Free-Photo-Free-photo-family-enjoying-their-quality-winter-time

Conexão social é tão importante quanto dieta e atividade física

Quanto mais laços sociais as pessoas têm na infância, melhor será a sua saúde no início e no fim das suas vidas, de acordo com um estudo da Universidade da Carolina do Norte. O estudo foi o primeiro a vincular definitivamente as relações sociais com medidas concretas de bem-estar físico, como obesidade abdominal, inflamação e pressão arterial elevada, que podem levar a problemas de saúde a longo prazo, incluindo doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e câncer.

O estudo baseia-se em pesquisas anteriores que mostram que os adultos mais velhos vivem mais se tiverem mais conexões sociais. Não só fornece novos conhecimentos sobre os mecanismos biológicos que prolongam a vida, mas também mostra como as relações sociais reduzem o risco para a saúde em cada fase da vida.

“Com base nessas descobertas, deveria ser tão importante encorajar adolescentes e jovens adultos a construir relacionamentos sociais amplos e habilidades sociais para interagir com outras pessoas quanto a uma alimentação saudável e a ser fisicamente ativa. Infelizmente, a modernidade faz com que cada vez seja mais fácil se isolar, embora estejamos conectados com diversas pessoas nas mídias sociais, nunca nos sentimos tão isolados.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo evidenciou que o tamanho da rede social de uma pessoa era importante para a saúde no início e no final da idade adulta. Isto é, na adolescência, o isolamento social aumentou o risco de inflamação na mesma proporção que a inatividade física, enquanto o convívio social protegeu contra a obesidade abdominal. Na velhice, o isolamento social foi, na verdade, mais prejudicial à saúde do que o diabetes no desenvolvimento e controle da hipertensão.

Na idade adulta média, não era o número de conexões sociais que importava, mas o que essas conexões proporcionavam em termos de apoio ou tensão social. A relação entre a saúde e o grau em que as pessoas estão integradas em grandes redes sociais é mais forte no início e no final da vida, e não é tão importante na meia-idade, quando a qualidade, e não a quantidade, das relações sociais é importante.

A interação entre relações sociais, fatores comportamentais e desregulação fisiológica que, ao longo do tempo, levam a doenças crônicas do envelhecimento como o câncer devem ser valorizadas. Esse estudo deixa claro que médicos e outros profissionais de saúde devem redobrar seus esforços para ajudar o público a compreender quão importantes são os laços sociais fortes ao longo de todas as nossas vidas.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

1

Você consegue realizar esse desafio?

Um simples teste de equilíbrio de 10 segundos DEVE ser realizado pelos médicos durante exames físicos de rotina como uma ferramenta de triagem para saúde geral e função!

Este teste não só é seguro, simples e eficiente, como também é uma medida preditiva extremamente eficaz na identificação de populações em risco de aumento da incidência de todas as formas de morte.

✅ No geral, 20,4% das pessoas estudadas não conseguiram completar um teste de equilíbrio unipodal de 10 segundos.

✅ Adultos de 51 a 75 anos que não conseguiam se equilibrar tinham um risco de morte 84% maior do que seus pares.

✅ 56% dos adultos mais velhos com idades entre 66 e 75 anos falharam neste teste, representando a faixa etária de maior risco.

✅ 50% dos idosos com mais de 65 anos que caem e fraturam o quadril, morrerão em 6 meses. E muitos dos que sobrevivem nunca reabilitam.

No geral, aqueles que falharam no teste de equilíbrio unipodal de 10 segundos tenderam a ter pesos corporais mais elevados, doenças cardiovasculares, colesterol mais elevado, diabetes tipo 2 e outras causas comuns evitáveis de todas as formas de mortalidade.

Então, como podemos usar esses dados não apenas para prevenir a morte, mas também para aumentar proativamente a função, a força e a resiliência? NÃO se trata apenas de equilíbrio!

A maioria das pessoas passa metade do dia sentada!

Em muitos casos, a falta de “equilíbrio” é secundária aos baixos níveis de potência e força. E estas duas características físicas parecem ser as menos treinadas entre esta população em risco. Não faz muito sentido.

Quer melhorar o equilíbrio? Melhore a potência e a força, especialmente em uma perna ou em posturas assimétricas da parte inferior do corpo durante o treinamento.

Passamos 80% de nossas vidas de movimento em posição unipodal, então por que não treiná-lo mais para obter força funcional REAL que salva-vidas?

doi:http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2021-105360

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Free-Photo-Free-photo-latin-brunette-girl-posing-indoor

Café ajuda na tireóide?

A cafeína (1, 3, 7-trimetilxantina) está presente em diversas bebidas e alimentos consumidos mundialmente. Depois da água, é a bebida mais consumida no mundo!

No entanto, os efeitos da cafeína na saúde humana não foram adequadamente explorados. Evidências clínicas e epidemiológicas apoiam uma associação positiva entre o consumo de cafeína e a redução da mortalidade por todas as causas, bem como uma diminuição do risco de doenças crônicas, incluindo diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e doenças hepáticas crônicas. Em particular, a cafeína tem efeitos ergogênicos no metabolismo sistêmico e altera o metabolismo da glicose e dos lipídios. A ingestão moderada de cafeína (< 400 mg/dia) é recomendada em adultos para benefícios à saúde física e mental, embora o mecanismo não tenha sido totalmente esclarecido.

Os hormônios tireoidianos são importantes reguladores do metabolismo sistêmico e do desenvolvimento neurológico. A disfunção tireoidiana e os distúrbios metabólicos estão intimamente ligados. Além disso, a progressão da doença da tireoide é exacerbada por distúrbios metabólicos e vice-versa.

A nutrição é outro fator importante que influencia a função da tireoide. Numerosos estudos relataram os efeitos de certos minerais e vitaminas na tireóide. A deficiência de iodo está relacionada ao hipotireoidismo e bócio, enquanto o excesso de iodo também pode causar disfunção tireoidiana. A suplementação de selênio reduz as respostas autoimunes e alivia a tireoidite de Hashimoto. Outros micronutrientes, incluindo vitamina D, zinco e ferro, também influenciam a função da tireoide e foram amplamente discutidos.

O consumo de cafeína pode melhorar a função da tireoide em pessoas com distúrbios metabólicos, segundo um novo estudo.

“Embora a relação causal entre a ingestão de cafeína e a função da tiroide exija uma verificação mais aprofundada, como um ingrediente dietético facilmente obtido e amplamente consumido, a cafeína é um candidato potencial para melhorar a saúde da tiroide em pessoas com distúrbios metabólicos. Segundo uma meta-análise de 2022, a cafeína também pode auxiliar no metabolismo da gordura, ajudando no tratamento do lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para investigar os efeitos foram avaliados 2.582 participantes. Para os quais havia dados disponíveis sobre condições médicas, ingestão alimentar, função tireoidiana e antecedentes demográficos.

Os participantes foram divididos em três subgrupos com base em sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), hiperglicemia, hipertensão e doença vascular cardiocerebral (DCV).

O Grupo 1 (n = 208) foi o metabolicamente pior. Os pacientes desse grupo apresentavam o maior IMC e eram de idade mais avançada. Além disso, esse grupo apresentava maiores taxas de hipertensão, hiperglicemia e DCV, mas, notavelmente, apresentava o menor nível de consumo de cafeína.

No grupo 2 (n = 543), todos os participantes eram fumantes atuais e 90,4% tinham o hábito de consumir bebidas alcoólicas. Esse grupo também teve o maior percentual de homens.

O Grupo 3 (n = 1.183) foi o mais metabolicamente saudável, com mais mulheres, idade mais jovem e IMC mais baixo. Nenhum participante desse grupo apresentava hiperglicemia, hipertensão ou DCV.

O Grupo 1, o mais insalubre do ponto de vista metabólico, apresentou os níveis séricos mais elevados de hormônio estimulador da tireoide (TSH).

No geral, não houve associação entre os níveis de cafeína e TSH.

No entanto, uma análise de subgrupo dos grupos mostrou que no grupo 1, a ingestão de cafeína correlacionou-se com o TSH de forma não linear (P = 0,0019), com consumo médio mínimo de cafeína (<9,97 mg/d). Houve uma associação com níveis ligeiramente mais elevados de TSH (P = 0,035) após ajuste para idade, sexo, raça, bebida, estado de doença, micronutrientes e macronutrientes.

No entanto, em quantidades maiores e moderadas de consumo de cafeína (9,97–264,97 mg/d), houve uma associação inversa, com menor TSH (P = 0,001).

Curiosamente, não houve associação entre o consumo diário de cafeína superior a 264,97 mg e os níveis de TSH.

Para contextualizar, uma xícara típica de café de 240 ml geralmente contém de 80 a 100 mg de cafeína, e a Food and Drug Administration dos EUA indica que 400 mg/d de cafeína é seguro para adultos saudáveis.

Os resultados mostram que o consumo de cafeína foi correlacionado com o TSH sérico de forma não linear e, quando ingerida em quantidades moderadas (9,97-264,97 mg/d), a cafeína demonstrou uma correlação positiva com os níveis séricos de TSH em pacientes com distúrbios metabólicos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Premium-Photo-Beautiful-curvy-oversize-african-black-woman-afro-hair-lying-on-bed-eco-friendly-bedroom-cozy

Melatonina emagrece?

Um dos motivos de uma pessoa aumentar a massa de gordura ocorre quando o balanço energético é alterado e a ingestão de energia ultrapassa o gasto, sendo este último influenciado pela taxa metabólica basal, atividade física e termogênese. O excesso de energia dos nutrientes é armazenado principalmente no tecido adiposo branco, levando a um aumento da massa corporal total.

O tecido adiposo marrom regula a homeostase energética e transforma gordura em calor!

Promover a função gordura marrom e/ou bege tem potencial como uma abordagem terapêutica para mitigar a atual epidemia de obesidade.

A melatonina promove a atividade do tecido adiposo marrom, levando à redução da massa corporal e aumento do gasto energético. No entanto, os mecanismos que regem estes efeitos benéficos ainda não estão bem estabelecidos.

O hormônio melatonina é secretado noturnamente pela glândula pineal, regula os ritmos circadianos e funciona como potente antioxidante. Além disso, a melatonina regula o metabolismo energético, limitando a obesidade independentemente da ingestão de alimentos. No entanto, exerce efeitos inconsistentes na atividade locomotora. Estas observações sugerem que a melatonina pode ter ações termogênicas no corpo. A melatonina leva ao aumento do tecido adiposo marrom, que por sua vez leva a melhorias metabólicas, incluindo redução da massa corporal e aumento do gasto energético.

Um recente estudo descobriu uma evidência que pode explicar como a melatonina aumenta a gordura marrom.

O estudo foi feito com Camundongos machos que receberam dieta rica em gordura ou ração normal, acompanhada melatonina por 12 semanas. Camundongos sem o gene FGF21 consumiram uma dieta rica em gordura com ou sem melatonina por 8 semanas.

“O fator de crescimento de fibroblastos 21 (FGF21) regula a diferenciação em adipócitos marrons. O FGF21 regula positivamente o UCP1 e o coativador do receptor γ ativado por proliferador de peroxissoma (PGC) -1α após a exposição ao frio, promovendo assim a termogênese no tecido adiposo. Portanto, este estudo explorou o mecanismo de regulação da função BAT da melatonina e se ela depende do FGF21. Isso vai ajudar muito nos tratamentos para perda de peso, ainda mais nas mulheres com lipedema.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A melatonina atenuou o ganho de peso, a resistência à insulina, a hipertrofia de adipócitos, a inflamação e a esteatose hepática induzida pela dieta rica em gordura e aumentou o gasto energético. Além disso, a melatonina melhorou a tolerância ao frio e aumentou a termogênese produzindo calor. Notavelmente, a melatonina resultou em uma mudança no metabolismo energético favorecendo a utilização de gordura, e aumentou o FGF21 nos tecidos circulantes e metabólicos e na fosforilação do músculo esquelético da proteína quinase ativada por AMP. No entanto, a melatonina não protegeu contra a obesidade, a resistência à insulina e o gasto energético em camundongos sem o gene FGF21 alimentados com a dieta rica em gordura.

A melatonina suprimiu a obesidade e a resistência à insulina resultantes da alimentação, aumentando a atividade do tecido adiposo marrom e o gasto energético, e esses efeitos foram dependentes do FGF21.

No entanto, isso não significa que as pessoas devam tomar melatonina!

As pessoas devem entender isso como uma necessidade de priorizar o sono! Uma boa noite de sono vai te ajudar a ter níveis adequados de melatonina a não ser que você tenha mais de 55 anos ou esteja em fuso horário diferente do seu.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Free-Photo-Serious-mature-woman-with-plain-background

Menopausa e climatério: Um mar de desinformação!

Hoje 29 milhões de brasileiras, ou 27,9% da população feminina, estão no climatério ou menopausa e infelizmente uma pequena parcela está recebendo tratamento adequado.

O resultado disso: a vida delas está um inferno!

Uma lacuna alarmante atormenta o tratamento da menopausa no Mundo. Graças aos mitos criados pela reposição hormonal na década de 80 sobre a terapia de substituição hormonal e às falhas na forma como os novos médicos são formados, inúmeras mulheres enfrentam os custos físicos e emocionais desta transição de vida.

De acordo com uma pesquisa de 2022:

  • 4 em cada 10 mulheres relatam sintomas da menopausa que foram perturbadores o suficiente para interferir no seu desempenho profissional, pelo menos semanalmente.
  • 2 em cada 10 mulheres notaram que os sintomas da menopausa interferiram no seu desempenho/produtividade no trabalho, diariamente ou várias vezes ao dia.
  • 1 em cada 4 mulheres sentiu que os sintomas da menopausa tiveram um impacto negativo no desenvolvimento da sua carreira ou nas oportunidades relacionadas com o trabalho, enquanto 17% abandonaram o emprego ou consideraram desistir devido aos sintomas da menopausa.

E por que elas não são tratadas?

“O maior culpado foi os primeiros resultados da Iniciativa de Saúde da Mulher (WHI), financiada pelo governo americano, e divulgados em 2002, mostraram que a terapia de reposição hormonal levou a riscos aumentados de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e câncer da mama. Mas análises mais aprofundadas e recentes mostraram o contrário: as terapias hormonais com hormônios bioidenticos têm um efeito benéfico na saúde cardiovascular e óssea e geralmente reduzem o risco de morte em mulheres mais jovens ou no início do período pós-menopausa. Além de melhorar a memória, diminuir o risco de câncer de intestino e acabar com os fogachos.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A terapia de reposição hormonal (TRH) fornece estrogênio, o ideal com progesterona, ao corpo por meio de géis, cremes, adesivos, pílulas, supositórios ou um dispositivo colocado dentro do útero. A vai gerar efeitos sistêmicos melhorando a saúde e qualidade de vida da mulher.

Nos últimos anos aumentou em mais de 30 anos a expectativa de vida das mulheres mas a idade média da menopausa não mudou. Não é justo as mulheres viverem em média mais de 30 anos na menopausa.

Para determinar se a terapia hormonal é uma boa opção de tratamento para você, converse com seu médico sobre seus sintomas individuais e riscos à saúde. Certifique-se de manter a conversa durante os anos da menopausa.

À medida que os pesquisadores aprendem mais sobre a terapia hormonal e outros tratamentos para a menopausa, as recomendações podem mudar. Se você continuar a ter sintomas incômodos da menopausa, revise regularmente as opções de tratamento com seu médico.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

dor-de-cabeca-ou-enxaqueca

Melatonina pode servir para evitar enxaqueca

O uso de melatonina para transtornos de dor de cabeça vem se discutindo há décadas. Ao longo dos anos, várias pesquisas sugerem que a melatonina desempenha um papel importante em uma variedade de dor de cabeça, incluindo enxaqueca, cefaléia em salva e tensional. Uma dessas pistas é que os níveis de melatonina são alterados em pacientes que sofrem de alguns tipos de dor de cabeça. Em pacientes com enxaqueca, por exemplo, algumas pesquisas mostram que os níveis de melatonina são mais baixos nos dias em que as enxaquecas ocorrem em comparação com os dias em que elas não ocorrem. Pacientes com enxaqueca crônica também parecem ter níveis mais baixos de melatonina do que aqueles com enxaqueca episódica, segundo outro estudo.

O Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online) complementa: “Estudos de imagem fornecem evidências adicionais para o papel da melatonina na prevenção da enxaqueca. Durante crises de enxaqueca, o hipotálamo é ativado. Dada a presença de receptores de melatonina no núcleo supraquiasmático do hipotálamo, é concebível que a ligação e a ação da melatonina no hipotálamo possam desempenhar um papel nessas dores de cabeça que afetam muitas pessoas.”

O papel da melatonina na enxaqueca também pode estar relacionado ao seu impacto no sono. Os níveis de melatonina aumentam à noite, induzindo o início do sono. A falta de sono pode ser um fator desencadeante da enxaqueca, enquanto o sono adequado pode reduzir as crises de enxaqueca. Quando a pessoa não dorme bem, o cortisol fica em níveis mais altos o que dificulta a manutenção ou perda de peso e piora o lipedema.

A melatonina também pode atuar sobre a dor de cabeça através de seus efeitos diretos sobre a dor e inflamação.

Estudos mais recentes estudaram diretamente a prevenção da dor de cabeça, incluindo a enxaqueca, com o uso de doses baixas de melatonina. Durante um período de 2 a 6 meses de tratamento, mais de 70% dos pacientes relataram uma melhora importante no número de crises e intensidade dos sintomas.

“No entanto, é muito importante a pessoa que está tendo dor de cabeça tomar bastante água para se manter hidratada, principalmente agora que estamos tendo um período de baixa umidade do ar. 90% do cérebro é água e quando desidratamos, ele sofre bastante. Não adianta tentar evitar a dor de cabeça com medicações e não fazer o principal que é tomar água.” – Ressalta o Dr Daniel Benitti.

Em todos os estudos, a melatonina foi bem tolerada, sendo a sonolência o efeito colateral mais comum. Efeitos colaterais menos comuns incluíram fadiga, tontura, constipação, dor de estômago e boca seca. Nos ensaios controlados por placebo, os efeitos colaterais foram comparáveis aos do placebo.

As evidências que apoiam a melatonina para a prevenção da dor de cabeça são promissoras, mas ainda preliminares.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

woman-daily-routine-set-with-isolated-icons-with-doodle-style-female-characters-during-various-everyday-activities-illustration_1284-61270-jpg-900×457-

Você tem rotina? Mas será que vale a pena?

Muitas pessoas associam a palavra rotina com chato, mecânico, radical ou repetitivo. Mas as rotinas são incrivelmente poderosas.

O que quer que você esteja tentando maximizar, seja saúde, produtividade ou até mesmo significado, uma rotina diária pode determinar o sucesso ou o fracasso de seus objetivos.

De acordo com um estudo de 2012, rotina são “ações desencadeadas automaticamente em resposta a sinais contextuais que foram associados ao seu desempenho”.

Em outro artigo mais recente, os investigadores definiram rotina como um “comportamento repetido que envolve um compromisso momentâneo de tempo com uma tarefa que requer pouco pensamento consciente”.

Por exemplo, ao entrar no carro, você coloca automaticamente o cinto de segurança. Você não pensa em fazer isso ou por que faz isso. Seu cérebro gosta de hábitos porque eles são eficientes. Ao automatizar ações comuns, você libera recursos mentais para outras tarefas.

Todos os dias, tomamos aproximadamente 35.000 decisões. É inegável que a tecnologia desempenhou, e continua a desempenhar, um papel enorme para tornar as nossas vidas mais convenientes. No entanto, a sobrecarga de informação e a enorme abundância de escolhas que a Internet oferece apenas contribuem para a epidemia de fadiga de decisão. Nossos recursos cognitivos são escassos e tendemos a nos sentir esgotados pela tomada de decisões.

Por isso, criar rotinas torna o cérebro da pessoa menos sobrecarregado e mais produtivo.

Esta postagem irá guiá-la pelos principais benefícios de estabelecer e manter rotinas diárias saudáveis e oferecer dicas sobre como aproveitar suas rotinas para uma vida melhor.

1. Melhor saúde mental

Rotinas diárias sustentáveis podem melhorar significativamente a sua saúde mental. As rotinas certas podem deixá-la mais feliz e ajudar a diminuir ou até eliminar os sintomas de diversos transtornos de humor.

Pessoas com ritmos circadianos desregulados são mais propensas a sofrer de depressão e transtornos de humor e a se sentirem solitárias e menos propensas a serem felizes.

Foi demonstrado que as rotinas beneficiam pessoas em recuperação de dependências, pessoas com transtorno bipolar e aquelas que lutam com outros desafios de saúde mental.

Segundo estudo existem dois tipos de rotinas diárias: Primária e secundária. As rotinas primárias são coisas menos negociáveis, como seguir uma dieta saudável, dormir o suficiente e manter a higiene pessoal. Rotinas secundárias são coisas como hobbies, atividades sociais e de lazer, exercícios e trabalho/estudo. Ambos são importantes para manter uma vida saudável e uma saúde mental positiva. Mas se você se deparar com restrições, sejam elas de dinheiro, tempo ou energia, priorize seus hábitos primários em detrimento dos secundários.

2. Doenças menos frequentes

Um pequeno estudo com estudantes universitários descobriu que os estudantes que praticavam rotinas diárias “saudáveis”, como exercícios regulares e dormiam em média sete horas por noite, tinham menos probabilidade de adoecer durante o estudo do que os estudantes que não o faziam. Outros estudos descobriram que as rotinas familiares estão associadas a melhores resultados para pacientes com doenças crónicas e suas famílias.

3. Crianças mais saudáveis

Crianças com mais rotinas familiares desenvolvem melhores habilidades sociais e desfrutam de mais sucesso acadêmico. Eles também têm mais resiliência diante da crise. Crianças com uma rotina noturna de dormir têm melhor funcionamento familiar e hábitos de sono. Ter uma rotina familiar pode ajudar as crianças a se sentirem seguras e protegidas.

4. Maior produtividade

Pesquisadores descobriram que as rotinas diárias aumentam a probabilidade de você usar seu tempo de maneira eficaz. Muitas vezes, a falta de rotina significa que você simplesmente fica sem tempo, deixando coisas por fazer e não aproveitando ao máximo o seu tempo.

Os rituais ajudam a garantir que você seja produtiva mesmo quando não estiver particularmente inspirada. Ter que ficar pensando quando você vai começar, o que vai fazer ou por quanto tempo vai trabalhar esgota sua energia mental e força de vontade. Para economizar tempo e energia, faça um plano e cumpra-o todos os dias.

5. Uma vida com mais sentido

As rotinas diárias significam que você gasta menos tempo e energia tomando decisões de última hora e trabalhando em tarefas de baixo valor. Este é o tempo que você pode dedicar ao que realmente importa na vida. Não encontramos sentido em decidir o que comer ou se vamos fazer exercício. Encontramos isso na conexão com outras pessoas, no trabalho em prol de nossos grandes objetivos e na prestação de serviço. Não estamos nesta Terra para cumprir nossas rotinas. Nossas rotinas devem nos servir, eliminando idas e vindas desnecessárias e tornando o mais fácil possível fazer as escolhas que nos tornam mais felizes e saudáveis.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Free-Photo-Free-photo-back-view-plus-size-woman-posing-in-studio

Exercitar a gordura

Quando pensamos em atividade física pensamos em ativar os músculos. Mas nós também ativamos e exercitamos a gordura quando realizamos atividade física!

Depois de realizar experimentos em humanos e ratos, um recente estudo evidenciou que o treinamento físico causa mudanças dramáticas na gordura. Além disso, eles descobriram que essa gordura “treinada” libera fatores na corrente sanguínea que podem ter efeitos positivos na saúde.

Sabe-se que as células adiposas secretam hormônios chamados adipocinas, e que muitas adipocinas aumentam com a obesidade, tendo efeitos nocivos no metabolismo e na saúde.

“Em contraste com os efeitos negativos de muitas adipocinas, esse estudo identificou o fator transformador de crescimento beta 2 (TGF-beta 2) como uma adipocina liberada do tecido adiposo em resposta ao exercício que realmente melhora a tolerância à glicose e metabolismo lipídico. Se associarmos isso com o aumento da produção de adiponectina temos mais um efeito benéfico da atividade física no metabolismo do corpo. Isso pode ajudar bastante as mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O TGF-beta 2 estimulado pelo exercício não apenas melhorou a tolerância à glicose, mas o tratamento de camundongos obesos com TGF beta 2 reduziu os níveis de lipídios no sangue e melhorou muitos outros aspectos do metabolismo.

O exercício modifica a gordura e, como resultado dessa mudança, a gordura libera essas proteínas benéficas na corrente sanguínea. Antes dessa descoberta, concentrávamos apenas nos efeitos positivos dos músculos.

Para realizar o estudo os pesquisadores realizaram uma série de experimentos moleculares em humanos e ratos. Eles identificaram níveis de adipocinas em homens antes e depois de um ciclo de exercícios. Eles também estudaram ratos em exercício.

A análise identificou o TGF beta 2 como uma das proteínas reguladas positivamente no exercício em humanos e ratos. Investigações adicionais confirmaram que os níveis desta adipocina na verdade aumentaram no tecido adiposo, bem como na corrente sanguínea com o exercício, em ambos os casos.

Para descobrir se a proteína promoveu efeitos metabólicos benéficos, trataram os ratos com TGF beta 2. A experiência mostrou uma série de efeitos metabólicos positivos nos ratos, incluindo melhor tolerância à glicose e aumento da metabolização de ácidos gordos.

Em seguida, alimentaram os ratos com uma dieta rica em gordura, fazendo com que os animais desenvolvessem diabetes. Para saber se o TGF beta 2 era realmente responsável pelos efeitos metabólicos, eles trataram os ratos diabéticos com TGF beta 2. Isso reverteu os efeitos metabólicos negativos da dieta rica em gordura, semelhante ao que acontece com o exercício.

Outra descoberta significativa foi que o ácido láctico, libertado durante o exercício, serve como parte integrante do processo. O lactato é liberado pelos músculos durante o exercício e depois viaja para a gordura, onde desencadeia a liberação de TGF beta 2.

Esta pesquisa realmente revoluciona a maneira como pensamos sobre o exercício e os muitos efeitos metabólicos do exercício. E, o que é mais importante, a gordura está realmente desempenhando um papel importante na forma como o exercício funciona.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

working-on-losing-weightdoing-exercise-fitness

Pré-treino

Se você faz atividade física como musculação, certamente já ouviu falar sobre pré-treino. Mas será que existem benefícios?

Esses produtos prometem aumentar a energia e melhorar o desempenho no treino, mais que comprar um pré-treino, é importante saber o que realmente contém este suplemento e como ele afeta seu corpo.

Cada colher ou cápsula super carregada atua como um turbo-impulso para o seu sistema, graças a uma mistura de vitaminas, nutrientes e energia, podendo conter ou não cafeína.

O que o pré-treino faz?

“Os pré-treinos dão energia extra para se exercitar e ajudam a se recuperar mais rapidamente. São fundamentais quando pensamos em aumento de massa muscular e performance. Sem dúvida são excelentes aliados dos treinos das pessoas que buscam desempenho e mulheres com mais de 35 anos, incluindo as mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os melhores ingredientes em suplementos pré-treino são:

Aminoácidos: Existem 20 tipos diferentes dessas moléculas, incluindo beta-alanina, valina, isoleucina e leucina. Os aminoácidos crescem e reparam os músculos, diminuem a dor muscular e ajudam na produção de energia

Beta-alanina: Este aminoácido ajuda a produzir carnosina, o que melhora a resistência muscular.

Cafeína: A caféina ajuda a aumentar a resistência para exercícios de alta intensidade e pode melhorar o foco e o tempo de reação.

Creatina: O suplemento mais consumido no mundo, a creatina fornece energia aos músculos. Pode aumentar a força e melhorar seu desempenho.

Carboidrato: O carboidrato é uma molécula simples de energia. O ideal seria um com baixo índice glicêmico como a palatinose por exemplo para não causar picos de insulina.

Óxido nítrico: Este composto, feito de oxigênio e nitrogênio, aumenta o fluxo sanguíneo. Isso pode melhorar exercícios intensos, como quando você faz sprints ou levantamento de peso. Também pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a recuperação.

Vitaminas B: Essas vitaminas desempenham muitas funções em seu corpo, mas são especialmente úteis na conversão de alimentos em energia e no transporte de nutrientes pelo corpo.

Efeitos colaterais pré-treino

Só porque você pode comprá-los sem receita médica, não significa que sejam 100% seguros ou isentos de riscos. Para começar, os pré-treinos contêm de 150 miligramas (mg) a 300 mg de cafeína por porção, o que pode ter o mesmo efeito que beber três xícaras de café seguidas.

Portanto, cuidado!

Não inicie com produtos com ala dose de cafeína e o ideal seria sempre iniciar com supervisão.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Premium-Photo-Photo-delicious-raw-mango-fruit-in-a-tree

O melhor chá do mundo!

O melhor chá do mundo existe e é utilizado há milhares de anos mas provavelmente você nunca ouviu falar ou experimentou.

O melhor chá do mundo vem da árvore do rei das frutas. Muitas pessoas estão familiarizadas com as frutas tropicais doces que vêm das mangueiras, mas as folhas das mangueiras também são comestíveis.

As folhas verdes jovens da manga são muito macias, por isso são cozidas e consumidas em algumas culturas. Por serem consideradas muito nutritivas, as folhas também são utilizadas para fazer chás e suplementos.

As folhas de Mangífera indica, uma espécie específica de manga, têm sido usadas em práticas de cura como Ayurveda e medicina tradicional chinesa há milhares de anos!

As folhas de manga contêm vários compostos vegetais benéficos, incluindo polifenóis e terpenoides.

Os terpenoides são importantes para uma boa visão e saúde imunológica. Eles também são antioxidantes, que protegem as células de moléculas prejudiciais chamadas radicais livres.

Enquanto isso, os polifenóis têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Algumas pesquisas sugerem que eles melhoram as bactérias intestinais e ajudam a tratar ou prevenir doenças como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer.

A mangiferina, um polifenol encontrado em muitas plantas, mas em quantidades especialmente elevadas na manga e nas folhas de manga, é creditada com inúmeros benefícios.

Estudos o investigaram como um agente antimicrobiano e potencial tratamento para tumores, diabetes, doenças cardíacas e anormalidades na digestão de gordura.

Estudos em animais sugerem que as propriedades anti-inflamatórias das folhas de manga podem até proteger o cérebro de doenças como Alzheimer ou Parkinson.

Emagrece?

Estudos sugerem que o extrato de folha de manga pode ajudar a controlar a obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica, interferindo no metabolismo da gordura.

Vários estudos em animais descobriram que o extrato de folhas de manga inibe o acúmulo de gordura nas células dos tecidos. Outro estudo em ratos mostra que as células tratadas com extrato de folha de manga apresentavam níveis mais baixos de depósitos de gordura e níveis mais elevados de adiponectina.

A adiponectina é uma adipocina que desempenha um papel no metabolismo da gordura e na regulação do açúcar no corpo. Níveis mais elevados podem proteger contra a obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.

Num estudo de 12 semanas com 97 adultos com excesso de peso, aqueles que receberam 150 mg de mangiferina diariamente tiveram níveis mais baixos de gordura no sangue e tiveram resultados significativamente melhores num índice de resistência à insulina do que aqueles que receberam placebo.

Várias revisões demonstram que a mangiferina e ligananas presentes nas folhas de manga podem ter potencial anticancerígeno, pois combate o estresse oxidativo e inflamação.

A folha da manga e outras partes da planta também podem ser usadas para ajudar em úlceras estomacais e outros problemas digestivos.

“ A folha da manga também pode ajudar a melhorar a qualidade da pele e cabelo devido ao efeito anti-oxidante e presença de carotenóides. Estudos em animais evidenciaram uma melhora e aumento na produção de colágeno. Existe também estudos para tratamento de psoríase. O chá de folha de manga tem muitos benefícios e até o momento nenhuma contra-indicação.”- Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Como fazer:

10-15 folhas de manga

150mL de água

Ferver a água. Acrescentar as folhas de manga e deixar ferver durante 4 a 5 minutos.

Quer incrementar?

Pode adicionar um pouco de cúrcuma, gengibre e mel.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: