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Você gosta de cheiros? Sabia que isso implica no se cérebro?

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No meio da noite, um odor agradável impregnou durante duas horas o quarto da senhora. Cada dia um odor agradável diferente, durante 2 horas todas as noites embora ela não percebesse era exposta a sensações olfatórias diferentes. Sem perceber, após 6 meses o seu cérebro disparou e suas memórias melhoraram!

Parece história de um livro mas é um novo artigo científico!

Um novo estudo da Universidade da Califórnia envolveu homens e mulheres com idade entre 60 e 85 anos sem comprometimento da memória. Todos receberam um difusor e sete cartuchos, cada um contendo um óleo natural único e diferente. As pessoas do grupo enriquecido receberam cartuchos odor pleno. Os participantes do grupo de controle receberam os óleos em pequenas quantidades. Os participantes colocaram um cartucho diferente em seu difusor todas as noites antes de ir para a cama, e ele foi ativado por duas horas enquanto dormiam.

As pessoas do grupo enriquecido (odor pleno) mostraram um aumento de 226% no desempenho cognitivo em comparação com o grupo de controle, medido por um teste de lista de palavras comumente usado para avaliar a memória. O exame de ressonância revelou uma melhor integridade na via cerebral chamada fascículo uncinado esquerdo. Essa via, que conecta o lobo temporal medial ao córtex pré-frontal de tomada de decisão, torna-se menos robusta com a idade. Os participantes também relataram dormir mais profundamente quando exposto ao odor enriquecido.

Já falamos aqui no blog que a perda da capacidade olfativa, ou capacidade de cheirar, pode prever o desenvolvimento de quase 70 doenças neurológicas e psiquiátricas. Estes incluem Alzheimer e outras demências, Parkinson, esquizofrenia e alcoolismo. Estão surgindo evidências sobre uma ligação entre a perda do olfato devido ao COVID e a consequente diminuição cognitiva.

“O mesmo grupo descobriu anteriormente que expor pessoas com demência moderada a até 40 odores diferentes duas vezes ao dia durante um período de tempo aumentava suas memórias e habilidades de linguagem, aliviava a depressão e melhorava suas capacidades olfativas. Essa é uma ferramenta fácil e não invasiva de combate à demência. Cheirar bem é gostoso e faz bem para a saúde. Além disso podemos aprimorar nosso olfato.” – Avalia o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O sentido olfativo através no nervo olfatório está diretamente conectado aos circuitos de memória do cérebro. Todos os outros sentidos são encaminhados primeiro através do tálamo. Todos já experimentaram como os aromas são poderosos para evocar lembranças, mesmo de muito tempo atrás. No entanto, ao contrário das alterações da visão que tratamos com óculos e aparelhos auditivos para deficiência auditiva, existe treinamento olfatório para aprimorar o olfato.

Essa descoberta vai gerar mais investigações sobre terapias olfativas para problemas de memória. Um produto baseado nesse estudo pode ser facilmente instalado no seu quarto sob a forma de um difusor com óleo de lavanda.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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