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Música e demência

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio das funções cognitivas, emocionais e sociais. As intervenções farmacológicas disponíveis têm efeitos limitados sobre esses sintomas. No entanto, a receptividade à música pode persistir até os estágios avançados da doença, tornando as terapias baseadas em música uma alternativa promissora para o tratamento.

Um recente estudo revisa 30 ensaios clínicos randomizados (n=1.720 participantes), avaliando os efeitos da terapia musical em pessoas com demência.

📌 Objetivos do Estudo

Avaliar se as intervenções baseadas em música influenciam:
✔ Bem-estar emocional e qualidade de vida
✔ Sintomas depressivos e ansiedade
✔ Problemas comportamentais (agitação e agressividade)
✔ Interação social
✔ Cognição (memória e pensamento)
✔ Efeitos a longo prazo

📌 Métodos

🔎 Foram analisados 30 estudos em 15 países.
📌 28 estudos com 1.366 participantes contribuíram para meta-análises.
📅 Estudos incluíram participantes com diferentes graus de demência, a maioria vivendo em instituições de longa permanência.
🎶 Terapia individual e em grupo foram analisadas.

📝 Critérios de inclusão:
✔ Estudos randomizados controlados
✔ Intervenções com pelo menos 5 sessões
✔ Comparação com cuidados habituais ou outras atividades

📌 Principais Resultados

1️⃣ Comparação entre Terapia Musical x Cuidados Habitualmente Oferecidos

✔ Melhora moderada nos sintomas depressivos ✅ (Evidência de certeza moderada)
✔ Possível melhora nos problemas comportamentais ✅ (Evidência de baixa certeza)
❌ Nenhuma melhora significativa na agitação/agressão (Evidência de certeza moderada)
❌ Nenhum efeito significativo em bem-estar emocional, ansiedade, cognição ou comportamento social (Evidência de baixa certeza)
❌ Não houve efeitos prolongados após o término da intervenção

“ A música é uma linguagem universal que toca a alma e pode transformar a experiência de vida de quem enfrenta a demência. Vamos utilizar esse recurso para trazer mais alegria e conexão ao cotidiano dessas pessoas!” – Recomenda

📌 Considerações Finais

📌 A terapia musical pode ser útil como tratamento complementar para pessoas com demência, mas seus benefícios parecem transitórios.
📌 O efeito mais consistente foi na redução da depressão, sem impacto claro em cognição ou bem-estar emocional a longo prazo.
📌 Mais estudos são necessários para entender como a música pode ser aplicada de maneira mais eficaz no cuidado de pessoas com demência.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Estrogênio e câncer de mama

📌 1. Estrogênio é o Verdadeiro Vilão? A Nova Perspectiva sobre o Risco de Câncer de Mama

🔹 Estudos recentes sugerem que as progestinas sintéticas podem ser os principais responsáveis pelo risco aumentado de câncer de mama, e não os estrogênios diretamente.

🔹 O papel dos estrogênios no câncer de mama pode ser indireto, amplificando os sinais da progesterona por meio da indução do receptor de progesterona.

🔹 Estudos com terapia hormonal combinada (estrogênio + progestina) demonstram um aumento no risco de câncer de mama entre mulheres pós-menopáusicas, enquanto a terapia com estrogênio isolado apresenta pouco impacto ou até benefícios na redução do risco.

🔹 A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) apenas com estrogênio pode ser segura e benéfica para mulheres pós-menopáusicas, especialmente para sobreviventes de câncer de mama e mulheres com mutação BRCA1/2 que realizaram ooforectomia (remoção dos ovários).

📌 2. O Papel da Progesterona e dos Progestágenos Sintéticos no Câncer de Mama

📌 O que mostram os estudos?

✅ Anticoncepcionais hormonais combinados (estrogênio + progestina) estão associados a um pequeno aumento no risco de câncer de mama, mas o principal fator parece ser a progestina, e não o estrogênio.

✅ Estudos com grandes populações indicam que os progestágenos são os principais agentes hormonais associados ao aumento do risco.

✅ Terapias com apenas estrogênio foram associadas a menos casos de câncer de mama e até mesmo redução do risco.

✅ O bloqueio do receptor de progesterona pode ser um mecanismo-chave na prevenção e tratamento do câncer de mama, sugerindo que a progesterona pode ser mais relevante do que o estrogênio na carcinogênese mamária.

📌 Conclusão: Progestinas sintéticas parecem desempenhar um papel muito mais significativo no risco do câncer de mama do que os estrogênios.

📌 3. Estrogênios e Tratamentos de Fertilidade (IVF/ART)

🔹 Aumento transitório dos níveis de estrogênio em mulheres submetidas à fertilização in vitro (IVF) não parece aumentar o risco de câncer de mama.

🔹 Estudos indicam que, mesmo com níveis elevados de estrogênio durante tratamentos de reprodução assistida, o risco de câncer de mama não se altera significativamente e pode até ser reduzido.

🔹 Além disso, mulheres que passaram por estimulação ovariana para congelamento de óvulos apresentaram uma redução no risco de recorrência e mortalidade por câncer de mama.

📌 Conclusão: O estrogênio isolado, mesmo em níveis elevados induzidos por tratamentos de fertilidadenão parece ser um fator determinante para o desenvolvimento ou progressão do câncer de mama.

📌 4. Reposição Hormonal (TRH) e Câncer de Mama em Mulheres Pós-Menopáusicas

📌 O que dizem os estudos?

✅ Estrogênio isolado (sem progestina): Não há aumento do risco e pode até reduzir a incidência de câncer de mama.

✅ Estrogênio + Progestina: Aumenta o risco de câncer de mama em mulheres pós-menopáusicas.

✅ Estrogênio para mulheres com BRCA1/2 pós-ooforectomia: Pode ser seguro e até protetor contra câncer de mama.

📌 Conclusão: Mulheres que necessitam de terapia de reposição hormonal podem considerar estrogênio isolado como uma opção mais segura, evitando o uso de progestinas.

“As pessoas aprenderam a demonizar o estrogênio e isso acontece muito nas mulheres com lipedema que recebem muitas informações sem fundamento na internet. O hormônio mais sagrado  e benéfico para as mulheres é o estradiol .O estradiol nunca é o vilão e sempre devemos identificar o motivo do aumento do estradiol e não sair bloqueando ele como alguns têm defendido. O corpo aumenta o estradiol para tentar defender ele. Se o corpo estiver bem, o estradiol sempre ficará em equilíbrio. Simples assim.” – Enfatiza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 5. Progesterona: O Fator Oculto no Risco de Câncer de Mama

🔹 A progesterona tem um forte papel na proliferação das células mamárias, especialmente em combinação com estrogênio.

🔹 Estudos com modelos animais e humanos mostram que bloquear a sinalização da progesterona pode reduzir o crescimento tumoral.

🔹 Mulheres que usam apenas estrogênio na TRH apresentam menor incidência de câncer de mama do que aquelas que usam estrogênio + progestina.

📌 Conclusão: A inibição da progesterona pode ser um alvo terapêutico eficaz no tratamento e prevenção do câncer de mama.

📌 6. Considerações Finais

📌 O que aprendemos com esse estudo?

1️⃣ O risco de câncer de mama pode estar mais relacionado aos progestágenos do que ao estrogênio.
2️⃣ O estrogênio isolado pode ser uma opção segura na TRH, especialmente para mulheres pós-menopáusicas.
3️⃣ A terapia combinada com progestinas aumenta o risco de câncer de mama.
4️⃣ Mulheres com mutação BRCA1/2 podem se beneficiar do uso de estrogênio após ooforectomia.
5️⃣ Bloquear a progesterona pode ser um mecanismo-chave para a prevenção e o tratamento do câncer de mama.

🔬 Perspectivas futuras: Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor os impactos hormonais e desenvolver terapias mais seguras e eficazes.

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Hábitos que transformam vidas

🌱 Pequenos Hábitos, Grandes Transformações!

Vivemos buscando grandes mudanças, mas a verdadeira transformação acontece nos pequenos hábitos diários. O que você faz todos os dias constrói a sua saúde, sua mente e sua felicidade. Aqui estão algumas práticas simples que podem mudar sua vida para melhor:

💧 Beba água filtrada – Seu corpo é 70% água. A qualidade da água que você bebe reflete na sua energia e vitalidade. Evite água com impurezas e prefira sempre água limpa e pura.

❤️ Ame para ser amado – O que você emana, você recebe. Cultivar amor e gentileza ao seu redor fortalece seus relacionamentos e traz mais alegria para sua vida.

☀️ Exposição diária ao sol – A luz solar regula seu relógio biológico, melhora o humor e é essencial para a produção de vitamina D, fortalecendo sua imunidade e ossos.

🤗 Cumprimente sua família com entusiasmo – A forma como começamos o dia e interagimos com quem amamos define a energia do nosso lar. Um simples “bom dia” caloroso faz toda a diferença!

📖 Leia filosofias e textos antigos – O conhecimento dos sábios do passado ainda pode transformar sua visão de mundo. Leia, reflita e aplique!

📵 Mantenha seu telefone fora do quarto – Dormir com o celular por perto afeta seu sono e sua concentração. Desconectar à noite ajuda seu cérebro a relaxar e recuperar a energia.

🥑 Evite óleos vegetais refinados – Muitos óleos industriais são inflamatórios. Prefira gorduras saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e manteiga de qualidade.

🌿 Ande descalço sempre que puder – O contato com a terra descarrega tensões e melhora sua conexão com a natureza.

🐶 Passe tempo com animais e crianças – Eles vivem o presente e nos ensinam a simplicidade e o amor incondicional.

🚶‍♂️ Caminhe e observe a natureza – Respirar ar puro, ouvir os sons naturais e desacelerar a mente são verdadeiros remédios para o corpo e a alma.

💡 O poder está no que você faz todos os dias! Escolha hábitos que nutrem seu corpo e sua mente.

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Medicação que pode salvar vidas

fenofibrato é um fármaco tradicionalmente utilizado para tratar dislipidemias, pois ativa os receptores PPAR-α (Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha), reduzindo os níveis de triglicerídeos e aumentando o HDL (colesterol “bom”). No entanto, estudos recentes sugerem que o fenofibrato pode ter um papel relevante na modulação da progressão de doenças oncológicas, incluindo displasia cervical e câncer de colo do útero.

Fenofibrato e Ativação da p53

proteína p53 é um dos principais supressores tumorais do corpo humano. Ela age como um “guardião do genoma”, impedindo que células danificadas ou com mutações perigosas proliferem sem controle. A ativação da p53 pode levar à parada do ciclo celular, reparo de DNA ou apoptose (morte celular programada), prevenindo o desenvolvimento do câncer.

📌 Em estudos sobre câncer de colo do útero, que frequentemente está associado ao papilomavírus humano (HPV), observou-se que algumas variantes do HPV (como o HPV 16 e 18) produzem proteínas virais (E6 e E7) que inativam a p53, permitindo que células infectadas continuem se multiplicando, o que pode levar à carcinogênese.

🔬 Fenofibrato tem demonstrado potencial para reativar a p53, restaurando sua função de controle celular e induzindo apoptose em células cancerígenas. Isso sugere que esse fármaco pode ser um potencial adjuvante no tratamento da displasia cervical e do câncer de colo do útero, principalmente quando há inativação da p53 pelo HPV.

Fenofibrato e COVID-19: A Ligação com a p53

Durante a pandemia de COVID-19, cientistas começaram a explorar fenofibrato como um potencial tratamento para reduzir os efeitos do SARS-CoV-2. O mecanismo proposto incluía:

🔹 Redução da Inflamação Sistêmica: O fenofibrato diminui a resposta inflamatória excessiva causada pela infecção viral, reduzindo o risco de tempestade de citocinas, um fator crítico na gravidade da COVID-19.

🔹 Alteração do Metabolismo Lipídico Viral: O SARS-CoV-2 utiliza lipídios das células humanas para se replicar. O fenofibrato, ao modificar o metabolismo lipídico, pode dificultar a replicação viral.

COVID-19 e Inibição da p53

Há evidências crescentes de que alguns vírus podem manipular a via da p53 para favorecer sua replicação e evitar a destruição das células infectadas.

📌 O SARS-CoV-2 pode potencialmente inibir a função da p53, prejudicando a resposta imunológica e permitindo que o vírus se replique mais facilmente. Essa inibição pode aumentar o risco de lesões celulares irreparáveis, desregulação do ciclo celular e até mesmo predisposição a mutações oncogênicas em longo prazo.

🔬 Nesse contexto, o fenofibrato poderia atuar protegendo a função da p53, reduzindo os danos celulares e fortalecendo a resposta imunológica contra o SARS-CoV-2.

Conclusão

1️⃣ No câncer de colo do útero e displasia cervical, o fenofibrato pode atuar ajudando a reativar a p53, reduzindo a proliferação celular descontrolada causada pelo HPV.
2️⃣ Na COVID-19, ele pode reduzir a inflamação e impedir que o SARS-CoV-2 iniba a p53, fortalecendo a resposta celular contra o vírus.
3️⃣ Esses achados abrem caminhos para novas aplicações terapêuticas do fenofibrato, mas ainda são necessárias mais pesquisas clínicas para confirmar sua eficácia nesses cenários.

Se os estudos confirmarem esses benefícios, o fenofibrato pode se tornar um adjuvante importante na oncologia e nas infecções virais, além de sua tradicional função no controle do colesterol. 🚀🔬

fontes

doi: 10.3390/cancers14020282

doi: 10.18632/oncotarget.28582

https://doi.org/10.3389/fphar.2021.660490

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Órgão da longevidade

Um recente estudo analisa a relação entre a gordura marrom (BAT) e o envelhecimento saudável, destacando seu papel na termogênese, metabolismo energético e longevidade.

🔬 Principais Descobertas:

1️⃣ Diferença entre Gordura Branca (WAT) e Gordura Marrom (BAT)

  • Gordura Branca (WAT):
    🔹 Armazena energia em forma de triglicerídeos.
    🔹 Acúmulo excessivo está relacionado a obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
  • Gordura Marrom (BAT):
    🔹 Contém mitocôndrias que geram calor através da proteína UCP1.
    🔹 Regula a temperatura corporal, especialmente em recém-nascidos.
    🔹 Em adultos, encontra-se em áreas como pescoço, ombros e região para-aórtica.

2️⃣ Gordura Marrom e Longevidade

  • O estudo sugere que BAT protege contra obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e Alzheimer.
  • Ativação da BAT pode melhorar o metabolismo e aumentar a expectativa de vida.
  • Em modelos animais, camundongos com maior atividade de BAT apresentam envelhecimento mais saudável e maior resistência a doenças relacionadas à idade.

3️⃣ Exercício e BAT

  • exercício pode estimular a ativação da BAT, aumentando a expressão de UCP1 e genes mitocondriais.
  • Treinos aeróbicos de longa duração mostraram melhoria na termogênese da BAT e aumento da queima de gordura.
  • O estudo também menciona que a transplantação de BAT pode melhorar a resistência ao exercício, sugerindo um potencial terapêutico.

📌 Conclusão

gordura marrom pode ser um fator-chave para um envelhecimento saudável, ajudando a combater doenças metabólicas e melhorando a longevidade. Estratégias para ativar a BAT incluem exposição ao frio, exercício físico e possíveis terapias futuras.

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Estradiol e saúde masculina


estradiol (E2), apesar de ser um hormônio predominantemente associado à saúde feminina, desempenha um papel fundamental na saúde masculina. Ele é derivado da conversão da testosterona pela enzima aromatase e tem múltiplos efeitos benéficos para o organismo masculino.

🔬 Benefícios do Estradiol na Saúde Masculina

1. Saúde Óssea 🦴

✅ Previne osteoporose → O estradiol regula a remodelação óssea e evita a perda de densidade óssea.
✅ Homens com níveis baixos de estradiol têm maior risco de fraturas.

📌 Estudos mostram que a deficiência de estradiol contribui mais para a osteoporose masculina do que a deficiência de testosterona!

2. Saúde Cardiovascular ❤️

✅ Protege os vasos sanguíneos → O estradiol melhora a elasticidade arterial e reduz inflamação.
✅ Reduz o risco de aterosclerose ao melhorar o metabolismo lipídico.
✅ Modula a pressão arterial → Atua na vasodilatação e regulação do óxido nítrico.

📌 Homens com baixos níveis de estradiol têm maior risco de doenças cardíacas.

3. Regulação do Metabolismo e Gordura Corporal ⚖️

✅ Mantém a sensibilidade à insulina → Níveis adequados ajudam na regulação da glicose e previnem resistência à insulina.
✅ Influência na distribuição da gordura → Baixo estradiol pode levar a acúmulo de gordura abdominal.

📌 Desequilíbrios podem aumentar o risco de diabetes tipo 2 e obesidade.

4. Saúde Sexual e Libido 🔥

✅ Contribui para a libido masculina, junto com a testosterona.
✅ Afeta a função erétil ao modular o fluxo sanguíneo peniano.
✅ Baixos níveis podem causar disfunção erétil e redução da libido.

📌 O estradiol é essencial para a regulação da função sexual masculina, mas precisa estar em equilíbrio.

5. Cérebro e Saúde Cognitiva 🧠

✅ Protege contra neurodegeneração (associado a menor risco de Alzheimer e Parkinson).
✅ Melhora a memória e cognição → Influencia neurotransmissores como dopamina e serotonina.
✅ Baixos níveis podem aumentar ansiedade, depressão e piora cognitiva.

📌 Homens mais velhos com estradiol muito baixo apresentam maior declínio cognitivo.

6. Saúde Muscular 💪

✅ Auxilia no crescimento e recuperação muscular ao regular a síntese proteica.
✅ Protege contra a degradação muscular durante dietas hipocalóricas.

📌 Homens com estradiol muito baixo podem ter mais perda muscular e dificuldade em ganhar massa magra.

💡 Conclusão: O Estradiol Deve Estar em Equilíbrio

📌 Nem muito baixo, nem muito alto! O intervalo ideal de estradiol para homens geralmente fica entre 20-50 pg/mL.
📌 Muito baixo (<15 pg/mL) → Risco de osteoporose, baixa libido, disfunção erétil, piora cognitiva.
📌 Muito alto (>60-80 pg/mL) → Pode levar a retenção de líquidos, ginecomastia, fadiga e ganho de gordura.

⚠️ Regular o estradiol é fundamental para a saúde masculina! Se houver sintomas de desequilíbrio, exames hormonais e acompanhamento médico são recomendados.

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Você tem mais de 30 anos? Este artigo é pra você!

Um receite estudo com 4432 mulheres investiga os sintomas da perimenopausa, sua gravidade e a busca por assistência médica em mulheres nos EUA.

🔬 Principais Descobertas

1️⃣ Taxas de busca por ajuda médica

  • 20,7% das participantes consultaram um médico sobre perimenopausa.
  • O número de consultas aumentou com a idade, mas mulheres de 30 a 45 anos também relataram sintomas significativos e buscaram assistência médica.

2️⃣ Principais Sintomas da Perimenopausa

  • Ondas de calor e suores noturnos.
  • Irregularidade menstrual e ausência de períodos (60 dias ou mais).
  • Secura vaginal e dor durante a relação sexual.
  • Insônia e dificuldades no sono.
  • Palpitações cardíacas.
  • Problemas urinários, como incontinência e micção frequente.
  • Alterações de humor, aumento da ansiedade e depressão.

3️⃣ Gravidade dos Sintomas e Idade

“A severidade dos sintomas aumenta com a idade, atingindo um pico entre 51 e 55 anos.

No entanto, neste estudo mais de 55% das mulheres entre 30 e 35 anos relataram sintomas moderados a severos, o que desafia a percepção de que a perimenopausa só ocorre em idades mais avançadas. Esse número aumentou para 64,3% entre mulheres de 36 a 40 anos. No entanto, a maioria das mulheres não procura tratamento para os sintomas da menopausa até os 56 anos ou mais. As mulheres na perimenopausa são 2 a 4 vezes mais propensas a sofrer episódios de depressão. Elas têm queixa comum de “nevoeiro mental” (brain fog), dificuldade de concentração e confusão. Infelizmente essas queixas são ignoradas por muitos médicos. Toda mulher merece uma reposição hormonal bem feita, inclusive as mulheres com lipedema.”  – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

5️⃣ Falta de Informação e Suporte

  • Muitas mulheres relataram sentir-se despreparadas para a perimenopausa e não suficientemente apoiadas por sistemas de saúde e no ambiente de trabalho.
  • A pesquisa enfatiza a necessidade urgente de mais estudos, informação e políticas de suporte para essa fase da vida.

📌 Conclusão

A perimenopausa pode começar mais cedo do que se imagina e impacta significativamente a qualidade de vida. Apesar da alta na taxa de busca por atendimento médico, muitas mulheres não recebem suporte adequado. O estudo destaca a importância da conscientização sobre os sintomas e da criação de estratégias eficazes para melhorar o cuidado com a saúde da mulher durante essa transição.

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O que sabemos sobre medicações Anti-aging?

Atualmente, não existe uma “cura” para o envelhecimento, mas há algumas medicações e suplementos que demonstram potencial para retardar certos aspectos do processo de envelhecimento. Alguns dos mais estudados incluem:

1. Metformina

  • Usada para diabetes tipo 2, mas tem sido estudada por seus efeitos na longevidade.
  • Pode melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir inflamações e modular vias metabólicas associadas ao envelhecimento.
  • Ensaios clínicos como o TAME (Targeting Aging with Metformin) estão avaliando seu impacto na longevidade.

2. Rapamicina e análogos (Rapalogs)

  • Inibidor de mTOR, uma via associada ao envelhecimento celular.
  • Estudos em animais mostram que prolonga a vida útil.
  • Pode melhorar a função imunológica e reduzir inflamações, mas tem efeitos colaterais significativos.

3. NAD+ Boosters (Nicotinamida Ribosídeo e NMN)

  • NAD+ é uma molécula essencial para a função mitocondrial e reparo do DNA.
  • Níveis caem com a idade, e suplementos como nicotinamida mononucleotídeo (NMN) e nicotinamida ribosídeo (NR) podem ajudar.
  • Estudos em animais são promissores, mas evidências em humanos ainda são limitadas.

4. Senolíticos (Ex: Dasatinibe + Quercetina)

  • Eliminam células senescentes (células “velhas” que não funcionam corretamente e promovem inflamação).
  • Estudos em camundongos indicam melhora na função física e prolongamento da vida.
  • Ensaios clínicos estão em andamento, mas ainda não há consenso sobre segurança a longo prazo.

5. Resveratrol

  • Encontrado em uvas e vinho tinto, ativa a via da sirtuína (relacionada à longevidade).
  • Estudos mostram benefícios metabólicos, mas a biodisponibilidade em humanos é baixa.
  • Pode ter efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.

6. Hormônios e Peptídeos

  • GH (hormônio do crescimento): controverso; pode melhorar a composição corporal, mas tem risco de câncer.
  • Melatonina: além de regular o sono, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
  • Epitalon: um peptídeo promissor, mas com poucas evidências clínicas.

O Que Funciona Comprovadamente?

Além de medicamentos, a melhor abordagem para combater o envelhecimento inclui:
✅ Dieta equilibrada (ex: Dieta Mediterrânea)
✅ Exercício físico regular
✅ Sono de qualidade
✅ Controle do estresse
✅ Evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool

“Se estamos falando do envelhecimento biológico, essas medicações podem atuar em processos celulares, reduzindo inflamações, reparando DNA e otimizando a função mitocondrial. Mas se falamos do envelhecimento da alma, do espírito, da motivação para viver… nada supera o amor. O amor – seja por um parceiro, família, amigos ou até pela vida em si – tem um impacto real na longevidade. Estudos mostram que pessoas que mantêm conexões sociais fortes vivem mais, têm menor risco de doenças cardíacas e até menos demência. O amor libera oxitocina, dopamina e endorfinas, reduz o estresse e fortalece o sistema imunológico. Coisas que nenhuma pílula consegue replicar completamente. Então, se tivermos que escolher entre uma dose diária de rapamicina ou uma dose diária de amor, o amor ainda ganha.”  – Conclui o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Luz Noturna e Seus Malefícios Para a Saúde – Órgão por Órgão

A exposição à luz artificial à noite, especialmente a luz azul de telas (celulares, computadores, TVs) e lâmpadas LED, pode desregular o relógio biológico, impactando diversos sistemas do corpo. Vamos ver como cada órgão e sistema é afetado pela luz noturna!

🧠 CÉREBRO: Alteração no Ritmo Circadiano e Sono

💡 Como afeta?

  • A luz azul inibe a produção de melatonina, o hormônio que regula o sono.
  • Diminui a qualidade do sono profundo (REM e N3), essencial para memória e aprendizado.
  • Pode causar insônia crônica e sonolência diurna.

⚠️ Consequências:
❌ Déficit de memória e concentração.
❌ Aumento do risco de Alzheimer e Parkinson.
❌ Envelhecimento cerebral acelerado.

💖 CORAÇÃO: Maior Risco Cardiovascular

💡 Como afeta?

  • A luz noturna causa disfunção autonômica, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial.
  • Reduz a variabilidade da frequência cardíaca (HRV), um marcador de estresse crônico.

⚠️ Consequências:
❌ Aumento do risco de hipertensão, infarto e AVC.
❌ Maior predisposição a arritmias cardíacas.

💪 METABOLISMO: Ganho de Peso e Resistência à Insulina

💡 Como afeta?

  • Desregula hormônios metabólicos como insulina, leptina e grelina.
  • A luz artificial noturna imita o dia, fazendo com que o corpo não reconheça o período de descanso.
  • Aumenta cortisol, gerando maior acúmulo de gordura visceral.

⚠️ Consequências:
❌ Maior risco de diabetes tipo 2.
❌ Aumento do apetite noturno e desejo por carboidratos.
❌ Dificuldade para perder peso, mesmo com dieta e treino.

🩸 SISTEMA IMUNOLÓGICO: Maior Vulnerabilidade a Doenças

💡 Como afeta?

  • O sono profundo é essencial para a produção de células de defesa (NK e linfócitos T).
  • A exposição à luz noturna reduz a capacidade do corpo de combater vírus e bactérias.

⚠️ Consequências:
❌ Maior risco de infecções virais e bacterianas.
❌ Menor resposta vacinal (pessoas que dormem mal respondem pior às vacinas).
❌ Aumento da inflamação crônica, facilitando doenças autoimunes.

🧬 DNA E CÂNCER: Aumento do Risco de Tumores

💡 Como afeta?

  • A inibição da melatonina desregula genes supressores de tumor.
  • Exposição prolongada à luz artificial noturna foi associada ao aumento do risco de câncer de mama, próstata e cólon.

⚠️ Consequências:
❌ Aumento da proliferação celular descontrolada.
❌ Risco maior de mutações no DNA.
❌ Maior agressividade tumoral em cânceres já existentes.

🦠 MICROBIOTA INTESTINAL: Disbiose e Problemas Digestivos

💡 Como afeta?

  • O ritmo circadiano regula o ciclo de bactérias intestinais.
  • Exposição à luz azul altera a diversidade da microbiota, favorecendo o crescimento de bactérias ruins.

⚠️ Consequências:
❌ Maior risco de síndrome do intestino irritável (SII).
❌ Problemas de digestão e absorção de nutrientes.
❌ Aumento do risco de doenças intestinais inflamatórias (como Crohn e colite ulcerativa).

💡 COMO EVITAR OS DANOS DA LUZ NOTURNA?

✅ Use óculos bloqueadores de luz azul após o pôr do sol.
✅ Evite telas 2 horas antes de dormir ou use filtros de luz azul.
✅ Prefira iluminação âmbar ou vermelha à noite.
✅ Tenha uma rotina fixa de sono para fortalecer o ritmo circadiano.
✅ Use blackout no quarto e evite qualquer luz durante a noite.

🔥 Seu corpo precisa da escuridão para se regenerar! Priorize seu sono e proteja sua saúde. 🔥

📢 Marque alguém que precisa saber disso e compartilhe essa informação! 💡💤

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Anabolizantes e coração

Ecocardiograma com strain

🫀 O que é Ecocardiograma com Strain?

Myocardial Strain é uma medida de deformação do miocárdio durante o ciclo cardíaco, calculada como a mudança na comprimento das fibras miocárdicas. Ele pode ser avaliado por ecocardiografia com rastreamento speckle (STE) ou ressonância magnética cardíaca (CMRI) e tem sido cada vez mais usado na avaliação da função cardíaca.

✅ Principais vantagens do strain:

  • Detecta disfunção cardíaca precoce, antes mesmo da redução na fração de ejeção (LVEF).
  • Diferencia tipos de cardiomiopatia e monitora progressão da doença cardíaca.
  • Prediz eventos cardiovasculares adversos com maior precisão do que a fração de ejeção ventricular esquerda (LVEF).

🔍 Métodos de Medição do Myocardial Strain

📌 1. Técnicas de Imagem

Os principais métodos incluem:
✔ Ecocardiografia Speckle Tracking (STE) → Mais acessível e amplamente usada.
✔ Ressonância Magnética Cardíaca (CMRI) → Considerada o padrão-ouro para avaliação precisa.
✔ Doppler Tecidual (TDI) → Técnica mais antiga, mas menos precisa do que STE.

📌 2. Tipos de Strain

🔹 Longitudinal Strain → Mede a deformação das fibras longitudinais do ventrículo esquerdo. É o mais sensível para detectar disfunção miocárdica precoce.
🔹 Circunferencial Strain → Mede o encurtamento da circunferência ventricular.
🔹 Radial Strain → Mede a espessura da parede ventricular durante a contração.
🔹 Strain Rate → Mede a velocidade de deformação miocárdica, útil para avaliar função diastólica.

🏥 Aplicações Clínicas do Strain

1️⃣ 🔬 Diagnóstico Precoce de Doença Cardíaca

  • Detecta disfunção subclínica antes da redução da fração de ejeção.
  • Diferencia miocardite, cardiomiopatia hipertrófica, dilatada e restritiva.

2️⃣ ❤️ Avaliação de Doença Arterial Coronariana

  • strain longitudinal reduzido indica isquemia miocárdica precoce.
  • Ajuda na estratificação de risco após infarto do miocárdio.

3️⃣ 🩺 Monitoramento de Doença Cardíaca em Pacientes Oncológicos (Cardio-Oncologia)

  • Quimioterapias cardiotóxicas (ex.: antraciclinas, trastuzumabe) podem reduzir o strain antes da queda na LVEF.
  • Redução de >15% no strain longitudinal global (GLS) indica cardiotoxicidade precoce.

“Este exame é excelente para estratificação de risco em populações saudáveis e pessoas que utilizam ou já utilizaram esteroides anabolizantes. Redução do strain pode prever hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca futura. Pode ser útil no rastreamento de atletas e pacientes com hipertensão arterial. Ele deveria ser mais solicitado do que é usualmente.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

🚨 Limitações e Desafios

✔ Dependência da Qualidade da Imagem → Necessita de imagens de alta qualidade para análise precisa.
✔ Variação entre Equipamentos e Softwares → Resultados podem diferir entre máquinas e algoritmos.
✔ Curva de Aprendizado → Avaliação exige treinamento para garantir reprodutibilidade e interpretação correta.

🎯 Conclusão

Ecocardiograma com Strain é um avanço significativo na cardiologia! Ele permite diagnóstico precoce, melhora a estratificação de risco cardiovascular e possibilita um monitoramento mais eficaz de doenças cardíacas. Seu uso crescente na prática clínica pode aprimorar significativamente o cuidado com pacientes cardíacos e oncológicos.

📌 Mensagem-chave: O ecocardiograma com strain deve ser incorporado como uma ferramenta padrão na avaliação cardíaca, pois oferece maior precisão e detecção precoce da disfunção miocárdica em comparação com a fração de ejeção tradicional.

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