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Como maximizar o ganho de massa muscular?

Um recente estudo investigou a associação entre o consumo de gordura na dieta (ajustado por peso corporal) e a massa muscular esquelética (ALMBMI) e força muscular (GSMAXBMI) em adultos de 20 a 59 anos, usando dados da NHANES (2011–2014).

🧬 Métodos

  • População estudada: 5.356 adultos dos EUA (20–59 anos).
  • Avaliação dietética: Dois recordatórios de 24h.
  • Desfechos principais:
    • ALMBMI: Massa magra apendicular ajustada pelo IMC (via DXA).
    • GSMAXBMI: Força de preensão ajustada pelo IMC (dinamômetro manual).
  • Modelos estatísticos: Regressão linear múltipla ponderada e análise de curvas não lineares com pontos de inflexão.

🔍 Resultados principais

📈 Associação geral:

  • O consumo total de gordura (g/kg/dia) se associou positivamente tanto à ALMBMI quanto à GSMAXBMI até certos limites (curva em U invertido).

📌 Pontos de inflexão (threshold):

  • ALMBMI:
    🔺 Aumenta até ~1,88 g/kg/dia → depois estabiliza ou diminui.
  • GSMAXBMI:
    🔺 Aumenta até ~1,64 g/kg/dia → depois estabiliza ou diminui.

🧪 Tipos de gordura:

  • Gorduras saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas → associação positiva com massa e força muscular.
  • EPA e DHA (ômega-3 de cadeia longa) → associação negativa com força muscular em análise multivariada, exigindo mais estudos.

👥 Subgrupos:

  • Associações mais fortes em:
    • Indivíduos com baixa ingestão proteica (<0.8 g/kg/dia).
    • Indivíduos com alta atividade física.
  • Sem associação significativa em:
    • Homens.
    • Pessoas com ingestão proteica >1,5 g/kg/dia.
    • Jovens <40 anos.

💡 Interpretação dos autores

“O consumo moderado de gordura pode beneficiar a massa e força muscular em adultos jovens e de meia-idade. No entanto, há um limite superior, especialmente em dietas com baixa proteína ou em indivíduos muito ativos. A ingestão excessiva de gordura (>1.88 g/kg/dia) pode não trazer benefícios adicionais e até comprometer a massa muscular. Mas pouca ingesta de gordura <0,7 g/kg também prejudicou a massa muscular e força grip. Tudo é equilíbrio e não podemos demonizar nenhum nutriente.”  Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

⚠️ Limitações

  • Estudo transversal: não permite inferir causalidade.
  • Cut-offs de sarcopenia baseados em dados de idosos podem não ser ideais para adultos jovens.
  • Necessidade de ensaios clínicos randomizados para confirmação.

✅ Conclusão

Para adultos de 20 a 59 anos:

  • Ingestão ideal de gordura total≤ 1.88 g/kg/dia.
  • Pessoas com baixa ingestão de proteína ou atividade física intensa devem considerar limites ainda menores(~1.01 g/kg/dia).
  • Dietas equilibradas em gorduras insaturadas, com proteína adequada, são fundamentais para a saúde muscular.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Excelente Pré-Treino

Um recente estudo avaliou os efeitos do consumo de mel – uma fonte natural de carboidratos (~80%) com propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias – em parâmetros fisiológicos, imunológicos, perceptivos e de desempenho físico em humanos, no contexto do exercício.

🔍 Metodologia

Revisão sistemática conforme diretrizes PRISMA

Bases pesquisadas: PubMed, MEDLINE, SPORTDiscus.

Foram identificados 273 estudos, dos quais 9 atenderam aos critérios de inclusão e qualidade (PEDro ≥ 5).

Participantes: 186 indivíduos (125 homens, 61 mulheres), majoritariamente atletas amadores.

Modalidades: corrida, ciclismo, futebol, remo, dança, exercícios resistidos.

Intervenções com mel: agudas (pré, durante ou pós-exercício) ou crônicas (até 16 semanas).

 Principais Resultados

Biomarcadores bioquímicos

Agudo: O consumo de mel teve efeitos semelhantes ao de outras fontes de carboidratos em termos de glicemia, insulina, cortisol, IL-6 e respostas imunes. Em alguns casos, o mel mostrou menor elevação de IL-1ra comparado a bebidas comerciais.

Crônico: Suplementação com 70 g de mel pré-treino por 8–16 semanas

Reduziu marcadores inflamatórios (IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α). Aumentou glutationa e capacidade antioxidante total.

Resultados foram mais evidentes em comparação com grupos que não receberam suplemento ou receberam placebo sem carboidrato.

Estudos com doses menores ou mel misturado a outros ingredientes (ex: 30 mL/dia) não mostraram efeitos significativos.

. Desempenho físico

Benefícios modestos observados apenas quando comparado a placebo (água), e não a outros carboidratos. No ciclismo e corrida, o mel ajudou a manter desempenho nos estágios finais do exercício. Em esportes intermitentes (ex: futebol), nenhuma vantagem foi observada sobre bebidas esportivas comerciais.

 Respostas perceptivas

O mel foi geralmente bem tolerado, com percepção de sabor mais doce que água, mas sem aumento de desconforto gastrointestinal. Nenhuma diferença significativa na percepção de esforço ou fadiga. Potencial como suplemento “natural”

“Por conter frutose e glicose, o mel é uma fonte de carboidrato multipla e pode ser uma alternativa “comida de verdade” aos suplementos comerciais. Sua baixa carga glicêmica pode evitar hipoglicemia rebote em esportes intermitentes. Possui potencial antioxidante natural sem os riscos de inibir adaptações como ocorre com doses altas de antioxidantes isolados. Além disso, nesta época do ano diminui reatividade brônquica principalmente se associado a semente de aipo.” Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 Conclusões

Agudamente, o mel é comparável a outras fontes de carboidratos, podendo ajudar a manter glicemia e respostas imunológicas.

Cronicamente, pode reduzir inflamação e estresse oxidativo, mas ainda faltam estudos controlados sobre seus efeitos em desempenho físico e recuperação.

Recomendam-se mais estudos controlando a ingestão total de carboidratos e comparando diferentes fontes e doses.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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O que pode ajudar a manter o peso perdido?

Um recente estudo investigou se o uso de colete com peso durante uma intervenção de perda de peso influencia a manutenção da perda de peso e a preservação da taxa metabólica de repouso (RMR) em idosos com obesidade e osteoartrite.

👥 Métodos

🧪 Desenho do estudo

  • Estudo piloto longitudinal, baseado em dados de seguimento de 24 meses do ensaio clínico “Arthritis Pilot for Preserving Muscle While Losing Weight” (NCT02239939).
  • 18 participantes idosos (70,4 ± 3,1 anos; 83% mulheres), com obesidade (IMC médio 35,2), completaram o protocolo.

📦 Intervenção

  • Duração: 6 meses de intervenção ativa + 18 meses de seguimento livre.
  • Grupos:
    • WL+VEST (n = 9): restrição calórica (1100–1300 kcal/dia) + uso de colete com peso até 10 h/dia, com carga progressiva até 15% do peso corporal.
    • WL Only (n = 9): mesma dieta, sem colete.

📏 Medições

  • Peso corporal, massa magra e RMR foram avaliados no início, 6 meses e 24 meses.
  • Compliance com o uso do colete foi autorreferido semanalmente.

📊 Resultados

📉 Perda de peso (6 meses):

  • WL+VEST: –11,2 kg (IC95%: –14,6 a –7,7)
  • WL Only: –10,3 kg (IC95%: –13,7 a –6,8)
    ➡️ Sem diferença significativa entre grupos (p = 0,71)

🔁 Manutenção da perda (24 meses):

  • WL+VEST: manteve –4,8 kg abaixo do peso inicial (IC95%: –9,6 a 0,1)
  • WL Only: recuperou todo o peso perdido, com +0,9 kg (IC95%: –3,9 a 5,8)
    ➡️ Tendência à diferença (p = 0,10)

🔥 Taxa Metabólica de Repouso (RMR):

  • Redução aos 6 meses:
    • WL+VEST: –16,3 kcal/dia (IC95%: –100,8 a 68,2)
    • WL Only: –237,5 kcal/dia (IC95%: –321,9 a –153,0)
      ➡️ Diferença significativa (p < 0,01)
  • RMR voltou ao basal aos 24 meses em ambos os grupos.
  • Correlação moderada inversa entre a queda do RMR nos primeiros 6 meses e o reganho de peso até os 24 meses (r = –0,39; p = 0,11).

🧠 Discussão e Implicações

“ O uso do colete com peso preservou parcialmente o metabolismo basal, o que ajudou na manutenção da perda de peso. As pessoas subestimam muito o efeito da adaptação metabólica. Perder peso é fácil, mas manter o peso perdido é difícil se não criarmos adaptações antes de perder peso. A intervenção simula o conceito do “gravitostato” — um mecanismo homeostático teórico onde o esqueleto detecta alterações no peso corporal e regula o apetite. O carregamento gravitacional pode atuar como um regulador do peso corporal. Essa simples abordagem inovadora pode ser utilizada para prevenir o efeito sanfona, especialmente em idosos que não podem realizar exercícios físicos tradicionais e nas mulheres com lipedema que normalmente se apresentam com pouca massa muscular.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 Limitações

  • Tamanho amostral pequeno (n = 18).
  • Seguimento com amostra de conveniência.
  • Falta de controle rigoroso de variáveis como dieta e posição corporal (em pé vs. sentado) durante o uso do colete.
  • Resultados são exploratórios e precisam de confirmação em estudos maiores e mais diversos.

✅ Conclusão

O uso de colete com peso durante uma intervenção de perda de peso em idosos com obesidade pode atenuar a recuperação do peso corporal em longo prazo e preservar o metabolismo de repouso, favorecendo a manutenção do emagrecimento.

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Quer envelhecer com saúde?

Um recente estudo avaliou como a quantidade e a qualidade dos carboidratos ingeridos na meia-idade influenciam o envelhecimento saudável, definido como:

  • Ausência de 11 doenças crônicas principais (como câncer, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas),
  • Boa função física e cognitiva,
  • Boa saúde mental aos 70 anos ou mais.

👩‍⚕️ População e Metodologia

  • Cohorte: 47.513 enfermeiras com idade média de 48,5 anos em 1984.
  • Período de seguimento: 1984 a 2016 (32 anos).
  • Avaliação dietética: Questionários de frequência alimentar (FFQ) aplicados em 1984 e 1986.
  • Método estatístico: Regressão logística multivariada ajustada por múltiplos fatores de confusão (IMC, estilo de vida, consumo energético, etc.).

🥦 Principais Achados

 Associação positiva com envelhecimento saudável:

  • Carboidratos totais: Cada aumento de 10% das calorias provenientes de carboidratos aumentou as chances de envelhecimento saudável (OR: 1,17).
  • Carboidratos de alta qualidade (frutas, vegetais, grãos integrais, leguminosas): OR: 1,31.
  • Fibras totais e específicas (de frutas, vegetais e cereais): ORs variando de 1,07 a 1,17 por desvio padrão.
  • Carboidratos de frutas, vegetais e grãos integrais: Aumento de até 37% na chance de envelhecimento saudável.

 Associação negativa com envelhecimento saudável:

  • Carboidratos refinados: OR: 0,87.
  • Vegetais ricos em amido (como batata, milho): OR: 0,90.
  • Índice glicêmico (IG) alto: OR: 0,76 (quintil mais alto vs mais baixo).
  • Relação carboidrato/fibra elevada: OR: 0,71.

🔄 Análises de Substituição

“A substituição isocalórica de carboidratos refinados, gordura total, proteína animal ou gordura trans por carboidratos de alta qualidade aumentou as chances de envelhecimento saudável em 8% a 16%. Já substituir proteína ou gordura insaturada por carboidrato total teve impacto negativo. O efeito benéfico pode ser atribuído ao maior consumo de fibras e alimentos com baixo índice glicêmico, que modulam a inflamação, microbiota intestinal, metabolismo da glicose e saúde vascular. A fibra também está associada a maior expectativa de vida, menor risco de depressão, melhora da memória e função física em idosos. Infelizmente as pessoas comem muito menos fibra do que deveriam.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema

📌 Conclusão

Este estudo robusto sugere que a qualidade dos carboidratos ingeridos na meia-idade é um importante preditor de envelhecimento saudável. Dietas ricas em fibras e carboidratos provenientes de alimentos integrais estão associadas a melhores desfechos em saúde física, mental e cognitiva a longo prazo.

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Gene do Alzheimer?

Um recente estudo investigou como as diferentes isoformas do gene APOE (ε2, ε3, ε4 e knockout) afetam a transcrição gênica e a estrutura da cromatina em micróglias humanas no contexto da doença de Alzheimer (DA), usando um modelo de camundongos com microglia humana xenotransplantada.

🔬 Metodologia

  • Derivação de micróglias humanas a partir de iPSCs com genótipos APOE2, APOE3, APOE4 e APOE-knockout (KO).
  • Transplante das micróglias em camundongos App^NL-G-F, modelo de DA com placas amiloides.
  • Análise aos 12 meses pós-transplante usando:
    • RNA-seq para perfil transcriptômico
    • ATAC-seq para perfil epigenômico (acessibilidade cromatínica)
    • Ensaios funcionais de fagocitose

📌 Principais resultados

1. 🧬 APOE2 promove um fenótipo protetor nas micróglias

  • Maior expressão de genes relacionados à:
    • Fagocitose
    • Migração celular
    • Regulação anti-inflamatória (ex: IL10RA)
  • A cromatina nas micróglias APOE2 estava mais acessível em loci ligados a respostas imunológicas positivas e ativação do receptor de vitamina D (VDR).

2. 🔥 APOE4 prejudica a função microglial

  • Redução na expressão de genes cruciais para:
    • Homeostase
    • Migração
    • Resolução da inflamação
  • Perfil transcricional similar ao APOE-KO, sugerindo que APOE4 se comporta como uma forma de perda de função parcial.
  • Cromatina menos acessível em regiões pró-resolução e enriquecida para genes associados ao risco genético de Alzheimer (ex: BIN1, CD33).

3. 🧪 Análise funcional: fagocitose

  • Micróglias APOE2 demonstraram maior capacidade de fagocitose de partículas bacterianas e mielina do que APOE3 e APOE4.
  • APOE4 mostrou a menor atividade fagocítica entre os grupos.

4. 🧠 Interseção com dados genéticos de risco

  • As regiões com maior acessibilidade cromatínica nos grupos APOE-KO e APOE4 coincidiam com loci identificados em GWAS da doença de Alzheimer.
  • APOE2, ao contrário, mostrou padrão transcricional distante dos genes de risco.

5. 🌞 Vitamina D e epigenética

  • Enriquecimento significativo de sítios de ligação do receptor de vitamina D (VDR) em micróglias APOE2.
  • APOE2 upregula genes-alvo do VDR, como IL10RA, que possui ação anti-inflamatória, sugerindo um possível mecanismo protetor epigenético.

📚 Conclusões

“A APOE2 induz um perfil epigenético e transcricional mais favorável, com funções imunológicas preservadas e anti-inflamatórias. A APOE4 está associado a perda funcional de micróglias, com menor resposta fagocítica e inflamação aumentada. Modular a via do receptor de vitamina D (VDR) pode ser uma estratégia terapêutica promissora, especialmente em portadores de APOE4.

Os dados mostram que o risco genético de Alzheimer mediado por APOE pode estar fortemente relacionado à reprogramação epigenética das micróglias. As mulheres com lipedema são as únicas pessoas que possuem uma proteção natural contra Alzheimer.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Emagrecer sem Esforço

Um recente estudo japonês explorou como a AceCel — um tipo de fibra dietética modificada — afeta a composição da microbiota intestinal e o metabolismo do hospedeiro, especialmente em relação à oxidação de gordura e regulação do peso corporal.

🧪 Metodologia

  • Modelos experimentais: camundongos selvagens (C57BL/6), camundongos obesos (ob/ob) e camundongos germ-free (GF).
  • Intervenção: dieta com AceCel vs. controle e acetato de sódio (AceNa).
  • Análises: composição da microbiota (16S rRNA), metabolômica intestinal (GC-MS), expressão gênica hepática, testes de tolerância à glicose/insulina, entre outros.

🧠 Principais Resultados

1. AceCel reduz o ganho de peso corporal

  • Redução significativa do ganho de peso em camundongos WT e ob/ob.
  • Diminuição da massa hepática e adiposa sem afetar a massa muscular.
  • Efeitos não observados com AceNa ou outros tipos de celulose modificada (propionilada ou butirilada).

2. Promoção da oxidação de ácidos graxos

  • Redução do quociente respiratório (RQ) e aumento da oxidação de gordura durante o ciclo de luz (repouso).
  • Aumento da expressão hepática de genes envolvidos na oxidação de lipídios: Ppara, Cpt1a, Hmgcs2, Sirt1, Fgf21.
  • Supressão da oxidação de carboidratos e depleção do glicogênio hepático.

3. Redução dos açúcares simples no intestino

  • Diminuição de glicose, maltose, sacarose e outros carboidratos disponíveis na luz intestinal.
  • Isso reduz a entrada de glicose no sangue portal e favorece o uso de lipídios como fonte energética.

4. Efeito mediado pela microbiota

  • AceCel não teve efeito em camundongos germ-free.
  • AceCel aumentou a abundância de Bacteroides thetaiotaomicron (BT) e Akkermansia muciniphila, enquanto reduziu Bifidobacterium pseudolongum.
  • A fermentação bacteriana foi intensificada, com aumento de ácidos orgânicos como succinato e fumarato.

5. Acetato como modulador da função bacteriana

“O acetato aumenta a expressão de genes de transporte e catabolismo de carboidratos (susG, susB, glkA) em Bacteroides. A AceCel estimula o crescimento de Bacteroides e sua capacidade de consumir açúcares, intensificando a fermentação e reduzindo a disponibilidade de carboidratos para o hospedeiro. Uma forma simples de obter a mesma resposta é utilizando vinagre de maçã com uma fibra como biomassa de banana.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

💡 Conclusão

celulose acetilada atua como um prebiótico altamente eficaz na redução da massa corporal e melhora metabólica via modulação da microbiota intestinal, promovendo:

  • Maior oxidação de gordura
  • Redução da absorção intestinal de açúcares
  • Estímulo à fermentação bacteriana benéfica

Seu mecanismo se assemelha ao jejum ou à dieta cetogênica, mas sem reduzir a ingestão alimentar, tornando-se uma alternativa promissora e de fácil adesão no combate à obesidade.

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Pode fazer atividade fisica gripada?

Praticar musculação ou exercícios físicos enquanto está com gripe não é recomendado. A gripe é uma infecção sistêmica que afeta todo o corpo, e o exercício intenso pode sobrecarregar ainda mais o sistema imunológico, potencialmente agravando os sintomas e prolongando a recuperação.

🧬 O que dizem os estudos científicos

  • Exercício intenso durante a gripe pode ser prejudicial: Pesquisas indicam que atividades físicas extenuantes durante uma infecção gripal podem aumentar a suscetibilidade ao vírus e agravar a doença. ScienceDirect
  • Exercício leve pode ser benéfico em casos de resfriado comum: Para sintomas leves, como congestão nasal ou dor de garganta sem febre, exercícios leves, como caminhadas, podem ser seguros e até ajudar na recuperação.
  • Risco de complicações: Exercitar-se com sintomas mais graves, como febre, dores musculares intensas ou fadiga, pode aumentar o risco de complicações, incluindo a possibilidade de desenvolver síndromes pós-virais, como a fadiga crônica.

✅ Recomendações práticas

Evite exercícios intensos: Durante a gripe, é aconselhável evitar atividades físicas intensas, incluindo musculação pesada. Opte por repouso: Priorize o descanso para permitir que o corpo combata a infecção de forma eficaz.  Retorne gradualmente: Após a recuperação completa dos sintomas, retome as atividades físicas de forma gradual, começando com exercícios leves e aumentando a intensidade progressivamente ao longo de duas semanas. Consulte um profissional de saúde: Se houver dúvidas sobre quando e como retomar os exercícios, é importante buscar orientação médica.”  – Recomenda o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em resumo, durante a gripe, o foco deve ser na recuperação. Retomar a atividade física deve ser uma decisão cuidadosa, baseada na resolução completa dos sintomas e na orientação de profissionais de saúde.

🦠 Estratégias Cientificamente Comprovadas para Prevenção de Resfriados e Gripes:

🧼 1. Higiene e Barreiras Físicas

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão (reduz infecções respiratórias em até 21% – Cochrane Review, 2020).

🍋 2. Nutrição e Micronutrientes Essenciais

🔸 Vitamina D

  • Suplementação reduz risco de infecções respiratórias, especialmente em quem tem deficiência.
  • Evidência: BMJ, 2017 (meta-análise com 11.321 pessoas)

🔸 Vitamina C

  • Pode reduzir a duração e a gravidade dos resfriados, especialmente em atletas e pessoas sob estresse físico.
  • Dose preventiva: 500–1000 mg/dia.
  • Evidência: Cochrane Review, 2013

🔸 Zinco

  • Reduz a duração e a gravidade dos resfriados quando utilizado logo no início dos sintomas.
  • Dose preventiva: 15–30 mg/dia (forma quelada, citrato ou picolinato).
  • Evidência: BMJ Open, 2021

🐝 Própolis

  • Phytotherapy Research 2021: Os efeitos do própolis em doenças respiratórias virais. fonte

😴 Qualidade do Sono

  • Sleep 2015: A relação entre duração e qualidade do sono e infecções do trato respiratório superior. fonte

🔸  OMEGA 3

Os ácidos graxos EPA e DHA (presentes no ômega-3) são precursores de mediadores chamados SPMs (Specialized Pro-resolving Mediators), como resolvinas, maresinas e protectinas.

Esses compostos ajudam a:

  • Reduzir inflamações excessivas, sem suprimir a resposta imune.
  • Acelerar a resolução da inflamação.
  • Regular a atividade dos linfócitos e dos macrófagos, células fundamentais na defesa contra vírus e bactérias.

fonte

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Melatonina e Magnésio: Eficácia, Mecanismos e Segurança no Sono

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Melatonina e magnésio são dois suplementos amplamente utilizados para promover o sono, atuando por mecanismos distintos.

  • melatonina regula o ciclo sono-vigília, sendo especialmente eficaz em distúrbios do ritmo circadiano, como jet lag e desalinhamento do ciclo biológico. Ela ajuda a reduzir o tempo necessário para adormecer, embora possa causar efeitos como tontura ou sonolência diurna.
  • magnésio, por sua vez, é essencial para o relaxamento muscular e a regulação dos neurotransmissores. Melhora a qualidade do sono, reduz despertares precoces e contribui para controlar a insônia associada à ansiedade.

👉 Enquanto a melatonina é mais indicada para reajustar ciclos de sono, o magnésio atua aprofundando o sono e promovendo relaxamento. Pesquisas indicam que a combinação de ambos, especialmente com vitaminas do complexo B, pode trazer benefícios significativos para quem sofre de insônia.

✔️ A melatonina tende a ser mais eficaz em ajustes de curto prazo no sono, enquanto o magnésio oferece vantagens mais amplas, incluindo redução do estresse. Seus efeitos colaterais são geralmente leves, sendo o desconforto gastrointestinal o mais comum em doses elevadas de magnésio.

👉 A escolha entre melatonina e magnésio depende da origem do distúrbio do sono, embora o uso combinado possa oferecer uma solução mais completa para melhorar tanto a qualidade quanto a duração do sono.

Este artigo analisa a eficácia, os mecanismos de ação e a segurança de ambos, avaliando seus efeitos isolados e em conjunto, considerando diferentes faixas etárias, tipos de insônia e níveis de estresse.

🔬 Mecanismos de Ação:

  • melatonina, produzida principalmente pela glândula pineal, é um hormônio que regula o ritmo circadiano. Sua liberação é estimulada pela escuridão, sinalizando ao cérebro que é hora de dormir. Ela se liga aos receptores localizados no núcleo supraquiasmático do hipotálamo, ajustando o relógio biológico interno e promovendo a sonolência noturna. Essa sincronização dos processos biológicos com o ciclo claro-escuro é essencial para a saúde global.
  • magnésio atua principalmente no relaxamento muscular e na transmissão nervosa. Ele equilibra o efeito do cálcio, que induz à contração muscular, ajudando os músculos a relaxarem ao bloquear certos canais de cálcio.

“ No sistema nervoso, o magnésio modula a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), fundamental para gerar estados de calma e relaxamento. Isso o torna particularmente eficaz na redução do estresse. O magnésio também mantém a excitabilidade dos neurônios dentro de padrões saudáveis, favorecendo o equilíbrio emocional e cognitivo.

A melatonina e magnésio contribuem, por vias diferentes e complementares, para a melhora do sono, alívio da tensão e equilíbrio fisiológico. Saber utilizar os dois ajuda muito no tratamento das mulheres com lipedema.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

🎯 Eficácia em Diferentes Populações:

  • melatonina é reconhecida pela capacidade de regular o ciclo sono-vigília. Em pessoas com insônia, ela reduz o tempo para adormecer e melhora a qualidade geral do sono. É particularmente eficaz em quem sofre de síndrome da fase atrasada do sono, jet lag e em trabalhadores em turnos.

👉 Entre idosos, que naturalmente apresentam queda na produção de melatonina, a suplementação melhora tanto a duração quanto a qualidade do sono.

  • magnésio, mineral essencial em centenas de processos bioquímicos, desempenha papel importante na regulação do sono ao promover o relaxamento e modular o sistema nervoso.

👉 É especialmente benéfico para indivíduos cuja insônia está associada ao estresse, já que altos níveis de cortisol atrapalham a capacidade de relaxar. O magnésio ajuda a controlar o cortisol, reduzindo a atividade excessiva do sistema nervoso.

✔️ A absorção e os níveis de magnésio tendem a diminuir com a idade, tornando a suplementação relevante para idosos com dificuldades para dormir.

→ Em resumo, a melatonina é mais indicada quando há desalinhamento circadiano, como jet lag ou alteração no ciclo de sono, enquanto o magnésio é mais eficaz quando os distúrbios estão relacionados a estresse, tensão muscular ou deficiência nutricional.

👉 Nos idosos, ambos podem ser benéficos, dependendo se a principal deficiência é de melatonina ou de magnésio.

✅ A recomendação ideal é uma abordagem individualizada, baseada na origem do problema do sono.

Referências

Djokic, G., Vojvodić, P., Korcok, D., Agic, A., Rankovic, A., Djordjevic, V., Vojvodic, A., Vlaskovic-Jovicevic, T., Peric-Hajzler, Z., Matovic, D. and Vojvodic, J (2019). The effects of magnesium–melatonin-vit B complex supplementation in treatment of insomnia. Open access Macedonian journal of medical sciences, 7(18), 3101.https://doi.org/10.3889/oamjms.2019.771

Masters, A., Pandi-Perumal, S. R., Seixas, A., Girardin, J. L., & McFarlane, S. I. (2014). Melatonin, the hormone of darkness: from sleep promotion to ebola treatment. Brain disorders & therapy, 4(1), 1000151. https://doi.org/10.4172/2168-975X.1000151

Hausenblas, H. A., Lynch, T., Hooper, S., Shrestha, A., Rosendale, D., & Gu, J. (2024). Magnesium-L-threonate improves sleep quality and daytime functioning in adults with self-reported sleep problems: A randomized controlled trial. Sleep Medicine: X, 8, 100121.

Poza, J. J., Pujol, M., Ortega-Albás, J. J., & Romero, O. (2022). Melatonin in sleep disorders. Neurología (English Edition), 37(7), 575-585.

Zhang, Y., Chen, C., Lu, L., Knutson, K.L., Carnethon, M.R., Fly, A.D., Luo, J., Haas, D.M., Shikany, J.M. and Kahe, K. (2022). Association of magnesium intake with sleep duration and sleep quality: findings from the CARDIA study. Sleep, 45(4), zsab276.

Costello, R. B., Lentino, C. V., Boyd, C. C., O’Connell, M. L., Crawford, C. C., Sprengel, M. L., & Deuster, P. A. (2014). The effectiveness of melatonin for promoting healthy sleep: a rapid evidence assessment of the literature. Nutrition journal, 13, 1-17.

Rosanoff, A. (2021). Perspective: US adult magnesium requirements need updating: impacts of rising body weights and data-derived variance. Advances in Nutrition, 12(2), 298-304.

Chan, V., & Lo, K. (2022). Efficacy of dietary supplements on improving sleep quality: a systematic review and meta-analysis. Postgraduate medical journal, 98(1158), 285-293.

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Vitamina D protege DNA?

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Os resultados do estudo clínico randomizado VITAL revelaram que a suplementação com vitamina D ajuda a preservar os telômeros, estruturas que protegem as extremidades dos cromossomos e que encurtam naturalmente com o envelhecimento. Esse encurtamento está diretamente relacionado ao desenvolvimento de diversas doenças associadas à idade.

artigo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, é baseado em dados de uma subanálise do estudo VITAL, conduzido por pesquisadores do Mass General Brigham e do Medical College of Georgia, e fornece evidências de que a vitamina D pode atuar na redução de um dos principais mecanismos biológicos do envelhecimento.

“O VITAL é o primeiro grande estudo de longo prazo que demonstra que a suplementação com vitamina D protege os telômeros e ajuda a preservar seu comprimento. Isso é especialmente relevante, pois os mesmos pesquisadores já haviam demonstrado que a vitamina D também reduz inflamação e o risco de doenças crônicas associadas ao envelhecimento, como câncer avançado e doenças autoimunes. Níveis adequados de vitamina D são essenciais no tratamento das mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti.

Telômeros são sequências repetitivas de DNA que atuam como “capas protetoras” nas extremidades dos cromossomos, prevenindo danos e fusões anormais. À medida que envelhecemos, os telômeros naturalmente encurtam, o que está associado ao maior risco de doenças como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e neurodegenerativas.

Estudos anteriores, de menor escala e curto prazo, sugeriam que vitamina D ou ômega 3 poderiam proteger os telômeros, mas os resultados eram inconsistentes. O VITAL é um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, que acompanhou durante 5 anos mulheres a partir de 55 anos e homens a partir de 50 anos. Nesta subanálise, 1.054 participantes tiveram o comprimento dos telômeros medido no início, no segundo e no quarto ano do estudo.

Os resultados mostraram que, em comparação com o placebo, a suplementação diária com 2.000 UI de vitamina D3 reduziu significativamente o encurtamento dos telômeros ao longo de quatro anos — o equivalente a prevenir quase três anos de envelhecimento celular, comparado ao placebo. Por outro lado, a suplementação com ômega 3 não teve impacto significativo no comprimento dos telômeros.

Segundo os autores os achados sugerem que a suplementação direcionada de vitamina D pode ser uma estratégia promissora para combater processos biológicos do envelhecimento, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmação.

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Vacina anti-obesidade?

Um recente estudo investigou se a administração da bactéria não patogênica e imunomoduladora Mycobacterium vaccae (ATCC 15483), conhecida por seus efeitos anti-inflamatórios e de resiliência ao estresse, poderia prevenir:

  • Ganho de peso
  • Acúmulo de gordura visceral
  • Aumento de leptina

Induzidos por uma dieta ocidental rica em gordura e açúcar em camundongos adolescentes.

🧪 Métodos

  • Modelo: Camundongos C57BL/6N, machos, adolescentes
  • Grupos:
    1. Dieta padrão + placebo (BBS)
    2. Dieta padrão + M. vaccae
    3. Dieta ocidental + placebo (BBS)
    4. Dieta ocidental + M. vaccae
  • Duração: 10 semanas de dieta + 11 injeções semanais de M. vaccae (subcutânea, 0,1 mg)
  • Avaliações:
    1. Peso corporal
    2. Peso de gordura visceral (VAT)
    3. Expressão gênica (leptina, marcadores inflamatórios)
    4. Perfil do microbioma intestinal
    5. Biomarcadores de inflamação no cérebro (hipocampo e hipotálamo)
    6. Comportamento ansioso (open field e labirinto em cruz elevado)

🔍 Resultados principais

🔥 Efeitos no peso corporal:

  • A dieta ocidental causou aumento expressivo de peso.
  • M. vaccae preveniu completamente o ganho de peso, mesmo com dieta ocidental.
  • O peso dos animais tratados com M. vaccae + dieta ocidental foi semelhante ao dos animais com dieta padrão.

⚖️ Gordura visceral (VAT):

  • A dieta ocidental elevou significativamente o peso da gordura visceral.
  • M. vaccae reduziu significativamente essa adiposidade, mesmo sob dieta obesogênica.

🧪 Leptina (tecido adiposo e plasma):

  • A dieta ocidental aumentou expressão de leptina e seus níveis plasmáticos.
  • M. vaccae reduziu significativamente a leptina no tecido adiposo e no sangue, reduzindo o sinal inflamatório e metabólico associado à obesidade.

🦠 Microbioma intestinal:

  • A dieta ocidental reduziu a diversidade do microbioma, aumentou o índice Firmicutes/Bacteroidetes (Bacillota/Bacteroidota) e promoveu disbiose.
  • M. vaccae não alterou diretamente o microbioma, sugerindo que seus efeitos atuam a jusante do eixo intestino-imune, não por alterar diretamente as bactérias intestinais.

🧠 Neuroinflamação e comportamento:

  • A dieta ocidental aumentou marcadores de inflamação no hipotálamo e hipocampo.
  • M. vaccae reduziu a expressão de genes inflamatórios cerebrais (Nfkbia, Nlrp3, Tnf) e biomarcadores associados à ativação microglial.
  • Também reduziu comportamentos ansiosos, medidos pelo open field e labirinto em cruz.

💡 Conclusões

“ Mycobacterium vaccae oferece um efeito protetor significativo contra os efeitos metabólicos e neuroinflamatórios de uma dieta rica em gordura e açúcar. Atua reduzindo inflamação sistêmica e cerebral, gordura visceral, leptina e estresse comportamental, sem atuar diretamente no microbioma intestinal. É uma evidência robusta de que bactérias ambientais com propriedades imunorreguladoras podem ser ferramentas futuras na prevenção da obesidade e de doenças metabólicas associadas à inflamação crônica como lipedema.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema.

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