Reposição Hormonal Feminina: Saúde, Equilíbrio e Qualidade de Vida no Climatério e Menopausa
A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, marcada pelo fim da produção hormonal ovariana e o encerramento dos ciclos menstruais. No entanto, as mudanças hormonais que acompanham essa transição podem trazer uma série de desconfortos e impactos na saúde física, mental e emocional.
Segundo dados do IBGE, 30 milhões de brasileiras estão atualmente na fase do climatério e menopausa. Essa etapa, que pode se estender por anos, costuma trazer desafios como ondas de calor, suores noturnos, insônia, alterações de humor, dores musculares e perda óssea.
O dado que chama atenção:
Mesmo com tantos benefícios conhecidos, um estudo brasileiro de 2022 revelou que apenas 20% das mulheres nessa fase da vida fazem uso de reposição hormonal. Além disso, a maioria dessas mulheres pertence às classes socioeconômicas mais altas, indicando que ainda há barreiras de acesso e muita desinformação sobre o tema.
Mas, afinal, por que a reposição hormonal pode ser uma aliada tão importante para a saúde feminina?
Entendendo a Reposição Hormonal
“A terapia de reposição hormonal (TRH) tem como objetivo repor os hormônios que o organismo deixa de produzir durante o climatério e a menopausa, especialmente o estrogênio, a progesterona e a testosterona. Essa reposição pode ser feita por meio de comprimidos, adesivos, géis, implantes ou injeções, dependendo da indicação médica. Os benefícios vão muito além do alívio dos sintomas clássicos. Pesquisas apontam que a TRH pode contribuir para a saúde cardiovascular, a preservação óssea, diminuir risco de demência, e até mesmo a prevenção de certos tipos de câncer.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Benefícios Comprovados da Reposição Hormonal
1. Alívio dos Sintomas Vasomotores: As temidas ondas de calor, suores noturnos, calafrios e insônia são alguns dos sintomas mais incômodos da menopausa. A reposição hormonal ajuda a regular a temperatura corporal e proporciona noites de sono mais tranquilas.
2. Saúde Óssea e Prevenção da Osteoporose:
Com a queda do estrogênio, há uma perda acelerada de massa óssea, aumentando o risco de fraturas. A reposição hormonal pode reduzir significativamente essa perda, preservando a densidade mineral óssea.
3. Melhora da Síndrome Músculo-Esquelética da Menopausa:
Essa síndrome, muitas vezes desconhecida, afeta músculos, articulações e tendões, causando dores, rigidez e fraqueza muscular. A terapia hormonal ajuda a preservar a massa muscular e a função articular, promovendo maior mobilidade e autonomia.
4. Proteção Cardiovascular:
O estrogênio tem uma função protetora sobre o sistema cardiovascular, ajudando a manter os níveis adequados de colesterol e favorecendo a saúde das artérias. Quando iniciado precocemente, o tratamento hormonal pode contribuir para a redução de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte entre mulheres após a menopausa.
5. Bem-Estar Mental e Cognitivo:
Alterações hormonais podem desencadear ansiedade, irritabilidade, lapsos de memória e dificuldade de concentração. A TRH ajuda a manter o equilíbrio químico no cérebro, reduzindo sintomas depressivos e protegendo contra declínios cognitivos associados ao envelhecimento.
6. Redução do Risco de Câncer Colorretal:
Estudos indicam que mulheres em uso de terapia hormonal apresentam menor incidência de câncer colorretal. Esse benefício tem sido associado ao efeito dos hormônios sobre mecanismos celulares que regulam o crescimento anormal de células no intestino.
E o Medo do Câncer de Mama?
Essa é, sem dúvida, uma das principais preocupações entre as mulheres quando o assunto é reposição hormonal. Esse receio ganhou força após a divulgação de estudos antigos que sugeriam um aumento significativo no risco de câncer de mama. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que:
O risco não é igual para todas as mulheres.
Ele depende de fatores como histórico familiar, tempo de uso, tipo de hormônio utilizado e estilo de vida.
Terapia personalizada é o segredo.
Com um acompanhamento médico adequado, é possível avaliar os riscos e benefícios, escolhendo a melhor estratégia para cada paciente.
Dado importante: A terapia hormonal não é recomendada indiscriminadamente.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
O adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC) é uma das formas mais letais de câncer, sendo a terceira maior causa de morte por câncer.
Taxa de sobrevida de 5 anos: Apenas 12% para todos os casos e 3% para aqueles com doença metastática.
Necessidade de novos tratamentos: As opções atuais oferecem benefícios limitados e a imunoterapia não tem se mostrado eficaz.
O papel da Vitamina C:
O ascorbato (vitamina C) administrado por via intravenosa (IV) pode atingir concentrações plasmáticas 500 vezes maiores do que a ingestão oral.
Essas altas concentrações geram radicais livres e peróxido de hidrogênio (H₂O₂), que são tóxicos para as células cancerígenas, mas não para células normais.
Estudos pré-clínicos indicaram que o ascorbato poderia potencializar a ação da quimioterapia.
2. Objetivo do estudo A randomized trial of pharmacological ascorbate, gemcitabine, and nab-paclitaxel for metastatic pancreatic cancer
Testar se o ascorbato farmacológico (P-AscH−) aumenta a sobrevida de pacientes com câncer pancreático metastático quando adicionado à quimioterapia padrão (gemcitabina + nab-paclitaxel).
3. Métodos
3.1. Design do estudo
Tipo: Ensaio clínico randomizado, aberto e controlado.
Participantes: 36 pacientes com câncer pancreático metastático, nunca tratados com gemcitabina/nab-paclitaxel.
Locais do estudo: Universidade de Iowa e Medical College of Wisconsin.
Grupos:
SOC (Standard of Care – Controle): Gemcitabina + nab-paclitaxel.
ASC (Experimental): Gemcitabina + nab-paclitaxel + Vitamina C IV (75g, 3 vezes por semana).
3.2. Critérios de inclusão
Diagnóstico confirmado de câncer pancreático estágio IV.
Função adequada de órgãos vitais.
Desempenho funcional ECOG de 0, 1 ou 2.
3.3. Desfechos Avaliados
Primário: Sobrevida global (OS).
Secundários: Sobrevida livre de progressão (PFS), toxicidade, qualidade de vida (EORTC QLQ-C30).
Eventos hematológicos graves (grau 3 e 4) foram menores no grupo ASC:
Neutropenia:33,3% (ASC) vs. 62,5% (SOC)
Febre neutropênica:0% (ASC) vs. 12,5% (SOC)
Trombocitopenia:5,6% (ASC) vs. 12,5% (SOC)
4.3. Qualidade de vida (QoL)
Não houve piora na qualidade de vida no grupo ASC.
Menos sintomas de insônia, constipação e dificuldades financeiras no grupo ASC.
4.4. Concentração de Vitamina C no sangue
Pacientes do grupo ASC tiveram um aumento 500 vezes maior na concentração de ascorbato no plasma (16 mM vs. 0.034 mM no grupo SOC).
5. Discussão
“O estudo confirma os achados pré-clínicos de que a Vitamina C farmacológica pode ser uma terapia complementar eficaz no câncer pancreático. Ela aumenta a sobrevida e reduz efeitos colaterais da quimioterapia. Hoje temos visto que tratamentos antes considerados alternativos devem ser considerados complementares. O peróxido de hidrogênio gerado pela Vitamina C ataca seletivamente células tumorais devido ao estresse oxidativo. Saber suplementar qualquer paciente faz uma diferença enorme em qualquer tratamento e vejo uma diferença ainda maior no tratamento das mulheres com lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
6. Conclusão
A adição de Vitamina C IV à quimioterapia padrão melhorou significativamente a sobrevida global e livre de progressão em pacientes com câncer pancreático metastático.
Não aumentou toxicidade e pode melhorar a tolerabilidade do tratamento.
O estudo fornece forte justificativa para estudos clínicos de fase 3.
7. Implicações clínicas
O uso de Vitamina C intravenosa em altas doses pode se tornar um novo tratamento complementar para câncer pancreático avançado.
Pacientes podem se beneficiar de maior sobrevida e menor toxicidade.
Mais estudos são necessários para definir mecanismos de ação, dose ideal e impacto em longo prazo.
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Um recente estudo investigou a relação entre os níveis de carnitina livre mitocondrial e o risco/desenvolvimento de Alzheimer (AD), com foco nas diferenças entre os sexos.
Métodos:
Participantes: 125 indivíduos de dois grupos independentes, incluindo controles saudáveis, pacientes com déficit cognitivo leve amnésico (aMCI) e Alzheimer.
Medidas: Níveis de acetil-L-carnitina (LAC) e carnitina livre no plasma, além de biomarcadores como β-amiloide (Aβ) e proteína Tau no líquido cefalorraquidiano (LCR).
Resultados:
Mulheres com aMCI e Alzheimer apresentaram níveis significativamente mais baixos de carnitina livre do que controles saudáveis, enquanto nos homens essa diferença não foi observada.
Deficiência de carnitina livre correlacionou-se com maior acúmulo de β-amiloide e níveis elevados de Tau, ambos marcadores da doença de Alzheimer.
A gravidade do déficit cognitivo foi maior nas mulheres com baixos níveis de carnitina.
Medições no plasma de LAC e carnitina livre mostraram-se tão eficazes quanto os biomarcadores de LCR para identificar o estágio da doença, sugerindo uma alternativa menos invasiva para o diagnóstico.
Conclusão:
Níveis reduzidos de carnitina livre em mulheres com aMCI ou Alzheimer sugerem uma vulnerabilidade maior ao declínio cognitivo nesse grupo. A suplementação de carnitina pode ser explorada como uma estratégia terapêutica, já que estudos anteriores indicaram benefícios no metabolismo cerebral e na desaceleração do declínio cognitivo.
Importância Clínica:
O estudo sugere que diferenças metabólicas entre os sexos podem influenciar o risco e a progressão do Alzheimer, e que o metabolismo mitocondrial pode ser um alvo para tratamentos preventivos e personalizados.
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Um recente estudo explora a relação entre a frequência respiratória e o desempenho esportivo, considerando tanto os efeitos fisiológicos quanto psicológicos da respiração voluntária. O objetivo da revisão narrativa é integrar essas duas áreas de estudo, que frequentemente são analisadas separadamente.
Os pesquisadores examinam como diferentes estratégias respiratórias, especificamente respiração lenta (VSB – Voluntary Slow Breathing) e respiração rápida (VFB – Voluntary Fast Breathing), afetam a performance dos atletas.
Metodologia
Revisão narrativa baseada em estudos publicados nos últimos 10 anos.
Fontes: PubMed, Scopus e Web of Science (WoS).
Foram analisados os efeitos da respiração lenta e rápida em:
Aumento da variabilidade da frequência cardíaca (HRV), um marcador de equilíbrio autonômico.
Melhora na oxigenação e na resistência aeróbica.
Diminuição da atividade simpática, promovendo recuperação muscular e melhor desempenho em esportes de resistência.
Benefícios psicológicos:
Redução do estresse e ansiedade.
Melhora no foco e concentração.
Aumento da resiliência emocional, beneficiando atletas sob pressão.
Aplicações práticas:
Usada em treinamento de resistência e esportes que exigem controle emocional, como tiro esportivo, golfe e artes marciais.
“ A respiração lenta e profunda pode ser uma aliada valiosa para mulheres com lipedema. Práticas como yoga e pilates são recomendadas, pois ensinam técnicas respiratórias que promovem o retorno linfático, auxiliando na redução do inchaço e melhorando a circulação.
Além disso, técnicas respiratórias específicas, como o suspiro cíclico, que envolve uma inalação lenta seguida de uma respiração mais curta para inflar completamente os pulmões e, em seguida, uma expiração completa, podem ajudar a melhorar a tolerância ao estresse e regular estados emocionais, beneficiando o bem-estar geral. Incorporar exercícios respiratórios na rotina diária pode trazer benefícios significativos para o manejo do lipedema, contribuindo para a redução de sintomas e melhoria da qualidade de vida. “ – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
2. Respiração Rápida (VFB – Voluntary Fast Breathing)
Definição: Acima de 20 respirações por minuto.
Efeitos fisiológicos:
Aumento da ventilação alveolar em até 20 vezes.
Potencial redução do desempenho de resistência, devido à fadiga do diafragma e comprometimento da troca gasosa.
Aumento do consumo de oxigênio dos músculos respiratórios, reduzindo a eficiência muscular global.
Efeitos psicológicos:
Aumento da resposta ao estresse e ansiedade.
Possível indução de sintomas como tontura, hiperventilação e sensação de pânico.
Potencial melhora na reação rápida e ativação fisiológica antes de competições.
Aplicações práticas:
Pode ser usada estrategicamente para ativação pré-competição, especialmente em esportes explosivos como levantamento de peso e sprint.
Hiperventilação controlada pode melhorar força e velocidade em curto prazo, mas pode prejudicar o desempenho se não for bem aplicada.
Discussão e Conclusões
A respiração é um fator crítico para a performance esportiva, influenciando tanto a fisiologia quanto a psicologia dos atletas.
Respiração lenta é benéfica para resistência, recuperação e controle emocional, sendo indicada para esportes que exigem concentração e resiliência mental.
Respiração rápida pode ser usada para ativação e explosão muscular, mas pode prejudicar o desempenho aeróbico e aumentar o estresse se usada de forma inadequada.
Otimizar a respiração no esporte pode melhorar a eficiência cardiovascular e o controle mental, favorecendo a longevidade e o bem-estar dos atletas.
Implicações Práticas
Antes do exercício: Respiração lenta para relaxamento ou rápida para ativação, dependendo do esporte.
Durante o exercício: Ritmo controlado para melhor oxigenação e eficiência muscular.
Após o exercício: Respiração lenta para acelerar a recuperação e reduzir o estresse fisiológico.
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Não há uma regra absoluta que determine que o filho do meio seja o mais bem-sucedido na família, mas algumas pesquisas e teorias sobre ordem de nascimento sugerem que ele pode desenvolver habilidades que favorecem o sucesso em determinadas áreas.
O que a ciência e os estudos dizem?
Filhos do meio tendem a ser mais diplomáticos e sociáveis
Como não recebem tanta atenção quanto o primogênito (muitas vezes o mais responsável) ou o caçula (frequentemente o mais mimado), eles desenvolvem fortes habilidades sociais e de negociação.
Isso pode ajudá-los a ter sucesso em carreiras que exigem persuasão e empatia, como direito, política e vendas.
São mais independentes e criativos
Sem a pressão do irmão mais velho nem a proteção dada ao caçula, os filhos do meio aprendem a se virar sozinhos, o que pode torná-los inovadores e resilientes.
Muitos empreendedores e líderes são filhos do meio, pois desenvolvem autonomia e ousadia para correr riscos.
Podem se destacar por buscar um papel único
Como não querem competir diretamente com os irmãos, os filhos do meio muitas vezes buscam diferenciação, seja na escolha de carreira, hobbies ou estilo de vida.
Isso pode levar ao sucesso em campos menos tradicionais ou inovadores.
Mas o sucesso depende de muitos fatores!
A ordem de nascimento influencia, mas não define o destino de ninguém.
Fatores como educação, ambiente familiar, oportunidades e personalidade são muito mais determinantes para o sucesso.
Cada posição na família tem vantagens e desafios:
Filhos mais velhos tendem a ser mais responsáveis e líderes.
Filhos mais novos podem ser mais criativos e aventureiros.
Filhos do meio muitas vezes se tornam flexíveis e carismáticos.
Conclusão: O filho do meio pode sim desenvolver características que favorecem o sucesso, mas o verdadeiro diferencial vem da determinação, esforço e oportunidades.
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Um recente estudo analisou as mudanças no consumo de ovos ao longo de quase meio século, investigando padrões alimentares e fatores que influenciam a ingestão de ovos na população.
Principais perguntas abordadas:
Como o consumo de ovos mudou nos últimos 48 anos?
Quem come mais ovos? Homens ou mulheres? Jovens ou idosos?
O medo do colesterol ainda afeta o consumo de ovos?
Metodologia
Dados coletados em quatro períodos diferentes:
1972–1974: 6.326 participantes responderam sobre sua ingestão semanal de ovos.
1988–1991: Nova coleta de dados com 1.627 participantes.
1992–1996: 1.385 pessoas responderam sobre seu consumo de ovos.
2021: 710 participantes responderam por meio de um questionário enviado por correio.
1. O consumo de ovos caiu e depois subiu novamente
Em 1972–1974, a média de ovos consumidos por semana era 3,6. Entre 1988–1996, o consumo caiu para 1,8 ovos por semana, seguindo as diretrizes contra o colesterol da época. Em 2021, o consumo voltou a subir para 3,5 ovos por semana, um nível próximo ao dos anos 70.
O estudo mostra que as mudanças nas recomendações nutricionais tiveram grande influência no consumo de ovos.
2. O medo do colesterol ainda afeta o consumo de ovos
“ Em 2021, 22% das pessoas ainda limitavam o consumo de ovos. As principais razões eram:
acreditar que ovos têm muito colesterol (10,2%), médicos recomendaram evitar ovos devido ao colesterol (25,5%) e apenas 1,3% relataram alergia a ovos. Apesar de as diretrizes de saúde terem retirado as restrições ao colesterol dietético, o medo do colesterol ainda persiste em parte da população. As recomendações nutricionais estão mudando muito nos últimos anos mas ainda vemos que médicos estão muito desinformados.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
3. Homens comem mais ovos do que mulheres
Em todos os períodos analisados, os homens consumiram mais ovos do que as mulheres. Em 1972–1974, os homens comiam 4,1 ovos/semana, enquanto as mulheres comiam 3,2 ovos/semana. Em 2021, essa diferença permaneceu: homens comeram 4,1 ovos/semana, e mulheres 3,0 ovos/semana.
O motivo dessa diferença não foi explorado no estudo, mas pode estar relacionado a hábitos culturais ou preferências alimentares.
4. Ovos são uma excelente fonte de nutrientes, mas ainda enfrentam barreiras
Ovos contêm proteína de alta qualidade, vitaminas, colina e antioxidantes. São uma opção acessível e nutritiva, especialmente para idosos. Mas muitas pessoas ainda evitam ovos devido a informações desatualizadas sobre colesterol.
O estudo destaca que é urgente educar melhor a população sobre os benefícios dos ovos e corrigir a desinformação que ainda existe.
Conclusões
A história do consumo de ovos reflete a influência das diretrizes nutricionais nas escolhas alimentares da população.
Durante décadas, os ovos foram considerados vilões por causa do colesterol. Isso fez o consumo despencar. Agora que as diretrizes mudaram e reconheceram os benefícios dos ovos, o consumo voltou a crescer. No entanto, o medo do colesterol ainda persiste para muitas pessoas, e isso precisa mudar.
O que podemos aprender? O consumo de ovos é seguro para a maioria das pessoas. As recomendações nutricionais podem mudar ao longo do tempo, por isso é essencial se manter atualizado. A educação nutricional ainda tem um longo caminho a percorrer.
Mensagem Final: Os ovos estão de volta!
Depois de décadas de desinformação, está claro: os ovos são um dos alimentos mais completos e nutritivos que existem. Você ainda tem medo do colesterol dos ovos? Está na hora de repensar isso.
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O artigo“Consenso Brasileiro de Lipedema pela metodologia Delphi”, publicado na Jornal Vascular Brasileiro (J Vasc Bras, 2025;24:e20230183), apresenta um importante avanço na compreensão e no manejo do lipedema, uma condição frequentemente subdiagnosticada e confundida com obesidade ou linfedema.
Resumo Detalhado do Consenso
Objetivo:
Estabelecer diretrizes claras para o diagnóstico, tratamento e manejo do lipedema, utilizando a metodologia Delphi, baseada na opinião de especialistas.
Metodologia:
Foram criadas 90 afirmações sobre lipedema por especialistas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).
113 profissionais avaliaram essas afirmações por meio do SurveyMonkey, buscando um consenso de 75% de concordância para inclusão no documento final.
81 afirmações foram validadas, enquanto 9 ainda precisam de mais pesquisa.
Principais Achados do Consenso
1. O Lipedema é uma doença distinta da obesidade
O lipedema não é causado pela obesidade, nem o contrário.
Pacientes podem ter IMC normal, mas com acúmulo desproporcional de gordura nas pernas e braços.
Mulheres são as mais afetadas e fatores hormonais como puberdade, gravidez e menopausa influenciam a progressão da doença.
2. Diagnóstico Preciso e Subdiagnóstico
O lipedema afeta 12,3% da população feminina adulta no Brasil.
A condição é frequentemente confundida com obesidade, linfedema ou insuficiência venosa crônica.
O diagnóstico precoce pode prevenir a progressão e melhorar a qualidade de vida.
3. O tratamento conservador é prioritário
A cirurgia não deve ser a primeira opção – o tratamento deve focar em: Atividade física de baixo impacto (hidroginástica, caminhada, yoga) Terapia compressiva Nutrição anti-inflamatória Suporte psicológico Fisioterapia especializada
A lipoaspiração com preservação linfática pode ser considerada apenas em casos avançados e quando há impacto funcional significativo.
Muitas pacientes relatam depressão, ansiedade e isolamento social devido à falta de reconhecimento médico e estigma social.
O apoio psicológico é essencial no tratamento.
5. Mais pesquisas são necessárias
A comunidade médica ainda não tem um entendimento completo da fisiopatologia do lipedema.
Mais estudos são necessários para entender o papel da inflamação, genética e metabolismo na doença.
Conclusão: Um Novo Marco no Tratamento do Lipedema
O Consenso Brasileiro de Lipedema representa um grande avanço para a medicina brasileira, trazendo diretrizes baseadas em ciência e consenso de especialistas. Com ele, espera-se que o lipedema seja mais reconhecido, diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada, melhorando a qualidade de vida das pacientes.
Se você sente que pode ter lipedema, procure um especialista! Informação salva vidas!
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O estudo publicado no BMJ Nutrition, Prevention & Health (2025) pelo Dr. Akira Takahashi investiga os possíveis efeitos da água com gás na perda de peso, explorando como o dióxido de carbono (CO₂) presente na bebida pode influenciar o metabolismo da glicose e a sensação de saciedade.
Principais descobertas do estudo:
Água com gás pode aumentar a saciedade
O CO₂ presente na água gaseificada se dissolve no estômago, causando dilatação gástrica.
Esse efeito pode levar a uma sensação temporária de estômago cheio, reduzindo a fome.
Estudos anteriores mostraram que essa sensação pode levar a um menor consumo de alimentos em refeições seguintes.
Influência no metabolismo da glicose
Quando ingerida, a água com gás permite que CO₂ entre na corrente sanguínea e seja convertido em bicarbonato (HCO₃⁻) pelos glóbulos vermelhos.
Esse processo aumenta o pH intracelular e estimula a glicólise anaeróbica (uso de glicose para produção de energia).
Em pacientes submetidos à hemodiálise, um efeito semelhante é observado: o CO₂ absorvido pelo sangue reduz os níveis de glicose, favorecendo sua captação pelas células.
No entanto, o impacto da água com gás no metabolismo da glicose é pequeno e não pode ser considerado uma estratégia primária para emagrecimento.
Efeito na regulação da glicemia
Alguns estudos sugerem que beber água com gás pode alterar temporariamente os níveis de glicose no sangue.
Isso pode ser relevante para pessoas que monitoram sua glicemia, como diabéticos.
O impacto a longo prazo ainda não está totalmente compreendido e mais estudos são necessários.
Limitações e mitos sobre a água com gás
A água com gás não emagrece por si só: Seus efeitos na saciedade e no metabolismo da glicose são pequenos e devem ser acompanhados por uma alimentação equilibrada e exercícios físicos.
Não faz mal para os ossos: Diferente do que muitos acreditam, a água gaseificada não reduz a densidade óssea nem causa osteoporose.
Não causa celulite: A celulite está mais associada à genética, sedentarismo e dieta rica em gorduras e açúcares do que ao consumo de bebidas gaseificadas.
Pode causar desconforto digestivo: Para pessoas com refluxo gastroesofágico ou síndrome do intestino irritável, a ingestão de água com gás pode provocar inchaço e gases.
Conclusão do estudo
A água com gás pode ajudar indiretamente no controle do peso ao proporcionar saciedade e influenciar o metabolismo da glicose, mas seus efeitos são sutis. Não é uma solução para emagrecimento, e seu impacto deve ser analisado dentro de um contexto maior de hábitos saudáveis.
Dica final: Se você gosta de água com gás, prefira versões sem sódio e sem adoçantes para evitar efeitos negativos e aproveitar seus benefícios!
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Um recente estudo investigou os efeitos da vitamina D (2.000 UI/dia), ômega-3 (1g/dia) e exercício domiciliar sobre o envelhecimento biológico medido por relógios epigenéticos de metilação do DNA (DNAm) em adultos mais velhos ao longo de 3 anos.
Objetivo
Embora estudos observacionais e ensaios pequenos sugiram que vitamina D, ômega-3 e exercício podem retardar o envelhecimento biológico, faltam evidências de ensaios clínicos maiores. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto isolado e combinado dessas intervenções no envelhecimento biológico medido por relógios epigenéticos de DNA.
Metodologia
Estudo DO-HEALTH: Ensaio clínico randomizado e controlado com 2.157 adultos saudáveis com ≥70 anos de cinco países europeus. Amostra: 777 participantes forneceram dados de metilação do DNA antes e após 3 anos de acompanhamento. Intervenções (2×2×2 fatorial):
Vitamina D (2.000 UI/dia) ou placebo
Ômega-3 (1g/dia) ou placebo
Programa de exercícios domiciliares 3x por semana ou controle
Desfechos principais:
Alterações em quatro relógios epigenéticos de DNA:
PhenoAge
GrimAge
GrimAge2
DunedinPACE
Alterações em biomarcadores epigenéticos do plasma (ex: PAI-1, leptina, TIMP-1).
Comparação das mudanças ao longo de 3 anos entre grupos.
Resultados
“ O Ômega-3 desacelerou o envelhecimento biológico! A suplementação de ômega-3 isoladamente reduziu a progressão do envelhecimento biológico em três relógios epigenéticos (PhenoAge, GrimAge2 e DunedinPACE). Foi uma redução de redução de 2,9 a 3,8 meses na idade biológica ao longo de 3 anos! Vitamina D e Exercício não tiveram efeitos significativos isoladamente, mas a combinação dos três tratamentos teve efeito aditivo positivo no PhenoAge.
As pessoas subestimam muito o poder das pequenas coisas. No tratamento do lipedema as pequenas coisas quando somadas se multiplicam.” – Comentao Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Redução de biomarcadores inflamatórios
Ômega-3 reduziu marcadores epigenéticos ligados ao envelhecimento e inflamação: PAI-1 (inibidor do ativador do plasminogênio) Leptina TIMP-1 (inibidor tecidual da metaloproteinase-1)
A combinação das intervenções também reduziu B2M (β2-microglobulina) e GDF-15 (associados ao envelhecimento).
Discussão e Conclusões
O efeito do ômega-3 no envelhecimento biológico é consistente com estudos anteriores, que associam ácidos graxos a modificações epigenéticas benéficas. O exercício e a vitamina D não tiveram impacto isolado, mas complementaram os efeitos do ômega-3 no PhenoAge. As mudanças nos relógios epigenéticos foram modestas (~3 meses ao longo de 3 anos), mas clinicamente relevantes. Os participantes com níveis iniciais mais baixos de ômega-3 apresentaram maiores benefícios, sugerindo que a deficiência pode acelerar o envelhecimento epigenético. Os resultados reforçam o potencial do ômega-3 como estratégia para retardar o envelhecimento biológico.
Implicações Práticas
Ômega-3 pode ser uma intervenção acessível para retardar o envelhecimento biológico. A combinação de vitamina D, ômega-3 e exercício pode potencializar benefícios em longo prazo. Mais estudos são necessários para avaliar se essas mudanças impactam a longevidade e doenças relacionadas ao envelhecimento.
Conclusão: A suplementação diária de 1g de ômega-3 foi a intervenção mais eficaz na desaceleração do envelhecimento epigenético, com efeito potencializado pela combinação com vitamina D e exercícios.
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Um recente explorou as experiências de mulheres em academias, focando em sua imagem corporal, desafios, julgamentos percebidos e possíveis empoderamentos.
As principais questões analisadas foram:
Como a imagem corporal influencia a experiência das mulheres na academia?
Quais são os desafios que as mulheres enfrentam nesses espaços?
Como o ambiente da academia impacta sua motivação e confiança?
Metodologia
Tipo de Estudo: Pesquisa de métodos mistos (qualitativo e quantitativo) com análise temática.
Participantes: 279 mulheres (84% frequentadoras ativas de academia).
Coleta de Dados: Pesquisa online com 130 perguntas sobre imagem corporal, comportamento na academia e experiências.
Resultados Principais
1. “Nunca é o suficiente” – Sentimento constante de julgamento
As mulheres relataram sentir-se julgadas tanto pela aparência quanto pelo desempenho. Preocupações comuns:
Medo de parecerem “gordas” ou “muito musculosas”.
Ansiedade ao usar roupas curtas, leggings ou tops.
Pressão para atender a padrões corporais inalcançáveis.
“Quero ser magra e musculosa, mas não muito larga, porque ainda quero parecer pequena. Isso me estressa muito!”
2. “Muitas críticas” – Autojulgamento e inseguranças
Mulheres se autoavaliam negativamente em relação ao corpo e roupas. Principais preocupações:
Barriga (55% das participantes apontaram como o maior incômodo).
Comentários negativos sobre suor, estrias, celulite e acne.
Medo de parecer iniciante por não usar roupas de marca.
“Às vezes eu quero usar uma roupa mais confortável, mas me preocupo em parecer que não sei o que estou fazendo.”
3. “Sempre em exposição” – Assédio e desconforto
Muitas mulheres relataram experiências de assédio e intimidação na academia. Algumas estratégias usadas para evitar olhares e comentários:
Escolher horários mais vazios.
Usar roupas largas.
Evitar a área de pesos livres.
46% receberam comentários não solicitados sobre sua aparência, principalmente de homens. 41% disseram que pensam na possibilidade de assédio ao escolher a roupa para ir à academia.
“Prefiro cobrir meu corpo para evitar olhares e comentários desagradáveis.”
4. “Às vezes, empoderada” – Superação e confiança
Apesar dos desafios, muitas mulheres encontram força e motivação na academia! Ganho de confiança ao aprender a usar equipamentos. Sentimento de pertencimento em academias inclusivas e de apoio. Mulheres que treinam há mais tempo sentem-se mais empoderadas.
“É muito empoderador ocupar um espaço dominado por homens e perceber que sou tão forte quanto eles!”
Conclusões e Recomendações
A academia ainda é um espaço masculino – Mulheres frequentemente sentem-se julgadas e intimidadas. Mudanças são necessárias para maior inclusão, como:
Criar ambientes mais acolhedores e seguros.
Promover políticas contra o assédio.
Estimular um foco no desempenho e saúde, e não apenas na aparência. Mulheres podem se empoderar ao desafiar padrões e conquistar espaço no treino de força.
Reflexão Final
Você já se sentiu julgada ou desconfortável ao treinar na academia? O que poderia ser feito para tornar esses espaços mais acolhedores para as mulheres?
Fonte: Cowley & Schneider (2025), PLoS ONE.
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