Imagem corporal da mulher com Lipedema.

Imagem corporal: um assunto extremamente importante para as mulheres com Lipedema

 

Imagem corporal da mulher com Lipedema.
A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais.

 

A imagem corporal é a imagem subjetiva dos indivíduos de seu próprio corpo, independentemente de como o seu corpo realmente se parece. A imagem corporal é um construto complexo que compreende pensamentos, sentimentos, avaliações e comportamentos relacionados ao próprio corpo.

A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais, e também é um componente central de várias doenças graves, incluindo transtorno dismórfico corporal, anorexia nervosa e bulimia nervosa. Distorções na imagem corporal são desagradáveis e podem ter resultados trágicos. A má imagem corporal pode afetar a saúde física e psicológica e pode influenciar a autoestima, humor, competência, funcionamento social e funcionamento ocupacional. A compreensão das distorções neurotípicas na cognição saudável e distorções perceptivas em condições clínicas é essencial para abordar as preocupações com a imagem corporal e permitir que os indivíduos em sofrimento tenham uma vida mais feliz e produtiva.

“O conceito de imagem corporal é muito importante para as mulheres com Lipedema. Embora tenham os rostos mais bonitos, a melhor proporção cintura/quadril e a pele mais macia, praticamente todas estão insatisfeitas com o próprio corpo. A imagem corporal é um dos componentes da identidade pessoal, é a figura que se tem em suas medidas antropométricas, contornos e formas do corpo; e também os sentimentos correlacionados a esses fatores que afetam a satisfação com o corpo ou partes específicas do corpo. De fato, a imagem corporal representa como pensamos, sentimos, percebemos e nos comportamos em relação aos nossos corpos”, esclarece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line).

LEIA TAMBÉM: Quase metade das mulheres com Lipedema têm ou teve algum distúrbio alimentar

A imagem corporal é um conceito multidimensional. A sua complexidade pode ser apreciada observando os seus componentes, que se aplicam a pessoas com percepções saudáveis e não saudáveis de seus corpos e incluem:

  • Cognitivo: pensamentos e crenças sobre o corpo.
  • Perceptivo: como as pessoas percebem o tamanho e a forma de seu corpo e partes do corpo.
  • Afetivo: sentimentos sobre o corpo.
  • Comportamental: as ações que as pessoas realizam para verificar, cuidar, alterar ou esconder seu corpo.

A distorção da imagem corporal é um sintoma multidimensional, compreendendo vários componentes da imagem corporal. Os componentes mais amplamente aceitos são o cognitivo, o perceptivo e o afetivo. O componente cognitivo é de pensamentos e crenças sobre a forma e aparência do corpo e a representação mental do corpo. O componente perceptivo envolve a identificação e estimativa do corpo e indica a acurácia da avaliação dos indivíduos de seu tamanho, forma e peso corporal em relação às suas proporções reais. Por fim, o componente afetivo inclui os sentimentos que os indivíduos desenvolvem em relação ao seu corpo e a satisfação ou insatisfação dos indivíduos em relação ao seu corpo.

Assim, a perturbação da imagem corporal pode se manifestar como perturbação da percepção (ou seja, distorção) e do conceito (ou seja, insatisfação corporal). Perturbação perceptiva envolve a falha em avaliar o tamanho do corpo com precisão. A insatisfação corporal inclui a percepção atitudinal ou afetiva do próprio corpo e sentimentos e cognições negativas. Acredita-se que os distúrbios da imagem corporal também se manifestem em um nível comportamental, como evitar o corpo, checar o corpo ou fazer dieta restritiva.

A imagem corporal negativa característicamente demonstra uma insatisfação do corpo ou de partes dele, preocupação com a aparência e envolvimento em comportamentos como checagem frequente no espelho, auto pesagem ou evitação de situações públicas. A imagem corporal negativa geralmente é medida como insatisfação corporal, que é, por sua vez, atribuída a uma discrepância entre a percepção da imagem corporal e sua imagem idealizada.

Desenvolvimento da imagem corporal

Imagem corporal Lipedema.

A socialização primária ocorre cedo na vida e supõe-se que um senso de auto-reconhecimento se desenvolva aos dois anos de idade. As crianças nos primeiros anos tornam-se conscientes de seu gênero. Eles também descobrem normas sociais, como competitividade e atletismo para homens (pernas fortes, músculos, braços grandes) e beleza ou pequenez para mulheres (cabelos brilhantes, pele perfeita, cintura fina, sem quadris). Quando as crianças tomam consciência de sua aparência corporal, elas tentam manipular os pais para receber admiração e aprovação. Essa necessidade de aprovação cresce ao entrar na escola, demonstrando uma necessidade de aceitação social. 

“A imagem corporal é um comportamento aprendido. À medida que as crianças crescem e se socializam, elas começam a se comparar com outras crianças, especialmente em relação à aparência (por exemplo, crianças pequenas desejam ser maiores). Aos 6 anos, a forma do corpo torna-se uma consideração cada vez mais proeminente (especialmente músculo e peso). Existem relatos que entre escolares de 6 a 12 anos, 40-50% demonstraram insatisfação com alguma parte do tamanho ou forma do corpo. Precisamos conversar sobre isso desde cedo para não virar um distúrbio na idade adulta. Corpo bonito é aquele que você tem. Não aquilo que tentam vender para você”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

A adolescência indica a transição da infância para a vida adulta e está associada a mudanças físicas e sociais. Este é um período crítico no desenvolvimento da imagem corporal. A imagem corporal em adolescentes também está sob influência dos pais. A relação pais-adolescente tem um impacto significativo no desenvolvimento da insatisfação corporal dos adolescentes. Os pais enviam mensagens e mensagens socioculturais ou críticas sobre os ideais de aparência corporal para seus filhos. Quando os indivíduos se sentem seguros em relação aos seus relacionamentos, ficam mais satisfeitos com o corpo e menos propensos a pensar de forma a aderir aos ideais de aparência para receber a aceitação dos outros.

Pesquisas têm mostrado que adolescentes com melhores relações pais-adolescentes são menos propensos a experimentar insatisfação corporal. Embora nas crianças mais novas a influência das famílias no desenvolvimento da imagem corporal seja mais significativa do que a dos amigos. O papel dos pais diminui à medida que as crianças crescem e as respostas dos pares tornam-se mais importantes do que as famílias.

A imagem corporal em pessoas de 14 a 27 anos é muito afetada por seus pares. Um evento crítico ou uma série de eventos, como provocação e rejeição, pode levar a uma percepção errônea da imagem corporal. Estudos descobriram que, quanto mais frequentes forem as provocações sobre o tamanho e o peso do corpo durante o crescimento, maior a probabilidade de sofrer distorção da imagem corporal e insatisfação corporal durante a idade adulta.

Vamos divulgar esta informação!

LEIA TAMBÉM: Qual o melhor tratamento para Lipedema?

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Alimentação para Lipedema

Comer bem reduz o risco de todas as doenças crônicas, inclusive o Lipedema

 

Alimentação para Lipedema

 

Se você tem um histórico familiar de doença cardiovascular, provavelmente você sabe que manter uma dieta saudável pode reduzir o risco. Mas, você sabia que focar em combinações de alimentos avaliados por sua capacidade de combater doenças pode ajudar a diminuir os riscos de muitas doenças crônicas, incluindo câncer, diabetes e artrite, inclusive o Lipedema?

O Índice de Alimentação Saudável Alternativa (AHEI) atribui classificações a alimentos e nutrientes preditivos de doenças crônicas. Os pesquisadores de Harvard criaram o AHEI como uma alternativa ao Índice de Alimentação Saudável do Departamento de Agricultura dos EUA, que mede a adesão às Diretrizes Dietéticas federais para os americanos.

O AHEI classifica a sua dieta atribuindo uma pontuação que varia de 0 (não adesão) a 110 (aderência perfeita), com base na frequência com que você come certos alimentos, tanto saudáveis, quanto não saudáveis.

Por exemplo, alguém que relata não comer vegetais diariamente receberia nota zero, enquanto alguém que comia cinco ou mais porções por dia ganharia 10. Para uma opção não saudável, como bebidas adoçadas com açúcar ou suco de frutas, a pontuação é inversa: a pessoa que come uma ou mais porções pontuaria zero e zero porções receberia 10.

Pesquisas associam altas pontuações no AHEI a um menor risco de doença crônica. 

“Um estudo publicado em 2012 no Journal of Nutrition, que incluiu 71.495 mulheres e 41.029 homens, descobriu que as pessoas que pontuaram mais alto no AHEI tinham um risco 19% menor de doença crônica, incluindo um risco 31% menor de doença cardíaca coronária e 33 % menor risco de diabetes, quando comparado a pessoas com baixos escores de AHEI. Outro estudo no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que entre 7.319 participantes, aqueles que obtiveram pontuações altas no AHEI tiveram um risco 25% menor de morrer por qualquer causa e um risco mais de 40% menor de morrer de doença cardiovascular do que os escores baixos de AHEI”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line). 

Pesquisas separadas em homens mais velhos e mulheres mais velhas mostraram que aqueles que pontuam mais alto no AHEI têm melhor desempenho em atividades como subir escadas, levantar mantimentos, caminhar um quilômetro e meio e se envolver em atividades moderadas ou vigorosas do que aqueles com pontuação mais baixa.

Um estudo global observou grandes variações entre os países na qualidade da dieta e previu que melhorar as dietas atuais poderia prevenir milhões de mortes por câncer, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, doenças renais, diabetes e doenças digestivas.

LEIA TAMBÉM: Como conviver com uma doença crônica?

Mas, como posso usar o AHEI?

Não é prático usar o sistema de pontuação AHEI real, mas você pode facilmente incorporar mais alimentos saudáveis do AHEI em sua dieta. Algumas das principais opções incluem:

Vegetais

vegetais

Planeje comer cinco por dia e concentre-se em porções extras de vegetais de folhas verdes, o que pode ajudar a reduzir o risco de diabetes. Fuja das batatas fritas.

Frutas

Frutas

Tente comer quatro porções por dia, uma quantidade que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Evite suco de frutas, porque beber demais pode aumentar o risco de diabetes.

Grãos integrais

Grãos vegetais

Comer de cinco a seis porções por dia pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares, diabetes e câncer colorretal. Minimize grãos refinados, que estão associados a um risco maior de diabetes, doenças cardiovasculares e potencialmente outras doenças crônicas.

Nozes, legumes e proteína vegetal (tofu)

Nozes

Obter uma porção por dia de proteína dessas fontes é uma maneira saudável de adicionar nutrientes à sua dieta e pode ajudar a proteger contra diabetes e doenças cardiovasculares.

Peixe

peixe

Adicionar peixe ao seu plano semanal de refeições pode dar ao seu corpo uma dose de ácidos graxos saudáveis, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e potencialmente diabetes.

Gorduras saudáveis

Azeite - gordura saudável

Adicionar gorduras insaturadas saudáveis à sua dieta ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Uma boa opção é o azeite de oliva. Essas gorduras saudáveis são particularmente benéficas se você as trocar por gorduras saturadas, como manteiga.

LEIA TAMBÉM: Jejum intermitente: quais os efeitos na saúde, envelhecimento e doenças crônicas?

LEIA TAMBÉM: 5 alimentos que causam muita inflamação no seu corpo

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Benefícios da telemedicina para o tratamento do Lipedema.

Os benefícios da telemedicina no tratamento do Lipedema

 

Benefícios da telemedicina para o tratamento do Lipedema.
O número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente.

 

Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina teve avanços significativos, não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação à aceitação da população e da própria classe médica.

Com a aprovação da Lei nº 13.989/2020, o número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente, garantindo e ampliando o acesso à assistência à saúde em todo o país, principal benefício que a telemedicina traz aos sistemas de saúde.

Dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), que representa os principais operadores de telemedicina do Brasil, mostram, não só crescimento exponencial de pacientes atendidos por intermédio de tecnologias de informação e comunicação, como o de vidas salvas e de pacientes satisfeitos e com seus problemas resolvidos.

Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras consultas, evitando as famosas idas desnecessárias e permitindo identificar através de exames a necessidade de um atendimento em uma unidade hospitalar.

Em relação à faixa etária, 84% dos pacientes tinham entre 16 e 65 anos; 8%, 65 anos ou mais e 7% eram menores de 16 anos.

Lipedema

Telemedicina Lipedema.

A telemedicina permitiu que muitas pacientes com Lipedema pudessem ser atendidas pelo Dr. Daniel Benitti. Um tratamento especializado faz toda a diferença na compreensão e evolução da doença. Infelizmente ainda temos poucos especialistas em Lipedema, embora 12,6% das mulheres brasileiras tenham Lipedema.

Foram atendidas neste período mulheres com Lipedema de todas as regiões do Brasil e literalmente de todos os continentes. A distância e a língua deixaram de ser uma dificuldade. A telemedicina é um caminho sem volta e fazer parte desta revolução e da possibilidade de tratar mulheres que dificilmente encontrariam alguém com conhecimento da sua patologia é algo indescritível. 

O Lipedema tem tratamento e a compreensão e individualização da paciente permitem uma evolução positiva com melhora da dor e qualidade de vida.

O Lipedema não se restringe à gordura na perna. A doença é complexa com diversas singularidades. 

No entanto, muitas pacientes gostam de fazer uma visita presencial ao médico, de sentir o calor do contato humano. Algo além do verbal. Uma mistura de linguagem corporal, corrida de emoções, proximidade física e toque. Muitas vezes uma consulta médica presencial passa uma sensação de paz para a paciente que nunca será sentida ou transmitida à distância. Algo impossível de explicar, mas fácil de sentir na prática.

LEIA TAMBÉM: Qual o melhor tratamento para Lipedema?

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Como manter a calma?

Está difícil manter a calma e responder as pessoas de forma educada? Confira 4 dicas para melhorar isso

Você nunca se sentiu tão irritada? Saiba que você não está sozinha!

 

Como manter a calma?
O estresse pandêmico está bloqueando as nossas habilidades de enfrentamento.

 

Você já percebeu que respirar, contar até 10 e dar uma volta não estão funcionando com você? Você sente que vai explodir diariamente? Em circunstâncias normais, talvez um pouco de estresse em casa ou no trabalho, essas estratégias podem ser úteis. Mas, você já percebeu que a pandemia prejudicou a sua paciência e está difícil manter a calma?

O estresse pandêmico está bloqueando as nossas habilidades de enfrentamento. Todos temos alguma dificuldade na resolução de problemas, flexibilidade e tolerância à frustração, mas a pandemia prejudicou a todos.

Estamos lutando diariamente com a falta dessas habilidades. Não porque não as desenvolvemos, mas porque o estresse pandêmico está bloqueando-as. Quando nós humanos estamos cronicamente estressados, perdemos o acesso à parte do nosso cérebro que realiza habilidades como flexibilidade e tolerância. Acabamos ficando igual crianças com dificuldade de controlar e expressar as emoções.

LEIA TAMBÉM: 7 sintomas do estresse no seu corpo

“É crucial manter a calma quando você está com raiva ou chateada, para que você possa acessar as habilidades necessárias para manter o controle. E a melhor maneira de manter a calma, sem dúvida alguma, é praticar a empatia. Tentar sentir a perspectiva ou o ponto de vista de outra pessoa. Imaginar que está na frente de um espelho também ajuda bastante. A empatia é o regulador humano mais poderoso que temos. Está provado que diminui a perda de controle das pessoas nos ambientes profissionais mais desafiadores. Pensar que quando alguém te ouve e tenta entender o seu ponto de vista, te acalma. Você pode até sentir a frequência cardíaca cair. Isso é fundamental para a sanidade mental nos dias de hoje”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

LEIA TAMBÉM: Você sabe o que é estresse pós-trauma? Muito comum neste período de pandemia

Como a empatia te ajuda?

Acalmar os outros é ótimo, mas como a empatia a impede de explodir?

Tentar entender o ponto de vista de outra pessoa pode mudar a sua opinião sobre como você quer reagir. Também lhe dará algo importante para fazer, o que a manterá focada para que você possa permanecer calma.

Estar calma permite que você acesse habilidades de enfrentamento, como resolução de problemas, flexibilidade e tolerância à frustração.

Acessar as suas habilidades de enfrentamento fortalece a sua capacidade de manter a calma.

Por estar calma, você impedirá que outra pessoa exploda, o que, por sua vez, o ajudará a continuar calma.

Claro que na teoria é uma coisa e na prática é outra. Mas algumas dicas podem te ajudar:

1.Adote uma mentalidade de que as pessoas estão fazendo o melhor que podem. 

Estamos todos tentando o nosso melhor para lidar com o que o mundo está jogando em nós, com as habilidades que podemos acessar naquele momento. Pense consigo mesma: ‘esta pessoa com quem estou interagindo não está me dando o que eu quero, mas ela está fazendo o melhor que pode agora.’.

2.Seja curiosa, não furiosa.

Faça perguntas sem tirar conclusões precipitadas, para que você possa descobrir de onde as pessoas estão vindo. Quais são as suas circunstâncias? O que as levou a este momento? O que elas precisam?

3.Pratique a escuta ativa. 

Uma das coisas mais poderosas que você pode fazer para regular alguém é repetir para elas o que você está ouvindo com suas próprias palavras. Isso faz com que elas se sintam ouvidas. Então, faça perguntas e, quando obtiver informações, reflita o que ouviu. Isso se chama escuta ativa.

4.Ofereça tranquilidade.

Lembre a pessoa com quem você está falando que você está tentando ajudar. Diga: ‘estou apenas tentando entender. Eu sei que você deve ter um motivo importante e quero ouvir mais. Não estou tentando deixá-la chateada. Quero resolver as coisas.’. 

Isso é muito calmante e regulador.

Pode não ser fácil manter a empatia nestes tempos desafiadores, mas, quanto mais você praticar essa habilidade, mais empática você se tornará. Isso pode trazer resultados significativos. Se você puder manter a calma e se aproximar de alguém com gentileza e compreensão, isso certamente irá ajudar a resolver e evitar muitos problemas.

LEIA TAMBÉM: O estresse pode fazer você engordar?

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Atividade física para a mulher com Lipedema.

Quanto de atividade física preciso praticar por dia?

 

Atividade física para a mulher com Lipedema.
Nem todo mundo que faz atividade física é saudável, mas para você ser saudável é fundamental fazer atividade física.

 

Infelizmente, a pandemia continua causando estragos em nossas vidas diárias. Todos nós fomos impactados de alguma forma. O estresse aumentou e você precisa de um tratamento que vai ajudar a controlá-lo, evitar o ganho de peso e manter a sua saúde mental. O melhor remédio para isso é: atividade física!

Você já deve ter tentado iniciar mais de uma vez e parou nos primeiros 3 meses, ou dias. Mas, é possível fazer o exercício funcionar para você. É imperativo encontrar o seu “treino perfeito” ou atividades simples que você possa fazer. Você pode pensar que só tem uma atividade boa ou precisa estar em forma para se exercitar. Isso simplesmente não é verdade, nem é útil para a sua saúde e bem-estar, pois o exercício, mesmo em pequenas quantidades, ajuda a melhorar a pressão arterial, problemas cardíacos, controle de açúcar no sangue e humor. Além disso, também pode ajudá-la a viver mais.

LEIA TAMBÉM: 80% das pessoas não fazem atividade física o suficiente

Quanto tempo de exercício eu preciso fazer?

Antes de começar a contar os minutos, entenda o seguinte: quase tudo que faz seu corpo se mexer conta como exercício e os minutos ativos somam-se ao longo do dia e da semana.

Toda semana, os adultos devem fazer pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa. Então, dependendo da intensidade do exercício, isso pode ser de 30 minutos (moderado) – ou apenas 15 minutos (vigoroso) – cinco dias por semana. Os especialistas também recomendam atividades de fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana. Mas, mesmo que você não consiga atingir esses objetivos, alguma atividade é sempre melhor do que nenhuma. Apenas tentar se movimentar mais e sentar-se menos, ajudará. Se você fizer apenas 11 minutos de atividade física diária já terá algum benefício!

Agora, vamos destrinchar isso um pouco mais.

O que é atividade física moderada?

Hidroginástica, atividade física moderada.

A atividade moderada aumenta a frequência cardíaca, faz você suar e permite que você fale, mas não cante. Abaixo estão alguns exemplos:

  • Andar em ritmo acelerado
  • Hidroginástica
  • Andar de bicicleta em terreno plano
  • Dança casual

O que é atividade física vigorosa?

Corrida, atividade física vigorosa.

A atividade vigorosa causa um grande aumento na frequência cardíaca, você respira com muita dificuldade e só consegue dizer algumas palavras, não frases completas. Abaixo estão alguns exemplos:

  • Correr
  • Jogar esporte de quadra
  • Natação
  • Andar de bicicleta rápido ou em trilhas

Mas, e se eu estiver com sobrepeso ou dores nas articulações?

Dores nas articulações, atividade física.

Existem várias atividades que são ótimas para pessoas de todas as idades e tamanhos. Abaixo estão algumas:

  • Vídeos e exercícios aeróbicos de caminhada disponíveis na TV, cabo ou através de serviços de streaming 
  • Elíptico
  • Bicicleta ergométrica
  • Hidroginástica

Essas atividades são econômicas ou gratuitas e fáceis de fazer. Você sempre pode aumentar ou diminuir a intensidade conforme for capaz.

Então, como eu começo?

“Eu sempre digo: comece. Muitas pessoas querem um plano de exercícios, mas ela precisa começar a fazer algo para poder identificar o que gosta de fazer. Eu recomendo atividade física na água para as mulheres com Lipedema, mas nem todas gostam. Por isso, é importante começar algo e ouvir o corpo.  Se você não pratica exercícios regularmente, recomendo começar a se exercitar em intervalos de 10 minutos. Eventualmente, você pode construir sessões mais longas à medida que se acostumar com o exercício. O objetivo é ser consistente e fazer do exercício uma parte da sua vida. Uma análise recente identificou que apenas 11 minutos de exercícios moderados a vigorosos por dia, combinados com menos de 8,5 horas de tempo sedentário diário, reduzem o risco de morrer prematuramente. Apenas 11 minutos, além do compromisso de se movimentar mais e sentar-se menos ao longo do dia! Todos podem fazer isso acontecer”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Nem todo mundo que faz atividade física é saudável, mas para você ser saudável é fundamental fazer atividade física.

Você consegue. Acredite e surpreenda-se!

LEIA TAMBÉM: Quais os melhores exercícios para quem tem Lipedema?

LEIA TAMBÉM: Você já ouviu o termo HIIT? Sabia que é uma ótima opção para quem tem Lipedema?

LEIA TAMBÉM: Atividade física para o assoalho pélvico: saiba a importância, principalmente se você tem Lipedema

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Por que os homens morrem antes das mulheres?

Por que os homens morrem antes das mulheres?

Você já se questionou sobre isso? Sabia que tem motivo?

 

Por que os homens morrem antes das mulheres?
A expectativa de vida média é cerca de 5 anos a mais para as mulheres do que para os homens no Brasil.

 

As mulheres vivem mais do que os homens. A única exceção é médica, mas conversamos sobre isso em outro post.

No mundo, 57% de todas as pessoas com 65 anos ou mais são do sexo feminino. Aos 85 anos, 67% são mulheres. A expectativa de vida média é cerca de 5 anos a mais para as mulheres do que para os homens no Brasil e cerca de 7 anos a mais em todo o mundo.

Não é difícil ver a diferença de gênero entre os idosos. Em qualquer festa da terceira idade, o número de mulheres é maior que o de homens. Curiosamente, quando um homem se muda para um ambiente residencial dominado pelo conjunto geriátrico, ele tende a ser popular; e isso é especialmente verdade se ele ainda dirige.

Mas, por que os homens, em média, morrem primeiro?

Existem muitas razões pelas quais a proporção de homens para mulheres (que é aproximadamente igual na idade adulta jovem) começa a favorecer as mulheres ao longo do tempo. Mas, quais são os motivos? 

1) Os homens tendem a assumir riscos maiores

Algumas das razões parecem ser “destino biológico”. O lobo frontal do cérebro (a parte que controla o julgamento e a consideração das consequências de uma ação) se desenvolve mais lentamente em meninos e homens jovens do que em suas contrapartes femininas. Isso pode contribuir para o fato de que muito mais meninos e homens morrem em acidentes ou devido à violência do que meninas e mulheres. Exemplos incluem andar de bicicleta, dirigir embriagado e homicídio. Essa tendência à falta de julgamento e consideração das consequências também pode contribuir para decisões prejudiciais de estilo de vida entre os homens jovens, como fumar ou beber em excesso.

2) Profissões com risco maior

Os homens superam em muito as mulheres em algumas das ocupações mais arriscadas, incluindo combate militar, combate a incêndios e trabalho em canteiros de obras.

3) Morrem de doenças cardiovasculares com mais frequência e em idade mais jovem

Na verdade, os homens são 50% mais propensos do que as mulheres a morrerem de doenças cardiovasculares. O fato de os homens terem níveis de estrogênio mais baixos do que as mulheres provavelmente é o motivo. Mas, riscos médicos, como pressão alta mal tratada ou níveis de colesterol desfavoráveis, também podem contribuir.

LEIA TAMBÉM: Saiba como melhorar a saúde cardiovascular em apenas 2 meses

4) Ser maior que as mulheres

Em muitas espécies, os animais maiores tendem a morrer mais jovens do que os menores. Embora a magnitude desse efeito seja incerta em humanos, pode funcionar contra a longevidade masculina.

5) Cometem suicídio com mais frequência do que as mulheres

Isso é verdade apesar do fato de que a depressão é considerada mais comum entre as mulheres e elas fazem mais tentativas de suicídio (não fatais). Alguns atribuem isso à tendência dos homens de evitar procurar atendimento para a depressão e às normas culturais que desencorajam os homens a procurar ajuda para doenças mentais. Na pandemia o número de suicídio aumentou drasticamente.

6) Ser menos socialmente conectado

Por razões que não são totalmente claras, pessoas com conexões sociais menores e menos intensas/constantes, que visam incluir homens com mais frequência do que mulheres, tendem a ter taxas de mortalidade mais altas.

LEIA TAMBÉM: Homens também têm depressão e devemos falar sobre isso

7) Evitar médicos

De acordo com dados mundiais, os homens são muito mais propensos a fugir de exames de saúde de rotina e muito menos propensos do que as mulheres a consultar um médico de qualquer tipo durante o ano.

8) Genética

O cromossomo Y tende a desenvolver mutações com mais frequência do que o cromossomo X e a falta de um segundo cromossomo X nos homens significa que as anormalidades ligadas ao X entre os homens não são “compensadas” por uma segunda versão normal. A sobrevivência no útero também é menos favorável para fetos masculinos (por razões incertas e provavelmente múltiplas). Quanto mais poluído e adverso o ambiente, maior a chance de nascer um bebe do sexo feminino. Os distúrbios do desenvolvimento também são mais comuns entre os homens; alguns deles podem encurtar a expectativa de vida.

O que podemos fazer para ajudar os homens a viverem mais?

Embora não haja muito que possa ser feito sobre alguns desses fatores, outros são modificáveis. Por exemplo, como os homens tendem a evitar cuidados médicos com muito mais frequência do que as mulheres, fazer com que eles relatem sintomas (incluindo depressão) e façam acompanhamento regular para problemas médicos crônicos (como pressão alta) pode inverter parte da tendência de que morram mais jovens.

Um estilo de vida saudável com atividade física e dieta do mediterrâneo certamente podem ajudar.

Também vale a pena notar que a diferença de sobrevivência entre homens e mulheres reflete uma tendência média entre um grande número de pessoas. Na verdade, muitas esposas morrem antes de seus maridos. Fatores de risco individuais, como tabagismo, diabetes ou um forte histórico familiar de câncer de mama, podem superar a tendência geral de as mulheres viverem mais.

LEIA TAMBÉM: Coronavírus pode causar impotência nos homens

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Perda de peso para a mulher com Lipedema.

Como preparar o seu cérebro para a perda de peso

 

Perda de peso para a mulher com Lipedema.
Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

 

Você iniciou o tratamento para o Lipedema e estava indo tudo bem, mas vieram as festas de final de ano e desandou tudo. De repente, você não consegue mais se concentrar porque está gastando toda a sua energia mental tentando evitar guloseimas tentadoras. Quando você finalmente cede, sente culpa, vergonha e baixa autoestima. Vem aquela sensação de fracasso. Combine esses sentimentos com a ideia de que, já que você estragou a sua dieta e o tratamento, é melhor comer mais antes de voltar a seguir a rotina saudável. Então, como você pode se livrar da culpa e redefinir o seu cérebro para fazer escolhas inteligentes?

LEIA TAMBÉM: Quase metade das mulheres com Lipedema têm ou teve algum tipo de distúrbio alimentar

Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

“Várias coisas acontecem em nossos corpos quando restringimos a ingestão de alimentos. 10-15% do metabolismo basal depende da ingesta alimentar. Sabemos que o nosso metabolismo fica mais lento e os hormônios que regulam os nossos sentimentos de fome e saciedade ficam fora de controle. Você acaba comendo demais, não porque é ruim ou fraca, mas porque o seu corpo está fazendo tudo o que pode para sair da fome autoimposta. É um mecanismo de defesa. De uma perspectiva evolutiva, nossos corpos estão mais ajustados para sobreviver em tempos de escassez alimentar e, por isso, se esforça para comer e armazenar”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Mesmo quando você não está ativamente em um plano de dieta, a sua mentalidade de dieta pode fazer com que você coma mais e ganhe peso. Você pode comer mais do que normalmente, antecipando que em breve estará de volta a uma dieta restritiva.

Vários estudos mostraram que a dieta restritiva, em última análise, leva ao ganho de peso, não à perda de peso. Mas, estudos também mostraram que a autoestima pode prever os resultados da dieta.

Quando você trabalha para reduzir a sua culpa e vergonha em relação à comida e melhor aceitação da imagem corporal, você tende a desenvolver melhores hábitos alimentares a longo prazo. Isso é muito importante nas mulheres com Lipedema, pois praticamente todas têm um sentimento de culpa muito grande.

Uma mentalidade de dieta também lhe diz que suas decisões alimentares refletem em seu valor como pessoa. Você está comendo alimentos “ruins”, então você deve ser uma pessoa ruim, fraca ou indigna. Isso pode perpetuar um ciclo de alimentação emocional que adiciona excesso de peso, reduz a autoestima e é difícil de terminar.

LEIA TAMBÉM: Por que você tem vontade de comer doces ou salgados?

Como começar?

Trabalhe para parar os pensamentos negativos em sua cabeça e adote essas dicas para incentivar uma melhor relação com a comida e uma alimentação saudável.

Não diga a si mesma que certos alimentos são “ruins”. 

Concentre-se em como um alimento faz o seu corpo se sentir, não se ele se encaixa na moda atual da dieta. Alimentos saudáveis nos dão mais energia e tendem a nos fazer sentir melhor. Alimentos ultraprocessados sobrecarregam muito o corpo, que tem de lidar de forma rápida com o alimento e isso deixa a pessoa com menos energia e disposição.

Não subtraia de sua alimentação. Adicione!

É mais importante adicionar do que restringir. A restrição tem o efeito oposto que queremos que tenha, então, se nos concentrarmos em adicionar alimentos que nos fazem sentir bem, como vegetais e frutas, que ajudam na digestão, grãos integrais e proteínas, que nos mantêm mais cheios, por mais tempo, acabamos esquecendo o que não estamos comendo. A restrição também nos leva a sentir muita fome mais tarde e a perder o autocontrole. Não restrinja como forma de compensar uma alimentação menos do que ideal. Isso apenas preparará o cenário para uma futura compensação.

Limite os seus pensamentos internos negativos

Quando vinculamos a nossa autoestima tão diretamente às nossas escolhas alimentares e combinamos isso com uma dieta restritiva, estamos nos preparando para falhar e nos sentirmos culpadas, o que, por sua vez, produz comportamentos excessivos e mais culpa. Anote as mudanças positivas que você está fazendo a cada dia (como beber mais água ou fazer caminhadas) em um diário e pare de usar as palavras “bom” e “ruim” para descrever as suas escolhas alimentares e você mesma.

Em última análise, o que funciona para a perda de peso a longo prazo são pequenas mudanças incrementais em seus padrões gerais de alimentação. E quanto menos você se concentrar em restringir e categorizar os alimentos e quanto mais você se concentrar em criar comportamentos saudáveis em torno de alimentos e atividade física, mais saudável será o seu corpo e a sua mente.

LEIA TAMBÉM: 4 dicas para reverter hábitos que prejudicam a sua alimentação

LEIA TAMBÉM: Alimentação anti-inflamatória para cada estação do ano

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Dieta do Mediterrâneo para queda de cabelo.

A queda de cabelo é uma das principais queixas das mulheres que tiveram Covid. Você sabia que a dieta do mediterrâneo ajuda na queda de cabelo?

 

Dieta do Mediterrâneo para queda de cabelo.
Algumas dicas podem ajudar a diminuir ou parar a queda de cabelo.

 

A pandemia ainda não acabou e com a nova variante vamos ter um número muito grande de pessoas contaminadas. Embora a mortalidade seja bem menor, a queda de cabelo continua sendo uma queixa muito importante pós-infecção.

Abaixo listamos algumas dicas que ajudam a diminuir ou parar a queda de cabelo tendo infecção pelo Covid ou não:

1 Dieta do mediterrâneo

Sim, ela mesma. Durante 6 anos consecutivos foi eleita como melhor plano alimentar a seguir. Um recente estudo revelou que uma dieta contendo vegetais e ervas frescas, como a mediterrânea, pode reduzir o risco de alopecia androgênica (calvície feminina ou calvície masculina) ou retardar o início.

Os melhores resultados foram observados quando os participantes consumiram grandes quantidades desses alimentos – como salsa, manjericão, salada verde – mais de três dias por semana.

7 receitas para você aproveitar a dieta do mediterrâneo, melhor para a saúde cardiovascular

2 Proteína

Os folículos capilares são feitos principalmente de proteína chamada queratina. Um recente estudo realizado com 100 pessoas que apresentavam perda de cabelo observou várias deficiências nutricionais nos participantes, incluindo aminoácidos, que servem como blocos de construção das proteínas.

Embora os pesquisadores observem que são necessários mais estudos, comer uma dieta rica em proteínas pode ajudar a prevenir a perda de cabelo. Escolhas saudáveis incluem alimentos como ovos, nozes, feijão e ervilha, peixe, laticínios com baixo teor de gordura, frango e peru.

3 Vitamina A

A vitamina A é composta em parte por retinóides, que demonstraram aumentar a taxa de crescimento do cabelo. Esta vitamina também pode ajudar na produção de sebo, mantendo o couro cabeludo mais saudável e capaz de reter mais cabelos. Então, encha o seu prato com alimentos ricos em vitamina A, como batata-doce, pimentão e espinafre, cenoura, mamão entre outros.

4 Vitaminas e minerais

Um recente estudo identificou que as vitaminas A, B, C, D, ferro, selênio e zinco são importantes para os processos de crescimento e retenção do cabelo, especificamente com a renovação celular. Você pode pedir ao seu médico para prescrever um para você.

5 Vitamina D

Um recente estudo observou que a vitamina D está associada à alopecia não cicatricial. O tratamento de deficiências pode ajudar no crescimento. Fale com o seu médico sobre suplementação.

Vitamina D: precisamos dela, mas não em alta quantidade. Veja como e quanto você precisa.

6 Biotina

A biotina – vitamina H ou B7 – está envolvida na síntese de ácidos graxos no corpo. Este processo é essencial para o ciclo de vida do cabelo e você pode experimentar queda de cabelo se tiver uma deficiência. Converse com o seu médico sobre suplementação de biotina.

7 Saw palmetto

Derivado do fruto de pinheiros anões americanos, esta erva pode ajudar os homens a manter os níveis de testosterona. Um artigo de 2004 revelou que cerca de 60% dos participantes que tomaram saw palmetto experimentaram um melhor crescimento do cabelo.

8 Lavagem regular

Lavar o cabelo diariamente pode proteger contra a queda de cabelo, mantendo o couro cabeludo saudável e limpo. A chave é usar um shampoo suave. Fórmulas pesadas podem secar o cabelo e causar quebra, levando à perda de cabelo.

9 Óleo de côco

De acordo com uma recente revisão, os pesquisadores acreditam que o óleo de coco pode ajudar a prevenir danos ao cabelo causados pela higiene e exposição à luz ultravioleta (UV). O ácido láurico encontrado no óleo de coco ajuda a ligar a proteína no cabelo, protegendo-o da quebra na raiz e no fio. Massagear o óleo de coco no couro cabeludo pode promover um melhor fluxo sanguíneo e ajudar no crescimento.

10 Azeite de oliva

O azeite de oliva pode ser usado para condicionar profundamente o cabelo, protegendo-o do ressecamento e da quebra associada. O azeite também é um ingrediente central da dieta mediterrânea, que pode ajudar a retardar a perda de cabelo. Considere aplicar algumas colheres de sopa de azeite diretamente no cabelo e deixe-o descansar por 30 minutos antes de lavar.

11 Seja gentil

Fuja de tranças apertadas ou rabos de cavalo que podem puxar o cabelo na raiz e potencialmente levar à queda excessiva. Enquanto estiver fazendo isso, deixe o cabelo secar naturalmente para evitar irritar o couro cabeludo. Os modeladores de calor, como ferros de ondulação ou alisamento, também podem danificar ou quebrar a haste do cabelo. Tratamentos químicos, como permanentes ou coloração de cabelo, também podem danificar o cabelo e o couro cabeludo.

12 Medicação

Minoxil e finasterida são as medicações mais estudadas para a prevenção de queda de cabelo. O minoxidil apresenta resultados positivos em 2/3 das mulheres e a finasterida tem efeito melhor em homens com menos de 60 anos. Essas medicações devem ser prescritas por médicos.

13 Óleos essenciais

Os óleos essenciais podem ajudar a reduzir a perda de cabelo. Um estudo de 1998 dividiu 86 pessoas com alopecia areata em dois grupos, um dos quais óleo de cedro misturado com lavanda e alecrim nos couros cabeludos. Após sete meses, 43% desse grupo apresentou melhora na condição.

Outros óleos essenciais a serem considerados incluem lavanda, capim-limão e hortelã-pimenta. Tente misturar algumas gotas de qualquer um ou todos esses óleos com algumas colheres de sopa de óleo transportador, como jojoba ou semente de uva, e aplique no couro cabeludo por 10 minutos antes de lavar.

14 Suco de cebola

Pessoas com alopecia areata podem ver um novo crescimento depois de aplicar suco de cebola cru no couro cabeludo duas vezes ao dia.

Embora a pesquisa sobre esse tratamento seja limitada, o suco pareceu promover o crescimento em quase 87% dos participantes em um pequeno estudo de 2014. Como funciona? Os cientistas acreditam que a mágica está no teor de enxofre da cebola.

15 Massagem

Quem não gosta de massagem no couro cabeludo? Mas, será que também pode ajudar a crescer o cabelo? Um pequeno estudo mostrou que os participantes obtiveram resultados com apenas quatro minutos de massagem por dia ao longo de 24 semanas.

16 Yoga

A perda de cabelo causada pelo estresse pode responder bem ao yoga. Experimente poses para aliviar o estresse para prevenir e retardar a perda de cabelo. Você pode encontrar um fluxo através dessas poses gratuitamente no YouTube.

É possível fazer yoga em casa?

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Como evitar alimentos com glúten.

Quer viver uma vida sem glúten? Siga essas dicas para fazer de forma correta!

 

Como evitar alimentos com glúten.
O que você deve evitar se pretende seguir uma alimentação sem glúten?

 

Você quer iniciar uma vida sem glúten pois descobriu que ele te inflama? A primeira coisa que você faz é cortar o pão. Mas, e depois? O que você deve fazer? Lembre-se de que também há uma lista de ingredientes e alimentos que não devem ser consumidos, a menos que você possa verificar se eles não contêm (ou não são derivados) de grãos contendo glúten.

Verifique novamente o xarope de arroz integral, farinha ou produtos de cereais, proteína vegetal hidrolisada, proteína vegetal texturizada, vinagre de malte, amido modificado, malte de arroz, temperos ou “sabores naturais”, molho de soja, sólidos de molho de soja ou molho teriyaki.

Evitando o glúten?

Se você tem doença celíaca, intolerância ao glúten ou está evitando por qualquer outro motivo, verifique os rótulos dos alimentos para:

  • Cevada
  • Malte/extrato de cevada
  • Bulgur
  • Cuscuz
  • Duro
  • Einkorn
  • Emmer
  • Farina
  • Farro
  • Farinha de Graham
  • Kamut
  • Farinha de trigo
  • Orzo
  • Panko
  • Centeio
  • Seitan
  • Semolina
  • Soletrado
  • Triticale
  • Udon
  • Trigo
  • Farelo de trigo
  • Germe do trigo

Você sabia que certos medicamentos e suplementos, carne e peixe, álcool e outros alimentos e bebidas contém glúten? Embora eles sejam inerentemente isentos de glúten, você pode nem ter pensado em olhar os rótulos desses alimentos. Você deve verificar o rótulo para garantir que esses itens não foram misturados ou entraram em contato com produtos que contém glúten (as maçãs não contêm glúten, mas a torta de maçã sim). Não se preocupe! Você pode evitar com segurança essas fontes surpreendentes de glúten.

Por outro lado, abaixo está uma lista de grãos sem glúten que você deve procurar:

  • Amaranto
  • Araruta
  • Trigo mourisco
  • Milho
  • Linho
  • Farinhas feitas de nozes, feijão e sementes
  • Painço
  • Batatas, fécula de batata, farinha de batata
  • Quinoa
  • Arroz
  • Farelo de arroz
  • Farinha de sagu
  • Sorgo
  • Soja (soja)
  • Tapioca
  • Teff
  • Arroz selvagem

É sempre benéfico manter uma lista à mão quando você for ao supermercado.

Compartilhe com outras pessoas!

LEIA TAMBÉM: Dicas alimentares que diminuem a inflamação

LEIA TAMBÉM: Alimentação anti-inflamatória para cada estação do ano

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Carne vermelha inflama?

Por que a carne vermelha inflama? Devo parar de comer? Mas eu tenho Lipedema.

 

Carne vermelha inflama?
Comer muita carne aumenta a oferta de nutriente para uma bactéria que irá gerar substâncias que inflamam o corpo.

 

O consumo exagerado de carne vermelha pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por meio de uma cadeia de eventos que se iniciam no intestino, conforme descobriu um novo estudo.

Muitos estudos ao longo dos anos associaram dietas ricas em carnes vermelhas e processadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, derrames e inflamações. Esse tipo de evidência, no entanto, não prova que a carne vermelha seja o problema – ou, se for, porquê.

As novas descobertas oferecem mais pistas sobre o “porquê”.

Os pesquisadores descobriram que bactérias intestinais específicas, mais abundantes em consumidores de muita carne vermelha, são fundamentais para transformar um nutriente dietético chamado carnitina em um produto químico conhecido como TMAO, que aumenta a inflamação e ajuda a promover a coagulação do sangue e aterosclerose.

“O estudo reforça o que já se sabe sobre alimentação saudável. A dieta mediterrânea é a melhor forma de reduzir a inflamação e com diversos estudos e ensaios clínicos demonstrando reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, depressão, derrame, demência e outras formas de inflamação, como o Lipedema. A variabilidade alimentar rica em fibras é fundamental para nutrir o maior número de bactérias boas possível e impedir que bactérias nocivas se proliferem muito, como demonstrado no estudo. O problema não é comer carne, é comer muita carne e variar pouco o cardápio. Comendo muita carne, aumenta a oferta de nutriente para esta bactéria específica que irá gerar substâncias que inflamam o corpo”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

A dieta do mediterrâneo foi eleita pelo 6º ano seguido como a melhor forma de alimentação. Ela é rica em peixes, frutas e vegetais, legumes, azeite e nozes;  e pobre em carne vermelha e alimentos processados.

7 receitas para você aproveitar a dieta do mediterrâneo, melhor para a saúde cardiovascular

Esse recente estudo aprofundou a relação entre dieta, microbioma intestinal e saúde humana.

“Microbioma” refere-se à vasta coleção de bactérias e outros micróbios, incluindo vírus que habitam naturalmente o corpo humano, especialmente o intestino. Pesquisas nos últimos anos começaram a revelar o quão vitais são esses micróbios intestinais – não apenas na digestão, mas nas defesas do sistema imunológico, função cerebral e saúde do sistema cardiovascular.

A suspeita tradicional era a gordura saturada, encontrada quase exclusivamente em produtos de origem animal. A gordura saturada pode aumentar o colesterol LDL “ruim”, o que contribui para doenças cardiovasculares.

Mas, a pesquisa mostrou que quaisquer efeitos nocivos da gordura saturada não são suficientes para explicar os riscos excessivos de doenças cardiovasculares ligados ao consumo excessivo de carne vermelha. Existe um mecanismo muito mais importante.

Ainda há muito a aprender sobre o microbioma intestinal, mas dietas ricas em alimentos como vegetais, frutas e grãos ricos em fibras, principalmente o feijão, ajudam a “alimentar” micróbios intestinais benéficos.

“A alimentação é a melhor forma de mudar o microbioma intestinal, mas podemos utilizar também suplementos probióticos. No entanto, se a pessoa não mudar os hábitos alimentares, as bactérias adicionadas não irão sobreviver em um ambiente na qual elas não serão nutridas”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

5 alimentos que causam muita inflamação no seu corpo

TMAO

As últimas descobertas sempre identificam a TMAO como causador da inflamação. O produto químico é gerado quando as bactérias intestinais quebram a carnitina, um nutriente particularmente abundante na carne vermelha.

Adicionar carne vermelha à dieta de pessoas saudáveis por um curto período de tempo aumenta os níveis sanguíneos de TMAO. Esses níveis voltaram a cair, no entanto, quando a carne vermelha foi trocada por carne branca ou proteínas vegetais.

Em um estudo analisando humanos e ratos de laboratório, os pesquisadores descobriram que um aglomerado de bactérias intestinais transforma carnitina em TMAO. Enquanto os carnívoros abrigam uma quantidade razoável desses micróbios, vegetarianos e veganos de longa data têm muito poucos.

Nos experimentos com camundongos, os pesquisadores descobriram que a introdução desta bactéria aumentou os níveis de TMAO e a propensão do sangue a formar coágulos.

Os pesquisadores também analisaram amostras de fezes de pessoas que participaram do estudo. Eles descobriram que quando os participantes comiam muita carne vermelha, as fezes abrigavam mais micróbios; quando eles mudaram para fontes de proteína sem carne, esses níveis microbianos caíram.

Existem exames de sangue disponíveis para medir os níveis de TMAO das pessoas. Isso poderia permitir que os profissionais de saúde dessem aos pacientes conselhos de dieta mais pessoais: se os níveis de TMAO de alguém fossem altos, limitar a carne vermelha seria particularmente importante.

“O que você come é tão importante quanto o que você limita. Alimentos fermentados como iogurte e kimchi, que contêm certos micróbios, podem ser boas escolhas. A alimentação geral é a chave para apoiar um intestino saudável”, indica o Dr. Daniel Benitti.

LEIA TAMBÉM: Dicas alimentares que diminuem a inflamação

LEIA TAMBÉM: Alimentação anti-inflamatória para cada estação do ano

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: