Um estudo recente investigou os efeitos combinados da suplementação de vitamina D, ômega-3 e um programa simples de exercícios em casa (SHEP) na redução do risco de câncer em adultos mais velhos.
Objetivo
Avaliar o impacto individual e combinado da vitamina D, dos ácidos graxos ômega-3 e de exercícios físicos simples na incidência de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais.
Metodologia
Estudo: Ensaio clínico randomizado com 2.157 participantes em 5 países europeus, acompanhados por 3 anos.
Intervenções:
2000 IU/dia de vitamina D3.
1g/dia de ômega-3 (EPA/DHA).
Programa simples de exercícios físicos (SHEP).
Placebo como grupo de controle.
Desfecho: Desenvolvimento de câncer invasivo.
Resultados
Efeitos Individuais:
Vitamina D3: Redução de 24% no risco (HR = 0.76).
Ômega-3: Redução de 30% no risco (HR = 0.70).
Exercícios físicos (SHEP): Redução de 26% no risco (HR = 0.74).
Efeitos Combinados:
Vitamina D3 + Ômega-3: Redução de 47% no risco.
Vitamina D3 + SHEP: Redução de 44% no risco.
Ômega-3 + SHEP: Redução de 48% no risco.
As três intervenções combinadas: Redução de 61% no risco de câncer (HR = 0.39).
Número Necessário para Tratar (NNT):
Seriam necessárias 35 pessoas realizando as três intervenções combinadas para prevenir um caso de câncer em 3 anos.
“A combinação diária de vitamina D3, suplementação de ômega-3 e um programa simples de exercícios mostrou-se eficaz na redução cumulativa do risco de câncer invasivo em adultos saudáveis com 70 anos ou mais. Os resultados indicam que abordagens integradas, com múltiplas intervenções preventivas, podem ser uma estratégia viável para reduzir o impacto do câncer em idosos, mas geram benefícios para todas as pessoas.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Componentes do Programa SHEP
Atividades de resistência e fortalecimento:
Exercícios simples com o peso do corpo, como agachamentos leves, flexões de parede e levantamentos de pernas.
Atividades de equilíbrio:
Movimentos como ficar em pé em um pé só, caminhar em linha reta (movimento tipo “tandem”) e outras práticas que ajudam a reduzir o risco de quedas.
Atividades de flexibilidade:
Alongamentos suaves para melhorar a amplitude de movimento das articulações.
Atividades aeróbicas leves:
Caminhada rápida no lugar ou subir pequenos lances de escadas.
Duração e Frequência
O programa foi estruturado para ser realizado em 3 sessões por semana.
Cada sessão tem duração média de 30 minutos.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
Um recente estudo analisou como a familiaridade entre parceiras afeta a eficiência da comunicação e a resposta do cortisol (um marcador de estresse) durante uma tarefa de solução colaborativa de problemas, comparando mulheres jovens (18–25 anos) e mais velhas (62–79 anos).
Metodologia
Participantes: 16 mulheres jovens e 16 mais velhas.
Tarefa: Realizaram uma atividade de comunicação referencial (uma descrição colaborativa de figuras abstratas).
Parcerias: Realizadas com parceiras familiares (amigas) ou desconhecidas.
Medidas: Eficiência na comunicação (número de rodadas concluídas e comprimento das expressões verbais) e níveis de cortisol salivar para avaliar o estresse.
Resultados Principais
Eficiência da Comunicação:
Mulheres jovens: A comunicação foi mais eficiente com parceiras familiares do que com desconhecidas.
Mulheres mais velhas: Não houve diferença significativa na eficiência entre parceiras familiares e desconhecidas. Curiosamente, elas foram mais eficientes com parceiras desconhecidas.
Redução do Cortisol:
A presença de uma parceira familiar (amiga) foi associada a níveis menores de cortisol em ambas as faixas etárias, sugerindo um efeito protetor do vínculo social familiar contra o estresse.
No entanto, o aumento de cortisol após a tarefa foi semelhante entre grupos.
Conclusão
Eficácia Comunicativa: Mulheres mais jovens mostraram mais dependência de parcerias familiares para melhorar a eficiência da comunicação, enquanto mulheres mais velhas demonstraram flexibilidade social, comunicando-se eficientemente mesmo com desconhecidas.
Amizade como Protetor Contra o Estresse: A presença de uma amiga ajudou a reduzir o estresse em ambas as faixas etárias, validando o papel das amizades no suporte emocional e fisiológico ao longo da vida.
Implicações
“Este estudo destaca a importância das amizades e dos vínculos sociais na promoção do bem-estar emocional e na redução do estresse, reforçando como a familiaridade pode impactar a comunicação e o equilíbrio fisiológico nas diferentes fases da vida. Isso é ainda mais importante para as mulheres com lipedema quando querem engajar no tratamento clínico. Ter uma amiga para ajudar nas atividades facilita muito o tratamento.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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Sabe-se que as células cancerígenas usam glicose extensivamente para energia e crescimento em um fenômeno denominado efeito Warburg. Pesquisas recentes destacaram o papel potencial da frutose no crescimento tumoral. A frutose é um açúcar natural que é metabolizado de forma diferente da glicose e é processado principalmente pelo fígado.
O consumo elevado de frutose na dieta, associado à crescente prevalência de xarope de milho rico em frutose em alimentos processados, levanta inúmeras preocupações sobre seu impacto na saúde, incluindo a progressão do câncer.
Ao contrário da glicose, o metabolismo da frutose requer enzimas específicas que não são comumente encontradas na maioria das células cancerígenas, sugerindo que a frutose desempenha um papel indireto no desenvolvimento do tumor. A interação metabólica entre órgãos normais e tumores, como a troca de nutrientes entre o fígado e as células cancerígenas, está emergindo como um fator crucial na biologia do câncer. No entanto, os mecanismos precisos pelos quais a frutose suporta o crescimento do tumor permanecem obscuros, necessitando de uma exploração mais aprofundada das interações entre órgãos no metabolismo do câncer.
Um recente estudo utilizou vários sistemas experimentais para explorar como a frutose dietética influencia o crescimento do tumor.
Os pesquisadores também conduziram experimentos in vitro onde linhagens de células cancerígenas foram cultivadas com frutose marcada para avaliar sua capacidade de metabolizar o açúcar. Além disso, experimentos de cocultura também foram realizados onde células cancerígenas foram pareadas com células do fígado para avaliar o papel do metabolismo hepático no suporte ao crescimento do tumor.
“O perfil lipídico revelou um aumento nas lisofosfatidilcolinas (LPCs), uma classe de lipídios que as células cancerígenas usam para construir membranas. Quando a produção de LPC aumentava havia um crescimento tumoral acelerado. A redução de LPC reduzia significativamente a proliferação e tamanho do tumor. Além de acabar com o fígado gerando esteatose a frutose dos industrializados nutre o câncer de forma indireta. A frutose das frutas inteiras não causa este efeito, pois vem junto com fibras.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os pesquisadores observaram que a frutose dietética aumenta indiretamente o crescimento do tumor por meio de metabólitos produzidos pelo fígado. Enquanto as células cancerígenas não metabolizam a frutose efetivamente devido à falta de enzimas essenciais como KHK-C, o fígado processa a frutose em lipídios, incluindo LPCs. Esses LPCs entram na corrente sanguínea e são absorvidos pelas células tumorais, que os convertem em fosfatidilcolinas, cruciais para a construção de membranas celulares durante a proliferação de células cancerígenas.
A inibição de KHK-C reduziu os níveis circulantes de LPC e impediu significativamente o crescimento do tumor, confirmando que a enzima desempenha um papel importante no metabolismo da frutose e na transferência de nutrientes.
Além disso, as análises de lipídios revelaram que os LPCs, particularmente aqueles contendo cadeias de ácidos graxos 18:1, foram muito utilizados pelos tumores. A suplementação desses lipídios aumentou diretamente o crescimento do tumor em modelos animais.
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Carne vermelha, incluindo carne bovina, suína, de cordeiro e outras, é definida por seu maior teor de mioglobina, dando-lhe uma tonalidade vermelha. Apesar das diferenças na composição nutricional, a carne vermelha é frequentemente agrupada em estudos sobre saúde cardiometabólica, levando a conclusões generalizadas sobre seu impacto.
Maior ingestão de carne vermelha foi associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares em alguns estudos, mas as descobertas são inconsistentes.
Embora os padrões alimentares com menor teor de carne vermelha mostrem benefícios cardiovasculares, meta-análises recentes não encontraram efeitos conclusivos da carne vermelha nos fatores de risco de doenças cardiovasculares. No entanto, variações nos desenhos de estudo, tipos de carne vermelha e fatores de estilo de vida confusos sugerem a necessidade de pesquisas mais direcionadas. Mais pesquisas são necessárias para esclarecer os impactos específicos de diferentes carnes vermelhas.
Em uma recente revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados, pesquisadores revisaram dados sobre os efeitos da ingestão de carne bovina minimamente processada ou não processada em fatores de risco de doenças cardiovasculares (DCV) em adultos.
A revisão incluiu artigos até Janeiro de 2024. Foram identificados 44 artigos para revisão de texto completo após a triagem inicial de títulos e resumos. Destes, 35 publicações foram excluídas da meta-análise principalmente devido à inclusão de outras carnes vermelhas, como porco e cordeiro, ou devido à especificidade insuficiente em relação ao tipo de carne vermelha incluída na dieta. Um estudo adicional foi identificado durante a revisão da lista de referências, resultando em 20 publicações de texto completo incluídas para análise quantitativa.
“A meta-análise incluiu estudos com maior ingestão de carne bovina, com média de cerca de 161 gramas por dia (aproximadamente duas porções), em comparação com dietas de controle que normalmente não tinham ou tinham ingestão mínima de carne bovina. O consumo de carne bovina não teve impacto significativo na maioria das variáveis relacionadas a lipídios ou lipoproteínas, como colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL)-colesterol, triglicerídeos, colesterol não HDL, apolipoproteínas A ou B, lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL)-colesterol ou taxas de colesterol, em comparação com dietas de controle. A carne vermelha virou um vilão, mas o problema na verdade é o processamento com nitritos e nitratos.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O consumo de carne bovina teve um efeito pequeno, mas significativo, no colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), com uma diferença média padronizada (SMD) de 0,11 (IC de 95%: 0,008, 0,20; P = 0,03), indicando níveis ligeiramente mais altos de colesterol LDL com maior ingestão de carne bovina.
Precisamos de estudos adicionais para avaliar outros fatores cardiometabólicos, como inflamação e resistência à insulina, para fornecer uma compreensão mais abrangente do impacto da carne bovina na saúde.
A carne bovina não processada, apresenta um valor nutricional importante, incluindo seu conteúdo de proteína e micronutrientes de alta qualidade, que poderia ser incorporado em dietas balanceadas sem aumentar significativamente os fatores de risco de doenças cardiovasculares.
Importante:
O estudo foi apoiado pelo Beef Checkoff, que forneceu informações sobre os aspectos iniciais do design do estudo. Embora um relatório tenha sido compartilhado com o patrocinador antes do envio, todas as decisões finais sobre o estudo e o conteúdo do manuscrito foram tomadas de forma independente pela equipe de pesquisa.
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O artigo intitulado “Outcomes in Randomized Clinical Trials Testing Changes in Daily Water Intake: A Systematic Review” revisa estudos clínicos randomizados sobre os efeitos do aumento ou redução da ingestão diária de água em diversas condições de saúde.
Principais Descobertas:
Perda de Peso:
Aumentar a ingestão de água antes das refeições (500 mL) foi associado a uma maior perda de peso em três estudos, com resultados variando entre 44% e 100% mais perda de peso do que os grupos controle.
Redução do Risco de Nefrolitíase:
Indivíduos que aumentaram o consumo diário de água tiveram uma redução significativa nos episódios de cálculos renais (15 eventos a menos por 100 participantes em 5 anos).
Enxaqueca e Dor de Cabeça:
Estudos mostraram que aumentar o consumo de água pode melhorar a qualidade de vida em pacientes com dores de cabeça recorrentes, embora as evidências sejam limitadas.
Infecções do Trato Urinário:
Mulheres com episódios recorrentes de cistite que aumentaram o consumo de água tiveram uma redução no número de infecções e no uso de antibióticos.
Diabetes e Glicemia de Jejum:
Um estudo relatou uma redução significativa nos níveis de glicemia de jejum em pacientes com diabetes tipo 2 que aumentaram a ingestão de água antes das refeições.
Resultados Não Significativos:
Algumas intervenções não mostraram efeitos significativos em marcadores como pressão arterial, taxa de filtração glomerular e níveis de sódio no sangue em populações específicas.
Conclusões:
A ingestão de água adicional demonstrou benefícios em condições específicas, como perda de peso e prevenção de cálculos renais, com evidências preliminares de efeitos positivos em migrações, infecções urinárias e diabetes.
Apesar dos resultados promissores, a qualidade e quantidade de evidências ainda são limitadas, e mais estudos bem desenhados são necessários para validar essas descobertas.
Relevância:
Dado o baixo custo e os mínimos efeitos adversos associados ao aumento da ingestão de água, os resultados reforçam seu papel como uma intervenção simples e acessível para promover a saúde em diversas populações.
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Pesquisadores da Universidade de Uppsala analisaram os efeitos de sete tratamentos hormonais diferentes para sintomas da menopausa sobre o risco de coágulos sanguíneos, derrame e infarto.
O estudo, que envolveu cerca de um milhão de mulheres com idades entre 50 e 58 anos, mostra que os riscos diferem dependendo da substância ativa e de como o medicamento é tomado.
Este é o maior e mais abrangente estudo de substâncias hormonais atualmente prescritas no mundo.
De acordo com os dados do IBGE 29 milhões de brasileiras estão na fase do climatério e menopausa. Nesse período da vida da mulher, os níveis do hormônio estrogênio caem drasticamente, aumentando o risco de osteoporose. Os níveis baixos também podem contribuir para problemas de saúde, como ondas de calor, alterações de humor, dificuldade para dormir e doenças cardiovasculares. Para neutralizar esses efeitos na saúde, as mulheres podem receber prescrição de terapia de reposição hormonal envolvendo medicamentos que contenham hormônios ou substâncias semelhantes a hormônios.
Somente na Suécia, centenas de milhares de mulheres atualmente usam terapia de reposição hormonal e esse tipo de tratamento está disponível desde a década de 1970.
Naquela época, havia apenas um tipo de terapia de reposição hormonal e quando um grande estudo na década de 1990 mostrou que ela aumentava o risco de doenças cardiovasculares, seu uso declinou rapidamente. Desde então, novas preparações entraram no mercado e, depois disso, o uso da terapia de reposição hormonal em conexão com a menopausa aumentou significativamente nos últimos anos.
No novo estudo, os pesquisadores analisaram sete tipos diferentes de tratamentos de reposição hormonal atualmente usados, administrados por meio de comprimidos, adesivos hormonais ou DIUs liberadores de hormônios. O estudo é baseado em todas as prescrições para terapia de reposição hormonal na Suécia de 2007 a 2020 e abrange quase um milhão de mulheres com idades entre 50 e 58 anos. As mulheres foram monitoradas por dois anos após o início da terapia de reposição hormonal. O risco de coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares foi comparado entre mulheres que tinham e não tinham coletado um medicamento prescrito para terapia de reposição hormonal.
“Os resultados mostram claramente que os riscos da terapia de reposição hormonal variam dependendo do tipo de tratamento. Não devemos usar estrogênio sintético independente da via, mas ele é pior se ingerido por boca. Além de ter metabolização no fígado, ele altera rapidamente a microbiota. A progesterona deve ser de preferência a natural e tem como melhor via de administração a oral. Podemos fazer diversas combinações, mas entender que devemos individualizar faz toda a diferença, principalmente nas mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Por exemplo, o hormônio sintético tibolona, que imita os efeitos dos hormônios naturais do corpo, foi associado a um risco aumentado de infarto e derrame, mas não há um risco aumentado de coágulos sanguíneos. O risco de infarto ou derrame devido à tibolona é estimado em uma em cada mil mulheres.
As preparações combinadas contendo estrogênio e progesterona, quando administrados por via oral, aumentam o risco de coágulos sanguíneos, incluindo trombose venosa profunda. Os coágulos sanguíneos se formam nas veias e podem se soltar e viajar com a circulação para os pulmões, levando à embolia pulmonar. Os pesquisadores estimam que o risco de trombose venosa profunda resultante dessa preparação combinada é de cerca de sete por mil mulheres por ano.
“É importante que médicos e mulheres estejam cientes dos riscos da terapia hormonal da menopausa e, em particular, que os medicamentos existentes apresentam riscos diferentes de coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares. A tibolona, em particular, foi associada a um risco aumentado de derrame e infarto. A tibolona nem deveria mais ser utilizada, espero que este estudo leve à retirada do mercado.” – Comenta.
Durante o período do estudo, 2007-2020, foi observado um aumento no uso de adesivos hormonais de cerca de 50 por cento.
As preparações transdermicas não foram associadas ao mesmo risco maior. O aumento do uso de alternativas mais seguras, como adesivos, é um passo importante para reduzir o risco de doenças cardiovasculares entre mulheres na menopausa.
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Todas as pessoas sabem de cor a sua altura e peso. No entanto, ninguém sabe a medida da sua cintura e a sua aptidão física.
O número de vendas de medicamentos anti-obesidade somente aumentam mas existe algo muito mais poderoso do ponto de vista de saúde que poderia ser feito e a maioria das pessoas não querem fazer por não considerar uma prioridade.
Uma nova revisão sistemática e meta-análise descobriu que a aptidão cardiorrespiratória foi um preditor mais forte de doenças cardiovasculares e mortalidade por todas as causas do que o IMC.
Os pesquisadores descobriram que indivíduos em forma em todas as categorias de IMC tinham riscos estatisticamente semelhantes de morte por todas as causas ou doenças cardiovasculares.
Por outro lado, indivíduos fora de forma em todas as categorias de IMC mostraram riscos duas a três vezes maiores de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares em comparação com indivíduos em forma com peso normal. Na verdade, indivíduos obesos em forma tiveram risco significativamente menor de morte em comparação com indivíduos fora de forma com peso normal.
“A aptidão, ao que parece, é muito mais importante do que a gordura quando se trata de risco de mortalidade. Esse estudo descobriu que indivíduos obesos em forma tinham um risco de morte semelhante ao de indivíduos em forma com peso normal e perto da metade do risco de indivíduos com peso normal, mas que não faziam atividade física. O exercício não pode ser visto como uma forma de emagrecimento. É o melhor remédio que temos para otimizar a saúde geral e pode reduzir amplamente o risco de doenças cardiovasculares e morte por todas as causas para pessoas de todos os tamanhos.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os pesquisadores revisaram 20 estudos com um tamanho de amostra total de 398.716 adultos de vários países. Cerca de um terço dos participantes dos estudos eram mulheres, um aumento de quase três vezes em relação aos estudos anteriores.
Na maioria dos estudos, os indivíduos foram classificados como aptos se sua pontuação no teste de estresse de exercício (VO2máx estimado ou medido diretamente) os colocasse acima do 20º percentil dentro de sua faixa etária.
A obesidade está associada a uma série de condições de saúde e a perda de peso há muito tempo é vista como a maneira de reduzir o impacto dessas condições. Mas a perda de peso é desafiadora e não conseguir manter o peso pode trazer outros riscos.
A maioria das pessoas que perdem peso o recupera. Ciclos repetitivos de perda e ganho de peso — efeito sanfona — estão associados a vários riscos à saúde comparáveis aos da própria obesidade. Melhorar a aptidão cardiorrespiratória pode ajudar a evitar os efeitos adversos à saúde associados à efeito sanfona crônica.
Infelizmente menos de 20% dos adultos atendem às diretrizes de atividade física.
As diretrizes atuais recomendam que os adultos realizem no mínimo 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa junto com fortalecimento muscular por dois dias por semana.
Para aqueles que se encontram no 20º percentil inferior da aptidão cardiorrespiratória, começar qualquer tipo de exercício aeróbico pode ter um grande impacto.
A maior redução no risco de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares ocorre quando indivíduos completamente sedentários aumentam modestamente sua atividade física. Isso pode ser alcançado com atividades simples como subir 55 degraus ou fazer 10 agachamentos por hora durante a jornada de trabalho e flexão solear.
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Em um estudo recente publicado no eLife, uma equipe de pesquisadores japoneses avaliaram os efeitos neuroprotetores e rejuvenescedores do pó simples Zizyphi spinosi na prevenção de doenças neurodegenerativas e no aumento da função cognitiva em camundongos idosos.
Doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer (DA), demência frontotemporal (FTD) e doença de Parkinson (DP), são marcadas pelo acúmulo de proteínas amiloidogênicas como beta-amiloide (Aβ), tau e α-sinucleína, que formam agregados tóxicos que interrompem a função sináptica e propagam a neuropatologia.
Esse processo leva ao declínio cognitivo e ao comprometimento motor, geralmente começando décadas antes do aparecimento dos sintomas clínicos. A senescência celular, impulsionada por fatores como estresse oxidativo e desgaste do telômero, contribui para a neurodegeneração ao induzir uma resposta inflamatória prejudicial.
O desenvolvimento atual de medicamentos se concentra na imunoterapia, que pode ser cara e invasiva. Isso destaca a necessidade de opções preventivas seguras, acessíveis e não invasivas.
Mais pesquisas são essenciais para explorar intervenções dietéticas eficazes.
Estudo
Modelos de camundongos para doenças neurodegenerativas, incluindo Amyloid Precursor Protein 23 (APP23), Tau784 e Human Alpha-Synuclein (Huα-Sy)A53T, foram usados para avaliar os efeitos das preparações de Zizyphi spinosi. Os camundongos receberam administração oral dos extratos por um mês, com os grupos de controle recebendo água.
Avaliações comportamentais foram realizadas usando os testes Morris water maze e rotarod, enquanto análises histológicas examinaram a neuropatologia e marcadores de senescência celular. O estresse oxidativo foi medido por meio do Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) para 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina.
Resultados
Os efeitos do extrato de água quente ZSS na função cognitiva e patologia Aβ foram avaliados em camundongos APP23, que modelam DA. Esses camundongos, com idades entre 13 e 15 meses, apresentam acúmulo de oligômero Aβ e comprometimento da memória. O extrato foi administrado oralmente na dosagem de 0,1 mg por injeção por um mês.
No camundongos modelo para doença de Alzheimer, com idade entre 13 e 15 meses, foi administrado a dose de 0,1mg por injeção por 1 mês. Os resultados indicaram uma melhora na memória, embora não totalmente restaurada. Um teste subsequente com uma dose maior de 0,5 mg por injeção em camundongos APP23 de 15 a 16 meses levou a um aumento significativo da memória, atingindo níveis comparáveis aos de ninhadas não transgênicas.
A análise imuno-histoquímica revelou que a dosagem mais baixa reduziu significativamente os níveis de oligômero Aβ e depósitos amiloides no córtex cerebral e no hipocampo. Além disso, os níveis de sinaptofisina nas regiões 2 e 3 de Cornu Ammonis (CA2/3) do hipocampo aumentaram notavelmente após o tratamento.
O estudo então examinou o impacto do extrato de água quente de Zizyphi spinosi em camundongos Tau784, que apresentam patologia tau relacionada à demência frontotemporal.
“A dose de 0,1 e 0,5 mg por injeção por um mês, a dosagem mais alta resultou na recuperação completa da função cognitiva para níveis como companheiros de ninhada não transgênicos, enquanto a dose mais baixa produziu efeitos moderados. O tratamento reduziu efetivamente os níveis de tau fosforilado e oligômeros de tau no hipocampo e no córtex cerebral, com recuperação significativa dos níveis de sinaptofisina. Combinar este extrato com a respiração diafragmática pode gerar resultados surpreendentes com custo baixo. No entanto, esse extrato não pode ser utilizado por mulheres com desejo reprodutivo pois pode diminuir a fertilidade!” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
A análise imuno-histoquímica confirmou que todas as preparações reduziram a patologia tau, mas o pó de trituração simples exibiu os efeitos mais fortes. Notavelmente, o pó de trituração simples aumentou significativamente os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que são cruciais para a saúde dos neurônios.
Em camundongos Huα-Syn(A53T), que modelam DP, o pó de trituração simples demonstrou melhorar a função motora e reduzir significativamente a patologia da α-sinucleína. Além disso, o tratamento aumentou a expressão do BDNF em regiões cerebrais importantes e aumentou a neurogênese no giro dentado e na substância negra.
Os efeitos cognitivos positivos observados em camundongos idosos após o tratamento com o pó de trituração simples de Zizyphi spinosi sugeriram potenciais propriedades de rejuvenescimento cerebral.
As avaliações cognitivas revelaram que o tratamento com Zizyphi spinosi melhorou significativamente a memória em camundongos idosos, alinhando-a com os níveis cognitivos de seus pares mais jovens. Além disso, marcadores neuroprotetores importantes, como sinaptofisina e BDNF, foram elevados, juntamente com o aumento da neurogênese.
Marcadores de senescência celular foram avaliados, revelando que o tratamento com Zizyphi spinosi reduziu significativamente os níveis de Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 2A (p16INK4a), Inibidor de Cinase Dependente de Ciclina 1 (p21CIP1/WAF1) e Histona Fosforilada H2AX (γH2AX), reforçando ainda mais seu potencial para neutralizar os efeitos do envelhecimento.
Além disso, o pó de Zizyphi spinosi reduziu os marcadores de oxidação do ácido desoxirribonucleico (DNA), indicando atividade antioxidante, embora sua capacidade de eliminação de radicais fosse relativamente fraca em comparação com antioxidantes potentes conhecidos.
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Com a população mundial envelhecendo, o número de indivíduos afetados pela demência deve aumentar de 50 milhões para 152 milhões até 2050.
Atualmente, não há cura para a demência, então a prevenção é essencial.
Os flavonoides são antioxidantes potentes encontrados em alimentosvegetais, proporcionando vários benefícios à saúde.
Um estudo recente sugere que consumir níveis mais altos de alimentos ricos em flavonoides pode diminuir significativamente o risco de demência, especialmente para indivíduos com maior risco.
Foi observado que frutas vermelhas, chá e vinho tinto fornecem os maiores benefícios, mas é aconselhável priorizar frutas vermelhas e chá em vez de álcool para a saúde do cérebro.
Os flavonoides são compostos bioativos encontrados em alimentos, como frutas e vegetais. Eles oferecem vários benefícios à saúde, incluindo redução da inflamação, melhora da função dos vasos sanguíneos e promoção potencial da neurogênese (formação de novos neurônios no cérebro).
Este novo estudo observacional envolvendo quase 122.000 adultos sugere que uma dieta rica em flavonoides pode reduzir significativamente o risco de demência, especialmente para aqueles com predisposições genéticas ou fatores de risco como pressão alta ou depressão.
Este estudo apoia a pesquisa existente sobre o papel dos flavonoides em ajudar a retardar o declínio cognitivo, indicando que incorporar mais alimentos ricos em flavonoides na dieta pode ser uma abordagem estratégica para reduzir o risco de demência.
O estudo examinou a relação entre dieta e demência usando dados de adultos de 40 a 70 anos do UK Biobank.
O estudo incluiu participantes com dados válidos, definidos como tendo pelo menos duas avaliações alimentares de 24 horas com ingestão energética realista, juntamente com outras informações necessárias. Aqueles que tinham um diagnóstico existente de demência ou que haviam retirado seu consentimento não foram incluídos no estudo.
A amostra final de 121.986 adultos incluiu 55,6% mulheres, com idade média de 56 anos.
Os pesquisadores avaliaram a adesão dos participantes a uma “pontuação de flavodiet” e a ingestão de certos flavonoides somando as porções diárias de alimentos ricos em flavonoides, como:
chá (preto e verde)
frutas vermelhas (como morangos e mirtilos)
vinho tinto
maçãs
uvas
laranjas
toranjas
pimentões
cebolas
chocolate amargo.
O foco principal foi a ocorrência de demência por todas as causas, que os pesquisadores determinaram usando registros hospitalares e de óbitos.
Em análises adicionais, os pesquisadores também consideraram risco genético, pressão alta e sintomas de depressão.
Os participantes foram considerados de alto risco genético para demência se tivessem o genótipo apolipoproteína E (APOE) ε4 ou tivessem entre os maiores escores de risco poligênico relacionado à doença de Alzheimer (PRS).
Resultados
Pessoas que comeram mais alimentos ricos em flavonoides foram mais ativas fisicamente, tiveram um índice de massa corporal menor e passaram por menos dificuldades financeiras do que aquelas que comeram menos.
Pesquisadores observaram que participantes com a maior ingestão de flavonoides, consumindo em média 6 porções diárias adicionais de alimentos ricos em flavonoides, tiveram 28% menos probabilidade de desenvolver demência do que aqueles com a menor ingestão.
Após análises posteriores, essa associação foi especialmente perceptível em indivíduos com alto risco genético, hipertensão ou sintomas depressivos, mostrando reduções de risco de 43%, 30% e 48%, respectivamente.
“ Em relação a alimentos específicos, consumir pelo menos dois dos seguintes diariamente: cinco porções de chá, uma porção de vinho tinto ou meia porção de frutas vermelhas proporcionou o maior benefício protetor, reduzindo o risco de demência em 38% em comparação com aqueles que não consumiram essas quantidades. Os flavonóides são fundamentais para o tratamento das mulheres com lipedema. Além de reduzir a inflamação eles melhoraram muito a flora intestinal. O resultado demora mas sempre aparece no longo prazo.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Na verdade, se chá, vinho tinto e frutas vermelhas fossem excluídos das pontuações da flavodiet, o efeito protetor diminuía, sugerindo que esses podem ser os principais contribuintes para o risco reduzido de demência.
Maiores ingestões de subclasses específicas de flavonoides — antocianinas, flavan-3-ols, flavonóis e flavonas — também foram associadas a um menor risco de demência.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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Uma dieta com baixo teor de açúcar no útero e nos dois primeiros anos de vida pode reduzir significativamente o risco de doenças crônicas na idade adulta, descobriu um novo estudo, fornecendo novas evidências convincentes dos efeitos do consumo de açúcar na saúde ao longo da vida.
Publicado na Science, o estudo descobriu que crianças que passaram por restrições de açúcar durante os primeiros 1.000 dias após a concepção tiveram até 35% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2 e até 20% menos risco de hipertensão do que adultos.
A baixa ingestão de açúcar pela mãe antes do nascimento foi suficiente para reduzir os riscos, mas a restrição contínua de açúcar após o nascimento aumentou os benefícios.
Aproveitando um “experimento natural” não intencional da Segunda Guerra Mundial, pesquisadores da USC Dornsife College of Letters, Arts and Sciences, da McGill University em Montreal e da University of California, Berkeley, examinaram como o racionamento de açúcar durante a guerra influenciou os resultados de saúde a longo prazo.
“O Reino Unido introduziu limites na distribuição de açúcar em 1942 como parte de seu programa de racionamento de alimentos em tempo de guerra. O racionamento terminou em setembro de 1953. É difícil encontrar situações em que as pessoas são expostas aleatoriamente a diferentes ambientes nutricionais no início da vida e os acompanhar por 50 a 60 anos. O fim do racionamento proporcionou um novo experimento natural para superar esses problemas.” – informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
A ingestão de açúcar durante o racionamento era de cerca de 8 colheres de chá (40 gramas) por dia em média. Quando o racionamento terminou, o consumo de açúcar e doces disparou para cerca de 16 colheres de chá (80 gramas) por dia.
Notavelmente, o racionamento não envolveu privação extrema de alimentos no geral. As dietas geralmente pareciam estar, de fato, dentro das diretrizes atuais definidas pela Organização Mundial da Saúde, que recomendam nenhum açúcar adicionado para crianças menores de dois anos.
O aumento imediato e grande no consumo de açúcar, mas nenhum outro alimento após o fim do racionamento, criou um experimento natural interessante: os indivíduos foram expostos a níveis variados de ingestão de açúcar no início da vida, dependendo se foram concebidos ou nascidos antes ou depois de setembro de 1953. Aqueles concebidos ou nascidos pouco antes do fim do racionamento experimentaram condições de escassez de açúcar em comparação com aqueles nascidos logo depois que nasceram em um ambiente mais rico em açúcar.
Os pesquisadores então identificaram aqueles nascidos por volta dessa época no Reino Unido com os dasos do Biobank coletados mais de 50 anos depois.
Enquanto viver o período de restrição de açúcar durante os primeiros 1.000 dias de vida reduziu substancialmente o risco de desenvolver diabetes e hipertensão, para aqueles que foram diagnosticados posteriormente com qualquer uma dessas condições, o início da doença foi atrasado em quatro anos e dois anos, respectivamente.
Notavelmente, a exposição a restrições de açúcar no útero sozinha foi suficiente para reduzir os riscos, mas a proteção contra doenças aumentou no pós-natal, uma vez que os sólidos provavelmente foram introduzidos.
“ A magnitude desse efeito é significativa, pois pode economizar custos, estender a expectativa de vida e, talvez mais importante, a qualidade de vida. Devemos entender que crianças e adultos não precisam de açúcar. Um estudo do New England de 2018 já mostrava que crianças de 2-6 anos obesas tinham um risco muito maior de serem obesas mais tarde da vida.”
As preocupações dos especialistas sobre a saúde a longo prazo das crianças, pois elas consomem quantidades excessivas de açúcares adicionados durante a primeira infância, um período crítico do desenvolvimento, continuam a aumentar. Ajustar o consumo de açúcar infantil, no entanto, não é fácil — o açúcar adicionado está em toda parte, até mesmo em alimentos para bebês e crianças pequenas, e as crianças são bombardeadas com anúncios de TV de lanches açucarados.
Os pais precisam de informações sobre o que funciona, e este estudo fornece algumas das primeiras evidências causais de que reduzir o açúcar adicionado no início da vida é um passo poderoso para melhorar a saúde das crianças ao longo de suas vidas.
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