Índice Triglicerídeos/HDL: Um Indicador Importante para Sua Saúde Cardiovascular 🫀💉
O índice Triglicerídeos/HDL (ou razão TG/HDL) é uma ferramenta simples e eficaz para avaliar o risco de doenças cardiovasculares e problemas metabólicos, como resistência à insulina e síndrome metabólica.
O que é o índice Triglicerídeos/HDL?
É calculado dividindo o valor dos triglicerídeos pelo colesterol HDL (o “bom colesterol”).
Por exemplo, se seus triglicerídeos são 150 mg/dL e seu HDL é 50 mg/dL, o índice será 3,0.
Por que ele é importante?
✅ Previsão de Riscos: Um índice elevado está associado a maior risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose.
✅ Resistência à Insulina: Valores altos podem indicar problemas metabólicos, sendo especialmente útil para detectar riscos precoces de diabetes tipo 2.
✅ Síndrome Metabólica: Este índice ajuda a identificar desequilíbrios metabólicos, mesmo em pessoas com outros exames aparentemente normais.
Quais são os valores ideais?
🔹 Menor que 2,0: Considerado bom.
🔹 Entre 2,0 e 4,0: Risco moderado.
🔹 Maior que 4,0: Risco elevado, associado a maior resistência à insulina e risco cardiovascular.
⚠ Atenção: Valores podem variar dependendo de fatores individuais, como idade, sexo e histórico médico.
Como melhorar o índice Triglicerídeos/HDL?
💪 Atividade física: Exercícios aeróbicos ajudam a reduzir triglicerídeos e aumentar o HDL.
🥗 Dieta equilibrada: Consuma alimentos ricos em fibras, gorduras boas (como azeite e abacate) e reduza açúcares e carboidratos refinados.
🚭 Evite fumar: O tabagismo reduz o HDL.
⚖ Controle de peso: O excesso de peso está diretamente ligado ao aumento dos triglicerídeos.
🍷 Modere o álcool: Em excesso, ele pode aumentar os triglicerídeos.
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Todos nós temos um relógio interno que regula nossos ritmos circadianos, incluindo quando dormimos e quando estamos acordados. E a luz é o fator mais importante para determinar quando devemos sentir-nos alertas (geralmente durante o dia) e quando devemos sentir sono (normalmente à noite).
Nosso sistema circadiano evoluiu muito antes do surgimento da luz artificial.
Um tablet usado na cama à noite para assistir a um filme é mais de 100 vezes mais brilhante do que estar ao ar livre sob a luz de uma lua cheia.
Trabalhar ou assistir a algo em uma tela de computador à noite é cerca de 10 vezes mais brilhante do que ficar em um estacionamento bem iluminado.
A exposição à luz à noite interfere nos processos naturais que ajudam a preparar o corpo para dormir. Especificamente, sua glândula pineal produz melatonina em resposta à escuridão. Esse hormônio é essencial para a regulação circadiana do sono.
O que acontece quando somos expostos à luz à noite?
“Estar exposta à luz durante a noite suprime a produção de melatonina, alterando nossos padrões de sono. Em comparação a dormir sem luz noturna, adultos que dormem próximos a uma luz noturna têm sono mais superficial e despertam com mais frequência. Até mesmo a luz artificial externa, como postes de rua, foi associada a menos horas de sono.
Mas o impacto da luz à noite não se limita apenas ao sono. Ela também está associada a um maior risco de desenvolver sintomas de depressão, obesidade, diabetes e hipertensão. A exposição à luz fora de sintonia com nossos ritmos circadianos inflama o corpo, causa doenças neurodegenerativas e engorda. O primeiro passo no tratamento das mulheres com lipedema é melhorar a qualidade do sono.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Como melhorar o sono?
Em um estudo recente os pesquisadores realizaram uma série de experimentos para avaliar se o uso de uma máscara de olhos durante o sono noturno poderia melhorar medidas de aprendizado e alerta.
Cerca de 90 jovens adultos saudáveis, com idades entre 18 e 35 anos, alternaram entre dormir usando uma máscara de olhos ou sendo expostos à luz à noite. Eles registraram seus padrões de sono em um diário.
Primeira semana: participantes usaram uma máscara de olhos intacta para bloquear completamente a luz.
Segunda semana: usaram uma máscara com buracos nos olhos, permitindo a entrada de luz.
Após as noites de sono com e sem exposição à luz, os participantes realizaram três tarefas cognitivas nos dias seis e sete de cada semana:
Teste de aprendizado associado: avalia a capacidade de aprender novas associações (como pares de palavras). Os participantes se saíram melhor após usar a máscara de olhos intacta.
Teste de vigilância psicomotora: mede o alerta. Bloquear a luz à noite também melhorou os tempos de reação nessa tarefa.
Teste de aprendizado de habilidades motoras: envolvia tocar uma sequência numérica na ordem correta. Para essa tarefa, não houve diferença no desempenho entre os dois cenários.
Devo comprar uma máscara?
A primeira coisa que você deve fazer é seguir a regra da natureza: “dias claros, noites escuras.”
Durante o dia: aproveite o máximo de luz natural possível. Saia para ver a luz do sol ou faça uma caminhada curta à tarde.
À noite: reduza sua exposição a dispositivos eletrônicos, use modos de redução de luz azul e apague todas as luzes desnecessárias. Certifique-se de que seu quarto esteja o mais escuro possível ao dormir, cobrindo relógios ou qualquer luz de aparelhos.
Experimente e observe as mudanças na sua qualidade de sono!
E sim, vale a pena o investimento de uma máscara para melhorar o seu sono
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Um estudo recente investigou os efeitos combinados da suplementação de vitamina D, ômega-3 e um programa simples de exercícios em casa (SHEP) na redução do risco de câncer em adultos mais velhos.
Objetivo
Avaliar o impacto individual e combinado da vitamina D, dos ácidos graxos ômega-3 e de exercícios físicos simples na incidência de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais.
Metodologia
Estudo: Ensaio clínico randomizado com 2.157 participantes em 5 países europeus, acompanhados por 3 anos.
Intervenções:
2000 IU/dia de vitamina D3.
1g/dia de ômega-3 (EPA/DHA).
Programa simples de exercícios físicos (SHEP).
Placebo como grupo de controle.
Desfecho: Desenvolvimento de câncer invasivo.
Resultados
Efeitos Individuais:
Vitamina D3: Redução de 24% no risco (HR = 0.76).
Ômega-3: Redução de 30% no risco (HR = 0.70).
Exercícios físicos (SHEP): Redução de 26% no risco (HR = 0.74).
Efeitos Combinados:
Vitamina D3 + Ômega-3: Redução de 47% no risco.
Vitamina D3 + SHEP: Redução de 44% no risco.
Ômega-3 + SHEP: Redução de 48% no risco.
As três intervenções combinadas: Redução de 61% no risco de câncer (HR = 0.39).
Número Necessário para Tratar (NNT):
Seriam necessárias 35 pessoas realizando as três intervenções combinadas para prevenir um caso de câncer em 3 anos.
“A combinação diária de vitamina D3, suplementação de ômega-3 e um programa simples de exercícios mostrou-se eficaz na redução cumulativa do risco de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais. Os resultados indicam que abordagens integradas, com múltiplas intervenções preventivas, podem ser uma estratégia viável para reduzir o impacto do câncer em idosos, mas geram benefícios para todas as pessoas.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Componentes do Programa SHEP
Atividades de resistência e fortalecimento:
Exercícios simples com o peso do corpo, como agachamentos leves, flexões de parede e levantamentos de pernas.
Atividades de equilíbrio:
Movimentos como ficar em pé em um pé só, caminhar em linha reta (movimento tipo “tandem”) e outras práticas que ajudam a reduzir o risco de quedas.
Atividades de flexibilidade:
Alongamentos suaves para melhorar a amplitude de movimento das articulações.
Atividades aeróbicas leves:
Caminhada rápida no lugar ou subir pequenos lances de escadas.
Duração e Frequência
O programa foi estruturado para ser realizado em 3 sessões por semana.
Cada sessão tem duração média de 30 minutos.
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Um recente estudo analisou como a familiaridade entre parceiras afeta a eficiência da comunicação e a resposta do cortisol (um marcador de estresse) durante uma tarefa de solução colaborativa de problemas, comparando mulheres jovens (18–25 anos) e mais velhas (62–79 anos).
Metodologia
Participantes: 16 mulheres jovens e 16 mais velhas.
Tarefa: Realizaram uma atividade de comunicação referencial (uma descrição colaborativa de figuras abstratas).
Parcerias: Realizadas com parceiras familiares (amigas) ou desconhecidas.
Medidas: Eficiência na comunicação (número de rodadas concluídas e comprimento das expressões verbais) e níveis de cortisol salivar para avaliar o estresse.
Resultados Principais
Eficiência da Comunicação:
Mulheres jovens: A comunicação foi mais eficiente com parceiras familiares do que com desconhecidas.
Mulheres mais velhas: Não houve diferença significativa na eficiência entre parceiras familiares e desconhecidas. Curiosamente, elas foram mais eficientes com parceiras desconhecidas.
Redução do Cortisol:
A presença de uma parceira familiar (amiga) foi associada a níveis menores de cortisol em ambas as faixas etárias, sugerindo um efeito protetor do vínculo social familiar contra o estresse.
No entanto, o aumento de cortisol após a tarefa foi semelhante entre grupos.
Conclusão
Eficácia Comunicativa: Mulheres mais jovens mostraram mais dependência de parcerias familiares para melhorar a eficiência da comunicação, enquanto mulheres mais velhas demonstraram flexibilidade social, comunicando-se eficientemente mesmo com desconhecidas.
Amizade como Protetor Contra o Estresse: A presença de uma amiga ajudou a reduzir o estresse em ambas as faixas etárias, validando o papel das amizades no suporte emocional e fisiológico ao longo da vida.
Implicações
“Este estudo destaca a importância das amizades e dos vínculos sociais na promoção do bem-estar emocional e na redução do estresse, reforçando como a familiaridade pode impactar a comunicação e o equilíbrio fisiológico nas diferentes fases da vida. Isso é ainda mais importante para as mulheres com lipedema quando querem engajar no tratamento clínico. Ter uma amiga para ajudar nas atividades facilita muito o tratamento.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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Sabe-se que as células cancerígenas usam glicose extensivamente para energia e crescimento em um fenômeno denominado efeito Warburg. Pesquisas recentes destacaram o papel potencial da frutose no crescimento tumoral. A frutose é um açúcar natural que é metabolizado de forma diferente da glicose e é processado principalmente pelo fígado.
O consumo elevado de frutose na dieta, associado à crescente prevalência de xarope de milho rico em frutose em alimentos processados, levanta inúmeras preocupações sobre seu impacto na saúde, incluindo a progressão do câncer.
Ao contrário da glicose, o metabolismo da frutose requer enzimas específicas que não são comumente encontradas na maioria das células cancerígenas, sugerindo que a frutose desempenha um papel indireto no desenvolvimento do tumor. A interação metabólica entre órgãos normais e tumores, como a troca de nutrientes entre o fígado e as células cancerígenas, está emergindo como um fator crucial na biologia do câncer. No entanto, os mecanismos precisos pelos quais a frutose suporta o crescimento do tumor permanecem obscuros, necessitando de uma exploração mais aprofundada das interações entre órgãos no metabolismo do câncer.
Um recente estudo utilizou vários sistemas experimentais para explorar como a frutose dietética influencia o crescimento do tumor.
Os pesquisadores também conduziram experimentos in vitro onde linhagens de células cancerígenas foram cultivadas com frutose marcada para avaliar sua capacidade de metabolizar o açúcar. Além disso, experimentos de cocultura também foram realizados onde células cancerígenas foram pareadas com células do fígado para avaliar o papel do metabolismo hepático no suporte ao crescimento do tumor.
“O perfil lipídico revelou um aumento nas lisofosfatidilcolinas (LPCs), uma classe de lipídios que as células cancerígenas usam para construir membranas. Quando a produção de LPC aumentava havia um crescimento tumoral acelerado. A redução de LPC reduzia significativamente a proliferação e tamanho do tumor. Além de acabar com o fígado gerando esteatose a frutose dos industrializados nutre o câncer de forma indireta. A frutose das frutas inteiras não causa este efeito, pois vem junto com fibras.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os pesquisadores observaram que a frutose dietética aumenta indiretamente o crescimento do tumor por meio de metabólitos produzidos pelo fígado. Enquanto as células cancerígenas não metabolizam a frutose efetivamente devido à falta de enzimas essenciais como KHK-C, o fígado processa a frutose em lipídios, incluindo LPCs. Esses LPCs entram na corrente sanguínea e são absorvidos pelas células tumorais, que os convertem em fosfatidilcolinas, cruciais para a construção de membranas celulares durante a proliferação de células cancerígenas.
A inibição de KHK-C reduziu os níveis circulantes de LPC e impediu significativamente o crescimento do tumor, confirmando que a enzima desempenha um papel importante no metabolismo da frutose e na transferência de nutrientes.
Além disso, as análises de lipídios revelaram que os LPCs, particularmente aqueles contendo cadeias de ácidos graxos 18:1, foram muito utilizados pelos tumores. A suplementação desses lipídios aumentou diretamente o crescimento do tumor em modelos animais.
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Carne vermelha, incluindo carne bovina, suína, de cordeiro e outras, é definida por seu maior teor de mioglobina, dando-lhe uma tonalidade vermelha. Apesar das diferenças na composição nutricional, a carne vermelha é frequentemente agrupada em estudos sobre saúde cardiometabólica, levando a conclusões generalizadas sobre seu impacto.
Maior ingestão de carne vermelha foi associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares em alguns estudos, mas as descobertas são inconsistentes.
Embora os padrões alimentares com menor teor de carne vermelha mostrem benefícios cardiovasculares, meta-análises recentes não encontraram efeitos conclusivos da carne vermelha nos fatores de risco de doenças cardiovasculares. No entanto, variações nos desenhos de estudo, tipos de carne vermelha e fatores de estilo de vida confusos sugerem a necessidade de pesquisas mais direcionadas. Mais pesquisas são necessárias para esclarecer os impactos específicos de diferentes carnes vermelhas.
Em uma recente revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados, pesquisadores revisaram dados sobre os efeitos da ingestão de carne bovina minimamente processada ou não processada em fatores de risco de doenças cardiovasculares (DCV) em adultos.
A revisão incluiu artigos até Janeiro de 2024. Foram identificados 44 artigos para revisão de texto completo após a triagem inicial de títulos e resumos. Destes, 35 publicações foram excluídas da meta-análise principalmente devido à inclusão de outras carnes vermelhas, como porco e cordeiro, ou devido à especificidade insuficiente em relação ao tipo de carne vermelha incluída na dieta. Um estudo adicional foi identificado durante a revisão da lista de referências, resultando em 20 publicações de texto completo incluídas para análise quantitativa.
“A meta-análise incluiu estudos com maior ingestão de carne bovina, com média de cerca de 161 gramas por dia (aproximadamente duas porções), em comparação com dietas de controle que normalmente não tinham ou tinham ingestão mínima de carne bovina. O consumo de carne bovina não teve impacto significativo na maioria das variáveis relacionadas a lipídios ou lipoproteínas, como colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL)-colesterol, triglicerídeos, colesterol não HDL, apolipoproteínas A ou B, lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL)-colesterol ou taxas de colesterol, em comparação com dietas de controle. A carne vermelha virou um vilão, mas o problema na verdade é o processamento com nitritos e nitratos.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O consumo de carne bovina teve um efeito pequeno, mas significativo, no colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), com uma diferença média padronizada (SMD) de 0,11 (IC de 95%: 0,008, 0,20; P = 0,03), indicando níveis ligeiramente mais altos de colesterol LDL com maior ingestão de carne bovina.
Precisamos de estudos adicionais para avaliar outros fatores cardiometabólicos, como inflamação e resistência à insulina, para fornecer uma compreensão mais abrangente do impacto da carne bovina na saúde.
A carne bovina não processada, apresenta um valor nutricional importante, incluindo seu conteúdo de proteína e micronutrientes de alta qualidade, que poderia ser incorporado em dietas balanceadas sem aumentar significativamente os fatores de risco de doenças cardiovasculares.
Importante:
O estudo foi apoiado pelo Beef Checkoff, que forneceu informações sobre os aspectos iniciais do design do estudo. Embora um relatório tenha sido compartilhado com o patrocinador antes do envio, todas as decisões finais sobre o estudo e o conteúdo do manuscrito foram tomadas de forma independente pela equipe de pesquisa.
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O artigo intitulado “Outcomes in Randomized Clinical Trials Testing Changes in Daily Water Intake: A Systematic Review” revisa estudos clínicos randomizados sobre os efeitos do aumento ou redução da ingestão diária de água em diversas condições de saúde.
Principais Descobertas:
Perda de Peso:
Aumentar a ingestão de água antes das refeições (500 mL) foi associado a uma maior perda de peso em três estudos, com resultados variando entre 44% e 100% mais perda de peso do que os grupos controle.
Redução do Risco de Nefrolitíase:
Indivíduos que aumentaram o consumo diário de água tiveram uma redução significativa nos episódios de cálculos renais (15 eventos a menos por 100 participantes em 5 anos).
Enxaqueca e Dor de Cabeça:
Estudos mostraram que aumentar o consumo de água pode melhorar a qualidade de vida em pacientes com dores de cabeça recorrentes, embora as evidências sejam limitadas.
Infecções do Trato Urinário:
Mulheres com episódios recorrentes de cistite que aumentaram o consumo de água tiveram uma redução no número de infecções e no uso de antibióticos.
Diabetes e Glicemia de Jejum:
Um estudo relatou uma redução significativa nos níveis de glicemia de jejum em pacientes com diabetes tipo 2 que aumentaram a ingestão de água antes das refeições.
Resultados Não Significativos:
Algumas intervenções não mostraram efeitos significativos em marcadores como pressão arterial, taxa de filtração glomerular e níveis de sódio no sangue em populações específicas.
Conclusões:
A ingestão de água adicional demonstrou benefícios em condições específicas, como perda de peso e prevenção de cálculos renais, com evidências preliminares de efeitos positivos em migrações, infecções urinárias e diabetes.
Apesar dos resultados promissores, a qualidade e quantidade de evidências ainda são limitadas, e mais estudos bem desenhados são necessários para validar essas descobertas.
Relevância:
Dado o baixo custo e os mínimos efeitos adversos associados ao aumento da ingestão de água, os resultados reforçam seu papel como uma intervenção simples e acessível para promover a saúde em diversas populações.
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Pesquisadores da Universidade de Uppsala analisaram os efeitos de sete tratamentos hormonais diferentes para sintomas da menopausa sobre o risco de coágulos sanguíneos, derrame e infarto.
O estudo, que envolveu cerca de um milhão de mulheres com idades entre 50 e 58 anos, mostra que os riscos diferem dependendo da substância ativa e de como o medicamento é tomado.
Este é o maior e mais abrangente estudo de substâncias hormonais atualmente prescritas no mundo.
De acordo com os dados do IBGE 29 milhões de brasileiras estão na fase do climatério e menopausa. Nesse período da vida da mulher, os níveis do hormônio estrogênio caem drasticamente, aumentando o risco de osteoporose. Os níveis baixos também podem contribuir para problemas de saúde, como ondas de calor, alterações de humor, dificuldade para dormir e doenças cardiovasculares. Para neutralizar esses efeitos na saúde, as mulheres podem receber prescrição de terapia de reposição hormonal envolvendo medicamentos que contenham hormônios ou substâncias semelhantes a hormônios.
Somente na Suécia, centenas de milhares de mulheres atualmente usam terapia de reposição hormonal e esse tipo de tratamento está disponível desde a década de 1970.
Naquela época, havia apenas um tipo de terapia de reposição hormonal e quando um grande estudo na década de 1990 mostrou que ela aumentava o risco de doenças cardiovasculares, seu uso declinou rapidamente. Desde então, novas preparações entraram no mercado e, depois disso, o uso da terapia de reposição hormonal em conexão com a menopausa aumentou significativamente nos últimos anos.
No novo estudo, os pesquisadores analisaram sete tipos diferentes de tratamentos de reposição hormonal atualmente usados, administrados por meio de comprimidos, adesivos hormonais ou DIUs liberadores de hormônios. O estudo é baseado em todas as prescrições para terapia de reposição hormonal na Suécia de 2007 a 2020 e abrange quase um milhão de mulheres com idades entre 50 e 58 anos. As mulheres foram monitoradas por dois anos após o início da terapia de reposição hormonal. O risco de coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares foi comparado entre mulheres que tinham e não tinham coletado um medicamento prescrito para terapia de reposição hormonal.
“Os resultados mostram claramente que os riscos da terapia de reposição hormonal variam dependendo do tipo de tratamento. Não devemos usar estrogênio sintético independente da via, mas ele é pior se ingerido por boca. Além de ter metabolização no fígado, ele altera rapidamente a microbiota. A progesterona deve ser de preferência a natural e tem como melhor via de administração a oral. Podemos fazer diversas combinações, mas entender que devemos individualizar faz toda a diferença, principalmente nas mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Por exemplo, o hormônio sintético tibolona, que imita os efeitos dos hormônios naturais do corpo, foi associado a um risco aumentado de infarto e derrame, mas não há um risco aumentado de coágulos sanguíneos. O risco de infarto ou derrame devido à tibolona é estimado em uma em cada mil mulheres.
As preparações combinadas contendo estrogênio e progesterona, quando administrados por via oral, aumentam o risco de coágulos sanguíneos, incluindo trombose venosa profunda. Os coágulos sanguíneos se formam nas veias e podem se soltar e viajar com a circulação para os pulmões, levando à embolia pulmonar. Os pesquisadores estimam que o risco de trombose venosa profunda resultante dessa preparação combinada é de cerca de sete por mil mulheres por ano.
“É importante que médicos e mulheres estejam cientes dos riscos da terapia hormonal da menopausa e, em particular, que os medicamentos existentes apresentam riscos diferentes de coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares. A tibolona, em particular, foi associada a um risco aumentado de derrame e infarto. A tibolona nem deveria mais ser utilizada, espero que este estudo leve à retirada do mercado.” – Comenta.
Durante o período do estudo, 2007-2020, foi observado um aumento no uso de adesivos hormonais de cerca de 50 por cento.
As preparações transdermicas não foram associadas ao mesmo risco maior. O aumento do uso de alternativas mais seguras, como adesivos, é um passo importante para reduzir o risco de doenças cardiovasculares entre mulheres na menopausa.
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Todas as pessoas sabem de cor a sua altura e peso. No entanto, ninguém sabe a medida da sua cintura e a sua aptidão física.
O número de vendas de medicamentos anti-obesidade somente aumentam mas existe algo muito mais poderoso do ponto de vista de saúde que poderia ser feito e a maioria das pessoas não querem fazer por não considerar uma prioridade.
Uma nova revisão sistemática e meta-análise descobriu que a aptidão cardiorrespiratória foi um preditor mais forte de doenças cardiovasculares e mortalidade por todas as causas do que o IMC.
Os pesquisadores descobriram que indivíduos em forma em todas as categorias de IMC tinham riscos estatisticamente semelhantes de morte por todas as causas ou doenças cardiovasculares.
Por outro lado, indivíduos fora de forma em todas as categorias de IMC mostraram riscos duas a três vezes maiores de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares em comparação com indivíduos em forma com peso normal. Na verdade, indivíduos obesos em forma tiveram risco significativamente menor de morte em comparação com indivíduos fora de forma com peso normal.
“A aptidão, ao que parece, é muito mais importante do que a gordura quando se trata de risco de mortalidade. Esse estudo descobriu que indivíduos obesos em forma tinham um risco de morte semelhante ao de indivíduos em forma com peso normal e perto da metade do risco de indivíduos com peso normal, mas que não faziam atividade física. O exercício não pode ser visto como uma forma de emagrecimento. É o melhor remédio que temos para otimizar a saúde geral e pode reduzir amplamente o risco de doenças cardiovasculares e morte por todas as causas para pessoas de todos os tamanhos.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os pesquisadores revisaram 20 estudos com um tamanho de amostra total de 398.716 adultos de vários países. Cerca de um terço dos participantes dos estudos eram mulheres, um aumento de quase três vezes em relação aos estudos anteriores.
Na maioria dos estudos, os indivíduos foram classificados como aptos se sua pontuação no teste de estresse de exercício (VO2máx estimado ou medido diretamente) os colocasse acima do 20º percentil dentro de sua faixa etária.
A obesidade está associada a uma série de condições de saúde e a perda de peso há muito tempo é vista como a maneira de reduzir o impacto dessas condições. Mas a perda de peso é desafiadora e não conseguir manter o peso pode trazer outros riscos.
A maioria das pessoas que perdem peso o recupera. Ciclos repetitivos de perda e ganho de peso — efeito sanfona — estão associados a vários riscos à saúde comparáveis aos da própria obesidade. Melhorar a aptidão cardiorrespiratória pode ajudar a evitar os efeitos adversos à saúde associados à efeito sanfona crônica.
Infelizmente menos de 20% dos adultos atendem às diretrizes de atividade física.
As diretrizes atuais recomendam que os adultos realizem no mínimo 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa junto com fortalecimento muscular por dois dias por semana.
Para aqueles que se encontram no 20º percentil inferior da aptidão cardiorrespiratória, começar qualquer tipo de exercício aeróbico pode ter um grande impacto.
A maior redução no risco de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares ocorre quando indivíduos completamente sedentários aumentam modestamente sua atividade física. Isso pode ser alcançado com atividades simples como subir 55 degraus ou fazer 10 agachamentos por hora durante a jornada de trabalho e flexão solear.
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Em um estudo recente publicado no eLife, uma equipe de pesquisadores japoneses avaliaram os efeitos neuroprotetores e rejuvenescedores do pó simples Zizyphi spinosi na prevenção de doenças neurodegenerativas e no aumento da função cognitiva em camundongos idosos.
Doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer (DA), demência frontotemporal (FTD) e doença de Parkinson (DP), são marcadas pelo acúmulo de proteínas amiloidogênicas como beta-amiloide (Aβ), tau e α-sinucleína, que formam agregados tóxicos que interrompem a função sináptica e propagam a neuropatologia.
Esse processo leva ao declínio cognitivo e ao comprometimento motor, geralmente começando décadas antes do aparecimento dos sintomas clínicos. A senescência celular, impulsionada por fatores como estresse oxidativo e desgaste do telômero, contribui para a neurodegeneração ao induzir uma resposta inflamatória prejudicial.
O desenvolvimento atual de medicamentos se concentra na imunoterapia, que pode ser cara e invasiva. Isso destaca a necessidade de opções preventivas seguras, acessíveis e não invasivas.
Mais pesquisas são essenciais para explorar intervenções dietéticas eficazes.
Estudo
Modelos de camundongos para doenças neurodegenerativas, incluindo Amyloid Precursor Protein 23 (APP23), Tau784 e Human Alpha-Synuclein (Huα-Sy)A53T, foram usados para avaliar os efeitos das preparações de Zizyphi spinosi. Os camundongos receberam administração oral dos extratos por um mês, com os grupos de controle recebendo água.
Avaliações comportamentais foram realizadas usando os testes Morris water maze e rotarod, enquanto análises histológicas examinaram a neuropatologia e marcadores de senescência celular. O estresse oxidativo foi medido por meio do Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) para 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina.
Resultados
Os efeitos do extrato de água quente ZSS na função cognitiva e patologia Aβ foram avaliados em camundongos APP23, que modelam DA. Esses camundongos, com idades entre 13 e 15 meses, apresentam acúmulo de oligômero Aβ e comprometimento da memória. O extrato foi administrado oralmente na dosagem de 0,1 mg por injeção por um mês.
No camundongos modelo para doença de Alzheimer, com idade entre 13 e 15 meses, foi administrado a dose de 0,1mg por injeção por 1 mês. Os resultados indicaram uma melhora na memória, embora não totalmente restaurada. Um teste subsequente com uma dose maior de 0,5 mg por injeção em camundongos APP23 de 15 a 16 meses levou a um aumento significativo da memória, atingindo níveis comparáveis aos de ninhadas não transgênicas.
A análise imuno-histoquímica revelou que a dosagem mais baixa reduziu significativamente os níveis de oligômero Aβ e depósitos amiloides no córtex cerebral e no hipocampo. Além disso, os níveis de sinaptofisina nas regiões 2 e 3 de Cornu Ammonis (CA2/3) do hipocampo aumentaram notavelmente após o tratamento.
O estudo então examinou o impacto do extrato de água quente de Zizyphi spinosi em camundongos Tau784, que apresentam patologia tau relacionada à demência frontotemporal.
“A dose de 0,1 e 0,5 mg por injeção por um mês, a dosagem mais alta resultou na recuperação completa da função cognitiva para níveis como companheiros de ninhada não transgênicos, enquanto a dose mais baixa produziu efeitos moderados. O tratamento reduziu efetivamente os níveis de tau fosforilado e oligômeros de tau no hipocampo e no córtex cerebral, com recuperação significativa dos níveis de sinaptofisina. Combinar este extrato com a respiração diafragmática pode gerar resultados surpreendentes com custo baixo. No entanto, esse extrato não pode ser utilizado por mulheres com desejo reprodutivo pois pode diminuir a fertilidade!” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
A análise imuno-histoquímica confirmou que todas as preparações reduziram a patologia tau, mas o pó de trituração simples exibiu os efeitos mais fortes. Notavelmente, o pó de trituração simples aumentou significativamente os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que são cruciais para a saúde dos neurônios.
Em camundongos Huα-Syn(A53T), que modelam DP, o pó de trituração simples demonstrou melhorar a função motora e reduzir significativamente a patologia da α-sinucleína. Além disso, o tratamento aumentou a expressão do BDNF em regiões cerebrais importantes e aumentou a neurogênese no giro dentado e na substância negra.
Os efeitos cognitivos positivos observados em camundongos idosos após o tratamento com o pó de trituração simples de Zizyphi spinosi sugeriram potenciais propriedades de rejuvenescimento cerebral.
As avaliações cognitivas revelaram que o tratamento com Zizyphi spinosi melhorou significativamente a memória em camundongos idosos, alinhando-a com os níveis cognitivos de seus pares mais jovens. Além disso, marcadores neuroprotetores importantes, como sinaptofisina e BDNF, foram elevados, juntamente com o aumento da neurogênese.
Marcadores de senescência celular foram avaliados, revelando que o tratamento com Zizyphi spinosi reduziu significativamente os níveis de Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 2A (p16INK4a), Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 1 (p21CIP1/WAF1) e Histona Fosforilada H2AX (γH2AX), reforçando ainda mais seu potencial para neutralizar os efeitos do envelhecimento.
Além disso, o pó de Zizyphi spinosi reduziu os marcadores de oxidação do ácido desoxirribonucleico (DNA), indicando atividade antioxidante, embora sua capacidade de eliminação de radicais fosse relativamente fraca em comparação com antioxidantes potentes conhecidos.
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