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Como a falta de sono contribui para a inflamação?

Não dormir inflama? Piora o lipedema?!

A privação do sono está associada a marcadores de inflamação, como aumentos de moléculas inflamatórias incluindo citocinas, interleucina-6, proteína C reativa e outros.

A inflamação é a resposta natural do corpo a doenças e lesões. Quando você apresenta uma infecção respiratória ou se corta, seu sistema imunológico ativa os glóbulos brancos, que por sua vez liberam citocinas e outras moléculas inflamatórias que atacam os invasores e protegem os tecidos do corpo. Quando esta resposta é temporária, serve como um mecanismo de defesa eficaz e importantíssimo para a sua sobrevivência. Mas quando a inflamação não diminui, pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, derrame, câncer, doença de Alzheimer e lipedema.

A privação do sono está associada a marcadores de inflamação, como aumentos de moléculas inflamatórias incluindo citocinas, interleucina-6, proteína C reativa e outros. Embora esses sinais de inflamação possam ser atribuídos a outros fatores como estresse, tabagismo ou obesidade, por exemplo, eles sugerem que a privação do sono desempenha um papel importante no processo inflamatório. E eles podem ajudar a explicar por que as pessoas que dormem mal estão em risco maior de doenças crônicas como as doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes, etc.

Como a falta de sono contribui para a inflamação?

Uma teoria se concentra nos vasos sanguíneos. Durante o sono, a pressão arterial cai e os vasos sanguíneos relaxam. Quando o sono é restrito, a pressão arterial não diminui como deveria, o que pode desencadear células nas paredes dos vasos sanguíneos que ativam a inflamação. A falta de sono também pode alterar o sistema de resposta ao estresse do corpo. Cada vez mais aumentando a resposta inflamatória do corpo ao estresse que irá causar envelhecimento preferencialmente em alguma região do corpo. Nas mulheres com lipedema, isso ocorre nas pernas.

“ Além disso, um déficit de sono interfere na função normal do sistema linfático do cérebro que não deve ser confundido com o sistema linfático no resto do corpo. Nas fases mais profundas do sono, o líquido cefalorraquidiano corre pelo cérebro, varrendo a proteína beta-amilóide ligada a danos nas células cerebrais. Sem uma boa noite de sono, esse processo de limpeza é menos completo, permitindo que a proteína se acumule e a inflamação se desenvolva. Então, um ciclo vicioso se instala. O acúmulo de beta-amilóide no lobo frontal do cérebro começa a prejudicar o sono de ondas lentas não REM mais profundo. Esse dano torna mais difícil dormir, reter e consolidar memórias. A privação de sono piora muito todas as inflamações, inclusive no lipedema. O sono sempre deve ser uma prioridade.”

Apenas uma noite de sono mal dormida pode manter os níveis de beta-amilóide mais altos do que o normal. O problema não é tanto a falta de sono de uma única noite, que você pode compensar, mas um padrão cumulativo de perda de sono, levando a diminuições na integridade estrutural, tamanho e função de regiões cerebrais como o tálamo e o hipocampo, que são especialmente vulneráveis a danos durante os estágios iniciais da doença de Alzheimer.

Você prioriza o seu sono?

Deveria

Imagem corporal da mulher com Lipedema.

Imagem corporal: um assunto extremamente importante para as mulheres com Lipedema

 

Imagem corporal da mulher com Lipedema.
A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais.

 

A imagem corporal é a imagem subjetiva dos indivíduos de seu próprio corpo, independentemente de como o seu corpo realmente se parece. A imagem corporal é um construto complexo que compreende pensamentos, sentimentos, avaliações e comportamentos relacionados ao próprio corpo.

A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais, e também é um componente central de várias doenças graves, incluindo transtorno dismórfico corporal, anorexia nervosa e bulimia nervosa. Distorções na imagem corporal são desagradáveis e podem ter resultados trágicos. A má imagem corporal pode afetar a saúde física e psicológica e pode influenciar a autoestima, humor, competência, funcionamento social e funcionamento ocupacional. A compreensão das distorções neurotípicas na cognição saudável e distorções perceptivas em condições clínicas é essencial para abordar as preocupações com a imagem corporal e permitir que os indivíduos em sofrimento tenham uma vida mais feliz e produtiva.

“O conceito de imagem corporal é muito importante para as mulheres com Lipedema. Embora tenham os rostos mais bonitos, a melhor proporção cintura/quadril e a pele mais macia, praticamente todas estão insatisfeitas com o próprio corpo. A imagem corporal é um dos componentes da identidade pessoal, é a figura que se tem em suas medidas antropométricas, contornos e formas do corpo; e também os sentimentos correlacionados a esses fatores que afetam a satisfação com o corpo ou partes específicas do corpo. De fato, a imagem corporal representa como pensamos, sentimos, percebemos e nos comportamos em relação aos nossos corpos”, esclarece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line).

LEIA TAMBÉM: Quase metade das mulheres com Lipedema têm ou teve algum distúrbio alimentar

A imagem corporal é um conceito multidimensional. A sua complexidade pode ser apreciada observando os seus componentes, que se aplicam a pessoas com percepções saudáveis e não saudáveis de seus corpos e incluem:

  • Cognitivo: pensamentos e crenças sobre o corpo.
  • Perceptivo: como as pessoas percebem o tamanho e a forma de seu corpo e partes do corpo.
  • Afetivo: sentimentos sobre o corpo.
  • Comportamental: as ações que as pessoas realizam para verificar, cuidar, alterar ou esconder seu corpo.

A distorção da imagem corporal é um sintoma multidimensional, compreendendo vários componentes da imagem corporal. Os componentes mais amplamente aceitos são o cognitivo, o perceptivo e o afetivo. O componente cognitivo é de pensamentos e crenças sobre a forma e aparência do corpo e a representação mental do corpo. O componente perceptivo envolve a identificação e estimativa do corpo e indica a acurácia da avaliação dos indivíduos de seu tamanho, forma e peso corporal em relação às suas proporções reais. Por fim, o componente afetivo inclui os sentimentos que os indivíduos desenvolvem em relação ao seu corpo e a satisfação ou insatisfação dos indivíduos em relação ao seu corpo.

Assim, a perturbação da imagem corporal pode se manifestar como perturbação da percepção (ou seja, distorção) e do conceito (ou seja, insatisfação corporal). Perturbação perceptiva envolve a falha em avaliar o tamanho do corpo com precisão. A insatisfação corporal inclui a percepção atitudinal ou afetiva do próprio corpo e sentimentos e cognições negativas. Acredita-se que os distúrbios da imagem corporal também se manifestem em um nível comportamental, como evitar o corpo, checar o corpo ou fazer dieta restritiva.

A imagem corporal negativa característicamente demonstra uma insatisfação do corpo ou de partes dele, preocupação com a aparência e envolvimento em comportamentos como checagem frequente no espelho, auto pesagem ou evitação de situações públicas. A imagem corporal negativa geralmente é medida como insatisfação corporal, que é, por sua vez, atribuída a uma discrepância entre a percepção da imagem corporal e sua imagem idealizada.

Desenvolvimento da imagem corporal

Imagem corporal Lipedema.

A socialização primária ocorre cedo na vida e supõe-se que um senso de auto-reconhecimento se desenvolva aos dois anos de idade. As crianças nos primeiros anos tornam-se conscientes de seu gênero. Eles também descobrem normas sociais, como competitividade e atletismo para homens (pernas fortes, músculos, braços grandes) e beleza ou pequenez para mulheres (cabelos brilhantes, pele perfeita, cintura fina, sem quadris). Quando as crianças tomam consciência de sua aparência corporal, elas tentam manipular os pais para receber admiração e aprovação. Essa necessidade de aprovação cresce ao entrar na escola, demonstrando uma necessidade de aceitação social. 

“A imagem corporal é um comportamento aprendido. À medida que as crianças crescem e se socializam, elas começam a se comparar com outras crianças, especialmente em relação à aparência (por exemplo, crianças pequenas desejam ser maiores). Aos 6 anos, a forma do corpo torna-se uma consideração cada vez mais proeminente (especialmente músculo e peso). Existem relatos que entre escolares de 6 a 12 anos, 40-50% demonstraram insatisfação com alguma parte do tamanho ou forma do corpo. Precisamos conversar sobre isso desde cedo para não virar um distúrbio na idade adulta. Corpo bonito é aquele que você tem. Não aquilo que tentam vender para você”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

A adolescência indica a transição da infância para a vida adulta e está associada a mudanças físicas e sociais. Este é um período crítico no desenvolvimento da imagem corporal. A imagem corporal em adolescentes também está sob influência dos pais. A relação pais-adolescente tem um impacto significativo no desenvolvimento da insatisfação corporal dos adolescentes. Os pais enviam mensagens e mensagens socioculturais ou críticas sobre os ideais de aparência corporal para seus filhos. Quando os indivíduos se sentem seguros em relação aos seus relacionamentos, ficam mais satisfeitos com o corpo e menos propensos a pensar de forma a aderir aos ideais de aparência para receber a aceitação dos outros.

Pesquisas têm mostrado que adolescentes com melhores relações pais-adolescentes são menos propensos a experimentar insatisfação corporal. Embora nas crianças mais novas a influência das famílias no desenvolvimento da imagem corporal seja mais significativa do que a dos amigos. O papel dos pais diminui à medida que as crianças crescem e as respostas dos pares tornam-se mais importantes do que as famílias.

A imagem corporal em pessoas de 14 a 27 anos é muito afetada por seus pares. Um evento crítico ou uma série de eventos, como provocação e rejeição, pode levar a uma percepção errônea da imagem corporal. Estudos descobriram que, quanto mais frequentes forem as provocações sobre o tamanho e o peso do corpo durante o crescimento, maior a probabilidade de sofrer distorção da imagem corporal e insatisfação corporal durante a idade adulta.

Vamos divulgar esta informação!

LEIA TAMBÉM: Qual o melhor tratamento para Lipedema?

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Alimentação para Lipedema

Comer bem reduz o risco de todas as doenças crônicas, inclusive o Lipedema

 

Alimentação para Lipedema

 

Se você tem um histórico familiar de doença cardiovascular, provavelmente você sabe que manter uma dieta saudável pode reduzir o risco. Mas, você sabia que focar em combinações de alimentos avaliados por sua capacidade de combater doenças pode ajudar a diminuir os riscos de muitas doenças crônicas, incluindo câncer, diabetes e artrite, inclusive o Lipedema?

O Índice de Alimentação Saudável Alternativa (AHEI) atribui classificações a alimentos e nutrientes preditivos de doenças crônicas. Os pesquisadores de Harvard criaram o AHEI como uma alternativa ao Índice de Alimentação Saudável do Departamento de Agricultura dos EUA, que mede a adesão às Diretrizes Dietéticas federais para os americanos.

O AHEI classifica a sua dieta atribuindo uma pontuação que varia de 0 (não adesão) a 110 (aderência perfeita), com base na frequência com que você come certos alimentos, tanto saudáveis, quanto não saudáveis.

Por exemplo, alguém que relata não comer vegetais diariamente receberia nota zero, enquanto alguém que comia cinco ou mais porções por dia ganharia 10. Para uma opção não saudável, como bebidas adoçadas com açúcar ou suco de frutas, a pontuação é inversa: a pessoa que come uma ou mais porções pontuaria zero e zero porções receberia 10.

Pesquisas associam altas pontuações no AHEI a um menor risco de doença crônica. 

“Um estudo publicado em 2012 no Journal of Nutrition, que incluiu 71.495 mulheres e 41.029 homens, descobriu que as pessoas que pontuaram mais alto no AHEI tinham um risco 19% menor de doença crônica, incluindo um risco 31% menor de doença cardíaca coronária e 33 % menor risco de diabetes, quando comparado a pessoas com baixos escores de AHEI. Outro estudo no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que entre 7.319 participantes, aqueles que obtiveram pontuações altas no AHEI tiveram um risco 25% menor de morrer por qualquer causa e um risco mais de 40% menor de morrer de doença cardiovascular do que os escores baixos de AHEI”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line). 

Pesquisas separadas em homens mais velhos e mulheres mais velhas mostraram que aqueles que pontuam mais alto no AHEI têm melhor desempenho em atividades como subir escadas, levantar mantimentos, caminhar um quilômetro e meio e se envolver em atividades moderadas ou vigorosas do que aqueles com pontuação mais baixa.

Um estudo global observou grandes variações entre os países na qualidade da dieta e previu que melhorar as dietas atuais poderia prevenir milhões de mortes por câncer, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, doenças renais, diabetes e doenças digestivas.

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Mas, como posso usar o AHEI?

Não é prático usar o sistema de pontuação AHEI real, mas você pode facilmente incorporar mais alimentos saudáveis do AHEI em sua dieta. Algumas das principais opções incluem:

Vegetais

vegetais

Planeje comer cinco por dia e concentre-se em porções extras de vegetais de folhas verdes, o que pode ajudar a reduzir o risco de diabetes. Fuja das batatas fritas.

Frutas

Frutas

Tente comer quatro porções por dia, uma quantidade que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Evite suco de frutas, porque beber demais pode aumentar o risco de diabetes.

Grãos integrais

Grãos vegetais

Comer de cinco a seis porções por dia pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares, diabetes e câncer colorretal. Minimize grãos refinados, que estão associados a um risco maior de diabetes, doenças cardiovasculares e potencialmente outras doenças crônicas.

Nozes, legumes e proteína vegetal (tofu)

Nozes

Obter uma porção por dia de proteína dessas fontes é uma maneira saudável de adicionar nutrientes à sua dieta e pode ajudar a proteger contra diabetes e doenças cardiovasculares.

Peixe

peixe

Adicionar peixe ao seu plano semanal de refeições pode dar ao seu corpo uma dose de ácidos graxos saudáveis, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e potencialmente diabetes.

Gorduras saudáveis

Azeite - gordura saudável

Adicionar gorduras insaturadas saudáveis à sua dieta ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Uma boa opção é o azeite de oliva. Essas gorduras saudáveis são particularmente benéficas se você as trocar por gorduras saturadas, como manteiga.

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Benefícios da telemedicina para o tratamento do Lipedema.

Os benefícios da telemedicina no tratamento do Lipedema

 

Benefícios da telemedicina para o tratamento do Lipedema.
O número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente.

 

Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina teve avanços significativos, não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação à aceitação da população e da própria classe médica.

Com a aprovação da Lei nº 13.989/2020, o número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente, garantindo e ampliando o acesso à assistência à saúde em todo o país, principal benefício que a telemedicina traz aos sistemas de saúde.

Dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), que representa os principais operadores de telemedicina do Brasil, mostram, não só crescimento exponencial de pacientes atendidos por intermédio de tecnologias de informação e comunicação, como o de vidas salvas e de pacientes satisfeitos e com seus problemas resolvidos.

Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras consultas, evitando as famosas idas desnecessárias e permitindo identificar através de exames a necessidade de um atendimento em uma unidade hospitalar.

Em relação à faixa etária, 84% dos pacientes tinham entre 16 e 65 anos; 8%, 65 anos ou mais e 7% eram menores de 16 anos.

Lipedema

Telemedicina Lipedema.

A telemedicina permitiu que muitas pacientes com Lipedema pudessem ser atendidas pelo Dr. Daniel Benitti. Um tratamento especializado faz toda a diferença na compreensão e evolução da doença. Infelizmente ainda temos poucos especialistas em Lipedema, embora 12,6% das mulheres brasileiras tenham Lipedema.

Foram atendidas neste período mulheres com Lipedema de todas as regiões do Brasil e literalmente de todos os continentes. A distância e a língua deixaram de ser uma dificuldade. A telemedicina é um caminho sem volta e fazer parte desta revolução e da possibilidade de tratar mulheres que dificilmente encontrariam alguém com conhecimento da sua patologia é algo indescritível. 

O Lipedema tem tratamento e a compreensão e individualização da paciente permitem uma evolução positiva com melhora da dor e qualidade de vida.

O Lipedema não se restringe à gordura na perna. A doença é complexa com diversas singularidades. 

No entanto, muitas pacientes gostam de fazer uma visita presencial ao médico, de sentir o calor do contato humano. Algo além do verbal. Uma mistura de linguagem corporal, corrida de emoções, proximidade física e toque. Muitas vezes uma consulta médica presencial passa uma sensação de paz para a paciente que nunca será sentida ou transmitida à distância. Algo impossível de explicar, mas fácil de sentir na prática.

LEIA TAMBÉM: Qual o melhor tratamento para Lipedema?

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Perda de peso para a mulher com Lipedema.

Como preparar o seu cérebro para a perda de peso

 

Perda de peso para a mulher com Lipedema.
Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

 

Você iniciou o tratamento para o Lipedema e estava indo tudo bem, mas vieram as festas de final de ano e desandou tudo. De repente, você não consegue mais se concentrar porque está gastando toda a sua energia mental tentando evitar guloseimas tentadoras. Quando você finalmente cede, sente culpa, vergonha e baixa autoestima. Vem aquela sensação de fracasso. Combine esses sentimentos com a ideia de que, já que você estragou a sua dieta e o tratamento, é melhor comer mais antes de voltar a seguir a rotina saudável. Então, como você pode se livrar da culpa e redefinir o seu cérebro para fazer escolhas inteligentes?

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Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

“Várias coisas acontecem em nossos corpos quando restringimos a ingestão de alimentos. 10-15% do metabolismo basal depende da ingesta alimentar. Sabemos que o nosso metabolismo fica mais lento e os hormônios que regulam os nossos sentimentos de fome e saciedade ficam fora de controle. Você acaba comendo demais, não porque é ruim ou fraca, mas porque o seu corpo está fazendo tudo o que pode para sair da fome autoimposta. É um mecanismo de defesa. De uma perspectiva evolutiva, nossos corpos estão mais ajustados para sobreviver em tempos de escassez alimentar e, por isso, se esforça para comer e armazenar”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Mesmo quando você não está ativamente em um plano de dieta, a sua mentalidade de dieta pode fazer com que você coma mais e ganhe peso. Você pode comer mais do que normalmente, antecipando que em breve estará de volta a uma dieta restritiva.

Vários estudos mostraram que a dieta restritiva, em última análise, leva ao ganho de peso, não à perda de peso. Mas, estudos também mostraram que a autoestima pode prever os resultados da dieta.

Quando você trabalha para reduzir a sua culpa e vergonha em relação à comida e melhor aceitação da imagem corporal, você tende a desenvolver melhores hábitos alimentares a longo prazo. Isso é muito importante nas mulheres com Lipedema, pois praticamente todas têm um sentimento de culpa muito grande.

Uma mentalidade de dieta também lhe diz que suas decisões alimentares refletem em seu valor como pessoa. Você está comendo alimentos “ruins”, então você deve ser uma pessoa ruim, fraca ou indigna. Isso pode perpetuar um ciclo de alimentação emocional que adiciona excesso de peso, reduz a autoestima e é difícil de terminar.

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Como começar?

Trabalhe para parar os pensamentos negativos em sua cabeça e adote essas dicas para incentivar uma melhor relação com a comida e uma alimentação saudável.

Não diga a si mesma que certos alimentos são “ruins”. 

Concentre-se em como um alimento faz o seu corpo se sentir, não se ele se encaixa na moda atual da dieta. Alimentos saudáveis nos dão mais energia e tendem a nos fazer sentir melhor. Alimentos ultraprocessados sobrecarregam muito o corpo, que tem de lidar de forma rápida com o alimento e isso deixa a pessoa com menos energia e disposição.

Não subtraia de sua alimentação. Adicione!

É mais importante adicionar do que restringir. A restrição tem o efeito oposto que queremos que tenha, então, se nos concentrarmos em adicionar alimentos que nos fazem sentir bem, como vegetais e frutas, que ajudam na digestão, grãos integrais e proteínas, que nos mantêm mais cheios, por mais tempo, acabamos esquecendo o que não estamos comendo. A restrição também nos leva a sentir muita fome mais tarde e a perder o autocontrole. Não restrinja como forma de compensar uma alimentação menos do que ideal. Isso apenas preparará o cenário para uma futura compensação.

Limite os seus pensamentos internos negativos

Quando vinculamos a nossa autoestima tão diretamente às nossas escolhas alimentares e combinamos isso com uma dieta restritiva, estamos nos preparando para falhar e nos sentirmos culpadas, o que, por sua vez, produz comportamentos excessivos e mais culpa. Anote as mudanças positivas que você está fazendo a cada dia (como beber mais água ou fazer caminhadas) em um diário e pare de usar as palavras “bom” e “ruim” para descrever as suas escolhas alimentares e você mesma.

Em última análise, o que funciona para a perda de peso a longo prazo são pequenas mudanças incrementais em seus padrões gerais de alimentação. E quanto menos você se concentrar em restringir e categorizar os alimentos e quanto mais você se concentrar em criar comportamentos saudáveis em torno de alimentos e atividade física, mais saudável será o seu corpo e a sua mente.

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Carne vermelha inflama?

Por que a carne vermelha inflama? Devo parar de comer? Mas eu tenho Lipedema.

 

Carne vermelha inflama?
Comer muita carne aumenta a oferta de nutriente para uma bactéria que irá gerar substâncias que inflamam o corpo.

 

O consumo exagerado de carne vermelha pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por meio de uma cadeia de eventos que se iniciam no intestino, conforme descobriu um novo estudo.

Muitos estudos ao longo dos anos associaram dietas ricas em carnes vermelhas e processadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, derrames e inflamações. Esse tipo de evidência, no entanto, não prova que a carne vermelha seja o problema – ou, se for, porquê.

As novas descobertas oferecem mais pistas sobre o “porquê”.

Os pesquisadores descobriram que bactérias intestinais específicas, mais abundantes em consumidores de muita carne vermelha, são fundamentais para transformar um nutriente dietético chamado carnitina em um produto químico conhecido como TMAO, que aumenta a inflamação e ajuda a promover a coagulação do sangue e aterosclerose.

“O estudo reforça o que já se sabe sobre alimentação saudável. A dieta mediterrânea é a melhor forma de reduzir a inflamação e com diversos estudos e ensaios clínicos demonstrando reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, depressão, derrame, demência e outras formas de inflamação, como o Lipedema. A variabilidade alimentar rica em fibras é fundamental para nutrir o maior número de bactérias boas possível e impedir que bactérias nocivas se proliferem muito, como demonstrado no estudo. O problema não é comer carne, é comer muita carne e variar pouco o cardápio. Comendo muita carne, aumenta a oferta de nutriente para esta bactéria específica que irá gerar substâncias que inflamam o corpo”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

A dieta do mediterrâneo foi eleita pelo 6º ano seguido como a melhor forma de alimentação. Ela é rica em peixes, frutas e vegetais, legumes, azeite e nozes;  e pobre em carne vermelha e alimentos processados.

7 receitas para você aproveitar a dieta do mediterrâneo, melhor para a saúde cardiovascular

Esse recente estudo aprofundou a relação entre dieta, microbioma intestinal e saúde humana.

“Microbioma” refere-se à vasta coleção de bactérias e outros micróbios, incluindo vírus que habitam naturalmente o corpo humano, especialmente o intestino. Pesquisas nos últimos anos começaram a revelar o quão vitais são esses micróbios intestinais – não apenas na digestão, mas nas defesas do sistema imunológico, função cerebral e saúde do sistema cardiovascular.

A suspeita tradicional era a gordura saturada, encontrada quase exclusivamente em produtos de origem animal. A gordura saturada pode aumentar o colesterol LDL “ruim”, o que contribui para doenças cardiovasculares.

Mas, a pesquisa mostrou que quaisquer efeitos nocivos da gordura saturada não são suficientes para explicar os riscos excessivos de doenças cardiovasculares ligados ao consumo excessivo de carne vermelha. Existe um mecanismo muito mais importante.

Ainda há muito a aprender sobre o microbioma intestinal, mas dietas ricas em alimentos como vegetais, frutas e grãos ricos em fibras, principalmente o feijão, ajudam a “alimentar” micróbios intestinais benéficos.

“A alimentação é a melhor forma de mudar o microbioma intestinal, mas podemos utilizar também suplementos probióticos. No entanto, se a pessoa não mudar os hábitos alimentares, as bactérias adicionadas não irão sobreviver em um ambiente na qual elas não serão nutridas”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

5 alimentos que causam muita inflamação no seu corpo

TMAO

As últimas descobertas sempre identificam a TMAO como causador da inflamação. O produto químico é gerado quando as bactérias intestinais quebram a carnitina, um nutriente particularmente abundante na carne vermelha.

Adicionar carne vermelha à dieta de pessoas saudáveis por um curto período de tempo aumenta os níveis sanguíneos de TMAO. Esses níveis voltaram a cair, no entanto, quando a carne vermelha foi trocada por carne branca ou proteínas vegetais.

Em um estudo analisando humanos e ratos de laboratório, os pesquisadores descobriram que um aglomerado de bactérias intestinais transforma carnitina em TMAO. Enquanto os carnívoros abrigam uma quantidade razoável desses micróbios, vegetarianos e veganos de longa data têm muito poucos.

Nos experimentos com camundongos, os pesquisadores descobriram que a introdução desta bactéria aumentou os níveis de TMAO e a propensão do sangue a formar coágulos.

Os pesquisadores também analisaram amostras de fezes de pessoas que participaram do estudo. Eles descobriram que quando os participantes comiam muita carne vermelha, as fezes abrigavam mais micróbios; quando eles mudaram para fontes de proteína sem carne, esses níveis microbianos caíram.

Existem exames de sangue disponíveis para medir os níveis de TMAO das pessoas. Isso poderia permitir que os profissionais de saúde dessem aos pacientes conselhos de dieta mais pessoais: se os níveis de TMAO de alguém fossem altos, limitar a carne vermelha seria particularmente importante.

“O que você come é tão importante quanto o que você limita. Alimentos fermentados como iogurte e kimchi, que contêm certos micróbios, podem ser boas escolhas. A alimentação geral é a chave para apoiar um intestino saudável”, indica o Dr. Daniel Benitti.

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Treino hiit para mulher com Lipedema.

Você já ouviu o termo HIIT? Sabia que é uma boa opção para quem tem Lipedema?

 

Treino hiit para mulher com Lipedema.
HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde.

 

Provavelmente a desculpa mais comum no mundo para não fazer atividade física é “mas, eu não tenho tempo”. Mas, saiba que o treinamento intervalado de alta intensidade ou HIIT (High intensity interval training) desafia essa barreira ao incorporar um treino eficaz na metade do tempo. Em nossa cultura pressionada pelo tempo, o HIIT conquistou um lugar entre as 10 principais tendências de condicionamento físico desde 2014, conforme levantamento do American College of Sports Medicine. Em cerca de 30 minutos é considerado um treino completo que combina o treinamento aeróbico e de força (resistência). Para obter benefícios semelhantes a um treino mais longo, a intensidade é vigorosa.

HIIT

HIIT é um tipo de exercício de treinamento de intervalo. Ele incorpora várias sequências que alternam entre vários minutos de movimentos de alta intensidade para aumentar significativamente a frequência cardíaca para pelo menos 80% da frequência cardíaca máxima, seguido por curtos períodos de movimentos de baixa intensidade.

O treinamento intervalado foi introduzido pela primeira vez na década de 1950 como uma forma de alta intensidade chamada de treinamento intervalado de sprint, que atingiu 100% da frequência cardíaca máxima e foi usada para melhorar o desempenho de atletas olímpicos de elite.

O peso corporal pode ser usado como a principal forma de resistência, dispensando o uso de equipamentos adicionais. Os treinos HIIT também geralmente não requerem uma grande quantidade de espaço, tornando o formato ideal para um treino doméstico. Os treinos HIIT podem ser integrados em vários formatos de exercícios, como corrida (ao ar livre ou em uma esteira), dança, máquinas de remo, bicicletas ergométricas ou escaladores de escada. As durações dos intervalos podem ser cronometradas usando faixas de música de um a cinco minutos.

Outros termos usados alternadamente com HIIT são Tabata e treinamento em circuito.

Tabata é uma forma de HIIT que foi criada pelo professor Izumi Tabata em 1996 envolvendo patinadores de velocidade olímpicos. Os intervalos de exercícios eram de intensidade extremamente alta, seguidos por breves períodos de descanso. Centros de fitness e academias que oferecem aulas de Tabata duram normalmente de 20 a 30 minutos e incentivam os participantes a atingirem a capacidade de intensidade mais alta, mas eles podem autorregular os treinos.

O treinamento em circuito envolve 8-12 estações de exercícios que têm como alvo diferentes grupos musculares. Os participantes giram em cada estação, completando um exercício que dura vários minutos. A diferença com o treinamento em circuito é que a intensidade é variável, enquanto o HIIT estimula o esforço máximo ao atingir 80-90% da frequência cardíaca máxima.

“HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde, mas não é necessariamente melhor do que outros formatos de exercício. Seu principal apelo é que pode alcançar benefícios de saúde e condicionamento semelhantes às outras atividades, mas com uma duração mais curta, e que inclui períodos de descanso. Pessoas descondicionadas, se recuperando de lesões, idosos, com sobrepeso ou com problemas de saúde devem ser acompanhadas e monitoradas de perto por um médico e por um educador físico, devido à maior intensidade alcançada com o HIIT. Observou-se que, para indivíduos descondicionados, a intensidade do HIIT é comparável ao que eles podem encontrar durante as atividades da vida diária. Condições médicas que são contra-indicadas para a realização de exercícios HIIT são frequência cardíaca não controlada, como arritmias, diabetes não controlada, retinopatia e sintomas a serem observados para terminar um treino HIIT mais cedo, como um aumento significativo ou queda da pressão arterial durante o treino”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

Os treinos HIIT devem ser adaptados ao nível de condicionamento físico e às condições médicas da pessoa. Estudos indicam que o HIIT é um exercício seguro e agradável para uma variedade de idades e condições médicas. O HIIT é seguro (sem relatos de lesões agudas ou eventos cardiovasculares graves) em ambientes supervisionados controlados, com taxas médias de conformidade ao completar o programa atingindo mais de 80% da frequência cardíaca máxima.

HIIT é um formato de exercício bem pesquisado, mostrando benefícios para uma variedade de condições médicas em uma ampla faixa etária, de adolescentes a adultos mais velhos. Em estudos, o HIIT é normalmente comparado ao treinamento contínuo de intensidade moderada (MICT), que incorpora movimentos de intensidade mais baixa em um ritmo constante sem tempos de intervalo. Enquanto o HIIT faz com que os indivíduos atinjam 80-85% da frequência cardíaca máxima, o MICT atinge cerca de 55-70% da frequência cardíaca máxima.

Quando o gasto de energia permanece o mesmo para treinos HIIT versus MICT, alguns estudos mostram um maior benefício com HIIT, porque atinge maior capacidade aeróbica (a capacidade do corpo de usar mais oxigênio). Embora inicialmente aplicado a atletas para melhorar o desempenho, o HIIT agora está incluído como uma opção de exercício potencial para indivíduos com doenças crônicas. Pode ajudar a melhorar o funcionamento físico, a tolerância aos exercícios e a qualidade de vida.

HIIT é uma opção de exercício eficaz para aumentar a resistência e a força para aquelas que têm tempo limitado para se exercitar. Por causa do formato de maior intensidade, é aconselhável consultar um médico se você tiver qualquer problema de saúde antes de iniciar um programa HIIT. Todos os participantes novos no HIIT devem escolher um programa orientado por um profissional de educação física.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2021/01/28/descobriu-que-tem-lipedema/

Exemplo de treino HIIT para iniciantes

Exercícios treino hiit para mulher com Lipedema.

Este exercício pode ser realizado em casa usando apenas um tapete de exercícios e um cronômetro ou relógio.

A velocidade de cada exercício pode ser mais rápida ou mais lenta, dependendo do nível de condicionamento físico, mas incentiva a participante a trabalhar ao máximo.

Um aquecimento de 5 minutos de caminhada ou marcha no local deve ser realizado antes do treino, e um resfriamento de 5 a 10 minutos de movimentos mais lentos, permitindo que a frequência cardíaca diminua gradualmente, junto com os alongamentos, deve ser incluído para terminar o treino.

  • 30 segundos de estocadas laterais, alternando da direita para a esquerda
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de agachamento (variação para maior intensidade: agachamento de salto)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de flexões no chão (modificação: em um ângulo de 45 graus em uma cadeira resistente ou contra a parede)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de polichinelos (modificação: alterne os dedos dos pés direito e esquerdo batendo nas laterais enquanto traz os braços acima da cabeça como faria com um polichinelo)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de mergulho de tríceps usando uma cadeira ou cama resistente
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de alternância de joelhos altos (variação para maior intensidade: correr de joelhos altos)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de abdominais (modificação: abdominais em uma bola de estabilidade ou abdominais no chão)

DESCANSE 60 SEGUNDOS E REPITA A SESSÃO MAIS 2 VEZES.

LEIA TAMBÉM: Atividade física para o assoalho pélvico: saiba a importância, principalmente se você tem Lipedema

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Distúrbio alimentar na mulher com Lipedema.

Quase metade das mulheres com Lipedema têm ou teve algum tipo de distúrbio alimentar

 

Distúrbio alimentar na mulher com Lipedema.

 

Provavelmente, durante a pandemia os casos de distúrbio alimentar pioraram. Principalmente em crianças e adolescentes. Precisamos conversar mais e divulgar a informação sobre este assunto de extrema importância, ainda mais nesse momento de predomínio das mídias sociais e restrições.

Tiramos as crianças e adolescentes da rotina deles e impusemos diversas restrições e perda de convívio social. Infelizmente agora vamos começar a aprender com os nossos erros.

Um novo estudo confirma mais uma consequência da pandemia de crianças e adolescentes: os distúrbios alimentares e as hospitalizações aumentaram acentuadamente em 2020.

O estudo realizado no Canadá descobriu que novos diagnósticos de anorexia quase dobraram durante a primeira onda da pandemia. E a taxa de hospitalização entre esses pacientes foi quase três vezes maior, em comparação com os anos anteriores.

As descobertas se somam a três estudos menores dos Estados Unidos e da Austrália – todos os quais encontraram um aumento nas hospitalizações por transtornos alimentares durante a pandemia.

O estudo atual, no entanto, se concentrou apenas em crianças com um novo diagnóstico de anorexia. Esses jovens, provavelmente, já tinham uma luta interna com a imagem corporal, ansiedade ou outros problemas de saúde mental antes da pandemia. A pandemia descompensou tudo isso ao acabar com a rotina e privar o convívio social.

Distúrbio alimentar em crianças.

“Tivemos uma mudança abrupta de tudo. Toda a rotina mudou: refeições, exercícios, padrões de sono e conexões com amigos. E como a depressão e a ansiedade muitas vezes ‘se sobrepõem’ aos distúrbios alimentares, qualquer piora dessas condições de saúde mental também pode ter contribuído para a anorexia em algumas crianças. Além disso, associamos o medo constante de estar doente ou perder um ente querido”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

O transtorno alimentar de anorexia é caracterizado por forte restrição de calorias e dos alimentos que uma pessoa ingere associado a um medo intenso de ganho de peso.

No estudo foram analisados novos casos de anorexia entre crianças de 9 a 18 anos entre março de 2020 (quando as restrições à pandemia se estabeleceram) e novembro de 2020. Eles compararam esses números com os anos pré-pandemia, desde 2015.

Durante a pandemia, os hospitais tiveram uma média de 41 novos casos de anorexia por mês! Eram 25 pré-pandemia. As crianças eram metade desses casos!

Em um outro estudo relataram um aumento nas hospitalizações por distúrbios alimentares durante os primeiros 12 meses da pandemia. As admissões por distúrbios alimentares mais do que dobraram, em comparação com 2017 a 2019.

“As interrupções nas rotinas normais das crianças provavelmente contribuíram para o aumento dos distúrbios alimentares. Vemos o mesmo em adultos que não tem uma rotina. Provavelmente já tínhamos um número enorme de adolescentes e crianças brigando com a própria imagem corporal. Os pais precisam identificar isso antes que vire um distúrbio. Nas mulheres com Lipedema o dismorfismo corporal é muito prevalente, embora sejam mulheres muito bonitas”, indica o Dr. Daniel Benitti.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2021/10/16/o-que-e-bullying-alimentar/

Torcemos para que a rotina das crianças volte ao normal e seja uma prioridade nacional. É inaceitável não tomar uma atitude frente ao que estamos observando.

Os distúrbios alimentares demoram para acontecer. Não se iniciam da noite para o dia, mas certamente tivemos um gatilho que pode ser modificado nos adaptando e orientando as crianças o valor real de ter um “corpo bonito”. Preste atenção se os seus filhos estão ficando muito rígidos com a alimentação, procurando atividade física em excesso e preocupação excessiva com peso. Quanto antes vir a intervenção, melhor será o resultado.

LEIA TAMBÉM: Alimentação anti-inflamatória para cada estação do ano.

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Você sabia? Yoga ajuda no tratamento do Lipedema e na perda de peso

 

Yoga ajuda no tratamento do Lipedema
Se você está tentando perder ou manter o peso, experimente yoga.

 

As pessoas têm uma visão muito simplista de que gordura é igual a caloria. Logicamente esta relação existe, mas o Lipedema e a obesidade são doenças muito mais complexas e com muitas causas. Um histórico familiar de problemas de peso ou Lipedema podem tornar mais provável que você tenha os mesmos problemas. Uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, açúcar e gordura e sedentarismo também contribuem. Estresse e problemas com a saúde mental, incluindo medicamentos para tratar certas condições de saúde mental, sono insuficiente e alterações hormonais são os principais fatores que contribuem para o aumento de massa de gordura no seu corpo.

Existem muitas formas de combater o excesso de gordura, mas não existe uma solução única. Se você está tentando perder ou manter o peso, experimente yoga. Há boas pesquisas de que a Yoga pode ajudá-la a controlar o estresse, melhorar o humor, conter a alimentação emocional e criar uma comunidade de apoio, tudo o que pode ajudar na perda e manutenção de peso.

A yoga também pode ajudar a queimar calorias, além de aumentar o tônus e a massa muscular. Além disso, pode reduzir a dor nas articulações, o que, por sua vez, permite que você se exercite mais e aumente as atividades diárias. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios da yoga.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2021/01/16/fazer-yoga-em-casa/

Sobre yoga

Benefícios da yoga para perda de peso

Yoga é derivado da palavra sânscrita yuj, que significa unir corpo, mente e emoções. É uma prática mente-corpo holística que melhora muitas das causas do ganho de peso.

Algumas pessoas podem sentir estresse, como dor física ou privação de sono, ou pode ser psicológico e causar sentimentos de ansiedade e agitação. O estresse leva a um aumento do hormônio cortisol. O cortisol aumenta a gordura abdominal, diminui a massa muscular, causa desejos por alimentos ricos em gordura e açúcar e, portanto, pode levar à obesidade.

“A yoga pode diminuir o estresse e os níveis de cortisol, melhorar o humor, diminuir a ansiedade e a depressão, melhorar o sono e melhorar as condições crônicas como hipertensão e diabetes, reduzindo a necessidade de medicamentos que podem causar ganho de peso. Os benefícios são muito maiores do que a queima de calorias. Nenhuma pessoa estressada ou com privação de sono é saudável. As pessoas limitam o ser saudável a alimentação e atividade física. Ser saudável é muito mais complexo e a Yoga ajuda muito como forma complementar de tratamento, principalmente no Lipedema”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular, médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

Todos nós sabemos que comer vegetais, grãos inteiros, proteínas magras, etc. é bom para a saúde e o peso. Embora esse conhecimento seja necessário, parece insuficiente para nos ajudar a manter nossos planos de alimentação saudável.

Um dos benefícios da yoga é que ela melhora a atenção plena do corpo e a percepção das sensações corporais. É por isso que a yoga é chamada de “meditação em movimento”. Um estudo mostra que, além de ajudar na perda de peso, você não precisa fazer nenhuma meditação sentada formal para obter os benefícios da atenção plena da yoga.

Ao melhorar a atenção plena, a yoga diminui a alimentação emocional, a alimentação estressada e a compulsão alimentar. Esses hábitos sabotam os nossos esforços para perder peso e podem causar uma espiral negativa de culpa e vergonha, que geralmente leva à desistência do tratamento.

Um recente estudo mostrou que a prática de yoga leva a uma alimentação mais saudável, incluindo menor ingestão de carboidratos, gordura e aumento de vegetais e grãos integrais.

“A melhor alimentação que a pessoa deve fazer é aquela que poderá seguir por um longo prazo. Ao melhorar a atenção plena, a yoga pode ajudar a fazer escolhas alimentares mais saudáveis. Por isso, sigo e recomendo a dieta do mediterrâneo. Além de ser o plano alimentar mais estudado e com benefícios comprovados, ela não é restritiva e sim qualitativa. Associação com yoga e jejum intermitente é um plano imbatível”, indica o Dr. Daniel Benitti.

Ir a uma academia pode ser intimidante e provocar a sensação de não pertencer a aquele lugar para algumas pessoas com corpos maiores. Em contraste, a cultura da yoga incorpora bondade, apoio e auto aceitação.

Professores de yoga e praticantes avançados podem servir como modelos e inspirar as alunas mais novas a viver um estilo de vida mais saudável. Estudos mostram que as redes sociais influenciam os comportamentos que afetam o peso. Uma rede de yoga incentiva comportamentos positivos de saúde, e fazer parte dessa comunidade pode fazer uma diferença significativa para a perda de peso. Inclusive, pode ser difícil de encontrar esse tipo de comunidade com outros tipos de exercícios.

Os praticantes devem procurar um ambiente seguro e confortável. Um grupo de yoga acolhedor pode ajudá-la a melhorar sua auto-estima e confiança. Encontre um estúdio local que pareça estimulante e não opressor, com outros profissionais do seu nível. Os professores podem ajudar iniciantes ou pessoas com limitações físicas, modificando as posturas. Você pode ter que tentar algumas aulas diferentes antes de encontrar um instrutor ou uma aula de que goste. Não desista depois do primeiro dia!

Se você não encontrar um estúdio local, sempre há opções online no YouTube e Instagram, com aulas em todos os níveis.

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