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Você quer saber uma excelente bebida pós treino?

Leite A2A2

Muitas pessoas gastam pequenas fortunas em bebidas isotônicas cheias de corantes acreditando que elas são as melhores opções pós-treino. No entanto, temos uma bebida excelente e barata para ser ingerida pós-treino: leite.

A atividade física gasta muita energia. Consumir alimentos ricos em proteínas, carboidratos e água dentro de duas horas após um treino moderado ou intenso pode ajudar o corpo a recuperar seus níveis de energia.

Beber leite depois de um treino não só cumpre o requisito de certa nutrição, mas também adiciona mais valor nutricional ao seu corpo.

O leite é considerado uma das bebidas mais saudáveis, pós-treino. Ajuda a recuperar todos os nutrientes e eletrólitos perdidos durante o treino.

De acordo com um estudo publicado em 2017, apenas 9 gramas de proteína do leite podem ser suficientes para estimular a síntese de proteínas nos músculos, auxiliando na recuperação após o exercício.

“A recuperação pós-exercício é um processo multifacetado que varia conforme a natureza do exercício, o tempo entre as sessões de exercício e os objetivos do praticante. Do ponto de vista nutricional, as principais considerações são: (1) otimização do turnover de proteína muscular; (2) ressíntese de glicogênio; (3) reidratação; (4) controle da dor muscular; (5) gestão adequada do balanço energético. O leite é aproximadamente isotônico (osmolaridade de 280-290 mosmol/kg), e a mistura de proteínas de alta qualidade, carboidratos, água e micronutrientes (particularmente sódio) o torna adequado como uma bebida de recuperação pós-exercício em muitos cenários de exercícios. Mas o ideal é o A2A2 desnatado.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um estude de 2019 mostrou que a ingestão de leite pós-exercício tem o potencial de impactar beneficamente tanto a recuperação aguda quanto a adaptação crônica ao treinamento aeróbico e de resistência. O leite aumenta a síntese de proteína muscular pós-exercício e a reidratação, pode contribuir para a ressíntese de glicogênio pós-exercício e atenua a dor muscular/perdas de função pós-exercício. Para esses aspectos da recuperação, o leite é pelo menos comparável e muitas vezes supera a maioria das bebidas de recuperação disponíveis comercialmente, mas está disponível por uma fração do custo, tornando-o uma opção fácil e barata para facilitar a recuperação pós-exercício. A ingestão de leite pós-exercício também demonstrou atenuar a ingestão de energia subsequente e pode levar a mudanças mais favoráveis na composição corporal com o treinamento físico. Isso significa que aqueles que se exercitam para fins de controle de peso podem influenciar beneficamente a recuperação pós-exercício, mantendo o déficit de energia criado pelo exercício.

Em um estudo randomizado de 2010 compararam os efeitos da ingesta de leite desnatado e bebida isotônica após treino de resistência durante 3 meses.

O exercício pesado de resistência de corpo inteiro com o consumo de leite versus carboidrato no período pós-exercício inicial resultou em maior acréscimo de massa muscular, ganhos de força, perda de massa gorda e uma possível redução na remodelação óssea em mulheres após 12 semanas.

“Esses resultados destacam que o leite é uma bebida eficaz para apoiar mudanças favoráveis na composição corporal em mulheres com treinamento de resistência.” – Afirma.

Benefícios do Leite

Fonte de Carboidratos

O leite é uma ótima fonte de carboidratos. Um copo de leite tem 120g de hidratos de carbono e toda a perda de hidratos de carbono durante um treino é reposta por um copo de leite. A lactose é a principal fonte de carboidratos no leite. Se você não é intolerante à lactose, beba um copo de leite após o treino.

Recuperação muscular

O leite tem proteínas que ajudam na recuperação muscular. Dois tipos de proteínas estão disponíveis no leite – soro de leite e caseína. O soro de leite é digerido rapidamente, enquanto a caseína tende a demorar e digerir lentamente. Eventualmente, ambas as proteínas são quebradas em aminoácidos e entregues através do corpo através da absorção no sangue para reparar e recuperar os músculos.

Rico em Eletrólitos

Durante o treino, os eletrólitos são perdidos através da transpiração. O leite tem dois tipos de eletrólitos sódio (130mg) e potássio (40mg). Seu corpo desidrata durante o treino com o suor. Todos esses nutrientes e eletrólitos reidratam seu corpo, ainda mais do que água e qualquer outra bebida esportiva.

Rico em Vitamina D

O leite é fortificado por muitos países para aumentar seu valor nutricional. A vitamina D ajuda o corpo na absorção de cálcio e aumenta a densidade óssea. É bom consumir leite enriquecido com vitamina D durante os invernos ou em regiões frias para atender às necessidades de vitamina D do corpo. A vitamina D afeta o desempenho e a força.

Beber leite é benéfico após todos os tipos de exercícios?

O leite é benéfico após exercícios de resistência (levantamento de peso) e exercícios de resistência (corrida, ciclismo). Ambos os exercícios esgotam o corpo e seu corpo precisa se recuperar com nutrição suficiente.

O leite é considerado uma das melhores bebidas para consumir após o treino. A rica quantidade de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais o torna um alimento saudável. Ao beber leite após o treino, você não está apenas obtendo os nutrientes necessários, mas recebendo valor nutricional adicional. Pode-se beber leite com chocolate para maximizar os benefícios do leite pós-treino.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Teria algo para tomar diariamente que ajudaria na prevenção de demência?

O maior medo de qualquer pessoa ao envelhecer é demência. Hoje as pessoas têm mais medo de demência que de câncer.

O envelhecimento cognitivo é uma das principais preocupações de saúde mas pode haver uma maneira simples e barata de ajudar os idosos a retardar o declínio da memória.

Muitos idosos tomam vitaminas ou suplementos dietéticos sob a suposição de que ajudarão a manter a saúde geral. Mas os estudos que testaram se eles melhoram a memória e a função cerebral foram mistos, e muito poucos estudos randomizados em larga escala foram feitos.

Um recente estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Columbia e Harvard com mais de 3.500 adultos com mais de 60 anos foram designados aleatoriamente para tomar um suplemento multivitamínico diário ou placebo por três anos. No final de cada ano, os participantes realizaram uma série de avaliações cognitivas online em casa (ModRey test), projetadas para testar a função de memória do hipocampo, uma área do cérebro afetada pelo envelhecimento normal. O estudo COSMOS-Web faz parte de um grande ensaio clínico liderado pelo Brigham & Women’s Hospital e Harvard chamado COcoa Supplement and Multivitamin Outcomes Study (COSMOS).

“No final do primeiro ano, a memória melhorou para as pessoas que tomavam o multivitamínico diário, em comparação com aquelas que tomavam placebo. Os pesquisadores estimam que a melhora, que foi sustentada durante o período de estudo de três anos, foi equivalente a cerca de três anos de declínio da memória relacionada à idade. O efeito foi mais pronunciado em participantes com doença cardiovascular.” – Explicar o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As medidas de resultados secundários incluíram alterações na memória episódica ao longo de 3 anos de acompanhamento e alterações no desempenho em tarefas neuropsicológicas de reconhecimento de novos objetos e funções executivas ao longo de 3 anos. Mas não houve diferença entre os grupos após 3 anos de estudo.

Os resultados do novo estudo são consistentes com outro estudo COSMOS recente com mais de 2.200 adultos mais velhos, que descobriu que tomar um multivitamínico diário melhorou a cognição geral, a recuperação da memória e a atenção, efeitos que também foram mais pronunciados naqueles com doença cardiovascular subjacente.

“Há evidências de que pessoas com doenças cardiovasculares podem ter níveis mais baixos de micronutrientes que os multivitamínicos podem corrigir, mas não sabemos agora por que o efeito é mais forte nesse grupo”. – Informa.

Embora os pesquisadores não tenham investigado se algum componente específico do suplemento multivitamínico estava ligado à melhora da memória, as descobertas apoiam evidências crescentes de que a nutrição é importante para otimizar a saúde do cérebro à medida que envelhecemos.

A suplementação de qualquer tipo não deve substituir a ingesta de alimentos com os mesmos micronutrientes. Embora os multivitamínicos sejam geralmente seguros, as pessoas devem sempre consultar um médico antes de tomá-los.

O estudo foi financiado por doações da Mars Edge, um segmento da Mars Inc., e do National Institutes of Health e o suplemento foi cedido pela Pfeizer.

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Creatina. Será que vale a pena suplementar? E se for por mais de uma ano?

A creatina é uma substância encontrada naturalmente nas células musculares. Ajuda os músculos a produzir energia durante levantamentos pesados ou exercícios de alta intensidade.

Tomar creatina como suplemento é muito popular entre atletas e fisiculturistas. Eles o usam para ganhar músculos, aumentar a força e melhorar o desempenho do exercício. A creatina é o suplemento mais estudado para o ganho de massa muscular.

As características da creatina variam entre homens e mulheres, com as mulheres exibindo reservas endógenas de creatina 70-80% menores em comparação com os homens. Por isso, hoje discute-se muito a reposição de creatina em mulheres principalmente após a menopausa.

Um recente estudo canadense avaliou os efeitos de 2 anos de suplementação de creatina mono-hidratada e exercícios na saúde óssea em mulheres na pós-menopausa.

Eles avaliaram 237 mulheres na pós-menopausa (idade média de 59 anos) que foram randomizadas para receber creatina (0,14 g/kg/dia) ou placebo durante um programa de treinamento de resistência durante 3 dias por semana e caminhada6 dias por semana por 2 anos. O desfecho primário foi a densidade mineral óssea (DMO) do colo do fêmur, da coluna lombar e propriedades geométricas do fêmur proximal como desfechos secundários.

Os dois grupos receberam maltodextrina na dose de 0,14/kg/dia.

“Nos dias em que os participantes realizaram treinamento de resistência, metade do suplemento foi consumida após (~ cinco minutos) o exercício sob a supervisão do assistente de pesquisa e a outra metade foi consumida com uma refeição. Nos dias de descanso, quando os participantes não visitavam a instalação de treinamento de resistência, eles consumiam um terço do suplemento em cada refeição. A dose é mais alta do que a recomendada atualmente. Todas as participantes receberam um suplemento de 500 mg de cálcio e 10 μg (400 UI) de vitamina D por dia.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Exercícios de resistência e caminhada rápida foram realizados em laboratório e supervisionados 3 dias por semana. Foram realizados 3 dias adicionais de caminhada rápida não supervisionada fora do laboratório.

Os exercícios realizados durante o treinamento de resistência incluíram agachamento hack, abdução do quadril, adução, flexão e extensão usando uma máquina multi-quadril, supino, puxada para baixo, supino inclinado, flexão dos isquiotibiais, extensão do quadríceps (joelho), rosca bíceps, extensão do tríceps (pressões) e extensão das costas.

O programa de caminhada envolveu 20-30 minutos de caminhada rápida por sessão em uma intensidade correspondente a 70% da frequência cardíaca máxima prevista para a idade (220 – idade). Essa duração foi escolhida para garantir aproximadamente 150 minutos por semana de exercícios moderados a vigorosos

Comparado ao placebo, a suplementação de creatina não teve efeito na DMO do colo do fêmur, quadril ou coluna lombar.

“Nos dois grupos teve um número significativo de quedas com 4 fraturas em cada grupo mas sem relação com a atividade física. As pessoas ainda subestimam muito as fraturas em mulheres e homens com mais de 50 anos.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A creatina manteve significativamente o módulo de seção, preditivo da resistência à flexão óssea e a taxa de flambagem, preditiva da flexão cortical reduzida sob cargas compressivas, na parte estreita do colo do fêmur. A creatina reduziu o tempo de caminhada acima de 80 metros, mas não teve efeito na força muscular durante o supino e o agachamento. Na sub análise de participantes, a creatina aumentou a massa de tecido magro em comparação com o placebo.

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Muito mais que o efeito estético, exercitar as pernas protege o seu cérebro!

Muitos estudos mostraram um efeito protetor da atividade física no envelhecimento cognitivo e prevenção de demência. Mas será que tem alguma musculatura do corpo que seria mais diretamente ligada ao cérebro?

Vale a pena valorizar e treinar as suas pernas.

Muito mais que o efeito estético, exercitar as pernas protege o seu cérebro!

As mulheres mais velhas com pernas fortes apresentam um menor envelhecimento do cérebro, segundo um estudo de uma década com mais de 300 gêmeas.

A equipe do King’s College London evidenciou que a força nas pernas é um marcador útil para saber se alguém está fazendo exercícios suficientes para ajudar a manter a mente em boa forma.

O exercício libera substâncias químicas no corpo que podem impulsionar cérebros idosos.

Os pesquisadores acompanharam a saúde de mais de 150 pares de irmãs gêmeas com idade entre 43 e 73 anos no início do estudo.

A força da perna foi medida (no início do estudo) usando um equipamento de ginástica modificado que media tanto a velocidade quanto a força da extensão da perna, enquanto a capacidade cognitiva foi medida (tanto no início quanto no final do estudo) usando tarefas computadorizadas de memória e habilidades de processamento mental.

A gêmea que tinha mais força nas pernas no início do estudo manteve sua cognição melhor e teve menos alterações cerebrais associadas ao envelhecimento medido após 10 anos. E a descoberta permaneceu quando outros fatores de risco de estilo de vida e saúde conhecidos para demência foram incluídos.

“Quando se trata de envelhecimento cognitivo, a força das pernas foi o fator mais forte que teve impacto nesse estudo. Outros fatores, como a saúde do coração, também foram importantes, mas a ligação com a força das pernas permaneceu mesmo após contabilizados outros fatores de estilo de vida.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Essa descoberta foi uma das primeiras num mundo de evidência crescente de que a atividade física pode ajudar a cuidar do cérebro e do corpo.

Ainda não entendemos completamente como funciona esse relacionamento e como podemos maximizar o benefício e se as melhorias nos testes de memória estão realmente associados a um risco menor de demência.

Manter-se ativa pode ajudar a reduzir o risco de demência, e é importante considerar o treinamento de força, bem como o exercício aeróbico.

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Hoje é muito difícil encontrar uma mulher que não utiliza ou não utilizou anticoncepcionais.

O uso de anticoncepcionais mudou a realidade das mulheres nos últimos anos e muitos médicos e pacientes sempre se sentiram confortáveis com a sua utilização sem receio de efeitos colaterais.

No entanto, o uso crônico de qualquer medicação, ainda mais hormônios pode causar efeitos colaterais indesejados e aumentar riscos de outras doenças.

O uso de contraceptivos orais combinados, contendo estrogênio e progestagênio, foi previamente associado a um pequeno aumento no risco de câncer de mama, mas há dados limitados sobre o efeito dos contraceptivos hormonais apenas com progestagênio. No entanto, o uso de contraceptivos só de progestagênio aumentou substancialmente nos últimos anos, com quase tantas prescrições de contraceptivos orais só de progestágeno quanto de anticoncepcionais orais combinados em 2020.

Em um recente estudo da Universidade de Oxford na Inglaterra, os pesquisadores analisaram dados de um banco de dados de cuidados primários do Reino Unido analisando 9.498 mulheres com menos de 50 anos com câncer de mama invasivo diagnosticado entre 1996-2017, e compararam com os dados de outras 18.171 mulheres como controle.

Com cinco anos de uso de contraceptivos orais combinados ou apenas de progestágeno, a incidência de câncer de mama em 15 anos foi estimada em 8 casos por 100.000 usuárias de contraceptivos hormonais na idade de 16 a 20 anos e 265 casos por 100.000 usuárias aos 35 a 39 anos. As chances de câncer de mama foram aumentadas de forma semelhante e significativa, independentemente de o contraceptivo usado ser uma preparação oral combinada (estrogênio e progestágeno) (OR = 1,23 IC 95% 1,14-1,32, p < 0,001), uma preparação oral apenas de progestágeno ( OR= 1,26 95% CI 1,16-1,37, p<0,001), um progestágeno injetado (OR= 1,25 95% CI 1,07-1,45, p=0,004) ou um dispositivo intra-uterino liberador de progestágeno (OR=1,32 95% CI 1,17 -1,49, p<0,001). Esses resultados foram combinados com os de estudos anteriores de países de alta renda, que incluíram mulheres de uma faixa etária mais ampla.

“Há um aumento relativo de 20% a 30% no risco de câncer de mama associado aos contraceptivos combinados e somente de progesterona, qualquer que seja a via de administração. O risco é maior em mulheres de 35 a 39 anos de idade embora a incidência em 15 anos seja de no máximo 265 casos por 100.000 usuários. Eu particularmente não recomendo o uso de anticoncepcionais depois dos 30 anos de idade. Logicamente existem exceções e devemos individualizar.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Dado que o risco subjacente de câncer de mama aumenta com o avanço da idade, o risco excessivo absoluto associado ao uso de qualquer tipo de contraceptivo oral será menor em mulheres que o usam em idades mais jovens do que em idades mais avançadas. Os riscos devem ser vistos no contexto dos benefícios bem estabelecidos do uso de anticoncepcionais nos anos reprodutivos das mulheres.

OBS:

Foi considerada a possibilidade de que os cânceres de mama possam ser diagnosticados seletivamente entre mulheres que procuram regularmente prescrições de seus médicos. Pode-se esperar que qualquer detecção seletiva seja maior para preparações orais que requerem prescrições mais frequentes do que para preparações de ação prolongada (como DIUs), mas essas diferenças não foram encontradas.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Os melhores suplementos para cabelo!

De acordo com estudos, o cabelo cresce naturalmente a uma taxa de 0,35 milímetros por dia, o que equivale a cerca de 1cm por mês para um total de 12cm por ano. Quanto mais curto for o seu cabelo, mais rápido seu cabelo parecerá crescer, mesmo que a taxa não tenha mudado. Da mesma forma, o cabelo já comprido pode parecer parado, quando na verdade está crescendo constantemente.

Também é importante saber que você nasceu com todos os folículos pilosos que terá – entre 80.000 e 120.000 – o que significa que não pode criar mais folículos pilosos (ou mais fios de cabelo) do que com os quais nasceu, mesmo que um produto afirma dar a você cabelos mais cheios e grossos. Dito isto, em certos casos, você pode potencialmente estimular seus folículos pilosos para ajudar no crescimento, afinal todo mundo quer ter cabelo bonito!

O Brasil é o segundo país no mundo que mais gasta dinheiro em produtos para cabelos.

Da coloração e danos causados pelo calor ao envelhecimento e problemas de saúde, há uma série de razões pelas quais você pode querer aumentar o crescimento e qualidade do seu cabelo.

Uma alimentação bem equilibrada e manejo do estresse são o primeiro passo para cabelos bonitos e saudáveis. No entanto, você pode precisar de ajuda extra para ficar com cabelos brilhantes.

Vitaminas e suplementos podem ajudar a melhorar a saúde dos seus cabelos.

Quando pensamos em suplementação devemos focar principalmente:

1. Vitaminas do complexo B

Tanto as vitaminas B quanto o zinco desempenham um papel na saúde do folículo piloso, com as vitaminas B ajudando na criação de glóbulos vermelhos.

A biotina é a principal vitamina do complexo B para o crescimento do cabelo.

As vitaminas do complexo B são hidrossolúveis por isso, se você não tem problemas renais, não precisa se preocupar com suplementação. E como é uma vitamina solúvel em água, qualquer excesso deixará seu corpo pela urina.

Você também pode obter biotina de sua dieta comendo alimentos como gema de ovo, grãos integrais, peixe, sementes, nozes, batata-doce, brócolis, couve-flor e carne.

Você pode encontrar vitaminas B em alimentos como frutos-do-mar, grãos integrais e folhas verdes escuras. Quanto ao zinco, o mineral está presente em alimentos como carne bovina, lentilhas, ostras e espinafre.

2. Vitamina A

O cabelo é o tecido que cresce mais rápido no seu corpo e a vitamina A é essencial para o crescimento das células, o que, por sua vez, ajuda o cabelo a crescer.

As glândulas da pele também se beneficiam da vitamina A, usando-a para produzir sebo. O sebo mantém o couro cabeludo hidratado e mantém o cabelo saudável.

Mas não exagere com a vitamina A, pois em excesso pode causar queda de cabelo. A dose diária recomendada de vitamina A é de 700 microgramas para mulheres e 900 microgramas para homens.

Você também pode encontrar vitamina A naturalmente em alimentos como leite, ovos, iogurte, batata-doce, cenoura, espinafre, abóbora e couve.

3. Vitamina D

A vitamina D, vitamina e hormônio, desempenha importante papel na dermatologia e na dermatoterapia, devido às suas propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras e reguladoras da diferenciação e proliferação dos queratinócitos.

A vitamina D está intrinsecamente envolvida em várias vias de sinalização de crescimento e diferenciação dos folículos pilosos. A maioria dos estudos mostra uma relação inversa entre os níveis séricos de vitamina D e alopecias não cicatriciais, como eflúvio telógeno, alopecia androgenética, alopecia areata e tricotilomania. A deficiência de vitamina D também está associada à alopecia cicatricial.

A dose recomendada para cabelos saudáveis é de no mínimo 2.000UI por dia. Se você comer peixes gordurosos, cogumelos e sucos fortificados, leite e cereais, obterá uma dose natural de vitamina D.

4. Vitamina C

Todo mundo associa a vitamina c com sistema imunológico e pele. Mas quando se trata de seu cabelo, ela ajuda a combater os radicais livres, que podem envelhecer seu cabelo e bloquear qualquer crescimento.

E a vitamina C é vital na criação de colágeno. A proteína é usada para produzir queratina, a principal proteína do seu cabelo.

Se você comer frutas cítricas, morangos, pimentões por exemplo, obterá uma dose natural de vitamina C.

5. Ferro

O ferro é usado pelos glóbulos vermelhos para transportar oxigênio. Mas o ferro também é importante para o crescimento e a saúde do cabelo.

A falta de ferro também leva à anemia, que pode causar queda de cabelo.

“Os níveis de ferro baixo são a principal causa de queda de cabelo nas mulheres com lipedema. Muitas pessoas tomam diversas vitaminas, mas apresentam níveis baixos de ferro e o cabelo não para de cair enquanto não chegar oxigênio suficiente no folículo piloso.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Se você come carne vermelha menos de duas ou três vezes por semana, considere um suplemento de ferro.

Alimentos que contêm ferro incluem carne vermelha, folhas verdes escuras e legumes como lentilhas, tofu e feijão.

6. Ácidos graxos ômega-3

O ômega-3 existe naturalmente em alimentos como peixe e linhaça, mas você também pode encontrá-lo em suplementos como óleo de peixe.

É fundamental para a saúde das células e acredita-se que torne o couro cabeludo e o cabelo mais saudáveis.

7. Proteína

Uma dieta equilibrada é um fator importante para a saúde do cabelo e do couro cabeludo. O cabelo é composto principalmente de proteína, portanto, coma pelo menos 45 gramas de proteína diariamente. Boas fontes incluem:

  • Carne magra;
  • Aves;
  • Peixe;
  • Feijões;
  • Laticínios com baixo teor de gordura;
  • Ovos.

Dietas com proteína inadequada podem resultar em cabelos fracos e quebradiços e perda de cor do cabelo, bem como perda do próprio cabelo.

As pessoas que perdem cabelo há apenas dois ou três anos têm maior probabilidade de ver resultados visíveis do que aquelas que o perdem há 10 ou 20 anos.

Você pode restaurar seu cabelo ao que era há cinco anos, mas não muito além disso. Esses são os folículos pilosos que podem ser despertados com suplementação nutricional e tratamentos médicos. Os cabelos que ficaram muito finos não conseguem mais penetrar e sair da superfície do couro cabeludo. Você tem que ser razoável com suas expectativas.

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Você substituiria atividade física por uma medicação?

Todo mundo quer ser fitness. No entanto a maioria das pessoas associa atividade física a uma aparência de corpo mais bonita. Infelizmente, a maioria que inicia atividade física pensando em corpo bonito desiste em menos de 3 meses.

Você sabia que o exercício físico ajuda a manter seus músculos e ossos?

Pessoas que não conseguem praticar atividade física apresentam enfraquecimento dos músculos e ossos, uma condição conhecida como fragilidade locomotora.

A inatividade física pode resultar no enfraquecimento dos músculos (conhecido como sarcopenia) e dos ossos (conhecido como osteoporose). O exercício dissipa essa fragilidade, aumentando a força muscular e promovendo a formação óssea enquanto suprime a reabsorção óssea. No entanto, a terapia de exercícios não pode ser aplicada a todas as pessoas. A terapia medicamentosa pode ser útil no tratamento da sarcopenia e da osteoporose, especialmente quando os pacientes têm doença cerebrovascular, demência ou quando já estão acamados. No entanto, não existe um único fármaco que aborde ambos os tecidos simultaneamente.

Em um recente estudo pesquisadores japoneses desenvolveram um novo sistema de triagem de drogas para identificar um composto que imita as mudanças nos músculos e ossos que ocorrem como resultado do exercício. Usando o sistema de triagem, os pesquisadores identificaram o derivado aminoindazol locamidazole (LAMZ). O LAMZ foi capaz de estimular o crescimento de células musculares e células formadoras de osso, osteoblastos, enquanto suprimia o crescimento de células de reabsorção óssea, osteoclastos.

“Quando o locamidazole foi administrado oralmente apresentou uma boa absorção sem efeitos colaterais evidentes. Os camundongos tratados com locamidazole exibiram maior largura de fibra muscular, maior força muscular máxima, maior taxa de formação óssea e menor atividade de reabsorção óssea. Esses efeitos são muito animadores para tratar pessoas idosas com pouca massa muscular e mulheres com osteoporose na menopausa. O aumento da massa muscular ajuda na independência e diminuiu o risco de quedas e déficit cognitivo.”- Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A equipe de pesquisa abordou ainda mais o modo de ação da LAMZ e descobriu que a LAMZ imita as vias de sinalização de cálcio e PGC-1α. Essas vias são ativadas durante o exercício e estimulam a expressão de moléculas que estão envolvidas na manutenção de músculos e ossos.

A administração oral e subcutânea da droga apresentaram resultados significativos.

Provavelmente em um futuro próximo iremos ver esta medicação ser utilizada em seres humanos.

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Massa muscular: o segredo da memória e longevidade com independência

Compreendendo cerca de 50% do peso corporal total em indivíduos magros, o músculo esquelético (ou estriado) constitui o maior componente individual do corpo e serve como o principal repositório de proteínas (cerca de 50% das proteínas corporais totais) e aminoácidos livres no corpo.

Além de suas funções locomotoras e de movimento, o músculo esquelético também é um importante órgão metabólico. As funções metabólicas são cruciais não apenas para a locomoção, mas também para manter a homeostase dos substratos na circulação e fornecer aminoácidos para várias funções corporais.

As mitocôndrias no músculo esquelético convertem a energia dos nutrientes em trifosfato de adenosina (ATP) por fosforilação oxidativa. Para funções mecânicas envolvendo principalmente locomoção, essa energia química (ATP) é posteriormente convertida em energia mecânica pela ação enzimática (ATPase) da miosina e da actina no sarcômero. Nesse processo, uma grande proporção da perda de energia aparece inevitavelmente como calor. Sob condições de repouso, o músculo é responsável por 20 a 30 por cento do gasto total de energia em repouso, cuja variabilidade, na maioria, é determinada por diferenças no metabolismo muscular. Sob condições de exposição ao frio e termogênese de tremores, a função do músculo como um “aquecedor” para o corpo e a resultante perda de energia tornam-se ainda mais evidentes.

Além disso, o músculo esquelético fornece aminoácidos para a síntese de proteínas em outros tecidos (cruciais durante a cicatrização de feridas), para as funções imunológicas e para a gliconeogênese (alanina e glutamina) em condições catabólicas. O músculo esquelético também oxida glicose e ácidos graxos e armazena grandes quantidades de glicogênio pós-prandialmente.

Para atender a esses requisitos de maneira ideal, a função do tecido muscular depende de uma variedade de fatores.

Primeiro, o aparelho miofibrilar contrátil constituído por filamentos de actina e miosina deve existir em quantidade e qualidade suficientes, e a ativação nervosa dos elementos contráteis deve ocorrer de forma controlada.

Em segundo lugar, a qualidade e a quantidade de proteínas mitocondriais (principalmente enzimas) devem ser suficientemente mantidas para garantir a produção eficiente de ATP.

Também é crítico que as demandas metabólicas da célula muscular sejam atendidas para garantir uma produção contínua de ATP (ou seja, suprimentos de substratos de combustível, como glicose, ácidos graxos e oxigênio, devem ser adequados) e que os subprodutos metabólicos, como dióxido de carbono, sejam removidos de forma eficiente e em tempo hábil.

A qualidade de todas as proteínas, tanto estruturais quanto metabolicamente ativas (como miosina, actina e enzimas mitocondriais), é mantida por um processo contínuo de remodelação envolvendo quebra e síntese de proteínas. A concentração tecidual de uma proteína específica é determinada pelo equilíbrio entre a quebra de proteínas e a síntese de proteínas. O fornecimento de nutrientes ao tecido muscular (para produção de ATP) e a remoção de subprodutos metabólicos (por exemplo, dióxido de carbono) dependem de sistemas circulatórios ininterruptos e dinâmicos. Todos esses processos individuais são controlados por mecanismos reguladores, que incluem níveis circulantes e locais de hormônios e substratos, que por sua vez são influenciados pelo estado fisiológico do indivíduo em termos de idade, sexo, estado nutricional, exercício e doenças crônicas ou agudas.

A combinação de perda de massa muscular e aumento da fraqueza muscular e fatigabilidade, que resulta em comprometimento substancial da função muscular, foi denominada sarcopenia do envelhecimento e pode contribuir substancialmente para a morbidade dos idosos por restringir a atividade física, aumentando o risco de quedas e fraturas, e causando alterações no metabolismo e composição corporal, o que resulta em aumento da incidência de diabetes mellitus não insulino-dependente.

A manutenção da massa muscular funcionante é um processo complexo que envolve a orquestração dos efeitos dos hormônios anabólicos e catabólicos, qualidade do sono, estado nutricional, nível de hidratação e fornecimento de substratos ao local de síntese proteica juntamente com a atividade física.

Não acredite que existe atalho. A constância e disciplina fazem toda a diferença para ganho e manutenção de massa muscular. Não existe outro caminho. Tenha um projeto de longo prazo e não de uma estação.

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Ter gordura no corpo é ruim? O que o seu cérebro pensa sobre isso?

Hoje é bonito falar que a gordura é ruim e que precisamos ter corpos secos, definidos. A gordura é o órgão mais depreciado e mal compreendido do corpo humano. Ela simplesmente é o maior órgão endócrino do corpo mas hoje ela é tratada como um vilão.

A gordura não é igual em qualquer lugar do corpo e não tem as mesmas características.

O seu cérebro ama gordura, mas depende da cor e localização dela. A gordura do subcutâneo protege o seu cérebro! Um recente estudo descobriu que as células de gordura bege, que são tipicamente misturadas com células de gordura branca na gordura subcutânea presente em pessoas “em forma de pêra”, medeiam a proteção do cérebro da gordura subcutânea.

“Pessoas em forma de pera, cujo peso é geralmente distribuído de forma mais uniforme, em vez de indivíduos em forma de ‘maçã’ com gordura agrupada em torno de seu meio e muitas vezes em torno de órgãos internos como o fígado na cavidade abdominal, são considerados menos em risco de problemas cardiometabólicos como doenças cardíacas e diabetes, bem como declínio cognitivo. As mulheres com Lipedema são o melhor exemplo de pessoas em forma de pera. Elas têm uma proteção natural contra todas as causas de morte e demência.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As células de gordura bege, ou adipócitos, são “indispensáveis” para os efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios da gordura subcutânea.

A gordura visceral é diferente. Ela envia uma mensagem às células imunes residentes no cérebro para disparar a inflamação, que acaba prejudicando a cognição. É totalmente diferente.

A gordura visceral ao redor dos órgãos é composta principalmente de células de gordura branca, que armazenam energia como triglicerídeos, que são outro tipo de gordura encontrada no sangue e um fator de risco para doenças cardíacas e derrames em níveis elevados. Particularmente em pessoas mais jovens, a gordura subcutânea é uma mistura de células adiposas brancas e bege, e essas células bege são mais parecidas com as células adiposas marrons, que são repletas de usinas de força chamadas mitocôndrias e são eficientes no uso de gordura e açúcares para produzir calor em um processo chamado termogênese. O exercício e a exposição ao frio permitem o chamado “beiging” ou “Browning” das células de gordura branca.

Em camundongos de laboratório, é sabido que o transplante de gordura subcutânea melhora o perfil metabólico em algumas semanas, mas nesse estudo eles descobriram que também diminui a inflamação cerebral, o que diminui disfunção cognitiva.

A inflamação do cérebro é mediada por células microglias, células imunes residentes no cérebro, que podem aumentar ainda mais a inflamação e contribuir para a demência e outros problemas cerebrais.

Para explorar ainda mais o impacto da gordura bege, eles também transplantaram gordura subcutânea de camundongos jovens e saudáveis para o compartimento visceral de camundongos normais, mas agora obesos, que desenvolveram comportamento semelhante à demência após permanecerem em uma dieta rica em gordura por 10 a 12 semanas.

“O transplante da gordura subcutânea resultou em memória melhorada, restaurando a plasticidade sináptica essencialmente normal – a capacidade das conexões entre os neurônios de se adaptarem para poderem se comunicar – no hipocampo, o centro do aprendizado e da memória no fundo do cérebro. Essas mudanças positivas dependiam dos adipócitos bege na gordura subcutânea do doador.”- Explica.

Toda gordura tende a ser embalada com células imunológicas, que podem promover e acalmar a inflamação. Eles descobriram que a gordura bege interage continuamente com essas células imunes, induzindo a citocina anti-inflamatória IL-4 na gordura subcutânea que irá diminuir a inflamação cerebral principalmente no hipocampo.

Não podemos dizer apenas gordura. Temos que começar a falar sobre onde está a gordura. Esse é o elemento crítico aqui!

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Conexão intestino-cérebro no autismo

Estudos mostram que crianças com pais mais velhos correm maior risco de certos distúrbios, especificamente autismo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Um estudo na Molecular Psychiatry de mais de 5,7 milhões de crianças em cinco países encontrou uma ligação entre pais mais velhos e autismo.

Os pesquisadores mostraram que a chance de ter um filho com autismo era 28% maior entre os pais na faixa dos 40 anos e 66% maior para os homens na faixa dos 50 anos, em comparação com os pais com menos de 30 anos.

Os cientistas sugeriram que o esperma envelhecido, que tem um número maior de mutações que também são transmitidas à criança, pode ser um elemento-chave na ligação entre pais mais velhos e maior risco de autismo.

Muitas pessoas com transtornos do espectro do autismo também experimentam inflamação gastrointestinal incomum, os cientistas estão começando a desvendar como essas condições podem estar ligadas.

Pesquisadores da Harvard Medical School e do MIT, descobriram que infecções durante a gravidez podem levar a altos níveis da molécula de sinalização inflamatória interleucina-17a (IL-17a), que pode afetar não apenas o desenvolvimento do cérebro no feto, mas também alteram o microbioma materno de forma a preparar o sistema imunológico do recém-nascido para futuros ataques inflamatórios.

A IL-17a elevada durante a gravidez atua nos receptores neurais em uma região específica do cérebro fetal para alterar o desenvolvimento do circuito, levando a sintomas comportamentais semelhantes ao autismo.

Crianças com autismo parecem ter uma variedade e volume distintos e subdesenvolvidos de bactérias intestinais (microbioma) que não estão relacionados à sua dieta, sugere um estudo publicado na revista Gut.

Eles têm significativamente menos bactérias ligadas à atividade do neurotransmissor e 5 espécies de bactérias que normalmente não são encontradas no intestino de crianças sem a condição, sugerindo que pode haver um perfil microbiano característico para o autismo, que pode abrir caminho para o tratamento precoce.

“Além dos fatores genéticos, foi sugerido que o microbioma intestinal pode ter um papel a desempenhar nos transtornos do espectro do autismo. E as evidências sugerem que o caminho entre as bactérias intestinais e o sistema nervoso central, conhecido como eixo intestino-cérebro, tem um efeito profundo nos comportamentos sociais. Muitas pessoas com distúrbios do espectro do autismo também apresentam inflamação gastrointestinal incomum, esse mecanismo está começando a ser entendido e isto está gerando novas opções de tratamento.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As amostras de fezes de crianças com autismo apresentam uma quantidade maior de bactérias Clostridium, Dialister e Coprobacillus, enquanto Faecalibacterium é significativamente menor. Várias espécies de Clostridium em crianças com autismo interagem intimamente umas com as outras e formam um grupo conectado. Espécies de Clostridia têm sido associadas ao autismo através da produção de toxinas clostridiais que podem danificar o sistema nervoso central.

É importante ressaltar que as bactérias associadas às atividades dos neurotransmissores são substancialmente reduzidas em crianças com autismo.

Em um recente symposium do Journal of the American Academy of Child  & Adolescent psychiatry mostrou-se que uma variedade de micróbios e metabólitos estão correlacionados com variáveis comportamentais associadas a sintomas gastrointestinais em crianças com autismo.

Além disso, a terapia de transplante microbiano em 18 crianças com autismo foi associada com melhora clínica significativa, mantida até 2 anos depois!

A evidência de um eixo microbiota-intestino-cérebro continua a crescer.

Isso é de particular relevância para indivíduos com autismo, com ou sem sintomas gastro-intestinais, já que a manipulação da microbiota intestinal pode servir como uma nova forma de intervenção. Essa informação deve ser mais divulgada pois muitos podem se beneficiar disso em seus tratamentos.

OBS:

Os pesquisadores também observaram que algumas pessoas com autismo poderiam ter uma barreira hemato encefálica mais permeável, o que permite que algumas bactérias tóxicas subprodutos entrem na corrente sanguínea e alcance o cérebro. Por isso, tem-se sugerido a retirada do glúten em crianças autistas.

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