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Sono vs hospital

Um recente estudo publicado na JAMA Network Open (2025) analisou as interrupções do sono em idosos hospitalizados, especialmente durante as primeiras noites após a admissão. Utilizando dados de prontuários eletrônicos (EHRs), a pesquisa avaliou os fatores que impactam a qualidade do sono em um grande sistema hospitalar.

Principais Descobertas do Estudo

🔹 1. Qualidade do Sono em Pacientes Hospitalizados

Foram analisadas 19.017 internações e 73.151 noites de hospitalização.

O tempo médio de sono ininterrupto foi de apenas 3,8 horas na primeira noite e 4,3 horas nos dias seguintes.

Apenas 2,9% dos pacientes conseguiram dormir 7 horas ou mais na primeira noite, um número muito abaixo do recomendado.

🔹 2. Principais Motivos de Interrupção do Sono

✅ Medições de sinais vitais – Foi a principal causa de interrupção em todas as noites.

✅ Administração de medicamentos – Outro fator significativo.

✅ Mudanças de quarto e exames de imagem – Ocorreram em menor frequência, mas ainda impactaram o sono.

🔹 3. Pacientes na emergência tiveram pior sono

65,1% dos pacientes ficaram mais de 3 horas aguardando leito na emergência antes da internação.

Esses pacientes tiveram mais interrupções e menor tempo de sono em comparação com aqueles que foram transferidos rapidamente.

Conclusões do Estudo

📌 Idosos hospitalizados têm seu sono constantemente interrompido, especialmente na primeira noite.

📌 As medições de sinais vitais e administração de medicamentos são os principais fatores de interrupção.

📌 Pacientes que passam mais tempo na emergência antes da internação dormem ainda pior.

📌 Novas estratégias para melhorar o descanso hospitalar são essenciais para reduzir os impactos negativos da privação do sono.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Quiz da Maromba

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Um recente estudo publicado na Scientific Reports investiga o conhecimento de frequentadores de academias sobre mitos e verdades no treinamento de resistência (RT). A pesquisa foi realizada na Áustria, com 721 participantes, e revelou uma grande discrepância entre o conhecimento científico disponível e o que é aplicado na prática.

Principais Descobertas do Estudo

🔹 1. Baixo nível de conhecimento sobre ciência do treinamento

  • Apenas 5 das 14 afirmações analisadas foram corretamente identificadas pela maioria dos participantes.
  • Algumas crenças erradas ainda são muito difundidas entre os praticantes de musculação.

🔹 2. Mitos e Verdades Identificados
✅ Verdades corretamente identificadas (pela maioria dos participantes):
✔️ Proteína auxilia no aumento da força e hipertrofia.
✔️ Creatina melhora o desempenho e a força.
✔️ Treinamento com amplitude total de movimento (ROM) é superior ao treino com amplitude parcial para hipertrofia.
❌ Mitos refutados pela maioria:
✔️ “Treinamento de resistência reduz a flexibilidade” (FALSO).
✔️ “Treino com baixa carga e alto volume é tão eficaz quanto treino com carga alta para ganho de força” (FALSO).

⚠ Afirmações que a maioria errou ou não soube responder corretamente:

“O timing da ingestão de proteína influencia a hipertrofia.” (A maioria acreditou que sim, mas a ciência mostra que o total de proteínas ingeridas ao longo do dia é mais importante). Carboidratos melhoram o desempenho no treinamento de resistência.” (A maioria acreditou que sim, mas o impacto pode variar dependendo do tipo de treino). Magnésio previne cãibras.” (A maioria acreditou que sim, mas a relação não é tão clara na literatura científica).”  Explica o Dr Daniel Benitti

🔹 3. Fatores que influenciam o conhecimento sobre musculação

  • Homens e mulheres responderam de forma semelhante na maioria das perguntas.
  • Pessoas mais jovens (menores de 40 anos) acertaram mais questões do que as mais velhas.
  • Frequentadores de academias geralmente treinam sem orientação baseada em ciência, o que pode levar à disseminação de mitos.

Conclusões do Estudo

📌 Há uma lacuna significativa entre o conhecimento científico e a prática do treinamento de resistência.
📌 Muitos praticantes ainda acreditam em mitos desatualizados sobre nutrição, suplementação e treinamento.
📌 Melhor comunicação científica e estratégias educacionais são necessárias para levar informações mais precisas aos praticantes de academia.

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Você sabe o tamanho dos dedos da sua mão?

A eficiência do fornecimento de oxigênio aos tecidos é um fator na gravidade de doenças importantes e problemas cardiovasculares.

Em 1870 um anatomista alemão evidenciou uma característica de proporções diferentes nos dedos das mão entre os sexos masculino e feminino.

Desde então temos mais de 1.400 artigos em pouco mais de 20 anos que vincularam a proporção dos dedos a atributos como personalidade, habilidades cognitivas e orientação sexual, bem como ao risco de doenças cardiovasculares, câncer e esclerose lateral amiotrófica.

Os cientistas consideram que a relação entre o comprimento dos dedos indicador e anular de uma pessoa, conhecida como relação 2D:4D, está correlacionada a diversas condições de saúde embora provavelmente você nuca ouviu falar sobre o assunto.

Considerado o combustível preferido para células nervosas e musculares, exercícios vigorosos resultam na liberação de lactato na corrente sanguínea, mas altos níveis podem indicar que o corpo está em um estado de estresse.

Os cientistas estão tentando descobrir se é possível prever quanto lactato uma pessoa produzirá com base nos atributos físicos de comprimento e altura dos dedos.

“Um estudo de 2024 mostrou que alguns jogadores de futebol mostraram aumentos muito pequenos no lactato, enquanto outros registraram um aumento rápido. Nos homens, a proporção de dígitos ou 2D:4D — o comprimento relativo do indicador (ou segundo dedo) e do dedo anular (4º) — foi o preditor mais forte do lactato. Temos um estudo também recente que evidenciou que as mulheres com proporções mais baixas de 2D:4D têm personalidade mais forte e são mais resistentes ao estresse!” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um recente estudo em mulheres colocou elas em esteiras numa velocidade de 16km/h e mediu os níveis de lactato no sangue. Havia dois preditores de produção de lactato, altura e 2D:4D. Os níveis de lactato eram baixos para mulheres altas e mulheres com um dedo anular longo em relação ao dedo indicador. Acredita-se que o elo aqui seja o equilíbrio testosterona-estrogênio no intra-útero e na puberdade.

Um dedo anular longo é um marcador de níveis mais altos de testosterona pré-natal, e um dedo indicador longo é um marcador de níveis mais altos de estrogênio pré-natal. Geralmente, em comparação com as mulheres, os homens têm dedos anulares mais longos, enquanto que, em comparação com os homens, as mulheres têm dedos indicadores mais longos.

Homens que tiveram altos níveis de testosterona e baixos níveis de estrogênio (dedos anulares longos) antes do nascimento e mulheres que tiveram altos níveis de testosterona e baixos níveis de estrogênio antes do nascimento (dedos anulares longos) e na puberdade (mulheres altas) produziram baixos níveis de lactato em um teste incremental de esteira.

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Música e demência

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio das funções cognitivas, emocionais e sociais. As intervenções farmacológicas disponíveis têm efeitos limitados sobre esses sintomas. No entanto, a receptividade à música pode persistir até os estágios avançados da doença, tornando as terapias baseadas em música uma alternativa promissora para o tratamento.

Um recente estudo revisa 30 ensaios clínicos randomizados (n=1.720 participantes), avaliando os efeitos da terapia musical em pessoas com demência.

📌 Objetivos do Estudo

Avaliar se as intervenções baseadas em música influenciam:
✔ Bem-estar emocional e qualidade de vida
✔ Sintomas depressivos e ansiedade
✔ Problemas comportamentais (agitação e agressividade)
✔ Interação social
✔ Cognição (memória e pensamento)
✔ Efeitos a longo prazo

📌 Métodos

🔎 Foram analisados 30 estudos em 15 países.
📌 28 estudos com 1.366 participantes contribuíram para meta-análises.
📅 Estudos incluíram participantes com diferentes graus de demência, a maioria vivendo em instituições de longa permanência.
🎶 Terapia individual e em grupo foram analisadas.

📝 Critérios de inclusão:
✔ Estudos randomizados controlados
✔ Intervenções com pelo menos 5 sessões
✔ Comparação com cuidados habituais ou outras atividades

📌 Principais Resultados

1️⃣ Comparação entre Terapia Musical x Cuidados Habitualmente Oferecidos

✔ Melhora moderada nos sintomas depressivos ✅ (Evidência de certeza moderada)
✔ Possível melhora nos problemas comportamentais ✅ (Evidência de baixa certeza)
❌ Nenhuma melhora significativa na agitação/agressão (Evidência de certeza moderada)
❌ Nenhum efeito significativo em bem-estar emocional, ansiedade, cognição ou comportamento social (Evidência de baixa certeza)
❌ Não houve efeitos prolongados após o término da intervenção

“ A música é uma linguagem universal que toca a alma e pode transformar a experiência de vida de quem enfrenta a demência. Vamos utilizar esse recurso para trazer mais alegria e conexão ao cotidiano dessas pessoas!” – Recomenda

📌 Considerações Finais

📌 A terapia musical pode ser útil como tratamento complementar para pessoas com demência, mas seus benefícios parecem transitórios.
📌 O efeito mais consistente foi na redução da depressão, sem impacto claro em cognição ou bem-estar emocional a longo prazo.
📌 Mais estudos são necessários para entender como a música pode ser aplicada de maneira mais eficaz no cuidado de pessoas com demência.

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Estrogênio e câncer de mama

📌 1. Estrogênio é o Verdadeiro Vilão? A Nova Perspectiva sobre o Risco de Câncer de Mama

🔹 Estudos recentes sugerem que as progestinas sintéticas podem ser os principais responsáveis pelo risco aumentado de câncer de mama, e não os estrogênios diretamente.

🔹 O papel dos estrogênios no câncer de mama pode ser indireto, amplificando os sinais da progesterona por meio da indução do receptor de progesterona.

🔹 Estudos com terapia hormonal combinada (estrogênio + progestina) demonstram um aumento no risco de câncer de mama entre mulheres pós-menopáusicas, enquanto a terapia com estrogênio isolado apresenta pouco impacto ou até benefícios na redução do risco.

🔹 A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) apenas com estrogênio pode ser segura e benéfica para mulheres pós-menopáusicas, especialmente para sobreviventes de câncer de mama e mulheres com mutação BRCA1/2 que realizaram ooforectomia (remoção dos ovários).

📌 2. O Papel da Progesterona e dos Progestágenos Sintéticos no Câncer de Mama

📌 O que mostram os estudos?

✅ Anticoncepcionais hormonais combinados (estrogênio + progestina) estão associados a um pequeno aumento no risco de câncer de mama, mas o principal fator parece ser a progestina, e não o estrogênio.

✅ Estudos com grandes populações indicam que os progestágenos são os principais agentes hormonais associados ao aumento do risco.

✅ Terapias com apenas estrogênio foram associadas a menos casos de câncer de mama e até mesmo redução do risco.

✅ O bloqueio do receptor de progesterona pode ser um mecanismo-chave na prevenção e tratamento do câncer de mama, sugerindo que a progesterona pode ser mais relevante do que o estrogênio na carcinogênese mamária.

📌 Conclusão: Progestinas sintéticas parecem desempenhar um papel muito mais significativo no risco do câncer de mama do que os estrogênios.

📌 3. Estrogênios e Tratamentos de Fertilidade (IVF/ART)

🔹 Aumento transitório dos níveis de estrogênio em mulheres submetidas à fertilização in vitro (IVF) não parece aumentar o risco de câncer de mama.

🔹 Estudos indicam que, mesmo com níveis elevados de estrogênio durante tratamentos de reprodução assistida, o risco de câncer de mama não se altera significativamente e pode até ser reduzido.

🔹 Além disso, mulheres que passaram por estimulação ovariana para congelamento de óvulos apresentaram uma redução no risco de recorrência e mortalidade por câncer de mama.

📌 Conclusão: O estrogênio isolado, mesmo em níveis elevados induzidos por tratamentos de fertilidadenão parece ser um fator determinante para o desenvolvimento ou progressão do câncer de mama.

📌 4. Reposição Hormonal (TRH) e Câncer de Mama em Mulheres Pós-Menopáusicas

📌 O que dizem os estudos?

✅ Estrogênio isolado (sem progestina): Não há aumento do risco e pode até reduzir a incidência de câncer de mama.

✅ Estrogênio + Progestina: Aumenta o risco de câncer de mama em mulheres pós-menopáusicas.

✅ Estrogênio para mulheres com BRCA1/2 pós-ooforectomia: Pode ser seguro e até protetor contra câncer de mama.

📌 Conclusão: Mulheres que necessitam de terapia de reposição hormonal podem considerar estrogênio isolado como uma opção mais segura, evitando o uso de progestinas.

“As pessoas aprenderam a demonizar o estrogênio e isso acontece muito nas mulheres com lipedema que recebem muitas informações sem fundamento na internet. O hormônio mais sagrado  e benéfico para as mulheres é o estradiol .O estradiol nunca é o vilão e sempre devemos identificar o motivo do aumento do estradiol e não sair bloqueando ele como alguns têm defendido. O corpo aumenta o estradiol para tentar defender ele. Se o corpo estiver bem, o estradiol sempre ficará em equilíbrio. Simples assim.” – Enfatiza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 5. Progesterona: O Fator Oculto no Risco de Câncer de Mama

🔹 A progesterona tem um forte papel na proliferação das células mamárias, especialmente em combinação com estrogênio.

🔹 Estudos com modelos animais e humanos mostram que bloquear a sinalização da progesterona pode reduzir o crescimento tumoral.

🔹 Mulheres que usam apenas estrogênio na TRH apresentam menor incidência de câncer de mama do que aquelas que usam estrogênio + progestina.

📌 Conclusão: A inibição da progesterona pode ser um alvo terapêutico eficaz no tratamento e prevenção do câncer de mama.

📌 6. Considerações Finais

📌 O que aprendemos com esse estudo?

1️⃣ O risco de câncer de mama pode estar mais relacionado aos progestágenos do que ao estrogênio.
2️⃣ O estrogênio isolado pode ser uma opção segura na TRH, especialmente para mulheres pós-menopáusicas.
3️⃣ A terapia combinada com progestinas aumenta o risco de câncer de mama.
4️⃣ Mulheres com mutação BRCA1/2 podem se beneficiar do uso de estrogênio após ooforectomia.
5️⃣ Bloquear a progesterona pode ser um mecanismo-chave para a prevenção e o tratamento do câncer de mama.

🔬 Perspectivas futuras: Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor os impactos hormonais e desenvolver terapias mais seguras e eficazes.

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Hábitos que transformam vidas

🌱 Pequenos Hábitos, Grandes Transformações!

Vivemos buscando grandes mudanças, mas a verdadeira transformação acontece nos pequenos hábitos diários. O que você faz todos os dias constrói a sua saúde, sua mente e sua felicidade. Aqui estão algumas práticas simples que podem mudar sua vida para melhor:

💧 Beba água filtrada – Seu corpo é 70% água. A qualidade da água que você bebe reflete na sua energia e vitalidade. Evite água com impurezas e prefira sempre água limpa e pura.

❤️ Ame para ser amado – O que você emana, você recebe. Cultivar amor e gentileza ao seu redor fortalece seus relacionamentos e traz mais alegria para sua vida.

☀️ Exposição diária ao sol – A luz solar regula seu relógio biológico, melhora o humor e é essencial para a produção de vitamina D, fortalecendo sua imunidade e ossos.

🤗 Cumprimente sua família com entusiasmo – A forma como começamos o dia e interagimos com quem amamos define a energia do nosso lar. Um simples “bom dia” caloroso faz toda a diferença!

📖 Leia filosofias e textos antigos – O conhecimento dos sábios do passado ainda pode transformar sua visão de mundo. Leia, reflita e aplique!

📵 Mantenha seu telefone fora do quarto – Dormir com o celular por perto afeta seu sono e sua concentração. Desconectar à noite ajuda seu cérebro a relaxar e recuperar a energia.

🥑 Evite óleos vegetais refinados – Muitos óleos industriais são inflamatórios. Prefira gorduras saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e manteiga de qualidade.

🌿 Ande descalço sempre que puder – O contato com a terra descarrega tensões e melhora sua conexão com a natureza.

🐶 Passe tempo com animais e crianças – Eles vivem o presente e nos ensinam a simplicidade e o amor incondicional.

🚶‍♂️ Caminhe e observe a natureza – Respirar ar puro, ouvir os sons naturais e desacelerar a mente são verdadeiros remédios para o corpo e a alma.

💡 O poder está no que você faz todos os dias! Escolha hábitos que nutrem seu corpo e sua mente.

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Medicação que pode salvar vidas

fenofibrato é um fármaco tradicionalmente utilizado para tratar dislipidemias, pois ativa os receptores PPAR-α (Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha), reduzindo os níveis de triglicerídeos e aumentando o HDL (colesterol “bom”). No entanto, estudos recentes sugerem que o fenofibrato pode ter um papel relevante na modulação da progressão de doenças oncológicas, incluindo displasia cervical e câncer de colo do útero.

Fenofibrato e Ativação da p53

proteína p53 é um dos principais supressores tumorais do corpo humano. Ela age como um “guardião do genoma”, impedindo que células danificadas ou com mutações perigosas proliferem sem controle. A ativação da p53 pode levar à parada do ciclo celular, reparo de DNA ou apoptose (morte celular programada), prevenindo o desenvolvimento do câncer.

📌 Em estudos sobre câncer de colo do útero, que frequentemente está associado ao papilomavírus humano (HPV), observou-se que algumas variantes do HPV (como o HPV 16 e 18) produzem proteínas virais (E6 e E7) que inativam a p53, permitindo que células infectadas continuem se multiplicando, o que pode levar à carcinogênese.

🔬 Fenofibrato tem demonstrado potencial para reativar a p53, restaurando sua função de controle celular e induzindo apoptose em células cancerígenas. Isso sugere que esse fármaco pode ser um potencial adjuvante no tratamento da displasia cervical e do câncer de colo do útero, principalmente quando há inativação da p53 pelo HPV.

Fenofibrato e COVID-19: A Ligação com a p53

Durante a pandemia de COVID-19, cientistas começaram a explorar fenofibrato como um potencial tratamento para reduzir os efeitos do SARS-CoV-2. O mecanismo proposto incluía:

🔹 Redução da Inflamação Sistêmica: O fenofibrato diminui a resposta inflamatória excessiva causada pela infecção viral, reduzindo o risco de tempestade de citocinas, um fator crítico na gravidade da COVID-19.

🔹 Alteração do Metabolismo Lipídico Viral: O SARS-CoV-2 utiliza lipídios das células humanas para se replicar. O fenofibrato, ao modificar o metabolismo lipídico, pode dificultar a replicação viral.

COVID-19 e Inibição da p53

Há evidências crescentes de que alguns vírus podem manipular a via da p53 para favorecer sua replicação e evitar a destruição das células infectadas.

📌 O SARS-CoV-2 pode potencialmente inibir a função da p53, prejudicando a resposta imunológica e permitindo que o vírus se replique mais facilmente. Essa inibição pode aumentar o risco de lesões celulares irreparáveis, desregulação do ciclo celular e até mesmo predisposição a mutações oncogênicas em longo prazo.

🔬 Nesse contexto, o fenofibrato poderia atuar protegendo a função da p53, reduzindo os danos celulares e fortalecendo a resposta imunológica contra o SARS-CoV-2.

Conclusão

1️⃣ No câncer de colo do útero e displasia cervical, o fenofibrato pode atuar ajudando a reativar a p53, reduzindo a proliferação celular descontrolada causada pelo HPV.
2️⃣ Na COVID-19, ele pode reduzir a inflamação e impedir que o SARS-CoV-2 iniba a p53, fortalecendo a resposta celular contra o vírus.
3️⃣ Esses achados abrem caminhos para novas aplicações terapêuticas do fenofibrato, mas ainda são necessárias mais pesquisas clínicas para confirmar sua eficácia nesses cenários.

Se os estudos confirmarem esses benefícios, o fenofibrato pode se tornar um adjuvante importante na oncologia e nas infecções virais, além de sua tradicional função no controle do colesterol. 🚀🔬

fontes

doi: 10.3390/cancers14020282

doi: 10.18632/oncotarget.28582

https://doi.org/10.3389/fphar.2021.660490

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Órgão da longevidade

Um recente estudo analisa a relação entre a gordura marrom (BAT) e o envelhecimento saudável, destacando seu papel na termogênese, metabolismo energético e longevidade.

🔬 Principais Descobertas:

1️⃣ Diferença entre Gordura Branca (WAT) e Gordura Marrom (BAT)

  • Gordura Branca (WAT):
    🔹 Armazena energia em forma de triglicerídeos.
    🔹 Acúmulo excessivo está relacionado a obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
  • Gordura Marrom (BAT):
    🔹 Contém mitocôndrias que geram calor através da proteína UCP1.
    🔹 Regula a temperatura corporal, especialmente em recém-nascidos.
    🔹 Em adultos, encontra-se em áreas como pescoço, ombros e região para-aórtica.

2️⃣ Gordura Marrom e Longevidade

  • O estudo sugere que BAT protege contra obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e Alzheimer.
  • Ativação da BAT pode melhorar o metabolismo e aumentar a expectativa de vida.
  • Em modelos animais, camundongos com maior atividade de BAT apresentam envelhecimento mais saudável e maior resistência a doenças relacionadas à idade.

3️⃣ Exercício e BAT

  • exercício pode estimular a ativação da BAT, aumentando a expressão de UCP1 e genes mitocondriais.
  • Treinos aeróbicos de longa duração mostraram melhoria na termogênese da BAT e aumento da queima de gordura.
  • O estudo também menciona que a transplantação de BAT pode melhorar a resistência ao exercício, sugerindo um potencial terapêutico.

📌 Conclusão

gordura marrom pode ser um fator-chave para um envelhecimento saudável, ajudando a combater doenças metabólicas e melhorando a longevidade. Estratégias para ativar a BAT incluem exposição ao frio, exercício físico e possíveis terapias futuras.

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Estradiol e saúde masculina


estradiol (E2), apesar de ser um hormônio predominantemente associado à saúde feminina, desempenha um papel fundamental na saúde masculina. Ele é derivado da conversão da testosterona pela enzima aromatase e tem múltiplos efeitos benéficos para o organismo masculino.

🔬 Benefícios do Estradiol na Saúde Masculina

1. Saúde Óssea 🦴

✅ Previne osteoporose → O estradiol regula a remodelação óssea e evita a perda de densidade óssea.
✅ Homens com níveis baixos de estradiol têm maior risco de fraturas.

📌 Estudos mostram que a deficiência de estradiol contribui mais para a osteoporose masculina do que a deficiência de testosterona!

2. Saúde Cardiovascular ❤️

✅ Protege os vasos sanguíneos → O estradiol melhora a elasticidade arterial e reduz inflamação.
✅ Reduz o risco de aterosclerose ao melhorar o metabolismo lipídico.
✅ Modula a pressão arterial → Atua na vasodilatação e regulação do óxido nítrico.

📌 Homens com baixos níveis de estradiol têm maior risco de doenças cardíacas.

3. Regulação do Metabolismo e Gordura Corporal ⚖️

✅ Mantém a sensibilidade à insulina → Níveis adequados ajudam na regulação da glicose e previnem resistência à insulina.
✅ Influência na distribuição da gordura → Baixo estradiol pode levar a acúmulo de gordura abdominal.

📌 Desequilíbrios podem aumentar o risco de diabetes tipo 2 e obesidade.

4. Saúde Sexual e Libido 🔥

✅ Contribui para a libido masculina, junto com a testosterona.
✅ Afeta a função erétil ao modular o fluxo sanguíneo peniano.
✅ Baixos níveis podem causar disfunção erétil e redução da libido.

📌 O estradiol é essencial para a regulação da função sexual masculina, mas precisa estar em equilíbrio.

5. Cérebro e Saúde Cognitiva 🧠

✅ Protege contra neurodegeneração (associado a menor risco de Alzheimer e Parkinson).
✅ Melhora a memória e cognição → Influencia neurotransmissores como dopamina e serotonina.
✅ Baixos níveis podem aumentar ansiedade, depressão e piora cognitiva.

📌 Homens mais velhos com estradiol muito baixo apresentam maior declínio cognitivo.

6. Saúde Muscular 💪

✅ Auxilia no crescimento e recuperação muscular ao regular a síntese proteica.
✅ Protege contra a degradação muscular durante dietas hipocalóricas.

📌 Homens com estradiol muito baixo podem ter mais perda muscular e dificuldade em ganhar massa magra.

💡 Conclusão: O Estradiol Deve Estar em Equilíbrio

📌 Nem muito baixo, nem muito alto! O intervalo ideal de estradiol para homens geralmente fica entre 20-50 pg/mL.
📌 Muito baixo (<15 pg/mL) → Risco de osteoporose, baixa libido, disfunção erétil, piora cognitiva.
📌 Muito alto (>60-80 pg/mL) → Pode levar a retenção de líquidos, ginecomastia, fadiga e ganho de gordura.

⚠️ Regular o estradiol é fundamental para a saúde masculina! Se houver sintomas de desequilíbrio, exames hormonais e acompanhamento médico são recomendados.

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Você tem mais de 30 anos? Este artigo é pra você!

Um receite estudo com 4432 mulheres investiga os sintomas da perimenopausa, sua gravidade e a busca por assistência médica em mulheres nos EUA.

🔬 Principais Descobertas

1️⃣ Taxas de busca por ajuda médica

  • 20,7% das participantes consultaram um médico sobre perimenopausa.
  • O número de consultas aumentou com a idade, mas mulheres de 30 a 45 anos também relataram sintomas significativos e buscaram assistência médica.

2️⃣ Principais Sintomas da Perimenopausa

  • Ondas de calor e suores noturnos.
  • Irregularidade menstrual e ausência de períodos (60 dias ou mais).
  • Secura vaginal e dor durante a relação sexual.
  • Insônia e dificuldades no sono.
  • Palpitações cardíacas.
  • Problemas urinários, como incontinência e micção frequente.
  • Alterações de humor, aumento da ansiedade e depressão.

3️⃣ Gravidade dos Sintomas e Idade

“A severidade dos sintomas aumenta com a idade, atingindo um pico entre 51 e 55 anos.

No entanto, neste estudo mais de 55% das mulheres entre 30 e 35 anos relataram sintomas moderados a severos, o que desafia a percepção de que a perimenopausa só ocorre em idades mais avançadas. Esse número aumentou para 64,3% entre mulheres de 36 a 40 anos. No entanto, a maioria das mulheres não procura tratamento para os sintomas da menopausa até os 56 anos ou mais. As mulheres na perimenopausa são 2 a 4 vezes mais propensas a sofrer episódios de depressão. Elas têm queixa comum de “nevoeiro mental” (brain fog), dificuldade de concentração e confusão. Infelizmente essas queixas são ignoradas por muitos médicos. Toda mulher merece uma reposição hormonal bem feita, inclusive as mulheres com lipedema.”  – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

5️⃣ Falta de Informação e Suporte

  • Muitas mulheres relataram sentir-se despreparadas para a perimenopausa e não suficientemente apoiadas por sistemas de saúde e no ambiente de trabalho.
  • A pesquisa enfatiza a necessidade urgente de mais estudos, informação e políticas de suporte para essa fase da vida.

📌 Conclusão

A perimenopausa pode começar mais cedo do que se imagina e impacta significativamente a qualidade de vida. Apesar da alta na taxa de busca por atendimento médico, muitas mulheres não recebem suporte adequado. O estudo destaca a importância da conscientização sobre os sintomas e da criação de estratégias eficazes para melhorar o cuidado com a saúde da mulher durante essa transição.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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