Pode comer batatas?

As batatas são o terceiro alimento mais consumido no mundo, fornecendo uma parcela significativa da energia diária. Elas contêm nutrientes como vitamina C, fibras, potássio, polifenóis e magnésio. No entanto, seu alto teor de amido eleva o índice glicêmico, o que pode aumentar o risco de doenças metabólicas. Além disso, certos métodos de preparo reduzem seu conteúdo nutricional.

Estudos anteriores sobre a relação entre consumo de batatas e T2D apresentaram resultados contraditórios. Enquanto alguns apontam correlação positiva, outros indicam associação inversa. Uma meta-análise de dados individuais realizada nos EUA não encontrou relação entre o consumo total de batatas e o T2D, mas identificou risco levemente maior com o consumo de batatas fritas.

Substituir batatas por outros carboidratos, grãos integrais ou vegetais não amiláceos também apresentou resultados inconsistentes, possivelmente devido a diferenças metodológicas, variações regionais no consumo e falhas no controle de fatores de confusão. Diante dessas divergências, há necessidade de estudos observacionais de longo prazo, com metodologia padronizada e dados de alta qualidade.

As coortes Nurses’ Health Study (NHS, NHSII) e Health Professionals Follow-up Study (HPFS) — iniciadas em 1976, 1989 e 1986, respectivamente — avaliaram repetidamente, ao longo de décadas, os efeitos da dieta e outros fatores na saúde. Um recente estudo analisou essas coortes para investigar a relação entre consumo total e específico de batatas e o risco de T2D, comparando também batatas e grãos integrais.

Os participantes (25 a 75 anos) responderam questionários sobre novos diagnósticos de T2D, estilo de vida, dieta e saúde. A ingestão alimentar foi reavaliada a cada dois a quatro anos, usando a média cumulativa para refletir melhor os padrões de longo prazo. Foram excluídos indivíduos com dados incompletos sobre idade ou consumo de batatas. O consumo total de batatas foi definido como a soma de porções assadas, cozidas ou amassadas e fritas, excluindo chips de batata ou milho (não diferenciados no questionário).

Resultados

Durante o acompanhamento, 22.299 participantes foram diagnosticados com T2D. Pessoas com maior consumo de batatas tendiam a ser menos ativas fisicamente, consumir mais calorias e usar menos suplementos. O consumo de batatas assadas, cozidas ou amassadas foi, em média, maior que o de batatas fritas.
A análise combinada mostrou associação positiva, embora modesta, entre consumo total de batatas e risco de T2D:

  • ≥7 porções semanais de batatas → risco 12% maior que <1 porção/semana.
  • Aumento de 3 porções semanais → risco 5% maior de T2D.
  • O risco variou de acordo com o método de preparo.

Para batatas fritas:

“Mais de 5 porções semanais aumentam o risco de diabetes em 27%. Mais de  3 porções semanais aumenta o risco em 20%. A relação foi linear: quanto maior o consumo, maior o risco.

Após ajuste multivariado, batatas assadas, cozidas ou amassadas não apresentaram aumento significativo no risco. A substituição de 3 porções semanais de batatas por grãos integrais reduziu o risco em 8%. Substituir batatas assadas/cozidas/amassadas por grãos integrais reduziu o risco em 4%. A troca por vegetais não amiláceos ou leguminosas também reduziu o risco. Já a substituição por arroz branco aumentou o risco. Essas pequenas orientações podem ajudar muito as pessoas a não sofrerem com terrorismo nutricional e fazerem boas escolhas.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Meta-análise

Incluiu 13 estudos prospectivos (de 503 avaliados), totalizando 587.081 participantes e 43.471 casos de T2D em seguimento de 4 a 27 anos. Cada aumento de 3 porções semanais de batatas fritas elevou o risco em 16%. O consumo de batatas não fritas mostrou associação muito mais fraca.

O índice de massa corporal (IMC) explicou cerca de 50% da relação entre batatas fritas e T2D. A associação foi mais forte 12 a 20 anos antes do diagnóstico e mais consistente quando usada a média cumulativa de consumo.

Conclusões

O risco associado ao consumo total de batatas é, em grande parte, impulsionado pelo consumo de batatas fritas. A substituição por grãos integrais reduz o risco, enquanto trocá-las por arroz branco o aumenta. O impacto depende do método de preparo, do alimento substituto e de fatores individuais, como o IMC.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Pode tomar café cedo?

 

Um recente estudo investigou como o consumo momentâneo de cafeína se relaciona com os estados afetivos positivos e negativos ao longo do dia em situações reais do cotidiano, e como fatores como horário, cansaço, contexto social e características individuais (ex. sintomas depressivos, ansiedade, qualidade do sono) modulam essa relação.

📊 Metodologia

Tipo de estudo: Amostragens em tempo real (Experience Sampling Methodology – ESM).

População:

Estudo 1: 115 jovens (18–25 anos), 14 dias de acompanhamento, 8.335 respostas.

Estudo 2: 121 jovens (18–29 anos), 28 dias, 19.960 respostas.

Instrumentos: Questionários sobre consumo de cafeína, sintomas ansiosos (GAD-7), depressivos (PHQ-9), qualidade do sono (PSQI) e escalas de afeto (positivo e negativo), além de cansaço, presença social e dados de sono.

Coletas diárias: 7 questionários por dia via aplicativo.

🔍 Principais Resultados

1. Cafeína aumenta afeto positivo, mas não reduz consistentemente afeto negativo

Afeto positivo: A ingestão de cafeína associou-se significativamente com sentimentos de entusiasmo e felicidade nos dois estudos.

Afeto negativo: Apenas no Estudo 2 a cafeína associou-se a redução de emoções negativas (como tristeza ou irritação).

2. Efeito da cafeína é mais forte pela manhã

“ O efeito positivo foi mais pronunciado nas primeiras 2,5 horas após o despertar, apoiando a ideia de que a cafeína ajuda a superar a inércia do sono e pode atuar como um “zeitgeber” (ajuste do ritmo circadiano). À tarde e noite, o efeito diminui ou desaparece. Não recomendo ninguém tomar café depois das 14:30, principalmente os jovens pois pode alterar a qualidade do sono mesmo sem a pessoa perceber.”

3. Fatores individuais não modulam os efeitos

Sintomas de depressão, ansiedade, qualidade do sono, dependência de cafeína e consumo habitual não modificaram a relação entre cafeína e afeto.

Sugestão: pessoas muito sensíveis à cafeína podem naturalmente evitar seu consumo, ficando fora da amostra.

4. Fatores situacionais afetam o impacto da cafeína

Cansaço: Maior cansaço → maior aumento de afeto positivo após consumo.

Presença de outras pessoas: Estar acompanhado atenuou o efeito positivo da cafeína, possivelmente por distração ou interação social ter maior influência no humor.

Dia útil vs. dia livre: Não teve impacto significativo.

🧠 Discussão e Interpretações

Afeto positivo e cafeína: Apoia hipóteses de que a cafeína melhora o humor, especialmente pela manhã e quando o indivíduo está mais cansado.

Afeto negativo: Pode estar mais ligado a fatores duradouros (estresse, eventos de vida) e menos responsivo ao efeito agudo da cafeína.

Possíveis mecanismos: Bloqueio de receptores de adenosina, aumento de dopamina e noradrenalina, reforço de rituais matinais e reversão de abstinência noturna.

✅ Conclusão

O estudo mostra que o consumo de cafeína está ligado a um aumento momentâneo do afeto positivo, especialmente no início do dia e em pessoas mais cansadas. Esses efeitos não dependem de características individuais como humor ou consumo habitual, mas são modulados por fatores situacionais.

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Toda caloria é igual?

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Um recente estudo investigou o impacto do grau de processamento dos alimentos — ultraprocessados (UPF) vs minimamente processados (MPF) — na saúde metabólica e no peso corporal, mesmo quando ambos seguem diretrizes alimentares nacionais (UK Eatwell Guide).

👥 Método:

  • Tipo de estudo: Ensaio clínico randomizado cruzado 2×2.
  • Participantes: 55 adultos com sobrepeso/obesidade (IMC entre 25 e 40 kg/m²) e consumo habitual de ≥50% de calorias de alimentos UPF.
  • Intervenções:
    • MPF: Dieta com alimentos minimamente processados.
    • UPF: Dieta com alimentos ultraprocessados reformulados para atender às diretrizes do Reino Unido.
  • Duração:
    • 2 dietas de 8 semanas cada, com washout de 4 semanas.
  • Desfecho primário:
    • Variação percentual do peso corporal (%WC) entre as duas dietas.

⚖️ Resultados principais:

✅ Perda de peso:

  • Ambas as dietas resultaram em perda de peso, mas:
    • MPF: –2,06% (IC 95%: –2,99 a –1,13)
    • UPF: –1,05% (IC 95%: –1,98 a –0,13)
    • Diferença (Δ%WC): –1,01% a favor da MPF (p = 0,024Cohen’s d = –0.48)

✅ Composição corporal:

  • A dieta MPF levou a maiores reduções de:
    • Massa de gordura (–0,98 kg, p = 0.004)
    • Percentual de gordura corporal (–0,76%, p = 0.010)
    • Gordura visceral (–0,41, p = 0.008)
    • Massa de água corporal (–0,51 kg, p = 0.002)
  • Nenhuma diferença significativa em massa magra ou massa muscular entre dietas.

✅ Marcadores cardiometabólicos:

  • Ambas as dietas reduziram colesterol total e HDL-C.
  • Somente a MPF reduziu significativamente:
    • HbA1c e triglicerídeos (Δ TG = –0.25 mmol/L, p = 0.004)
  • Somente a UPF reduziu:
    • Glicemia de jejum e LDL-C (Δ LDL-C = +0.25 mmol/L para MPF vs UPF, p = 0.016)
  • Nenhuma diferença relevante em PCR, ALT, enzimas hepáticas ou PA entre dietas.

✅ Apetite e comportamento alimentar:

  • Melhor controle do apetite com MPF:
    • Menor desejo por alimentos doces e salgados.
    • Maior controle sobre impulsos alimentares (p < 0.05)
  • MPF teve avaliações mais baixas para sabor e conveniência do que UPF.

✅ Consumo calórico:

  • Ingestão energética:
    • MPF: –503,7 kcal/dia (p < 0.001)
    • UPF: –289,6 kcal/dia (p = 0.007)

⚠️ Efeitos adversos (AEs):

  • Efeitos adversos leves foram comuns em ambas as dietas.
  • Maior frequência no grupo UPF:
    • Constipação (11 vs 3)
    • Fadiga (16 vs 4)
    • Refluxo/dispepsia (36 vs 29)
    • Infecções (17 vs 9)

📊 Análise exploratória:

  • Projeção de perda de peso em 1 ano:
    • MPF: ~9–13% de redução.
    • UPF: ~4–5%.
  • Densidade energética e saciedade:
    • A dieta UPF era mais densa em energia.
    • MPF promoveu melhor saciedade pós-refeição.
    • Menor palatabilidade da MPF pode ter contribuído para menor ingestão espontânea.

🧠 Implicações clínicas e de política pública:

  • Mesmo quando nutricionalmente equivalentes às diretrizes, alimentos ultraprocessados reduzem menos peso e gordura corporal que os minimamente processados.
  • eliminação de UPF oferece benefícios adicionais às diretrizes tradicionais baseadas apenas em nutrientes.
  • Recomenda-se considerar o grau de processamento como um critério adicional nas diretrizes alimentares.
  • A estratégia de combate à obesidade deve ir além da responsabilização individual e considerar o ambiente alimentar, incluindo marketing, preço e disponibilidade de alimentos UPF.

✅ Conclusão:

Dieta ad libitum baseada em alimentos minimamente processados promove maior perda de peso e gordura corporal e melhor controle do apetite do que uma dieta composta por ultraprocessados, mesmo quando ambas seguem as recomendações nacionais de alimentação saudável.

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Usar canetas de emagrecimento é bom?

Medicamentos populares à base de GLP-1 ajudam muitas pessoas a perder grandes quantidades de peso, mas não promovem uma melhora essencial na função cardíaca e pulmonar — fundamental para a saúde a longo prazo.

Os pesquisadores reconhecem que a perda de peso promovida pelos fármacos GLP-1 traz diversos benefícios claros à saúde de pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e insuficiência cardíaca — como o melhor controle glicêmico, efeitos cardiorrenais de curto prazo e melhora na sobrevida. No entanto, os médicos devem considerar a recomendação de programas de exercícios ou desenvolver abordagens complementares, como suplementação nutricional ou uso de medicamentos auxiliares, para garantir que os pacientes tenham os benefícios cardiorrespiratórios completos da perda de peso no longo prazo.

“A musculatura — especialmente a axial — é essencial para a postura, função física e bem-estar geral. A perda de massa magra pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, mortalidade geral e queda na qualidade de vida. Precisamos garantir que os pacientes que usam esses medicamentos não estejam em risco de desnutrição ou de massa muscular reduzida.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Sobre os medicamentos GLP-1

Embora esses medicamentos ajudem na redução de gordura, eles também promovem perda de massa livre de gordura, da qual os músculos representam entre 40% e 50%. Estima-se que entre 25% a 40% do peso corporal perdido com o uso dessas drogas seja de massa livre de gordura — uma taxa muito maior do que a perda associada ao envelhecimento, que gira em torno de 8% por década.

Em um recente estudo da Universidade da Virginia os pesquisadores tentaram compreender melhor as possíveis consequências a longo prazo dessa perda muscular e revisaram os dados disponíveis sobre os efeitos desses medicamentos na aptidão cardiorrespiratória (CRF).

A CRF (também chamada VO₂máx) é uma medida da capacidade do corpo de utilizar oxigênio durante o exercício. É uma ferramenta útil para avaliar como coração, pulmões, músculos e vasos sanguíneos trabalham em conjunto, sendo amplamente usada para prever risco de mortalidade geral e cardiovascular.

Pessoas com obesidade frequentemente apresentam baixa CRF. Em alguns casos, isso ocorre por falta de massa muscular; em outros, apesar da massa muscular estar preservada, sua qualidade está comprometida por infiltração de gordura.

“A aptidão cardiorrespiratória é um preditor poderoso de mortalidade geral e cardiovascular em diversas populações, incluindo indivíduos com obesidade, diabetes e insuficiência cardíaca. A CRF é um preditor muito mais confiável do risco de morte do que o peso corporal. Na verdade, ao considerarmos a CRF, o peso deixa de ser um fator relevante na previsão da mortalidade. Por isso, é fundamental entender como essa nova classe de medicamentos afeta a CRF.” – Comenta o Dr. Daniel.

Na revisão da literatura científica disponível, os autores observaram que os fármacos GLP-1 até promovem melhora em certos parâmetros cardíacos, mas essas melhorias não se traduzem em aumentos significativos no VO₂máx.

Alguns estudos pequenos sugerem que o exercício pode melhorar o VO₂máx em pacientes que usam GLP-1, mas esses estudos têm limitações metodológicas e seriam necessários ensaios maiores e mais bem controlados para confirmar esses achados.

Garantindo uma perda de peso saudável

Os pesquisadores concluem que os medicamentos GLP-1  reduzem significativamente o peso corporal e a adiposidade, juntamente com uma perda substancial de massa magra, mas sem evidência clara de melhora na aptidão cardiorrespiratória (CRF). Eles expressam preocupação de que isso possa prejudicar a saúde metabólica, a longevidade e a resistência física dos pacientes ao longo do tempo. Por isso, defendem mais estudos para entender melhor esses efeitos e otimizar os resultados para os pacientes.

Eles destacam, contudo, que há perspectivas promissoras — como o desenvolvimento de um anticorpo monoclonal em fase de testes, que pode ajudar a prevenir a perda de massa muscular magra.

Por enquanto, é essencial que os pacientes que utilizam medicamentos GLP-1 conversem com seus médicos sobre estratégias para preservar a massa muscular. A American Diabetes Association recomenda rastrear o risco de desnutrição e de baixa massa muscular antes de iniciar esses medicamentos, além de promover a ingestão adequada de proteínas e a prática regular de exercícios físicos durante todo o tratamento.

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Posso dar um celular para meus filhos?

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📱 Crianças, celulares e o preço silencioso da desconexão emocional

Em um mundo onde os smartphones se tornaram quase extensões do nosso corpo, é urgente refletirmos sobre quem são os mais vulneráveis a esse novo estilo de vida: as crianças.

Estudos globais mostram uma realidade alarmante: receber um smartphone antes dos 13 anos está fortemente associado a piores indicadores de saúde mental na vida adulta. Dados do Global Mind Project, com mais de 100 mil jovens entre 18 e 24 anos, revelam que quanto mais cedo uma criança ganha um celular, maior é o risco de pensamentos suicidas, agressividade, perda da autoestima e até sintomas psicóticos, como distanciamento da realidade e alucinações.

O impacto é ainda mais devastador nas meninas. Quase metade das que receberam o celular com 5 ou 6 anos relataram pensamentos suicidas na vida adulta. E não é apenas uma questão de tempo de tela. A exposição precoce a redes sociais, algoritmos viciantes, cyberbullying, pornografia e distúrbios do sono são caminhos diretos para esse colapso mental.

ciência por trás dos vídeos curtos (como TikTok, Reels, shorts) aprofunda o alerta.

“O cérebro de jovens viciados nesse conteúdo mostra alterações estruturais em regiões ligadas ao controle emocional, tomada de decisão e gratificação imediata — com mudanças no córtex orbitofrontal e na atividade do sistema de recompensa. Em outras palavras: o cérebro está sendo moldado para buscar prazer fácil e rápido, em detrimento da atenção, empatia e resiliência. Mas o mais preocupante: enquanto as crianças perdem o contato com o mundo real, muitos pais perdem o contato com os próprios filhos. Pais não foram substituídos pelos celulares — mas muitos se omitiram diante deles.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Precisamos recuperar o básico: conviver, escutar, brincar, ensinar, acolher. Smartphones não podem ser babás digitais. Nenhum aplicativo pode ensinar o valor de um abraço. Nenhum vídeo substitui o impacto de uma conversa olho no olho.

Criar filhos é dividir tempo. É sentar no chão para brincar, é jantar juntos sem telas, é ensinar pelo exemplo. Quando os pais estão presentes — de verdade, sem notificações competindo por atenção — as conexões neurais mais importantes se fortalecem: aquelas que moldam a autoestima, o controle emocional e o senso de pertencimento.

📌 O que você pode fazer como pai ou mãe?

  • ⏳ Adiar ao máximo o primeiro smartphone (especialmente antes dos 13 anos);
  • 🚫 Limitar e supervisionar o uso de redes sociais;
  • 🌙 Priorizar o sono, a rotina e o convívio familiar;
  • 🧠 Conversar sobre o impacto emocional do conteúdo online;
  • 🤝 Ser exemplo de uso consciente da tecnologia.

Cuidar da infância é proteger o futuro da sociedade. Celulares não são brinquedos inofensivos. Eles moldam cérebros, comportamentos e emoções — e podem roubar da criança o que ela tem de mais precioso: sua capacidade de crescer inteira.

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Óleo essencial pode ajudar na TPM?

Um recente estudo investigou os efeitos da aromaterapia com óleos essenciais de bergamota (Citrus bergamia) e toranja (grapefruit, Citrus paradisi) na síndrome pré-menstrual (TPM) e nos sintomas menstruais em mulheres em idade reprodutiva.

Metodologia

  • Desenho: Ensaio clínico randomizado, controlado, com 3 grupos paralelos.
  • Amostra: 90 mulheres com TPM (idade média: 22,4 anos), divididas aleatoriamente em três grupos:
    • Grupo bergamota (n=30)
    • Grupo grapefruit (n=30)
    • Grupo placebo (óleo de amêndoas doces, n=30)
  • Intervenção: Inalação do óleo essencial por 30 minutos, 3 vezes ao dia, durante 4 dias da fase lútea, repetido por 3 ciclos menstruais consecutivos.
  • Avaliação:
    • Escala de Síndrome Pré-Menstrual (PMSS)
    • Questionário de Sintomas Menstruais (MSQ)
      Avaliações antes e após o período de intervenção.

Resultados principais

Efeitos sobre a TPM (PMSS):

  • Ambos os óleos reduziram significativamente os sintomas de TPM, com destaque para o óleo de grapefruit.
  • Grapefruit reduziu de forma significativa:
    • Humor depressivo (p<0.001)
    • Ansiedade (p<0.001)
    • Fadiga (p=0.004)
    • Irritabilidade (p=0.012)
    • Pensamentos depressivos (p<0.001)
    • Dor (p=0.047)
    • Mudanças de apetite e sono
    • Inchaço (p=0.001)
  • Bergamota teve efeito positivo em:
    • Humor depressivo (p=0.013)
    • Irritabilidade (p=0.034)
    • Pensamentos depressivos e apetite (p=0.026)
    • Dor (p=0.001)

Efeitos sobre sintomas menstruais (MSQ):

  • Grapefruit reduziu significativamente:
    • Sintomas dolorosos menstruais (p=0.024)
    • Uso de estratégias de enfrentamento (coping) (p=0.011)
  • Bergamota não apresentou efeitos significativos nos sintomas menstruais.
  • Grupo placebo apresentou aumento de sintomas em ambas as escalas.

Mecanismos propostos

“Os efeitos benéficos da grapefruit são atribuídos ao limoneno, com propriedades ansiolíticas, anti-inflamatórias, analgésicas e reguladoras do apetite e sono.

A bergamota também contém limoneno e linalol, associados à regulação do humor, mas parece ter efeito menos potente. Ambas representam intervenções não invasivas, seguras e promissoras, especialmente para mulheres que buscam terapias complementares.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Conclusão

  • aromaterapia com óleo essencial de grapefruit foi mais eficaz na redução de sintomas de TPM e menstruais do que a de bergamota.
  • bergamota mostrou-se útil apenas para sintomas da TPM.

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Revestimento intestinal e a intolerancia alimentar

Por que o intestino é o “segredo” do emagrecimento?

🧠💪 Por que o intestino é o “segredo” do emagrecimento?

Revestimento intestinal e a intolerancia alimentar

1. Microbiota intestinal: a balança invisível

  • No intestino vivem trilhões de bactérias que controlam a forma como digerimos, armazenamos e usamos energia.
  • Pessoas obesas costumam ter menor diversidade bacteriana e predominância de microrganismos que favorecem o acúmulo de gordura.
  • Certas bactérias, como a Akkermansia muciniphila, estão ligadas à melhora da sensibilidade à insulina, redução de inflamação e controle do apetite.

👉 Manipular a microbiota com alimentação rica em fibras, prebióticos, probióticos e polifenóis pode ajudar no emagrecimento sem focar apenas em calorias.

2. Inflamação silenciosa e ganho de peso

  • Um intestino “doente” (disbiose + aumento da permeabilidade intestinal) libera toxinas bacterianas como LPS (lipopolissacarídeos), que caem na circulação e promovem inflamação crônica de baixo grau.
  • Essa inflamação resiste à queima de gorduraestimula o estoque adiposo e sabota o emagrecimento.

🔒 Cuidar da barreira intestinal reduz inflamação e desbloqueia o metabolismo.

3. Hormônios intestinais controlam a fome e saciedade

  • O intestino produz hormônios como:
    • GLP-1 e PYY: reduzem a fome e aumentam a saciedade.
    • Grelina: estimula o apetite (aumenta quando o intestino está em desequilíbrio).
  • Alterações na microbiota e na integridade intestinal afetam a produção desses hormônios, desregulando o apetite.

🍽️ Ou seja: a vontade de comer pode ter origem no intestino, não na cabeça.

4. Eixo intestino-cérebro: emoções, compulsão e vontade de comer

  • O intestino conversa com o cérebro por vias neurais (nervo vago), hormonais e imunológicas.
  • Disbiose pode afetar neurotransmissores como a serotonina e dopamina, prejudicando o humor e aumentando compulsões alimentares.

💡 Tratar o intestino pode reduzir ansiedade e compulsão alimentar — fatores decisivos para manter o peso.

🔑 O que fazer para emagrecer “pelo intestino”?

“ Aumentar fibras (aveia, linhaça, vegetais). Usar prebióticos e probióticos específicos.
Evitar ultraprocessados e adoçantes artificiais. Reduzir o estresse (que altera a microbiota). Dormir bem (sono modula o intestino). Praticar atividade física (que aumenta Akkermansia!) Modular a flora intestinal é um dos primeiros passos do tratamento das mulheres com lipedema.

Emagrecer de forma sustentável não é apenas uma questão de déficit calórico — é uma questão de equilíbrio intestinal. Quando o intestino está em ordem, o metabolismo funciona, o apetite se regula e o corpo começa a trabalhar a seu favor.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Me exercito mas não emagreço!

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Um recente estudo investigou se o aumento da obesidade em países mais desenvolvidos se deve mais à redução do gasto energético (por menor atividade física) ou ao maior consumo calórico.

🔬 Metodologia

  • Gasto energético total (TEE) foi medido com a técnica de água duplamente marcada.
  • Gasto energético basal (BEE) foi medido por calorimetria indireta ou estimado com base na composição corporal.
  • Composição corporal (gordura corporal e massa livre de gordura) foi avaliada por diluição isotópica.
  • Os países foram categorizados segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (HDI).
  • Populações incluíram caçadores-coletores (ex: Hadza), pastores, horticultores e sociedades urbanas industrializadas.

📊 Principais Resultados

1. Obesidade aumenta com o desenvolvimento econômico

  • Índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura e massa corporal absoluta aumentam com o HDI.
  • O IMC elevado nos países ricos se deve principalmente à maior massa livre de gordura (FFM), e não apenas à gordura.

2. Populações desenvolvidas gastam mais energia em termos absolutos

  • TEE, BEE e AEE (atividade física) foram mais altos em populações mais desenvolvidas, refletindo o maior tamanho corporal.
  • Após ajustes pelo tamanho corporal, o TEE e BEE foram ligeiramente menores (6–11%) com o aumento do HDI, mas o AEE não diminuiu com o desenvolvimento.

3. Gasto energético ajustado tem pouca relação com obesidade

  • O TEE ajustado pela FFM teve associação fraca ou nula com percentual de gordura e IMC.
  • A variação no TEE explica no máximo 10% do aumento da obesidade relacionado ao desenvolvimento.

4. Consumo calórico e dieta explicam mais

  • Populações mais desenvolvidas apresentaram maiores ingestões calóricas.
  • Entre 25 populações com dados disponíveis, a porcentagem de ultraprocessados na dieta correlacionou-se fortemente com maior gordura corporal, mesmo após controle por idade, sexo e gasto energético.
  • Consumo de carne, por outro lado, não se correlacionou com gordura corporal após ajustes.

🧠 Interpretações e Implicações

✅ Conclusões principais:

A hipótese de que o aumento da obesidade se deve à redução do gasto energético com a industrialização não se sustentaO principal fator para o aumento da obesidade com o desenvolvimento é o aumento da ingestão calórica, não a redução da atividade física. A dieta, especialmente a presença de alimentos ultraprocessados, desempenha um papel central na epidemia de obesidade moderna. As pessoas devem escolher melhor o que comem. Não é apenas caloria e sim a qualidade do alimento. Isso é ainda mais importante nas mulheres com lipedema.”  – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

🧩 Hipóteses adicionais:

  • Redução do gasto basal em países ricos pode estar ligada à menor carga de patógenos e menor atividade imune, ou a mudanças dietéticas, como menor consumo de fibras.
  • Alimentos modernos podem ser mais facilmente digeríveis e promover maior absorção de calorias.
  • UPFs podem atrapalhar sinais de saciedade, promover armazenamento de gordura e aumentar o consumo energético total.

🏁 Recomendações

  • Medidas públicas devem focar mais na qualidade e composição dos alimentos do que apenas em estimular a atividade física.
  • Programas de prevenção da obesidade devem utilizar gordura corporal, e não apenas o IMC, como indicador.
  • Regular o ambiente alimentar para reduzir o impacto de alimentos ultraprocessados é crucial.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Adoçantes são benéficos?

Um recente estudo avaliou de forma causal se os adoçantes não calóricos influenciam o metabolismo da glicose e o microbioma humano, de forma personalizada.

👥 Método

  • Tipo de estudo: Ensaio clínico randomizado, controlado e intervencionista.
  • Participantes: 120 adultos saudáveis, rigorosamente selecionados como abstêmios de NNS.
  • Grupos de intervenção (n=20 cada):
    • Sacarina
    • Sucralose
    • Aspartame
    • Estévia
    • Controle com glicose (veículo dos sachês)
    • Controle sem suplemento
  • Duração: 7 dias de linha de base + 14 dias de suplementação + 7 dias de seguimento.
  • Ferramentas:
    • Monitoramento contínuo de glicose (CGM)
    • Testes de tolerância à glicose oral (GTT)
    • Sequenciamento metagenômico de fezes e microbioma oral
    • Metabolômica plasmática

🔬 Principais Resultados

1. Impacto sobre a glicemia

  • Sacarina e sucralose:
    • Aumentaram significativamente a resposta glicêmica (área sob a curva do GTT) durante a fase de exposição.
    • Efeito reversível após interrupção da suplementação.
  • Aspartame e estévia:
    • Não apresentaram alteração significativa na tolerância à glicose.
  • Controles (glicose e sem suplemento):
    • Nenhuma alteração glicêmica significativa.

2. Alterações no microbioma

“Todos os adoçantes alteraram significativamente a composição e função da microbiota fecal e oral, com efeitos específicos para cada adoçante: Sucralose: alterou vias de metabolismo de purinas. Sacarina: alterou vias de glicólise e degradação de glicose. Aspartame: impactou o metabolismo de poliaminas. Estévia: alterou vias de biossíntese de ácidos graxos. Resumindo, o ideal é não usar adoçantes, mas se for utilizar o que gera menos dano a pessoa é a stevia.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

3. Correlação com o metaboloma

  • Sucralose: aumento de intermediários do ciclo de Krebs (como isocitrato e trans-aconitato), aminoácidos e redução de metabólitos de purinas (ácido úrico e pseudouridina).
  • Metabólitos plasmáticos como butirato, valerato e propionato também aumentaram, correlacionando-se com respostas glicêmicas.

4. Transplante fecal em camundongos germ-free

  • Microbiota de “respondedores de topo” humanos levou à intolerância à glicose em camundongos, indicando causalidade microbiota-dependente.
  • O efeito foi personalizado: só ocorreu com microbiotas de indivíduos que haviam respondido ao adoçante.

🧠 Conclusões Principais

  • Sacarina e sucralose, mesmo em doses abaixo do limite diário aceitável, prejudicam a tolerância à glicose de forma personalizada e dependente da microbiota.
  • Os efeitos não são universais, mas sim determinados pela configuração basal do microbioma intestinal.
  • Adoçantes não calóricos não são metabolicamente inertes, como antes se supunha.
  • Há uma necessidade urgente de abordagens personalizadas no uso de NNS e mais estudos clínicos de longo prazo.

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Você sabe o que é ultracrepidário?

O termo “ultracrepidário” deriva do latim ultra crepidam, que significa literalmente “além da sandália”. Ele tem origem em uma anedota clássica da Roma Antiga atribuída ao pintor Apeles, muito famoso na Grécia helenística.

📜 Origem histórica:

Conta-se que Apeles expôs publicamente seus quadros e permitia que as pessoas dessem suas opiniões. Um sapateiro teria criticado a forma como Apeles havia pintado uma sandália. O pintor agradeceu e corrigiu o detalhe. No dia seguinte, o sapateiro voltou e se sentiu no direito de criticar outros aspectos da pintura, como a anatomia das pernas. Apeles então respondeu:

“Ne supra crepidam sutor iudicaret”,
“Que o sapateiro não julgue além da sandália.”

Ou seja: cada um deve opinar apenas sobre o que conhece.

🧠 Significado moderno:

Ultracrepidário é um adjetivo (ou substantivo) usado para descrever:

  • alguém que dá opinião sobre assuntos que desconhece ou não domina;
  • pessoas que falam com autoridade fora de sua área de conhecimento;
  • especialistas em tudo, sem de fato serem especialistas em nada.

🎯 Exemplos práticos:

  • Um engenheiro comentando com firmeza sobre psicoterapia sem formação na área.
  • Um influenciador digital recomendando medicamentos ou tratamentos médicos sem formação na área da saúde.
  • Um economista discutindo genética com convicção e sem base científica.

🧩 Relações com outros conceitos:

  • Pode ser associado ao efeito Dunning-Kruger, em que pessoas com pouco conhecimento superestimam sua competência.
  • Também se aproxima da falácia da autoridade, quando alguém assume que ter conhecimento em uma área o torna apto a falar sobre qualquer outra.

📌 Conclusão:

Ser chamado de ultracrepidário é uma crítica séria. É um lembrete da importância da humildade intelectual, de reconhecer os próprios limites e de valorizar especialistas em suas respectivas áreas.

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