Girl makin assumption solving mistery in mind, holding finger on lip looking at upper left corner determined and thoughtful as thinking, making decision or choice standing focused over gray background. Copy space

Escolhas

A rica complexidade da vida social humana é parcialmente atribuída à escolha.

A cada dia, milhões de pessoas tomam múltiplas decisões. Isso varia de decisões importantes e de longo alcance, como qual carreira seguir e se deve ordenar as tropas para a batalha a escolhas relativamente fugazes e inconsequentes, como tomar outra xícara de chá ou usar fio dental naquela noite.

As escolhas proliferaram, aumentando o número de decisões que as pessoas podem (e devem) tomar.

No entanto, esse número crescente de escolhas exige maior tomada de decisão entre as opções. Isso pode ser tornar oneroso e, em última análise, contraproducente. Embora ter escolha é bom, ter muitas escolhas ou opções é ruim.

Simplesmente fazer escolhas pode ser exaustivo. Em um estudo da Universidade de Minnesota publicado no The Journal of Personality and Social Psychology, ter mais opções de compras interferiu na capacidade das pessoas de prestar atenção e resolver problemas aritméticos simples.

A forma mais avançada de escolha envolve pesar as informações sobre as opções atualmente disponíveis para selecionar a opção que parece mais promissora. Esse processo seria o mais flexível e potencialmente o mais adaptativo em termos de promover a sobrevivência e a reprodução, mas requer o aparato de processamento de informações mais elaborado e o mais flexível sistema de controle de comportamento – o que sugere que é uma habilidade cara. O custo dessa escolha é nosso foco atual.

“Se você deseja concentrar sua atenção em uma atividade futura ou precisa de equilíbrio emocional para lidar com situações pessoais desafiadoras, é melhor limitar o número de escolhas que você faz de antemão. Isso é fundamental no tratamento do lipedema. Quanto mais coisas a pessoa tentar mudar junto, pior vai ser. Precisa decidir por vez e ter paciência para mudar tudo o que a pessoa precisa. Muita tomada de decisão junta deixa a pessoa exausta e ela perde o foco.” – Orienta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Fazer escolhas leva a um autocontrole reduzido, ou seja, menos resistência física, persistência reduzida diante do fracasso, mais procrastinação e menos qualidade na tomada de decisões.

Seu temperamento também influencia como você lida com a escolha e como isso influência sua felicidade. “Eu nunca me contento com o segundo melhor.” Isso se parece com você? Os psicólogos a chamariam de maximizadora: em sua busca pelo melhor negócio ou produto, você precisa avaliar todas as escolhas antes de tomar uma decisão.

Outras pessoas têm padrões para o que desejam em uma determinada circunstância. Assim que algo atende a esses padrões (que podem ser altos ou baixos), eles tomam a decisão. Essas pessoas são o que os psicólogos chamam de satisficers.

Julgados por critérios mensuráveis, os maximizadores podem fazer as melhores escolhas. Em uma pesquisa da Universidade de Columbia e do Swarthmore College, os alunos foram avaliados em sua tendência de maximizar ou satisfazer e foram acompanhados por um ano enquanto procuravam emprego.

Pelo critério do salário inicial, os maximizadores encontraram os melhores empregos, ganhando 20% a mais. No entanto, ao passar pelo processo, eles experimentaram muito mais emoções negativas e, após contratados, ficaram menos felizes com seus empregos do que seus colegas de classe que buscavam a opção suficientemente boa. Quem tomou a melhor decisão: os que ficaram com o salário mais alto ou os com maior felicidade?

Meditação ou retiros espirituais, muitas vezes limitam intencionalmente as escolhas. Comer e saborear o que for oferecido, ou não ter que escolher sua roupa ou planejar sua agenda do dia, pode ser muito libertador e permitir que sua atenção fique focada. Tenha isso em mente ao longo do seu dia. Manter as opções sob controle pode ajudá-la a se sentir mais focada e feliz com as decisões que toma.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Quero emagrecer. Devo iniciar com restrição calórica?

Todo mundo já ouviu falar em restrição de calorias para perder peso. Na verdade todo mundo que já tentou perder peso já fez restrição calórica.

No últimos 40 anos fala-se muito de restrição calórica mas qualquer pessoa que já tenha tentado manter uma dieta extremamente baixa em calorias poderá dizer que isso não funciona a longo prazo e inevitavelmente acaba ganhando peso novamente e muito mais.

As dietas altamente restritas em calorias estão destinadas ao fracasso quando se trata de perda de peso a longo prazo, porque nossos cérebros tentarão anular os resultados. Perder peso é muito mais difícil do que pode parecer no papel, não é uma conta matemática. Embora todos desejem soluções rápidas, isso simplesmente não é sustentável.

Todos nós temos uma faixa de peso na qual nosso cérebro fica feliz. Esta faixa é influenciada negativamente por uma dieta pobre em nutrientes e fibras mas rica em açúcar – que aumenta a faixa. A única maneira de influenciar o peso a longo prazo é redefinir esse intervalo. É muito melhor para uma pessoa perder 5% do peso mas manter esta perda em 1 ano do que perdeu 10% em 1 mês mas ganhar tudo em 1 ano.

Complexidade

Uma caloria é definida como a quantidade de energia térmica necessária para elevar a temperatura de um grama de água em 1°C.

Seu corpo requer calorias para funcionar e as usa para sustentar três processos principais:

Taxa metabólica basal

Refere-se ao número de calorias necessárias para cobrir suas funções básicas, incluindo o bom funcionamento do cérebro, rins, coração, pulmões e sistema nervoso.

Digestão

Seu corpo usa um certo número de calorias para digerir e metabolizar os alimentos que você come. Isso também é conhecido como efeito térmico dos alimentos.

Atividade física

Refere-se ao número de calorias necessárias para alimentar suas tarefas e exercícios diários.

De um modo geral, comer mais calorias do que seu corpo precisa fará com que você ganhe peso, principalmente na forma de gordura corporal. Comer menos calorias do que seu corpo requer leva à perda de peso.

Esse conceito de equilíbrio calórico, apoiado por fortes pesquisas científicas, é o motivo pelo qual as pessoas que desejam perder peso geralmente tentam restringir a ingestão de calorias.

“ Se a pessoa quiser perder gordura, é melhor seguir uma abordagem lenta e constante. Uma quantidade saudável de peso a perder é de um a dois quilos por semana. Embora todos desejem soluções rápidas, isso simplesmente não é sustentável. A perda gradual de peso deve levar a um estilo de vida saudável e a uma alimentação sustentável. Comer muito pouco pode levar à compulsão alimentar. Quando você está alimentando seu corpo corretamente, não haverá necessidade de chegar à noite e comer demais. Com uma dieta de baixíssimas calorias você terá resultados rápidos, só que será mais difícil de seguir, você não vai gostar do processo e corre o risco de prejudicar sua relação com a comida. Uma nutrição saudável também é criar uma relação saudável com a comida.” – Orienta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Restringir demais as calorias pode prejudicar sua saúde:

1. Pode diminuir seu metabolismo

Comer regularmente menos calorias do que seu corpo precisa pode fazer com que seu metabolismo desacelere.

Vários estudos mostram que dietas de baixa caloria podem diminuir o número de calorias que o corpo queima em até 23%.

Além do mais, esse metabolismo mais baixo pode persistir por muito tempo após a interrupção da dieta com restrição calórica.

Na verdade, os pesquisadores acreditam que esse metabolismo mais baixo pode explicar em parte por que mais de 80% das pessoas recuperam o peso depois de abandonarem suas dietas com restrição calórica.

Uma das maneiras pelas quais as dietas com restrição calórica retardam seu metabolismo é causando perda muscular.

Essa perda de massa muscular é especialmente provável de ocorrer se a dieta com restrição calórica for pobre em proteínas e não for combinada com exercícios. Para evitar que sua dieta de perda de peso afete seu metabolismo, certifique-se de nunca comer menos calorias do que o necessário para manter sua taxa de metabolismo basal.

Aumentar ligeiramente a ingestão de proteínas e adicionar exercícios de resistência à sua rotina de exercícios também pode ajudar.

2. Pode causar fadiga e deficiências nutricionais

Comer regularmente menos calorias do que seu corpo requer pode causar fadiga e tornar mais difícil para você atender às suas necessidades diárias de nutrientes.

Por exemplo, dietas com restrição calórica podem não fornecer quantidades suficientes de ferro, ácido fólico ou vitamina B12. Isso pode levar a anemia e fadiga extrema.

Além disso, o número de carboidratos que você come pode desempenhar um papel na fadiga.

Alguns estudos sugerem que dietas com restrição calórica com baixas quantidades de carboidratos podem causar sensação de fadiga em alguns indivíduos.

3. Pode reduzir a fertilidade

Restringir calorias de forma muito drástica pode afetar negativamente a fertilidade. Isso é mais evidentes nas mulheres, pois a capacidade de ovular depende dos níveis hormonais.

Mais especificamente, é necessário um aumento nos níveis de estrogênio e hormônio luteinizante (LH) para que ocorra a ovulação.

Os níveis de LH dependem parcialmente do número de calorias disponíveis na dieta de uma mulher.

Consequentemente, estudos mostram que a função reprodutiva é suprimida em mulheres que comem 22 a 42% menos calorias do que o necessário para manter o peso

Uma ingestão insuficiente de calorias também pode reduzir os níveis de estrogênio, que se acredita ter efeitos negativos duradouros na saúde dos ossos e do coração

4. Pode enfraquecer seus ossos

Consumir poucas calorias pode enfraquecer seus ossos.

Isso porque a restrição calórica pode reduzir os níveis de estrogênio e testosterona. Acredita-se que baixos níveis desses dois hormônios reprodutivos reduzam a formação óssea e aumentem a degradação óssea, resultando em ossos mais fracos

Além disso, a restrição calórica especialmente quando combinada com exercícios físicos  pode aumentar os níveis de hormônio do estresse (cortisol). Isso também pode levar à perda óssea.

A perda óssea é especialmente problemática porque muitas vezes é irreversível e aumenta o risco de fraturas

5. Pode diminuir sua imunidade

Restringir calorias pode aumentar o risco de infecções e doenças.

Isso se aplica a vírus como o resfriado comum e parece ser especialmente verdadeiro quando combinado com um alto nível de atividade física

Um estudo relatou que atletas em disciplinas que exigiam magreza faziam tentativas mais frequentes de perder peso e tinham quase o dobro de probabilidade de ter adoecido nos três meses anteriores a pesagem.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

vicio-phone

Você é viciada e nem imagina isso

Saber sobre o assunto ajuda você a compreender o que está ocorrendo e tomar as rédeas da sua vida.

Sua paixão por comida, atividade física, jogos com aposta ou assistir a vídeos on-line é um hobby divertido, ou um sinal de algo mais sério?

Pode surpreendê-la, mas o vício é uma condição complexa que vem de várias formas e pode acontecer com qualquer pessoa, inclusive você!

De modo geral, o vício é a incapacidade de parar de usar uma substância (do tabaco às drogas ilegais) ou de se envolver em um comportamento (das compras ao sexo), apesar das consequências negativas.

Por que o vício acontece?

O centro de recompensa no cérebro libera dopamina em resposta a uma experiência prazerosa ou hiperexcitação. Quanto mais vezes as pessoas experimentam o comportamento, mais dopamina é liberada e mais elas são motivadas a retornar ao comportamento. Se você está mudando suas prioridades, cada vez mais isolada ou se sentindo irritada quando não está envolvido em um comportamento, pode ser hora de buscar ajuda para quebrar o padrão.

“ O vício é uma condição complexa, com uma ampla gama de manifestações. Alguns vícios podem estar na forma de substâncias como drogas ou álcool. Considerando que outros vícios podem ser categorizados como vícios comportamentais e encontrados em atividades como compras, jogos de azar, videogames e alimentação. Se formos analisar bem iremos perceber que todos somos viciados em algo e precisamos tomar cuidado para não ter prejuízo com os excessos. O vício é muito comum nas mulheres com lipedema, pois elas tem uma autoimagem muito prejudicada, embora sejam muito bonitas, tem muitas frustrações e isso faz com que elas procurem outras formas de conseguir dopamina.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Vício comportamental:

  • trabalho
  • atividade física
  • aposta
  • compras
  • comida
  • internet/celular
  • videogame
  • sexo/pornografia

Vício em substâncias

  • drogas
  • álcool
  • cigarro

Um fator comum subjacente a todo vício é o sentimento de recompensa. Uma recompensa é experimentada no cérebro como uma liberação química que cria um desejo que satisfaz e faz você se sentir satisfeito. Embora o sentimento de recompensa seja saudável, alguns sinais de que está se movendo em direção ao vício incluem sempre querer mais, constantemente precisar de mais, continuar apesar dos resultados negativos, incapacidade de seguir as regras que você definiu para si mesmo, não conseguir parar, obsessão, substituição de relacionamentos e sigilo.

Alguns traços daqueles com uma personalidade viciante incluem ansiedade, depressão, impulsividade e risco – e o vício geralmente decorre de um problema central. Pessoas viciadas geralmente são as últimas a perceber isso. Quando o fazem, às vezes isso afeta sua saúde mental e física, seus relacionamentos e seu trabalho.

Embora uma personalidade viciante não seja uma doença diagnosticável, existem muitas maneiras de controlar os vícios. A chave para descobrir qual é o problema central e como gerenciá-lo. Comece conversando com seu médico de confiança ou procure um profissional de saúde mental.

Uma intervenção bem-sucedida deve ser planejada cuidadosamente para funcionar como pretendido. Uma intervenção mal planejada pode piorar a situação. Seu ente querido pode se sentir atacado e ficar isolado ou mais resistente ao tratamento.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

close-up-woman-having-wholesome-sweet-meal_273609-36638

Há evidências crescentes de que pode existir um fenótipo de dependência alimentar.

Percebemos no nosso dia a dia um número crescente de pessoas que comem por compulsão, sem saber o que estão comendo e isso tem ajudado a crescer os índices de obesidade no mundo.

Há um debate significativo sobre se os alimentos altamente processados (alimentos com carboidratos refinados e/ou gorduras adicionadas) são viciantes.

A falta de conhecimento científico e critérios fundamentados para avaliar a natureza aditiva dos alimentos altamente processados tem dificultado essa questão.

O debate científico mais recente sobre o potencial viciante de uma substância foi centrada no tabaco (cigarro). Em 1988, foi emitido um relatório identificando produtos do tabaco como viciantes com base em três critérios científicos primários:

  1. Uso descontrolado ou compulsivo,
  2. causar psicoatividade (ou seja, alteração do humor) através de seu efeito no cérebro
  3. reforçam o comportamento de uso sendo suficientemente gratificante para manter autoadministração.

Os avanços científicos têm agora identificado a capacidade dos produtos de tabaco para (4) desencadear fortes impulsos ou desejos como outro indicador importante do potencial viciante.

Em 2011, Gearhardt usou imagens de ressonância magnética funcional para examinar os cérebros de 48 mulheres enquanto elas viam imagens de um milk-shake de chocolate e novamente quando tomavam um gole de um milk-shake. Quando as participantes que preenchiam aos critérios para dependência alimentar viram as fotos do milk-shake, elas mostraram altos níveis de ativação em áreas cerebrais associadas ao desejo e à motivação, incluindo o caudado e o córtex orbitofrontal medial. Ela também descobriu que os cérebros das mulheres viciadas eram menos ativos no córtex orbitofrontal lateral, uma região associada ao autocontrole, enquanto bebiam o shake.

Essa pesquisa também sugere que as pessoas com dependência alimentar respondem aos estímulos alimentares da mesma forma que os alcoólatras respondem aos estímulos para beber. Esse estímulo inicial – uma foto de uma pizza, um cheiro defumado – desperta desejos profundos em ambos os casos. Além disso, a atividade cerebral entorpecida relacionada à restrição que ocorre quando uma pessoa viciada em comida bebe um milk-shake pode ser semelhante ao que acontece com alcoólatras que tomam um gole de álcool e depois não conseguem parar de beber.

“Entender a dependência alimentar e capacidade de vício dos alimentos ultraprocessados é fundamental para a saúde de todas as pessoas, ainda mais das mulheres com Lipedema que tem um metabolismo mais acelerado. O cérebro de uma criança é muito sensível a estímulos e esses alimentos estão gerando vícios desde cedo. Não permitir esses alimentos em casa é o primeiro passo para podermos formar uma geração mais saudável, com menos vícios e pouca inflamação.”  Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Alimentos altamente processados são substâncias complexas que são psicoativas, altamente reforçadores, fortemente desejados e consumidos compulsivamente. Os alimentos que as pessoas relatam serem mais prováveis consumir de maneira viciante são todos os alimentos altamente processados que fornecem tanto carboidratos refinados e gorduras adicionadas (por exemplo, chocolate, sorvete, batatas fritas e pizza), seguido por alimentos altamente processados que contêm carboidratos refinados sem altos níveis de gordura (ou seja, cereais matinais, balas de goma e refrigerante). Além disso, esses alimentos altamente processados são projetados para fornecer rapidamente essas doses anormalmente altas de carboidratos refinados e gorduras devido a mudanças significativas na matriz alimentar durante o processamento que removem ingredientes que diminuiriam a taxa de ingestão e a absorção (por exemplo, água e fibra). Esses alimentos altamente processados são substâncias densas em energia que fornecem rapidamente calorias biodisponíveis no corpo, que então ativa os sistemas de recompensa através do eixo intestino-cérebro. A dose exata e taxa de absorção na qual carboidratos refinados e gorduras adicionadas tornam-se capazes de desencadear um processo viciante é desconhecido, assim como é para a nicotina.

Se formos analisar as evidências científicas atuais, podemos considerar que os alimentos altamente processados atendem aos critérios para serem rotulados como substâncias viciantes usando os padrões estabelecidos para produtos de tabaco. O potencial viciante de alimentos altamente processados podem ser um fator-chave que contribui para os altos custos de saúde pública associados a um ambiente alimentar dominado por alimentos baratos, acessíveis e altamente comercializados.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

top-view-assortment-vegetables-paper-bag

Tudo bem eu ser vegetariana ou vegana?

Hoje aumentou muito o número de pessoas que optaram por uma alimentação vegana ou vegetariana.

A popularidade de uma dieta sustentável está aumentando exponencialmente no mundo ocidental. Uma dieta sustentável envolve um maior consumo de alimentos de origem vegetal e ingestão mínima ou nenhuma de alimentos de origem animal.

Os motivos são muitos, mas infelizmente muitas das pessoas que escolhem estes tipos de alimentação acreditam serem extremamente saudáveis e não fazem acompanhamento médico e vemos com frequência muitas delas com desnutrição e deficiência de vitaminas principalmente a B12.

Este tipo de dieta tem impactos ambientais e éticos positivos devido à redução significativa do sacrifício de animais. No entanto, a deficiência de vitamina B12 é uma grande desvantagem de seguir dietas veganas ou à base de plantas, pois as plantas sozinhas não podem fornecer uma quantidade adequada desse nutriente essencial.

Estimativas recentes indicam que a ingestão média diária de vitamina B12 é de 7,2 µg em comedores de carne em comparação com veganos que recebem apenas 0,4 µg de vitamina B12 de sua dieta. Isso pode aumentar significativamente o risco de deficiência de vitamina B12.

A dieta vegana é a forma mais restrita de uma dieta baseada em vegetais, pois limita a ingestão de todos os alimentos de origem animal, incluindo carne, ovo, peixe, leite e derivados. Outros tipos de dietas à base de plantas são menos rigorosas e permitem a ingestão ocasional de certos tipos de alimentos de origem animal. É importante ressaltar que alimentos vegetais não fortificados não podem atender às necessidades diárias de vitamina B12.

Um recente estudo destaca a importância da suplementação de vitamina B12 para indivíduos que consomem uma dieta baseada em vegetais ou vegana, pois uma alta prevalência de deficiência de vitamina B12 foi observada nessa população.

“ As dietas vegetarianas e veganas estão ganhando popularidade devido aos seus potenciais benefícios à saúde devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, anticancerígenos, hipolipemiantes, imunomoduladores e metabólicos. No entanto, vários estudos sugeriram que o consumo de alimentos vegetais não suplementados pode levar a uma deficiência grave de muitos micronutrientes, incluindo vitamina B12, ferro, cálcio, iodo e selênio.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A vitamina B12 é uma preocupação particular porque as plantas não podem sintetizar esse nutriente essencial. Uma porção substancial de alimentos de origem animal é necessária para evitar a deficiência de vitamina B12. Estudos anteriores mostraram que indivíduos que seguem uma dieta vegetariana ou vegana desde o nascimento têm níveis mais altos de deficiência de vitamina B12 do que aqueles que adotam essas dietas mais tarde na vida.

A vitamina B12 é vital para muitas atividades metabólicas e é essencial para a síntese de células sanguíneas e tecidos cerebrais. Vários estudos relataram associações entre dietas veganas ou vegetarianas e um risco aumentado de distúrbios neurológicos e neuropsiquiátricos. Um maior risco de fraturas ósseas também foi observado em indivíduos que seguem dietas veganas estritas.

Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de vitamina B12 incluem déficits cognitivos, depressão, dispnéia, hipotensão postural, fraqueza muscular, bem como fadiga mental e física. No entanto, uma interpretação precisa dos sintomas costuma ser difícil porque a deficiência de vitamina B12 pode ocorrer sem que os níveis sanguíneos estejam abaixo do ponto de corte clínico para deficiência.

Durante a gravidez, uma deficiência de vitamina B12 pode levar a complicações graves, incluindo aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer e distúrbios do desenvolvimento fetal. Este nutriente essencial é particularmente vital para a mielinização neural, desenvolvimento neurológico e cognitivo e crescimento em bebês.

Para garantir a ingestão adequada de vitamina B12 recomenda-se que os veganos consumam suplementos de vitamina B12 e alimentos fortificados. Também devem procurar aconselhamento de especialistas para planejar adequadamente sua dieta baseada em vegetais.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

minimal-cropped-shot-unrecognizable-black-woman-wearing-underwear-against-grey-background-focus-o_236854-43005

Uma em cada 3 mulheres com mais de 50 anos tem fratura de quadril!

Existe algo que se pode fazer para ajudar na prevenção?

A população envelheceu nas últimas décadas, com um aumento da expectativa de vida em torno de 30 anos nos últimos 40 anos.

Com isso, doenças crônicas ficam mais prevalentes. A osteoporose é uma delas e tem aumentado a mortalidade das mulheres idosas drasticamente nos últimos 10 anos. Em todo o mundo, os custos para indivíduos e sociedades causados por fraturas de quadril são enormes.

Cientistas de alimentos da Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriram que, para as mulheres, um aumento de 25g de proteína por dia foi associado, em média, a uma redução de 14% no risco de fratura de quadril. Em uma reviravolta surpresa, eles também descobriram que cada xícara adicional de chá ou café que bebiam estava associada a uma redução de 4% no risco.

Os pesquisadores observaram que os benefícios protetores eram maiores para as mulheres que estavam abaixo do peso, com um aumento de 25g/dia na proteína reduzindo o risco em 45%.

A proteína pode vir de qualquer forma: carne, laticínios ou ovos; e para pessoas em uma dieta baseada em vegetais, de feijão, nozes ou legumes. Três a quatro ovos forneceriam cerca de 25g de proteína, assim como um bife ou um pedaço de salmão. 100g de tofu fornecem cerca de 17g de proteína. Não é recomendada a ingesta de três a quatro ovos por dia nas mulheres com lipedema.

Pouco mais de 3% das mulheres no grupo de estudo sofreram uma fratura de quadril.

estudo foi feito com mais de 26.000 mulheres. Como um estudo observacional, os pesquisadores conseguiram identificar associações entre fatores na dieta e saúde.

“A dieta é um fator que as pessoas podem modificar para se proteger, mantendo ossos e músculos saudáveis. Este estudo é um dos primeiros a investigar as relações entre a ingestão de alimentos e nutrientes e o risco de fratura de quadril, com fraturas de quadril identificadas com precisão por meio de registros hospitalares. Fratura de quadril muitas vezes pode levar a outras doenças crônicas, perda de independência e morte prematura. 66% das mulheres com fratura de quadril não conseguem reabilitar sem sequelas. Todo cuidado e ajuda são bem vindos.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os resultados destacam quais aspectos da dieta podem ser ferramentas úteis na redução do risco de fratura de quadril em mulheres, com evidências de ligações entre maior ingestão de proteínas, chá e café e um risco reduzido.

As proteínas são os blocos básicos de construção da vida e são necessárias para manter as células, tecidos e músculos funcionando adequadamente, além de contribuir para a saúde dos ossos.

A ingestão de proteína recomendada é de 1 g por quilo de peso corporal por dia, um limite que alguns especialistas em nutrição acreditam ser muito baixo. Como o estudo revelou, as pessoas que tiveram um maior consumo de proteína tiveram uma redução no risco de fratura de quadril. No entanto, a ingestão de proteína muito alta – onde a ingestão é superior a 2 a 3g de proteína/kg de peso corporal/dia – pode ter efeitos negativos para a saúde. O estudo não foi capaz de explorar esses altos níveis de ingestão de proteína.

“Essa informação é mais importante para vegetarianos e veganos, eles precisam verificar se a ingestão de proteínas é alta o suficiente para uma boa saúde.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As mulheres abaixo do peso tem menos gordura que é um órgão produtor de estrógeno que ajuda na saúde óssea e síntese de colágeno.

Por isso podem ter maior probabilidade de reduzir a densidade mineral óssea e a massa muscular. Aumentar a ingestão de vários alimentos e nutrientes, especialmente proteínas, pode ajudar a reduzir o risco de fratura de quadril mais em mulheres com baixo peso do que em mulheres saudáveis ou com sobrepeso, ajudando a estabelecer ou restaurar a saúde óssea e muscular. No entanto, os pesquisadores observam que essa descoberta precisa de mais pesquisas para confirmar isso.

Chá e café contêm compostos biologicamente ativos chamados polifenóis e fitoestrogênios, que podem ajudar a manter a saúde dos ossos.Certamente os brasileiros vão gostar disso pois somos os maiores consumidores de café do mundo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Young woman taking medicine pill after doctor order

Devo tomar remédio parar perder peso?

Mas e se eu tenho Lipedema?!

Os conselhos sobre perda de peso estão em todos os lugares que você procura nas mídias sociais, mas uma tendência que viralizou nas mídias sociais levou à escassez de um importante medicamento para diabetes.

Uma injeção semanal que ajuda a aumentar a sensibilidade à insulina em pessoas com diabetes tipo 2, também suprime o apetite, o que leva à perda de peso. Histórias de celebridades usando a droga off-label para perder alguns quilos levaram a uma explosão de interesse. E agora as pessoas com diabetes, pessoas cujas vidas poderiam ser salvas pela droga, estão tendo problemas para encontrá-la.

Hoje perder peso virou uma tendência. Somos bombardeados diariamente com “desafios”, tratamentos milagrosos, protocolos avançados entre outros nomes que são inventados a uma velocidade impressionante. O que ninguém fala é que ser saudável é totalmente diferente de parecer saudável. Hoje o que mais vemos é divulgação atrás de divulgação de cenários artificiais onde nada é saudável.

Mas a mídia adora vender a idéia de que ser magra, com pouca gordura, é saudável e/ou bonito.

Kim Kardashian conseguiu uma dramática perda de peso para caber no vestido de Marilyn Monroe para o Met Gala. Logo começaram a circular rumores de que ela havia usado medicação para fazer isso.

As pessoas estão considerando estas medicações como “o segredo mais mal guardado de Hollywood” e temos medicações ainda mais potentes que estão por vir. No entanto, temos um número crescente de pessoas que não precisam destas medicações que estão utilizando elas e o que vemos agora é uma aumento grande no valor e escassez no mercado.

Os diabéticos estão ficando sem a medicação e o preço dobrou do ano passado para este.

Existem cerca de 300.000.000 de visualizações de vídeos sobre a medicação. Isso levanta preocupações sobre quem, exatamente, está assistindo a esses vídeos e qual mensagem eles estão recebendo.

“ Hoje as mídias sociais são a maior fonte de informação. Mas não há filtros ou garantias de veracidade. Vende-se a imagem de que ser magra é bom, saudável. Isso não é real.

Um novo estudo mostra como isso pode ser prejudicial: os pesquisadores analisaram 1.000 vídeos com hashtags relacionadas a nutrição, alimentação e peso, com mais de 1 bilhão de visualizações combinadas. Eles descobriram que quase todos incluíam mensagens glorificando a perda de peso e a magreza. As pessoas estão sacrificando a saúde sem perceber além de gerar uma geração frustada e com distúrbios alimentares. Uma coisa é usar medicação com indicação e orientação. Outra coisa é esse uso desenfreado e exponencial.” – Apresenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A medicação mais bem estudada e liberada para uso no Brasil para perda de peso é a  semaglutida, que funciona imitando um hormônio natural conhecido como GLP-1. Ele viaja para o seu cérebro e ajuda você a se sentir satisfeita com menos comida, além de não deixar o seu estômago esvaziar rápido. Isso leva à perda de peso. Em um estudo de 68 semanas, a semaglutida ajudou as pessoas a perder uma média de 15% do peso corporal. Mas não é uma droga milagrosa: você ainda precisa mudar seus hábitos alimentares e se manter fisicamente ativa. Caso contrário, a perda de peso não é sustentável.

A primeira liberação da semaglutida foi para tratar pessoas com diabetes tipo 2. Observou-se que em doses mais altas ajudava as pessoas a perderem peso. Mas a sua indicação é para pessoas com diabetes e/ou obesas.

O custo destas medicações é alto e mesmo assim estão em falta. Está muito difícil encontrar nas doses mais baixas que são as mais utilizadas pelas pessoas com diabetes.

Embora a obesidade seja uma doença, a perda de peso ainda é tratada como uma questão estética e o sistema de saúde não arca com o custo destas medicações. Quando iniciadas as medicações é necessário pensar em um tratamento contínuo pois a recuperação de peso é muito comum quando a medicação é suspensa.

Por isso, antes de iniciar a medicação é necessário entender que é um tratamento  de longo prazo e com um custo alto. Parar o tratamento por falta de condições financeiras é algo muito comum.

Nossa cultura ainda trata a obesidade como uma falha moral, falta de força de vontade. A obesidade, assim como o lipedema, não é apenas uma doença da gordura. É algo muito complexo. Medicamentos não são a saída mais fácil mas devem ser utilizados e prescritos com orientação de médico capacitado.

Devemos tratar as doenças crônicas como tratamos diabetes, pressão alta e todas essas outras condições. Nunca retemos a medicação para indivíduos que chegam com pressão alta, dizemos a eles para trabalhar com força de vontade e reter os medicamentos para os quais se qualificam.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Banho gelado é bom? E se eu tiver lipedema?

Banho gelado pode ter benefícios para a saúde. A terapia com água (também chamada de hidroterapia) é usada há séculos para aproveitar a tendência do nosso corpo de se adaptar a condições mais adversas. Como resultado, nossos corpos se tornam mais resistentes ao estresse.

Banhos frios não são a principal fonte de tratamento para qualquer condição, mas podem ajudar a melhorar o alívio dos sintomas e o bem-estar geral. Consideramos gelado com temperaturas em torno de 20ºC, mas entre 26 e 29 °C já vemos benefícios.

Confira os benefícios de um banho gelado.

Aumenta endorfinas

A depressão afeta quase metade das mulheres com lipedema. Muitos medicamentos tratam a depressão, dependendo da gravidade ou duração dos sintomas. Um método holístico de tratamento é a hidroterapia. Tomar um banho frio por até 5 minutos, 2 a 3 vezes por semana, demonstrou ajudar a aliviar os sintomas de depressão em um ensaio clínico.

Para pessoas com depressão, banhos frios podem funcionar como uma espécie de terapia de eletrochoque suave. A água fria envia muitos impulsos elétricos ao seu cérebro. Eles sacodem seu sistema para aumentar o estado de alerta, a clareza e os níveis de energia. Endorfinas, às vezes chamadas de hormônios da felicidade, também são liberadas. Este efeito leva a sentimentos de bem-estar e otimismo.

Propõem-se banhos frios adaptados (20 °C, 2–3 min, precedidos por uma adaptação gradual de 5 min para tornar o procedimento menos chocante) realizados uma ou duas vezes ao dia. A duração proposta do tratamento é de semanas a meses.

Melhora o metabolismo

A gordura branca é a gordura que associamos a condições como obesidade e doenças cardiovasculares, mas todos nascemos com gordura marrom. A gordura marrom desempenha um papel importante na saúde do adulto. Níveis saudáveis de gordura marrom também indicam que a gordura branca estará em um nível saudável. E a gordura marrom é ativada pela exposição à temperatura fria.

As pessoas obesas não podem simplesmente começar a tomar banho frio para perder peso sem mudar outros hábitos de vida. Mas tomar banho frio 2 ou 3 vezes por semana pode contribuir para o aumento do metabolismo. Pode ajudar a combater a obesidade ao longo do tempo. A pesquisa sobre como exatamente os banhos frios ajudam as pessoas a perder peso não é clara. Ainda assim, mostra que a água fria pode equilibrar certos níveis hormonais e curar o sistema gastrointestinal. Esses efeitos podem aumentar a capacidade do banho frio de levar à perda de peso.

Melhora a circulação

Pode ser desconfortável mergulhar nossos corpos em água fria, mas também pode ser revigorante. Isso ocorre porque a água mais fria do que a temperatura natural do corpo faz com que o corpo trabalhe um pouco mais para manter sua temperatura central. Quando tomados regularmente, os banhos frios podem tornar nosso sistema circulatório mais eficiente. Algumas pessoas também relatam que sua pele parece melhor como resultado de banhos frios, provavelmente devido a uma melhor circulação.

“Os atletas conhecem esse benefício há anos, mesmo que só recentemente temos visto dados que apoiem a água fria na cura após uma lesão esportiva. É a mesma razão pela qual o gelo diminui a inflamação quando machucamos ou rasgamos um músculo. Ao baixar a temperatura de uma área do corpo, aceleramos o fornecimento de sangue mais quente e oxigenado para essa área. E isso acelera o tempo de recuperação. Algumas pessoas podem se beneficiar de banhos frios como forma de ajudar o sangue a se mover pelo corpo mais rapidamente. Isso inclui pessoas com má circulação, pressão alta e diabete. O problema maior é fazer as pessoas tomarem banho frio”  – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Ajuda a combater doenças comuns

Nossos corpos são projetados para se tornarem resistentes aos elementos aos quais estamos expostos. Por exemplo, os leucócitos ajudam a combater infecções no corpo. O choque da água fria na corrente sanguínea estimula os leucócitos. Isso significa que tomar banho frio pode ajudar na sua resistência a doenças comuns, como resfriados e gripes.

Um ensaio clínico na Holanda mostrou que as pessoas que tomavam banho frio faltavam menos no trabalho por motivo de doença.

As pessoas que estão se preparando para uma cirurgia ou outro tratamento de doença que pode levar à diminuição da imunidade podem querer começar a tomar banhos frios como preparação.

Banhos gelados não são uma cura mágica para qualquer condição. Devem ser usados como complemento aos tratamentos tradicionais, mas não como substitutos.

Comece diminuindo lentamente a temperatura no final de um banho habitual. Deixe a água fria o suficiente para começar a se sentir desconfortável. Em seguida, fique debaixo d’água por 2 ou 3 minutos. Respirar profundamente ajudará a diminuir o desconforto em sua mente. Da próxima vez que tentar este exercício, deixe a água um pouco mais fria. Tente durar mais um minuto ou dois na água mais fria. Após realizar esta atividade de 7 a 10 vezes, você descobrirá que pode até esperar desligar a água quente.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Close up of fresh brazil nuts against white background

Quem tem lipedema precisa de selênio?

O selênio é um mineral traço, o que significa que o corpo precisa apenas de uma pequena quantidade dele. É encontrado naturalmente em alimentos ou como suplemento. O selênio é um componente essencial de várias enzimas e proteínas, chamadas selenoproteínas, que ajudam a produzir DNA e protegem contra danos celulares e infecções; essas proteínas também estão envolvidas na reprodução e no metabolismo dos hormônios tireoidianos. A maioria do selênio no corpo é armazenada no tecido muscular, embora a glândula tireoide contenha a maior concentração de selênio devido a várias selenoproteínas que auxiliam na função da tireoide.

Selênio e Saúde

O selênio é um componente de selenoproteínas e enzimas. Estes têm propriedades antioxidantes que ajudam a quebrar os peróxidos, que podem danificar os tecidos e o DNA, levando a inflamações e outros problemas de saúde, inclusive infertilidade.

Antioxidantes são compostos em alimentos que previnem danos celulares causados por radicais livres.

Os radicais livres são subprodutos normais de processos como o metabolismo formados em seu corpo diariamente.

Eles costumam ter uma má reputação, mas os radicais livres são essenciais para sua saúde. Eles desempenham funções importantes, incluindo proteger seu corpo contra doenças.

No entanto, coisas como fumar, uso de álcool e estresse podem causar um excesso de radicais livres. Isso leva ao estresse oxidativo, que danifica as células saudáveis.

O estresse oxidativo tem sido associado a condições crônicas, como doenças cardíacas, Alzheimer e câncer, bem como ao envelhecimento prematuro e ao risco de derrame.

Antioxidantes como o selênio ajudam a reduzir o estresse oxidativo, mantendo os números de radicais livres sob controle.

Eles trabalham neutralizando o excesso de radicais livres e protegendo as células dos danos causados pelo estresse oxidativo.

A quantidade de selênio nos alimentos pode variar amplamente, dependendo do teor de selênio do solo em que é cultivado. O conteúdo do solo varia amplamente por região. Os alimentos vegetais obtêm selênio do solo, o que afetará a quantidade de selênio nos animais que comem essas plantas. Alimentos proteicos de animais são geralmente boas fontes de selênio. Frutos-do-mar, carnes e castanha do Pará são os alimentos mais ricos em selênio, embora a maioria da população consome selênio através de alimentos básicos do dia a dia, como pães, cereais, aves, carne vermelha e ovos.

  • Castanha-do-pará;
  • Peixes e mariscos finos;
  • Carne;
  • Peru;
  • Frango;
  • Cereais fortificados;
  • pão integral;
  • feijão, lentilha.

“ Uma revisão Cochrane de 13 estudos observacionais prospectivos mostrou uma redução de 31% no risco de câncer e 45% de redução no risco de mortes por câncer nos grupos com as maiores ingestões de selênio ou níveis sanguíneos em comparação com os níveis mais baixos de selênio, particularmente em homens. Mas essa revisão tem pontos fracos e não é aceita por todos. Existem altas concentrações de selênio na glândula tireoide, onde existem várias enzimas contendo selênio que regulam a função da tireoide. Se o corpo não tiver selênio suficiente, pode levar a condições autoimunes da tireoide, como a doença de Hashimoto e a doença de Graves. Estudos demonstraram que o selênio diminui a quantidade desses anticorpos e promove a atividade das selenoproteínas, que trabalham para diminuir a inflamação. Estudos observacionais mostraram que pessoas com baixa e alta ingesta de selênio têm um risco aumentado de doenças cardiovasculares. Saber individualizar é fundamental. No lipedema é ainda mais importante, pois mulheres estão tomando suplementos sem indicação e estão apresentando queda de cabelo.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Quantidades recomendadas

A Ingestão Dietética Recomendada para homens e mulheres adultos com mais de 19 anos é de 55 microgramas por dia. Mulheres grávidas e lactantes precisam de cerca de 60 e 70 microgramas por dia, respectivamente.

O nível de ingestão superior tolerável para selênio para todos os adultos com mais de 19 anos e mulheres grávidas e lactantes é de 400 microgramas por dia.

Perigos da ingestão excessiva de selênio

Embora o selênio seja necessário para uma boa saúde, consumi-lo em excesso pode ser perigoso. De fato, consumir altas doses de selênio pode ser tóxico e até fatal.

Embora a toxicidade do selênio seja rara, é importante ficar perto da quantidade recomendada de 55 mcg por dia e nunca exceder o limite superior tolerável de 400mcg por dia.

A castanha do Pará contém uma quantidade muito elevada de selênio. Consumir demais pode levar à toxicidade do selênio.

No entanto, é provável que a toxicidade aconteça ao tomar suplementos, em vez de comer alimentos que contenham selênio.

Os sinais de toxicidade do selênio incluem:

  • Perda de cabelo;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Rubor facial;
  • Tremores;
  • Dor muscular.

Em casos graves, a toxicidade aguda do selênio pode levar a sintomas intestinais e neurológicos graves, ataque cardíaco, insuficiência renal e morte

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

pe chato.jpg (1)

Pés Planos / Pés Chatos

Pé plano é uma condição muito comum nas mulheres com lipedema, também conhecida como pé chato, na qual os arcos na parte interna dos pés se achatam quando a pressão é exercida sobre eles. Quando as pessoas com pés chatos se levantam, os pés apontam para fora e toda a sola dos pés cai e toca o chão.

Os pés chatos podem ocorrer quando os arcos não se desenvolvem durante a infância. Também pode se desenvolver mais tarde na vida após uma lesão ou a partir do simples estresse do desgaste da idade, ou por fragilidade do sistema de sustentação.

Os pés chatos geralmente são indolores. Se você não está sentindo dor, nenhum tratamento é necessário. No entanto, se o pé chato estiver causando dor e limitando o que você deseja fazer, uma avaliação pode ser necessária.

“Em uma pesquisa recente nos Estados Unidos verificou-se que 30% das mulheres com Lipedema têm pé chato. Elas têm mais pé chato e pápulas piezogênicas que são herniações de gordura nos pés. Provavelmente é devido a maior fragilidade do colágeno. A maioria das pessoas não apresenta sintomas associados a pés chatos. Mas algumas pessoas com pés chatos sentem dor nos pés, principalmente no calcanhar ou na área do arco. A dor pode piorar com a atividade. Inchaço pode ocorrer ao longo do dia na porção interna do tornozelo. Embora a maioria das pessoas com pés chatos não tenha problemas de saúde significativos, a condição requer cuidados e atenção extras, principalmente para aquelas que são ativas, correm e ficam muito em pé. Seja fortalecendo os pés chatos e os músculos e tendões afetados ou sabendo o que evitar, a consciência é fundamental.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Posso me exercitar com pé chato?

Sim, o exercício é bom para pés chatos. Desde que você não sinta dor e o progresso aumente nas atividades ou exercícios com moderação, não há razão para se limitar.

O exercício é a melhor coisa que você pode fazer para os pés chatos, pois cria muito suporte muscular para compensar a instabilidade estrutural que não existe. Os ossos e ligamentos não fornecem a quantidade de suporte estrutural que a pessoa precisa, mas é possível estabilizar e compensar.

Não é incomum que uma pessoa com pés chatos tenha medo de andar descalça ou sem algum tipo de apoio. Mas, é essencial fazer algum tipo de exercício. Se você estiver constantemente usando suporte, esses músculos não terão o trabalho necessário para serem fortes, levando a uma fraqueza que pode piorar a instabilidade.

Novamente, desde que não haja dor e os exercícios sejam moderados para avaliar o quão bem seus pés estão tolerando o exercício, não há problema em ser ativa se você se sentir confortável.

Aqui estão alguns dos exercícios que devemos considerar.

Elevadores de arco

Os levantamentos do arco envolvem manter os pés apoiados no chão e levantar o arco do pé o máximo que puder, rolando o peso do pé para fora, mantendo o calcanhar e os dedos no chão. Você pode realizar o exercício em pé ou sentada.

Além de fortalecer os músculos intrínsecos do pé, pesquisas mostram que ajuda em outras condições, como a fascite plantar.

Pegar objetos com os pés

Outro exercício que fortalece os músculos intrínsecos (profundos) dos pés envolve o uso dos dedos dos pés para pegar as bolinhas de gude. Coloque de 10 a 20 bolinhas de gude no chão ao lado de uma tigela. Enquanto estiver sentada, use os dedos dos pés para pegar cada bola de gude e colocá-la na tigela. Pegar uma toalha com os dedos dos pés pode proporcionar um treino semelhante.

Levantar o calcanhar

Um exercício fácil, comece com os pés apoiados no chão e levante os calcanhares, colocando o peso nas pontas dos pés. Mantenha a posição por alguns segundos e abaixe-se lentamente.

Caminhada no calcanhar e na ponta dos pés

Andar pela sala nos calcanhares com os dedos dos pés no ar pode fortalecer os músculos dos tornozelos e pés. Repetir o exercício na ponta dos pés com os calcanhares no ar (essencialmente andar na ponta dos pés) pode fazer o mesmo.

Não alongue! Massageie pés chatos

Normalmente, o alongamento é algo que faz parte de uma rotina regular de exercícios, mantendo os músculos soltos. Mas no caso dos pés chatos, o alongamento é uma má ideia. Como já existe alguma instabilidade, o alongamento pode alongar o tecido muscular e causar mais instabilidade.

Em vez disso, a massagem deve fazer parte do dia-a-dia para ajudar a evitar que os músculos do pé fiquem muito tensos. Devemos tratar esses pontos tensos nos músculos, mas não de uma forma que os torne mais longos ou menos capazes de fornecer suporte.

Algumas dessas opções incluem:

  • Massageie a área com os polegares.
  • Role suavemente o arco sobre uma bola dura de borracha (pode ser com espículas)
  • Massagens vibratórias, como com pistolas de massagem.

A chave é tratar não apenas o pé, mas também a panturrilha e até a coluna, devido à maneira como certos músculos – como os músculos gastrocnêmio e sóleo, os grandes músculos na parte de trás da perna – conectam a panturrilha ao seu pé. É uma abordagem holística que mantém a parte inferior do corpo forte e sem rigidez para aliviar os problemas causados pelos pés chatos.

Posso fazer atividade aeróbica?

É possível realizar exercícios aeróbicos com pés chatos desde que você comece com leve e vá subindo. Comece com exercícios que reduzam o peso nos pés, como andar de bicicleta, nadar ou remar.

À medida que você fica mais confortável e seus pés se adaptam às atividades, recomenda-se tentar progredir para exercícios que possam ter mais aspectos de sustentação de peso, como um aparelho elíptico.

Construa distâncias mais longas em um ritmo lento, mas constante. Você aumenta lentamente a distância por uma semana ou duas, corta para uma semana de recuperação e depois aumenta a distância novamente.

O lugar mais fácil para começar, porém, é em casa. Você pode começar a andar descalça pela casa, ver se seus pés aguentam essas curtas distâncias e começar a ganhar aquela força e resistência necessárias para aumentar ainda mais suas atividades.

“É melhor ter cautela com exercícios que podem se tornar agressivos com saltos e adicionar mais estresse aos pés. Jogar basquete ou corrida de longa distância, deve-se tomar cuidado. Não é que eles devam ser evitados, é só que você precisa dar tempo ao seu corpo para se adaptar a tanta carga nos músculos.” – Ressalva o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Preciso comprar algum calçado especial?

Certifique-se de que seu calçado vem com uma biqueira que permite que seus dedos não fiquem apertados. Ter a biqueira do sapato muito estreita pode alterar a forma como o pé entra em contato com o solo e suporta o corpo, o que pode levar a outras lesões.

Sinta-se à vontade para experimentar suportes de arco de venda livre também, mas lembre-se de uma questão importante ao usá-los: você se sente melhor ao usá-los?

Às vezes, as pessoas querem forçar o corpo a usar essas ferramentas, mas se for apoiar os músculos e colocar o pé em uma boa posição, você deve se sentir melhor ao usá-las, não pior.

O importante é que você forneça algum tipo de exercício aos seus pés e não dependa totalmente desses suportes o tempo todo. Se você sempre apoia seus músculos com órteses, esses músculos não recebem o treino de que precisam, então eles terão uma capacidade limitada de serem fortes e ajudar a fornecer o suporte tão necessário que seu pé precisa para compensar a falta de suporte. Comumente fornecidos pelos ossos e ligamentos.

“Seja exercícios aeróbicos ou apenas andar descalça em casa, como todos os músculos, certifique-se de que seus pés estão fazendo algum exercício. Apenas dê ao seu corpo tempo extra para se adaptar ao desafio adicional que esses músculos do pé têm e entenda que um pouco de rigidez fará parte do processo.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Você pode se deparar com o termo pés chatos de forma intercambiável com o termo “pés caídos”. A única diferença real é quando a condição acontece. Os pés chatos são congênitos, uma condição com a qual você nasce, enquanto os pés caídos ou desabamento do arco plantar geralmente se referem a uma mudança estrutural no pé que ocorreu ao longo do tempo, principalmente nos diabéticos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: