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Exercitar a gordura

Quando pensamos em atividade física pensamos em ativar os músculos. Mas nós também ativamos e exercitamos a gordura quando realizamos atividade física!

Depois de realizar experimentos em humanos e ratos, um recente estudo evidenciou que o treinamento físico causa mudanças dramáticas na gordura. Além disso, eles descobriram que essa gordura “treinada” libera fatores na corrente sanguínea que podem ter efeitos positivos na saúde.

Sabe-se que as células adiposas secretam hormônios chamados adipocinas, e que muitas adipocinas aumentam com a obesidade, tendo efeitos nocivos no metabolismo e na saúde.

“Em contraste com os efeitos negativos de muitas adipocinas, esse estudo identificou o fator transformador de crescimento beta 2 (TGF-beta 2) como uma adipocina liberada do tecido adiposo em resposta ao exercício que realmente melhora a tolerância à glicose e metabolismo lipídico. Se associarmos isso com o aumento da produção de adiponectina temos mais um efeito benéfico da atividade física no metabolismo do corpo. Isso pode ajudar bastante as mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O TGF-beta 2 estimulado pelo exercício não apenas melhorou a tolerância à glicose, mas o tratamento de camundongos obesos com TGF beta 2 reduziu os níveis de lipídios no sangue e melhorou muitos outros aspectos do metabolismo.

O exercício modifica a gordura e, como resultado dessa mudança, a gordura libera essas proteínas benéficas na corrente sanguínea. Antes dessa descoberta, concentrávamos apenas nos efeitos positivos dos músculos.

Para realizar o estudo os pesquisadores realizaram uma série de experimentos moleculares em humanos e ratos. Eles identificaram níveis de adipocinas em homens antes e depois de um ciclo de exercícios. Eles também estudaram ratos em exercício.

A análise identificou o TGF beta 2 como uma das proteínas reguladas positivamente no exercício em humanos e ratos. Investigações adicionais confirmaram que os níveis desta adipocina na verdade aumentaram no tecido adiposo, bem como na corrente sanguínea com o exercício, em ambos os casos.

Para descobrir se a proteína promoveu efeitos metabólicos benéficos, trataram os ratos com TGF beta 2. A experiência mostrou uma série de efeitos metabólicos positivos nos ratos, incluindo melhor tolerância à glicose e aumento da metabolização de ácidos gordos.

Em seguida, alimentaram os ratos com uma dieta rica em gordura, fazendo com que os animais desenvolvessem diabetes. Para saber se o TGF beta 2 era realmente responsável pelos efeitos metabólicos, eles trataram os ratos diabéticos com TGF beta 2. Isso reverteu os efeitos metabólicos negativos da dieta rica em gordura, semelhante ao que acontece com o exercício.

Outra descoberta significativa foi que o ácido láctico, libertado durante o exercício, serve como parte integrante do processo. O lactato é liberado pelos músculos durante o exercício e depois viaja para a gordura, onde desencadeia a liberação de TGF beta 2.

Esta pesquisa realmente revoluciona a maneira como pensamos sobre o exercício e os muitos efeitos metabólicos do exercício. E, o que é mais importante, a gordura está realmente desempenhando um papel importante na forma como o exercício funciona.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Pré-treino

Se você faz atividade física como musculação, certamente já ouviu falar sobre pré-treino. Mas será que existem benefícios?

Esses produtos prometem aumentar a energia e melhorar o desempenho no treino, mais que comprar um pré-treino, é importante saber o que realmente contém este suplemento e como ele afeta seu corpo.

Cada colher ou cápsula super carregada atua como um turbo-impulso para o seu sistema, graças a uma mistura de vitaminas, nutrientes e energia, podendo conter ou não cafeína.

O que o pré-treino faz?

“Os pré-treinos dão energia extra para se exercitar e ajudam a se recuperar mais rapidamente. São fundamentais quando pensamos em aumento de massa muscular e performance. Sem dúvida são excelentes aliados dos treinos das pessoas que buscam desempenho e mulheres com mais de 35 anos, incluindo as mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os melhores ingredientes em suplementos pré-treino são:

Aminoácidos: Existem 20 tipos diferentes dessas moléculas, incluindo beta-alanina, valina, isoleucina e leucina. Os aminoácidos crescem e reparam os músculos, diminuem a dor muscular e ajudam na produção de energia

Beta-alanina: Este aminoácido ajuda a produzir carnosina, o que melhora a resistência muscular.

Cafeína: A caféina ajuda a aumentar a resistência para exercícios de alta intensidade e pode melhorar o foco e o tempo de reação.

Creatina: O suplemento mais consumido no mundo, a creatina fornece energia aos músculos. Pode aumentar a força e melhorar seu desempenho.

Carboidrato: O carboidrato é uma molécula simples de energia. O ideal seria um com baixo índice glicêmico como a palatinose por exemplo para não causar picos de insulina.

Óxido nítrico: Este composto, feito de oxigênio e nitrogênio, aumenta o fluxo sanguíneo. Isso pode melhorar exercícios intensos, como quando você faz sprints ou levantamento de peso. Também pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a recuperação.

Vitaminas B: Essas vitaminas desempenham muitas funções em seu corpo, mas são especialmente úteis na conversão de alimentos em energia e no transporte de nutrientes pelo corpo.

Efeitos colaterais pré-treino

Só porque você pode comprá-los sem receita médica, não significa que sejam 100% seguros ou isentos de riscos. Para começar, os pré-treinos contêm de 150 miligramas (mg) a 300 mg de cafeína por porção, o que pode ter o mesmo efeito que beber três xícaras de café seguidas.

Portanto, cuidado!

Não inicie com produtos com ala dose de cafeína e o ideal seria sempre iniciar com supervisão.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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O melhor chá do mundo!

O melhor chá do mundo existe e é utilizado há milhares de anos mas provavelmente você nunca ouviu falar ou experimentou.

O melhor chá do mundo vem da árvore do rei das frutas. Muitas pessoas estão familiarizadas com as frutas tropicais doces que vêm das mangueiras, mas as folhas das mangueiras também são comestíveis.

As folhas verdes jovens da manga são muito macias, por isso são cozidas e consumidas em algumas culturas. Por serem consideradas muito nutritivas, as folhas também são utilizadas para fazer chás e suplementos.

As folhas de Mangífera indica, uma espécie específica de manga, têm sido usadas em práticas de cura como Ayurveda e medicina tradicional chinesa há milhares de anos!

As folhas de manga contêm vários compostos vegetais benéficos, incluindo polifenóis e terpenoides.

Os terpenoides são importantes para uma boa visão e saúde imunológica. Eles também são antioxidantes, que protegem as células de moléculas prejudiciais chamadas radicais livres.

Enquanto isso, os polifenóis têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Algumas pesquisas sugerem que eles melhoram as bactérias intestinais e ajudam a tratar ou prevenir doenças como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer.

A mangiferina, um polifenol encontrado em muitas plantas, mas em quantidades especialmente elevadas na manga e nas folhas de manga, é creditada com inúmeros benefícios.

Estudos o investigaram como um agente antimicrobiano e potencial tratamento para tumores, diabetes, doenças cardíacas e anormalidades na digestão de gordura.

Estudos em animais sugerem que as propriedades anti-inflamatórias das folhas de manga podem até proteger o cérebro de doenças como Alzheimer ou Parkinson.

Emagrece?

Estudos sugerem que o extrato de folha de manga pode ajudar a controlar a obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica, interferindo no metabolismo da gordura.

Vários estudos em animais descobriram que o extrato de folhas de manga inibe o acúmulo de gordura nas células dos tecidos. Outro estudo em ratos mostra que as células tratadas com extrato de folha de manga apresentavam níveis mais baixos de depósitos de gordura e níveis mais elevados de adiponectina.

A adiponectina é uma adipocina que desempenha um papel no metabolismo da gordura e na regulação do açúcar no corpo. Níveis mais elevados podem proteger contra a obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.

Num estudo de 12 semanas com 97 adultos com excesso de peso, aqueles que receberam 150 mg de mangiferina diariamente tiveram níveis mais baixos de gordura no sangue e tiveram resultados significativamente melhores num índice de resistência à insulina do que aqueles que receberam placebo.

Várias revisões demonstram que a mangiferina e ligananas presentes nas folhas de manga podem ter potencial anticancerígeno, pois combate o estresse oxidativo e inflamação.

A folha da manga e outras partes da planta também podem ser usadas para ajudar em úlceras estomacais e outros problemas digestivos.

“ A folha da manga também pode ajudar a melhorar a qualidade da pele e cabelo devido ao efeito anti-oxidante e presença de carotenóides. Estudos em animais evidenciaram uma melhora e aumento na produção de colágeno. Existe também estudos para tratamento de psoríase. O chá de folha de manga tem muitos benefícios e até o momento nenhuma contra-indicação.”- Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Como fazer:

10-15 folhas de manga

150mL de água

Ferver a água. Acrescentar as folhas de manga e deixar ferver durante 4 a 5 minutos.

Quer incrementar?

Pode adicionar um pouco de cúrcuma, gengibre e mel.

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Quatro opções para substituir o café e te dar energia!

Vai um cafezinho para dar energia?
Depois da água, o café é a bebida mais consumida do mundo!

O Brasil é o maior produtor e o segundo maior consumidor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Quando pensamos em café relacionamos sempre a ideia de energia!

Quando você está com pouca energia, vale a pena experimentar erva-mate, chá yaupon, matcha e outras bebidas invadindo o espaço do café e do chá que prometem vantagens energéticas e benefícios à saúde semelhantes? Muitas vezes comercializados como bebidas de bem-estar, alternativas de café como estas estão em alta.

Então, como algumas alternativas populares se comparam nutricionalmente? Eles dependem da cafeína para aumentar a energia? Eles contêm compostos vegetais potencialmente saudáveis (ou não saudáveis)?

Estudos observacionais associaram compostos presentes nos grãos de café chamados polifenóis e antioxidantes a benefícios para a saúde, incluindo um menor risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. No entanto, a maioria de nós provavelmente não bebe por esses motivos.

Os aficionados do café desfrutam de um aumento de energia de cafeína que melhora a clareza e o foco, e saboreiam sua fragrância e sabor rico e profundo. Mesmo assim, nem todo mundo é fã: a cafeína deixa algumas pessoas nervosas, e a cafeína e a acidez podem irritar estômagos sensíveis. Algumas pessoas metabolizam a cafeína de forma lenta e isso atrapalha a qualidade do sono.

O primo do café, o chá, é a terceira bebida mais popular no mundo. A maioria dos tipos de chá contém cerca de metade da cafeína do café (os chás de ervas têm pouca ou nenhuma) com menos acidez. O chá contém compostos antioxidantes que promovem a saúde, como os flavonóis.

Erva-mate

A erva-mate (ou mate) é um chá de ervas da árvore Ilex paraguariensis da América do Sul que tem sabor terroso e mais amargo do que outros chás. Contém polifenóis antioxidantes como o ácido clorogênico, além de tanta cafeína quanto o café ou mais (80 a 175 mg por xícara). Pesquisas preliminares sugerem que pode promover a perda de peso e reduzir o colesterol no sangue, mas os estudos são inconclusivos. Os usuários relatam menos fadiga e melhor concentração – provavelmente devido ao conteúdo de cafeína – mas sem nervosismo.

Desvantagem: Certos métodos de processamento do mate, como secar as folhas com fumaça, podem introduzir hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – as mesmas substâncias cancerígenas encontradas em carnes grelhadas. Algumas pesquisas relacionam o consumo de grandes quantidades de mate ao longo do tempo com o aumento do risco de certos tipos de câncer, incluindo cabeça e pescoço, estômago, bexiga e pulmão. No entanto, o mate não fumado (que é processado por secagem ao ar) pode ser mais seguro.

Chá yaupon

Assim como o mate, o yaupon é um chá de ervas. Nativo dos EUA, tem um sabor suave de grama semelhante ao do chá verde. Ele contém ácido clorogênico e antioxidantes que supostamente diminuem a inflamação e aumentam a energia. Este chá contém 60 mg de cafeína por xícara e também fornece teobromina, um composto estruturalmente semelhante à cafeína encontrada nos grãos do cacau e em muitos chás. A teobromina aumenta o fluxo sanguíneo e pode aumentar a energia e o estado de alerta, mas esse impulso começa mais lentamente e dura mais do que a cafeína, que proporciona um impulso rápido, mas de curta duração.

Desvantagem: a combinação de teobromina e cafeína pode aumentar a frequência cardíaca e interferir no sono, especialmente se você beber uma grande quantidade de yaupon ou beber muito perto da hora de dormir.

Chá matcha

Matcha vem da mesma planta Camellia sinensis do chá verde. No entanto, ao contrário do chá verde, o matcha é cultivado à sombra, o que o protege da luz solar e da oxidação e contribui para a sua cor verde brilhante e maior teor de polifenóis. Folhas inteiras de chá e caules de matcha são moídos até formar um pó fino, que é então batido com água quente ou leite. Matcha contém cerca de 40 a 175 mg de cafeína por xícara e possui os mesmos polifenóis antioxidantes do chá verde, especificamente teanina e catequinas. No entanto, como as folhas inteiras são usadas para fazer matcha, ele pode conter concentrações mais elevadas do que o chá verde padrão.

Desvantagem: embora o chá verde contenha quantidades baixas a moderadas de cafeína, o matcha pode conter quantidades muito elevadas, até mais do que o café.

Café de Chicória

Chicória é a raiz da planta Chicorium Intybus que é seca, torrada e moída para produzir uma bebida. A chicória contém fibra prebiótica chamada inulina que carameliza durante a torra, conferindo à bebida uma cor marrom escura com sabor de nozes, mais doce e menos amargo que o café tradicional. Tem sabor semelhante ao do café normal, mas não oferece o mesmo aumento de energia, pois não contém cafeína. Estudos em animais mostram que a raiz de chicória tem propriedades antiinflamatórias. A inulina pode beneficiar o microbioma intestinal e a saúde intestinal, mas as pequenas quantidades encontradas no café de chicória provavelmente não proporcionam tal benefício.

Desvantagem: A planta da chicória vem da mesma família da ambrósia, então o café de chicória pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis ao pólen da ambrósia.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Vai operar? Mas você faz atividade física?

Será que tem alguma importância responder sim para estas duas perguntas?

Milhões de cirurgias são realizadas no mundo anualmente. Infelizmente, complicações podem ocorrer, principalmente em cirurgias de grande porte. Mas seria possível realizar alguma medida que poderia diminuir os riscos de complicações cirúrgicas?

A resposta é sim!

Um programa curto de treino intervalado de alta intensidade (HIIT) antes da cirurgia pode ajudar substancialmente na recuperação.

Um recente estudo revisou e analisou 12 estudos, incluindo 832 pacientes que realizaram treinamento intervalado de alta intensidade pré-operatório. Esse treinamento envolve intervalos aeróbicos repetidos de alta intensidade em cerca de 80% da freqüência cardíaca máxima, seguidos de recuperação ativa.

O estudo incluiu todos os tipos de cirurgias de grande porte, aquelas com duração prevista de mais de duas horas ou com perda de sangue prevista superior a 500ml, e incluiu cirurgias abdominais de grande porte, hepáticas, pulmonares, colorretais, urológicas e mistas. . A idade média dos participantes do grupo de intervenção foi de 66 anos e 67 anos no grupo de controle.

O resultado mais significativo foi a mudança na aptidão cardiorrespiratória (ACR) – uma medida de quão bem o corpo absorve oxigênio e o entrega aos músculos e órgãos durante períodos prolongados de exercício.

“Os resultados combinados sugerem que o HIIT aumenta a aptidão cardiorrespiratória em 2,39 ml/min/kg. Isto não é apenas significativamente diferente do tratamento cirúrgico padrão, mas também é clinicamente relevante: sabemos que este nível de aumento está associado a um menor risco de resultados pós-operatórios adversos”. – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Geralmente, complicações pós-operatórias ocorrem em cerca de 30% dos pacientes, ou até 50% nos pacientes frágeis. No estudo, aqueles que realizaram treinamento intervalado de alta intensidade antes da cirurgia mostraram uma redução consistente nas complicações pós-operatórias, como complicações cardíacas, pneumonia e problemas intestinais pós-operatórios em 56%

“Eles descobriram que o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é seguro e eficaz para pacientes cirúrgicos. Um programa HIIT pode melhorar significativamente o condicionamento físico da paciente dentro de quatro a seis semanas, e isso reduz as complicações pós-operatórias e o tempo de internação. Isso faz diferença para qualquer cirurgia, inclusive as lipoaspirações nas pacientes com lipedema.” – Avisa.

Todas essas descobertas sugerem que um período, mesmo que breve, de quatro semanas de treinamento intervalado de alta intensidade pré-operatório pode melhorar substancialmente os resultados dos pacientes e trazer consigo benefícios robustos para todas as populações de pacientes, independente da cirurgia.

O próximo passo é descobrir como implementar tais programas.

O financiamento e estímulo desses programas pode economizar dinheiro a longo prazo, reduzindo o custo da internação hospitalar e das complicações cirúrgicas.

Nunca é tarde para melhorar o condicionamento físico, e isso pode realmente fazer a diferença nos resultados de saúde no contexto cirúrgico.

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Você sabe o que é HIIT? Se você quer emagrecer, deveria saber

Embora seja do conhecimento comum que o exercício traz benefícios, muitas pessoas podem achar difícil encontrar tempo para atividades físicas regulares. Por isso, 80% das pessoas no mundo não fazem atividade física regular!

O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) ganhou popularidade como uma forma rápida e eficaz de se exercitar e oferece muitos dos mesmos benefícios à saúde que outros tipos de exercício.

“HIIT” é um termo amplo para exercícios que envolvem curtos períodos de exercício intenso alternados com períodos de recuperação.

Uma das maiores vantagens do HIIT é que você pode obter o máximo de benefícios para a saúde em um tempo mínimo e queimar aquela gordurinha extra.

O período de exercício intenso pode variar de menos de 45 segundos a alguns minutos. As pessoas então descansam ou fazem exercícios leves por um período de tempo semelhante antes de repetir a sequência.

Um treino HIIT inteiro pode durar de 15 a 30 minutos, mas oferece uma ampla gama de benefícios. Sua curta duração pode torná-lo uma escolha muito prática e eficaz para pessoas que têm dificuldade em se comprometer com sessões mais longas.

O HIIT também não requer equipamento ou academia, então as pessoas podem fazê-lo em qualquer lugar e no horário que lhes convier.

“A quantidade específica de tempo que você se exercita e se recupera varia conforme a atividade que você escolher e com que intensidade você está se exercitando. Independentemente de como você implementa essa estratégia, intervalos de alta intensidade devem envolver curtos períodos de exercícios vigorosos que acelerem sua frequência cardíaca.

Considero o hiit uma excelente estratégia para quem quer perder peso.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Você pode queimar calorias rapidamente usando HIIT!

Um estudo comparou as calorias queimadas durante 30 minutos de HIIT, musculação, corrida e ciclismo. Os pesquisadores descobriram que o HIIT queimou 25–30% mais calorias do que outras formas de exercício. Neste estudo, uma repetição do HIIT consistiu em 20 segundos de esforço máximo seguidos de 40 segundos de descanso. Isto significa que os participantes se exercitaram durante apenas um terço do tempo que os grupos de corrida e ciclismo.

Embora cada sessão de treino durasse 30 minutos neste estudo, é comum que os treinos HIIT sejam muito mais curtos do que as sessões de exercícios tradicionais. Isso ocorre porque o HIIT permite que você queime aproximadamente o mesmo número de calorias, mas passe menos tempo se exercitando.

Aumenta taxa metabólica

Uma das maneiras pelas quais o HIIT ajuda a queimar calorias ocorre depois que você termina de se exercitar. Vários estudos demonstraram a capacidade impressionante do HIIT de aumentar sua taxa metabólica por horas após o exercício.

Alguns pesquisadores até descobriram que o HIIT aumenta seu metabolismo após o exercício mais do que correr ou treinar com pesos. O mesmo estudo também descobriu que o HIIT pode mudar o metabolismo do corpo para usar gordura como energia, em vez de carboidratos.

O treinamento com pesos continua a ser a forma padrão ouro de exercício para aumentar a massa muscular, mas intervalos de alta intensidade podem apoiar um pequeno crescimento muscular. O ganho de massa muscular ocorre principalmente nos músculos mais utilizados, geralmente os do tronco e das pernas.

Embora todos os exercícios possam beneficiar a saúde mental, o treino HIIT pode ser especialmente útil. Um estudo recente sugere que o HIIT pode fornecer uma série de benefícios para pessoas com doenças mentais, incluindo a redução da gravidade da depressão.

Aqui estão alguns exemplos simples de exercícios HIIT:

  1. Usando uma bicicleta ergométrica, pedale o mais forte e rápido possível por 30 segundos. Em seguida, pedale em um ritmo lento e fácil por 2 a 4 minutos. Repita esse padrão por 15–30 minutos.
  2. Depois de correr para se aquecer, corra o mais rápido que puder por 15 segundos. Em seguida, caminhe ou corra em ritmo lento por 1–2 minutos. Repita esse padrão por 10–20 minutos.
  3. Execute saltos de agachamento o mais rápido possível por 30 a 90 segundos. Em seguida, fique de pé ou caminhe por 30 a 90 segundos. Repita esse padrão por 10–20 minutos.

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Como os adolescentes se enxergam hoje?

A percepção de peso é algo que muda ao longo do tempo mas como estão nossos jovens?

Um estudo envolvendo mais de 746.000 adolescentes de 41 países da Europa e América do Norte identificou um aumento na quantidade de adolescentes que subestimam seu peso corporal.O lado bom é que o estudo também demonstrou uma diminuição notável naqueles que superestimam seu peso também.Essas tendências de mudança na percepção do peso corporal podem reduzir a eficácia das intervenções de saúde pública destinadas à redução de peso em jovens.Portanto, é preocupante que estejamos vendo uma tendência em que menos adolescentes se percebem com excesso de peso – pois isso pode prejudicar os esforços em andamento para combater os níveis crescentes de obesidade nessa faixa etária. Jovens que subestimam seu peso e, portanto, não se consideram acima do peso podem não sentir que precisam perder o excesso de peso e, como resultado, podem fazer escolhas de estilo de vida pouco saudáveis.A percepção de uma pessoa sobre seu peso corporal pode não refletir com precisão seu peso real. Uma discrepância na percepção do peso corporal (PPC) pode ser uma subestimação (onde o peso real é maior do que o peso percebido) ou uma superestimação (onde o peso real é menor do que o peso percebido).“Durante essa idade impressionável, a percepção do peso corporal pode influenciar as escolhas de estilo de vida de um jovem, como a quantidade e os tipos de alimentos que ingere e seus hábitos de exercícios. É fundamental ter conhecimento corporal na vida, mas na adolescência é mais importante ainda para estimular o lado saudável da vida e evitar distúrbios alimentares e de autoimagem que são muito comuns nas mulheres com lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).No presente estudo, os pesquisadores examinaram dados de 146.121 crianças de 11, 13 e 15 anos de 41 países coletados em intervalos de quatro anos entre 2002 e 2018 com colaboração da OMS.A equipe modelou tendências em PPC entre adolescentes em diferentes países ao longo do tempo, fazendo ajustes para idade, sexo e status socioeconômico familiar. Eles encontraram:A subestimação do status do peso aumentou e a superestimação do status do peso diminuiu ao longo do tempo entre ambos os sexos, com tendências mais fortes para as meninas.A percepção correta do peso aumentou ao longo do tempo entre as meninas, enquanto diminuiu entre os meninos.Mudanças na percepção correta do peso, subestimação e superestimação do status do peso diferiram entre os diferentes países, mas essas mudanças não puderam ser explicadas por um aumento na prevalência de sobrepeso/obesidade ao nível nacional.Os autores especularam que as diferenças observadas entre meninas e meninos no PPC podem apoiar a ideia de que existem diferenças sexuais nos ideais de corpo, e que esses ideais de corpo mudaram com o tempo. Notavelmente, o aumento da subestimação e a diminuição da superestimação do status do peso ao longo do tempo para as meninas podem ser explicados pelo surgimento de um corpo atlético e forte, como um novo ideal de corpo contemporâneo para ambos os sexos.Mais pesquisas agora são necessárias para entender os fatores subjacentes a essas tendências temporais e desenvolver intervenções eficazes de saúde pública.Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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Pliometria. Já ouviu falar disso?

Se você quer emagrecer e não gosta de passar muito tempo fazendo atividade física esta é a melhor opção para você!

Exercícios pliométricos são exercícios aeróbicos poderosos usados para aumentar sua velocidade, resistência e força. Eles exigem que você exerça seus músculos em seu potencial máximo em curtos períodos de tempo.

Também conhecidos como treinamento de salto, os exercícios pliométricos geralmente são voltados para atletas altamente treinados ou pessoas em condições físicas de pico. No entanto, eles também podem ser usados por pessoas que desejam melhorar sua forma física e iniciar um treinamento.

Quem pode experimentar a pliometria com segurança?

Existem muitos tipos de exercícios pliométricos. A maioria das pessoas está familiarizada com a pliometria da academia, onde as pessoas pulam no topo de caixas ou sobre obstáculos.

Mas esses são movimentos avançados e só devem ser tentados com a ajuda de um profissional depois que você desenvolver algumas habilidades e força muscular.

Lembre-se de que mesmo a pliometria para iniciantes descrita neste post pode ser desafiadora.

“Se a pessoa tiver algum problema nas articulações, especialmente nos joelhos, costas ou quadris, ou qualquer problema de equilíbrio, deve consultar seu médico antes de fazer qualquer treinamento pliométrico. Ele pode ser uma boa opção inicial para mulheres com Lipedema.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Se você estiver adicionando exercícios pliométricos à sua rotina de exercícios, trabalhe gradualmente. Aumente lentamente a duração, dificuldade e intensidade dos exercícios.

Como maximizar o esforço e minimizar o risco de lesões?

  • Escolha uma superfície como um tapete grosso e firme (não um tapete de ioga fino); piso de madeira bem acolchoado e acarpetado; ou grama ou terra do lado de fora são boas escolhas que absorvem parte do impacto ao pousar.
  • Não pule em superfícies de ladrilho, concreto ou asfalto.
  • Aponte para apenas alguns centímetros do chão para começar. Quanto mais alto você pular, maior será o impacto na aterrissagem.
  • Dobre as pernas ao aterrissar. Não trave os joelhos.
  • Aterrisse suavemente e evite pousar apenas nos calcanhares ou nas pontas dos pés.

Três exercícios pliométricos simples

Aqui estão três exercícios de nível iniciante para iniciar seu treinamento pliométrico:

Saltos Laterais

Fique em pé com os pés juntos. Transfira o peso para o pé direito e salte o mais longe possível para a esquerda, aterrissando com o pé esquerdo seguido pelo direito. Repita, pulando para a direita. Isso é uma repetição.

Você pode manter os braços à sua frente ou deixá-los balançar naturalmente.

Tente não curvar ou curvar os ombros para a frente ao pular.

Para facilitar esse exercício, pule uma distância menor para o lado e fique mais perto do chão.

Faça de cinco a 15 repetições para completar uma série. Faça uma a três séries, descansando entre cada série.

Pular Corda

Pular corda é um exercício pliométrico eficaz porque enfatiza um tempo de contato curto e rápido com o solo. Ele também mede a coordenação e a altura do salto repetido conforme você passa pela corda.

Comece com dois minutos de pular corda, depois aumente o tempo ou adicione séries extras.

Divida-o em segmentos de 10 a 30 segundos se dois minutos for muito difícil.

Se seus pés ficarem emaranhados, faça uma pausa até recuperar o equilíbrio e continue.

Uma opção mais fácil é fazer os movimentos de pular corda, mas sem a corda.

Saltos para a Frente

Fique em pé com os pés juntos. Dobre os joelhos e pule um a dois pés para a frente. Vire o corpo e volte à posição inicial para completar uma repetição.

Deixe seus braços balançarem naturalmente durante o salto.

Para facilitar esse exercício, pule uma distância menor e fique mais perto do chão.

Se você quer um desafio maior, pule mais longe e mais alto. Como isso se torna mais fácil de fazer, tente pular pequenos obstáculos. Comece com algo como um bastão e depois aumente a altura, como livros de várias espessuras.

Faça cinco a 10 saltos para completar um conjunto. Faça uma a três séries, descansando entre cada série.

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Treinar de boca fechada é bom?!

Muita gente ficou chocada essa semana com a imagem da tenista número 1 do mundo treinando com uma fita adesiva na boca. A mesma não sabia explicar o motivo durante a coletiva mas será que tem motivo para isso?

Quando pensamos em alguém se exercitando na sua intensidade máxima, pensamos imediatamente em uma respiração ofegante pela boca. Se você é como a maioria dos praticantes de exercícios, respira pela boca, especialmente quando a intensidade do exercício aumenta.

Mas respirar pela boca pode não ser tão eficiente ou eficaz quanto respirar pelo nariz!

O nariz é construído com uma finalidade específica: nosso sistema respiratório. Enquanto a boca faz parte do nosso sistema digestivo e linguagem. As narinas, os pelos nasais e as passagens nasais são projetadas para ajudar na filtragem de alérgenos e corpos estranhos de entrar nos pulmões. O nariz também adiciona umidade e calor ao ar inalado para uma entrada mais suave nos pulmões.

A respiração nasal, ao contrário da respiração bucal, tem outra vantagem importante, especialmente para exercícios em alta intensidade: liberar óxido nítrico.

“Isso pode permitir que mais oxigênio chegue aos tecidos ativos ao causar vasodilatação. A respiração bucal não libera efetivamente o óxido nítrico, o que significa que as células não estão recebendo tanto oxigênio quanto na respiração nasal, o que pode levar à fadiga e ao estresse. Quanto mais sangue chega no tecido, melhor será a troca gasosa com chegada de oxigênio e saída de gás carbônico CO₂.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um estudo recente da Universidade de Colorado demonstrou isso. O estudo testou 10 corredores, tanto homens quanto mulheres, que por seis meses utilizaram a respiração apenas nasal durante o exercício. Os participantes foram submetidos a testes padronizados, uma vez com respiração nasal e depois com respiração bucal, para comparar suas taxas máximas de ingestão de oxigênio. Eles também foram testados para vários outros marcadores respiratórios e de exercício, incluindo níveis de oxigênio e dióxido de carbono durante o exercício.

A taxa máxima de consumo de oxigênio não mudou da respiração nasal para a bucal. Mas o estudo descobriu que a frequência respiratória dos corredores, as respirações por minuto e a proporção entre ingestão de oxigênio e produção de dióxido de carbono diminuíram durante a respiração nasal. Os pesquisadores disseram que isso provavelmente se deve à menor taxa de respiração usada durante a respiração nasal, o que permite mais tempo para o oxigênio chegar à corrente sanguínea.

A hiperventilação pela boca, ou seja, as respirações rápidas e ofegantes pela boca que muitos de nós fazemos quando nos exercitamos em alta intensidade ou nos sentimos estressados, faz com que o corpo descarregue mais CO₂, dificultando a oxigenação de nossas células. Em momentos intensos, a respiração nasal é a forma ideal de oxigenar nossos sistemas.

A respiração nasal também ativa o nervo vago, parte do sistema nervoso autônomo que suporta o descanso, a recuperação e a digestão, em vez da parte do sistema nervoso responsável pela sobrevivência ou estados de estresse, como fuga ou luta. Isso significa que, mesmo que o corpo esteja em um estado estressante de exercícios de alta intensidade, a respiração nasal pode proporcionar uma sensação de calma e nos permitir funcionar melhor.

Se a respiração nasal nos ajuda a ficar relaxados e melhora nosso desempenho atlético, como podemos começar?

Primeiro, preste atenção. Você respira com mais frequência pelo nariz ou pela boca durante o dia? E durante o exercício, especialmente quando os treinos ficam mais difíceis? Observe o que está acontecendo com a respiração, bem como a sensação de prestar atenção à respiração.

Agora considere praticar a respiração nasal. Feche a boca e relaxe a língua e a mandíbula. Comece simplesmente respirando pelo nariz durante os aquecimentos e pós-treino. Em seguida, tente experimentar a vida diária enquanto respira pelo nariz. Se conseguir fazer a respiração diafragmática será ainda melhor. Algumas pessoas que respiram pela boca durante o sono tentam “enfaixar a boca”, colocando uma fita especialmente projetada sobre os lábios para ajudar na respiração nasal. Mas isso pode ser perigoso.

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Você tem dois minutinhos? Que tal usar para você?!

Todos sabemos que o exercício consistente pode reduzir o aparecimento da maioria das doenças. Mas você já se perguntou quanto exercício é suficiente para reduzir os riscos de doenças? Bem, não se pergunte mais!

Em um estudo recente, os pesquisadores conseguiram determinar que APENAS 2 MINUTOS de exercícios vigorosos eram suficientes para reduzir a incidência de câncer.

Claro, os pesquisadores também observaram que quanto mais alguém se exercita, maiores são as reduções nos riscos de câncer.

Agora sabemos a dose mínima necessária para reduzir os riscos de câncer.

O compromisso com exercícios consistentes pode ser desafiador para muitas pessoas, mas investir 2 MINUTOS do seu dia em você vai diminuir o risco de você ter câncer! O que são 2 minutinhos?

A atividade física vigorosa é uma maneira eficiente de alcançar a atividade física recomendada para a prevenção do câncer, embora sessões estruturadas mais longas sejam pouco atraentes ou inacessíveis para muitos indivíduos.

O estudo foi feito com 22.398 participantes (idade média 62 anos); 10.122 [45,2%] eram homens e 12.276 [54,8%] mulheres.

Durante um acompanhamento médio de 6,7 anos (149.650 pessoas-ano), ocorreram 2.356 eventos incidentes de câncer.

Quase a totalidade (92,3%) da atividade física vigorosa foi acumulada em sessões de até 1 minuto. A duração diária da atividade foi associada a resultados de maneira quase linear, com curvas de dose-resposta mais acentuadas para câncer relacionado a atividade física do que a incidência total de câncer.

Em comparação com nenhuma atividade física, 2 minutos de atividade física vigorosa já diminuía em 20% o risco da pessoa desenvolver qualquer tipo de câncer.

“Atividade física intermitente vigorosa refere-se a episódios breves e esporádicos por exemplo, até 1-2 minutos durante o dia, como por exemplo, rajadas de caminhada muito rápida ou subir escadas, pular corda, polichinelo. Coisas extremamente simples e que não precisam de academia ou aparelhagem específica. Isso deveria ter sido capa em todas as mídias. Quantas vezes não damos 2 minutinhos para os outros. Devemos começar a dar a nós mesmos.” – Aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Adultos que não se exercitam, a maioria da população de meia-idade, correm um risco aumentado de desenvolver certos tipos de câncer. No estudo, encontrou-se associações inversas de quantidades modestas de atividade física vigorosa com câncer total e, de maneira mais pronunciada, incidência de câncer relacionado a atividade física. Embora reduções de risco tenham ocorrido com pouca atividade física. A mediana da amostra do estudo com mais atividade física (4,5minutos) foi associada a uma redução de 31% a 32% na incidência de câncer relacionado a atividade física. Para comparação, o aumento de 1 unidade metabólica equivalente na aptidão cardiorrespiratória (3,5 mL de consumo de oxigênio/kg/min) está associado a uma redução de 7% no risco total de câncer!

Este estudo de coorte descobriu que a duração diária da atividade física vigorosa estava inversamente associada ao risco de câncer incidente de maneira quase linear, com resposta à dose mais acentuada para cânceres relacionados a atividade física. Apenas 4 a 5 minutos diários de atividade foram associados a um risco de câncer substancialmente menor. Ensaios de longo prazo com resultados de biomarcadores relacionados ao câncer e estudos de coorte bem projetados com dispositivos vestíveis devem explorar ainda mais o potencial como uma intervenção de prevenção do câncer para indivíduos que não praticam exercícios e para aqueles que acham o exercício estruturado pouco atraente.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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