Anabolizantes e coração

Anabolizantes e coração

Um recente estudo investiga o impacto do uso de esteroides anabólicos androgênicos (EAA) na função microvascular coronariana, mesmo anos após a cessação do uso.

Objetivo:

Avaliar a reserva de fluxo miocárdico (MFR) em homens com uso atual, antigo ou sem histórico de uso de EAA, utilizando tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) com rubídio-82.

Principais Achados:

  1. Disfunção Microvascular Persistente:

    • Homens com uso atual ou passado de EAA apresentaram MFR reduzida em comparação com os controles.
    • MFR <2.0 (indicador de disfunção severa) foi observada em:
      • 18,8% dos usuários atuais.
      • 3,2% dos ex-usuários.
      • 0% nos controles.
  1. Duração Acumulada do Uso de EAA:

    • Cada duplicação no tempo acumulado de uso dos esteroides aumentou em 2 vezes o risco de MFR subclinicamente reduzida (<2.5), mesmo após anos de cessação.
  1. Impacto nos Fatores de Risco Cardiovasculares:

    • Usuários de EAA atuais apresentaram maior pressão arterial sistólica, níveis elevados de colesterol LDL e menor percentual de gordura corporal em relação aos controles.

Metodologia:

  • Participantes:
    • 90 homens (32 usuários atuais, 31 ex-usuários e 27 controles) com idade média de 35 anos.
  • Procedimentos:
    • PET/CT para avaliação de fluxo sanguíneo miocárdico em repouso e sob estresse induzido por adenosina.
    • Coleta de urina para análise de uso recente de EAA.

Conclusões:

  1. Persistência dos Efeitos Cardiovasculares:

    • Mesmo após anos de cessação, o uso prévio de EAA está associado a alterações microvasculares cardíacas.
    • Essas alterações podem ser irreversíveis dependendo da duração e intensidade do uso.
  1. Relevância Clínica:

    • A disfunção microvascular coronariana pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca e morte súbita cardíaca, mesmo na ausência de aterosclerose epicárdica significativa.
  1. Implicações de Saúde Pública:

    • A crescente prevalência do uso de EAA entre jovens requer maior conscientização sobre os riscos cardiovasculares de longo prazo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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O maior vilão da sua saúde

Quando falamos em saúde as duas primeiras coisas que as pessoas pensam são: alimentação e atividade física.

Logicamente eles são importantes para a saúde global de qualquer pessoas mas o grande vilão da saúde na vida moderna é a luz noturna!

Em um recente estudo, pesquisadores usaram dados de satélite para medir a poluição luminosa em endereços residenciais de mais de 13.000 pessoas. Eles descobriram que aqueles que viviam em lugares com os céus mais brilhantes à noite tinham um risco 31% maior de pressão alta. Outro estudo mostrou um risco 29% maior de morte por doença cardíaca coronariana. E ainda outro estudo encontrou um risco 17% maior de doença cerebrovascular, como derrames ou aneurismas cerebrais.

“Nas áreas urbanas também temos poluição do ar, barulho e falta de vegetação. Então, para alguns estudos, cientistas controlaram esses fatores, e a correlação permaneceu forte, embora a poluição do ar com partículas finas parecesse ser pior para a saúde cardiovascular do que a luz noturna. As pessoas precisam desligar a luz a noite e priorizar mais o sono. Não recomendo ninguém utilizar o celular após as 20:00, a luz do celular é muito estimuladora para o cérebro.” – aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Pesquisas encontraram ligações entre o brilho noturno externo e outras doenças:

Câncer de mama. 

Um estudo com mais de 100.000 professores na Califórnia revelou que mulheres que vivem em áreas com mais poluição luminosa tinham um risco 12% maior. Esse efeito é comparável ao aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados em 10%.

Doença de Alzheimer

Em um estudo evidenciou que a luz externa à noite estava mais fortemente ligada à doença do que até mesmo o uso indevido de álcool ou obesidade.

A luz noturna é o principal fator de risco para Alzheimer para pessoas com menos de 65 anos de idade.

Diabetes

Em um estudo recente, pessoas que vivem nas áreas mais iluminadas tinham um risco 29% maior de diabetes do que aquelas que residem em lugares muito mais escuros. Milhares de casos de diabetes podem estar ligados à poluição luminosa.

O que acontece no seu corpo quando você é exposta à luz à noite?

Pesquisas revelaram que a luz à noite (dentro ou fora de casa) interrompe os relógios circadianos, aumenta a inflamação, afeta a divisão celular e suprime a melatonina, o “hormônio do sono”.

A ausência de é muito importante.

Os humanos têm relógios internos que são sincronizados com o ciclo de 24 horas do dia e da noite. O relógio mestre está no seu hipotálamo, uma parte do cérebro em forma de diamante, mas cada célula do seu corpo também tem seu próprio relógio. Muitos processos fisiológicos funcionam em ritmos circadianos (um termo derivado de uma frase latina que significa “cerca de um dia”), do ciclo sono-vigília à secreção hormonal, bem como processos envolvidos na progressão do câncer, como a divisão celular.

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A gordura do lipedema é saudável?

Um recente estudo comparou mulheres com obesidade e lipedema (Obese-LIP) a mulheres obesas sem lipedema (Obese) e encontrou diferenças importantes relacionadas à sensibilidade à insulina e à distribuição de gordura corporal.

Sensibilidade à Insulina:

  • As mulheres com lipedema apresentaram uma sensibilidade à insulina 48% maior do que as mulheres obesas sem lipedema, apesar de ambas apresentarem índice de massa corporal (IMC) e gordura corporal total semelhantes.
  • Esse achado sugere que, embora as mulheres com lipedema tenham níveis elevados de gordura corporal, sua fisiologia metabólica é menos prejudicada, especialmente em comparação às mulheres obesas sem a condição.
  • Em termos de risco metabólico, o lipedema parece estar associado a um perfil metabólico mais saudável, com menor predisposição para doenças como diabetes tipo 2.

Distribuição de Gordura Corporal:

  • Mulheres com lipedema apresentaram uma distribuição de gordura corporal mais concentrada nas pernas, com:
    • 23% mais gordura nas pernas e maior volume de tecido adiposo subcutâneo da coxa (TSAT) em comparação às mulheres obesas sem lipedema.
    • Um menor índice android-ginóide (gordura central vs. gordura periférica), indicando menor acúmulo de gordura na região abdominal.
  • Por outro lado, a gordura nos braços, volume de tecido adiposo subcutâneo abdominal (ASAT) e gordura visceral foram similares entre os dois grupos.

Implicações Metabólicas:

  • A distribuição de gordura nas mulheres com lipedema (preferencialmente periférica) pode estar associada a uma forma de obesidade “metabolicamente saudável”, conhecida por oferecer proteção contra complicações metabólicas graves, como resistência grave à insulina e doenças cardiovasculares.
  • Contudo, a maior concentração de gordura nas pernas está associada a maior inflamação e fibrose no tecido adiposo local, o que pode contribuir para dor e mobilidade reduzida, características comuns do lipedema.

Conclusão:

O estudo ressalta que mulheres com lipedema têm um perfil metabólico distinto das mulheres obesas sem lipedema, com maior sensibilidade à insulina e uma distribuição de gordura predominantemente periférica. Essas características podem ajudar a proteger contra condições metabólicas graves, mas o lipedema ainda traz desafios funcionais significativos devido à inflamação e fibrose nos tecidos afetados.

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Caminhar Pode Acrescentar Anos à Sua Vida

De acordo com um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, americanos com mais de 40 anos que caminhassem tanto quanto os mais ativos da população poderiam aumentar sua expectativa de vida em pelo menos 5 anos. O estudo utilizou um modelo preditivo baseado em dados nacionais de saúde e descobriu que os 25% mais ativos realizam, em média, 160 minutos de caminhada diária a uma velocidade de cerca de 4,8 km/h.

Para os 25% menos ativos, o impacto seria ainda mais significativo. Alcançar esse nível de atividade poderia adicionar até 11 anos à expectativa de vida. Além disso, foi constatado que, para cada hora de caminhada, essas pessoas poderiam ganhar 6 horas extras de vida.

Por que caminhar é tão poderoso?

“A caminhada reduz os riscos de mortalidade em qualquer nível de atividade. Os benefícios são ainda mais evidentes para quem está sedentário, pois mesmo pequenos aumentos na atividade física podem trazer ganhos significativos para a saúde. Caminhar regularmente ajuda a prevenir doenças graves como ataques cardíacos, derrames e fraturas, além de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida. Uma dica muito subestimada é a atividade física durante o trabalho. Fazer 10 agachamentos a cada hora e subir 55 degraus já muda em muito a vida das pessoas.”  – Recomenda o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Nunca é tarde para começar

Não há idade limite para começar a caminhar. Mesmo quem inicia mais tarde na vida pode ver melhorias significativas na saúde e longevidade. Por outro lado, evitar a atividade física pode levar a problemas que poderiam ser evitados, como doenças cardiovasculares e quedas na terceira idade.

Conclusão

Embora o estudo tenha limitações por se basear em dados existentes, ele reforça um princípio bem estabelecido: ser fisicamente ativo melhora a saúde e pode adicionar anos à vida. Independentemente da idade, colocar os tênis e começar a caminhar hoje é um investimento valioso no seu futuro.

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Dinheiro traz felicidade?

A maioria das pessoas acredita que dinheiro pode comprar felicidade. Consistentemente, as evidências sugerem que maior riqueza está associada a mais felicidade. Vários estudos mostram que as pessoas obtêm mais felicidade comprando experiências, como shows, refeições especiais e viagens, do que comprando coisas materiais. Além disso, gastar dinheiro com os outros torna as pessoas mais felizes do que gastos pessoais.

Além disso, quando outros observam suas doações de caridade, as pessoas mostram maior ativação no estriado ventral, uma região do cérebro associada ao processamento de recompensas. No entanto, a percepção de autonomia nessas decisões influencia significativamente os resultados emocionais, com doações privadas geralmente levando a maior felicidade. Infelizmente, é difícil generalizar conclusões da literatura existente, pois a maioria dos estudos sobre gastos e felicidade foi realizada em países ocidentais, educados, industrializados, prósperos e democráticos.

Em um recente estudo, os pesquisadores avaliaram as consequências emocionais das escolhas de gastos em uma amostra diversa. Duzentos participantes foram recrutados da Austrália, Brasil, Canadá, Indonésia, Quênia, Reino Unido (RU) e Estados Unidos (EUA). Para inclusão, os participantes precisavam ter uma conta ativa no Twitter e fluência em inglês.

Os participantes receberam US$ 10.000 e foram convidados a gastá-los em três meses. Eles foram igualmente randomizados para condições públicas e privadas. Na condição pública, os participantes podiam compartilhar suas experiências de gastos com familiares e amigos e no Twitter. Na condição privada, eles foram convidados a manter sua participação privada. Essa distinção permitiu aos pesquisadores avaliar como o compartilhamento público versus privado influenciava os resultados emocionais das decisões de gastos, especialmente os gastos pró-sociais.

Além disso, 100 indivíduos foram incluídos como controles; eles não preencheram diários de gastos nem receberam dinheiro. No entanto, os controles relataram seu bem-estar subjetivo (SWB). Os participantes preencheram pesquisas mensais descrevendo como gastaram o dinheiro no mês anterior e quão felizes se sentiram após cada compra.

Além disso, as pesquisas também incluíram medidas de SWB geral, incluindo afeto negativo, afeto positivo e satisfação com a vida. Aos seis meses, o SWB geral foi reavaliado. Além disso, um diário de gastos foi preenchido no final de cada um dos três meses, fornecendo descrições de todas as compras feitas com o dinheiro, incluindo detalhes como o quê, quando, por que e onde.

As respostas foram agrupadas em 26 categorias de gastos, nove das quais raramente eram usadas e, portanto, excluídas das análises.

O objetivo principal era avaliar se cada tipo de compra tornava o indivíduo mais feliz do que todas as compras em outras categorias.

Os participantes variaram em idade (21–75 anos) e renda (US$ 0–US$ 400.000). A maioria dos participantes era graduado, com 85% tendo pelo menos um diploma de bacharel.  53% dos participantes eram mulheres. Cada participante fez 16 compras, em média, gastando US$ 565 por compra.

“Os maiores níveis de felicidade foram observados em doações para organizações de caridade, compra de presentes e compra de experiências. Gastar com cuidados pessoais e educação também levou a uma maior felicidade. Os pesquisadores notaram interações negativas significativas entre a condição e o tipo de gasto com doações e presentes. Especificamente, os participantes na condição pública obtiveram menos felicidade com presentes e doações em comparação com aqueles na condição privada, destacando o papel da autonomia percebida nos gastos pró-sociais.” – Resume o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Além disso, houve interações positivas significativas entre o tipo de gasto e a renda do país para comprar tempo e presentes, o que significa que os participantes em países de alta renda obtiveram maior felicidade com a compra de tempo e presentes do que aqueles em países de baixa renda. Por outro lado, os participantes em países de baixa renda obtiveram mais felicidade ao gastar em moradia e pagar dívidas. Essas descobertas ressaltam os diversos benefícios emocionais dos gastos em contextos econômicos.

Conclusões

As descobertas ilustram que gastar dinheiro com outras pessoas e comprar experiências proporcionou maiores níveis de felicidade, consistentes com evidências anteriores. Benefícios emocionais substanciais também foram evidentes em outros tipos de gastos, incluindo cuidados pessoais e educação, que não foram focados em pesquisas anteriores.

Surpreendentemente, em países de baixa renda, as pessoas obtêm menos felicidade comprando presentes e comprando tempo, mas mais felicidade gastando dinheiro em moradia e pagando dívidas do que aquelas em países de alta renda. No geral, o estudo forneceu insights únicos sobre as consequências emocionais das escolhas de gastos.

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Palavra do ano de 2024 – Brain Rot (Podridão Cerebral)

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Após uma votação pública em que mais de 37.000 pessoas deram a sua opinião, a Palavra Oxford do Ano para 2024 é “podridão cerebral”.

Por que “podridão cerebral”?

“Podridão cerebral” é definido como “a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material (agora particularmente conteúdo online) considerado trivial ou pouco desafiador. Também: algo caracterizado como provável de levar a tal deterioração”.

Os especialistas de Oxford notaram que “podridão cerebral” ganhou nova proeminência este ano como um termo usado para capturar preocupações sobre o impacto do consumo de quantidades excessivas de conteúdo online de baixa qualidade, especialmente nas mídias sociais.

O termo “brain rot” aumentou em frequência de uso em 230% entre 2023 e 2024.

O primeiro uso registrado de “podridão cerebral” foi encontrado em 1854 no livro Walden de Henry David Thoreau, que relata suas experiências de viver um estilo de vida simples no mundo natural. Como parte de suas conclusões, Thoreau critica a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas, ou aquelas que podem ser interpretadas de várias maneiras, em favor de ideias simples, e vê isso como indicativo de um declínio geral no esforço mental e intelectual: “Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a podridão da batata, ninguém se esforçará para curar a podridão do cérebro – que prevalece de forma muito mais ampla e fatal?”

O termo assumiu um novo significado na era digital, especialmente nos últimos 12 meses. Inicialmente ganhando força na plataforma de mídia social — particularmente no TikTok entre as comunidades da Geração Z e da Geração Alpha — ‘podridão cerebral’ agora está sendo usado de forma mais ampla, como no jornalismo convencional, em meio a preocupações sociais sobre o impacto negativo do consumo excessivo de conteúdo online.

Em 2024, ‘podridão cerebral’ é usado para descrever tanto a causa quanto o efeito disso, referindo-se ao conteúdo de baixa qualidade e baixo valor encontrado nas mídias sociais e na internet, bem como o impacto negativo subsequente que o consumo desse tipo de conteúdo é percebido como tendo sobre um indivíduo ou sociedade.

Também tem sido usado de forma mais específica e consistente em referência à cultura online de forma humorística ou autodepreciativa

“ Precisamos urgente de uma conversa mais ampla e séria sobre o potencial impacto negativo que o consumo excessivo desse conteúdo inútil e instantâneo na saúde mental, principalmente em crianças e jovens. As pessoas normatizaram o inútil. Assistir ao filme idiotacracia mostra o caminho que estamos seguindo para um futuro muito próximo de nada dor alterado.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

‘Brain rot’ fala sobre um dos perigos percebidos da vida virtual e como estamos usando nosso tempo livre. Parece um próximo capítulo legítimo na conversa cultural sobre humanidade e tecnologia. Não é surpreendente que tantos eleitores tenham adotado o termo, endossando-o como nossa escolha este ano.

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Produtos proteicos são saudáveis?

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Um recente estudo analisou alimentos com alegações de alto teor proteico (PCs) disponíveis no mercado espanhol, avaliando sua composição nutricional e qualidade em comparação a produtos sem essas alegações. A intenção foi verificar se esses alimentos são realmente saudáveis ou apresentam riscos à saúde devido à presença de outros nutrientes críticos.

Principais Resultados:

  1. Alegações Proteicas e Fortificação:
    • Apenas 13% dos alimentos avaliados tinham alegações de alto teor proteico.
    • 60,4% desses alimentos eram fortificados com proteínas, principalmente de origem vegetal, como glúten e soja.
    • Alimentos com PCs apresentaram um conteúdo de proteínas significativamente maior.
  1. Composição Nutricional:
    • Alimentos com PCs frequentemente continham mais sódio (53,7% eram “altos em sódio”) e adoçantes(19,3%).
    • Embora apresentassem menor teor de açúcar livre e gordura saturada, muitos ainda eram classificados como “menos saudáveis”.
    • Entre os alimentos com PCs, 90,8% foram considerados menos saudáveis pelo modelo de perfil de nutrientes da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO-NPM).
  1. Percepção do Consumidor:
    • Consumidores associam alimentos com PCs a opções saudáveis, mas muitas vezes ignoram nutrientes críticos, como sódio e adoçantes.
    • Estudos indicam que PCs podem criar um “halo de saúde”, mascarando os riscos associados a outros componentes desses produtos.

“As proteínas fazem bem para todas as pessoas e a maioria da população não come o mínimo que deveria. Embora alimentos com alegações proteicas possam ser usados para aumentar a ingestão de proteínas, a maioria apresenta alta concentração de nutrientes críticos, como sódio e adoçantes. Consumidores devem estar cientes de que nem todos os alimentos com são saudáveis, e é essencial verificar os rótulos nutricionais para escolhas mais conscientes. Uma dica simples é cortar o último dígito das calorias, o número que sobra deve ser menor ou igual a quantidade de proteína do produto.”  – Indica  o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Exemplo: se um produto tiver 328 calorias. Tira-se o 8. O produto deve ter 32g ou mais de proteína para ser considerado bom.

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Indice Triglicérides/HDL

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Índice Triglicerídeos/HDL: Um Indicador Importante para Sua Saúde Cardiovascular 🫀💉

O índice Triglicerídeos/HDL (ou razão TG/HDL) é uma ferramenta simples e eficaz para avaliar o risco de doenças cardiovasculares e problemas metabólicos, como resistência à insulina e síndrome metabólica.

O que é o índice Triglicerídeos/HDL?

É calculado dividindo o valor dos triglicerídeos pelo colesterol HDL (o “bom colesterol”).
Por exemplo, se seus triglicerídeos são 150 mg/dL e seu HDL é 50 mg/dL, o índice será 3,0.

Por que ele é importante?

✅ Previsão de Riscos: Um índice elevado está associado a maior risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose.
✅ Resistência à Insulina: Valores altos podem indicar problemas metabólicos, sendo especialmente útil para detectar riscos precoces de diabetes tipo 2.
✅ Síndrome Metabólica: Este índice ajuda a identificar desequilíbrios metabólicos, mesmo em pessoas com outros exames aparentemente normais.

Quais são os valores ideais?

🔹 Menor que 2,0: Considerado bom.
🔹 Entre 2,0 e 4,0: Risco moderado.
🔹 Maior que 4,0: Risco elevado, associado a maior resistência à insulina e risco cardiovascular.
⚠ Atenção: Valores podem variar dependendo de fatores individuais, como idade, sexo e histórico médico.

Como melhorar o índice Triglicerídeos/HDL?

💪 Atividade física: Exercícios aeróbicos ajudam a reduzir triglicerídeos e aumentar o HDL.
🥗 Dieta equilibrada: Consuma alimentos ricos em fibras, gorduras boas (como azeite e abacate) e reduza açúcares e carboidratos refinados.
🚭 Evite fumar: O tabagismo reduz o HDL.
⚖ Controle de peso: O excesso de peso está diretamente ligado ao aumento dos triglicerídeos.
🍷 Modere o álcool: Em excesso, ele pode aumentar os triglicerídeos.

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Uma dica para você dormir melhor

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Todos nós temos um relógio interno que regula nossos ritmos circadianos, incluindo quando dormimos e quando estamos acordados. E a luz é o fator mais importante para determinar quando devemos sentir-nos alertas (geralmente durante o dia) e quando devemos sentir sono (normalmente à noite).

Nosso sistema circadiano evoluiu muito antes do surgimento da luz artificial. 

Um tablet usado na cama à noite para assistir a um filme é mais de 100 vezes mais brilhante do que estar ao ar livre sob a luz de uma lua cheia.

Trabalhar ou assistir a algo em uma tela de computador à noite é cerca de 10 vezes mais brilhante do que ficar em um estacionamento bem iluminado.

A exposição à luz à noite interfere nos processos naturais que ajudam a preparar o corpo para dormir. Especificamente, sua glândula pineal produz melatonina em resposta à escuridão. Esse hormônio é essencial para a regulação circadiana do sono.

O que acontece quando somos expostos à luz à noite?

“Estar exposta à luz durante a noite suprime a produção de melatonina, alterando nossos padrões de sono. Em comparação a dormir sem luz noturna, adultos que dormem próximos a uma luz noturna têm sono mais superficial e despertam com mais frequência. Até mesmo a luz artificial externa, como postes de rua, foi associada a menos horas de sono.

Mas o impacto da luz à noite não se limita apenas ao sono. Ela também está associada a um maior risco de desenvolver sintomas de depressão, obesidade, diabetes e hipertensão. A exposição à luz fora de sintonia com nossos ritmos circadianos inflama o corpo, causa doenças neurodegenerativas e engorda. O primeiro passo no tratamento das mulheres com lipedema é melhorar a qualidade do sono.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Como melhorar o sono?

Em um estudo recente os pesquisadores realizaram uma série de experimentos para avaliar se o uso de uma máscara de olhos durante o sono noturno poderia melhorar medidas de aprendizado e alerta.

Cerca de 90 jovens adultos saudáveis, com idades entre 18 e 35 anos, alternaram entre dormir usando uma máscara de olhos ou sendo expostos à luz à noite. Eles registraram seus padrões de sono em um diário.

Primeira semana: participantes usaram uma máscara de olhos intacta para bloquear completamente a luz.

Segunda semana: usaram uma máscara com buracos nos olhos, permitindo a entrada de luz.

Após as noites de sono com e sem exposição à luz, os participantes realizaram três tarefas cognitivas nos dias seis e sete de cada semana:

Teste de aprendizado associado: avalia a capacidade de aprender novas associações (como pares de palavras). Os participantes se saíram melhor após usar a máscara de olhos intacta.

Teste de vigilância psicomotora: mede o alerta. Bloquear a luz à noite também melhorou os tempos de reação nessa tarefa.

Teste de aprendizado de habilidades motoras: envolvia tocar uma sequência numérica na ordem correta. Para essa tarefa, não houve diferença no desempenho entre os dois cenários.

Devo comprar uma máscara?

A primeira coisa que você deve fazer é seguir a regra da natureza: “dias claros, noites escuras.”

Durante o dia: aproveite o máximo de luz natural possível. Saia para ver a luz do sol ou faça uma caminhada curta à tarde.

À noite: reduza sua exposição a dispositivos eletrônicos, use modos de redução de luz azul e apague todas as luzes desnecessárias. Certifique-se de que seu quarto esteja o mais escuro possível ao dormir, cobrindo relógios ou qualquer luz de aparelhos.

Experimente e observe as mudanças na sua qualidade de sono! 🌙

E sim, vale a pena o investimento de uma máscara para melhorar o seu sono

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Como ajudar os seus pais

Um estudo recente investigou os efeitos combinados da suplementação de vitamina Dômega-3 e um programa simples de exercícios em casa (SHEP) na redução do risco de câncer em adultos mais velhos.

Objetivo

Avaliar o impacto individual e combinado da vitamina D, dos ácidos graxos ômega-3 e de exercícios físicos simples na incidência de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais.

Metodologia

  • Estudo: Ensaio clínico randomizado com 2.157 participantes em 5 países europeus, acompanhados por 3 anos.
  • Intervenções:
    • 2000 IU/dia de vitamina D3.
    • 1g/dia de ômega-3 (EPA/DHA).
    • Programa simples de exercícios físicos (SHEP).
    • Placebo como grupo de controle.
  • Desfecho: Desenvolvimento de câncer invasivo.

Resultados

  1. Efeitos Individuais:
    • Vitamina D3: Redução de 24% no risco (HR = 0.76).
    • Ômega-3: Redução de 30% no risco (HR = 0.70).
    • Exercícios físicos (SHEP): Redução de 26% no risco (HR = 0.74).
  1. Efeitos Combinados:
    • Vitamina D3 + Ômega-3: Redução de 47% no risco.
    • Vitamina D3 + SHEP: Redução de 44% no risco.
    • Ômega-3 + SHEP: Redução de 48% no risco.
    • As três intervenções combinadas: Redução de 61% no risco de câncer (HR = 0.39).
  1. Número Necessário para Tratar (NNT):
    • Seriam necessárias 35 pessoas realizando as três intervenções combinadas para prevenir um caso de câncer em 3 anos.

“A combinação diária de vitamina D3, suplementação de ômega-3 e um programa simples de exercícios mostrou-se eficaz na redução cumulativa do risco de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais. Os resultados indicam que abordagens integradas, com múltiplas intervenções preventivas, podem ser uma estratégia viável para reduzir o impacto do câncer em idosos, mas geram benefícios para todas as pessoas.”  – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Componentes do Programa SHEP

  1. Atividades de resistência e fortalecimento:
    • Exercícios simples com o peso do corpo, como agachamentos leves, flexões de parede e levantamentos de pernas.
  1. Atividades de equilíbrio:
    • Movimentos como ficar em pé em um pé só, caminhar em linha reta (movimento tipo “tandem”) e outras práticas que ajudam a reduzir o risco de quedas.
  1. Atividades de flexibilidade:
    • Alongamentos suaves para melhorar a amplitude de movimento das articulações.
  1. Atividades aeróbicas leves:
    • Caminhada rápida no lugar ou subir pequenos lances de escadas.

Duração e Frequência

  • O programa foi estruturado para ser realizado em 3 sessões por semana.
  • Cada sessão tem duração média de 30 minutos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: