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Quanto você pesa?

Por que isso não importa?

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Todas as pessoas sabem de cor a sua altura e peso. No entanto, ninguém sabe a medida da sua cintura e a sua aptidão física.

O número de vendas de medicamentos anti-obesidade somente aumentam mas existe algo muito mais poderoso do ponto de vista de saúde que poderia ser feito e a maioria das pessoas não querem fazer por não considerar uma prioridade.

Uma nova revisão sistemática e meta-análise descobriu que a aptidão cardiorrespiratória foi um preditor mais forte de doenças cardiovasculares e mortalidade por todas as causas do que o IMC.

Os pesquisadores descobriram que indivíduos em forma em todas as categorias de IMC tinham riscos estatisticamente semelhantes de morte por todas as causas ou doenças cardiovasculares.

Por outro lado, indivíduos fora de forma em todas as categorias de IMC mostraram riscos duas a três vezes maiores de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares em comparação com indivíduos em forma com peso normal. Na verdade, indivíduos obesos em forma tiveram risco significativamente menor de morte em comparação com indivíduos fora de forma com peso normal.

“A aptidão, ao que parece, é muito mais importante do que a gordura quando se trata de risco de mortalidade. Esse estudo descobriu que indivíduos obesos em forma tinham um risco de morte semelhante ao de indivíduos em forma com peso normal e perto da metade do risco de indivíduos com peso normal, mas que não faziam atividade física. O exercício não pode ser visto como uma forma de emagrecimento. É o melhor remédio que temos para otimizar a saúde geral e pode reduzir amplamente o risco de doenças cardiovasculares e morte por todas as causas para pessoas de todos os tamanhos.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores revisaram 20 estudos com um tamanho de amostra total de 398.716 adultos de vários países. Cerca de um terço dos participantes dos estudos eram mulheres, um aumento de quase três vezes em relação aos estudos anteriores.

Na maioria dos estudos, os indivíduos foram classificados como aptos se sua pontuação no teste de estresse de exercício (VO2máx estimado ou medido diretamente) os colocasse acima do 20º percentil dentro de sua faixa etária.

A obesidade está associada a uma série de condições de saúde e a perda de peso há muito tempo é vista como a maneira de reduzir o impacto dessas condições. Mas a perda de peso é desafiadora e não conseguir manter o peso pode trazer outros riscos.

A maioria das pessoas que perdem peso o recupera. Ciclos repetitivos de perda e ganho de peso — efeito sanfona — estão associados a vários riscos à saúde comparáveis aos da própria obesidade. Melhorar a aptidão cardiorrespiratória pode ajudar a evitar os efeitos adversos à saúde associados à efeito sanfona crônica.

Infelizmente menos de 20% dos adultos atendem às diretrizes de atividade física.

 As diretrizes atuais recomendam que os adultos realizem no mínimo 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa junto com fortalecimento muscular por dois dias por semana. 

Para aqueles que se encontram no 20º percentil inferior da aptidão cardiorrespiratória, começar qualquer tipo de exercício aeróbico pode ter um grande impacto.

A maior redução no risco de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares ocorre quando indivíduos completamente sedentários aumentam modestamente sua atividade física. Isso pode ser alcançado com atividades simples como subir 55 degraus ou fazer 10 agachamentos por hora durante a jornada de trabalho e flexão solear.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Idade neuromuscular

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Um teste rápido que pode dizer o quão bem você está envelhecendo requer apenas uma perna!

Pesquisadores da Mayo Clinic descobriram que quanto tempo uma pessoa consegue ficar em pé sobre uma perna é uma medida melhor do envelhecimento do que mudanças na força ou na marcha (padrão de caminhada de uma pessoa), que são duas outras características frequentemente usadas para avaliar o envelhecimento saudável.

No recente estudo, um grupo de 40 adultos saudáveis com mais de 50 anos completou testes de caminhada, equilíbrio, força de preensão e força do joelho.

Metade dos participantes do estudo tinha menos de 65 anos, os outros tinham 65 anos ou mais. Para os testes de equilíbrio, os participantes ficaram em pé sobre as duas pernas com os olhos abertos por 30 segundos, depois em ambas as pernas com os olhos fechados por 30 segundos. Com os olhos abertos, eles também ficaram em pé sobre a perna dominante apenas por 30 segundos, depois mudaram para a perna não dominante apenas por mais 30 segundos.

Os pesquisadores descobriram que o teste de equilíbrio em uma perna — especialmente na perna não dominante — mostrou a maior taxa de declínio com a idade.

“Se você observar todos esses fatores que diminuem com a idade, a capacidade de se equilibrar em uma perna foi a mais afetada, ou a mais declinada, com a idade. Isso tem implicações sérias, a principal são quedas, que são a principal causa de ferimentos em adultos mais velhos. Esse teste é fundamental para as mulheres com lipedema que muitas vezes apresentam uma função muscular prejudicada nas pernas. Se a pessoa tiver um equilíbrio ruim corre um risco alto de cair mesmo que não esteja se movendo.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Milhões de adultos com 65 anos ou mais caem a cada ano e cerca de 37% dessas quedas resultam em ferimentos.

Por que o equilíbrio pode piorar com a idade?

Pesquisas sugerem que o equilíbrio de uma pessoa pode começar a declinar por volta da meia-idade.

A razão é multifacetada. Os humanos dependem de uma combinação de visão, equilíbrio do ouvido interno e uma rede de músculos e nervos por todo o corpo para manter a estabilidade ao ficar de pé e se mover. E todos os três precisam trabalhar juntos para que você se mova em seu ambiente.

“A visão e a força muscular podem piorar com a idade. O equilíbrio do ouvido interno (o sistema vestibular) também pode piorar, o que pode levar as pessoas a ficarem um pouco mais instáveis. Para piorar tudo isso, temos uma alta taxa de artrite na população acima de 50 anos. Por isso, se cuidar é fundamental.”  – Comenta.

Melhorando seu equilíbrio

Este teste rápido, simples e gratuito — equilibrar-se em uma perna com os olhos abertos — é algo que os indivíduos podem fazer para avaliar seu próprio equilíbrio.

Este simples teste pode ajudar a rastrear pessoas com problemas de equilíbrio para que possam trabalhar para tratá-los ou melhorá-los, dependendo da causa.

Exercícios de fisioterapia que envolvem mover a cabeça e o corpo de certas maneiras podem ajudar a melhorar os problemas vestibulares (ouvido interno). E problemas de equilíbrio devido à pressão alta podem ser controlados comendo menos sal, mantendo um peso saudável e se exercitando. Se medicamentos forem os culpados, seu médico pode fazer alguns ajustes.

Manter-se fisicamente ativa e manter o treinamento de força à medida que envelhece ajuda a manter e melhorar o equilíbrio.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Você tem medo de demência?

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Em um estudo recente publicado no eLife, uma equipe de pesquisadores japoneses avaliaram os efeitos neuroprotetores e rejuvenescedores do pó simples Zizyphi spinosi na prevenção de doenças neurodegenerativas e no aumento da função cognitiva em camundongos idosos.

Doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer (DA), demência frontotemporal (FTD) e doença de Parkinson (DP), são marcadas pelo acúmulo de proteínas amiloidogênicas como beta-amiloide (Aβ), tau e α-sinucleína, que formam agregados tóxicos que interrompem a função sináptica e propagam a neuropatologia.

Esse processo leva ao declínio cognitivo e ao comprometimento motor, geralmente começando décadas antes do aparecimento dos sintomas clínicos. A senescência celular, impulsionada por fatores como estresse oxidativo e desgaste do telômero, contribui para a neurodegeneração ao induzir uma resposta inflamatória prejudicial.

O desenvolvimento atual de medicamentos se concentra na imunoterapia, que pode ser cara e invasiva. Isso destaca a necessidade de opções preventivas seguras, acessíveis e não invasivas. 

Mais pesquisas são essenciais para explorar intervenções dietéticas eficazes.

Estudo

Modelos de camundongos para doenças neurodegenerativas, incluindo Amyloid Precursor Protein 23 (APP23), Tau784 e Human Alpha-Synuclein (Huα-Sy)A53T, foram usados para avaliar os efeitos das preparações de Zizyphi spinosi. Os camundongos receberam administração oral dos extratos por um mês, com os grupos de controle recebendo água.

Avaliações comportamentais foram realizadas usando os testes Morris water maze e rotarod, enquanto análises histológicas examinaram a neuropatologia e marcadores de senescência celular. O estresse oxidativo foi medido por meio do Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) para 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina.

Resultados

Os efeitos do extrato de água quente ZSS na função cognitiva e patologia Aβ foram avaliados em camundongos APP23, que modelam DA. Esses camundongos, com idades entre 13 e 15 meses, apresentam acúmulo de oligômero Aβ e comprometimento da memória. O extrato foi administrado oralmente na dosagem de 0,1 mg por injeção por um mês.

No camundongos modelo para doença de Alzheimer, com idade entre 13 e 15 meses, foi administrado a dose de 0,1mg por injeção por 1 mês. Os resultados indicaram uma melhora na memória, embora não totalmente restaurada. Um teste subsequente com uma dose maior de 0,5 mg por injeção em camundongos APP23 de 15 a 16 meses levou a um aumento significativo da memória, atingindo níveis comparáveis aos de ninhadas não transgênicas.

A análise imuno-histoquímica revelou que a dosagem mais baixa reduziu significativamente os níveis de oligômero Aβ e depósitos amiloides no córtex cerebral e no hipocampo. Além disso, os níveis de sinaptofisina nas regiões 2 e 3 de Cornu Ammonis (CA2/3) do hipocampo aumentaram notavelmente após o tratamento.

O estudo então examinou o impacto do extrato de água quente de Zizyphi spinosi em camundongos Tau784, que apresentam patologia tau relacionada à demência frontotemporal.

“A dose de 0,1 e 0,5 mg por injeção por um mês, a dosagem mais alta resultou na recuperação completa da função cognitiva para níveis como companheiros de ninhada não transgênicos, enquanto a dose mais baixa produziu efeitos moderados. O tratamento reduziu efetivamente os níveis de tau fosforilado e oligômeros de tau no hipocampo e no córtex cerebral, com recuperação significativa dos níveis de sinaptofisina. Combinar este extrato com a respiração diafragmática pode gerar resultados surpreendentes com custo baixo. No entanto, esse extrato não pode ser utilizado por mulheres com desejo reprodutivo pois pode diminuir a fertilidade!” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A análise imuno-histoquímica confirmou que todas as preparações reduziram a patologia tau, mas o pó de trituração simples exibiu os efeitos mais fortes. Notavelmente, o pó de trituração simples aumentou significativamente os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que são cruciais para a saúde dos neurônios.

Em camundongos Huα-Syn(A53T), que modelam DP, o pó de trituração simples demonstrou melhorar a função motora e reduzir significativamente a patologia da α-sinucleína. Além disso, o tratamento aumentou a expressão do BDNF em regiões cerebrais importantes e aumentou a neurogênese no giro dentado e na substância negra.

Os efeitos cognitivos positivos observados em camundongos idosos após o tratamento com o pó de trituração simples de Zizyphi spinosi sugeriram potenciais propriedades de rejuvenescimento cerebral.

As avaliações cognitivas revelaram que o tratamento com Zizyphi spinosi melhorou significativamente a memória em camundongos idosos, alinhando-a com os níveis cognitivos de seus pares mais jovens. Além disso, marcadores neuroprotetores importantes, como sinaptofisina e BDNF, foram elevados, juntamente com o aumento da neurogênese.

Marcadores de senescência celular foram avaliados, revelando que o tratamento com Zizyphi spinosi reduziu significativamente os níveis de Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 2A (p16INK4a), Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 1 (p21CIP1/WAF1) e Histona Fosforilada H2AX (γH2AX), reforçando ainda mais seu potencial para neutralizar os efeitos do envelhecimento.

Além disso, o pó de Zizyphi spinosi reduziu os marcadores de oxidação do ácido desoxirribonucleico (DNA), indicando atividade antioxidante, embora sua capacidade de eliminação de radicais fosse relativamente fraca em comparação com antioxidantes potentes conhecidos.

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Vinho e chocolate previnem demência?

Com a população mundial envelhecendo, o número de indivíduos afetados pela demência deve aumentar de 50 milhões para 152 milhões até 2050.

Atualmente, não há cura para a demência, então a prevenção é essencial.

Os flavonoides são antioxidantes potentes encontrados em alimentos vegetais, proporcionando vários benefícios à saúde.

Um estudo recente sugere que consumir níveis mais altos de alimentos ricos em flavonoides pode diminuir significativamente o risco de demência, especialmente para indivíduos com maior risco.

Foi observado que frutas vermelhas, chá e vinho tinto fornecem os maiores benefícios, mas é aconselhável priorizar frutas vermelhas e chá em vez de álcool para a saúde do cérebro.

Os flavonoides são compostos bioativos encontrados em alimentos, como frutas e vegetais. Eles oferecem vários benefícios à saúde, incluindo redução da inflamação, melhora da função dos vasos sanguíneos e promoção potencial da neurogênese (formação de novos neurônios no cérebro).

Este novo estudo observacional envolvendo quase 122.000 adultos sugere que uma dieta rica em flavonoides pode reduzir significativamente o risco de demência, especialmente para aqueles com predisposições genéticas ou fatores de risco como pressão alta ou depressão.

Este estudo apoia a pesquisa existente sobre o papel dos flavonoides em ajudar a retardar o declínio cognitivo, indicando que incorporar mais alimentos ricos em flavonoides na dieta pode ser uma abordagem estratégica para reduzir o risco de demência.

O estudo examinou a relação entre dieta e demência usando dados de adultos de 40 a 70 anos do UK Biobank.

O estudo incluiu participantes com dados válidos, definidos como tendo pelo menos duas avaliações alimentares de 24 horas com ingestão energética realista, juntamente com outras informações necessárias. Aqueles que tinham um diagnóstico existente de demência ou que haviam retirado seu consentimento não foram incluídos no estudo.

A amostra final de 121.986 adultos incluiu 55,6% mulheres, com idade média de 56 anos.

Os pesquisadores avaliaram a adesão dos participantes a uma “pontuação de flavodiet” e a ingestão de certos flavonoides somando as porções diárias de alimentos ricos em flavonoides, como:

  • chá (preto e verde)
  • frutas vermelhas (como morangos e mirtilos)
  • vinho tinto
  • maçãs
  • uvas
  • laranjas
  • toranjas
  • pimentões
  • cebolas
  • chocolate amargo.

O foco principal foi a ocorrência de demência por todas as causas, que os pesquisadores determinaram usando registros hospitalares e de óbitos.

Em análises adicionais, os pesquisadores também consideraram risco genético, pressão alta e sintomas de depressão.

Os participantes foram considerados de alto risco genético para demência se tivessem o genótipo apolipoproteína E (APOE) ε4 ou tivessem entre os maiores escores de risco poligênico relacionado à doença de Alzheimer (PRS).

Resultados

Pessoas que comeram mais alimentos ricos em flavonoides foram mais ativas fisicamente, tiveram um índice de massa corporal menor e passaram por menos dificuldades financeiras do que aquelas que comeram menos.

Pesquisadores observaram que participantes com a maior ingestão de flavonoides, consumindo em média 6 porções diárias adicionais de alimentos ricos em flavonoides, tiveram 28% menos probabilidade de desenvolver demência do que aqueles com a menor ingestão.

Após análises posteriores, essa associação foi especialmente perceptível em indivíduos com alto risco genético, hipertensão ou sintomas depressivos, mostrando reduções de risco de 43%, 30% e 48%, respectivamente.

“ Em relação a alimentos específicos, consumir pelo menos dois dos seguintes diariamente: cinco porções de chá, uma porção de vinho tinto ou meia porção de frutas vermelhas proporcionou o maior benefício protetor, reduzindo o risco de demência em 38% em comparação com aqueles que não consumiram essas quantidades. Os flavonóides são fundamentais para o tratamento das mulheres com lipedema. Além de reduzir a inflamação eles melhoraram muito a flora intestinal. O resultado demora mas sempre aparece no longo prazo.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Na verdade, se chá, vinho tinto e frutas vermelhas fossem excluídos das pontuações da flavodiet, o efeito protetor diminuía, sugerindo que esses podem ser os principais contribuintes para o risco reduzido de demência.

Maiores ingestões de subclasses específicas de flavonoides — antocianinas, flavan-3-ols, flavonóis e flavonas — também foram associadas a um menor risco de demência.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Você restringe os doces dos seus filhos?

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Uma dieta com baixo teor de açúcar no útero e nos dois primeiros anos de vida pode reduzir significativamente o risco de doenças crônicas na idade adulta, descobriu um novo estudo, fornecendo novas evidências convincentes dos efeitos do consumo de açúcar na saúde ao longo da vida.

Publicado na Science, o estudo descobriu que crianças que passaram por restrições de açúcar durante os primeiros 1.000 dias após a concepção tiveram até 35% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2 e até 20% menos risco de hipertensão do que adultos.

A baixa ingestão de açúcar pela mãe antes do nascimento foi suficiente para reduzir os riscos, mas a restrição contínua de açúcar após o nascimento aumentou os benefícios.

Aproveitando um “experimento natural” não intencional da Segunda Guerra Mundial, pesquisadores da USC Dornsife College of Letters, Arts and Sciences, da McGill University em Montreal e da University of California, Berkeley, examinaram como o racionamento de açúcar durante a guerra influenciou os resultados de saúde a longo prazo.

“O Reino Unido introduziu limites na distribuição de açúcar em 1942 como parte de seu programa de racionamento de alimentos em tempo de guerra. O racionamento terminou em setembro de 1953. É difícil encontrar situações em que as pessoas são expostas aleatoriamente a diferentes ambientes nutricionais no início da vida e os acompanhar por 50 a 60 anos. O fim do racionamento proporcionou um novo experimento natural para superar esses problemas.” – informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A ingestão de açúcar durante o racionamento era de cerca de 8 colheres de chá (40 gramas) por dia em média. Quando o racionamento terminou, o consumo de açúcar e doces disparou para cerca de 16 colheres de chá (80 gramas) por dia.

Notavelmente, o racionamento não envolveu privação extrema de alimentos no geral. As dietas geralmente pareciam estar, de fato, dentro das diretrizes atuais definidas pela Organização Mundial da Saúde, que recomendam nenhum açúcar adicionado para crianças menores de dois anos.

O aumento imediato e grande no consumo de açúcar, mas nenhum outro alimento após o fim do racionamento, criou um experimento natural interessante: os indivíduos foram expostos a níveis variados de ingestão de açúcar no início da vida, dependendo se foram concebidos ou nascidos antes ou depois de setembro de 1953. Aqueles concebidos ou nascidos pouco antes do fim do racionamento experimentaram condições de escassez de açúcar em comparação com aqueles nascidos logo depois que nasceram em um ambiente mais rico em açúcar.

Os pesquisadores então identificaram aqueles nascidos por volta dessa época no Reino Unido com os dasos do Biobank coletados mais de 50 anos depois.

Enquanto viver o período de restrição de açúcar durante os primeiros 1.000 dias de vida reduziu substancialmente o risco de desenvolver diabetes e hipertensão, para aqueles que foram diagnosticados posteriormente com qualquer uma dessas condições, o início da doença foi atrasado em quatro anos e dois anos, respectivamente.

Notavelmente, a exposição a restrições de açúcar no útero sozinha foi suficiente para reduzir os riscos, mas a proteção contra doenças aumentou no pós-natal, uma vez que os sólidos provavelmente foram introduzidos.

“ A magnitude desse efeito é significativa, pois pode economizar custos, estender a expectativa de vida e, talvez mais importante, a qualidade de vida. Devemos entender que crianças e adultos não precisam de açúcar. Um estudo do New England de 2018 já mostrava que crianças de 2-6 anos obesas tinham um risco muito maior de serem obesas mais tarde da vida.”

As preocupações dos especialistas sobre a saúde a longo prazo das crianças, pois elas consomem quantidades excessivas de açúcares adicionados durante a primeira infância, um período crítico do desenvolvimento, continuam a aumentar. Ajustar o consumo de açúcar infantil, no entanto, não é fácil — o açúcar adicionado está em toda parte, até mesmo em alimentos para bebês e crianças pequenas, e as crianças são bombardeadas com anúncios de TV de lanches açucarados.

 Os pais precisam de informações sobre o que funciona, e este estudo fornece algumas das primeiras evidências causais de que reduzir o açúcar adicionado no início da vida é um passo poderoso para melhorar a saúde das crianças ao longo de suas vidas.

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A natureza pode te ajudar a combater o câncer?

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O câncer continua sendo uma das principais causas globais de mortalidade, com um aumento estimado de casos devido ao estilo de vida, fatores ambientais e genéticos. Apesar dos avanços no tratamento, a complexidade do câncer e os efeitos colaterais das terapias convencionais exigem abordagens alternativas.

As plantas medicinais, há muito valorizadas por suas propriedades terapêuticas, têm se mostrado promissoras no tratamento do câncer, atribuídas aos seus fitoconstituintes naturais.

Uma recente revisão se concentrou nos mecanismos anticâncer de plantas medicinais específicas e discutiu seu potencial para o desenvolvimento terapêutico futuro.

“As plantas medicinais exercem efeitos anticâncer por meio de múltiplas vias, incluindo parada do ciclo celular, indução de apoptose e interrupção de cascatas de sinalização. Os mecanismos empregados pelos compostos bioativos de cada planta são variados. Quando mais compreendemos o poder da natureza mais poderemos fazer a prevenção do câncer e impedir que o lipedema tenha progressão.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Plantas que apresentam potencial de prevenção de câncer:

Oroxylum indicum

Conhecido por seus efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores, seu extrato demonstrou inibir a progressão do câncer por meio da via de sinalização PI3K/AKT e induzir apoptose em modelos de carcinoma oral.

Musa paradisiaca (Banana) 

Os compostos bioativos desta planta, particularmente a lectina da banana, promovem a apoptose em células cancerígenas e interrompem o ciclo celular em G2/M, indicando um potente potencial anticâncer.

Colchicum autumnale

A colchicina desta planta interrompe a formação de microtúbulos, induzindo a apoptose e impedindo a divisão celular em várias linhagens de células cancerígenas. No entanto, sua alta toxicidade limita sua aplicação clínica direta, embora modificações estejam sendo exploradas para reduzir essa toxicidade.

Catharanthus roseus

Os alcaloides vincristina e vinblastina derivados desta planta são bem conhecidos por suas atividades anticâncer, particularmente por meio da inibição da dinâmica dos microtúbulos, o que leva à interrupção do ciclo celular e à apoptose em células cancerígenas.

Psidium guajava (Goiaba)

Esta planta demonstrou eficácia na inibição da via de sinalização AKT/mTOR, que é crucial na sobrevivência e proliferação de células cancerígenas.

Mangifera indica (Manga) 

Extratos de manga influenciam a sobrevivência de células cancerígenas modulando a via PI3K/AKT, sinalização AMPK e via NF-κB, todas associadas à progressão do câncer.

Lagerstroemia speciosa (Banaba)

Seus extratos de etanol demonstraram efeitos citotóxicos em células cancerígenas do fígado induzindo apoptose e parada do ciclo celular.

Moringa oleifera

Os extratos desta planta induzem apoptose aumentando a expressão de p53, uma proteína supressora de tumor chave, e causando parada do ciclo celular G2/M, tornando-a uma candidata promissora para terapia do câncer.

Futuro

O potencial das plantas medicinais na terapia do câncer está crescendo, com pesquisas atuais focando no isolamento de fitoconstituintes ativos, na compreensão de seus mecanismos e no desenvolvimento de sistemas de administração de medicamentos. No entanto, os desafios incluem a variabilidade na concentração de fitoconstituintes devido a fatores ambientais e potencial toxicidade da contaminação por metais pesados. Esforços colaborativos entre pesquisadores, clínicos e partes interessadas da indústria são essenciais para integrar plantas medicinais na terapia convencional do câncer.

Plantas medicinais com propriedades anticâncer são promissoras como alternativas ou adjuvantes às terapias convencionais, particularmente em sua capacidade de atingir vias celulares específicas e reduzir os efeitos colaterais do tratamento.

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Como está o seu olfato?

Talvez saber como está o seu olfato seja mais importante do que saber os seus exames de sangue.

Em um recente artigo de revisão pesquisadores da Universidade da Califórnia discutiram as ligações entre condições genéticas, físicas e neurológicas com perda olfativa e inflamação.

Eles concluíram que inflamação, ambiente e neuroanatomia podem conectar a perda do olfato a várias condições e que estimular os sentidos olfativos pode ser útil no tratamento e prevenção desses problemas de saúde, reduzindo a inflamação no cérebro e no corpo.

A disfunção olfativa está relacionada a 139 condições médicas, incluindo condições genéticas ou hereditárias, físicas e neurológicas. Pesquisas extensas apoiam conexões com condições como rinite, depressão, Parkinson, Alzheimer e COVID.

Em muitos casos, a perda olfativa pode aparecer antes que os sintomas das condições sejam experimentados. Isso indica que a perda do olfato pode prever declínios cognitivos futuros e até mesmo mortalidade.

“O sistema olfativo pode ser impactado por condições que afetam tanto o cérebro quanto o corpo. Condições neurológicas e somáticas podem prejudicar o sistema olfativo, enquanto a disfunção olfativa pode aumentar o risco de desenvolver algumas doenças. A disfunção olfativa é frequentemente ligada à inflamação, vista em condições como distúrbios hereditários e neurológicos. Sempre me chamou muita atenção a capacidade olfativa das mulheres com lipedema. Quanto mais apurado o olfato, mais saudável a pessoa.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A inflamação pode danificar o sistema olfativo por meio de agentes inalados (como odores ou poluição) ou sangue.

O treinamento olfativo mostra eficácia dependente da idade, especialmente para indivíduos mais jovens com deficiências olfativas. Certos aromas (gengibre, lavanda e eucalipto) têm efeitos anti-inflamatórios em estudos com animais, sugerindo potenciais papéis terapêuticos.

Em estudos animais, a suplementação com ômega-3 preveniu a perda de memória e olfativa.

A perda olfativa está associada ao declínio da memória, particularmente na demência, devido a vias cerebrais diretas entre os centros de olfato e memória.

Regiões cerebrais envolvidas na memória (amígdala e hipocampo) se deterioram com a perda olfativa. Fatores como infecções, estresse, poluição e tabagismo podem prejudicar tanto a olfação quanto a memória.

Estudos longitudinais mostram que a perda olfativa relacionada à COVID-19 prevê danos em regiões cerebrais relacionadas à memória, ligando a COVID-19 ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de doença de Alzheimer.

Treino Olfatório

O treino olfatório, ou o processo de estimulação do olfato, melhora os sintomas cognitivos.

“A exposição a óleos essenciais pode melhorar a saúde do cérebro ao equilibrar os neurotransmissores, reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e aumentar a cognição, a memória e a neuroproteção.” – Indica

Também há benefícios para a memória em adultos mais velhos, pois a estimulação olfativa melhora a memória em adultos saudáveis, especialmente adultos mais velhos, por meio da exposição diária a óleos essenciais ao longo de meses. O enriquecimento olfativo noturno mínimo (2 horas/noite por 6 meses) melhorou significativamente as pontuações de memória em adultos mais velhos.

Em pacientes com demência, estudos descobriram que a exposição olfativa frequente ajuda a melhorar a memória, os sintomas de depressão, a atenção e as habilidades de linguagem. Um ambiente olfativo rico, combinado com educação e atividades sociais, pode promover a reserva cognitiva, potencialmente protegendo contra os sintomas de demência, mesmo se a doença em si estiver presente.

Os pesquisadores levantam a hipótese de que esses benefícios podem ser devidos a três mecanismos.

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Nozes previnem câncer de cólon

O consumo de nozes é conhecido por reduzir o risco de obesidade, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares. Mas será que previne câncer?

Um recente estudo investigou a associação entre o consumo de nozes e o risco de câncer colorretal em uma população coreana, visando compreender como diferentes níveis de consumo podem afetar a probabilidade de desenvolver câncer no cólon e reto.

Estudo

Foi realizado um estudo caso-controle com 923 pacientes com câncer colorretal e 1846 controles saudáveis, recrutados no Centro Nacional de Câncer da Coreia.

A ingestão alimentar foi avaliada por meio de um questionário de frequência alimentar, categorizando o consumo de nozes em: nenhuma, menos de 1 porção por semana, 1-3 porções por semana e 3 ou mais porções por semana.

Foram usados modelos de regressão logística para calcular a razão de chances (OR) de desenvolver câncer colorretal em relação ao consumo de nozes.

Resultados:

Houve uma redução significativa do risco de câncer colorretal associado ao alto consumo de nozes (3 ou mais porções por semana), tanto para homens quanto para mulheres.

A análise por sublocalização indicou uma associação inversa significativa entre o consumo de nozes e o risco de câncer no cólon proximal, cólon distal e reto, especialmente entre homens.

Entre as mulheres, o consumo elevado de nozes mostrou um efeito protetor significativo contra cânceres no cólon distal e reto

“O alto consumo de nozes foi fortemente associado à redução do risco de câncer colorretal entre mulheres, 70% de redução no risco! Esse valor é muito alto e é algo simples para ser feito. As oleaginosas são ricas em fibras e hoje as pessoas não comem fibras. As fibras são excelentes para a proteção do câncer de colon e manutenção de uma microbiota e níveis de estrogênio equilibrados. O consumo de oleaginosas faz muito bem pra as mulheres com lipedema.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Conclusão:

O estudo sugere que o consumo frequente de nozes pode ter um efeito protetor contra o câncer colorretal em diversas áreas do cólon e reto. Essa descoberta contribui para a compreensão dos potenciais benefícios das nozes na prevenção do câncer, incentivando o consumo como parte de uma dieta saudável.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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