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Carne vegetal faz bem?

Há evidências crescentes sugerindo que alimentos ultraprocessados (UPF) são ruins para a nossa saúde; mas se você seguir uma dieta vegana, isso ainda é verdade? As Carnes a Base de Plantas (PBMA) são consideradas alimentos ultraprocessados e podem estar associadas a danos semelhantes.

No primeiro estudo desse tipo pesquisadores da Universidade de Surrey, analisando os dados de mais de 3000 vegetarianos, descobriram que vegetarianos que consumiam PBMAs tinham um risco 42% maior de depressão em comparação com vegetarianos que não consumiam.

O estudo não encontrou diferenças significantes na ingestão de sódio, açúcar livre, açúcar total ou ácidos graxos saturados entre os vegetarianos que comiam PBMAs e aqueles que não comiam.

“ Os pesquisadores descobriram, no entanto, que aqueles que comem PBMAs tinham pressão arterial e níveis de proteína C-reativa (PCR) mais altos, um marcador de inflamação, e níveis mais baixos de apolipoproteína A, uma proteína associada ao HDL, um colesterol “bom”; o consumo de PBMA, no entanto, também foi associado a um risco reduzido de síndrome do intestino irritável (SII) em 40%. Vejo muitas mulheres com lipedema com medo de comer carne vermelha e acabam procurando alternativas industrializadas que na verdade são menos saudáveis.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O consumo de carnes vegetais processadas não apresentou riscos claros para a saúde geral, mas as evidências sugerem que seu impacto na saúde mental e inflamação merece atenção. Estudos adicionais são necessários para entender melhor os mecanismos subjacentes e os efeitos a longo prazo dessas alternativas alimentares.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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O Uso de Tetris como Terapia Pós-Trauma

Pesquisas recentes têm explorado o uso de Tetris, um jogo eletrônico simples e amplamente conhecido, como uma ferramenta terapêutica para reduzir os sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e prevenir a formação de memórias traumáticas intrusivas após eventos traumáticos.

Como o Tetris Funciona no Contexto do Trauma?

  1. Interferência com a Consolidação da Memória:
    • Quando alguém experimenta um evento traumático, as memórias desse evento passam por um processo de consolidação no cérebro, especialmente nas primeiras horas após o ocorrido.
    • O Tetris, por envolver alta demanda cognitiva e visual-espacial, compete com os recursos do cérebro necessários para consolidar memórias visuais traumáticas.
    • Isso reduz a probabilidade de memórias traumáticas intrusivas (flashbacks) se estabelecerem.
  1. Evidências Científicas:
    • Estudos mostraram que jogar Tetris logo após um evento traumático (geralmente nas primeiras 6 horas) pode diminuir a frequência e a intensidade dos flashbacks associados ao trauma.
    • O jogo parece funcionar ao interromper o processamento de memórias traumáticas visuais no hipocampo, sem impactar a memória geral ou a capacidade de aprender com o evento.
  1. Simplicidade e Aplicação Prática:
    • O Tetris é acessível, barato e fácil de usar, tornando-o uma ferramenta promissora em cenários de emergência, como hospitais, ambulâncias ou locais de acidentes.
    • Ele pode ser integrado como uma intervenção breve e não invasiva antes de abordagens terapêuticas mais intensivas.

Estudos Relevantes

  • Holmes et al. (2009): Um dos estudos pioneiros mostrou que jogar Tetris logo após assistir a um vídeo traumático reduziu a frequência de flashbacks relacionados ao conteúdo do vídeo.
  • Iyadurai et al. (2018): Este estudo clínico randomizado com vítimas de acidentes de trânsito demonstrou que as pessoas que jogaram Tetris no hospital relataram menos memórias intrusivas nas semanas seguintes.

Vantagens do Uso do Tetris

  • Não Invasivo: Não envolve medicamentos ou intervenções psicológicas complexas.
  • Acessível: Disponível em dispositivos móveis, computadores e consoles.
  • Eficaz para Prevenção: Pode ser usado logo após o trauma para prevenir o desenvolvimento de sintomas de TEPT.
  • Estímulo Cognitivo Positivo: Além de ajudar na regulação emocional, o jogo pode distrair e promover alívio imediato.

Limitações

  • Janela Temporal Limitada: A eficácia do Tetris é maior quando usado nas primeiras horas após o evento traumático.
  • Não substitui terapias tradicionais: É uma ferramenta complementar, não uma solução para traumas mais complexos.
  • Foco em Memórias Visuais: O impacto em memórias traumáticas não visuais ou emoções profundas ainda precisa ser melhor estudado.

Conclusão

O Tetris representa uma abordagem inovadora e promissora para intervenções pós-trauma. Embora não substitua terapias tradicionais como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ele pode ser uma ferramenta poderosa para mitigar sintomas iniciais e evitar o desenvolvimento de TEPT.

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Você sabe o que você compra no supermercado?

Um estudo recente da Nature Food usou inteligência artificial para analisar mais de 50.000 produtos dos principais sites de supermercados dos EUA, desenvolvendo o banco de dados GroceryDB, que facilita a tomada de decisão do consumidor e informa iniciativas de saúde pública.

Pesquisas mostraram as implicações adversas para a saúde da dependência de alimentos ultraprocessados (UPF), que contribuem com até 60% da ingestão total de calorias em países desenvolvidos. Grande parte dos UPF chega aos consumidores por meio de supermercados, o que motiva questões em torno da quantificação da extensão do processamento de alimentos no suprimento de alimentos, métodos a serem usados e alternativas para reduzir o consumo de UPF.

Medir o grau de processamento de alimentos não é simples porque os rótulos dos alimentos geralmente contêm mensagens confusas e pouco claras, deixando espaço para ambiguidade e diferenças na interpretação. Portanto, os cientistas têm defendido uma definição mais objetiva do grau de processamento de alimentos com base em mecanismos biológicos.

Além disso, devido aos dados complexos e em larga escala em questão, metodologias de inteligência artificial (IA) estão sendo cada vez mais usadas para promover a segurança nutricional.

Sobre o estudo

Dados publicamente acessíveis sobre produtos alimentícios foram compilados dos sites dos principais supermercados dos EUA, Walmart, Target e Whole Foods. Os sites foram navegados para identificar itens alimentares específicos, e a consistência foi garantida pelo alinhamento dos sistemas de classificação usados por cada loja.

Os rótulos dos alimentos foram usados para padronizar as concentrações de nutrientes, enquanto o FoodProX foi usado para avaliar o grau de processamento de alimentos de cada item. O FoodProX é um classificador que traduz as mudanças combinatórias nas quantidades de nutrientes afetadas pelo processamento de alimentos em uma pontuação de processamento de alimentos (FPro).

“No que diz respeito à relação entre preço e calorias, um aumento de 10% na pontuação de processamento resultou em uma redução de 8,7% no preço por caloria dos produtos em todas as categorias. A maioria dos alimentos processados provavelmente sendo mais baratos por caloria do que as alternativas minimamente processadas. Isso prejudica muito as pessoas com menor poder aquisitivo pois eles se afastam cada vez mais de uma vida saudável. Hoje no Brasil temos o aplicativo desrotulando que pode ajudar o consumidor na hora da compra.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em relação à heterogeneidade da loja na mesma categoria de alimentos, a análise mostrou que os cereais vendidos na Whole Foods geralmente contêm menos aditivos, menos açúcar e menos vitaminas adicionadas em relação ao Walmart e Target. As marcas oferecidas por cada loja também podem explicar a heterogeneidade, com a Whole Foods contando com fornecedores diferentes da Target e Walmart.

De acordo com o GroceryDB, a Whole Foods oferece uma gama mais ampla de biscoitos e bolachas FPro para os consumidores escolherem, enquanto a Target e o Walmart têm faixas idênticas e mais estreitas de pontuações FPro.

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Anabolizantes e coração

Anabolizantes e coração

Um recente estudo investiga o impacto do uso de esteroides anabólicos androgênicos (EAA) na função microvascular coronariana, mesmo anos após a cessação do uso.

Objetivo:

Avaliar a reserva de fluxo miocárdico (MFR) em homens com uso atual, antigo ou sem histórico de uso de EAA, utilizando tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) com rubídio-82.

Principais Achados:

  1. Disfunção Microvascular Persistente:

    • Homens com uso atual ou passado de EAA apresentaram MFR reduzida em comparação com os controles.
    • MFR <2.0 (indicador de disfunção severa) foi observada em:
      • 18,8% dos usuários atuais.
      • 3,2% dos ex-usuários.
      • 0% nos controles.
  1. Duração Acumulada do Uso de EAA:

    • Cada duplicação no tempo acumulado de uso dos esteroides aumentou em 2 vezes o risco de MFR subclinicamente reduzida (<2.5), mesmo após anos de cessação.
  1. Impacto nos Fatores de Risco Cardiovasculares:

    • Usuários de EAA atuais apresentaram maior pressão arterial sistólica, níveis elevados de colesterol LDL e menor percentual de gordura corporal em relação aos controles.

Metodologia:

  • Participantes:
    • 90 homens (32 usuários atuais, 31 ex-usuários e 27 controles) com idade média de 35 anos.
  • Procedimentos:
    • PET/CT para avaliação de fluxo sanguíneo miocárdico em repouso e sob estresse induzido por adenosina.
    • Coleta de urina para análise de uso recente de EAA.

Conclusões:

  1. Persistência dos Efeitos Cardiovasculares:

    • Mesmo após anos de cessação, o uso prévio de EAA está associado a alterações microvasculares cardíacas.
    • Essas alterações podem ser irreversíveis dependendo da duração e intensidade do uso.
  1. Relevância Clínica:

    • A disfunção microvascular coronariana pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca e morte súbita cardíaca, mesmo na ausência de aterosclerose epicárdica significativa.
  1. Implicações de Saúde Pública:

    • A crescente prevalência do uso de EAA entre jovens requer maior conscientização sobre os riscos cardiovasculares de longo prazo.

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O maior vilão da sua saúde

Quando falamos em saúde as duas primeiras coisas que as pessoas pensam são: alimentação e atividade física.

Logicamente eles são importantes para a saúde global de qualquer pessoas mas o grande vilão da saúde na vida moderna é a luz noturna!

Em um recente estudo, pesquisadores usaram dados de satélite para medir a poluição luminosa em endereços residenciais de mais de 13.000 pessoas. Eles descobriram que aqueles que viviam em lugares com os céus mais brilhantes à noite tinham um risco 31% maior de pressão alta. Outro estudo mostrou um risco 29% maior de morte por doença cardíaca coronariana. E ainda outro estudo encontrou um risco 17% maior de doença cerebrovascular, como derrames ou aneurismas cerebrais.

“Nas áreas urbanas também temos poluição do ar, barulho e falta de vegetação. Então, para alguns estudos, cientistas controlaram esses fatores, e a correlação permaneceu forte, embora a poluição do ar com partículas finas parecesse ser pior para a saúde cardiovascular do que a luz noturna. As pessoas precisam desligar a luz a noite e priorizar mais o sono. Não recomendo ninguém utilizar o celular após as 20:00, a luz do celular é muito estimuladora para o cérebro.” – aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Pesquisas encontraram ligações entre o brilho noturno externo e outras doenças:

Câncer de mama. 

Um estudo com mais de 100.000 professores na Califórnia revelou que mulheres que vivem em áreas com mais poluição luminosa tinham um risco 12% maior. Esse efeito é comparável ao aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados em 10%.

Doença de Alzheimer

Em um estudo evidenciou que a luz externa à noite estava mais fortemente ligada à doença do que até mesmo o uso indevido de álcool ou obesidade.

A luz noturna é o principal fator de risco para Alzheimer para pessoas com menos de 65 anos de idade.

Diabetes

Em um estudo recente, pessoas que vivem nas áreas mais iluminadas tinham um risco 29% maior de diabetes do que aquelas que residem em lugares muito mais escuros. Milhares de casos de diabetes podem estar ligados à poluição luminosa.

O que acontece no seu corpo quando você é exposta à luz à noite?

Pesquisas revelaram que a luz à noite (dentro ou fora de casa) interrompe os relógios circadianos, aumenta a inflamação, afeta a divisão celular e suprime a melatonina, o “hormônio do sono”.

A ausência de é muito importante.

Os humanos têm relógios internos que são sincronizados com o ciclo de 24 horas do dia e da noite. O relógio mestre está no seu hipotálamo, uma parte do cérebro em forma de diamante, mas cada célula do seu corpo também tem seu próprio relógio. Muitos processos fisiológicos funcionam em ritmos circadianos (um termo derivado de uma frase latina que significa “cerca de um dia”), do ciclo sono-vigília à secreção hormonal, bem como processos envolvidos na progressão do câncer, como a divisão celular.

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A gordura do lipedema é saudável?

Um recente estudo comparou mulheres com obesidade e lipedema (Obese-LIP) a mulheres obesas sem lipedema (Obese) e encontrou diferenças importantes relacionadas à sensibilidade à insulina e à distribuição de gordura corporal.

Sensibilidade à Insulina:

  • As mulheres com lipedema apresentaram uma sensibilidade à insulina 48% maior do que as mulheres obesas sem lipedema, apesar de ambas apresentarem índice de massa corporal (IMC) e gordura corporal total semelhantes.
  • Esse achado sugere que, embora as mulheres com lipedema tenham níveis elevados de gordura corporal, sua fisiologia metabólica é menos prejudicada, especialmente em comparação às mulheres obesas sem a condição.
  • Em termos de risco metabólico, o lipedema parece estar associado a um perfil metabólico mais saudável, com menor predisposição para doenças como diabetes tipo 2.

Distribuição de Gordura Corporal:

  • Mulheres com lipedema apresentaram uma distribuição de gordura corporal mais concentrada nas pernas, com:
    • 23% mais gordura nas pernas e maior volume de tecido adiposo subcutâneo da coxa (TSAT) em comparação às mulheres obesas sem lipedema.
    • Um menor índice android-ginóide (gordura central vs. gordura periférica), indicando menor acúmulo de gordura na região abdominal.
  • Por outro lado, a gordura nos braços, volume de tecido adiposo subcutâneo abdominal (ASAT) e gordura visceral foram similares entre os dois grupos.

Implicações Metabólicas:

  • A distribuição de gordura nas mulheres com lipedema (preferencialmente periférica) pode estar associada a uma forma de obesidade “metabolicamente saudável”, conhecida por oferecer proteção contra complicações metabólicas graves, como resistência grave à insulina e doenças cardiovasculares.
  • Contudo, a maior concentração de gordura nas pernas está associada a maior inflamação e fibrose no tecido adiposo local, o que pode contribuir para dor e mobilidade reduzida, características comuns do lipedema.

Conclusão:

O estudo ressalta que mulheres com lipedema têm um perfil metabólico distinto das mulheres obesas sem lipedema, com maior sensibilidade à insulina e uma distribuição de gordura predominantemente periférica. Essas características podem ajudar a proteger contra condições metabólicas graves, mas o lipedema ainda traz desafios funcionais significativos devido à inflamação e fibrose nos tecidos afetados.

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Caminhar Pode Acrescentar Anos à Sua Vida

De acordo com um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, americanos com mais de 40 anos que caminhassem tanto quanto os mais ativos da população poderiam aumentar sua expectativa de vida em pelo menos 5 anos. O estudo utilizou um modelo preditivo baseado em dados nacionais de saúde e descobriu que os 25% mais ativos realizam, em média, 160 minutos de caminhada diária a uma velocidade de cerca de 4,8 km/h.

Para os 25% menos ativos, o impacto seria ainda mais significativo. Alcançar esse nível de atividade poderia adicionar até 11 anos à expectativa de vida. Além disso, foi constatado que, para cada hora de caminhada, essas pessoas poderiam ganhar 6 horas extras de vida.

Por que caminhar é tão poderoso?

“A caminhada reduz os riscos de mortalidade em qualquer nível de atividade. Os benefícios são ainda mais evidentes para quem está sedentário, pois mesmo pequenos aumentos na atividade física podem trazer ganhos significativos para a saúde. Caminhar regularmente ajuda a prevenir doenças graves como ataques cardíacos, derrames e fraturas, além de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida. Uma dica muito subestimada é a atividade física durante o trabalho. Fazer 10 agachamentos a cada hora e subir 55 degraus já muda em muito a vida das pessoas.”  – Recomenda o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Nunca é tarde para começar

Não há idade limite para começar a caminhar. Mesmo quem inicia mais tarde na vida pode ver melhorias significativas na saúde e longevidade. Por outro lado, evitar a atividade física pode levar a problemas que poderiam ser evitados, como doenças cardiovasculares e quedas na terceira idade.

Conclusão

Embora o estudo tenha limitações por se basear em dados existentes, ele reforça um princípio bem estabelecido: ser fisicamente ativo melhora a saúde e pode adicionar anos à vida. Independentemente da idade, colocar os tênis e começar a caminhar hoje é um investimento valioso no seu futuro.

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Dinheiro traz felicidade?

A maioria das pessoas acredita que dinheiro pode comprar felicidade. Consistentemente, as evidências sugerem que maior riqueza está associada a mais felicidade. Vários estudos mostram que as pessoas obtêm mais felicidade comprando experiências, como shows, refeições especiais e viagens, do que comprando coisas materiais. Além disso, gastar dinheiro com os outros torna as pessoas mais felizes do que gastos pessoais.

Além disso, quando outros observam suas doações de caridade, as pessoas mostram maior ativação no estriado ventral, uma região do cérebro associada ao processamento de recompensas. No entanto, a percepção de autonomia nessas decisões influencia significativamente os resultados emocionais, com doações privadas geralmente levando a maior felicidade. Infelizmente, é difícil generalizar conclusões da literatura existente, pois a maioria dos estudos sobre gastos e felicidade foi realizada em países ocidentais, educados, industrializados, prósperos e democráticos.

Em um recente estudo, os pesquisadores avaliaram as consequências emocionais das escolhas de gastos em uma amostra diversa. Duzentos participantes foram recrutados da Austrália, Brasil, Canadá, Indonésia, Quênia, Reino Unido (RU) e Estados Unidos (EUA). Para inclusão, os participantes precisavam ter uma conta ativa no Twitter e fluência em inglês.

Os participantes receberam US$ 10.000 e foram convidados a gastá-los em três meses. Eles foram igualmente randomizados para condições públicas e privadas. Na condição pública, os participantes podiam compartilhar suas experiências de gastos com familiares e amigos e no Twitter. Na condição privada, eles foram convidados a manter sua participação privada. Essa distinção permitiu aos pesquisadores avaliar como o compartilhamento público versus privado influenciava os resultados emocionais das decisões de gastos, especialmente os gastos pró-sociais.

Além disso, 100 indivíduos foram incluídos como controles; eles não preencheram diários de gastos nem receberam dinheiro. No entanto, os controles relataram seu bem-estar subjetivo (SWB). Os participantes preencheram pesquisas mensais descrevendo como gastaram o dinheiro no mês anterior e quão felizes se sentiram após cada compra.

Além disso, as pesquisas também incluíram medidas de SWB geral, incluindo afeto negativo, afeto positivo e satisfação com a vida. Aos seis meses, o SWB geral foi reavaliado. Além disso, um diário de gastos foi preenchido no final de cada um dos três meses, fornecendo descrições de todas as compras feitas com o dinheiro, incluindo detalhes como o quê, quando, por que e onde.

As respostas foram agrupadas em 26 categorias de gastos, nove das quais raramente eram usadas e, portanto, excluídas das análises.

O objetivo principal era avaliar se cada tipo de compra tornava o indivíduo mais feliz do que todas as compras em outras categorias.

Os participantes variaram em idade (21–75 anos) e renda (US$ 0–US$ 400.000). A maioria dos participantes era graduado, com 85% tendo pelo menos um diploma de bacharel.  53% dos participantes eram mulheres. Cada participante fez 16 compras, em média, gastando US$ 565 por compra.

“Os maiores níveis de felicidade foram observados em doações para organizações de caridade, compra de presentes e compra de experiências. Gastar com cuidados pessoais e educação também levou a uma maior felicidade. Os pesquisadores notaram interações negativas significativas entre a condição e o tipo de gasto com doações e presentes. Especificamente, os participantes na condição pública obtiveram menos felicidade com presentes e doações em comparação com aqueles na condição privada, destacando o papel da autonomia percebida nos gastos pró-sociais.” – Resume o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Além disso, houve interações positivas significativas entre o tipo de gasto e a renda do país para comprar tempo e presentes, o que significa que os participantes em países de alta renda obtiveram maior felicidade com a compra de tempo e presentes do que aqueles em países de baixa renda. Por outro lado, os participantes em países de baixa renda obtiveram mais felicidade ao gastar em moradia e pagar dívidas. Essas descobertas ressaltam os diversos benefícios emocionais dos gastos em contextos econômicos.

Conclusões

As descobertas ilustram que gastar dinheiro com outras pessoas e comprar experiências proporcionou maiores níveis de felicidade, consistentes com evidências anteriores. Benefícios emocionais substanciais também foram evidentes em outros tipos de gastos, incluindo cuidados pessoais e educação, que não foram focados em pesquisas anteriores.

Surpreendentemente, em países de baixa renda, as pessoas obtêm menos felicidade comprando presentes e comprando tempo, mas mais felicidade gastando dinheiro em moradia e pagando dívidas do que aquelas em países de alta renda. No geral, o estudo forneceu insights únicos sobre as consequências emocionais das escolhas de gastos.

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Palavra do ano de 2024 – Brain Rot (Podridão Cerebral)

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Após uma votação pública em que mais de 37.000 pessoas deram a sua opinião, a Palavra Oxford do Ano para 2024 é “podridão cerebral”.

Por que “podridão cerebral”?

“Podridão cerebral” é definido como “a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material (agora particularmente conteúdo online) considerado trivial ou pouco desafiador. Também: algo caracterizado como provável de levar a tal deterioração”.

Os especialistas de Oxford notaram que “podridão cerebral” ganhou nova proeminência este ano como um termo usado para capturar preocupações sobre o impacto do consumo de quantidades excessivas de conteúdo online de baixa qualidade, especialmente nas mídias sociais.

O termo “brain rot” aumentou em frequência de uso em 230% entre 2023 e 2024.

O primeiro uso registrado de “podridão cerebral” foi encontrado em 1854 no livro Walden de Henry David Thoreau, que relata suas experiências de viver um estilo de vida simples no mundo natural. Como parte de suas conclusões, Thoreau critica a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas, ou aquelas que podem ser interpretadas de várias maneiras, em favor de ideias simples, e vê isso como indicativo de um declínio geral no esforço mental e intelectual: “Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a podridão da batata, ninguém se esforçará para curar a podridão do cérebro – que prevalece de forma muito mais ampla e fatal?”

O termo assumiu um novo significado na era digital, especialmente nos últimos 12 meses. Inicialmente ganhando força na plataforma de mídia social — particularmente no TikTok entre as comunidades da Geração Z e da Geração Alpha — ‘podridão cerebral’ agora está sendo usado de forma mais ampla, como no jornalismo convencional, em meio a preocupações sociais sobre o impacto negativo do consumo excessivo de conteúdo online.

Em 2024, ‘podridão cerebral’ é usado para descrever tanto a causa quanto o efeito disso, referindo-se ao conteúdo de baixa qualidade e baixo valor encontrado nas mídias sociais e na internet, bem como o impacto negativo subsequente que o consumo desse tipo de conteúdo é percebido como tendo sobre um indivíduo ou sociedade.

Também tem sido usado de forma mais específica e consistente em referência à cultura online de forma humorística ou autodepreciativa

“ Precisamos urgente de uma conversa mais ampla e séria sobre o potencial impacto negativo que o consumo excessivo desse conteúdo inútil e instantâneo na saúde mental, principalmente em crianças e jovens. As pessoas normatizaram o inútil. Assistir ao filme idiotacracia mostra o caminho que estamos seguindo para um futuro muito próximo de nada dor alterado.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

‘Brain rot’ fala sobre um dos perigos percebidos da vida virtual e como estamos usando nosso tempo livre. Parece um próximo capítulo legítimo na conversa cultural sobre humanidade e tecnologia. Não é surpreendente que tantos eleitores tenham adotado o termo, endossando-o como nossa escolha este ano.

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Produtos proteicos são saudáveis?

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Um recente estudo analisou alimentos com alegações de alto teor proteico (PCs) disponíveis no mercado espanhol, avaliando sua composição nutricional e qualidade em comparação a produtos sem essas alegações. A intenção foi verificar se esses alimentos são realmente saudáveis ou apresentam riscos à saúde devido à presença de outros nutrientes críticos.

Principais Resultados:

  1. Alegações Proteicas e Fortificação:
    • Apenas 13% dos alimentos avaliados tinham alegações de alto teor proteico.
    • 60,4% desses alimentos eram fortificados com proteínas, principalmente de origem vegetal, como glúten e soja.
    • Alimentos com PCs apresentaram um conteúdo de proteínas significativamente maior.
  1. Composição Nutricional:
    • Alimentos com PCs frequentemente continham mais sódio (53,7% eram “altos em sódio”) e adoçantes(19,3%).
    • Embora apresentassem menor teor de açúcar livre e gordura saturada, muitos ainda eram classificados como “menos saudáveis”.
    • Entre os alimentos com PCs, 90,8% foram considerados menos saudáveis pelo modelo de perfil de nutrientes da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO-NPM).
  1. Percepção do Consumidor:
    • Consumidores associam alimentos com PCs a opções saudáveis, mas muitas vezes ignoram nutrientes críticos, como sódio e adoçantes.
    • Estudos indicam que PCs podem criar um “halo de saúde”, mascarando os riscos associados a outros componentes desses produtos.

“As proteínas fazem bem para todas as pessoas e a maioria da população não come o mínimo que deveria. Embora alimentos com alegações proteicas possam ser usados para aumentar a ingestão de proteínas, a maioria apresenta alta concentração de nutrientes críticos, como sódio e adoçantes. Consumidores devem estar cientes de que nem todos os alimentos com são saudáveis, e é essencial verificar os rótulos nutricionais para escolhas mais conscientes. Uma dica simples é cortar o último dígito das calorias, o número que sobra deve ser menor ou igual a quantidade de proteína do produto.”  – Indica  o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Exemplo: se um produto tiver 328 calorias. Tira-se o 8. O produto deve ter 32g ou mais de proteína para ser considerado bom.

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