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Você substituiria atividade física por uma medicação?

Todo mundo quer ser fitness. No entanto a maioria das pessoas associa atividade física a uma aparência de corpo mais bonita. Infelizmente, a maioria que inicia atividade física pensando em corpo bonito desiste em menos de 3 meses.

Você sabia que o exercício físico ajuda a manter seus músculos e ossos?

Pessoas que não conseguem praticar atividade física apresentam enfraquecimento dos músculos e ossos, uma condição conhecida como fragilidade locomotora.

A inatividade física pode resultar no enfraquecimento dos músculos (conhecido como sarcopenia) e dos ossos (conhecido como osteoporose). O exercício dissipa essa fragilidade, aumentando a força muscular e promovendo a formação óssea enquanto suprime a reabsorção óssea. No entanto, a terapia de exercícios não pode ser aplicada a todas as pessoas. A terapia medicamentosa pode ser útil no tratamento da sarcopenia e da osteoporose, especialmente quando os pacientes têm doença cerebrovascular, demência ou quando já estão acamados. No entanto, não existe um único fármaco que aborde ambos os tecidos simultaneamente.

Em um recente estudo pesquisadores japoneses desenvolveram um novo sistema de triagem de drogas para identificar um composto que imita as mudanças nos músculos e ossos que ocorrem como resultado do exercício. Usando o sistema de triagem, os pesquisadores identificaram o derivado aminoindazol locamidazole (LAMZ). O LAMZ foi capaz de estimular o crescimento de células musculares e células formadoras de osso, osteoblastos, enquanto suprimia o crescimento de células de reabsorção óssea, osteoclastos.

“Quando o locamidazole foi administrado oralmente apresentou uma boa absorção sem efeitos colaterais evidentes. Os camundongos tratados com locamidazole exibiram maior largura de fibra muscular, maior força muscular máxima, maior taxa de formação óssea e menor atividade de reabsorção óssea. Esses efeitos são muito animadores para tratar pessoas idosas com pouca massa muscular e mulheres com osteoporose na menopausa. O aumento da massa muscular ajuda na independência e diminuiu o risco de quedas e déficit cognitivo.”- Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A equipe de pesquisa abordou ainda mais o modo de ação da LAMZ e descobriu que a LAMZ imita as vias de sinalização de cálcio e PGC-1α. Essas vias são ativadas durante o exercício e estimulam a expressão de moléculas que estão envolvidas na manutenção de músculos e ossos.

A administração oral e subcutânea da droga apresentaram resultados significativos.

Provavelmente em um futuro próximo iremos ver esta medicação ser utilizada em seres humanos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Massa muscular: o segredo da memória e longevidade com independência

Compreendendo cerca de 50% do peso corporal total em indivíduos magros, o músculo esquelético (ou estriado) constitui o maior componente individual do corpo e serve como o principal repositório de proteínas (cerca de 50% das proteínas corporais totais) e aminoácidos livres no corpo.

Além de suas funções locomotoras e de movimento, o músculo esquelético também é um importante órgão metabólico. As funções metabólicas são cruciais não apenas para a locomoção, mas também para manter a homeostase dos substratos na circulação e fornecer aminoácidos para várias funções corporais.

As mitocôndrias no músculo esquelético convertem a energia dos nutrientes em trifosfato de adenosina (ATP) por fosforilação oxidativa. Para funções mecânicas envolvendo principalmente locomoção, essa energia química (ATP) é posteriormente convertida em energia mecânica pela ação enzimática (ATPase) da miosina e da actina no sarcômero. Nesse processo, uma grande proporção da perda de energia aparece inevitavelmente como calor. Sob condições de repouso, o músculo é responsável por 20 a 30 por cento do gasto total de energia em repouso, cuja variabilidade, na maioria, é determinada por diferenças no metabolismo muscular. Sob condições de exposição ao frio e termogênese de tremores, a função do músculo como um “aquecedor” para o corpo e a resultante perda de energia tornam-se ainda mais evidentes.

Além disso, o músculo esquelético fornece aminoácidos para a síntese de proteínas em outros tecidos (cruciais durante a cicatrização de feridas), para as funções imunológicas e para a gliconeogênese (alanina e glutamina) em condições catabólicas. O músculo esquelético também oxida glicose e ácidos graxos e armazena grandes quantidades de glicogênio pós-prandialmente.

Para atender a esses requisitos de maneira ideal, a função do tecido muscular depende de uma variedade de fatores.

Primeiro, o aparelho miofibrilar contrátil constituído por filamentos de actina e miosina deve existir em quantidade e qualidade suficientes, e a ativação nervosa dos elementos contráteis deve ocorrer de forma controlada.

Em segundo lugar, a qualidade e a quantidade de proteínas mitocondriais (principalmente enzimas) devem ser suficientemente mantidas para garantir a produção eficiente de ATP.

Também é crítico que as demandas metabólicas da célula muscular sejam atendidas para garantir uma produção contínua de ATP (ou seja, suprimentos de substratos de combustível, como glicose, ácidos graxos e oxigênio, devem ser adequados) e que os subprodutos metabólicos, como dióxido de carbono, sejam removidos de forma eficiente e em tempo hábil.

A qualidade de todas as proteínas, tanto estruturais quanto metabolicamente ativas (como miosina, actina e enzimas mitocondriais), é mantida por um processo contínuo de remodelação envolvendo quebra e síntese de proteínas. A concentração tecidual de uma proteína específica é determinada pelo equilíbrio entre a quebra de proteínas e a síntese de proteínas. O fornecimento de nutrientes ao tecido muscular (para produção de ATP) e a remoção de subprodutos metabólicos (por exemplo, dióxido de carbono) dependem de sistemas circulatórios ininterruptos e dinâmicos. Todos esses processos individuais são controlados por mecanismos reguladores, que incluem níveis circulantes e locais de hormônios e substratos, que por sua vez são influenciados pelo estado fisiológico do indivíduo em termos de idade, sexo, estado nutricional, exercício e doenças crônicas ou agudas.

A combinação de perda de massa muscular e aumento da fraqueza muscular e fatigabilidade, que resulta em comprometimento substancial da função muscular, foi denominada sarcopenia do envelhecimento e pode contribuir substancialmente para a morbidade dos idosos por restringir a atividade física, aumentando o risco de quedas e fraturas, e causando alterações no metabolismo e composição corporal, o que resulta em aumento da incidência de diabetes mellitus não insulino-dependente.

A manutenção da massa muscular funcionante é um processo complexo que envolve a orquestração dos efeitos dos hormônios anabólicos e catabólicos, qualidade do sono, estado nutricional, nível de hidratação e fornecimento de substratos ao local de síntese proteica juntamente com a atividade física.

Não acredite que existe atalho. A constância e disciplina fazem toda a diferença para ganho e manutenção de massa muscular. Não existe outro caminho. Tenha um projeto de longo prazo e não de uma estação.

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Ter gordura no corpo é ruim? O que o seu cérebro pensa sobre isso?

Hoje é bonito falar que a gordura é ruim e que precisamos ter corpos secos, definidos. A gordura é o órgão mais depreciado e mal compreendido do corpo humano. Ela simplesmente é o maior órgão endócrino do corpo mas hoje ela é tratada como um vilão.

A gordura não é igual em qualquer lugar do corpo e não tem as mesmas características.

O seu cérebro ama gordura, mas depende da cor e localização dela. A gordura do subcutâneo protege o seu cérebro! Um recente estudo descobriu que as células de gordura bege, que são tipicamente misturadas com células de gordura branca na gordura subcutânea presente em pessoas “em forma de pêra”, medeiam a proteção do cérebro da gordura subcutânea.

“Pessoas em forma de pera, cujo peso é geralmente distribuído de forma mais uniforme, em vez de indivíduos em forma de ‘maçã’ com gordura agrupada em torno de seu meio e muitas vezes em torno de órgãos internos como o fígado na cavidade abdominal, são considerados menos em risco de problemas cardiometabólicos como doenças cardíacas e diabetes, bem como declínio cognitivo. As mulheres com Lipedema são o melhor exemplo de pessoas em forma de pera. Elas têm uma proteção natural contra todas as causas de morte e demência.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As células de gordura bege, ou adipócitos, são “indispensáveis” para os efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios da gordura subcutânea.

A gordura visceral é diferente. Ela envia uma mensagem às células imunes residentes no cérebro para disparar a inflamação, que acaba prejudicando a cognição. É totalmente diferente.

A gordura visceral ao redor dos órgãos é composta principalmente de células de gordura branca, que armazenam energia como triglicerídeos, que são outro tipo de gordura encontrada no sangue e um fator de risco para doenças cardíacas e derrames em níveis elevados. Particularmente em pessoas mais jovens, a gordura subcutânea é uma mistura de células adiposas brancas e bege, e essas células bege são mais parecidas com as células adiposas marrons, que são repletas de usinas de força chamadas mitocôndrias e são eficientes no uso de gordura e açúcares para produzir calor em um processo chamado termogênese. O exercício e a exposição ao frio permitem o chamado “beiging” ou “Browning” das células de gordura branca.

Em camundongos de laboratório, é sabido que o transplante de gordura subcutânea melhora o perfil metabólico em algumas semanas, mas nesse estudo eles descobriram que também diminui a inflamação cerebral, o que diminui disfunção cognitiva.

A inflamação do cérebro é mediada por células microglias, células imunes residentes no cérebro, que podem aumentar ainda mais a inflamação e contribuir para a demência e outros problemas cerebrais.

Para explorar ainda mais o impacto da gordura bege, eles também transplantaram gordura subcutânea de camundongos jovens e saudáveis para o compartimento visceral de camundongos normais, mas agora obesos, que desenvolveram comportamento semelhante à demência após permanecerem em uma dieta rica em gordura por 10 a 12 semanas.

“O transplante da gordura subcutânea resultou em memória melhorada, restaurando a plasticidade sináptica essencialmente normal – a capacidade das conexões entre os neurônios de se adaptarem para poderem se comunicar – no hipocampo, o centro do aprendizado e da memória no fundo do cérebro. Essas mudanças positivas dependiam dos adipócitos bege na gordura subcutânea do doador.”- Explica.

Toda gordura tende a ser embalada com células imunológicas, que podem promover e acalmar a inflamação. Eles descobriram que a gordura bege interage continuamente com essas células imunes, induzindo a citocina anti-inflamatória IL-4 na gordura subcutânea que irá diminuir a inflamação cerebral principalmente no hipocampo.

Não podemos dizer apenas gordura. Temos que começar a falar sobre onde está a gordura. Esse é o elemento crítico aqui!

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Conexão intestino-cérebro no autismo

Estudos mostram que crianças com pais mais velhos correm maior risco de certos distúrbios, especificamente autismo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Um estudo na Molecular Psychiatry de mais de 5,7 milhões de crianças em cinco países encontrou uma ligação entre pais mais velhos e autismo.

Os pesquisadores mostraram que a chance de ter um filho com autismo era 28% maior entre os pais na faixa dos 40 anos e 66% maior para os homens na faixa dos 50 anos, em comparação com os pais com menos de 30 anos.

Os cientistas sugeriram que o esperma envelhecido, que tem um número maior de mutações que também são transmitidas à criança, pode ser um elemento-chave na ligação entre pais mais velhos e maior risco de autismo.

Muitas pessoas com transtornos do espectro do autismo também experimentam inflamação gastrointestinal incomum, os cientistas estão começando a desvendar como essas condições podem estar ligadas.

Pesquisadores da Harvard Medical School e do MIT, descobriram que infecções durante a gravidez podem levar a altos níveis da molécula de sinalização inflamatória interleucina-17a (IL-17a), que pode afetar não apenas o desenvolvimento do cérebro no feto, mas também alteram o microbioma materno de forma a preparar o sistema imunológico do recém-nascido para futuros ataques inflamatórios.

A IL-17a elevada durante a gravidez atua nos receptores neurais em uma região específica do cérebro fetal para alterar o desenvolvimento do circuito, levando a sintomas comportamentais semelhantes ao autismo.

Crianças com autismo parecem ter uma variedade e volume distintos e subdesenvolvidos de bactérias intestinais (microbioma) que não estão relacionados à sua dieta, sugere um estudo publicado na revista Gut.

Eles têm significativamente menos bactérias ligadas à atividade do neurotransmissor e 5 espécies de bactérias que normalmente não são encontradas no intestino de crianças sem a condição, sugerindo que pode haver um perfil microbiano característico para o autismo, que pode abrir caminho para o tratamento precoce.

“Além dos fatores genéticos, foi sugerido que o microbioma intestinal pode ter um papel a desempenhar nos transtornos do espectro do autismo. E as evidências sugerem que o caminho entre as bactérias intestinais e o sistema nervoso central, conhecido como eixo intestino-cérebro, tem um efeito profundo nos comportamentos sociais. Muitas pessoas com distúrbios do espectro do autismo também apresentam inflamação gastrointestinal incomum, esse mecanismo está começando a ser entendido e isto está gerando novas opções de tratamento.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As amostras de fezes de crianças com autismo apresentam uma quantidade maior de bactérias Clostridium, Dialister e Coprobacillus, enquanto Faecalibacterium é significativamente menor. Várias espécies de Clostridium em crianças com autismo interagem intimamente umas com as outras e formam um grupo conectado. Espécies de Clostridia têm sido associadas ao autismo através da produção de toxinas clostridiais que podem danificar o sistema nervoso central.

É importante ressaltar que as bactérias associadas às atividades dos neurotransmissores são substancialmente reduzidas em crianças com autismo.

Em um recente symposium do Journal of the American Academy of Child  & Adolescent psychiatry mostrou-se que uma variedade de micróbios e metabólitos estão correlacionados com variáveis comportamentais associadas a sintomas gastrointestinais em crianças com autismo.

Além disso, a terapia de transplante microbiano em 18 crianças com autismo foi associada com melhora clínica significativa, mantida até 2 anos depois!

A evidência de um eixo microbiota-intestino-cérebro continua a crescer.

Isso é de particular relevância para indivíduos com autismo, com ou sem sintomas gastro-intestinais, já que a manipulação da microbiota intestinal pode servir como uma nova forma de intervenção. Essa informação deve ser mais divulgada pois muitos podem se beneficiar disso em seus tratamentos.

OBS:

Os pesquisadores também observaram que algumas pessoas com autismo poderiam ter uma barreira hemato encefálica mais permeável, o que permite que algumas bactérias tóxicas subprodutos entrem na corrente sanguínea e alcance o cérebro. Por isso, tem-se sugerido a retirada do glúten em crianças autistas.

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Vale a pena perder peso? Saiba o que você precisa entender antes de tudo

Hoje metade do mundo está fazendo algum tipo de dieta pensando em perda de peso.

No entanto, nos últimos 40 anos, nenhum país no mundo não registrou aumento de peso na sua população. Tem alguma coisa errada acontecendo! Será que o aumento do peso da população é apenas devido à ingesta de calorias?

Será que vale a pena emagrecer? Por que não existem mais spas como tinham tantos antes?

Um novo estudo analisando dados de mais de 20.000 adultos norte-americanos relaciona uma dieta mais saudável e aumento de atividade física à perda de peso que reduz o risco de doenças cardiovasculares.

O mesmo estudo também evidenciou que pular refeições e tomar pílulas dietéticas geram perda mínima de peso, sem manutenção ou ganho de peso pós-perda.

O estudo é o primeiro a comparar estratégias e resultados de perda de peso no contexto do “Life’s Essential 8” da American Heart Association, uma lista de verificação que promove a redução do risco de doenças cardiovasculares por meio da busca de métricas recomendadas para IMC, pressão arterial, colesterol, sangue açúcar, tabagismo, atividade física, alimentação e sono.

Os dados para a análise vieram de 20.305 adultos americanos com 19 anos ou mais (idade média de 47 anos) que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (NHANES) entre 2007 e 2016. Os participantes relataram seu status de tabagismo, atividade física, média de horas de sono por noite, histórico de peso e estratégia de perda de peso e o que comeram nas 24 horas anteriores. Exames de saúde e exames laboratoriais mediram índice de massa corporal, pressão arterial, colesterol LDL (ruim) e glicemia.

“Neste estudo, adultos com perda de peso clinicamente significativa relataram maior qualidade da dieta, particularmente com melhores pontuações na ingestão de proteínas, grãos refinados e açúcar adicionado, além de atividade física mais moderada e vigorosa e menor colesterol LDL do que o grupo sem perda de peso clinicamente significativo. Uma proporção maior de pessoas que não perderam pelo menos 5% de seu peso relatou pular refeições ou usar pílulas dietéticas prescritas como estratégias de perda de peso. Estratégias adicionais relatadas por este grupo incluíram dietas com baixo teor de carboidratos e líquidos, tomar laxantes ou vomitar e fumar. As pessoas ainda procuram perdas de peso milagrosas e não sustentáveis.” – Relata o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A perda de peso clinicamente significativa resulta em melhorias em alguns índices de saúde. As pessoas precisam entender que perder apenas 5% do peso corporal é significativo em termos de melhorias clínicas. Embora não seja uma grande perda de peso, é alcançável para a maioria das pessoas, e isso deveria ser uma forma de incentivo pois a maioria tem medo de fracassar pois inicia com metas impossíveis ou tentam tratamentos milagrosos e insustentáveis.

A obesidade deve atingir 30% ou mais dos adultos brasileiros até 2030. Precisamos evitar este cenário pois será uma calamidade na saúde. Precisamos nos mover em direção à prevenção de doenças em vez de esperar até que as pessoas sejam diagnosticadas com uma doença.

Procurar ajuda médica e orientação é fundamental para toda a população.

Precisamos começar com o básico antes de realizarmos diversos tratamentos medicamentosos e cirúrgicos para a obesidade com um custo cada vez maior.

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As notícias publicadas podem interferir na prescrição e consumo de medicações?

Os fatos ocorridos e noticiados desde 2020 mostram que a realidade mundial mudou bastante. Hoje é muito fácil divulgar qualquer informação seja ela verdadeira ou falsa. Com embasamento científico ou não. Isso é algo sem controle e tem criado situações inesperadas na área da saúde.

Quantas pessoas não se automedicaram com medo de uma infecção viral? Quantas pessoas não estão tomando medicação para emagrecer devido a alguém famoso divulgar que está tomando? Quantas notícias que vão chocar a internet e divulgar um segredo você já viu nos últimos meses?

Mudanças na prática clínica e nos hábitos dos pacientes podem estar ligadas à cobertura da mídia sobre notícias relacionadas à saúde.

Em 18 de agosto de 2022, o The New York Times publicou um artigo descrevendo as experiências benéficas de tratamento de vários dermatologistas e as descobertas de uma análise observacional em pequena escala de mulheres com alopecia que receberam minoxidil oral em baixa dose em vez da aplicação tópica do medicamento.

O que será que aconteceu com a prescrição do minoxidil oral após esta publicação?

Em um estudo recente publicado no JAMA, os pesquisadores investigaram mudanças na prescrição de minoxidil oral após este artigo descrevendo o tratamento bem-sucedido da alopecia (perda de cabelo) com minoxidil oral em vez de minoxidil tópico.

“No estudo, os pesquisadores investigaram mudanças na prescrição de minoxidil oral após extensa cobertura da mídia de um artigo relatando os benefícios do minoxidil oral no tratamento da alopecia por agências de notícias e mídias sociais, usando dados de prescrição de medicamentos não identificados. O estudo incluiu indivíduos adultos que receberam minoxidil por via oral entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2022, de acordo com os registros médicos eletrônicos no sistema de dados Truveta dos Estados Unidos (EUA). Os resultados impressionam.” – Aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Dos 6.541 indivíduos que receberam minoxidil oral pela primeira vez, 41% eram do sexo masculino e 37% tinham de 45 a 64,0 anos.

As taxas semanais de prescrições de minoxidil oral pela primeira vez foram significativamente maiores oito semanas depois versus oito semanas antes da publicação do artigo. Aumentou 2,4x nos homens e 1,7x nas mulheres!

Após um aumento precoce nas prescrições orais relacionadas à publicação do artigo, a prescrição oral de minoxidil foi reduzida para homens e mulheres. Elevações semelhantes não foram observadas na prescrição de anti-hipertensivos ou finasterida pela primeira vez.

Os resultados do estudo mostraram um aumento imediato na prescrição de minoxidil oral após um artigo de jornal relatando a administração oral de minoxidil de baixa dosagem para tratamento de alopecia.

Notavelmente, o artigo de notícias não relatou novas observações científicas ou descobertas de grandes ensaios clínicos randomizados. Os resultados do estudo indicaram que o aumento da cobertura da mídia, mesmo sem apresentar pesquisas inovadoras ou apoiadas por evidências científicas fracas, pode alterar instantaneamente a prescrição de medicamentos; no entanto, as alterações podem não persistir por longos períodos.

“Temos visto efeitos semelhantes com remédios para emagrecer, hormônios, chips, tratamento tdah, etc. As pessoas precisam checar a fonte da informação antes de fazer qualquer tratamento. A divulgação de informação de qualidade é fundamental. Procurar um profissional com boa formação é o primeiro passo para não cair em tratamentos que podem causar efeitos colaterais. E nunca se automedicar.” – Afirma.

Indivíduos que consumiram baixas doses de minoxidil por via oral após a publicação do artigo podem ser influenciados por características socioeconômicas, incluindo acesso a serviços de saúde, nível educacional e renda familiar anual.

As limitações do estudo incluem a incapacidade de generalizar os achados para populações que não foram incluídas. Mas seus resultados precisam ser valorizados.

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Smartphones, internet e mídia social

A cracolândia que ninguém percebe e está englobando o mundo!

“Sinto uma culpa tremenda”, admitiu Chamath Palihapitiya.

Ele estava respondendo a uma pergunta sobre seu envolvimento na exploração do comportamento do consumidor. “Os ciclos de feedback de curto prazo e impulsionados pela dopamina que criamos estão destruindo a forma como a sociedade funciona.”

Embora pareça um absurdo para você, plataformas como Facebook, Snapchat e Instagram utilizam os mesmos circuitos neurais usados por máquinas caça-níqueis e cocaína para nos manter usando seus produtos o máximo possível. Observar mais de perto a ciência subjacente pode fazer com que você faça uma pausa na próxima vez que pensar em desbloquear a tela do seu celular.

Já existe nome para a dependência de celular: nomofobia

As pessoas não percebem mas passam em média de 2 a 4 horas por dia tocando, digitando e deslizando o dedo em seus dispositivos celulares. Isso soma mais de 2.600 toques diários! Se a pessoa fica 4h por dia no celular, ela passa 30% do seu tempo com os olhos abertos olhando para a tela de um celular!

A maioria de nós se tornou tão intimamente envolvida com nossas vidas digitais que às vezes sentimos nossos telefones vibrando em nossos bolsos quando eles nem estão lá.

“Nenhum smartphone em si é viciante, os verdadeiros impulsionadores de nossos apegos a esses dispositivos são os ambientes hipersociais que eles fornecem. Graças aos likes e curtidas do Facebook, Snapchat, Instagram e outros, os smartphones nos permitem carregar imensos ambientes sociais em nossos bolsos em todos os momentos de nossas vidas. Embora os humanos tenham evoluído para serem sociais – uma característica fundamental para nosso sucesso como espécie – as estruturas sociais nas quais prosperamos tendem a conter cerca de 150 indivíduos. Esse número é muito menor do que os 2 bilhões de conexões em potencial que carregamos hoje em nossos bolsos. Não há dúvida de que os smartphones trazem imensos benefícios para a sociedade, mas seu custo está se tornando cada vez mais aparente. Estudos estão começando a mostrar ligações entre o uso de smartphones e o aumento dos níveis de ansiedade e depressão, má qualidade do sono e aumento do risco de acidentes no trânsito com mortes. Muitos de nós gostaríamos de passar menos tempo em nossos telefones, mas achamos incrivelmente difícil desconectar.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Dopamina

A dopamina é uma substância química produzida pelo nosso cérebro que desempenha um papel importante na motivação do comportamento. Ela é liberada quando damos uma mordida em uma comida deliciosa, quando fazemos sexo, compras, após nos exercitarmos e, mais importante, quando temos interações sociais bem-sucedidas. Num contexto evolutivo, recompensa-nos por comportamentos benéficos e motiva-nos a repeti-los.

Cada vez que uma resposta a um estímulo resulta em uma recompensa, essas associações se tornam mais fortes por meio de um processo chamado potencialização de longo prazo.

Embora não sejam tão intensos quanto a cocaína ou crack, os estímulos sociais positivos também resultarão na liberação de dopamina, reforçando qualquer comportamento que o tenha precedido. Neurocientistas cognitivos mostraram que recompensar estímulos sociais – rostos sorridentes, reconhecimento positivo de nossos colegas, mensagens de entes queridos – ativam os mesmos caminhos de recompensa dopaminérgicos. Os smartphones nos forneceram um suprimento virtualmente ilimitado de estímulos sociais, tanto positivos quanto negativos.

Semelhante às máquinas caça-niqueis, muitos aplicativos implementam um padrão de recompensa otimizado para mantê-la envolvido o máximo possível.

Se percebermos que uma recompensa será entregue aleatoriamente e se a verificação da recompensa tiver um custo baixo, acabamos verificando habitualmente. Se você prestar atenção, poderá verificar seu telefone ao menor sentimento de tédio, puramente por hábito. Os programadores trabalham muito atrás das telas para mantê-la fazendo exatamente isso.

“Os algoritmos de notificação do Instagram às vezes retêm ‘curtidas’ em suas fotos para entregá-las em rajadas maiores. Portanto, quando você fizer sua postagem, poderá ficar desapontada ao encontrar menos respostas do que esperava, apenas para recebê-las em um grupo maior mais tarde. Seus centros de dopamina foram preparados por esses resultados negativos iniciais para responder de forma robusta ao súbito influxo de avaliação social. Esse uso de uma programação de recompensa variável tira proveito de nosso desejo de validação social impulsionado pela dopamina e otimiza o equilíbrio dos sinais de feedback negativo e positivo até que nos tornemos usuários habituais.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Questione seus hábitos

Smartphones e aplicativos de mídia social não vão a lugar nenhum tão cedo, então cabe a nós, como usuários, decidir quanto do nosso tempo queremos dedicar a eles. A menos que o modelo de lucro baseado em anúncios mude, empresas continuarão a fazer tudo o que puderem para manter seus olhos grudados na tela sempre que possível. E usando algoritmos para alavancar nosso circuito de recompensa movido a dopamina, eles jogam as cartas – e nossos cérebros – contra nós. É uma luta desigual e você irá perder.

Mas se você quiser passar menos tempo no telefone, existem várias estratégias para alcançar o sucesso:

  •  Desabilitar suas notificações para aplicativos de mídia social
  •  Manter sua tela em preto e branco reduzirá a capacidade do seu telefone de atrair e prender sua atenção.
  • Bloquear o tempo de uso. Não permita usar mais de 1 hora por dia de qualquer aplicativo!
  • Pergunte-se sempre: “Isso realmente vale o meu tempo?”

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É fácil comer saudável hoje em dia?

Você vai ao supermercado e no caixa ou na fila do caixa estão expostos diversos produtos ultraprocessados. Chocolate, salgadinho, chiclete, refrigerante, bolacha, etc. Tudo aquilo que você tentou evitar e passou longe durante a sua compra. Você está doente e vai à farmácia comprar uma medicação prescrita. Ao pegar a fila do caixa se depara com o mesmo cenário. Você vai à papelaria comprar caneta colorida e papel sulfite. Ao pegar o corredor do caixa, a mesma cena de terror se repete.

Afinal, o que está acontecendo?!

O consumo de sódio adicionado, açúcar e alimentos ultraprocessados no mundo é alto entre crianças e adultos, o que aumenta a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e outras condições de saúde ao nível populacional.

O ambiente de varejo de alimentos é crucial para melhorar a qualidade da alimentação, já que as lojas fornecem a maior parte dos alimentos e bebidas consumidos.

A área de checkout de uma loja pode impactar significativamente as escolhas do consumidor, pois é o único lugar que os clientes devem cruzar de forma obrigatória e é conhecido por estimular compras por impulso. A avaliação dos requisitos da política de checkout requer um entendimento claro da condição atual dos ambientes de checkout.

Em um recente estudo na California os pesquisadores avaliaram os checkouts de diversas lojas.

Foram incluídas 102 lojas, incluindo drogarias, lojas de comida especializada, supermercados e mercados independentes e mercearias.

Coletores de dados treinados utilizaram a Store CheckOut Tool (SCOUT) para observar e avaliar o padrão de alimentos e bebidas dos caixas. Fotos detalhadas e contextuais foram tiradas pelos coletores de dados de cada produto que aparece nas áreas de checkout amostradas para documentar suas características.

Os produtos foram categorizados e organizados com base em sua saudabilidade. As categorias consistiam em itens não alimentícios ou bebidas e alimentos e bebidas que são as principais fontes de adição de sódio ou açúcar na alimentação, incluindo bebidas adoçadas com açúcar, doces e lanches salgados.

Outros grupos de alimentos e bebidas incluíam: frutas e vegetais, legumes, nozes e sementes, água, leite, bebidas dietéticas, suco 100%, iogurte, queijo, mix de frutas e barras de cereal.

De 39.231 produtos nos checkouts, aproximadamente 80% eram alimentos, enquanto os 20% restantes eram bebidas.

A área de registro e corredor foram os locais mais comuns para exposição de comida e bebida, seguidas pelas extremidades do caixa e expositores autônomos.

Os grupos de alimentos e bebidas mais comuns foram doces, bebidas açucaradas, chicletes, balas, doces, salgadinhos e bebidas dietéticas. Os itens menos frequentes foram opções mais saudáveis, como água, frutas e legumes, nozes e sementes e leite.

No entanto, legumes, queijo, iogurte ou leguminosas foram incluídos em menos de 1% desses locais.

“Houve variações comparativas consideráveis entre esses grupos de lojas. As cadeias de supermercados eram mais propensas a atender aos padrões de caixa saudáveis do que as cadeias de drogarias e supermercados independentes. As redes de drogarias tinham uma probabilidade notavelmente menor de atender aos padrões de caixa saudáveis do que as redes de supermercados. Infelizmente, vemos o mesmo cenário aqui no Brasil. É um absurdo vender chocolate no caixa da farmácia. As pessoas comprarem por impulso.” – Lamenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Infelizmente, a maioria dos alimentos e bebidas encontrados no caixa eram produtos com alto teor de açúcar ou sódio, incluindo doces, bebidas adocicadas, salgadinhos e chicletes. A água representou apenas 3% e as frutas e verduras apenas 1% dos alimentos e bebidas apresentados no checkout. Além disso, a maioria das embalagens de alimentos e bebidas (70%) não atendem o padrão saudável. 89% do exposto eram de embalagens menores de lanches, que podem ter maior probabilidade de serem compradas e consumido por impulso.

Isso precisa ser mudado.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Você tem medo de ter demência?

Então comece a prestar atenção na sua respiração

Hoje vivemos em um mundo acelerado. Muito informação. Tudo pra ontem e ninguém mais para pra nada. Até a respiração das pessoas está acelerada.

Junto com isso, estamos vendo uma queda da expectativa de vida da população com aumento da obesidade, câncer e demência.

As taxas de incidência da doença de Alzheimer (DA) aumentam exponencialmente com a idade.

Por que o envelhecimento aumenta tanto o risco de DA?

Um fator potencialmente crítico tem recebido pouca atenção. Durante o envelhecimento, o equilíbrio entre os ramos simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo se altera. À medida que as pessoas envelhecem, a atividade parassimpática diminui, conforme indicado pela diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Ao mesmo tempo, a atividade simpática (ou noradrenérgica) aumenta, conforme indicado pelo aumento da atividade nervosa simpática e dos níveis circulantes de noradrenalina. Uma rotina mais acelerada, aumenta ainda mais a atividade nervosa simpática.

Esse aumento na atividade noradrenérgica, juntamente com reduções na atividade parassimpática, podem influenciar os níveis de peptídeos β-amilóide (Aβ) no cérebro e no corpo. Geralmente, o aumento da atividade neuronal ou celular estimula a liberação de Aβ.

Semelhante ao Aβ, a atividade neuronal aumenta a liberação de tau e o estresse repetido induz a fosforilação da tau.

“O sono também afeta os níveis de Aβ. Uma noite de interrupção do sono aumenta as concentrações de Aβ no liquor, e adultos mais velhos com menor atividade de ondas lentas durante o sono apresentaram maior acúmulo de Aβ e tau medido por tomografia por emissão de pósitrons (PET). No entanto, o aumento da atividade parassimpática, seja melhorando o sono ou estimulando diretamente o nervo vago, tem o potencial de reduzir os níveis de Aβ e tau. Hoje está todo mundo estressado, dormindo mal mas tomando ansiolíticos. As pessoas precisam valorizar mais o tônus vagal. Uma maneira simples de estimular o tônus vagal é respirando lentamente, acima de 10 segundos.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em um recente estudo com 108 adultos saudáveis (54 jovens e 54 adultos mais velhos) que foram randomizados em dois grupos com objetivos opostos: reduzir ou aumentar a amplitude de oscilações da frequência cardíaca, através da respiração, e avaliar os efeitos nos níveis séricos de Aβ e tau.

A intervenção era respirar de forma lenta com inspiração durando 5 segundos e expiração durante 5 segundos. A alteração da respiração era realizada de 10 a 20 minutos por dia

O estudo mostrou que  após 4 semanas a prática diária de induzir oscilações da frequência cardíaca de alta amplitude (Osc+) reduziu os níveis plasmáticos de Aβ42 e Aβ40, enquanto a prática diária de reduzir as oscilações da frequência cardíaca (Osc−) aumentou os níveis plasmáticos de Aβ42 e Aβ40. Esses efeitos foram significativos tanto para os adultos mais jovens quanto para os mais velhos. Plasma tTau também mostrou reduções na condição Osc+  e aumentos na condição Osc- entre adultos mais jovens, mas não mostrou efeitos significativos entre adultos mais velhos.

Em adultos saudáveis, níveis plasmáticos mais altos de Aβ40 e Aβ42 preveem maior risco de diagnóstico de DA, e altos níveis plasmáticos de Aβ40 parecem promover envelhecimento vascular e estão associados a maior risco de mortalidade. A respiração lenta via biofeedback HRV pode ser uma maneira de baixo custo e baixo risco de reduzir os níveis plasmáticos de Aβ.

Este estudo tem algumas limitações mas abriu uma porta para outros diversos estudos de intervenções comportamentais.

Eles descobriram que a intervenção modula os níveis plasmáticos de Aβ e tau em adultos jovens e/ou mais velhos e que, pelo menos entre os adultos mais jovens, as alterações nos níveis plasmáticos de Aβ e tau foram associadas a alterações na atividade noradrenérgica. Existem vários caminhos plausíveis pelos quais as oscilações da frequência cardíaca de alta amplitude podem afetar Aβ e tau plasmáticos mas uma relação foi bem definida e é fácil de ser compilada.

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Você quer saber qual é a mais nova arma que está auxiliando no tratamento de câncer?

A microbiota intestinal é a nova arma para o melhorar imunoterapia e outros tipos de tratamento oncológico

Um crescente corpo de evidências científicas indica que a microbiota intestinal, composta por várias espécies de bactérias, fungos, vírus, archaea, protozoários e leveduras, desempenha um papel significativo na saúde e na doença.

A menor diversidade no microbioma intestinal tem sido associada à incidência de câncer colorretal e de cabeça e pescoço, diabetes tipo 1, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, obesidade, endometriose e depressão.

Além disso, más escolhas alimentares e uso excessivo de antibióticos alteram a composição e a atividade da microbiota intestinal, o que pode levar a doenças inflamatórias e imunomediadas, como o câncer.

O microbioma intestinal fornece um alvo ideal para intervenções preventivas e de tratamento usando dietas ricas em fibras e pobres em gorduras, açúcares e alimentos processados.

Alimentos fermentados, incluindo os fermentados naturalmente, como kimchi e chucrute, e fermentos dependentes de cultura, como kombucha e kefir, fornecem um excelente método para introduzir micróbios benéficos, incluindo probióticos na dieta e, posteriormente, influenciar o microbioma intestinal.

Estudos indicam que o microbioma intestinal desempenha um papel ativo na modulação das respostas imunes inatas e adaptativas. O equilíbrio entre micróbios patogênicos e comensais no intestino é essencial na regulação dos macrófagos intestinais por meio da ação de citocinas, lipopolissacarídeos e proteína C-reativa.

A abundância de espécies bacterianas pertencentes aos gêneros Ruminococcus, Bifidobacterium, Prevotella e Faecalibacterium tem relação inversa com a proteína C-reativa e a interleucina-6, que modulam as respostas inflamatórias sistêmicas.

“As respostas imunes desempenham um papel fundamental nos cânceres, com a perda de controle do sistema imunológico resultando na proliferação descontrolada de células cancerígenas e na formação de tumores. A imunoterapia visa fortalecer o sistema imunológico para reconhecer e atacar as células tumorais. No entanto apenas 1/8 dos pacientes respondem bem à imunoterapia. A quimioterapia altera a microbiota intestinal. A ideia de melhorar o microbioma para auxiliar no tratamento oncológico é brilhante e está tendo resultados positivos e promissores.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A modulação do microbioma através da dieta é o método mais seguro, acessível e menos intrusivo para influenciar o impacto do microbioma intestinal no sistema imunológico.

O aprimoramento da imunoterapia por meio de modulações dietéticas está sendo estudado em vários tipos de câncer, com dietas ricas em fibras mostrando melhorias significativas na probabilidade de sobrevida livre de progressão entre pacientes com melanoma.

No entanto, em comparação com dietas ricas em fibras, os alimentos fermentados aumentaram significativamente a diversidade alfa no microbioma intestinal e reduziram os marcadores de inflamação.

Embora nem todos os alimentos fermentados sejam probióticos, os alimentos fermentados são produzidos pela ação de micróbios, alguns dos quais podem ser probióticos, como Lactobacillus, Saccharomyces, Bifidobacteria e espécies de Streptococcus.

Alimentos fermentados fornecem vários benefícios à saúde, aumentando as propriedades funcionais e nutricionais dos alimentos e aumentando a biodisponibilidade de nutrientes e vitaminas.

Os resultados atuais sugerirem que uma maior ingestão de alimentos fermentados poderia modular o microbioma intestinal e isso auxilia na resposta a imunoterapia e quimioterapia.

Embora as evidências para a modulação das respostas imunes pelo microbioma intestinal sejam escassas, os estudos integrando abordagens genéticas, proteômicas e metabolômicas para entender o papel do microbioma intestinal na modulação do sistema imunológico podem ajudar a decifrar o papel do intestino. microbiota nos resultados do tratamento do câncer.

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