Perda de peso para a mulher com Lipedema.

Como preparar o seu cérebro para a perda de peso

 

Perda de peso para a mulher com Lipedema.
Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

 

Você iniciou o tratamento para o Lipedema e estava indo tudo bem, mas vieram as festas de final de ano e desandou tudo. De repente, você não consegue mais se concentrar porque está gastando toda a sua energia mental tentando evitar guloseimas tentadoras. Quando você finalmente cede, sente culpa, vergonha e baixa autoestima. Vem aquela sensação de fracasso. Combine esses sentimentos com a ideia de que, já que você estragou a sua dieta e o tratamento, é melhor comer mais antes de voltar a seguir a rotina saudável. Então, como você pode se livrar da culpa e redefinir o seu cérebro para fazer escolhas inteligentes?

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Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.

“Várias coisas acontecem em nossos corpos quando restringimos a ingestão de alimentos. 10-15% do metabolismo basal depende da ingesta alimentar. Sabemos que o nosso metabolismo fica mais lento e os hormônios que regulam os nossos sentimentos de fome e saciedade ficam fora de controle. Você acaba comendo demais, não porque é ruim ou fraca, mas porque o seu corpo está fazendo tudo o que pode para sair da fome autoimposta. É um mecanismo de defesa. De uma perspectiva evolutiva, nossos corpos estão mais ajustados para sobreviver em tempos de escassez alimentar e, por isso, se esforça para comer e armazenar”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Mesmo quando você não está ativamente em um plano de dieta, a sua mentalidade de dieta pode fazer com que você coma mais e ganhe peso. Você pode comer mais do que normalmente, antecipando que em breve estará de volta a uma dieta restritiva.

Vários estudos mostraram que a dieta restritiva, em última análise, leva ao ganho de peso, não à perda de peso. Mas, estudos também mostraram que a autoestima pode prever os resultados da dieta.

Quando você trabalha para reduzir a sua culpa e vergonha em relação à comida e melhor aceitação da imagem corporal, você tende a desenvolver melhores hábitos alimentares a longo prazo. Isso é muito importante nas mulheres com Lipedema, pois praticamente todas têm um sentimento de culpa muito grande.

Uma mentalidade de dieta também lhe diz que suas decisões alimentares refletem em seu valor como pessoa. Você está comendo alimentos “ruins”, então você deve ser uma pessoa ruim, fraca ou indigna. Isso pode perpetuar um ciclo de alimentação emocional que adiciona excesso de peso, reduz a autoestima e é difícil de terminar.

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Como começar?

Trabalhe para parar os pensamentos negativos em sua cabeça e adote essas dicas para incentivar uma melhor relação com a comida e uma alimentação saudável.

Não diga a si mesma que certos alimentos são “ruins”. 

Concentre-se em como um alimento faz o seu corpo se sentir, não se ele se encaixa na moda atual da dieta. Alimentos saudáveis nos dão mais energia e tendem a nos fazer sentir melhor. Alimentos ultraprocessados sobrecarregam muito o corpo, que tem de lidar de forma rápida com o alimento e isso deixa a pessoa com menos energia e disposição.

Não subtraia de sua alimentação. Adicione!

É mais importante adicionar do que restringir. A restrição tem o efeito oposto que queremos que tenha, então, se nos concentrarmos em adicionar alimentos que nos fazem sentir bem, como vegetais e frutas, que ajudam na digestão, grãos integrais e proteínas, que nos mantêm mais cheios, por mais tempo, acabamos esquecendo o que não estamos comendo. A restrição também nos leva a sentir muita fome mais tarde e a perder o autocontrole. Não restrinja como forma de compensar uma alimentação menos do que ideal. Isso apenas preparará o cenário para uma futura compensação.

Limite os seus pensamentos internos negativos

Quando vinculamos a nossa autoestima tão diretamente às nossas escolhas alimentares e combinamos isso com uma dieta restritiva, estamos nos preparando para falhar e nos sentirmos culpadas, o que, por sua vez, produz comportamentos excessivos e mais culpa. Anote as mudanças positivas que você está fazendo a cada dia (como beber mais água ou fazer caminhadas) em um diário e pare de usar as palavras “bom” e “ruim” para descrever as suas escolhas alimentares e você mesma.

Em última análise, o que funciona para a perda de peso a longo prazo são pequenas mudanças incrementais em seus padrões gerais de alimentação. E quanto menos você se concentrar em restringir e categorizar os alimentos e quanto mais você se concentrar em criar comportamentos saudáveis em torno de alimentos e atividade física, mais saudável será o seu corpo e a sua mente.

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Dieta do Mediterrâneo para queda de cabelo.

A queda de cabelo é uma das principais queixas das mulheres que tiveram Covid. Você sabia que a dieta do mediterrâneo ajuda na queda de cabelo?

 

Dieta do Mediterrâneo para queda de cabelo.
Algumas dicas podem ajudar a diminuir ou parar a queda de cabelo.

 

A pandemia ainda não acabou e com a nova variante vamos ter um número muito grande de pessoas contaminadas. Embora a mortalidade seja bem menor, a queda de cabelo continua sendo uma queixa muito importante pós-infecção.

Abaixo listamos algumas dicas que ajudam a diminuir ou parar a queda de cabelo tendo infecção pelo Covid ou não:

1 Dieta do mediterrâneo

Sim, ela mesma. Durante 6 anos consecutivos foi eleita como melhor plano alimentar a seguir. Um recente estudo revelou que uma dieta contendo vegetais e ervas frescas, como a mediterrânea, pode reduzir o risco de alopecia androgênica (calvície feminina ou calvície masculina) ou retardar o início.

Os melhores resultados foram observados quando os participantes consumiram grandes quantidades desses alimentos – como salsa, manjericão, salada verde – mais de três dias por semana.

7 receitas para você aproveitar a dieta do mediterrâneo, melhor para a saúde cardiovascular

2 Proteína

Os folículos capilares são feitos principalmente de proteína chamada queratina. Um recente estudo realizado com 100 pessoas que apresentavam perda de cabelo observou várias deficiências nutricionais nos participantes, incluindo aminoácidos, que servem como blocos de construção das proteínas.

Embora os pesquisadores observem que são necessários mais estudos, comer uma dieta rica em proteínas pode ajudar a prevenir a perda de cabelo. Escolhas saudáveis incluem alimentos como ovos, nozes, feijão e ervilha, peixe, laticínios com baixo teor de gordura, frango e peru.

3 Vitamina A

A vitamina A é composta em parte por retinóides, que demonstraram aumentar a taxa de crescimento do cabelo. Esta vitamina também pode ajudar na produção de sebo, mantendo o couro cabeludo mais saudável e capaz de reter mais cabelos. Então, encha o seu prato com alimentos ricos em vitamina A, como batata-doce, pimentão e espinafre, cenoura, mamão entre outros.

4 Vitaminas e minerais

Um recente estudo identificou que as vitaminas A, B, C, D, ferro, selênio e zinco são importantes para os processos de crescimento e retenção do cabelo, especificamente com a renovação celular. Você pode pedir ao seu médico para prescrever um para você.

5 Vitamina D

Um recente estudo observou que a vitamina D está associada à alopecia não cicatricial. O tratamento de deficiências pode ajudar no crescimento. Fale com o seu médico sobre suplementação.

Vitamina D: precisamos dela, mas não em alta quantidade. Veja como e quanto você precisa.

6 Biotina

A biotina – vitamina H ou B7 – está envolvida na síntese de ácidos graxos no corpo. Este processo é essencial para o ciclo de vida do cabelo e você pode experimentar queda de cabelo se tiver uma deficiência. Converse com o seu médico sobre suplementação de biotina.

7 Saw palmetto

Derivado do fruto de pinheiros anões americanos, esta erva pode ajudar os homens a manter os níveis de testosterona. Um artigo de 2004 revelou que cerca de 60% dos participantes que tomaram saw palmetto experimentaram um melhor crescimento do cabelo.

8 Lavagem regular

Lavar o cabelo diariamente pode proteger contra a queda de cabelo, mantendo o couro cabeludo saudável e limpo. A chave é usar um shampoo suave. Fórmulas pesadas podem secar o cabelo e causar quebra, levando à perda de cabelo.

9 Óleo de côco

De acordo com uma recente revisão, os pesquisadores acreditam que o óleo de coco pode ajudar a prevenir danos ao cabelo causados pela higiene e exposição à luz ultravioleta (UV). O ácido láurico encontrado no óleo de coco ajuda a ligar a proteína no cabelo, protegendo-o da quebra na raiz e no fio. Massagear o óleo de coco no couro cabeludo pode promover um melhor fluxo sanguíneo e ajudar no crescimento.

10 Azeite de oliva

O azeite de oliva pode ser usado para condicionar profundamente o cabelo, protegendo-o do ressecamento e da quebra associada. O azeite também é um ingrediente central da dieta mediterrânea, que pode ajudar a retardar a perda de cabelo. Considere aplicar algumas colheres de sopa de azeite diretamente no cabelo e deixe-o descansar por 30 minutos antes de lavar.

11 Seja gentil

Fuja de tranças apertadas ou rabos de cavalo que podem puxar o cabelo na raiz e potencialmente levar à queda excessiva. Enquanto estiver fazendo isso, deixe o cabelo secar naturalmente para evitar irritar o couro cabeludo. Os modeladores de calor, como ferros de ondulação ou alisamento, também podem danificar ou quebrar a haste do cabelo. Tratamentos químicos, como permanentes ou coloração de cabelo, também podem danificar o cabelo e o couro cabeludo.

12 Medicação

Minoxil e finasterida são as medicações mais estudadas para a prevenção de queda de cabelo. O minoxidil apresenta resultados positivos em 2/3 das mulheres e a finasterida tem efeito melhor em homens com menos de 60 anos. Essas medicações devem ser prescritas por médicos.

13 Óleos essenciais

Os óleos essenciais podem ajudar a reduzir a perda de cabelo. Um estudo de 1998 dividiu 86 pessoas com alopecia areata em dois grupos, um dos quais óleo de cedro misturado com lavanda e alecrim nos couros cabeludos. Após sete meses, 43% desse grupo apresentou melhora na condição.

Outros óleos essenciais a serem considerados incluem lavanda, capim-limão e hortelã-pimenta. Tente misturar algumas gotas de qualquer um ou todos esses óleos com algumas colheres de sopa de óleo transportador, como jojoba ou semente de uva, e aplique no couro cabeludo por 10 minutos antes de lavar.

14 Suco de cebola

Pessoas com alopecia areata podem ver um novo crescimento depois de aplicar suco de cebola cru no couro cabeludo duas vezes ao dia.

Embora a pesquisa sobre esse tratamento seja limitada, o suco pareceu promover o crescimento em quase 87% dos participantes em um pequeno estudo de 2014. Como funciona? Os cientistas acreditam que a mágica está no teor de enxofre da cebola.

15 Massagem

Quem não gosta de massagem no couro cabeludo? Mas, será que também pode ajudar a crescer o cabelo? Um pequeno estudo mostrou que os participantes obtiveram resultados com apenas quatro minutos de massagem por dia ao longo de 24 semanas.

16 Yoga

A perda de cabelo causada pelo estresse pode responder bem ao yoga. Experimente poses para aliviar o estresse para prevenir e retardar a perda de cabelo. Você pode encontrar um fluxo através dessas poses gratuitamente no YouTube.

É possível fazer yoga em casa?

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Como evitar alimentos com glúten.

Quer viver uma vida sem glúten? Siga essas dicas para fazer de forma correta!

 

Como evitar alimentos com glúten.
O que você deve evitar se pretende seguir uma alimentação sem glúten?

 

Você quer iniciar uma vida sem glúten pois descobriu que ele te inflama? A primeira coisa que você faz é cortar o pão. Mas, e depois? O que você deve fazer? Lembre-se de que também há uma lista de ingredientes e alimentos que não devem ser consumidos, a menos que você possa verificar se eles não contêm (ou não são derivados) de grãos contendo glúten.

Verifique novamente o xarope de arroz integral, farinha ou produtos de cereais, proteína vegetal hidrolisada, proteína vegetal texturizada, vinagre de malte, amido modificado, malte de arroz, temperos ou “sabores naturais”, molho de soja, sólidos de molho de soja ou molho teriyaki.

Evitando o glúten?

Se você tem doença celíaca, intolerância ao glúten ou está evitando por qualquer outro motivo, verifique os rótulos dos alimentos para:

  • Cevada
  • Malte/extrato de cevada
  • Bulgur
  • Cuscuz
  • Duro
  • Einkorn
  • Emmer
  • Farina
  • Farro
  • Farinha de Graham
  • Kamut
  • Farinha de trigo
  • Orzo
  • Panko
  • Centeio
  • Seitan
  • Semolina
  • Soletrado
  • Triticale
  • Udon
  • Trigo
  • Farelo de trigo
  • Germe do trigo

Você sabia que certos medicamentos e suplementos, carne e peixe, álcool e outros alimentos e bebidas contém glúten? Embora eles sejam inerentemente isentos de glúten, você pode nem ter pensado em olhar os rótulos desses alimentos. Você deve verificar o rótulo para garantir que esses itens não foram misturados ou entraram em contato com produtos que contém glúten (as maçãs não contêm glúten, mas a torta de maçã sim). Não se preocupe! Você pode evitar com segurança essas fontes surpreendentes de glúten.

Por outro lado, abaixo está uma lista de grãos sem glúten que você deve procurar:

  • Amaranto
  • Araruta
  • Trigo mourisco
  • Milho
  • Linho
  • Farinhas feitas de nozes, feijão e sementes
  • Painço
  • Batatas, fécula de batata, farinha de batata
  • Quinoa
  • Arroz
  • Farelo de arroz
  • Farinha de sagu
  • Sorgo
  • Soja (soja)
  • Tapioca
  • Teff
  • Arroz selvagem

É sempre benéfico manter uma lista à mão quando você for ao supermercado.

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Carne vermelha inflama?

Por que a carne vermelha inflama? Devo parar de comer? Mas eu tenho Lipedema.

 

Carne vermelha inflama?
Comer muita carne aumenta a oferta de nutriente para uma bactéria que irá gerar substâncias que inflamam o corpo.

 

O consumo exagerado de carne vermelha pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por meio de uma cadeia de eventos que se iniciam no intestino, conforme descobriu um novo estudo.

Muitos estudos ao longo dos anos associaram dietas ricas em carnes vermelhas e processadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, derrames e inflamações. Esse tipo de evidência, no entanto, não prova que a carne vermelha seja o problema – ou, se for, porquê.

As novas descobertas oferecem mais pistas sobre o “porquê”.

Os pesquisadores descobriram que bactérias intestinais específicas, mais abundantes em consumidores de muita carne vermelha, são fundamentais para transformar um nutriente dietético chamado carnitina em um produto químico conhecido como TMAO, que aumenta a inflamação e ajuda a promover a coagulação do sangue e aterosclerose.

“O estudo reforça o que já se sabe sobre alimentação saudável. A dieta mediterrânea é a melhor forma de reduzir a inflamação e com diversos estudos e ensaios clínicos demonstrando reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, depressão, derrame, demência e outras formas de inflamação, como o Lipedema. A variabilidade alimentar rica em fibras é fundamental para nutrir o maior número de bactérias boas possível e impedir que bactérias nocivas se proliferem muito, como demonstrado no estudo. O problema não é comer carne, é comer muita carne e variar pouco o cardápio. Comendo muita carne, aumenta a oferta de nutriente para esta bactéria específica que irá gerar substâncias que inflamam o corpo”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

A dieta do mediterrâneo foi eleita pelo 6º ano seguido como a melhor forma de alimentação. Ela é rica em peixes, frutas e vegetais, legumes, azeite e nozes;  e pobre em carne vermelha e alimentos processados.

7 receitas para você aproveitar a dieta do mediterrâneo, melhor para a saúde cardiovascular

Esse recente estudo aprofundou a relação entre dieta, microbioma intestinal e saúde humana.

“Microbioma” refere-se à vasta coleção de bactérias e outros micróbios, incluindo vírus que habitam naturalmente o corpo humano, especialmente o intestino. Pesquisas nos últimos anos começaram a revelar o quão vitais são esses micróbios intestinais – não apenas na digestão, mas nas defesas do sistema imunológico, função cerebral e saúde do sistema cardiovascular.

A suspeita tradicional era a gordura saturada, encontrada quase exclusivamente em produtos de origem animal. A gordura saturada pode aumentar o colesterol LDL “ruim”, o que contribui para doenças cardiovasculares.

Mas, a pesquisa mostrou que quaisquer efeitos nocivos da gordura saturada não são suficientes para explicar os riscos excessivos de doenças cardiovasculares ligados ao consumo excessivo de carne vermelha. Existe um mecanismo muito mais importante.

Ainda há muito a aprender sobre o microbioma intestinal, mas dietas ricas em alimentos como vegetais, frutas e grãos ricos em fibras, principalmente o feijão, ajudam a “alimentar” micróbios intestinais benéficos.

“A alimentação é a melhor forma de mudar o microbioma intestinal, mas podemos utilizar também suplementos probióticos. No entanto, se a pessoa não mudar os hábitos alimentares, as bactérias adicionadas não irão sobreviver em um ambiente na qual elas não serão nutridas”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

5 alimentos que causam muita inflamação no seu corpo

TMAO

As últimas descobertas sempre identificam a TMAO como causador da inflamação. O produto químico é gerado quando as bactérias intestinais quebram a carnitina, um nutriente particularmente abundante na carne vermelha.

Adicionar carne vermelha à dieta de pessoas saudáveis por um curto período de tempo aumenta os níveis sanguíneos de TMAO. Esses níveis voltaram a cair, no entanto, quando a carne vermelha foi trocada por carne branca ou proteínas vegetais.

Em um estudo analisando humanos e ratos de laboratório, os pesquisadores descobriram que um aglomerado de bactérias intestinais transforma carnitina em TMAO. Enquanto os carnívoros abrigam uma quantidade razoável desses micróbios, vegetarianos e veganos de longa data têm muito poucos.

Nos experimentos com camundongos, os pesquisadores descobriram que a introdução desta bactéria aumentou os níveis de TMAO e a propensão do sangue a formar coágulos.

Os pesquisadores também analisaram amostras de fezes de pessoas que participaram do estudo. Eles descobriram que quando os participantes comiam muita carne vermelha, as fezes abrigavam mais micróbios; quando eles mudaram para fontes de proteína sem carne, esses níveis microbianos caíram.

Existem exames de sangue disponíveis para medir os níveis de TMAO das pessoas. Isso poderia permitir que os profissionais de saúde dessem aos pacientes conselhos de dieta mais pessoais: se os níveis de TMAO de alguém fossem altos, limitar a carne vermelha seria particularmente importante.

“O que você come é tão importante quanto o que você limita. Alimentos fermentados como iogurte e kimchi, que contêm certos micróbios, podem ser boas escolhas. A alimentação geral é a chave para apoiar um intestino saudável”, indica o Dr. Daniel Benitti.

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Selfie para prever doenças cardiovasculares.

Você sabia que uma selfie pode ser utilizada para detectar o risco de doenças cardiovasculares?

 

Selfie para prever doenças cardiovasculares.
A inteligência artificial pode ser usada para analisar rostos para detectar doenças cardiovasculares.

 

Imagina antes de uma consulta você enviar uma foto sua para o médico e ele já poder te dizer muitas informações médicas através da imagem do seu rosto? Sabia que essa realidade já existe e está cada vez mais próxima de nós todos?

Um recente estudo é o primeiro a mostrar que é possível usar um algoritmo de computador de aprendizado profundo para detectar doença arterial coronariana (CAD) analisando quatro fotografias do rosto de uma pessoa.

Embora o algoritmo precise ser mais desenvolvido e testado em grupos maiores de pessoas de diferentes origens étnicas, os pesquisadores dizem que ele tem potencial para ser usado como uma ferramenta de triagem que pode identificar possíveis doenças cardiovasculares em pessoas da população em geral ou em pacientes de grupos de risco, que poderiam ser encaminhados para novas investigações clínicas.

Esta poderia ser uma forma barata, simples e eficaz de identificar pacientes que precisam de mais investigação. No entanto, o algoritmo requer mais refinamento e validação externa em outras populações e etnias.

“O Google já utiliza desde 2018 um algoritmo para identificar doenças através de uma foto do rosto, mas este é o primeiro estudo demonstrando que a inteligência artificial pode ser usada para analisar rostos para detectar doenças cardiovasculares. É um passo para o desenvolvimento de uma ferramenta baseada em aprendizado profundo que possa ser usada para avaliar também outras doenças, seja em ambulatórios ou por meio de pacientes fazendo ‘selfies’ para realizar sua própria triagem. Isso pode ser usado em um futuro próximo para identificar o Lipedema, pois as mulheres com Lipedema tem rostos com traços diferentes que são muito bonitos”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2019/02/22/mulheres-saibam-como-proteger-a-sua-saude-cardiovascular/

Já se sabe que certas características faciais estão associadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo cabelos ralos ou grisalhos, rugas, dobra do lóbulo da orelha (sinal de Frank), xantelasmas (pequenos depósitos amarelos de colesterol sob a pele, geralmente ao redor das pálpebras) e arco córneo (depósitos de gordura e colesterol que aparecem como um anel opaco branco, cinza ou azulado nas bordas externas da córnea). No entanto, eles são difíceis para os humanos usarem com sucesso para prever e quantificar o risco de doença cardiovascular.

Foram estudados 5.796 pacientes de oito hospitais na China entre julho de 2017 e março de 2019. Os pacientes estavam sendo submetidos a procedimentos de imagem para investigação dos vasos sanguíneos, como angiografia coronária ou angiotomografia computadorizada de coronárias (ATC). Eles foram divididos aleatoriamente em grupos de treinamento (5.216 pacientes, 90%) ou validação (580, 10%).

Enfermeiras de pesquisa treinadas tiraram quatro fotos faciais com câmeras digitais: uma frontal, duas de perfil e uma vista do topo da cabeça. Elas também entrevistaram os pacientes para coletar dados sobre o nível socioeconômico, estilo de vida e histórico médico. Os radiologistas revisaram os angiogramas dos pacientes e avaliaram o grau de doença cardíaca, dependendo de quantos vasos sanguíneos foram estreitados em 50% ou mais (≥ 50% de estenose) e sua localização. Essas informações foram usadas para criar, treinar e validar o algoritmo de aprendizado profundo.

Os pesquisadores então testaram o algoritmo em mais 1.013 pacientes de nove hospitais na China, matriculados entre abril de 2019 e julho de 2019. A maioria dos pacientes em todos os grupos era de etnia chinesa.

Eles descobriram que o algoritmo superou os métodos existentes de prever o risco de doença cardíaca (modelo Diamond-Forrester e o escore clínico do consórcio CAD). No grupo de pacientes de validação, o algoritmo detectou corretamente a doença cardíaca em 80% dos casos (sensibilidade) com uma especificidade de 61%! No grupo teste, a sensibilidade foi de 80% e a especificidade de 54%.

“O algoritmo teve um desempenho moderado e informações clínicas adicionais não melhoraram o desempenho, o que significa que ele pode ser usado facilmente para prever possíveis doenças cardíacas com base apenas em fotos faciais. A bochecha, a testa e o nariz contribuíram com mais informações para o algoritmo do que outras áreas faciais. No entanto, precisa melhorar a especificidade, pois uma taxa de falsos positivos de até 40% pode causar ansiedade e inconveniência aos pacientes, além de sobrecarregar as clínicas com pacientes que exigem exames desnecessários. Mas, sem dúvida os resultados são animadores e abrirão caminho para outros estudos e doenças”, analisa o Dr. Daniel Benitti.

O uso de selfies como método de triagem pode permitir uma maneira simples e eficiente de filtrar a população em geral para uma avaliação clínica mais abrangente. Essa abordagem também pode ser altamente relevante para regiões do globo que são subfinanciadas e têm programas de triagem deficitários para doenças cardiovasculares.

As questões éticas no desenvolvimento e aplicação dessas novas tecnologias são de fundamental importância. Pesquisas futuras sobre ferramentas clínicas devem prestar atenção à privacidade, segurança e outras implicações sociais para garantir que a ferramenta seja usada apenas para fins médicos.

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Treino hiit para mulher com Lipedema.

Você já ouviu o termo HIIT? Sabia que é uma boa opção para quem tem Lipedema?

 

Treino hiit para mulher com Lipedema.
HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde.

 

Provavelmente a desculpa mais comum no mundo para não fazer atividade física é “mas, eu não tenho tempo”. Mas, saiba que o treinamento intervalado de alta intensidade ou HIIT (High intensity interval training) desafia essa barreira ao incorporar um treino eficaz na metade do tempo. Em nossa cultura pressionada pelo tempo, o HIIT conquistou um lugar entre as 10 principais tendências de condicionamento físico desde 2014, conforme levantamento do American College of Sports Medicine. Em cerca de 30 minutos é considerado um treino completo que combina o treinamento aeróbico e de força (resistência). Para obter benefícios semelhantes a um treino mais longo, a intensidade é vigorosa.

HIIT

HIIT é um tipo de exercício de treinamento de intervalo. Ele incorpora várias sequências que alternam entre vários minutos de movimentos de alta intensidade para aumentar significativamente a frequência cardíaca para pelo menos 80% da frequência cardíaca máxima, seguido por curtos períodos de movimentos de baixa intensidade.

O treinamento intervalado foi introduzido pela primeira vez na década de 1950 como uma forma de alta intensidade chamada de treinamento intervalado de sprint, que atingiu 100% da frequência cardíaca máxima e foi usada para melhorar o desempenho de atletas olímpicos de elite.

O peso corporal pode ser usado como a principal forma de resistência, dispensando o uso de equipamentos adicionais. Os treinos HIIT também geralmente não requerem uma grande quantidade de espaço, tornando o formato ideal para um treino doméstico. Os treinos HIIT podem ser integrados em vários formatos de exercícios, como corrida (ao ar livre ou em uma esteira), dança, máquinas de remo, bicicletas ergométricas ou escaladores de escada. As durações dos intervalos podem ser cronometradas usando faixas de música de um a cinco minutos.

Outros termos usados alternadamente com HIIT são Tabata e treinamento em circuito.

Tabata é uma forma de HIIT que foi criada pelo professor Izumi Tabata em 1996 envolvendo patinadores de velocidade olímpicos. Os intervalos de exercícios eram de intensidade extremamente alta, seguidos por breves períodos de descanso. Centros de fitness e academias que oferecem aulas de Tabata duram normalmente de 20 a 30 minutos e incentivam os participantes a atingirem a capacidade de intensidade mais alta, mas eles podem autorregular os treinos.

O treinamento em circuito envolve 8-12 estações de exercícios que têm como alvo diferentes grupos musculares. Os participantes giram em cada estação, completando um exercício que dura vários minutos. A diferença com o treinamento em circuito é que a intensidade é variável, enquanto o HIIT estimula o esforço máximo ao atingir 80-90% da frequência cardíaca máxima.

“HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde, mas não é necessariamente melhor do que outros formatos de exercício. Seu principal apelo é que pode alcançar benefícios de saúde e condicionamento semelhantes às outras atividades, mas com uma duração mais curta, e que inclui períodos de descanso. Pessoas descondicionadas, se recuperando de lesões, idosos, com sobrepeso ou com problemas de saúde devem ser acompanhadas e monitoradas de perto por um médico e por um educador físico, devido à maior intensidade alcançada com o HIIT. Observou-se que, para indivíduos descondicionados, a intensidade do HIIT é comparável ao que eles podem encontrar durante as atividades da vida diária. Condições médicas que são contra-indicadas para a realização de exercícios HIIT são frequência cardíaca não controlada, como arritmias, diabetes não controlada, retinopatia e sintomas a serem observados para terminar um treino HIIT mais cedo, como um aumento significativo ou queda da pressão arterial durante o treino”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

Os treinos HIIT devem ser adaptados ao nível de condicionamento físico e às condições médicas da pessoa. Estudos indicam que o HIIT é um exercício seguro e agradável para uma variedade de idades e condições médicas. O HIIT é seguro (sem relatos de lesões agudas ou eventos cardiovasculares graves) em ambientes supervisionados controlados, com taxas médias de conformidade ao completar o programa atingindo mais de 80% da frequência cardíaca máxima.

HIIT é um formato de exercício bem pesquisado, mostrando benefícios para uma variedade de condições médicas em uma ampla faixa etária, de adolescentes a adultos mais velhos. Em estudos, o HIIT é normalmente comparado ao treinamento contínuo de intensidade moderada (MICT), que incorpora movimentos de intensidade mais baixa em um ritmo constante sem tempos de intervalo. Enquanto o HIIT faz com que os indivíduos atinjam 80-85% da frequência cardíaca máxima, o MICT atinge cerca de 55-70% da frequência cardíaca máxima.

Quando o gasto de energia permanece o mesmo para treinos HIIT versus MICT, alguns estudos mostram um maior benefício com HIIT, porque atinge maior capacidade aeróbica (a capacidade do corpo de usar mais oxigênio). Embora inicialmente aplicado a atletas para melhorar o desempenho, o HIIT agora está incluído como uma opção de exercício potencial para indivíduos com doenças crônicas. Pode ajudar a melhorar o funcionamento físico, a tolerância aos exercícios e a qualidade de vida.

HIIT é uma opção de exercício eficaz para aumentar a resistência e a força para aquelas que têm tempo limitado para se exercitar. Por causa do formato de maior intensidade, é aconselhável consultar um médico se você tiver qualquer problema de saúde antes de iniciar um programa HIIT. Todos os participantes novos no HIIT devem escolher um programa orientado por um profissional de educação física.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2021/01/28/descobriu-que-tem-lipedema/

Exemplo de treino HIIT para iniciantes

Exercícios treino hiit para mulher com Lipedema.

Este exercício pode ser realizado em casa usando apenas um tapete de exercícios e um cronômetro ou relógio.

A velocidade de cada exercício pode ser mais rápida ou mais lenta, dependendo do nível de condicionamento físico, mas incentiva a participante a trabalhar ao máximo.

Um aquecimento de 5 minutos de caminhada ou marcha no local deve ser realizado antes do treino, e um resfriamento de 5 a 10 minutos de movimentos mais lentos, permitindo que a frequência cardíaca diminua gradualmente, junto com os alongamentos, deve ser incluído para terminar o treino.

  • 30 segundos de estocadas laterais, alternando da direita para a esquerda
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de agachamento (variação para maior intensidade: agachamento de salto)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de flexões no chão (modificação: em um ângulo de 45 graus em uma cadeira resistente ou contra a parede)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de polichinelos (modificação: alterne os dedos dos pés direito e esquerdo batendo nas laterais enquanto traz os braços acima da cabeça como faria com um polichinelo)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de mergulho de tríceps usando uma cadeira ou cama resistente
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de alternância de joelhos altos (variação para maior intensidade: correr de joelhos altos)
  • 15 segundos de marcha lenta no lugar
  • 30 segundos de abdominais (modificação: abdominais em uma bola de estabilidade ou abdominais no chão)

DESCANSE 60 SEGUNDOS E REPITA A SESSÃO MAIS 2 VEZES.

LEIA TAMBÉM: Atividade física para o assoalho pélvico: saiba a importância, principalmente se você tem Lipedema

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Distúrbio alimentar na mulher com Lipedema.

Quase metade das mulheres com Lipedema têm ou teve algum tipo de distúrbio alimentar

 

Distúrbio alimentar na mulher com Lipedema.

 

Provavelmente, durante a pandemia os casos de distúrbio alimentar pioraram. Principalmente em crianças e adolescentes. Precisamos conversar mais e divulgar a informação sobre este assunto de extrema importância, ainda mais nesse momento de predomínio das mídias sociais e restrições.

Tiramos as crianças e adolescentes da rotina deles e impusemos diversas restrições e perda de convívio social. Infelizmente agora vamos começar a aprender com os nossos erros.

Um novo estudo confirma mais uma consequência da pandemia de crianças e adolescentes: os distúrbios alimentares e as hospitalizações aumentaram acentuadamente em 2020.

O estudo realizado no Canadá descobriu que novos diagnósticos de anorexia quase dobraram durante a primeira onda da pandemia. E a taxa de hospitalização entre esses pacientes foi quase três vezes maior, em comparação com os anos anteriores.

As descobertas se somam a três estudos menores dos Estados Unidos e da Austrália – todos os quais encontraram um aumento nas hospitalizações por transtornos alimentares durante a pandemia.

O estudo atual, no entanto, se concentrou apenas em crianças com um novo diagnóstico de anorexia. Esses jovens, provavelmente, já tinham uma luta interna com a imagem corporal, ansiedade ou outros problemas de saúde mental antes da pandemia. A pandemia descompensou tudo isso ao acabar com a rotina e privar o convívio social.

Distúrbio alimentar em crianças.

“Tivemos uma mudança abrupta de tudo. Toda a rotina mudou: refeições, exercícios, padrões de sono e conexões com amigos. E como a depressão e a ansiedade muitas vezes ‘se sobrepõem’ aos distúrbios alimentares, qualquer piora dessas condições de saúde mental também pode ter contribuído para a anorexia em algumas crianças. Além disso, associamos o medo constante de estar doente ou perder um ente querido”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

O transtorno alimentar de anorexia é caracterizado por forte restrição de calorias e dos alimentos que uma pessoa ingere associado a um medo intenso de ganho de peso.

No estudo foram analisados novos casos de anorexia entre crianças de 9 a 18 anos entre março de 2020 (quando as restrições à pandemia se estabeleceram) e novembro de 2020. Eles compararam esses números com os anos pré-pandemia, desde 2015.

Durante a pandemia, os hospitais tiveram uma média de 41 novos casos de anorexia por mês! Eram 25 pré-pandemia. As crianças eram metade desses casos!

Em um outro estudo relataram um aumento nas hospitalizações por distúrbios alimentares durante os primeiros 12 meses da pandemia. As admissões por distúrbios alimentares mais do que dobraram, em comparação com 2017 a 2019.

“As interrupções nas rotinas normais das crianças provavelmente contribuíram para o aumento dos distúrbios alimentares. Vemos o mesmo em adultos que não tem uma rotina. Provavelmente já tínhamos um número enorme de adolescentes e crianças brigando com a própria imagem corporal. Os pais precisam identificar isso antes que vire um distúrbio. Nas mulheres com Lipedema o dismorfismo corporal é muito prevalente, embora sejam mulheres muito bonitas”, indica o Dr. Daniel Benitti.

https://ocirurgiaovascular.com.br/2021/10/16/o-que-e-bullying-alimentar/

Torcemos para que a rotina das crianças volte ao normal e seja uma prioridade nacional. É inaceitável não tomar uma atitude frente ao que estamos observando.

Os distúrbios alimentares demoram para acontecer. Não se iniciam da noite para o dia, mas certamente tivemos um gatilho que pode ser modificado nos adaptando e orientando as crianças o valor real de ter um “corpo bonito”. Preste atenção se os seus filhos estão ficando muito rígidos com a alimentação, procurando atividade física em excesso e preocupação excessiva com peso. Quanto antes vir a intervenção, melhor será o resultado.

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Atividade física para o assoalho pélvico: saiba a importância, principalmente se você têm Lipedema

 

Como exercitar o assoalho pélvico.
Os exercícios para o assoalho pélvico são fundamentais para a saúde feminina e permitem uma vascularização adequada da região.

 

Quando falamos de atividade física e fortalecimento, a primeira coisa que qualquer pessoa pensa é no bíceps. Aquela imagem de um haltere sendo levantado e o bíceps contraindo. Mas, existe um grupo muscular que é de extrema importância para as mulheres e que não é regularmente lembrado nas academias: assoalho pélvico.

O assoalho pélvico é uma camada de músculos da pélvis, a parte inferior do corpo entre o abdômen e as pernas. Forma uma espécie de rede de apoio à bexiga, intestino, útero e outros órgãos pélvicos.

Quando o assoalho pélvico está fraco, a função dos músculos do local pode ser afetada. Isso pode causar problemas de bexiga, incluindo vazamento de urina e bexiga hiperativa. Mas, se os músculos do assoalho pélvico estiverem muito tensos, isso pode causar espasmos musculares e dores pélvicas. Trauma ou cirurgia podem causar músculos do assoalho pélvico excessivamente tensos.

“Os exercícios para o assoalho pélvico são fundamentais para a saúde feminina e permitem uma vascularização adequada da região. Sem isso, a mulher apresenta atrofia local com perda de urina, dificuldade para evacuar e diminuição do trofismo e sensibilidade vaginal. Não precisa apagar velas, mas é importante ter uma musculatura sadia na região”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

Exercícios para o assoalho pélvico

Exercícios para o assoalho pélvico.

O movimento inicial para o assoalho pélvico é conhecido como exercício de Kegel. Não é difícil  depois de identificar os músculos certos para contrair. Para começar, finja que precisa fazer xixi. Agora contraia os músculos que você usaria para segurá-lo. Esses músculos são o seu assoalho pélvico.

Para uma rotina básica de iniciação comece com estas etapas:

  • Sente-se ou deite-se.
  • Contraia os músculos do assoalho pélvico por até 10 segundos e depois solte.
  • Faça uma série de 10 contrações de Kegel.
  • Repita os exercícios duas ou três vezes ao dia.
  • Conforme a sua força muscular melhora, você pode segurar cada contração por mais tempo ou adicionar mais repetições.

É seguro fazer estes exercícios em casa, mas muitas pessoas se beneficiam em trabalhar com uma fisioterapeuta treinada em disfunções do assoalho pélvico. Aprender a técnica apropriada é importante e é útil ter um profissional treinado para orientá-la.

Consultar uma fisioterapeuta especializada em problemas do assoalho pélvico é especialmente importante se você sentir dor pélvica.  Dor nas costas e no quadril pode contribuir para a dor pélvica. Uma especialista pode garantir que você está tratando todos os problemas.

As fisioterapeutas às vezes usam ferramentas extras para ajudá-la a direcionar os músculos certos. Isso pode incluir:

  • Biofeedback: processo que usa sensores para monitorar a atividade muscular. Esse feedback pode ajudá-la a direcionar os músculos certos para realizar os exercícios corretamente.
  • Pesos vaginais: algumas mulheres usam pesos em forma de cones para treinar o assoalho pélvico. Depois de inserir os pesos na vagina, você terá que apertar o assoalho pélvico para mantê-los no lugar. 

Seja qual for o método escolhido, exercitar o assoalho pélvico é a melhor maneira de mantê-lo em ótima forma.

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