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É possível reverter câncer?

Cientistas do St. Jude Children’s Research Hospital reverteram um câncer agressivo, revertendo células malignas para um estado mais normal.

Tumores rabdoides são um câncer agressivo que não tem uma proteína chave supressora de tumor. As descobertas mostraram que, com o supressor de tumor ausente, deletar ou degradar a proteína de controle de qualidade DCAF5 reverteu o estado da célula cancerosa.

Esses resultados sugerem uma nova abordagem para curar o câncer -; retornar as células cancerosas a um estado anterior e mais normal em vez de matar as células cancerosas com terapias tóxicas -; pode ser possível.

“Não é a primeira vez que isso é feito ou observado. Terapias padrão contra o câncer funcionam causando toxicidades que também danificam células saudáveis no corpo. Eles corrigiram o problema causado pela perda de um supressor de tumor no câncer rabdoide. Outros estudos mudaram as características do tumor ao mudar a matrix extracelular. Eles mudaram a paciente e isso tornou o meio diferente e a célula se modificou para ser menos agressiva o voltou ao normal. Faço a mesma intenção de tratamento nas mulheres com lipedema. O problema não é a gordura e sim o que está ocorrendo com a pessoa.” – Afirma o

Em muitos cânceres, não há um alvo facilmente “atacável”.

Frequentemente, esses cânceres são causados por uma proteína supressora de tumor ausente, então não há nada para atingir diretamente, pois a proteína está ausente. A perda de supressores de tumor é muito mais comum do que uma proteína ganhando a capacidade de conduzir o câncer. Consequentemente, encontrar uma maneira de intervir terapeuticamente nesses tumores é uma alta prioridade. Os pesquisadores estavam procurando uma maneira de tratar um conjunto agressivo de cânceres causados pela perda da proteína supressora de tumor SMARCB1 quando encontraram uma nova abordagem para o tratamento.

No estudo, o grupo descobriu que uma proteína pouco estudada, DCAF5, era essencial para tumores rabdoides sem SMARCB1. Inicialmente, eles identificaram DCAF5 como um alvo, usando o portal Dependency Map (DepMap), um banco de dados de linhas de células cancerígenas e os genes críticos para seu crescimento. DCAF5 era uma dependência principal em tumores rabdoides. Após a descoberta inicial, os cientistas deletaram geneticamente ou degradaram quimicamente o DCAF5. As células cancerígenas reverteram para um estado não cancerígeno, persistindo mesmo em um modelo de camundongo de longo prazo.

Normalmente, SMARCB1 é um componente essencial de um complexo maior de proteínas reguladoras de cromatina chamado complexo SWI/SNF. Inesperadamente, o estudo descobriu que, na ausência de SMARCB1, DCAF5 reconhece SWI/SNF como anormal e destrói o complexo. Quando DCAF5 os degrada, os pesquisadores mostraram que SWI/SNF se reforma e mantém sua capacidade de abrir a cromatina e regular a expressão genética. Embora o nível de atividade SWI/SNF na ausência de SMARCB1 tenha sido em menor extensão do que o normal, foi suficiente para reverter totalmente o estado do câncer.

A mutação de SMARCB1 desliga programas genéticos que previnem o câncer. Ao mirar em DCAF5, reativaram esses programas genéticos. Dessa forma foi possível reverter o estado do câncer porque a célula acabou se tornando mais ‘normal’ quando esses complexos não foram alvos de destruição por DCAF5.

Oportunidades terapêuticas futuras para reverter o câncer

De uma perspectiva terapêutica, os resultados são fascinantes.

Atuando no DCAF5 pode-se matar as células cancerígenas, mas não deve afetar as células saudáveis. Mirar em DCAF5, portanto, tem o potencial de evitar a toxicidade fora do alvo da radiação ou quimioterapia, tornando-se uma via terapêutica promissora a ser seguida.

Além de DCAF5, as descobertas podem ter implicações para outros cânceres causados pela perda de um supressor de tumor.

Uma miríade de tipos de câncer são causados pela perda do supressor de tumor. Uma porta foi aberta para pensar em novas maneiras de abordar o direcionamento de pelo menos alguns deles, revertendo, em vez de matar, o câncer.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Vale a pena andar de costas?

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Andar para trás é a mais nova obsessão de exercícios nas redes sociais. Fontes online afirmam que você queimará mais calorias e até mesmo aumentará sua saúde mental ao andar para trás.

Mas será que vale a pena? Existem benefícios em andar para trás?

Você provavelmente não pensa muito ao andar. Afinal, seus músculos e estrutura corporal são naturalmente projetados para impulsioná-la para a frente.

Mas andar para trás não é natural quanto andar para frente, então trabalhamos mais fisicamente e nos concentramos mais para fazer isso. Você tem de exercitar mais o seu cérebro e trabalhar grupos musculares diferentes.

Esse esforço extra pode trazer vários benefícios, incluindo:

1. Fortalece músculos diferentes

Quando você faz o mesmo treino todos os dias, você usa os mesmos músculos e deixa outros de fora. Com o tempo, você corre o risco de atingir um platô ou até mesmo se machucar.

“Caminhar é um ótimo exercício, mas qualquer tipo de exercício requer variação para evitar o uso excessivo de certos músculos. O seu corpo não pode se acostumar com um exercício. O ideal é sempre variar. Isso faz o cérebro e os músculos ficarem em constante atividade. Caminhar para trás pode adicionar algum treinamento cruzado à sua rotina de caminhada ou corrida.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O andar de costas envolve muitos dos mesmos músculos da caminhada regular, incluindo seus isquiotibiais, panturrilhas e quadríceps. Mas caminhar para trás trabalhará esses músculos de maneiras diferentes e ativará alguns outros músculos também.

“Caminhar para trás usa mais seus músculos glúteos, quadríceps e flexores do quadril do que caminhar para frente. Seus pontos de contato através de suas pernas e tornozelos recebem um desafio extra porque eles têm que ajudar você a se equilibrar melhorando a sua propriocepção e assim diminui o risco de quedas.” – Informa.

2. Queima mais calorias

A caminhada para trás é um movimento totalmente diferente do que você está acostumada, então seu corpo precisa se adaptar e se ajustar. À medida que seus músculos se movem de maneiras diferentes, sua frequência cardíaca aumenta, o que pode ajudar você a queimar mais calorias.

O American College of Sports Medicine atribui a diferentes exercícios um equivalente metabólico de tarefa (MET). Quanto maior o MET, mais intensa a atividade.

A caminhada moderada tem cerca de 3,5 METs e a caminhada para trás tem 6 METs.

 “Isso nos diz que caminhar para trás requer muito mais energia e, portanto, pode queimar mais calorias.” – Afirma

3. Previne dores articulares

O efeito de treinamento cruzado da caminhada pra trás pode torná-la um bom exercício para pessoas com dores nas articulações e artrite.

“Ao andar para trás usamos um movimento de dedo do pé e calcanhar. Este movimento envolve seus quadríceps, que dão suporte aos joelhos e absorvem parte do impacto. Andar para trás também ajuda a aumentar a amplitude de movimento dos flexores do quadril.” – Acrescenta

Mas não pule de pés para a caminhada retro se você tiver dor nas articulações.

Se você tem dor articular consulte seu médico para um diagnóstico correto e pergunte se esse tipo de exercício pode ajudar você.

4. Exercita o cérebro

É fácil se desligar enquanto caminhamos porque andamos o tempo todo. Mas quando você tenta andar para trás, provavelmente percebe que isso requer muito mais concentração.

Além disso, andar para trás é um exercício cardiovascular, que pode melhorar seu humor e combater a depressão.

Qualquer movimento é bom para sua saúde mental!

5. Melhora a postura

Muitos de nós acabamos nos curvando por horas todos os dias enquanto dirigimos, enviamos mensagens de texto ou sentamos no trabalho.

Muitas vezes, você faz a mesma postura quando você está caminhando.

Com a caminhada regular para trás, você pode se ver em pé mais ereta.

“Temos a tendência de nos curvar para frente quando caminhamos porque estamos acostumados a nos curvar ao longo do dia. Andar para trás força você a ficar mais ereta. Ela trabalha os glúteos, quadríceps e isquiotibiais.” – Finaliza

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Suco de amora emagrece?

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Um recente estudo investigou os efeitos metabólicos de uma intervenção de uma semana com suco de amora-preta (Elderberry Juice) em adultos com sobrepeso. Os resultados mostraram melhorias significativas no metabolismo de gordura e na tolerância à glicose.

O objetivo foi avaliar o impacto na oxidação de gordura, níveis de glicose pós-prandial (após refeições) e microbiota intestinal, utilizando um modelo de estudo rigoroso e controlado.

Metodologia do Estudo

Participantes: 18 adultos com sobrepeso participaram do estudo.

Modelo: Foi usado um crossover controlado por placebo, onde os participantes consumiram suco de amora ou placebo por uma semana, com um período de “washout” entre as intervenções para garantir resultados comparáveis.

Medições: Avaliou-se a glicemia pós-refeição, a eficiência na queima de gordura durante o exercício e a resposta da microbiota intestinal.

Resultados

Aumento na Oxidação de Gordura

O consumo do suco de amora-preta aumentou a queima de gordura durante a prática de exercícios físicos e no período pós-prandial, sugerindo uma melhora na eficiência metabólica.

Redução nos Níveis de Glicose

A intervenção com suco de amora resultou em uma redução significativa de 24% nos níveis de glicose após refeições com carboidratos, indicando melhora na resposta glicêmica e potencial na prevenção de resistência à insulina.

Melhoria na Microbiota Intestinal

Foi observado um aumento nas populações de bactérias benéficas como Bifidobacterium, que é associada a um intestino saudável e um metabolismo mais eficiente.

Conclusões

O estudo sugere que o consumo de alimentos ricos em antocianinas, como o suco de amora-preta, pode trazer benefícios significativos para a saúde metabólica, auxiliando no controle de peso e na melhora da glicemia. Além disso, a ação positiva na microbiota intestinal destaca a importância desse tipo de intervenção para a saúde geral. No entanto, os pesquisadores recomendam estudos de longo prazo para validar esses achados e avaliar a segurança e eficácia em populações maiores.

“ Este estudo contribui para a crescente evidência de que alimentos funcionais podem desempenhar um papel importante na prevenção de doenças metabólicas e na promoção de uma vida saudável. As pessoas precisam valorizar mais o processo do que o resultado. O mesmo vale para o tratamento de lipedema. Quando críamos uma base de sustentação o resultado naturalmente acontece. Às vezes a pessoa acredita que nada está melhorando, mas o metabolismo já melhorou como um todo.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Homem e mulher deveriam comer a mesma coisa?

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A obesidade e distúrbios metabólicos relacionados são uma epidemia mundial. A nutrição é o principal fator modificável que pode ser abordado para mitigar essas condições. A nutrição humana consiste em grande parte de carboidratos, gordura e proteínas. Os carboidratos são preferencialmente oxidados em relação às gorduras, estabilizando os níveis de glicose no sangue, enquanto o excesso de ingestão calórica favorece o armazenamento de gordura devido à sua alta densidade energética.

Um aspecto significativo que influencia o metabolismo de todo o corpo é o sexo, com pesquisas recentes destacando sua importância. O dimorfismo sexual afeta a composição corporal, as taxas metabólicas, a utilização do substrato e a regulação hormonal. As diferenças se manifestam em várias condições fisiológicas, como jejum, alimentação, hipoglicemia e exercícios

Estudos mostram que os homens favorecem o metabolismo de carboidratos, enquanto as mulheres favorecem o metabolismo lipídico, influenciando a oxidação do combustível durante diferentes estados. Essas diferenças no metabolismo baseadas no sexo contribuem para variações no risco de doenças e nas respostas metabólicas.

Um recente estudo, que empregou um modelo matemático do metabolismo masculino e feminino, mostrou que o metabolismo masculino responde melhor, em média, a uma refeição rica em carboidratos, como aveia e grãos, após jejum de várias horas, enquanto as mulheres são mais bem servidas por uma refeição com maior porcentagem de gordura, como omeletes e abacates.

“O estilo de vida é um grande fator em nossa saúde geral. O café da manhã deve ser visto como a principal refeição do dia. O que comemos no café da manhã, afeta nossa saúde e níveis de energia. Seja tentando perder peso, manter o peso ou apenas manter sua energia, entender o impacto da sua dieta em seu metabolismo é importante. Uma noite de sono bem dormida e um bom café da manhã são fundamentais para o início de qualquer tratamento de lipedema e emagrecimento.”  – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo se baseia em uma lacuna existente na pesquisa sobre diferenças sexuais em como homens e mulheres processam gordura. Temos muito pouco estudo com mulheres.

Ao construir modelos matemáticos foi possível testar muitas hipóteses rapidamente e ajustar experimentos de maneiras que seriam impraticáveis com sujeitos humanos.

Eles identificaram uma via metabólica, possivelmente mais prevalente em fígados femininos, redirecionando lipídios para o metabolismo de carboidratos para dar suporte à produção hepática de glicose. Esse mecanismo é facilitado pelo ciclo TG-FFA entre o tecido adiposo e o fígado.

Como as mulheres têm mais gordura corporal em média do que os homens, sempre acreditou-se que elas queimam menos gordura para obter energia, mas não é o que ocorre.

Os resultados do modelo sugerem que as mulheres armazenam mais gordura imediatamente após uma refeição, mas também queimam mais gordura durante o jejum.

Talvez o jejum intermitente tenha uma efeito mais efetivo nas mulheres que nos homens e esse jejum deveria ser quebrado com uma gordura saudável

No futuro, os pesquisadores esperam construir versões mais complexas de seus modelos de metabolismo e ir além da consideração do sexo biológico, incorporando o peso, a idade ou o estágio do ciclo menstrual da pessoa.

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Sua internet é boa? Isso pode ajudar a engordar!

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A obesidade é um problema crítico de saúde pública em todo o mundo, com prevalência crescente em todos os países. Mais da metade da população hoje é obesa e as crianças com menos de 12 anos estão com índices alarmantes de obesidade.

 A obesidade está intimamente ligada a um risco elevado de doenças cardiovasculares, diabetes, derrame e certos tipos de câncer. Embora muitos fatores contribuam para a obesidade, incluindo dieta e genética, pesquisas adicionais sobre o papel dos fatores do estilo de vida moderno, como o uso da internet, são cada vez mais relevantes.

Em um recente estudo, pesquisadores australianos investigaram o impacto do acesso à internet de alta velocidade na obesidade, com foco no papel mediador do comportamento sedentário e da inatividade.

O presente estudo examina o impacto da velocidade da internet na obesidade usando o Índice de Massa Corporal (IMC) e um indicador binário de obesidade como variáveis dependentes. O estudo cobriu o período de 2006 a 2019. Os resultados da linha de base são estimados usando regressões de mínimos quadrados ordinários.

Para abordar a endogeneidade potencial, como indivíduos com tendências sedentárias se mudando para áreas com internet mais rápida ou regiões com altas taxas de obesidade exigindo melhor internet, uma abordagem de mínimos quadrados em dois estágios foi empregada.

O comportamento sedentário e a atividade física são analisados como mecanismos, examinando se eles mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

“Os resultados mostram uma relação positiva entre acesso à internet mais rápida e obesidade. Nos resultados de base, um aumento de 1% na proporção de um código postal com acesso à internet está associado a um aumento de 0,635 no IMC e a um aumento de 2,8 pontos percentuais na probabilidade de ser obeso. A internet de alta velocidade faz a pessoa ficar mais tempo na tela devido a velocidade e quantidade de informação que ela recebe. Isso afasta ela de outras atividades como atividade física e interação social. Isso é muito preocupante! Em média o brasileiro utiliza 4 horas de celular por dia. Isso impacta a pessoa e todos ao seu redor. Infelizmente as crianças são os que mais estão sofrendo” – lamenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A análise de covariância revela que a idade tem uma relação em forma de U invertido com a obesidade, enquanto fatores como viuvez reduzem a probabilidade de obesidade.

Maiores níveis de renda, emprego e educação estão associados a um risco aumentado de obesidade, enquanto doenças de longo prazo ou incapacidade elevam ainda mais a probabilidade. 

As estimativas corrigidas pela endogeneidade, obtidas por meio de uma abordagem 2SLS, sugerem que as estimativas de base subestimam o verdadeiro efeito. Após a correção da endogeneidade, um aumento de 1% no acesso à NBN corresponde a um aumento de 1,574 no IMC e um aumento de 6,6 pontos percentuais na probabilidade de obesidade.

Análises posteriores demonstram que o comportamento sedentário e a inatividade física mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

O acesso à internet está vinculado a uma diminuição no equivalente metabólico de minutos de tarefa (MET) (tempo gasto em atividades que melhoram o metabolismo) e a um aumento na inatividade física e no comportamento sedentário. Incluir minutos de MET, inatividade e comportamento sedentário no modelo reduz a magnitude do efeito da velocidade da internet na obesidade, confirmando-os como mecanismos-chave.

Análises de subgrupos mostram que o impacto da velocidade da internet na obesidade é mais substancial para homens do que para mulheres e mais pronunciado entre adultos jovens em comparação com adultos de meia-idade e mais velhos.

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Você dorme bem? Tem certeza?

72% dos brasileiros não dormem bem! Os dois maiores distúrbios do sono são insônia e apneia do sono.

A privação de sono pode indicar alterações na saúde física ou mental. A insônia pode estar associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade.

A pessoa com insônia não tem dúvidas que tem alteração do sono, mas muitas pessoas que apresentam apneia do sono nem imaginam que tenha, embora, muitas vezes, a pessoa com a qual elas dormem fala diversas vezes que ela acorda sufocada e respira mal a noite.

Se você conhece alguém que se encaixa nisso esse texto é para você ajudar!

Novas evidências mostram que a apneia obstrutiva do sono pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer, incluindo aqueles que afetam o sistema digestivo, rins e mamas.

estudo mais recente descobriu que de 1.990 pacientes com apneia do sono, 181 desenvolveram câncer durante o período de acompanhamento de 12.8 anos.

“São quase 10% dos pacientes. As pessoas subestimam muito o poder deletério da privação do sono. Pesquisas anteriores descobriram que as taxas gerais de câncer são cerca de 26% maiores em pessoas diagnosticadas com apneia do sono em comparação com a população em geral. Quanto mais grave a apneia do sono, maior o risco de câncer! Qualquer tratamento de saúde deve iniciar com a qualidade do sono. Sempre faço isso nas mulheres com lipedema.” – Aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Também associada a doenças cardíacas, problemas circulatórios, diabetes e doenças neurológicos, a apneia do sono acontece quando a via aérea fica completamente ou parcialmente obstruída repetidamente durante o sono. Durante esses períodos, não entra oxigênio suficiente no corpo. Isso leva ao que é conhecido como “hipoxemia intermitente”, períodos alternados de baixos níveis de oxigênio no sangue. Isso diminui a oxigenação dos tecidos aumentando o sofrimento celular que aumenta os radicais livres que irão gerar lesão no DNA que origina o câncer.

Estima-se que quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo tenham apneia do sono. A condição é amplamente subdiagnosticada e subtratada: 9 em cada 10 pessoas com apneia obstrutiva do sono não sabem que a têm.

Para se proteger contra inflamação, o corpo produz proteínas chamadas citocinas.

Uma delas — molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) — desempenha um papel significativo no desenvolvimento do câncer, ajudando as células tumorais a se ligarem às células endoteliais que revestem seus vasos sanguíneos e potencialmente cruzam a parede do vaso. Isso está ligado ao crescimento do tumor e à disseminação do câncer.

Estudo

No novo estudo, os pacientes foram submetidos à polissonografia, o teste padrão para ver quão grave é a apneia do sono de uma pessoa usando uma ferramenta chamada índice de apneia-hipopneia.

Ao tomar o número médio combinado de vezes por hora em que as vias aéreas são completamente bloqueadas pelo nariz e pela boca — “apneia” — e contar o número de vezes em que as vias aéreas são apenas parcialmente obstruídas — “hipopneia” — os especialistas em sono podem classificar a gravidade da condição.

A classificação é medida em eventos por hora. Alguém com apneia leve do sono pode ter de cinco a 15 eventos por hora durante o sono, enquanto alguém com apneia grave do sono terá mais de 30.

As pessoas no estudo então tiveram seu sangue coletado para medir os níveis de biomarcadores inflamatórios. Em um subconjunto de 427 pacientes, o VCAM-1 foi encontrado elevado, junto com outro biomarcador importante: endostatina.

A endostatina interrompe a formação de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogênese. Os tumores dependem de novos vasos sanguíneos para crescer, então bloquear esse processo ajuda a retardar seu crescimento.

Mas níveis mais altos de endostatina foram associados a um maior risco de câncer. Endostatina é um marcador de inflamação sistêmica, especialmente no câncer colorretal.

“Ambos os biomarcadores estavam elevados no sangue das pessoas que mais tarde desenvolveram câncer” – Informa

À medida que a gravidade da apneia do sono aumentava, o risco de câncer também aumentava.

O tratamento da apneia do sono pode ajudar a prevenir o câncer?

O controle da apneia do sono com tratamento adequado demonstrou reduzir outros riscos de saúde associados, como ataque cardíaco, derrame e diabetes.

O mesmo pode ser verdade para o risco de câncer, embora mais pesquisas sejam necessárias para saber com certeza.

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Quanto você pesa? Saiba o motivo disso ser desnecessário saber!

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Por décadas, 2 medidas básicas — altura e peso — têm sido usadas para avaliar como a composição corporal afeta a saúde, mas uma crescente coleção de pesquisas sugere que pode haver uma maneira melhor de mapear a obesidade e os riscos médicos associados a ela.

Esse cálculo, conhecido como índice de redondeza corporal (BRI), está ganhando interesse entre especialistas como uma medida potencialmente mais precisa para distribuição de peso do que o índice de massa corporal (IMC).

“Desde a década de 1990, o IMC tem sido a ferramenta de triagem para estimar a gordura corporal de uma pessoa, mas seu propósito original era muito diferente. Ele foi criado para estratificar o risco médico em nível populacional, não a saúde individual. Você pode ter alguém com um IMC normal e já tem pré-diabetes, pressão alta e colesterol alto. O IMC não pesquisa a composição corporal. Isso é ainda mais gritante nas mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A facilidade e rapidez de uso o trouxeram do nível epidemiológico para a prática clínica.

Isso fez diversas pessoas comprarem balanças de muitas deixam no banheiro causando um prejuízo psicológico enorme ao se pesar diariamente.

Apesar de seu uso generalizado, o IMC tem sido examinado há muito tempo como uma fórmula falha com implicações prejudiciais.

Talvez sua deficiência mais notável, além de não considerar a distribuição de gordura, seja sua incapacidade de distinguir entre diferentes tipos de peso.

O peso pode ser composto de muitas partes de nós: nosso peso de água, peso ósseo, gordura e músculo. A massa muscular magra, que é mais densa que a gordura, não é considerada no cálculo.

3 pessoas com tipos de corpo notavelmente variados, mas todas com o mesmo IMC.

 

O IMC também não considera variações com base em idade, sexo, raça ou etnia. Ele não diferencia mudanças na composição corporal entre mulheres na pré-menopausa e na pós-menopausa, por exemplo, e populações asiáticas tendem a ter problemas de saúde relacionados à obesidade em IMCs mais baixos.

Ao analisar exames de sangue e pressão arterial de pacientes, um estudo de 2016 também descobriu que, ao usar o IMC como a principal ferramenta de diagnóstico para saúde, 75 milhões de adultos nos EUA seriam classificados erroneamente como cardiometabolicamente saudáveis ou não saudáveis.

O IMC vai ser substituído?

A reposta é sim, mas o prazo é indeterminado

Em um estudo publicado agora no Journal of the American Heart Association, pesquisadores avaliaram a conexão das trajetórias do BRI e doenças cardiovasculares — incluindo derrames ou outros eventos cardíacos — entre quase 10.000 indivíduos de meia-idade e mais velhos na China. Eles descobriram que uma trajetória maior do BRI estava associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, o que sugere que o BRI poderia ser usado como um novo indicador de risco de doenças cardiovasculares. Isso “oferece uma nova possibilidade para a prevenção de doenças cardiovasculares”, escreveram os autores.

“Todo o nosso sistema médico foi construído em torno do IMC, desde os gráficos de crescimento pediátrico e recomendações de dosagem de medicamentos. Não é algo fácil de mudar. A população e profissionais da saúde estão impregnados com isso. Mas é algo que precisa ser mudado.” – Alerta.

Qualquer possível substituição do IMC precisaria ter uma validação forte entre grupos por idade, sexo, raça e etnia. O efeito que diferentes intervenções como cirurgia bariátrica, perda de peso ou exercícios têm em uma nova medida também exigiria demonstração.

Embora ambos os índices usem medidas básicas, o BRI pode ser mais desafiador de implementar.

Os avanços na medicina de precisão e na tecnologia podem em breve tornar esses dois índices obsoletos. Os analisadores de composição corporal, embora caros e difíceis de acessar para todas as populações, podem fornecer uma análise detalhada da massa muscular, gordura corporal, peso da água e taxa metabólica básica em apenas alguns instantes.

Até que esses scanners estejam tão prontamente disponíveis quanto uma fita métrica, os médicos podem considerar uma abordagem mais sutil para avaliações baseadas em peso e evitar usar o IMC como único indicador de saúde.

“ Lembrando que independente de qualquer número, exame ou medida, estamos tratando pessoas!” – Finaliza.

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Quer emagrecer? Melhore seu sono

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Metade do mundo hoje está fazendo algum tipo de dieta. Infelizmente as pessoas quando querem emagrecer focam e gastam toda a sua energia em áreas erradas. Por isso, nos últimos 40 anos o mundo inteiro apresentou ganho de peso.

O sono é o principal fator de saúde de qualquer pessoa e deve ser priorizado em um processo de emagrecimento saudável e sustentável

Um aminoácido pode te ajudar muito nisso. Esse aminoácido é a glicina

A glicina é um aminoácido que desempenha uma série de papéis importantes em todo o corpo, incluindo no sistema imunológico, digestão, ossos e articulações, e no sistema nervoso. Também é vendido como um suplemento alimentar, comercializado como um tratamento para problemas de sono como insônia.

A glicina é um dos principais aminoácidos que formam a proteína colágeno, um componente da pele, ossos, tendões e ligamentos. Ela também está envolvida na produção de proteínas que são necessárias ao sistema imunológico e ajuda a produzir outros aminoácidos, incluindo o material genético do corpo — RNA e DNA

No cérebro, a glicina funciona como um neurotransmissor, afetando como os sinais químicos são enviados no corpo. A glicina também desempenha um papel importante na quebra e no uso de gordura e vitaminas lipossolúveis após serem consumidas.

No geral, a glicina é essencial para manter as estruturas do corpo, o crescimento e o metabolismo. É comumente encontrada em alimentos ricos em proteínas, como carne, peixe, feijão, ervilha, lentilha e laticínios. A maioria das pessoas consome cerca de três a cinco gramas de glicina por dia a partir dos alimentos. Embora pequenas deficiências de glicina não sejam perigosas, deficiências maiores podem afetar a saúde de uma pessoa.

Um revisão recente mostrou que ainda não temos uma evidência robusta, mas temos estudos que mostram que a glicina melhora a qualidade do sono e fadiga no dia seguinte quando ingerida na dose de 3g uma hora antes de deitar.

Embora ainda não esteja claro se os suplementos de glicina ajudam as pessoas a dormir, os cientistas conduziram vários estudos para determinar como a glicina pode afetar o sono.

Reduz a temperatura corporal:

“A glicina parece reduzir a temperatura corporal central. Isso é importante porque o corpo começa a esfriar conforme as pessoas adormecem e a temperatura corporal continua a diminuir por cerca de duas horas após adormecer. Uma diminuição na temperatura corporal central também pode estar relacionada à melatonina, um hormônio que promove o sono. Nesses dias de calor pode ser um excelente ajuda na qualidade do sono. Eu sempre priorizo a qualidade do sono como primeiro passo no tratamento das mulheres com lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Aumenta a serotonina: 

Estudos experimentais sugerem que a glicina aumenta a quantidade de serotonina no cérebro, o que os pesquisadores acreditam que pode ajudar com a insônia

IMPORTANTE

É importante observar que quantidades excessivas de glicina podem ser tóxicas, portanto, qualquer pessoa que esteja pensando em tomar um suplemento de glicina deve primeiro consultar um profissional de saúde.

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Que tal ter uma planta em casa e no trabalho

Negligenciar a qualidade do ar que você respira diariamente pode resultar em consequências sérias. Doenças, alergias, asma e dores de cabeça frequentes são apenas alguns dos muitos inconvenientes que vêm de partículas transportadas pelo ar flutuando em sua casa. A poluição do ar está crítica principalmente nos grandes centros. O calor e a falta de chuva fez diversas capitais brasileiras ficarem entre as cidades mais poluídas do mundo sendo que São Paulo chegou a ser a cidade mais poluída do mundo.

Não há necessidade de desembolsar pequenas fortunas em aparelhos caros quando você tem a possibilidade ter uma plantinha. De acordo com a NASA, há muitas plantas que absorvem partículas nocivas no ar e liberam oxigênio fresco – tudo isso enquanto adicionam um toque decorativo.

No final dos anos 80, a NASA e a Associated Landscape Contractors of America estudaram plantas domésticas como uma forma de purificar o ar em instalações espaciais. Eles encontraram várias plantas que filtram compostos orgânicos voláteis comuns. Para nossa sorte, as plantas também podem ajudar a limpar o ar interno na Terra, que normalmente é muito mais poluído do que o ar externo.

A planta-aranha, ou Chlorophytum comosum, é um destaque sendo a planta doméstica mais popular.

“A NASA coloca esta planta entre os 3 principais tipos de plantas domésticas que são ótimas para remover formaldeído. Também remove monóxido de carbono e outras toxinas ou impurezas. Com muita folhagem e pequenas flores brancas, a planta aranha luta contra benzeno, formaldeído, monóxido de carbono e xileno, um solvente usado nas indústrias de couro, borracha e partículas. Além disso, esta planta também é considerada uma planta doméstica segura se você tiver animais de estimação em casa. A poluição está também associada a obesidade e infertilidade masculina. Sem exagero, todo mundo deveria ter essa planta em casa e no trabalho.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um estudo de 2015 que testou aproximadamente 120 plantas descobriu que a planta aranha acumulam micropartículas de ambas as categorias (laváveis com água e retidas em ceras) e em todas as três frações de tamanho determinadas e que a quantidade variava de 13,62 a 19,79 μg/cm2.

Difícil de secar

Elas são boas para purificar o ar em sua casa e são muito fáceis de manter. Mesmo se você tende a negligenciar plantas domésticas, você terá dificuldade em matar esta planta resiliente. As plantas aranha são uma das plantas domésticas mais fáceis de cultivar e são quase impossíveis de matar.

Também conhecidas como plantas de avião, as plantas aranha também são fáceis de regenerar As plantas aranha são incrivelmente fáceis de cultivar, mas prosperam em temperaturas domésticas frias a médias e preferem solo seco. A luz solar indireta brilhante as mantém crescendo melhor.

Como cuidar?

As plantas-aranha são fáceis de cuidar, mas têm alguns requisitos para uma saúde e crescimento ideais. Elas exigem luz solar indireta e brilhante e podem ser cultivadas sob iluminação artificial, se necessário.

  • Luz: Pouco exigente. As plantas-aranha preferem luz brilhante e tendem a queimar sob luz solar direta. No entanto, elas crescerão em condições que variam de semi-sombra a sol direto parcial.
  • Água: Regue generosamente durante o verão. Borrife ocasionalmente. Durante o inverno, regue moderadamente.

Cultivada por sua folhagem semelhante à grama, geralmente listrada, esta é uma planta pouco exigente que prospera em sombra média a clara e ar úmido.

A planta-aranha limpa várias toxinas do ar, mas talvez seja mais conhecida por diminuir os níveis de monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio, bem como etilbenzeno e formaldeído. Um item essencial para cada casa e espaço de trabalho!

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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Você quer perder peso?

Image by Freepik

A obesidade é a doença que mais cresce no mundo e afeta hoje mais da metade da população adulta global e contribui para milhões de mortes a cada ano por doenças como distúrbios cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer e doença hepática gordurosa.

Mais da metade do mundo está fazendo hoje algum tipo de dieta, mas a perda de peso sustentada continua sendo um desafio, com a maioria dos indivíduos recuperando o peso perdido em cinco anos, um fenômeno conhecido como efeito sanfona.

O efeito sanfona aumenta o risco de comorbidades relacionadas à obesidade e pode envolver disbiose intestinal, que está ligada à obesidade e à disfunção metabólica.

“Evidências emergentes sugerem que o ganho de peso pode alterar a microbiota intestinal, destacando a necessidade de mais pesquisas para entender o papel do intestino no ciclo de peso. Além disso, temos respostas metabólicas adaptativas, incluindo mudanças no sistema nervoso simpático, o que pode complicar ainda mais os esforços para manter a perda de peso. Toda vez que uma pessoa ganha gordura corporal, mesmo no lipedema, temos de entender o motivo do aumento da gordura e mudar o que ocorreu para não ter o reganho do peso perdido. Todo ganho e perda de peso muda a microbiota intestinal!” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O ganho de peso após a perda de peso, comumente observado na dieta ioiô, continua sendo uma questão complexa sem uma compreensão completa de todos os fatores contribuintes.

No entanto, as evidências atuais sugerem que alterações em peptídeos periféricos que regulam o equilíbrio energético e a adaptação metabólica desempenham um papel significativo.

Isso inclui ativação reduzida da sinalização β-adrenérgica através do sistema nervoso simpático, que impacta a termogênese (produção de calor) e o gasto de energia, ambos essenciais para manter a perda de peso.

Essas mudanças podem levar à redução do gasto de energia e ao aumento da ingestão de alimentos, ambos os quais contribuem para o ganho de peso e obesidade.

Hormônios peptídicos intestinais e equilíbrio energético

A regulação do equilíbrio energético envolve o ajuste da ingestão, gasto e armazenamento de energia, que são impulsionadores essenciais das mudanças no peso corporal.

O equilíbrio energético não é controlado apenas pelo sistema nervoso central, mas também influenciado por sinais periféricos de órgãos como o intestino, o pâncreas e o tecido adiposo. Esses sinais, muitos dos quais são hormônios peptídicos, agem para estimular ou restringir a ingestão de energia, influenciando assim o peso corporal.

Estudos sugerem que, após a perda de peso, os indivíduos geralmente apresentam níveis mais baixos de hormônios da saciedade (PYY, GLP-1 e CCK) e níveis mais altos de hormônios da fome (grelina), tornando-os mais propensos a comer demais e recuperar o peso.

Esse desequilíbrio hormonal pode persistir por muito tempo após a perda de peso, levando o corpo a recuperar o peso como um meio de restaurar o equilíbrio energético.

Hormônios intestinais, reganho de peso e efeito sanfona

A natureza cíclica da perda e reganho de peso no efeito sanfona é influenciada pelos hormônios intestinais.

“ Quando os indivíduos perdem peso, seus corpos respondem reduzindo os níveis de hormônios da saciedade e aumentando os sinais de fome, dificultando a manutenção da perda de peso.

Além disso, a perda drástica de gordura pode reduzir as células enteroendócrinas (EECs), que são responsáveis pela produção de hormônios intestinais, diminuindo ainda mais a capacidade do corpo de regular a saciedade.”

No efeito sanfona, o desequilíbrio hormonal prolongado entre os hormônios da fome e da saciedade promove uma tendência a comer demais, especialmente na fase pós-dieta, onde o corpo é altamente suscetível ao reganho de peso.

Além disso, as adaptações do sistema nervoso simpático reduzem o gasto energético de repouso do corpo, promovendo ainda mais o reganho de peso ao conservar energia após períodos de restrição calórica.

Papel da microbiota intestinal no reganho de peso

A microbiota intestinal, a coleção de microrganismos que vivem no trato gastrointestinal, é crucial para regular o equilíbrio energético e o metabolismo.

Estudos sugerem que a composição e a diversidade da microbiota intestinal mudam durante e após a perda de peso, o que pode afetar a suscetibilidade ao reganho de peso.

“Estudos em animais sugerem que o efeito sanfona altera a composição da microbiota intestinal, reduzindo bactérias benéficas como Christensenella e Lactobacillus reuteri, que estão ligadas à peso normal e à saúde intestinal. Por outro lado, o reganho de peso após a dieta restritiva está associado a um aumento de bactérias pró-inflamatórias, como Desulfovibrio e Ruminococcus, ambas implicadas em distúrbios metabólicos e inflamação intestinal.”

A perda de peso bem-sucedida está associada a mudanças favoráveis na microbiota intestinal, como o aumento da abundância de bactérias benéficas como Akkermansia e Bifidobacterium, que estão ligadas à melhora da saúde intestinal e à redução da inflamação.

No entanto, a composição da microbiota pode levar muito mais tempo para retornar a um estado não obeso após a perda de peso, potencialmente tornando os indivíduos vulneráveis ao reganho de peso durante esse período de transição.

Estudos clínicos também sugerem que intervenções dietéticas visando a perda de peso podem influenciar positivamente a composição da microbiota intestinal, potencialmente reduzindo o risco de reganho de peso.

Por exemplo, flavonoides, compostos bioativos encontrados em frutas e vegetais, demonstraram melhorar a composição da microbiota intestinal e promover a manutenção do peso.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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