Family generation green eyes genetics concept

Genética e epigenética

Genética e epigenética são dois tipos de estudos de genes.

A principal diferença entre genética e epigenética é que a genética é o estudo dos genes que controlam as funções do corpo, enquanto a epigenética é o estudo das alterações hereditárias dos organismos causadas pela modificação da expressão gênica. Os genes são as unidades básicas da hereditariedade que transmitem informações genéticas ao longo das gerações. A estrutura dos genes e suas alterações são estudadas em genética. Na epigenética, estudam-se as modificações da expressão gênica que alteram o fenótipo.

O que é Genética

A genética refere-se ao estudo da hereditariedade e da variação das características herdadas. A hereditariedade é o processo biológico pelo qual um genitor passa sua informação genética para sua prole. Todo indivíduo herda os genes de sua mãe e de seu pai. Assim, o gene serve como a unidade básica da hereditariedade. As formas alternativas de um gene são chamadas de alelos. Muitos organismos têm dois alelos que podem ser homozigotos ou heterozigotos. Alguns alelos são dominantes sobre os outros e determinam os fenótipos de um determinado organismo. Muitos genes são compostos de DNA. O DNA é empacotado no núcleo formando cromossomos.

Os seres humanos têm 46 cromossomos: 22 autossomos e dois cromossomos sexuais. Mais de 20.000 genes estão localizados nesses 46 cromossomos. A herança de genes foi descrita pela primeira vez por Gregor Mendel em 1890. Alguns genes exibem herança mendeliana, enquanto outros exibem herança não mendeliana. Esses padrões de herança são estudados em genética.

Alguns alelos causam distúrbios genéticos. Eles também são estudados em genética. As alterações da sequência de nucleotídeos em genes e cromossomos são chamadas de mutações. Os efeitos de mutações em um determinado organismo também são estudados em genética. As mutações causam a formação de novos alelos. As variações de alelos causam variações genéticas dentro de uma determinada população. Essas variações são estudadas em genética de populações.

O que é Epigenética

A epigenética refere-se ao estudo das mudanças hereditárias dos organismos causadas pela modificação da expressão gênica, em vez da alteração do material genético dos organismos. A modificação da expressão gênica é um processo natural que ocorre dentro da célula para ajustar os tipos e o número de proteínas expressas na célula. Os dois principais tipos de tais modificações são a metilação do DNA e a modificação das histonas. Na metilação do DNA, um grupo metil é adicionado ao DNA tag, ativando ou reprimindo a expressão desse DNA. Na modificação de histonas, os fatores epigenéticos se ligam às caudas das histonas, alterando a extensão do DNA enrolado ao redor dos nucleossomos. As histonas são um tipo de proteínas em torno das quais o DNA pode se ligar durante a formação da cromatina. A extensão do envolvimento do DNA em torno das histonas altera a expressão do gene.

Dois tipos de cromatina são formados dependendo do grau de envolvimento ou condensação cromossômica. As cromatinas frouxamente envolvidas são eucromatina e contêm genes de expressão ativa. A cromatina firmemente envolvida é heterocromatina e eles contêm genes transcricional e geneticamente inativos.

Tanto a metilação do DNA quanto a modificação das histonas podem ser alteradas sob a influência de fatores ambientais, como envelhecimento, dieta, produtos químicos, drogas ou várias doenças. Essas influências e o grau de modificação da expressão gênica são estudados em epigenética.

Significado

Genética: A estrutura, interações, função e alterações dos genes de um organismo particular são estudados em genética.

Epigenética: As modificações da expressão gênica de um determinado organismo são estudadas em epigenética.

Campos de estudo

Genética: Genética abrange genômica, transcriptômica, proteômica, hereditariedade, genética evolutiva e doenças genéticas.

Epigenética: A epigenética abrange a regulação do gene, as interações do gene e do ambiente e as interações da proteína e do ambiente.

A genética e a epigenética são dois campos que estudam o material genético de um determinado organismo. Na genética, estuda-se a estrutura e a função dos genes. No entanto, na epigenética, são estudados os fatores externos envolvidos nas modificações da expressão gênica, como a metilação e acetilação do DNA e a estrutura da cromatina. Esta é a diferença entre genética e epigenética.

“ Cada vez mais pesquisas nos mostram a influência dos fatores ambientais no nosso cotidiano, que muitas vezes impactam de forma negativa a nossa saúde e o nosso comportamento. A Medicina tenta, dia a dia, combater esses efeitos através de terapias e produção de fármacos. Porém, ainda conhecemos muito pouco sobre esse ramo da epigenética. Quem sabe, com os avanços tecnológicos atuais, poderemos chegar ao ponto de conseguirmos prever e solucionar problemas relacionados a fatores epigenéticos, bem como, através deles, expressarmos ou silenciarmos genes que nos beneficiem de alguma forma, principalmente nos casos de problemas associados às doenças crônicas como o LIpedema. Imagina poder silenciar a parte negativa e manter apenas a positiva…” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Melasma e Lipedema

Melasma e Lipedema

Uma combinação comum mas tratável

 

O melasma é um distúrbio de pigmentação da pele que afeta principalmente as mulheres, principalmente aquelas com pele mais escura. É comumente visto no rosto e aparece como manchas escuras e manchas com bordas irregulares. O melasma não é prejudicial fisicamente, mas estudos mostram que pode levar a problemas psicológicos e pior qualidade de vida devido às mudanças que causa na aparência de uma pessoa.

O melasma é um distúrbio comum, com prevalência de 1% que pode aumentar para 50% em grupos de maior risco, incluindo aqueles com pele mais escura. O melasma é conhecido como a “máscara da gravidez”, pois as alterações hormonais causadas pela gravidez, bem como os medicamentos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, são os principais gatilhos para a produção excessiva de pigmentos da pele no melasma. A exposição ao sol é outro importante contribuinte para o melasma.

O melasma pode ser prevenido?

“ Atualmente, o melasma não pode ser totalmente prevenido em pessoas que provavelmente desenvolverão essa condição devido à sua genética, tipo de cor da pele, hormônios ou nível de exposição ao sol. Evitar a exposição direta ao sol durante o horário de pico (10h às 16h), usar protetores solares de alto FPS com pigmento, principalmente óxido de ferro, e evitar medicamentos hormonais quando possível pode ajudar a proteger contra as crises de melasma e reduzir sua recorrência após o tratamento. Proteção solar rigorosa e evitar uso de hormônios é a base de qualquer regime de tratamento de melasma. ”- Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para algumas pessoas, pode ser mais conveniente usar produtos cosméticos, como bases que contenham bloqueadores de UVA/UVB e bloqueadores de luz visível, como óxido de ferro. Esses produtos podem ocultar manchas escuras e, portanto, aliviar o impacto psicossocial do melasma e, ao mesmo tempo, atuar como protetor solar para proteger contra o escurecimento das lesões.

É importante que as pessoas com melasma saibam que a luz visível pode passar pelas janelas e, portanto, mesmo que não estejam expostas ao sol, elas ainda podem ter surtos de melasma expondo-se à luz visível enquanto dirigem ou sentam perto de uma janela. A luz de computador e telas de celulares também é considerada luz visível!

Tratamentos comuns de melasma

Os tratamentos mais comumente usados para o melasma são medicamentos para clarear a pele que são aplicados topicamente. Estes incluem medicamentos como hidroquinona, ácido azeláico, ácido kójico, niacinamida, cisteamina, rucinol e ácido tranexâmico. Esses medicamentos funcionam reduzindo a produção de pigmentos e a inflamação e reduzindo o excesso de vasos sanguíneos na pele que contribuem para o melasma.

As mulheres grávidas (que constituem uma grande proporção de pacientes com melasma) devem evitar a maioria desses medicamentos, exceto o ácido azelaico, que é uma escolha segura durante a gravidez.

“ As mulheres com lipedema que têm melasma precisam antes de tudo tratar a inflamação. Se não tratar a inflamação primeiro, o melasma não melhora. Vejo constantemente mulheres com lipedema que investiram muito tempo e dinheiro tentando melhorar o melasma sem resultado mas após melhorar a inflamação, elas passam a clarear a pele.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Procedimentos de tratamento adicionais podem ajudar

Se o seu melasma não melhorar com medicamentos tópicos ou orais, adicionar procedimentos como peelings químicos e terapias a laser a um regime de tratamento pode ser benéfico.

Os peelings químicos usam substâncias como ácido glicólico, alfa-hidroxiácidos e ácido salicílico para remover a camada superficial da pele que contém excesso de pigmento em pacientes com melasma. Os efeitos de um peeling químico são temporários, pois este procedimento remove uma camada de pele sem reduzir a produção de pigmento nas camadas mais profundas em regeneração.

As terapias a laser podem destruir as células pigmentares da pele e, portanto, clarear as manchas escuras do melasma. No entanto, como em qualquer outra opção de tratamento para o melasma, existe um risco considerável de recidiva após o tratamento.

Terapia de manutenção e prevenção

Após a melhora das lesões do melasma, deve-se continuar com proteção solar rigorosa e terapia de manutenção. Clareadores de pele diferentes da hidroquinona podem ser usados em combinação com retinóides para manter os resultados, e a terapia com hidroquinona pode ser usada de forma intermitente, se necessário.

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Exercício físico é empoderador

Pesquisadores avaliaram a “imagem corporal do estado” das mulheres e o impacto dos exercícios físicos na autoimagem

Pensa-se que a insatisfação com a imagem corporal afeta principalmente as mulheres, mas alguns estudos mostraram que o “descontentamento normativo” – ou seja, a ideia de que as pessoas não estão felizes com a aparência de seus corpos como resultado das normas sociais de beleza – afeta homens e mulheres numa medida comparável.

No entanto, estudos relatam que apenas 11% de mulheres adultas próximas dos 40 anos de idade estão satisfeitas com a aparência de seu corpo. A insatisfação com a imagem corporal é um importante fator de risco para transtornos alimentares e outros tipos de comportamento não saudável.

A maioria das pessoas quando faz um treinamento sai da academia/estúdio/campo de treinamento sentindo duas coisas: cansaço devido ao esforço e feliz porque sabe que fez a coisa certa para a sua saúde. A explosão de endorfina induzida pelo exercício pode melhorar seu humor por horas!

“As mulheres, em geral, tendem a se sentir mal com seus corpos. No lipedema esse descontentamento é ainda maior. Isso é uma preocupação porque a imagem corporal ruim pode ter implicações prejudiciais para a saúde psicológica e física de uma mulher, incluindo aumento do risco de baixa autoestima, depressão e distúrbios alimentares. Tudo isso prejudica a qualidade de vida da pessoa. Ter uma auto imagem boa é fundamental para a auto estima. O amor próprio é diferente do narcisismo e devemos cultivar isso” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

De acordo com um recente estudo da Universidade da Colúmbia Britânica, o exercício pode realmente ajudar a melhorar sua imagem corporal e a percepção de si mesma. Mesmo apenas um treino (30 minutos, não mais) é suficiente para ajudá-la a se sentir em forma e mais feliz.

Os pesquisadores canadenses reuniram mulheres e as dividiram em dois grupos: um grupo de controle que se sentou e leu por 30 minutos e o grupo experimental que realizou 30 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade moderada. As mulheres dos dois grupos eram insatisfeitas com seus corpos!

Os pesquisadores avaliaram a “imagem corporal do estado” das mulheres, que é como se sente em relação ao próprio corpo em um momento específico.

Eles também avaliaram a “autoeficácia física” das mulheres, ou seja, como elas se sentiam em relação à sua aptidão geral, funcionamento físico e capacidade de realizar tarefas específicas. Finalmente, os pesquisadores avaliaram a autopercepção física e o afeto dos participantes.

As mulheres que se exercitavam melhoraram significativamente sua imagem corporal, em comparação com aquelas que não se exercitavam. O efeito foi quase imediato e durou no mínimo 20 minutos após o exercício.

O afeto e a autoeficácia física não mudaram significativamente – em vez disso, foram as autopercepções de gordura corporal e força que melhoraram consideravelmente após o exercício.

Em outras palavras, o efeito positivo não parecia depender de uma mudança de humor; em vez disso, era porque as mulheres se viam como “mais fortes e mais magras”.

O exercício é empoderador e ajuda você a se sentir melhor consigo mesma. Não só inunda seu corpo com endorfinas, substâncias químicas de bem-estar, mas melhora sua imagem corporal, mudando a conversa interna das mulheres. Esse efeito é positivo e pode levar a uma maior felicidade e bem-estar. Além de trazer benefícios para a saúde cardiovascular.

E você? Que tal dedicar 30 minutos do seu dia para você mesma se exercitando?

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Estrogênio, saúde e lipedema

O estrogênio é um hormônio que desempenha papéis críticos na função sexual feminina e masculina.

Além de ser essencial para a saúde reprodutiva, o estrogênio está envolvido em muitos outros sistemas do corpo, incluindo os sistemas imunológico, vascular, neuroendócrino e esquelético. Resumindo, tudo!

Os três principais (existem outros) tipos de estrogênio são estrona (E1), estradiol (E2) e estriol (E3). O estradiol é o tipo de estrogênio mais abundante e biologicamente ativo em mulheres em idade reprodutiva. Os ovários são os principais produtores de estradiol no corpo da mulher. Por isso sua retirada derruba drasticamente os níveis de estradiol. Após a menopausa ou retirada cirúrgica dos ovários o tecido adiposo se torna a principal fonte de estrogênio nas mulheres

Embora o estrogênio seja um hormônio essencial, ter muito estrogênio pode aumentar o risco de certas doenças crônicas, incluindo câncer de mama e ovário. Essa condição é denominada por alguns como dominância estrogênica. Este termo não é aceito por todos mas está sendo bastante difundido e utilizado embora não seja correto.

O baixo estrogênio piora ainda mais a saúde do homem e da mulher mas será assunto para outro post.

Embora seja mais divulgado o uso de bloqueadores e inibidores para equilibrar o estrogênio o que deveria ser obrigatório a divulgação é que existem diversos estudos que mostram que sua dieta e estilo de vida podem influenciar seus níveis de estrogênio.

Algumas dietas têm sido associadas a níveis saudáveis de estrogênio e a uma diminuição do risco de doenças associadas. Enquanto isso, outras podem aumentar os níveis de estrogênio.

Isso ocorre porque a alimentação pode influenciar o metabolismo e a excreção de estrogênio no corpo.

Além disso, certos padrões alimentares estão ligados à obesidade, o que pode afetar os níveis de estrogênio.

Ter excesso de gordura corporal pode aumentar os níveis de estrogênio e o risco de doenças, pois o tecido adiposo produz estrogênio. A gordura apresenta uma enzima chamada aromatase que  produz estrogênio.

Dietas que aumentam estrogênio

Estudos mostraram que alguns padrões alimentares podem aumentar os níveis de estrogênio e o risco de condições médicas associadas.

Por exemplo, muitos estudos descobriram que os padrões alimentares do tipo ocidental caracterizados por alta ingestão de carne vermelha, alimentos processados, doces, laticínios e grãos refinados estão consistentemente associados a níveis mais altos de estrogênio

Da mesma forma, esses padrões alimentares foram associados a riscos aumentados de câncer de mama e obesidade

Por exemplo, uma revisão de 32 estudos descobriu que um padrão alimentar ocidental rico em carne vermelha e processada e doces estava associado a um aumento de 14% no risco de câncer de mama.

Enquanto isso, um padrão alimentar rico em frutas e vegetais foi associado a um risco reduzido de 18%.

A revisão observou que o risco aumentado foi provavelmente devido a níveis elevados de estrogênio e níveis aumentados de gordura corporal associados a dietas do tipo ocidental.

“ O estrogênio sempre tende a subir quando o corpo está inflamada. Isso é uma defesa natural do corpo para tentar se defender. O maior problema atual, inclusive no lipedema, é que as pessoas estão inflamando muito e por muito tempo. O corpo fica tentando se defender e a gordura não para de aumentar devido ao efeito do estradiol e consumo exacerbado de calorias sem gasto apropriado. Isso vira um ciclo vicioso mas sempre estão colocando a culpa no estradiol ou na gordura. Na verdade o causador de tudo isso que tem de ser identificado. Não se trata inflamação bloqueando estrógeno embora em situações como endometriose e disforia pré menstrual o bloqueio é uma ferramenta importante que auxilia muito no tratamento.”

Dietas que promovem níveis saudáveis de estrogênio

Certas dietas demonstraram promover níveis saudáveis de estrogênio e peso corporal, reduzindo significativamente o risco de doenças.

Estudos mostram que dietas que se concentram em alimentos integrais e ricos em nutrientes, especialmente vegetais e frutas, ajudam a estimular níveis saudáveis de estrogênio, bem como outros hormônios.

Dieta Mediterrânea

Estudos descobriram que a dieta mediterrânea está associada a níveis saudáveis de estrogênio.

A dieta do mediterrâneo é rica em peixes, vegetais, frutas e legumes e restringe ou limita os alimentos associados ao estrogênio elevado, incluindo carnes processadas e vermelhas e alimentos processados com alto teor de gordura.

Dietas ricas em fibras, como a dieta mediterrânea, tendem a ser ricas em fitoestrogênios. Estas são moléculas com atividade semelhante ao estrogênio encontradas em certos alimentos, como soja, legumes, nozes, grãos, frutas, legumes e sementes.

Os fitoestrogênios se ligam aos receptores de estrogênio nas células e podem ter efeitos antiestrogênicos ou estrogênicos. Por exemplo, certos fitoestrógenos competem com o estrogênio porque se ligam aos receptores de estrogênio, bloqueando a ação do estrogênio.

Por esse motivo, estudos mostraram que padrões alimentares ricos em certos fitoestrógenos podem proteger contra cânceres sensíveis a hormônios, como certos cânceres de mama.

Embora os fitoestrogênios tenham sido associados a alguns benefícios, estudos também os associaram a efeitos adversos. Por exemplo, estudos mostraram que os fitoestrogênios da soja podem prejudicar a saúde endócrina em algumas pessoas.

Dietas ricas em fibras

Pesquisas mostram que dietas ricas em fibras, como aquelas ricas em grãos integrais, podem ajudar a reduzir os níveis de estrogênio e proteger contra certos tipos de câncer associados.

Os grãos integrais são embalados com fibras, o que pode reduzir a absorção de colesterol. Dado que o colesterol é um precursor do estrogênio, isso pode reduzir os níveis circulantes de estrogênio no sangue.

A alta ingestão de fibras também leva à redução da absorção de estrogênio no cólon e ao aumento da excreção fecal de estrogênio.

Pode ser por isso que estudos mostraram que dietas mais ricas em fibras estão associadas a níveis mais baixos de estrogênio e risco reduzido de câncer de mama.

Dietas à base de plantas

Dietas vegetarianas e centradas em plantas também podem ajudar a promover níveis saudáveis de estrogênio.

Alguns estudos mostraram que as pessoas que seguem dietas vegetarianas ou semivegetarianas têm níveis mais baixos de estrogênio e um risco reduzido de certos tipos de câncer associados ao estrogênio elevado.

As dietas à base de plantas tendem a ser ricas em alimentos vegetais, como frutas, vegetais e legumes, os quais podem ajudar a promover níveis saudáveis de estrogênio.

Além disso, as dietas vegetarianas e à base de plantas são tipicamente mais baixas em gordura saturada do que as dietas ocidentais tradicionais.

As dicas a seguir podem ajudar a promover níveis saudáveis de estrogênio.

  • Siga uma dieta rica em fibras.
  • Limite certos produtos de origem animal.
  • Siga uma dieta de estilo mediterrâneo.
  • Diminua o excesso de gordura corporal.
  • Limite os carboidratos refinados e alimentos processados.
  • Faça atividade física
  • Limite a ingestão de álcool.

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A Cultura de Estigma do Peso

Esse tipo de discriminação não é considerado crime mas é mais prevalente do que a discriminação baseada em raça ou etnia.

Nos últimos 40 anos nenhum país no mundo apresentou estabilidade do peso médio da população. Em todos os países as pessoas ganharam peso.

Apresentar um corpo diferente não é fácil devido a quantidade monstruosa de propagandas de corpos “perfeitos” mas que na verdade são cheios de ajustes, filtros e estão longe de ser saudáveis. Isso gerou uma cultura de estigma de peso/corpo correspondentemente difundida e forte. Esse tipo de discriminação que não é considerada crime é mais prevalente do que a discriminação baseada em raça ou etnia.

O estigma do peso/corpo é a rejeição social e desvalorização que se acumula para aqueles que não cumprem as normas sociais predominantes de peso e forma corporal adequados. Simplificando, o estigma do peso é uma forma de discriminação baseada no corpo de uma pessoa.

“ Esse tipo de estigma afeta muito as mulheres com lipedema. Essa busca por um corpo perfeito e uma sequência de frustrações gera um mal muito grande na mulher. O estigma pode desencadear mudanças no corpo, como o aumento dos níveis de cortisol, que levam a uma piora da inflamação e ganho de peso. Além disso, aquelas com maior peso corporal podem lidar com o estigma aumentando o uso de álcool e outras substâncias, comendo demais para lidar com emoções negativas e evitando lugares públicos como praias ou piscinas ou encontros sociais. Os resultados negativos subsequentes para a saúde são resultado de um estresse social crônico. Comprar uma bota ou colocar uma saia podem gerar um estresse enorme. Existem estudos que relatam que isso pode aumentar o risco de morte em 60% independente do IMC.

Há muitas maneiras de abordar o estigma do peso/corpo. A primeira é reconhecer que ele existe e divulgar a informação. Não podemos combater algo se não o reconhecermos primeiro.

Em um estudo clássico realizado no final da década de 1950, crianças de 10 e 11 anos viram seis imagens de crianças e pediram para classificá-las na ordem de qual criança eles “gostavam mais”. As seis imagens incluíam uma criança com peso “normal”, uma criança “obesa”, uma criança em cadeira de rodas, uma com muletas sem uma perna, uma sem uma mão e outra com desfiguração facial. Em seis amostras de diferentes origens sociais, econômicas e raciais/étnicas de todos os Estados Unidos, a criança com obesidade ficou em último lugar.

Resumindo, isso não é novo mas assim como o Lipedema é pouco divulgado.

As mulheres são particularmente mais estigmatizadas em vários setores, incluindo emprego, educação, mídia e relacionamentos amorosos, entre outros. É importante ressaltar que o estigma do peso/corpo também é difundido nos ambientes de saúde, e foi observado entre médicos, enfermeiros, estudantes de medicina e nutricionistas. As famosas frases “precisa se exercitar e comer menos” ou “precisa emagrecer” deviam ser proibidas de serem pronunciadas por profissionais da saúde. É muito mais complexo e precisamos de profissionais mais capacitados para entender isso.

A natureza do viés do profissional de saúde abrange o endosso de estereótipos negativos de pacientes com obesidade e lipedema, incluindo termos como ‘preguiçosa’, ‘pouca força de vontade’ e ‘fraca’. Inconscientemente, o profissional sente menos respeito por essas pessoas e acaba considerando eles como sem opção de tratamento ou ‘perda de tempo’. Isso machuca muito a pessoa que está apenas procurando tratamento.

Nada machuca mais do que procurar um profissional, fazer tudo o que ele pediu, não ter o resultado esperado e ainda ser considerada culpada por isso.

“ No lipedema, os médicos devem entender e acreditar nos relatos das pacientes sobre ingestão alimentar e atividade física. Muitas se sentem estigmatizadas como comilonas e preguiçosas. A visita clínica deve ser focada na coleta de informações e na compreensão da situação particular da paciente. O encaminhamento a um especialista em obesidade pode ser justificado se o médico não se sentir à vontade para discutir ou prescrever diferentes opções de tratamento. Mas a paciente sempre deve se sentir acolhida.”

O estigma do peso/corpo causa piora da saúde global e ganho de peso, portanto, deve ser erradicado. Esse esforço pode começar treinando profissionais de saúde compassivos e conhecedores que prestarão melhores cuidados e, em última análise, diminuirão os efeitos negativos do estigma nas pessoas. Sem dúvida alguma, esse impacto será ainda maior nas mulheres com lipedema.

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Você sabe o valor da sua vitamina D?

Será que é realmente importante termos níveis mais altos?

Saiba o que diz um novo estudo

 

A vitamina D é sempre lembrada quando falamos de ossos.

Realmente ela é fundamental para regular a concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer ossos e dentes. Ela também tem uma ação anti-inflamatória importante e por isso é utilizada no tratamento de doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.

A demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos em todo o mundo, afetando o pensamento e os comportamentos à medida que envelhecem.

Mas o que a demência tem de relação com a vitamina D?

Um recente estudo australiano mostrou uma ligação direta entre demência e falta de vitamina D. Investigando a associação entre vitamina D, recursos de neuroimagem e o risco de demência e acidente vascular cerebral, o estudo foi feito com mais de 290 mil pessoas e descobriu:

  • Baixos níveis de vitamina D foram associados a volumes cerebrais menores e a um risco aumentado de demência e acidente vascular cerebral;
  • Análises genéticas apoiaram um efeito causal da deficiência de vitamina D e demência;
  • Em algumas populações, até 17% dos casos de demência podem ser evitados aumentando os níveis de vitamina D.

A demência é uma síndrome crônica ou progressiva que leva à deterioração da função cognitiva. Globalmente, temos mais de 55 milhões de pessoas têm demência e 10 milhões de novos casos diagnosticados a cada ano.

“ Apoiado pelo National Health and Medical Research Council, o estudo genético analisou dados de 294.514 participantes do UK Biobank, examinando o impacto de níveis de vitamina D de 25 nmol/L com o risco de demência e derrame. As pessoas com níveis de vitamina D menores de 25 tinham um risco 54% maior de ter demência. Esse resultado preocupa pois hoje dificilmente temos pessoas com valores acima de 25 sem suplementação. As pessoas simplesmente não tomam mais sol. A vitamina D têm muita ação anti-inflamatória e agora sabemos que é neuroprotetora.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em alguns contextos, onde a deficiência de vitamina D é relativamente comum, como nos grandes centros urbanos, devemos solicitar mais o exame da vitamina D para evitar altas taxas de demência no futuro e poder reverter alguns casos de demência deixando a vitamina D em níveis mais altos.

As descobertas são incrivelmente significativas, dada a alta prevalência de demência em todo o mundo com potencial de crescimento maior devido a pandemia e perda de exposição solar e convívio social.

A maioria de nós provavelmente ficará com níveis saudáveis de vitamina D através da exposição solar, mas a suplementação também pode ser necessária.

Se formos capazes de mudar essa realidade garantindo que nenhum de nós seja severamente deficiente em vitamina D, isso também traria mais benefícios e poderíamos mudar a saúde e o bem-estar de milhares.

A maioria de nós provavelmente ficará com níveis saudáveis de vitamina D através da exposição solar, mas a suplementação também pode ser necessária.

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Refrigerante x Lipedema

Por que você deve parar hoje de tomar refrigerante?

Principalmente se você tem lipedema!

Não é por causa da celulite! É muito pior!

Quantas vezes não vemos as pessoas tomando refrigerante. Aquela bebida geladinha, uma explosão de sensações na boca e um alívio refrescante na garganta seguido de um Ah!

Acabar com seu hábito diário de refrigerante pode ser difícil, mas os contras são suficientes para ajudá-la a começar a jornada.

As preocupações estão aumentando sobre bebidas açucaradas e sua associação com obesidade, diabetes, pressão alta, colesterol alto e doenças cardiovasculares, além de piorar bastante o Lipedema.

De acordo com um recente estudo da American Heart Association, o consumo de bebidas adoçadas com açúcar foi associado à mortalidade por doença vascular coronariana e derrames! As bebidas adoçadas artificialmente também foram associadas à mortalidade por doença cardiovascular na categoria de maior ingestão. Para piorar, esses efeitos maléficos são mais evidentes nas mulheres!!!

Um estudo de 2009 da American Diabetes Association relatou que consumir um ou mais refrigerantes por dia em comparação com nenhum aumentou o risco de síndrome metabólica em 36% e diabetes tipo 2 em 67%!

Além disso, beber um refrigerante diet por semana estava associado a um risco 70% maior de diabetes em comparação com aqueles que não bebiam refrigerante diet!

Atualmente, cerca de 1 em cada 10 adultos tem diabetes tipo 2 e 1 em cada 3 tem pré-diabetes. Esses números são alarmantes.

“ As pessoas acreditam que o refrigerante diet é menos pior pois não tem calorias. O refrigerante diet é notório por ter adoçantes artificiais, o que pode contribuir para o ganho de peso, aumento da fome, diabetes e pode até afetar seu metabolismo. Até hoje não temos um estudo associando bebidas diet com perda de peso. Mas temos estudos que sugerem que o refrigerante dietético pode mudar a forma como seu cérebro reage aos desejos por alimentos ricos em calorias. Ou seja, aumenta o risco de obesidade! Sem falar que os refrigerantes diet e zero são ricos em sódio o que piora muito a inflamação do lipedema.” Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em média, uma lata de refrigerante pode ter até 39 gramas de açúcar. A American Heart Association recomenda não mais que 25 gramas de açúcar por dia para mulheres e não mais que 36 gramas de açúcar por dia para homens. Quando você consome refrigerante, pode facilmente extrapolar o máximo recomendado de ingestão de açúcar por dia.

O que fazer?

Mudar hábitos é difícil. Em vez de se concentrar no que você não pode beber, tente colocar seus esforços no que você pode. Isso ajuda muito e muda a forma como o seu cérebro pensa e processa a informação.

  • Experimente água com gás para imitar as bolhas do seu refrigerante favorito.
  •  Aromatize a sua água com fatias de limão, pepino, kiwi ou morango.
  • Congele frutas em cubos de gelo e adicione-as à sua água para doçura extra.
  • Beba chá de camomila, valeriana ou erva-cidreira se estiver estressada.
  • Beba chá de hibisco ao longo do dia mas não tome depois das 16:00 para não sentir o efeito diurético a noite.
  • Se você não consegue parar de beber bebidas açucaradas, tente diminuir o máximo que puder. Tudo tem um início e muitas vezes é difícil mudar de um extremo para o outro. Mas se você for aos poucos, a sua chance de sucesso será maior.

Mas lembre-se que a mudança que você quer no seu corpo começa com a mudanças nos seus hábitos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Fit young woman lifting barbells looking focused, working out at a gym

Você já ouviu falar em LIIT?

O irmão mais novo e delicado do HIIT. Sabia que é uma boa opção para quem tem Lipedema?

Os lemas “ No pain, no gain” “ Força” “ Vamos suar” “ Cara de má, olhos de tigre” não são uma boa opção para quem tem lipedema e vai iniciar atividade física.

Quando se trata de malhar, essa é a mentalidade que muitos de nós temos. Sessões de suor extenuantes destinadas a perder peso, construir músculos e manter-se saudável.

Um dia de treino pesado, ou nem tão pesado, vai deixar e mulher com Lipedema fadigada, uma semana dolorida e mais propensa a desistir de tudo.

É aí que entra o treinamento intervalado de baixa intensidade – ou LIIT. O irmão mais novo e delicado do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), o LIIT consiste em exercícios de baixo impacto realizados em intervalos seguidos por um período de recuperação em ritmo mais lento.

Pode ser uma maneira mais sustentável e gerenciável de trabalhar e alcançar seus objetivos de bem-estar. Ao mesmo tempo, o LIIT pode ajudar a aumentar sua capacidade aeróbica, queimar carboidratos e gorduras e fornecer oxigênio melhor aos músculos.

“ A principal diferença entre HIIT e LIIT é a intensidade. Você pode fazer o mesmo tipo de exercício como corrida, remo, ciclismo e treinamento de força, mas o quanto você se esforça é a principal diferença entre os dois. O HIIT é ótimo para queimar uma boa quantidade de calorias em um curto período de tempo. Mas se a pessoa nunca treinou será uma tortura. O LIIT oferece um bom treino e ainda oferece benefícios cardiovasculares além de ajudar a queimar calorias de forma menos estressante para o corpo. Resumindo, é uma boa forma de iniciar aquele corpo que está parado há anos.” explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

“LIIT requer baixas demandas de energia mais baixas do que a maioria dos tipos de treinos e exercícios cardiovasculares”, explica Kuharik. “É um pouco mais fácil para o sistema cardiovascular.”

Um recente estudo mostra que adultos obesos que seguiram o LIIT perderam aproximadamente a mesma quantidade de peso que indivíduos que se esforçaram mais.

Quais exercícios são considerados LIIT?

Qualquer um. No entanto, o objetivo é se concentrar em intervalos de baixa intensidade, onde você está se exercitando um pouco mais, seguido por um intervalo de menor intensidade com um período de recuperação.

Uma boa regra geral com o LIIT é que você deve apenas se esforçar, mas ainda manter uma conversa, ao contrário do HIIT, onde você deve ficar sem fôlego (difícil de conversar).

Cardio

Seja para correr, correr, remar, nadar ou andar de bicicleta, a ideia são intervalos completos em diferentes intensidades.

“Por exemplo, você pode correr por um minuto e depois caminhar por dois. Repita isso seis vezes sem intervalos. O objetivo é desafiar a si mesma um pouco” comenta o Dr. Daniel Benitti

Para remar, tente percorrer 100 metros em intensidade moderada e depois reduza por dois minutos. Se você gosta de caminhar, tente andar em um ritmo mais rápido por 2 minutos e depois mude para um ritmo mais lento por 2 minutos. Até mesmo andar no lugar por 30 segundos pode ajudar.

Mas não pense que LIIT é um passeio no parque. Com o LIIT, você ainda terá seu coração bombeando e sua respiração mais acelerada.

Treinamento de força

Você ainda pode levantar pesos no LIIT. Mas você tem que diminuir seu peso normal enquanto se concentra em dobrar o número de repetições.

Por exemplo, se você usou um peso de 10kg e fez 10 repetições, tente um peso de 5 kg e faça 20 repetições.

Exercícios como agachamentos, remada com halteres, tríceps e supino podem ser modificados para o LIIT. Você tem que usar um peso que ainda a desafie um pouco.

O LIIT é fácil para iniciar e com menor riscos de lesões. Como são exercícios de baixo impacto são uma excelente opção para as mulheres com lipedema e frouxidão ligamentar e articular.

As chances de você manter sua rotina LIIT são altas, pois você não se sentirá tão cansada quanto quando faz HIIT. Há menos demanda em seu corpo e com isso pode se recuperar mais rapidamente.

Se você deseja perder 10kg ou mais é importante saber que o HIIT queima muito mais calorias que o LIIT. Por isso é importante levar em consideração que pode levar um longo período de tempo para perder peso. Mas o LIIT pode ser uma porta de entrada para o HIIT.

O importante é começar a se mexer!

I like to move!

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Keeping your teeth in good condition

Vejo um número crescente de mães preocupadas em saber se a filha tem Lipedema

Mas será que isso muda alguma coisa no que deveria ser feito na idade infantil?

Como você cuida dos seus filhos? Seja menina ou menino. Os seus filhos têm rotina? Será que isso é importante?

A rotina é consistentemente considerada importante para as crianças. Pesquisas mostram que as rotinas apoiam o desenvolvimento socioemocional saudável na primeira infância, em particular, crianças com rotinas regulares em casa têm habilidades de autorregulação, os alicerces de uma boa saúde mental.

Quando as crianças aprendem a regular sentimentos e comportamentos, isso significa que elas são capazes de identificar seus sentimentos e ter habilidades para gerenciar esses sentimentos para que não se sintam sobrecarregadas. As crianças pequenas que aprendem a fazer isso bem são mais capazes de se adaptar aos desafios cotidianos, estressores e novas expectativas. As crianças não aprendem a fazer tudo isso de uma vez.

Assim como quando uma criança está aprendendo outras habilidades importantes, como ler e escrever, a autorregulação é um conjunto de habilidades que se desenvolvem ao longo do tempo. Cada estágio inclui marcos apropriados à idade e coisas importantes que os pais podem fazer para orientar as crianças de um estágio para o próximo.

A rotina na hora de dormir está associada ao aumento do funcionamento familiar e à melhoria dos hábitos de sono. As rotinas familiares têm sido associadas ao desenvolvimento de habilidades sociais e sucesso acadêmico, e a adesão às rotinas familiares tem sido identificada como importante para a resiliência familiar em tempos de crise .

Há muitos comportamentos parentais que são importantes. Isso inclui conversar sobre sentimentos com sua filha (o) e ajudá-la (o) a responder aos sentimentos de maneiras que pareçam certas para sua família – como respirar fundo ou receber abraços. Os pais também podem fornecer estrutura e rotinas de apoio para as crianças. Quando as crianças vivem em ambientes organizados e previsíveis, aprendem a se autorregular de maneiras organizadas e previsíveis, levando a uma saúde mental ideal ao longo do tempo.

As crianças se beneficiam de relacionamentos e ambientes que são previsíveis para elas: isso inclui cuidadores importantes que se comportam de maneiras previsíveis e eventos que ocorrem em momentos previsíveis. Por exemplo, muitos estudos demonstram o benefício das rotinas de dormir e de jantar. As crianças podem ancorar seu dia de acordo com essas interações esperadas com suas famílias. Além disso, são momentos rotineiros que proporcionam um alto nível de acessibilidade às crianças. Não apenas as crianças podem saber facilmente quando e como elas ocorrerão, mas até mesmo crianças pequenas podem participar dessas rotinas de maneira significativa, ajudando a arrumar a mesa na hora do jantar ou escolhendo seu próprio livro para ler com um dos pais na hora de dormir.

“ Um tipo especial de rotina, um ritual, acrescenta uma camada adicional ao significado das experiências familiares previsíveis. Os rituais são rotinas que também transmitem um senso de identidade familiar e promovem a conexão entre os membros da família. Os rituais dão às crianças um senso crescente de si mesmas como membros de um todo maior que promove resultados positivos no desenvolvimento. Além disso, a alegria que as famílias experimentam dentro dos rituais juntos pode deixar um “resíduo emocional” que as crianças carregam consigo para lidar com momentos estressantes. Quando os tempos são incertos e as crianças experimentam preocupação ou tristeza, os rituais fornecem a sensação interna de que elas não estão sozinhas e têm um equilíbrio em suas vidas de experiências positivas e negativas.” explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As crianças ainda precisam de estrutura. Aqui estão algumas dicas para incorporar as características mais significativas das rotinas na vida atual de seus filhos.

1. Rotinas e Regras

Conforme descrito, as crianças mais precisam saber o que esperar a cada dia em casa. Uma maneira de fazer isso é criando um cronograma. No entanto, para algumas crianças, horários excessivamente definidos podem aumentar a ansiedade, especialmente se as transições entre os segmentos parecerem artificiais. Se você achar que um cronograma verdadeiro não está funcionando para sua família, tente uma reunião matinal durante a qual as prioridades são definidas para o dia e os prazos gerais são criados para blocos de atividade. Tenha em mente que fazer apenas algumas coisas todos os dias da mesma maneira para criar âncoras é a coisa mais importante para crianças pequenas. Por exemplo, certifique-se de que pelo menos uma refeição, e de preferência a mesma refeição todos os dias, ocorra mais ou menos no mesmo horário e seja uma chance para todos os membros da família (se possível) sentarem-se juntos sem distrações. Pense cuidadosamente sobre as regras domésticas e, embora neste momento você possa ser tentado a relaxar as expectativas, seja firme com as regras que mais importam a longo prazo para sua família. Por exemplo, você pode decidir relaxar as regras sobre como a casa é arrumada ou quanta TV seus filhos podem assistir, mas as regras sobre segurança e gentileza devem ser claras para as crianças.

2. Relacionamentos

As crianças não precisam de pais perfeitos para prosperar, mas precisam de pais previsíveis e que se respeitem. Lembre-se que pai e mãe são eternos.

Embora você possa estar gastando muito tempo com seus filhos agora, considere o quão previsível é sua atenção focada para eles. Seu desenvolvimento é melhor apoiado por menos momentos de interação positiva, porém mais focados, do que tentativas de manter a atenção distraída ao longo do dia. Da mesma forma, gerenciar suas próprias preocupações para apoiar a saúde mental deles não significa suprimir seus sentimentos. Em vez disso, pense em seu próprio estresse e enfrentamento como um ciclo completo. Mostre aos seus filhos que eles podem contar com você para sentir o que você sente e adote de forma transparente estratégias de enfrentamento saudáveis para gerenciar esses sentimentos quando eles surgirem.

3. Rituais

Muitas famílias já têm rituais sem perceber: andar de bicicleta no sábado, cultos de domingo e noites de cinema sexta-feira. Os rituais podem ocorrer diariamente ou com menos frequência. Aproveite para inventar novos rituais familiares. É fundamental que eles ocorram ao mesmo tempo e local, que envolvam todos os membros da família e que transmitam uma conexão emocional positiva. Pesquisas mostram que os rituais amortecem o impacto do estresse e do trauma na saúde mental. Além disso, os rituais que conectam as crianças às gerações anteriores podem ser particularmente impactantes. É um ótimo momento para reinventar um ritual especial de sua própria infância com seus filhos.

4. Tecnologia

O uso de telas digitais é parte importante da rotina diária das crianças. Mas isso precisa ser muito bem controlado. Um recente estudo evidenciou que o tempo de sono regular é diretamente proporcional ao tempo que as crianças se dedicam à atividade física e indiretamente proporcional ao tempo que passam assistindo às telas. Aproveite para fazer mais atividade com seus filhos e isso deixará eles com menos tempo de exposição a tecnologia melhorando a qualidade do sono.

Lembre-se que sua família é a sua pequena comunidade. Nada é mais valioso para você do que a sua família.

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Você já ouviu falar em Reiki? Será que ajuda no Lipedema?

O Reiki é uma técnica de cura energética que promove o relaxamento, reduz o estresse e a ansiedade através do toque suave.

Os praticantes de Reiki usam as mãos para fornecer energia ao seu corpo, melhorando o fluxo e o equilíbrio de sua energia para apoiar a cura.

Mikao Usui desenvolveu o reiki no início de 1900, derivando o termo das palavras japonesas rei, que significa “universal”, e ki, que se refere à energia vital que flui através de todas as coisas vivas. Agora, o reiki é usado em todo o mundo, inclusive em hospitais, para complementar outras formas de tratamentos de saúde.

Os benefícios do reiki para a saúde

O Reiki promove relaxamento, redução do estresse e alívio dos sintomas para melhorar a saúde e o bem-estar geral, podendo:

– Trazer um estado meditativo.

– Promover a cicatrização de tecidos e ossos após lesão ou cirurgia.

– Estimular o sistema imunológico do seu corpo.

– Promover a autocura natural.

– Aliviar a dor e a tensão.

Apoiar o bem-estar das pessoas que recebem tratamentos médicos tradicionais, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

“ O Reiki nunca deve substituir a consulta de um médico, psicoterapeuta ou qualquer tratamento convencional. O Reiki complementa outros tipos de tratamentos médicos e terapêuticos e pode aumentar a eficácia de outros tipos de cura.Se você já está com boa saúde, no entanto, tratamentos regulares de reiki podem melhorar sua capacidade de responder ao estresse e servir como uma forma de medicina preventiva. O Reiki ajuda no balanço energético da pessoa e tem evidência científica para isso, com resultados interessantes para dor, ansiedade/depressão e cuidados paliativos. Logicamente, também auxilia as mulheres com lipedema.” – explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Como funciona o reiki?

Os praticantes de Reiki atuam como um canal entre você e a fonte da energia vital universal. A energia flui através das mãos do praticante até você.

O que acontece durante uma sessão de reiki?

Os tratamentos de Reiki geralmente duram cerca de 50 minutos. Durante uma sessão, você se deitará em uma mesa de massagem totalmente vestida, enquanto o praticante de reiki coloca suavemente as mãos, palmas para baixo, ou logo acima do seu corpo em locais específicos de energia. Eles usam uma série de 12 a 15 posições de mão diferentes.

O período de tempo que o praticante deixa as mãos em cada posição é determinado pelo fluxo de energia através de suas mãos em cada local.

O Reiki difere de outras terapias de toque, pois não há pressão, massagem ou manipulação envolvida.

O que você irá sentir?

Você pode experimentar a energia na forma de sensações como calor, formigamento ou pulsação onde o praticante de Reiki colocou as mãos. Às vezes, as pessoas sentem sensações se movendo por todo o corpo, enquanto outras pessoas não percebem nenhuma mudança.

A maioria das pessoas se sente muito relaxada e tranquila durante o tratamento de reiki, e muitas adormecem durante o processo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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