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O que seus filhos comem hoje impactam a vida deles

Hoje 40% das crianças com menos de 12 anos são obesas.
Esse número é muito triste e assustador.

Mais da metade do mundo está com sobrepeso e esses números somente aumentam.

As pessoas colocam a culpa na gordura, mas a quantidade de gordura num corpo reflete quantidade de inflamação que esse corpo já recebeu.

A cada mês temos novas descobertas sobre o impacto deste estilo de vida moderno na saúde das pessoas e cada vez mais vemos que esses impactos se iniciam cedo.

De acordo com um recente estudo financiado pela British Heart Foundation e liderado pela Universidade de Bristol, dietas ricas em calorias, gordura e açúcar na infância podem causar danos à função dos vasos sanguíneos, conhecidos por aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames precoces, já na adolescência!

As artérias transportam sangue rico em oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo. As artérias enrijecem naturalmente à medida que envelhecemos, mas isso pode ser agravado pelo tabagismo ou por doenças como diabetes. Artérias rígidas podem aumentar a pressão arterial, aumentar a carga de trabalho do coração e aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames. Sempre consideramos isso como uma doença de idoso mas saber que isso já se inicia na infância nos faz entender que devemos tomar medidas urgentes para não acabar com a saúde de uma geração que ainda não envelheceu mas já é velha. As únicas mulheres que apresentam uma proteção disso são as mulheres com lipedema mas elas vão apresentar um acúmulo muito grande de inflamação nas pernas que prejudica muito a qualidade de vida delas”

Pesquisadores da Universidade de Bristol investigaram ligações entre a dieta infantil e a rigidez arterial na adolescência. Eles descobriram que uma dieta rica em calorias, gordura e açúcar, e pobre em fibras, às idades de 7 e 10 anos, estava associada a artérias mais rígidas aos 17 anos.

Além disso, os padrões alimentares mediterrânicos e anti-inflamatórios pareciam proteger a saúde do coração, e as crianças cujas dietas eram mais semelhantes a estes padrões tinham artérias menos rígidas e mais elásticas aos 17 anos.

“Essa pesquisa destaca a importância de desenvolver hábitos alimentares bem equilibrados desde a infância para reduzir o risco de futuros problemas cardíacos. A rigidez arterial é um sinal importante de dano aos vasos sanguíneos com potencial para efeitos duradouros.

Está associada a uma variedade de condições graves, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e demência vascular.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores coletaram informações sobre as dietas de mais de 4.700 crianças envolvidas no estudo de saúde Children of the 90s. As dietas foram estudadas quando atingiram as idades de sete, 10 e 13 anos. A rigidez arterial e a espessura da parede arterial foram então medidas em milhares dessas crianças aos 17 e 24 anos.

A dieta foi avaliada usando cinco escores de qualidade diferentes. As pontuações refletiram o quão estreitamente a dieta da criança estava alinhada com cinco padrões alimentares, cada um conhecido por ajudar a proteger a saúde do coração ou aumentar o risco de problemas cardíacos.

As crianças com dietas ricas em calorias, gordura e açúcar e pobres em fibras aos 7 e 10 anos tinham artérias mais rígidas aos 17 anos, em comparação com crianças que comeram alimentos menos calóricos, gordurosos e açucarados na infância. Em pesquisas anteriores com essas crianças, esse padrão alimentar rico em calorias foi associado ao excesso de peso na infância e na adolescência.

Alguns dos outros padrões alimentares investigados também estavam ligados à saúde dos vasos sanguíneos. Crianças de 7 anos que tinham uma dieta mais mediterrânea: que inclui frutas e vegetais, feijões e lentilhas, peixe e gorduras insaturadas e menos carne e produtos à base de carne, tiveram redução da rigidez arterial aos 17 anos.

Da mesma forma, seguir uma dieta com mais nutrientes anti-inflamatórios aos 10 anos de idade foi associado à redução da rigidez arterial aos 17 anos.

Os alimentos considerados anti-inflamatórios incluem frutas e vegetais, especialmente frutas vermelhas e uma variedade de vegetais de cores vivas, bem como nozes, sementes, especiarias e frutos do mar.

Em geral, as crianças com dietas mais saudáveis, de acordo com o sistema de pontuação do estudo, eram mais propensas a ser do sexo feminino, ter um IMC mais baixo e ter uma mãe com maior nível de escolaridade e que provinha de um contexto socioeconômico mais elevado.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Tratamento para Artrite

Nova descoberta pode ajudar as pessoas com artrite

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A osteoartrite avançada do joelho é uma das principais causas de dor e incapacidade em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde 365 milhões de adultos têm osteoartrite sintomática do joelho. Destes, 344 milhões apresentam sintomas moderados ou severos e prevê-se que mais de metade dos diagnosticados sejam eventualmente submetidos a uma cirurgia de prótese total do joelho. 60% das pessoas com osteoartrite são mulheres e a incidência de osteoartrite de joelho nas mulheres com lipedema é alta!

Analgésicos e mudanças no estilo de vida, como exercícios e redução do excesso de peso, têm sido há muito tempo as terapias mais comumente usadas para tratar a rigidez articular e a dor causada por doenças degenerativas, mas há uma necessidade de terapias que possam prevenir a ruptura articular que ocorre na osteoartrite.

Pesquisadores de Yale identificaram um medicamento alvo que pode aliviar a degeneração articular associada à osteoartrite, relatada em 3 de janeiro na revista Nature.

Sabe-se que proteínas especializadas conhecidas como canais de sódio, encontradas nas membranas celulares, produzem impulsos elétricos em células “excitáveis” nos músculos, no sistema nervoso e no coração. E em pesquisas anteriores, pesquisadores de Yale, identificaram o papel fundamental de um canal de sódio específico, chamado Nav1.7, na transmissão de sinais de dor.

Os mesmos pesquisadores descobriram que os mesmos canais Nav1.7 também estão presentes em células não excitáveis que produzem colágeno e ajudam a manter as articulações do corpo.

No novo estudo, os investigadores eliminaram os genes Nav1.7 destas células produtoras de colágeno e reduziram significativamente os danos nas articulações em dois modelos de osteoartrite em ratos.

“A osteoartrite, a forma mais comum de artrite, é uma doença degenerativa causada pela ruptura da cartilagem que facilita o atrito entre as articulações. Ocorre mais comumente nos joelhos, quadris e mãos. A prevalência é alta nas mulheres com lipedema e acaba incapacitando a vida das pessoas. Neste estudo, eles demonstraram que os medicamentos usados para bloquear o Nav1.7 – incluindo a carbamazepina, um bloqueador dos canais de sódio atualmente usado para tratar a epilepsia, forneceu proteção substancial contra danos nas articulações nos ratos. Isso abrirá porta para uma nova opção terapêutica.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O bloqueio do Nav1.7 evita a destruição das células da cartilagem em um ambiente inflamatório, mas permite que as vias anabólicas normais prossigam. Este achado foi estabelecido em modelos animais, bem como em condrócitos humanos primários de pacientes com osteoartrite.

Uma exploração mais profunda mostrou que o bloqueio do Nav1.7 modula as vias de sinalização do íon cálcio dentro dos condrócitos. Isto, por sua vez, leva à secreção alterada de proteínas e outras moléculas biologicamente ativas, como HSP (proteína de choque térmico) 70 e midkine, pelos condrócitos. O resultado é a melhoria da qualidade da cartilagem e a redução da destruição, retardando a progressão da osteoartrite e aliviando a dor.

A eficácia da carbamazepina na prevenção da destruição da cartilagem em modelos animais de Osteoartrite sugere que ela poderia ser utilizada para o tratamento de osteoartrite em humanos, mas ainda necessitamos de validação adicional.

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Será que a alimentação influencia na endometriose?

A endometriose é uma condição crônica em que o tecido endometrial cresce fora da cavidade uterina. A inflamação crônica está associada à endometriose, assim como o estresse oxidativo excessivo em lesões ectópicas.

Organização Mundial da Saúde estima que 10% das mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo sofre desta doença, que pode causar dor intensa e infertilidade, afeta o sistema imunológico e o trato digestivo e atualmente não tem cura.

As intervenções dietéticas podem reduzir a inflamação, aliviar a dor e proporcionar outros benefícios no tratamento da endometriose, melhorando a qualidade de vida das pacientes.

No entanto, substâncias como o bisfenol A (BPA), a dioxina e os ftalatos podem ser ingeridos juntamente com os alimentos e ter efeitos adversos devido às suas propriedades desreguladoras do sistema endócrino.

Para identificar pesquisas relevantes sobre esses temas, um recente estudo realizou uma pesquisa bibliográfica em duas bases de dados, Web of Sciences e PubMed, selecionando 171 artigos publicados entre 2013 e 2023. O número final de artigos incluídos foi 171. De todas as publicações incluídas, 81 eram revisões e metanálises, 14 eram estudos em modelos animais e 76 eram artigos de pesquisa.

O que eles descobriram

Estudos em animais mostram que a suplementação de vitamina C e D pode inibir o tamanho ou volume das lesões endometrióticas. Em humanos, a suplementação de vitaminas C, D e E tem sido associada a níveis mais baixos de marcadores inflamatórios, estresse oxidativo e dor.

A vitamina D também diminui a produção de citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-17 (IL-17) e IL-6, e pode reduzir a capacidade de invasão das células endometriais.

A deficiência de vitamina D, por outro lado, pode causar lesões endometrióticas maiores nos ovários. As vitaminas B1, B2, B6, B9 e B12 podem proteger contra o desenvolvimento da endometriose.

Elementos como enxofre, cálcio, sódio, magnésio, potássio, fósforo e cloreto são necessários em grandes quantidades na dieta. Os desequilíbrios nesses nutrientes podem piorar os sintomas da endometriose, incluindo fadiga, distensão abdominal, dor e inflamação.

Microelementos como cromo, cobre, selênio, ferro e manganês, necessários em pequenas quantidades, podem influenciar o desenvolvimento da doença.

“Estudos demonstraram níveis séricos mais baixos de zinco (22-43%) em pacientes com endometriose em comparação com mulheres saudáveis de controle. Da mesma forma, as concentrações de zinco no fluido folicular foram mais baixas em mulheres com endometriose em comparação com aquelas que tinham infertilidade tubária. As deficiências de selênio podem estar associadas à infertilidade relacionada à endometriose. São muitas semelhanças com o Lipedema. A diferença é o foco da inflamação no corpo.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Pacientes com endometriose tendem a ter níveis mais elevados de cobre no sangue, na urina e no fluido folicular. O ferro, que causa estresse oxidativo, é frequentemente encontrado em lesões ectópicas, líquido folicular, líquido peritoneal e sangue em pacientes com endometriose, mas não foi associado à dieta.

A endometriose tem sido associada a alergias ao níquel, para as quais dietas com baixo teor de níquel podem ser benéficas. Um pequeno conjunto de evidências sugere que níveis elevados de cromo podem ser um fator de risco para a doença.

“Evitar bijuterias também pode auxiliar estar pacientes, pois muitas apresentam contaminação por metais pesados que irão funcionar como xenoestrógenos piorando os sintomas da endometriose e lipedema.” – Aconselha.

A suplementação com Omega 3 reduz citocinas pró-inflamatórias como a IL-6. Suplementos de ômega-3-PUFA também podem suprimir a adesão endometrial. No entanto, o efeito da suplementação no alívio da dor não foi bem estudado.

O consumo de fibras de frutas tem efeito protetor.

O aumento do consumo de queijo, laticínios com alto teor de gordura e laticínios totais está associado a um risco reduzido de endometriose. O efeito protetor dos laticínios é particularmente forte para produtos com maior teor de gordura, mas não para produtos com baixo teor de gordura.

Observou-se que a ingestão de proteína animal é menor em mulheres com endometriose, mas o consumo de aves é um fator de risco para a doença. A substituição da carne vermelha por itens como ovos ou peixe pode ser protetora.

Apesar das muitas descobertas descritas nesta revisão, novas pesquisas interdisciplinares sobre este tema parecem ser extremamente importantes, pois no futuro poderão resultar no desenvolvimento de terapias personalizadas de apoio ao tratamento da endometriose.

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Quer emagrecer? Saiba o que comer!

O ano de 2024 começou e agora mais da metade do mundo entrou no projeto dieta.

No entanto, nos últimos 40 anos o mundo somente tem ganhado peso. As estratégias de “fechar a boca” nunca funcionaram e as pessoas continuam cometendo os mesmos erro. A primeira coisa que as pessoas precisam comer para emagrecer de forma sustentada é : Proteína!

Sim, você não leu errado. Quando falamos em proteína a maioria das pessoas pensam em shakes proteicos e suplementos associados a pessoas com grande massa muscular, fisiculturistas… Por medo de comer proteína e engordar, a maioria das pessoas, inclusive atletas, não comem o mínimo necessário.

A proteína é essencial para a vida – é um alicerce de cada célula humana e está envolvida nas funções bioquímicas vitais do corpo humano. É particularmente importante no crescimento, desenvolvimento e reparação de tecidos. A proteína é um dos três principais “macronutrientes” os outros são carboidratos e gordura.

Portanto, é necessário consumir proteína suficiente para evitar a desnutrição e também para preservar a massa e a força muscular à medida que envelhecemos. Nos últimos anos, estudos têm defendido uma dieta rica em proteínas para acelerar o metabolismo e facilitar a perda do excesso de peso, embora o sucesso neste aspecto seja variável.

“A quantidade ideal de proteína que você deve consumir todos os dias é variável. As recomendações comumente citadas são 56 gramas/dia para homens e 46 gramas/dia para mulheres. Você pode obter 46 gramas/dia de proteína em 1 porção de iogurte grego desnatado, 1 porção de peito de frango magro e uma tigela de cereal com leite desnatado. Mas a maioria das mulheres hoje não come nem 30g de proteína por dia e ficam na saladinha, pulando café da manhã acreditando que irão emagrecer e acabam não compreendendo o motivo de não funcionar. Isso é ainda mais comum nas mulheres com lipedema.” – Informan o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Uma dose diária recomendada baseada no peso de 0,8 gramas por quilograma de peso corporal. Para uma pessoa de 64kg, isso equivale a 51 gramas de proteína por dia. Pessoas ativas, especialmente aquelas que estão tentando construir massa muscular, podem precisar de mais (1,6-2,2g por quilo de peso).

Com base na porcentagem de calorias – para um adulto ativo, cerca de 10% das calorias devem vir de proteínas

Prestar mais atenção ao tipo de proteína da sua dieta do que à quantidade; por exemplo, moderando o consumo de carne vermelha e aumentando as fontes de proteína mais saudáveis, como salmão, frango, peixe, iogurte ou feijão.

Muita proteína pode ser prejudicial?

A resposta curta é sim. Tal como acontece com a maioria das coisas na vida, pode haver muitas coisas boas e se você comer muita proteína, pode haver um preço a pagar. Por exemplo, pessoas que comem dietas muito ricas em proteínas têm maior risco de pedras nos rins. Além disso, uma dieta rica em proteínas que contenha muita carne vermelha e maiores quantidades de gordura saturada pode levar a um maior risco de doenças cardíacas e câncer do cólon, enquanto outra dieta rica em proteínas rica em proteínas vegetais pode não apresentar riscos semelhantes.

Então, quando se trata de proteína, quanto é demais?

É difícil dar uma resposta específica, pois ainda há muitas incertezas e os próprios especialistas não concordam. No entanto, para a pessoa média (que não é um atleta de elite ou está fortemente envolvida na musculação), provavelmente é melhor tentar não mais do que 2 g/kg; isso seria cerca de 125 gramas/dia para uma pessoa de 70kg. Novas informações podem mudar o nosso pensamento sobre a quantidade máxima segura, mas até sabermos mais sobre a segurança, os riscos e os benefícios das dietas ricas em proteínas, esta parece ser uma recomendação razoável.

O que um amante de proteínas deve fazer?

Se você deseja manter uma dieta rica em proteínas, os detalhes são importantes:

  • Descubra com seu médico se você tem algum problema de saúde (como doença renal) que possa tornar essa dieta arriscada
  • Obtenha sua proteína de fontes saudáveis, como laticínios com baixo teor de gordura, peixe, nozes e feijão, frango magro; evite fontes de proteínas que contenham carboidratos altamente processados e gordura saturada
  • Distribua o consumo de proteínas por todas as refeições do dia. Não adianta comer mais de 30-35g de proteína em uma refeição pois seu corpo não vai metabolizar e absorver.
  • Escolha uma dieta bem balanceada que inclua muitos vegetais, frutas e fibras; a dieta mediterrânea ou a dieta DASH são bons pontos de partida

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Cocktail do sono?

Será que essa novidade nos Estados Unidos funciona?

 

Os influenciadores nas redes sociais adoram elogiar suas dicas, truques e hacks que “mudam vidas”. Muitas vezes, é uma pseudociência instável que acaba se tornando viral, mas, ocasionalmente, há alguma base científica para as suas recomendações. E podem funcionar.

Esse é o caso do Cocktail do sono está viralizando nos Estados Unidos. Os proponentes dizem que a combinação de suco de cereja, pó de magnésio e uma mistura gasosa como água com gás ou refrigerante prebiótico é “uma combinação perfeita para um bom sono”.

E isso realmente pode ajudar.

“Existe ciência sólida para apoiar a ideia de que uma bebida como esta pode ajudar a relaxar e possivelmente adormecer mais rápido. Ele pode ajudar as pessoas que tem dificuldade para dormir e sem risco nenhum de vício. Vale a pena experimentar. Afinal, nada inflama tanto uma pessoa quanto uma noite de sono mal dormida. Isso é ainda pior para as mulheres com Lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O segredo do cocktail do sono são os seus ingredientes principais: cereja e magnésio

Cereja

As cerejas são repletas de vitaminas, minerais, antioxidantes e propriedades antiinflamatórias.

Mas as cerejas também apresentam quantidades naturalmente elevadas de melatonina, o “hormônio do sono” e triptofano, um aminoácido utilizado na produção de serotonina e melatonina.

Estudos com adultos mais velhos com insônia, evidenciaram que beber suco de cereja antes de dormir resultou em um sono mais longo e reparador. Além de melhora da inflamação.

“ Embora a melatonina e o triptofano das cerejas possam parecer as razões óbvias para promover um sono melhor, a razão pela qual o suco de cereja pode ajudar a relaxar também pode ser devido aos seus efeitos anti-inflamatórios.” – Aponta.

Provavelmente há algum benefício no conteúdo de melatonina no suco de cereja, mas alguns pequenos estudos sugerem que o principal benefício são as propriedades antiinflamatórias das cerejas. Alimentos antiinflamatórios, como cerejas, podem ajudar a diminuir nossos hormônios do estresse e nos tornar mais capazes de relaxar e entrar em estado de sono.”

As cerejas frescas podem ser difíceis de encontrar. O suco de cereja, por outro lado, provavelmente está mais facilmente disponível mas escolha sem adição de açúcar!

O outro ingrediente principal do cocktail é o magnésio.

Magnésio

O magnésio está envolvido em centenas de reações diferentes no seu corpo. Cerca de metade da população mundial não ingere o suficiente de magnésio. Um dos seus benefícios é o relaxamento físico e mental, o que pode tornar o magnésio um auxílio útil para dormir para algumas pessoas.

Existem vários tipos diferentes de suplementos de magnésio disponíveis.

O glicinato de magnésio é o mais estudado para o sono. O citrato de magnésio, têm maior probabilidade de ter um efeito laxante, o que pode ajudar quem tem intestino preso.

“A pessoa pode começar com doses pequenas de magnésio em cápsulas com 100 a 200 miligramas de magnésio. Pode aumentar também a ingestão de alimentos ricos em magnésio, como nozes, sementes, legumes e grãos integrais.” – Indica.

O magnésio não induz diretamente o sono, mas ajuda a relaxar para que você possa entrar em estado de sono.

A receita é simples:

  • 1/2 copo de suco puro de cereja.
  • 1 colher de chá de magnésio em pó. Não use o cloreto de magnésio devido ao gosto!
  • Uma dose de água com gás ou bebida prebiótica
  • Basta mexer, saborear e dormir bem.

IMPORTANTE

Talvez ainda mais poderoso do que os próprios ingredientes seja o seu papel no ritual de preparar o corpo para dormir – o que chamamos de higiene do sono. Então, se você incorporar um cocktail em uma rotina que promova o sono, é mais provável que seja eficaz.

O sono é uma parte crítica para manter seu corpo e sua mente saudáveis. Portanto, é importante encontrar maneiras de garantir o descanso necessário.

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Detox de dopamina? O que é isso!?

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O conceito geral por trás do detox de dopamina é que as pessoas se deixem sentir solitárias ou entediadas, ou tentem atividades mais simples em vez de buscar “doses” rápidas de dopamina. Idealmente, as pessoas começarão a perceber como certos estímulos podem distraí-las.

Um detox de dopamina envolve o jejum de atividades produtoras de dopamina, ou “prazeres”, com a esperança de diminuir a sensibilidade à recompensa.

Aqueles que tentam um detox de dopamina pretendem se desligar dos estímulos cotidianos, como redes sociais, açúcar ou compras. Eles são substituídos em favor de hábitos e escolhas de estilo de vida menos impulsivos. O jejum pode durar algumas horas ou vários dias.

É muito importante observar que o detox de dopamina não estão relacionados à desintoxicação da dopamina.

“Todo o conceito de detox de dopamina é cientificamente incorreto e reduz o cérebro a um nível muito simplista. Na verdade, é muito mais complexo. É um reflexo condicionado que gera prejuízo enorme no longo prazo.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Seis comportamentos compulsivos são alvos do detox de dopamina:

  • Alimentação Emocional;
  • Uso excessivo de internet e jogos;
  • Jogos de azar e compras;
  • Pornografia e masturbação;
  • Emoção e busca por novidades;
  • Drogas recreacionais.

Ao jejuar destas atividades que desencadeiam os neurotransmissores do cérebro, as pessoas tornam-se menos dependentes dos “golpes” emocionais que a dopamina proporciona, o que por vezes pode levar à dependência ou vício.

Como é o Detox de Dopamina baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)?

Podemos recuperar a flexibilidade sobre esse comportamento rígido e automático restringindo os estímulos externos, que é uma técnica baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) chamada “controle de estímulos”. Você pode fazer isso de várias maneiras para reduzir sua necessidade de confiar na força de vontade:

1) Guarde o estímulo (como seu telefone) ou dificulte o acesso.

2) Envolva-se em uma atividade alternativa que seja incompatível com o estímulo (por exemplo, é difícil praticar esportes e comer compulsivamente ao mesmo tempo)

3) Use software de bloqueio de sites ou responsabilidade social para evitar trapaças.

Também podemos nos expor naturalmente aos estímulos internos (emoções negativas), sem nos envolvermos na resposta condicionada (agarrar o telefone), que é outra técnica baseada na TCC chamada “exposição e prevenção de respostas”.

1) Observe quando os impulsos surgem e quais pensamentos e sentimentos você está vivenciando naquele momento.

2) Pratique o “desejo de surfar”: observe o desejo de se engajar na resposta condicionada ir e vir sem ceder a ela.

3) Em vez disso, retornar repetidamente ao que você está fazendo, com um espírito de não julgamento.

Com o tempo, isto enfraquece o condicionamento clássico num processo chamado “habituação”, que em última análise restaura a nossa flexibilidade comportamental.

“Coletivamente, a TCC é considerada o tratamento padrão-ouro para distúrbios de controle de impulsos e, com comportamentos dos quais é difícil abster-se completamente, o consenso científico é que o uso moderado e controlado da Internet é mais apropriado para tratar o problema. Um estudo específico mostrou que o jejum de dopamina no Facebook durante uma semana ajudou os alunos a recuperar 13,3 horas do seu tempo e reduziu significativamente os sintomas depressivos em 17%, o que lhes permitiu adotar comportamentos mais saudáveis. O detox não é da dopamina em si, mas sim de comportamentos impulsivos reforçados por ela.” – Informa.

Você não precisa “fazer nada” ou meditar durante um detox de dopamina (a menos que queira). Basta participar de atividades regulares que reflitam seus valores:

  • Promoção da saúde (exercício, culinária);
  • Liderar (ajudar, servir aos outros);
  • Relacionar-se (conversar, criar vínculos por meio de atividades);
  • Aprendizagem (ler, ouvir);
  • Criação (escrita, arte).

O objetivo do detox de dopamina não é encorajar o monaquismo ou o masoquismo.
Diversão, prazer e apreciação estética são uma parte importante da vida.

 

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2023 foi o ano do divórcio

Diversos casamentos de pessoas famosas terminaram e 2023 e isso chocou muitas pessoas.

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Relacionamentos raramente terminam por falta de amor. Eles terminam por falta de conexão. Quando as pessoas se sentem cronicamente desconectados uma da outra, não se sentem muito motivados para atender às necessidades um do outro e contribuir para o relacionamento.

Uma grande causa de desconexão são: micro rejeições.

As maneiras aparentemente pequenas e inconscientes pelas quais nós rejeitamos repetidamente ao longo de um dia, semana e mês que podem durar anos…

  • Não é uma única vez leva o celular para a mesa quando a família está reunida. São as muitas vezes;
  • Não é uma única vez em que não está prestando atenção no que a outra pessoa está falando. É o constante não ouvir;
  • Não é uma única vez que teve falha de comunicação. É a consistente falta de comunicação;
  • Não é uma única vez em que não foi fazer o programa junto. É a constância de não fazer questão de estar juntos.

São essas e outras micro rejeições que se acumulam umas sobre as outras ao longo do tempo que causam a desconexão.

Quando estamos mais conscientes de que são as pequenas coisas que são realmente as maiores coisas em um relacionamento, temos mais chances de permanecermos conectados um ao outro.

Mantenha a construção de conexões um com o outro.

Conexões são gratidão, apreciação, gratidão, ouvir, tocar, brincar, vulnerabilidade, honestidade e, principalmente, perdão.

“ Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada.” 

Sigmund Freud

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Protetor solar não é tudo igual

Saiba quais as melhores opções e o que procurar no rótulo

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Todo mundo já ouviu a frase: “Use filtro solar”

Os dois principais tipos de radiação ultravioleta, UVA e UVB, danificam a pele, causam envelhecimento prematuro e aumentam o risco de câncer de pele. E estes raios entram em contato com a sua pele durante todo o ano, mesmo quando está nublado ou quando está dentro de casa (alguns raios UV podem penetrar através do vidro).

Agora que o verão chegou, a quantidade de radiação que chega em você é ainda maior. Escolher um protetor solar não é tão fácil quanto pegar qualquer frasco na prateleira. Nem todos os ingredientes protetores solares têm os mesmos benefícios, riscos ou instruções.

Na verdade, alguns ingredientes podem ajudar a prevenir queimaduras, mas não o envelhecimento, enquanto outros são universalmente considerados seguros para as pessoas, mas não para o meio ambiente.

A maioria das formulações é composta de pelo menos dois ingredientes de filtro UV.

Um estudo recente descobriu que nossa pele absorve ingredientes de protetor solar. Isto causou um aumento no interesse em protetores solares “seguros”, apesar do estudo não relatar nenhum dano encontrado e concluir que “estes resultados não indicam que os indivíduos devam abster-se do uso de protetor solar”.

Aqui listamos os principais ingredientes e o que você deveria evitar:

Dióxido de titânio

Encontrado em protetores solares físicos.

Existem dois ingredientes de protetor solar geralmente reconhecidos como seguros e eficazes, e ambos são ingredientes físicos de protetor solar.

O primeiro, o dióxido de titânio, serve como filtro UV de amplo espectro (embora não bloqueie os longos raios UVA1). O dióxido de titânio pode ser usada em crianças com mais de 6 meses, e pesquisas mostram que é geralmente mais seguro do que outros filtros solares por exposição cutânea.

No entanto, não use em spray. Uma revisão de 2011 observa que as nanopartículas de óxido de titânio por exposição oral são classificadas como “possivelmente cancerígenas para humanos”, o que significa que apenas estudos em animais foram conduzidos.

Tenha em mente que este ingrediente não se limita ao protetor solar. Também pode ser encontrado em maquiagens com FPS, pós-compactados, loções e produtos clareadores.

Óxido de zinco

Encontrado em protetores solares físicos.

O óxido de zinco é o segundo ingrediente do filtro solar seguro, permitido em concentrações de até 25%.

Estudos mostram que é seguro, sem evidência de penetração na pele, mesmo após uso repetido. Na Europa, o ingrediente é rotulado com uma advertência devido à sua toxicidade para a vida aquática. O ingrediente não causa danos, a menos que seja engolido ou inalado.

Comparado à avobenzona e ao óxido de titânio, é citado como fotoestável, eficaz e seguro para peles sensíveis. Por outro lado, a pesquisa também diz que não é tão eficaz quanto os filtros solares químicos e não é tão eficaz na proteção contra queimaduras solares como é contra os danos causados pelo sol.

Óxido de ferro

O óxido de ferro pode ser adicionado aos filtros solares físicos para aumentar a absorção e proteção contra a luz visível e a radiação UVA. Embora o dióxido de titânio e o óxido de zinco tenham boa absorção na faixa UV, eles não conferem proteção na faixa da luz visível se forem micronizados. A Luz azul é a que mais piora o melasma!

O óxido de ferro é eficaz na absorção da luz visível. Um estudo mostrou que a adição de óxido de ferro a filtros solares físicos, como óxido de zinco ou dióxido de titânio, transmite menos luz e, portanto, fornece maior fotoproteção do que o óxido de zinco ou o dióxido de titânio isoladamente.

O óxido de ferro é eficaz na proteção contra a luz UVA. Quando combinado com o óxido de zinco, o óxido de ferro funciona sinergicamente para reduzir a quantidade de radiação UVA transmitida à pele para apenas 1,5%. Isso é obrigatório para toas as pessoas com melasma

 Mexoril SX

Encontrado em protetores solares químicos

Mexoryl SX é um filtro UV usado em protetores solares e loções em todo o mundo. Tem capacidade de bloquear os raios UVA1, que são os raios de ondas longas que estimulam o envelhecimento da pele.

Uma revisão de 2008 mostrou que é um absorvedor de UV eficaz e ideal para prevenir danos causados pelo sol. Do ponto de vista médico, é aprovado para adultos e crianças com mais de 6 meses de idade.

Procure com: Avobenzona. Quando combinado com avobenzona, a proteção UVA de ambos os ingredientes é aprimorada e estabilizada.

Oxibenzona

A oxibenzona, frequentemente encontrada em filtros solares de amplo espectro, ajuda a filtrar os raios UVB e UVA (especificamente UVA curto). É também um dos ingredientes mais populares, encontrado na maioria dos protetores solares no mercado e pode representar até 6% do frasco.

“No entanto, o Havaí proibiu este ingrediente depois que um estudo descobriu que o ingrediente contribuiu para o branqueamento e envenenamento dos recifes de coral. O relatório da EWG também não recomenda este protetor devido ao risco de ser disruptor endócrino”. – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Mas existem estudos que indicam que a oxibenzona não demonstra significativamente a desregulação endócrina.

Avobenzona

Encontrado em protetores solares químicos

A avobenzona é comumente usada para bloquear toda a gama de raios UVA e é relatada como “instável” em protetores solares físicos.

Por si só, o ingrediente desestabiliza quando exposto à luz. Para combater isso, muitas vezes é combinado com outros ingredientes (como mexoryl) para estabilizar a avobenzona.

“A avobenzona é usada muitas vezes em combinação com óxido de zinco e dióxido de titânio. Este ingrediente é seguro, mas sua concentração não deve ultrapassar 3% em formulações de protetores solares. Acima disso pode tornar-se um disruptor endócrino.” – Comenta.

Embora seja encontrado em filtros solares de amplo espectro, muitas vezes é combinado com outros produtos químicos porque a avobenzona por si só perderá 50 a 90 por cento de suas capacidades de filtragem dentro de uma hora após a exposição à luz.

Octinoxato

Encontrado em protetores solares químicos

Octinoxato (Octyl methoxycinnamate) é um absorvente UVB comum e potente, o que significa que é eficaz na prevenção dos danos causados pelo sol. Combinados com avobenzona, ambos podem fornecer excelente proteção de amplo espectro contra queimaduras e envelhecimento.

Este ingrediente é permitido em formulações (até 7,5%), mas é proibido no Havaí devido aos riscos ambientais nos recifes de coral.

O EWG não recomenda este protetor solar.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Como comer bem gastando pouco

As pessoas associam uma alimentação saudável com altos gastos. No entanto, é possível ter uma alimentação saudável com algumas dicas que o Dr. Daniel Benitti separou:

1. Otimize sua ingestão de proteínas.

As fontes de proteína geralmente são caras, então você deseja obter a menor quantidade necessária para obter ganhos máximos. Uma meta-análise da literatura descobriu que os benefícios da ingestão de proteínas para o desenvolvimento muscular se estabilizam em 1,6 g/kg por dia. Essa é a ingestão total de proteínas por peso corporal total.

E você só precisa obter 50% disso de fontes de alta qualidade, como frango. O resto pode vir de fontes de carboidratos e outros alimentos de qualidade inferior.

2. Obtenha gorduras gratuitamente a partir de suas proteínas.

Muitos levantadores de peso compram fontes de proteína magra e depois adicionam suas gorduras separadamente. Isto não é econômico. Muitas vezes você pode obter fontes de proteína integral pelo mesmo preço que as magras. Pense em coxas de frango em vez de peito, carnes vermelhas gordurosas (geralmente a carne de porco é mais barata) e ovos com gemas.

Se você está preocupada com a ingestão de gordura saturada, pode equilibrá-la com estas gorduras saudáveis relativamente baratas que também contêm uma quantidade razoável de proteína:

  • Amendoim
  • Sementes de girassol
  • Sementes de abóbora
  • Azeite virgem extra de boa qualidade

3. Preencha todas as calorias restantes com carboidratos baratos.

Para aumentar o volume, os grãos integrais são uma boa fonte barata de calorias. Algumas frutas como a banana também o são. Para cortar, raízes e batatas preparadas de forma a manter a umidade são ótimas.

4. Compre alimentos locais.

Quaisquer alimentos disponíveis e produzidos localmente na sua região costumam ser mais baratos.

Dependendo da sua localização, você pode conseguir alimentos frescos e baratos.

Os alimentos de origem local são mais frescos devido ao menor tempo entre a produção e a venda. A maioria dos alimentos “frescos” hoje em dia têm, na realidade, dias, semanas ou até meses. Eles foram produzidos em algum outro país e depois congelados antes de serem vendidos no supermercado. Este tempo pode causar perdas de nutrientes e sabor, embora isso varie de acordo com o alimento e o nutriente.

5. Não compre orgânicos.

Os alimentos orgânicos são geralmente mais saudáveis, mas as diferenças na composição nutricional e nos resultados de saúde são pequenas, geralmente triviais em ensaios controlados.

Uma exceção potencial são os ovos alimentados com linhaça.

Para outros alimentos, você paga muito mais por pouquíssima diferença nutricional.

6. Prepare sua própria comida.

Economicamente, comprar alimentos preparados deve ser mais caro, pois é preciso pagar pelo valor agregado e pela mão de obra envolvida.

Cozinhar seus próprios alimentos economiza dinheiro e também torna o monitoramento de calorias muito mais confiável.

7. Compre alimentos congelados.

Em contraste com a crença popular, os alimentos congelados geralmente não são significativamente mais prejudiciais à saúde do que os alimentos “frescos”. Fresco é um termo relativo hoje em dia, como mencionado, e o congelamento tem pouco efeito no valor nutricional dos alimentos, desde que não sejam escaldados previamente. Frutas e frutos-do-mar congelados podem ser ótimas maneiras de obter acesso a alimentos não locais sem pagar uma fortuna por eles.

Procure os ultracongelados, pois eles conservam mais o sabor e o preço de uma refeição é muito abaixo do que qualquer self-service por quilo.

https://www.mundolipedema.com.br/mundo-lipedema-alimentacao/congelados/plano-de-assinatura—10-pratos-por-semana-sku10746c

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Canela pode ser uma nova arma contra obesidade

Image by Freepik

A obesidade é causada pelo acúmulo de gordura devido a padrões alimentares pouco saudáveis, rotinas de sono desreguladas e baixa atividade física. A diferenciação de adipócitos está altamente relacionada à obesidade através da produção e acúmulo de gordura.

A canela tem diversos benefícios para a saúde, incluindo propriedades anti-inflamatórias e regulação da glicemia. Na verdade, vários estudos relataram que a canela reduz o risco de vários tipos de câncer.

A canela é popular como tempero, nutrição e medicina tradicional. As dietas suplementadas com canela têm efeitos antioxidantes, antidiabéticos, anti-inflamatórios, anticancerígenos e antimicrobianos. Embora numerosos estudos tenham examinado os efeitos da canela no diabetes e nos distúrbios da insulina, há pesquisas limitadas sobre seu impacto na obesidade.

Um recente estudo avaliou os efeitos do extrato de canela na diferenciação de adipócitos e no acúmulo de lipídios. Para este fim, um extrato de canela foi preparado por evaporação a vácuo e liofilização de canela em pó do Ceilão. O estudo foi feito em laboratório com camundongos expostos a uma dieta normal, dieta normal + 1% de extrato de canela, dieta rica em gordura e dieta rica em gordura + 1% de extrato de canela.

“Os ensaios de viabilidade celular indicaram que concentrações de extrato de canela de 10 µg/ml ou menos não eram citotóxicas. Além disso, o tratamento de pré-adipócitos 3T3-L1 com 10 µg/ml de canela inibiu significativamente sua diferenciação em células maduras e aumentou a expressão gênica de leptina, receptor gama ativado por proliferador de peroxissoma (Pparγ), adiponectina e carnitina palmitoil transferase 1 (CPT -1). Esta dose elevada também reduziu a expressão dos genes da sintase de ácidos graxos (FAS), da acetil coenzima A carboxilase (ACC) e da proteína 1c de ligação ao elemento regulador de esterol (SREBP-1c). Os níveis de proteína quinase ativada por AMP (Ampk) aumentaram com a dose de tratamento. Provavelmente este extrato irá auxiliar no tratamento das mulheres com lipedema.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os grupos de dieta suplementada com canela foram associados a um ganho de peso significativamente menor do que os grupos de dieta sem suplemento de canela. Não houve diferenças na ingestão de alimentos entre os grupos durante a intervenção.

Conclusões

A suplementação de canela inibiu o acúmulo de lipídios, reduziu a expressão dos genes da adipogênese e aumentou a lipólise nas células 3T3-L1. Além disso, os níveis de VLDL foram reduzidos, enquanto os níveis de HDL aumentaram com a suplementação de canela, o que corrobora os efeitos antidislipidêmicos. A lipólise também foi induzida em ratos alimentados com uma dieta rica em gordura suplementada com canela.

Os resultados do estudo ilustram que a suplementação com extrato de canela inibe a lipogênese e o acúmulo de lipídios e promove a lipólise.

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