O estradiol (E2), apesar de ser um hormônio predominantemente associado à saúde feminina, desempenha um papel fundamental na saúde masculina. Ele é derivado da conversão da testosterona pela enzima aromatase e tem múltiplos efeitos benéficos para o organismo masculino.
Benefícios do Estradiol na Saúde Masculina
1. Saúde Óssea
Previne osteoporose → O estradiol regula a remodelação óssea e evita a perda de densidade óssea. Homens com níveis baixos de estradiol têm maior risco de fraturas.
Estudos mostram que a deficiência de estradiol contribui mais para a osteoporose masculina do que a deficiência de testosterona!
2. Saúde Cardiovascular
Protege os vasos sanguíneos → O estradiol melhora a elasticidade arterial e reduz inflamação. Reduz o risco de aterosclerose ao melhorar o metabolismo lipídico. Modula a pressão arterial → Atua na vasodilatação e regulação do óxido nítrico.
Homens com baixos níveis de estradiol têm maior risco de doenças cardíacas.
3. Regulação do Metabolismo e Gordura Corporal
Mantém a sensibilidade à insulina → Níveis adequados ajudam na regulação da glicose e previnem resistência à insulina. Influência na distribuição da gordura → Baixo estradiol pode levar a acúmulo de gordura abdominal.
Desequilíbrios podem aumentar o risco de diabetes tipo 2 e obesidade.
4. Saúde Sexual e Libido
Contribui para a libido masculina, junto com a testosterona. Afeta a função erétil ao modular o fluxo sanguíneo peniano. Baixos níveis podem causar disfunção erétil e redução da libido.
O estradiol é essencial para a regulação da função sexual masculina, mas precisa estar em equilíbrio.
5. Cérebro e Saúde Cognitiva
Protege contra neurodegeneração (associado a menor risco de Alzheimer e Parkinson). Melhora a memória e cognição → Influencia neurotransmissores como dopamina e serotonina. Baixos níveis podem aumentar ansiedade, depressão e piora cognitiva.
Homens mais velhos com estradiol muito baixo apresentam maior declínio cognitivo.
6. Saúde Muscular
Auxilia no crescimento e recuperação muscular ao regular a síntese proteica. Protege contra a degradação muscular durante dietas hipocalóricas.
Homens com estradiol muito baixo podem ter mais perda muscular e dificuldade em ganhar massa magra.
Conclusão: O Estradiol Deve Estar em Equilíbrio
Nem muito baixo, nem muito alto! O intervalo ideal de estradiol para homens geralmente fica entre 20-50 pg/mL. Muito baixo (<15 pg/mL) → Risco de osteoporose, baixa libido, disfunção erétil, piora cognitiva. Muito alto (>60-80 pg/mL) → Pode levar a retenção de líquidos, ginecomastia, fadiga e ganho de gordura.
Regular o estradiol é fundamental para a saúde masculina! Se houver sintomas de desequilíbrio, exames hormonais e acompanhamento médico são recomendados.
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Problemas urinários, como incontinência e micção frequente.
Alterações de humor, aumento da ansiedade e depressão.
Gravidade dos Sintomas e Idade
“A severidade dos sintomas aumenta com a idade, atingindo um pico entre 51 e 55 anos.
No entanto, neste estudo mais de 55% das mulheres entre 30 e 35 anos relataram sintomas moderados a severos, o que desafia a percepção de que a perimenopausa só ocorre em idades mais avançadas. Esse número aumentou para 64,3% entre mulheres de 36 a 40 anos. No entanto, a maioria das mulheres não procura tratamento para os sintomas da menopausa até os 56 anos ou mais. As mulheres na perimenopausa são 2 a 4 vezes mais propensas a sofrer episódios de depressão. Elas têm queixa comum de “nevoeiro mental” (brain fog), dificuldade de concentração e confusão. Infelizmente essas queixas são ignoradas por muitos médicos. Toda mulher merece uma reposição hormonal bem feita, inclusive as mulheres com lipedema.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Muitas mulheres relataram sentir-se despreparadas para a perimenopausa e não suficientemente apoiadas por sistemas de saúde e no ambiente de trabalho.
A pesquisa enfatiza a necessidade urgente de mais estudos, informação e políticas de suporte para essa fase da vida.
Conclusão
A perimenopausa pode começar mais cedo do que se imagina e impacta significativamente a qualidade de vida. Apesar da alta na taxa de busca por atendimento médico, muitas mulheres não recebem suporte adequado. O estudo destaca a importância da conscientização sobre os sintomas e da criação de estratégias eficazes para melhorar o cuidado com a saúde da mulher durante essa transição.
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Atualmente, não existe uma “cura” para o envelhecimento, mas há algumas medicações e suplementos que demonstram potencial para retardar certos aspectos do processo de envelhecimento. Alguns dos mais estudados incluem:
1. Metformina
Usada para diabetes tipo 2, mas tem sido estudada por seus efeitos na longevidade.
Pode melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir inflamações e modular vias metabólicas associadas ao envelhecimento.
Ensaios clínicos como o TAME (Targeting Aging with Metformin) estão avaliando seu impacto na longevidade.
2. Rapamicina e análogos (Rapalogs)
Inibidor de mTOR, uma via associada ao envelhecimento celular.
Estudos em animais mostram que prolonga a vida útil.
Pode melhorar a função imunológica e reduzir inflamações, mas tem efeitos colaterais significativos.
3. NAD+ Boosters (Nicotinamida Ribosídeo e NMN)
NAD+ é uma molécula essencial para a função mitocondrial e reparo do DNA.
Níveis caem com a idade, e suplementos como nicotinamida mononucleotídeo (NMN) e nicotinamida ribosídeo (NR) podem ajudar.
Estudos em animais são promissores, mas evidências em humanos ainda são limitadas.
4. Senolíticos (Ex: Dasatinibe + Quercetina)
Eliminam células senescentes (células “velhas” que não funcionam corretamente e promovem inflamação).
Estudos em camundongos indicam melhora na função física e prolongamento da vida.
Ensaios clínicos estão em andamento, mas ainda não há consenso sobre segurança a longo prazo.
5. Resveratrol
Encontrado em uvas e vinho tinto, ativa a via da sirtuína (relacionada à longevidade).
Estudos mostram benefícios metabólicos, mas a biodisponibilidade em humanos é baixa.
Pode ter efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.
6. Hormônios e Peptídeos
GH (hormônio do crescimento): controverso; pode melhorar a composição corporal, mas tem risco de câncer.
Melatonina: além de regular o sono, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Epitalon: um peptídeo promissor, mas com poucas evidências clínicas.
O Que Funciona Comprovadamente?
Além de medicamentos, a melhor abordagem para combater o envelhecimento inclui: Dieta equilibrada (ex: Dieta Mediterrânea) Exercício físico regular Sono de qualidade Controle do estresse Evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool
“Se estamos falando do envelhecimento biológico, essas medicações podem atuar em processos celulares, reduzindo inflamações, reparando DNA e otimizando a função mitocondrial. Mas se falamos do envelhecimento da alma, do espírito, da motivação para viver… nada supera o amor. O amor – seja por um parceiro, família, amigos ou até pela vida em si – tem um impacto real na longevidade. Estudos mostram que pessoas que mantêm conexões sociais fortes vivem mais, têm menor risco de doenças cardíacas e até menos demência. O amor libera oxitocina, dopamina e endorfinas, reduz o estresse e fortalece o sistema imunológico. Coisas que nenhuma pílula consegue replicar completamente. Então, se tivermos que escolher entre uma dose diária de rapamicina ou uma dose diária de amor, o amor ainda ganha.” – Conclui o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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A exposição à luz artificial à noite, especialmente a luz azul de telas (celulares, computadores, TVs) e lâmpadas LED, pode desregular o relógio biológico, impactando diversos sistemas do corpo. Vamos ver como cada órgão e sistema é afetado pela luz noturna!
Desregula hormônios metabólicos como insulina, leptina e grelina.
A luz artificial noturna imita o dia, fazendo com que o corpo não reconheça o período de descanso.
Aumenta cortisol, gerando maior acúmulo de gordura visceral.
Consequências: Maior risco de diabetes tipo 2. Aumento do apetite noturno e desejo por carboidratos. Dificuldade para perder peso, mesmo com dieta e treino.
SISTEMA IMUNOLÓGICO: Maior Vulnerabilidade a Doenças
Como afeta?
O sono profundo é essencial para a produção de células de defesa (NK e linfócitos T).
A exposição à luz noturna reduz a capacidade do corpo de combater vírus e bactérias.
Consequências: Maior risco de infecções virais e bacterianas. Menor resposta vacinal (pessoas que dormem mal respondem pior às vacinas). Aumento da inflamação crônica, facilitando doenças autoimunes.
DNA E CÂNCER: Aumento do Risco de Tumores
Como afeta?
A inibição da melatonina desregula genes supressores de tumor.
Exposição prolongada à luz artificial noturna foi associada ao aumento do risco de câncer de mama, próstata e cólon.
Consequências: Aumento da proliferação celular descontrolada. Risco maior de mutações no DNA. Maior agressividade tumoral em cânceres já existentes.
MICROBIOTA INTESTINAL: Disbiose e Problemas Digestivos
Como afeta?
O ritmo circadiano regula o ciclo de bactérias intestinais.
Exposição à luz azul altera a diversidade da microbiota, favorecendo o crescimento de bactérias ruins.
Consequências: Maior risco de síndrome do intestino irritável (SII). Problemas de digestão e absorção de nutrientes. Aumento do risco de doenças intestinais inflamatórias (como Crohn e colite ulcerativa).
COMO EVITAR OS DANOS DA LUZ NOTURNA?
Use óculos bloqueadores de luz azul após o pôr do sol. Evite telas 2 horas antes de dormir ou use filtros de luz azul. Prefira iluminação âmbar ou vermelha à noite. Tenha uma rotina fixa de sono para fortalecer o ritmo circadiano. Use blackout no quarto e evite qualquer luz durante a noite.
Seu corpo precisa da escuridão para se regenerar! Priorize seu sono e proteja sua saúde.
Marque alguém que precisa saber disso e compartilhe essa informação!
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O Myocardial Strain é uma medida de deformação do miocárdio durante o ciclo cardíaco, calculada como a mudança na comprimento das fibras miocárdicas. Ele pode ser avaliado por ecocardiografia com rastreamento speckle (STE) ou ressonância magnética cardíaca (CMRI) e tem sido cada vez mais usado na avaliação da função cardíaca.
Principais vantagens do strain:
Detecta disfunção cardíaca precoce, antes mesmo da redução na fração de ejeção (LVEF).
Diferencia tipos de cardiomiopatia e monitora progressão da doença cardíaca.
Prediz eventos cardiovasculares adversos com maior precisão do que a fração de ejeção ventricular esquerda (LVEF).
Os principais métodos incluem: Ecocardiografia Speckle Tracking (STE) → Mais acessível e amplamente usada. Ressonância Magnética Cardíaca (CMRI) → Considerada o padrão-ouro para avaliação precisa. Doppler Tecidual (TDI) → Técnica mais antiga, mas menos precisa do que STE.
2. Tipos de Strain
Longitudinal Strain → Mede a deformação das fibras longitudinais do ventrículo esquerdo. É o mais sensível para detectar disfunção miocárdica precoce. Circunferencial Strain → Mede o encurtamento da circunferência ventricular. Radial Strain → Mede a espessura da parede ventricular durante a contração. Strain Rate → Mede a velocidade de deformação miocárdica, útil para avaliar função diastólica.
Aplicações Clínicas do Strain
Diagnóstico Precoce de Doença Cardíaca
Detecta disfunção subclínica antes da redução da fração de ejeção.
Diferencia miocardite, cardiomiopatia hipertrófica, dilatada e restritiva.
Avaliação de Doença Arterial Coronariana
O strain longitudinal reduzido indica isquemia miocárdica precoce.
Ajuda na estratificação de risco após infarto do miocárdio.
Monitoramento de Doença Cardíaca em Pacientes Oncológicos (Cardio-Oncologia)
Quimioterapias cardiotóxicas (ex.: antraciclinas, trastuzumabe) podem reduzir o strain antes da queda na LVEF.
Redução de >15% no strain longitudinal global (GLS) indica cardiotoxicidade precoce.
“Este exame é excelente para estratificação de risco em populações saudáveis e pessoas que utilizam ou já utilizaram esteroides anabolizantes. Redução do strain pode prever hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca futura. Pode ser útil no rastreamento de atletas e pacientes com hipertensão arterial. Ele deveria ser mais solicitado do que é usualmente.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Limitações e Desafios
Dependência da Qualidade da Imagem → Necessita de imagens de alta qualidade para análise precisa. Variação entre Equipamentos e Softwares → Resultados podem diferir entre máquinas e algoritmos. Curva de Aprendizado → Avaliação exige treinamento para garantir reprodutibilidade e interpretação correta.
Conclusão
O Ecocardiograma com Strain é um avanço significativo na cardiologia! Ele permite diagnóstico precoce, melhora a estratificação de risco cardiovascular e possibilita um monitoramento mais eficaz de doenças cardíacas. Seu uso crescente na prática clínica pode aprimorar significativamente o cuidado com pacientes cardíacos e oncológicos.
Mensagem-chave: O ecocardiograma com strain deve ser incorporado como uma ferramenta padrão na avaliação cardíaca, pois oferece maior precisão e detecção precoce da disfunção miocárdica em comparação com a fração de ejeção tradicional.
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Reposição Hormonal Feminina: Saúde, Equilíbrio e Qualidade de Vida no Climatério e Menopausa
A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, marcada pelo fim da produção hormonal ovariana e o encerramento dos ciclos menstruais. No entanto, as mudanças hormonais que acompanham essa transição podem trazer uma série de desconfortos e impactos na saúde física, mental e emocional.
Segundo dados do IBGE, 30 milhões de brasileiras estão atualmente na fase do climatério e menopausa. Essa etapa, que pode se estender por anos, costuma trazer desafios como ondas de calor, suores noturnos, insônia, alterações de humor, dores musculares e perda óssea.
O dado que chama atenção:
Mesmo com tantos benefícios conhecidos, um estudo brasileiro de 2022 revelou que apenas 20% das mulheres nessa fase da vida fazem uso de reposição hormonal. Além disso, a maioria dessas mulheres pertence às classes socioeconômicas mais altas, indicando que ainda há barreiras de acesso e muita desinformação sobre o tema.
Mas, afinal, por que a reposição hormonal pode ser uma aliada tão importante para a saúde feminina?
Entendendo a Reposição Hormonal
“A terapia de reposição hormonal (TRH) tem como objetivo repor os hormônios que o organismo deixa de produzir durante o climatério e a menopausa, especialmente o estrogênio, a progesterona e a testosterona. Essa reposição pode ser feita por meio de comprimidos, adesivos, géis, implantes ou injeções, dependendo da indicação médica. Os benefícios vão muito além do alívio dos sintomas clássicos. Pesquisas apontam que a TRH pode contribuir para a saúde cardiovascular, a preservação óssea, diminuir risco de demência, e até mesmo a prevenção de certos tipos de câncer.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Benefícios Comprovados da Reposição Hormonal
1. Alívio dos Sintomas Vasomotores: As temidas ondas de calor, suores noturnos, calafrios e insônia são alguns dos sintomas mais incômodos da menopausa. A reposição hormonal ajuda a regular a temperatura corporal e proporciona noites de sono mais tranquilas.
2. Saúde Óssea e Prevenção da Osteoporose:
Com a queda do estrogênio, há uma perda acelerada de massa óssea, aumentando o risco de fraturas. A reposição hormonal pode reduzir significativamente essa perda, preservando a densidade mineral óssea.
3. Melhora da Síndrome Músculo-Esquelética da Menopausa:
Essa síndrome, muitas vezes desconhecida, afeta músculos, articulações e tendões, causando dores, rigidez e fraqueza muscular. A terapia hormonal ajuda a preservar a massa muscular e a função articular, promovendo maior mobilidade e autonomia.
4. Proteção Cardiovascular:
O estrogênio tem uma função protetora sobre o sistema cardiovascular, ajudando a manter os níveis adequados de colesterol e favorecendo a saúde das artérias. Quando iniciado precocemente, o tratamento hormonal pode contribuir para a redução de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte entre mulheres após a menopausa.
5. Bem-Estar Mental e Cognitivo:
Alterações hormonais podem desencadear ansiedade, irritabilidade, lapsos de memória e dificuldade de concentração. A TRH ajuda a manter o equilíbrio químico no cérebro, reduzindo sintomas depressivos e protegendo contra declínios cognitivos associados ao envelhecimento.
6. Redução do Risco de Câncer Colorretal:
Estudos indicam que mulheres em uso de terapia hormonal apresentam menor incidência de câncer colorretal. Esse benefício tem sido associado ao efeito dos hormônios sobre mecanismos celulares que regulam o crescimento anormal de células no intestino.
E o Medo do Câncer de Mama?
Essa é, sem dúvida, uma das principais preocupações entre as mulheres quando o assunto é reposição hormonal. Esse receio ganhou força após a divulgação de estudos antigos que sugeriam um aumento significativo no risco de câncer de mama. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que:
O risco não é igual para todas as mulheres.
Ele depende de fatores como histórico familiar, tempo de uso, tipo de hormônio utilizado e estilo de vida.
Terapia personalizada é o segredo.
Com um acompanhamento médico adequado, é possível avaliar os riscos e benefícios, escolhendo a melhor estratégia para cada paciente.
Dado importante: A terapia hormonal não é recomendada indiscriminadamente.
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O adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC) é uma das formas mais letais de câncer, sendo a terceira maior causa de morte por câncer.
Taxa de sobrevida de 5 anos: Apenas 12% para todos os casos e 3% para aqueles com doença metastática.
Necessidade de novos tratamentos: As opções atuais oferecem benefícios limitados e a imunoterapia não tem se mostrado eficaz.
O papel da Vitamina C:
O ascorbato (vitamina C) administrado por via intravenosa (IV) pode atingir concentrações plasmáticas 500 vezes maiores do que a ingestão oral.
Essas altas concentrações geram radicais livres e peróxido de hidrogênio (H₂O₂), que são tóxicos para as células cancerígenas, mas não para células normais.
Estudos pré-clínicos indicaram que o ascorbato poderia potencializar a ação da quimioterapia.
2. Objetivo do estudo A randomized trial of pharmacological ascorbate, gemcitabine, and nab-paclitaxel for metastatic pancreatic cancer
Testar se o ascorbato farmacológico (P-AscH−) aumenta a sobrevida de pacientes com câncer pancreático metastático quando adicionado à quimioterapia padrão (gemcitabina + nab-paclitaxel).
3. Métodos
3.1. Design do estudo
Tipo: Ensaio clínico randomizado, aberto e controlado.
Participantes: 36 pacientes com câncer pancreático metastático, nunca tratados com gemcitabina/nab-paclitaxel.
Locais do estudo: Universidade de Iowa e Medical College of Wisconsin.
Grupos:
SOC (Standard of Care – Controle): Gemcitabina + nab-paclitaxel.
ASC (Experimental): Gemcitabina + nab-paclitaxel + Vitamina C IV (75g, 3 vezes por semana).
3.2. Critérios de inclusão
Diagnóstico confirmado de câncer pancreático estágio IV.
Função adequada de órgãos vitais.
Desempenho funcional ECOG de 0, 1 ou 2.
3.3. Desfechos Avaliados
Primário: Sobrevida global (OS).
Secundários: Sobrevida livre de progressão (PFS), toxicidade, qualidade de vida (EORTC QLQ-C30).
Eventos hematológicos graves (grau 3 e 4) foram menores no grupo ASC:
Neutropenia:33,3% (ASC) vs. 62,5% (SOC)
Febre neutropênica:0% (ASC) vs. 12,5% (SOC)
Trombocitopenia:5,6% (ASC) vs. 12,5% (SOC)
4.3. Qualidade de vida (QoL)
Não houve piora na qualidade de vida no grupo ASC.
Menos sintomas de insônia, constipação e dificuldades financeiras no grupo ASC.
4.4. Concentração de Vitamina C no sangue
Pacientes do grupo ASC tiveram um aumento 500 vezes maior na concentração de ascorbato no plasma (16 mM vs. 0.034 mM no grupo SOC).
5. Discussão
“O estudo confirma os achados pré-clínicos de que a Vitamina C farmacológica pode ser uma terapia complementar eficaz no câncer pancreático. Ela aumenta a sobrevida e reduz efeitos colaterais da quimioterapia. Hoje temos visto que tratamentos antes considerados alternativos devem ser considerados complementares. O peróxido de hidrogênio gerado pela Vitamina C ataca seletivamente células tumorais devido ao estresse oxidativo. Saber suplementar qualquer paciente faz uma diferença enorme em qualquer tratamento e vejo uma diferença ainda maior no tratamento das mulheres com lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
6. Conclusão
A adição de Vitamina C IV à quimioterapia padrão melhorou significativamente a sobrevida global e livre de progressão em pacientes com câncer pancreático metastático.
Não aumentou toxicidade e pode melhorar a tolerabilidade do tratamento.
O estudo fornece forte justificativa para estudos clínicos de fase 3.
7. Implicações clínicas
O uso de Vitamina C intravenosa em altas doses pode se tornar um novo tratamento complementar para câncer pancreático avançado.
Pacientes podem se beneficiar de maior sobrevida e menor toxicidade.
Mais estudos são necessários para definir mecanismos de ação, dose ideal e impacto em longo prazo.
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Um recente estudo investigou a relação entre os níveis de carnitina livre mitocondrial e o risco/desenvolvimento de Alzheimer (AD), com foco nas diferenças entre os sexos.
Métodos:
Participantes: 125 indivíduos de dois grupos independentes, incluindo controles saudáveis, pacientes com déficit cognitivo leve amnésico (aMCI) e Alzheimer.
Medidas: Níveis de acetil-L-carnitina (LAC) e carnitina livre no plasma, além de biomarcadores como β-amiloide (Aβ) e proteína Tau no líquido cefalorraquidiano (LCR).
Resultados:
Mulheres com aMCI e Alzheimer apresentaram níveis significativamente mais baixos de carnitina livre do que controles saudáveis, enquanto nos homens essa diferença não foi observada.
Deficiência de carnitina livre correlacionou-se com maior acúmulo de β-amiloide e níveis elevados de Tau, ambos marcadores da doença de Alzheimer.
A gravidade do déficit cognitivo foi maior nas mulheres com baixos níveis de carnitina.
Medições no plasma de LAC e carnitina livre mostraram-se tão eficazes quanto os biomarcadores de LCR para identificar o estágio da doença, sugerindo uma alternativa menos invasiva para o diagnóstico.
Conclusão:
Níveis reduzidos de carnitina livre em mulheres com aMCI ou Alzheimer sugerem uma vulnerabilidade maior ao declínio cognitivo nesse grupo. A suplementação de carnitina pode ser explorada como uma estratégia terapêutica, já que estudos anteriores indicaram benefícios no metabolismo cerebral e na desaceleração do declínio cognitivo.
Importância Clínica:
O estudo sugere que diferenças metabólicas entre os sexos podem influenciar o risco e a progressão do Alzheimer, e que o metabolismo mitocondrial pode ser um alvo para tratamentos preventivos e personalizados.
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Um recente estudo explora a relação entre a frequência respiratória e o desempenho esportivo, considerando tanto os efeitos fisiológicos quanto psicológicos da respiração voluntária. O objetivo da revisão narrativa é integrar essas duas áreas de estudo, que frequentemente são analisadas separadamente.
Os pesquisadores examinam como diferentes estratégias respiratórias, especificamente respiração lenta (VSB – Voluntary Slow Breathing) e respiração rápida (VFB – Voluntary Fast Breathing), afetam a performance dos atletas.
Metodologia
Revisão narrativa baseada em estudos publicados nos últimos 10 anos.
Fontes: PubMed, Scopus e Web of Science (WoS).
Foram analisados os efeitos da respiração lenta e rápida em:
Aumento da variabilidade da frequência cardíaca (HRV), um marcador de equilíbrio autonômico.
Melhora na oxigenação e na resistência aeróbica.
Diminuição da atividade simpática, promovendo recuperação muscular e melhor desempenho em esportes de resistência.
Benefícios psicológicos:
Redução do estresse e ansiedade.
Melhora no foco e concentração.
Aumento da resiliência emocional, beneficiando atletas sob pressão.
Aplicações práticas:
Usada em treinamento de resistência e esportes que exigem controle emocional, como tiro esportivo, golfe e artes marciais.
“ A respiração lenta e profunda pode ser uma aliada valiosa para mulheres com lipedema. Práticas como yoga e pilates são recomendadas, pois ensinam técnicas respiratórias que promovem o retorno linfático, auxiliando na redução do inchaço e melhorando a circulação.
Além disso, técnicas respiratórias específicas, como o suspiro cíclico, que envolve uma inalação lenta seguida de uma respiração mais curta para inflar completamente os pulmões e, em seguida, uma expiração completa, podem ajudar a melhorar a tolerância ao estresse e regular estados emocionais, beneficiando o bem-estar geral. Incorporar exercícios respiratórios na rotina diária pode trazer benefícios significativos para o manejo do lipedema, contribuindo para a redução de sintomas e melhoria da qualidade de vida. “ – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
2. Respiração Rápida (VFB – Voluntary Fast Breathing)
Definição: Acima de 20 respirações por minuto.
Efeitos fisiológicos:
Aumento da ventilação alveolar em até 20 vezes.
Potencial redução do desempenho de resistência, devido à fadiga do diafragma e comprometimento da troca gasosa.
Aumento do consumo de oxigênio dos músculos respiratórios, reduzindo a eficiência muscular global.
Efeitos psicológicos:
Aumento da resposta ao estresse e ansiedade.
Possível indução de sintomas como tontura, hiperventilação e sensação de pânico.
Potencial melhora na reação rápida e ativação fisiológica antes de competições.
Aplicações práticas:
Pode ser usada estrategicamente para ativação pré-competição, especialmente em esportes explosivos como levantamento de peso e sprint.
Hiperventilação controlada pode melhorar força e velocidade em curto prazo, mas pode prejudicar o desempenho se não for bem aplicada.
Discussão e Conclusões
A respiração é um fator crítico para a performance esportiva, influenciando tanto a fisiologia quanto a psicologia dos atletas.
Respiração lenta é benéfica para resistência, recuperação e controle emocional, sendo indicada para esportes que exigem concentração e resiliência mental.
Respiração rápida pode ser usada para ativação e explosão muscular, mas pode prejudicar o desempenho aeróbico e aumentar o estresse se usada de forma inadequada.
Otimizar a respiração no esporte pode melhorar a eficiência cardiovascular e o controle mental, favorecendo a longevidade e o bem-estar dos atletas.
Implicações Práticas
Antes do exercício: Respiração lenta para relaxamento ou rápida para ativação, dependendo do esporte.
Durante o exercício: Ritmo controlado para melhor oxigenação e eficiência muscular.
Após o exercício: Respiração lenta para acelerar a recuperação e reduzir o estresse fisiológico.
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Não há uma regra absoluta que determine que o filho do meio seja o mais bem-sucedido na família, mas algumas pesquisas e teorias sobre ordem de nascimento sugerem que ele pode desenvolver habilidades que favorecem o sucesso em determinadas áreas.
O que a ciência e os estudos dizem?
Filhos do meio tendem a ser mais diplomáticos e sociáveis
Como não recebem tanta atenção quanto o primogênito (muitas vezes o mais responsável) ou o caçula (frequentemente o mais mimado), eles desenvolvem fortes habilidades sociais e de negociação.
Isso pode ajudá-los a ter sucesso em carreiras que exigem persuasão e empatia, como direito, política e vendas.
São mais independentes e criativos
Sem a pressão do irmão mais velho nem a proteção dada ao caçula, os filhos do meio aprendem a se virar sozinhos, o que pode torná-los inovadores e resilientes.
Muitos empreendedores e líderes são filhos do meio, pois desenvolvem autonomia e ousadia para correr riscos.
Podem se destacar por buscar um papel único
Como não querem competir diretamente com os irmãos, os filhos do meio muitas vezes buscam diferenciação, seja na escolha de carreira, hobbies ou estilo de vida.
Isso pode levar ao sucesso em campos menos tradicionais ou inovadores.
Mas o sucesso depende de muitos fatores!
A ordem de nascimento influencia, mas não define o destino de ninguém.
Fatores como educação, ambiente familiar, oportunidades e personalidade são muito mais determinantes para o sucesso.
Cada posição na família tem vantagens e desafios:
Filhos mais velhos tendem a ser mais responsáveis e líderes.
Filhos mais novos podem ser mais criativos e aventureiros.
Filhos do meio muitas vezes se tornam flexíveis e carismáticos.
Conclusão: O filho do meio pode sim desenvolver características que favorecem o sucesso, mas o verdadeiro diferencial vem da determinação, esforço e oportunidades.
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