Você já ouviu alguém falar que está de cabeça quente.
Mas e a pessoa falar que o rosto está quente? Será que tem algum problema?

Seria um motivo de preocupação?
A doença arterial coronoariana é uma das principais causas de morte no mundo. A avaliação precisa do doença arterial coronoariana é crucial para cuidados e tratamento. Atualmente, ferramentas de probabilidade pré-teste (PTPs) são utilizadas para determinar a probabilidade de doença arterial coronoariana em pacientes suspeitos. No entanto, estas ferramentas têm problemas de subjetividade, generalização limitada e precisão modesta.
Embora exames cardiovasculares complementares (escore de cálcio coronariano e eletrocardiografia) ou modelos clínicos complexos integrando marcadores laboratoriais e fatores de risco adicionais possam melhorar as estimativas de probabilidade, existem desafios relacionados à eficiência de tempo, complexidade do procedimento e disponibilidade limitada.
As câmeras termográficas de infra-vermelho, uma tecnologia de detecção de temperatura superficial sem contato, tem se mostrado promissora para avaliação de doenças.
Elas podem identificar inflamação e circulação sanguínea anormal a partir de padrões de temperatura da pele. Estudos indicam associações entre informações da empreatura infra-vermelha e doenças cardiovasculares ateroscleróticas e condições relacionadas.
Em um recente estudo, os pesquisadores avaliaram a viabilidade dos dados de temperatura termografia infra-vermelha facial para predição de doença coronariana. Adultos submetidos à angiografia coronária por TC (CCTA) ou angiografia coronária invasiva (ICA) foram inscritos. Pessoal treinado obteve dados iniciais e realizou filmagens de termografia infra-vermelha antes do CCTA ou ICA.
Foram avaliadas 460 pessoas com idade média de 58.4 anos e 27,4% dos participantes eram mulheres
Resultados
Avaliando a face inteira, a diferença geral de temperatura esquerda-direita teve o maior impacto, enquanto, no nível específico, a temperatura média da mandíbula esquerda teve o maior impacto.
Níveis variados de redução de desempenho foram observados para o modelo de imagem termografia ao ocluir diferentes partes de interesse. A oclusão da região dos lábios superiores e inferiores teve o impacto mais significativo. Além disso, o modelo de imagem por termografia infra vermelha teve um bom desempenho na previsão de marcadores substitutos associados à doença arterial coronariana, como hiperlipidemia, tabagismo, índice de massa corporal, hemoglobina glicada e inflamação.
O estudo ilustrou a viabilidade do uso de dados de temperatura facial humana para previsão de doença arterial coronariana. O modelo de imagem por termografia infra-vermelha teve melhor desempenho do que o modelo de história clínica recomendado pelas diretrizes, destacando seu potencial na avaliação de doença coronariana. Além disso, a incorporação de informações clínicas no modelo de imagem não teve melhorias adicionais, sugerindo que as informações faciais extraídas da termografia já incluíam informações relevantes e suficientes.
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