O número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente.
Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina teve avanços significativos, não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação à aceitação da população e da própria classe médica.
Com a aprovação da Lei nº 13.989/2020, o número de atendimentos por telemedicina vem aumentando gradativamente, garantindo e ampliando o acesso à assistência à saúde em todo o país, principal benefício que a telemedicina traz aos sistemas de saúde.
Dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), que representa os principais operadores de telemedicina do Brasil, mostram, não só crescimento exponencial de pacientes atendidos por intermédio de tecnologias de informação e comunicação, como o de vidas salvas e de pacientes satisfeitos e com seus problemas resolvidos.
Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras consultas, evitando as famosas idas desnecessárias e permitindo identificar através de exames a necessidade de um atendimento em uma unidade hospitalar.
Em relação à faixa etária, 84% dos pacientes tinham entre 16 e 65 anos; 8%, 65 anos ou mais e 7% eram menores de 16 anos.
Lipedema
A telemedicina permitiu que muitas pacientes com Lipedema pudessem ser atendidas pelo Dr. Daniel Benitti. Um tratamento especializado faz toda a diferença na compreensão e evolução da doença. Infelizmente ainda temos poucos especialistas em Lipedema, embora 12,6% das mulheres brasileiras tenham Lipedema.
Foram atendidas neste período mulheres com Lipedema de todas as regiões do Brasil e literalmente de todos os continentes. A distância e a língua deixaram de ser uma dificuldade. A telemedicina é um caminho sem volta e fazer parte desta revolução e da possibilidade de tratar mulheres que dificilmente encontrariam alguém com conhecimento da sua patologia é algo indescritível.
O Lipedema tem tratamento e a compreensão e individualização da paciente permitem uma evolução positiva com melhora da dor e qualidade de vida.
O Lipedema não se restringe à gordura na perna. A doença é complexa com diversas singularidades.
No entanto, muitas pacientes gostam de fazer uma visita presencial ao médico, de sentir o calor do contato humano. Algo além do verbal. Uma mistura de linguagem corporal, corrida de emoções, proximidade física e toque. Muitas vezes uma consulta médica presencial passa uma sensação de paz para a paciente que nunca será sentida ou transmitida à distância. Algo impossível de explicar, mas fácil de sentir na prática.
Você nunca se sentiu tão irritada? Saiba que você não está sozinha!
O estresse pandêmico está bloqueando as nossas habilidades de enfrentamento.
Você já percebeu que respirar, contar até 10 e dar uma volta não estão funcionando com você? Você sente que vai explodir diariamente? Em circunstâncias normais, talvez um pouco de estresse em casa ou no trabalho, essas estratégias podem ser úteis. Mas, você já percebeu que a pandemia prejudicou a sua paciência e está difícil manter a calma?
O estresse pandêmico está bloqueando as nossas habilidades de enfrentamento. Todos temos alguma dificuldade na resolução de problemas, flexibilidade e tolerância à frustração, mas a pandemia prejudicou a todos.
Estamos lutando diariamente com a falta dessas habilidades. Não porque não as desenvolvemos, mas porque o estresse pandêmico está bloqueando-as. Quando nós humanos estamos cronicamente estressados, perdemos o acesso à parte do nosso cérebro que realiza habilidades como flexibilidade e tolerância. Acabamos ficando igual crianças com dificuldade de controlar e expressar as emoções.
“É crucial manter a calma quando você está com raiva ou chateada, para que você possa acessar as habilidades necessárias para manter o controle. E a melhor maneira de manter a calma, sem dúvida alguma, é praticar a empatia. Tentar sentir a perspectiva ou o ponto de vista de outra pessoa. Imaginar que está na frente de um espelho também ajuda bastante. A empatia é o regulador humano mais poderoso que temos. Está provado que diminui a perda de controle das pessoas nos ambientes profissionais mais desafiadores. Pensar que quando alguém te ouve e tenta entender o seu ponto de vista, te acalma. Você pode até sentir a frequência cardíaca cair. Isso é fundamental para a sanidade mental nos dias de hoje”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Acalmar os outros é ótimo, mas como a empatia a impede de explodir?
Tentar entender o ponto de vista de outra pessoa pode mudar a sua opinião sobre como você quer reagir. Também lhe dará algo importante para fazer, o que a manterá focada para que você possa permanecer calma.
Estar calma permite que você acesse habilidades de enfrentamento, como resolução de problemas, flexibilidade e tolerância à frustração.
Acessar as suas habilidades de enfrentamento fortalece a sua capacidade de manter a calma.
Por estar calma, você impedirá que outra pessoa exploda, o que, por sua vez, o ajudará a continuar calma.
Claro que na teoria é uma coisa e na prática é outra. Mas algumas dicas podem te ajudar:
1.Adote uma mentalidade de que as pessoas estão fazendo o melhor que podem.
Estamos todos tentando o nosso melhor para lidar com o que o mundo está jogando em nós, com as habilidades que podemos acessar naquele momento. Pense consigo mesma: ‘esta pessoa com quem estou interagindo não está me dando o que eu quero, mas ela está fazendo o melhor que pode agora.’.
2.Seja curiosa, não furiosa.
Faça perguntas sem tirar conclusões precipitadas, para que você possa descobrir de onde as pessoas estão vindo. Quais são as suas circunstâncias? O que as levou a este momento? O que elas precisam?
3.Pratique a escuta ativa.
Uma das coisas mais poderosas que você pode fazer para regular alguém é repetir para elas o que você está ouvindo com suas próprias palavras. Isso faz com que elas se sintam ouvidas. Então, faça perguntas e, quando obtiver informações, reflita o que ouviu. Isso se chama escuta ativa.
4.Ofereça tranquilidade.
Lembre a pessoa com quem você está falando que você está tentando ajudar. Diga: ‘estou apenas tentando entender. Eu sei que você deve ter um motivo importante e quero ouvir mais. Não estou tentando deixá-la chateada. Quero resolver as coisas.’.
Isso é muito calmante e regulador.
Pode não ser fácil manter a empatia nestes tempos desafiadores, mas, quanto mais você praticar essa habilidade, mais empática você se tornará. Isso pode trazer resultados significativos. Se você puder manter a calma e se aproximar de alguém com gentileza e compreensão, isso certamente irá ajudar a resolver e evitar muitos problemas.
Nem todo mundo que faz atividade física é saudável, mas para você ser saudável é fundamental fazer atividade física.
Infelizmente, a pandemia continua causando estragos em nossas vidas diárias. Todos nós fomos impactados de alguma forma. O estresse aumentou e você precisa de um tratamento que vai ajudar a controlá-lo, evitar o ganho de peso e manter a sua saúde mental. O melhor remédio para isso é: atividade física!
Você já deve ter tentado iniciar mais de uma vez e parou nos primeiros 3 meses, ou dias. Mas, é possível fazer o exercício funcionar para você. É imperativo encontrar o seu “treino perfeito” ou atividades simples que você possa fazer. Você pode pensar que só tem uma atividade boa ou precisa estar em forma para se exercitar. Isso simplesmente não é verdade, nem é útil para a sua saúde e bem-estar, pois o exercício, mesmo em pequenas quantidades, ajuda a melhorar a pressão arterial, problemas cardíacos, controle de açúcar no sangue e humor. Além disso, também pode ajudá-la a viver mais.
Antes de começar a contar os minutos, entenda o seguinte: quase tudo que faz seu corpo se mexer conta como exercício e os minutos ativos somam-se ao longo do dia e da semana.
Toda semana, os adultos devem fazer pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa. Então, dependendo da intensidade do exercício, isso pode ser de 30 minutos (moderado) – ou apenas 15 minutos (vigoroso) – cinco dias por semana. Os especialistas também recomendam atividades de fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana. Mas, mesmo que você não consiga atingir esses objetivos, alguma atividade é sempre melhor do que nenhuma. Apenas tentar se movimentar mais e sentar-se menos, ajudará. Se você fizer apenas 11 minutos de atividade física diária já terá algum benefício!
Agora, vamos destrinchar isso um pouco mais.
O que é atividade física moderada?
A atividade moderada aumenta a frequência cardíaca, faz você suar e permite que você fale, mas não cante. Abaixo estão alguns exemplos:
Andar em ritmo acelerado
Hidroginástica
Andar de bicicleta em terreno plano
Dança casual
O que é atividade física vigorosa?
A atividade vigorosa causa um grande aumento na frequência cardíaca, você respira com muita dificuldade e só consegue dizer algumas palavras, não frases completas. Abaixo estão alguns exemplos:
Correr
Jogar esporte de quadra
Natação
Andar de bicicleta rápido ou em trilhas
Mas, e se eu estiver com sobrepeso ou dores nas articulações?
Existem várias atividades que são ótimas para pessoas de todas as idades e tamanhos. Abaixo estão algumas:
Vídeos e exercícios aeróbicos de caminhada disponíveis na TV, cabo ou através de serviços de streaming
Elíptico
Bicicleta ergométrica
Hidroginástica
Essas atividades são econômicas ou gratuitas e fáceis de fazer. Você sempre pode aumentar ou diminuir a intensidade conforme for capaz.
Então, como eu começo?
“Eu sempre digo: comece. Muitas pessoas querem um plano de exercícios, mas ela precisa começar a fazer algo para poder identificar o que gosta de fazer. Eu recomendo atividade física na água para as mulheres com Lipedema, mas nem todas gostam. Por isso, é importante começar algo e ouvir o corpo. Se você não pratica exercícios regularmente, recomendo começar a se exercitar em intervalos de 10 minutos. Eventualmente, você pode construir sessões mais longas à medida que se acostumar com o exercício. O objetivo é ser consistente e fazer do exercício uma parte da sua vida. Uma análise recente identificou que apenas 11 minutos de exercícios moderados a vigorosos por dia, combinados com menos de 8,5 horas de tempo sedentário diário, reduzem o risco de morrer prematuramente. Apenas 11 minutos, além do compromisso de se movimentar mais e sentar-se menos ao longo do dia! Todos podem fazer isso acontecer”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Nem todo mundo que faz atividade física é saudável, mas para você ser saudável é fundamental fazer atividade física.
Você já se questionou sobre isso? Sabia que tem motivo?
A expectativa de vida média é cerca de 5 anos a mais para as mulheres do que para os homens no Brasil.
As mulheres vivem mais do que os homens. A única exceção é médica, mas conversamos sobre isso em outro post.
No mundo, 57% de todas as pessoas com 65 anos ou mais são do sexo feminino. Aos 85 anos, 67% são mulheres. A expectativa de vida média é cerca de 5 anos a mais para as mulheres do que para os homens no Brasil e cerca de 7 anos a mais em todo o mundo.
Não é difícil ver a diferença de gênero entre os idosos. Em qualquer festa da terceira idade, o número de mulheres é maior que o de homens. Curiosamente, quando um homem se muda para um ambiente residencial dominado pelo conjunto geriátrico, ele tende a ser popular; e isso é especialmente verdade se ele ainda dirige.
Mas, por que os homens, em média, morrem primeiro?
Existem muitas razões pelas quais a proporção de homens para mulheres (que é aproximadamente igual na idade adulta jovem) começa a favorecer as mulheres ao longo do tempo. Mas, quais são os motivos?
1) Os homens tendem a assumir riscos maiores
Algumas das razões parecem ser “destino biológico”. O lobo frontal do cérebro (a parte que controla o julgamento e a consideração das consequências de uma ação) se desenvolve mais lentamente em meninos e homens jovens do que em suas contrapartes femininas. Isso pode contribuir para o fato de que muito mais meninos e homens morrem em acidentes ou devido à violência do que meninas e mulheres. Exemplos incluem andar de bicicleta, dirigir embriagado e homicídio. Essa tendência à falta de julgamento e consideração das consequências também pode contribuir para decisões prejudiciais de estilo de vida entre os homens jovens, como fumar ou beber em excesso.
2) Profissões com risco maior
Os homens superam em muito as mulheres em algumas das ocupações mais arriscadas, incluindo combate militar, combate a incêndios e trabalho em canteiros de obras.
3) Morrem de doenças cardiovasculares com mais frequência e em idade mais jovem
Na verdade, os homens são 50% mais propensos do que as mulheres a morrerem de doenças cardiovasculares. O fato de os homens terem níveis de estrogênio mais baixos do que as mulheres provavelmente é o motivo. Mas, riscos médicos, como pressão alta mal tratada ou níveis de colesterol desfavoráveis, também podem contribuir.
Em muitas espécies, os animais maiores tendem a morrer mais jovens do que os menores. Embora a magnitude desse efeito seja incerta em humanos, pode funcionar contra a longevidade masculina.
5) Cometem suicídio com mais frequência do que as mulheres
Isso é verdade apesar do fato de que a depressão é considerada mais comum entre as mulheres e elas fazem mais tentativas de suicídio (não fatais). Alguns atribuem isso à tendência dos homens de evitar procurar atendimento para a depressão e às normas culturais que desencorajam os homens a procurar ajuda para doenças mentais. Na pandemia o número de suicídio aumentou drasticamente.
6) Ser menos socialmente conectado
Por razões que não são totalmente claras, pessoas com conexões sociais menores e menos intensas/constantes, que visam incluir homens com mais frequência do que mulheres, tendem a ter taxas de mortalidade mais altas.
De acordo com dados mundiais, os homens são muito mais propensos a fugir de exames de saúde de rotina e muito menos propensos do que as mulheres a consultar um médico de qualquer tipo durante o ano.
8) Genética
O cromossomo Y tende a desenvolver mutações com mais frequência do que o cromossomo X e a falta de um segundo cromossomo X nos homens significa que as anormalidades ligadas ao X entre os homens não são “compensadas” por uma segunda versão normal. A sobrevivência no útero também é menos favorável para fetos masculinos (por razões incertas e provavelmente múltiplas). Quanto mais poluído e adverso o ambiente, maior a chance de nascer um bebe do sexo feminino. Os distúrbios do desenvolvimento também são mais comuns entre os homens; alguns deles podem encurtar a expectativa de vida.
O que podemos fazer para ajudar os homens a viverem mais?
Embora não haja muito que possa ser feito sobre alguns desses fatores, outros são modificáveis. Por exemplo, como os homens tendem a evitar cuidados médicos com muito mais frequência do que as mulheres, fazer com que eles relatem sintomas (incluindo depressão) e façam acompanhamento regular para problemas médicos crônicos (como pressão alta) pode inverter parte da tendência de que morram mais jovens.
Também vale a pena notar que a diferença de sobrevivência entre homens e mulheres reflete uma tendência média entre um grande número de pessoas. Na verdade, muitas esposas morrem antes de seus maridos. Fatores de risco individuais, como tabagismo, diabetes ou um forte histórico familiar de câncer de mama, podem superar a tendência geral de as mulheres viverem mais.
Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.
Você iniciou o tratamento para o Lipedema e estava indo tudo bem, mas vieram as festas de final de ano e desandou tudo. De repente, você não consegue mais se concentrar porque está gastando toda a sua energia mental tentando evitar guloseimas tentadoras. Quando você finalmente cede, sente culpa, vergonha e baixa autoestima. Vem aquela sensação de fracasso. Combine esses sentimentos com a ideia de que, já que você estragou a sua dieta e o tratamento, é melhor comer mais antes de voltar a seguir a rotina saudável. Então, como você pode se livrar da culpa e redefinir o seu cérebro para fazer escolhas inteligentes?
Fazer dieta certamente é a principal promessa de ano novo, mas quando limitamos o quanto comemos, isso pode afetar o corpo de maneiras que não previmos.
“Várias coisas acontecem em nossos corpos quando restringimos a ingestão de alimentos. 10-15% do metabolismo basal depende da ingesta alimentar. Sabemos que o nosso metabolismo fica mais lento e os hormônios que regulam os nossos sentimentos de fome e saciedade ficam fora de controle. Você acaba comendo demais, não porque é ruim ou fraca, mas porque o seu corpo está fazendo tudo o que pode para sair da fome autoimposta. É um mecanismo de defesa. De uma perspectiva evolutiva, nossos corpos estão mais ajustados para sobreviver em tempos de escassez alimentar e, por isso, se esforça para comer e armazenar”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Mesmo quando você não está ativamente em um plano de dieta, a sua mentalidade de dieta pode fazer com que você coma mais e ganhe peso. Você pode comer mais do que normalmente, antecipando que em breve estará de volta a uma dieta restritiva.
Vários estudos mostraram que a dieta restritiva, em última análise, leva ao ganho de peso, não à perda de peso. Mas, estudos também mostraram que a autoestima pode prever os resultados da dieta.
Quando você trabalha para reduzir a sua culpa e vergonha em relação à comida e melhor aceitação da imagem corporal, você tende a desenvolver melhores hábitos alimentares a longo prazo. Isso é muito importante nas mulheres com Lipedema, pois praticamente todas têm um sentimento de culpa muito grande.
Uma mentalidade de dieta também lhe diz que suas decisões alimentares refletem em seu valor como pessoa. Você está comendo alimentos “ruins”, então você deve ser uma pessoa ruim, fraca ou indigna. Isso pode perpetuar um ciclo de alimentação emocional que adiciona excesso de peso, reduz a autoestima e é difícil de terminar.
Trabalhe para parar os pensamentos negativos em sua cabeça e adote essas dicas para incentivar uma melhor relação com a comida e uma alimentação saudável.
Não diga a si mesma que certos alimentos são “ruins”.
Concentre-se em como um alimento faz o seu corpo se sentir, não se ele se encaixa na moda atual da dieta. Alimentos saudáveis nos dão mais energia e tendem a nos fazer sentir melhor. Alimentos ultraprocessados sobrecarregam muito o corpo, que tem de lidar de forma rápida com o alimento e isso deixa a pessoa com menos energia e disposição.
Não subtraia de sua alimentação. Adicione!
É mais importante adicionar do que restringir. A restrição tem o efeito oposto que queremos que tenha, então, se nos concentrarmos em adicionar alimentos que nos fazem sentir bem, como vegetais e frutas, que ajudam na digestão, grãos integrais e proteínas, que nos mantêm mais cheios, por mais tempo, acabamos esquecendo o que não estamos comendo. A restrição também nos leva a sentir muita fome mais tarde e a perder o autocontrole. Não restrinja como forma de compensar uma alimentação menos do que ideal. Isso apenas preparará o cenário para uma futura compensação.
Limite os seus pensamentos internos negativos
Quando vinculamos a nossa autoestima tão diretamente às nossas escolhas alimentares e combinamos isso com uma dieta restritiva, estamos nos preparando para falhar e nos sentirmos culpadas, o que, por sua vez, produz comportamentos excessivos e mais culpa. Anote as mudanças positivas que você está fazendo a cada dia (como beber mais água ou fazer caminhadas) em um diário e pare de usar as palavras “bom” e “ruim” para descrever as suas escolhas alimentares e você mesma.
Em última análise, o que funciona para a perda de peso a longo prazo são pequenas mudanças incrementais em seus padrões gerais de alimentação. E quanto menos você se concentrar em restringir e categorizar os alimentos e quanto mais você se concentrar em criar comportamentos saudáveis em torno de alimentos e atividade física, mais saudável será o seu corpo e a sua mente.
Algumas dicas podem ajudar a diminuir ou parar a queda de cabelo.
A pandemia ainda não acabou e com a nova variante vamos ter um número muito grande de pessoas contaminadas. Embora a mortalidade seja bem menor, a queda de cabelo continua sendo uma queixa muito importante pós-infecção.
Abaixo listamos algumas dicas que ajudam a diminuir ou parar a queda de cabelo tendo infecção pelo Covid ou não:
1 Dieta do mediterrâneo
Sim, ela mesma. Durante 6 anos consecutivos foi eleita como melhor plano alimentar a seguir. Um recente estudo revelou que uma dieta contendo vegetais e ervas frescas, como a mediterrânea, pode reduzir o risco de alopecia androgênica (calvície feminina ou calvície masculina) ou retardar o início.
Os melhores resultados foram observados quando os participantes consumiram grandes quantidades desses alimentos – como salsa, manjericão, salada verde – mais de três dias por semana.
Os folículos capilares são feitos principalmente de proteína chamada queratina. Um recente estudo realizado com 100 pessoas que apresentavam perda de cabelo observou várias deficiências nutricionais nos participantes, incluindo aminoácidos, que servem como blocos de construção das proteínas.
Embora os pesquisadores observem que são necessários mais estudos, comer uma dieta rica em proteínas pode ajudar a prevenir a perda de cabelo. Escolhas saudáveis incluem alimentos como ovos, nozes, feijão e ervilha, peixe, laticínios com baixo teor de gordura, frango e peru.
3 Vitamina A
A vitamina A é composta em parte por retinóides, que demonstraram aumentar a taxa de crescimento do cabelo. Esta vitamina também pode ajudar na produção de sebo, mantendo o couro cabeludo mais saudável e capaz de reter mais cabelos. Então, encha o seu prato com alimentos ricos em vitamina A, como batata-doce, pimentão e espinafre, cenoura, mamão entre outros.
4 Vitaminas e minerais
Um recente estudo identificou que as vitaminas A, B, C, D, ferro, selênio e zinco são importantes para os processos de crescimento e retenção do cabelo, especificamente com a renovação celular. Você pode pedir ao seu médico para prescrever um para você.
5 Vitamina D
Um recente estudo observou que a vitamina D está associada à alopecia não cicatricial. O tratamento de deficiências pode ajudar no crescimento. Fale com o seu médico sobre suplementação.
A biotina – vitamina H ou B7 – está envolvida na síntese de ácidos graxos no corpo. Este processo é essencial para o ciclo de vida do cabelo e você pode experimentar queda de cabelo se tiver uma deficiência. Converse com o seu médico sobre suplementação de biotina.
7 Saw palmetto
Derivado do fruto de pinheiros anões americanos, esta erva pode ajudar os homens a manter os níveis de testosterona. Um artigo de 2004 revelou que cerca de 60% dos participantes que tomaram saw palmetto experimentaram um melhor crescimento do cabelo.
8 Lavagem regular
Lavar o cabelo diariamente pode proteger contra a queda de cabelo, mantendo o couro cabeludo saudável e limpo. A chave é usar um shampoo suave. Fórmulas pesadas podem secar o cabelo e causar quebra, levando à perda de cabelo.
9 Óleo de côco
De acordo com uma recente revisão, os pesquisadores acreditam que o óleo de coco pode ajudar a prevenir danos ao cabelo causados pela higiene e exposição à luz ultravioleta (UV). O ácido láurico encontrado no óleo de coco ajuda a ligar a proteína no cabelo, protegendo-o da quebra na raiz e no fio. Massagear o óleo de coco no couro cabeludo pode promover um melhor fluxo sanguíneo e ajudar no crescimento.
10 Azeite de oliva
O azeite de oliva pode ser usado para condicionar profundamente o cabelo, protegendo-o do ressecamento e da quebra associada. O azeite também é um ingrediente central da dieta mediterrânea, que pode ajudar a retardar a perda de cabelo. Considere aplicar algumas colheres de sopa de azeite diretamente no cabelo e deixe-o descansar por 30 minutos antes de lavar.
11 Seja gentil
Fuja de tranças apertadas ou rabos de cavalo que podem puxar o cabelo na raiz e potencialmente levar à queda excessiva. Enquanto estiver fazendo isso, deixe o cabelo secar naturalmente para evitar irritar o couro cabeludo. Os modeladores de calor, como ferros de ondulação ou alisamento, também podem danificar ou quebrar a haste do cabelo. Tratamentos químicos, como permanentes ou coloração de cabelo, também podem danificar o cabelo e o couro cabeludo.
12 Medicação
Minoxil e finasterida são as medicações mais estudadas para a prevenção de queda de cabelo. O minoxidil apresenta resultados positivos em 2/3 das mulheres e a finasterida tem efeito melhor em homens com menos de 60 anos. Essas medicações devem ser prescritas por médicos.
13 Óleos essenciais
Os óleos essenciais podem ajudar a reduzir a perda de cabelo. Um estudo de 1998 dividiu 86 pessoas com alopecia areata em dois grupos, um dos quais óleo de cedro misturado com lavanda e alecrim nos couros cabeludos. Após sete meses, 43% desse grupo apresentou melhora na condição.
Outros óleos essenciais a serem considerados incluem lavanda, capim-limão e hortelã-pimenta. Tente misturar algumas gotas de qualquer um ou todos esses óleos com algumas colheres de sopa de óleo transportador, como jojoba ou semente de uva, e aplique no couro cabeludo por 10 minutos antes de lavar.
14 Suco de cebola
Pessoas com alopecia areata podem ver um novo crescimento depois de aplicar suco de cebola cru no couro cabeludo duas vezes ao dia.
Embora a pesquisa sobre esse tratamento seja limitada, o suco pareceu promover o crescimento em quase 87% dos participantes em um pequeno estudo de 2014. Como funciona? Os cientistas acreditam que a mágica está no teor de enxofre da cebola.
15 Massagem
Quem não gosta de massagem no couro cabeludo? Mas, será que também pode ajudar a crescer o cabelo? Um pequeno estudo mostrou que os participantes obtiveram resultados com apenas quatro minutos de massagem por dia ao longo de 24 semanas.
16 Yoga
A perda de cabelo causada pelo estresse pode responder bem ao yoga. Experimente poses para aliviar o estresse para prevenir e retardar a perda de cabelo. Você pode encontrar um fluxo através dessas poses gratuitamente no YouTube.
O que você deve evitar se pretende seguir uma alimentação sem glúten?
Você quer iniciar uma vida sem glúten pois descobriu que ele te inflama? A primeira coisa que você faz é cortar o pão. Mas, e depois? O que você deve fazer? Lembre-se de que também há uma lista de ingredientes e alimentos que não devem ser consumidos, a menos que você possa verificar se eles não contêm (ou não são derivados) de grãos contendo glúten.
Verifique novamente o xarope de arroz integral, farinha ou produtos de cereais, proteína vegetal hidrolisada, proteína vegetal texturizada, vinagre de malte, amido modificado, malte de arroz, temperos ou “sabores naturais”, molho de soja, sólidos de molho de soja ou molho teriyaki.
Evitando o glúten?
Se você tem doença celíaca, intolerância ao glúten ou está evitando por qualquer outro motivo, verifique os rótulos dos alimentos para:
Cevada
Malte/extrato de cevada
Bulgur
Cuscuz
Duro
Einkorn
Emmer
Farina
Farro
Farinha de Graham
Kamut
Farinha de trigo
Orzo
Panko
Centeio
Seitan
Semolina
Soletrado
Triticale
Udon
Trigo
Farelo de trigo
Germe do trigo
Você sabia que certos medicamentos e suplementos, carne e peixe, álcool e outros alimentos e bebidas contém glúten? Embora eles sejam inerentemente isentos de glúten, você pode nem ter pensado em olhar os rótulos desses alimentos. Você deve verificar o rótulo para garantir que esses itens não foram misturados ou entraram em contato com produtos que contém glúten (as maçãs não contêm glúten, mas a torta de maçã sim). Não se preocupe! Você pode evitar com segurança essas fontes surpreendentes de glúten.
Por outro lado, abaixo está uma lista de grãos sem glúten que você deve procurar:
Comer muita carne aumenta a oferta de nutriente para uma bactéria que irá gerar substâncias que inflamam o corpo.
O consumo exagerado de carne vermelha pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por meio de uma cadeia de eventos que se iniciam no intestino, conforme descobriu um novo estudo.
Muitos estudos ao longo dos anos associaram dietas ricas em carnes vermelhas e processadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, derrames e inflamações. Esse tipo de evidência, no entanto, não prova que a carne vermelha seja o problema – ou, se for, porquê.
As novas descobertas oferecem mais pistas sobre o “porquê”.
Os pesquisadores descobriram que bactérias intestinais específicas, mais abundantes em consumidores de muita carne vermelha, são fundamentais para transformar um nutriente dietético chamado carnitina em um produto químico conhecido como TMAO, que aumenta a inflamação e ajuda a promover a coagulação do sangue e aterosclerose.
“O estudo reforça o que já se sabe sobre alimentaçãosaudável. A dieta mediterrânea é a melhor forma de reduzir a inflamação e com diversos estudos e ensaios clínicos demonstrando reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, depressão, derrame, demência e outras formas de inflamação, como o Lipedema. A variabilidade alimentar rica em fibras é fundamental para nutrir o maior número de bactérias boas possível e impedir que bactérias nocivas se proliferem muito, como demonstrado no estudo. O problema não é comer carne, é comer muita carne e variar pouco o cardápio. Comendo muita carne, aumenta a oferta de nutriente para esta bactéria específica que irá gerar substâncias que inflamam o corpo”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância.
A dieta do mediterrâneo foi eleita pelo 6º ano seguido como a melhor forma de alimentação. Ela é rica em peixes, frutas e vegetais, legumes, azeite e nozes; e pobre em carne vermelha e alimentos processados.
Esse recente estudo aprofundou a relação entre dieta, microbioma intestinal e saúde humana.
“Microbioma” refere-se à vasta coleção de bactérias e outros micróbios, incluindo vírus que habitam naturalmente o corpo humano, especialmente o intestino. Pesquisas nos últimos anos começaram a revelar o quão vitais são esses micróbios intestinais – não apenas na digestão, mas nas defesas do sistema imunológico, função cerebral e saúde do sistema cardiovascular.
A suspeita tradicional era a gordura saturada, encontrada quase exclusivamente em produtos de origem animal. A gordura saturada pode aumentar o colesterol LDL “ruim”, o que contribui para doenças cardiovasculares.
Mas, a pesquisa mostrou que quaisquer efeitos nocivos da gordura saturada não são suficientes para explicar os riscos excessivos de doenças cardiovasculares ligados ao consumo excessivo de carne vermelha. Existe um mecanismo muito mais importante.
Ainda há muito a aprender sobre o microbioma intestinal, mas dietas ricas em alimentos como vegetais, frutas e grãos ricos em fibras, principalmente o feijão, ajudam a “alimentar” micróbios intestinais benéficos.
“A alimentação é a melhor forma de mudar o microbioma intestinal, mas podemos utilizar também suplementos probióticos. No entanto, se a pessoa não mudar os hábitos alimentares, as bactérias adicionadas não irão sobreviver em um ambiente na qual elas não serão nutridas”, alerta o Dr. Daniel Benitti.
As últimas descobertas sempre identificam a TMAO como causador da inflamação. O produto químico é gerado quando as bactérias intestinais quebram a carnitina, um nutriente particularmente abundante na carne vermelha.
Adicionar carne vermelha à dieta de pessoas saudáveis por um curto período de tempo aumenta os níveis sanguíneos de TMAO. Esses níveis voltaram a cair, no entanto, quando a carne vermelha foi trocada por carne branca ou proteínas vegetais.
Em um estudo analisando humanos e ratos de laboratório, os pesquisadores descobriram que um aglomerado de bactérias intestinais transforma carnitina em TMAO. Enquanto os carnívoros abrigam uma quantidade razoável desses micróbios, vegetarianos e veganos de longa data têm muito poucos.
Nos experimentos com camundongos, os pesquisadores descobriram que a introdução desta bactéria aumentou os níveis de TMAO e a propensão do sangue a formar coágulos.
Os pesquisadores também analisaram amostras de fezes de pessoas que participaram do estudo. Eles descobriram que quando os participantes comiam muita carne vermelha, as fezes abrigavam mais micróbios; quando eles mudaram para fontes de proteína sem carne, esses níveis microbianos caíram.
Existem exames de sangue disponíveis para medir os níveis de TMAO das pessoas. Isso poderia permitir que os profissionais de saúde dessem aos pacientes conselhos de dieta mais pessoais: se os níveis de TMAO de alguém fossem altos, limitar a carne vermelha seria particularmente importante.
“O que você come é tão importante quanto o que você limita. Alimentos fermentados como iogurte e kimchi, que contêm certos micróbios, podem ser boas escolhas. A alimentação geral é a chave para apoiar um intestino saudável”, indica o Dr. Daniel Benitti.
A inteligência artificial pode ser usada para analisar rostos para detectar doenças cardiovasculares.
Imagina antes de uma consulta você enviar uma foto sua para o médico e ele já poder te dizer muitas informações médicas através da imagem do seu rosto? Sabia que essa realidade já existe e está cada vez mais próxima de nós todos?
Um recente estudo é o primeiro a mostrar que é possível usar um algoritmo de computador de aprendizado profundo para detectar doença arterial coronariana (CAD) analisando quatro fotografias do rosto de uma pessoa.
Embora o algoritmo precise ser mais desenvolvido e testado em grupos maiores de pessoas de diferentes origens étnicas, os pesquisadores dizem que ele tem potencial para ser usado como uma ferramenta de triagem que pode identificar possíveis doenças cardiovasculares em pessoas da população em geral ou em pacientes de grupos de risco, que poderiam ser encaminhados para novas investigações clínicas.
Esta poderia ser uma forma barata, simples e eficaz de identificar pacientes que precisam de mais investigação. No entanto, o algoritmo requer mais refinamento e validação externa em outras populações e etnias.
“O Google já utiliza desde 2018 um algoritmo para identificar doenças através de uma foto do rosto, mas este é o primeiro estudo demonstrando que a inteligência artificial pode ser usada para analisar rostos para detectar doenças cardiovasculares. É um passo para o desenvolvimento de uma ferramenta baseada em aprendizado profundo que possa ser usada para avaliar também outras doenças, seja em ambulatórios ou por meio de pacientes fazendo ‘selfies’ para realizar sua própria triagem. Isso pode ser usado em um futuro próximo para identificar o Lipedema, pois as mulheres com Lipedema tem rostos com traços diferentes que são muito bonitos”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.
Já se sabe que certas características faciais estão associadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo cabelos ralos ou grisalhos, rugas, dobra do lóbulo da orelha (sinal de Frank), xantelasmas (pequenos depósitos amarelos de colesterol sob a pele, geralmente ao redor das pálpebras) e arco córneo (depósitos de gordura e colesterol que aparecem como um anel opaco branco, cinza ou azulado nas bordas externas da córnea). No entanto, eles são difíceis para os humanos usarem com sucesso para prever e quantificar o risco de doença cardiovascular.
Foram estudados 5.796 pacientes de oito hospitais na China entre julho de 2017 e março de 2019. Os pacientes estavam sendo submetidos a procedimentos de imagem para investigação dos vasos sanguíneos, como angiografia coronária ou angiotomografia computadorizada de coronárias (ATC). Eles foram divididos aleatoriamente em grupos de treinamento (5.216 pacientes, 90%) ou validação (580, 10%).
Enfermeiras de pesquisa treinadas tiraram quatro fotos faciais com câmeras digitais: uma frontal, duas de perfil e uma vista do topo da cabeça. Elas também entrevistaram os pacientes para coletar dados sobre o nível socioeconômico, estilo de vida e histórico médico. Os radiologistas revisaram os angiogramas dos pacientes e avaliaram o grau de doença cardíaca, dependendo de quantos vasos sanguíneos foram estreitados em 50% ou mais (≥ 50% de estenose) e sua localização. Essas informações foram usadas para criar, treinar e validar o algoritmo de aprendizado profundo.
Os pesquisadores então testaram o algoritmo em mais 1.013 pacientes de nove hospitais na China, matriculados entre abril de 2019 e julho de 2019. A maioria dos pacientes em todos os grupos era de etnia chinesa.
Eles descobriram que o algoritmo superou os métodos existentes de prever o risco de doença cardíaca (modelo Diamond-Forrester e o escore clínico do consórcio CAD). No grupo de pacientes de validação, o algoritmo detectou corretamente a doença cardíaca em 80% dos casos (sensibilidade) com uma especificidade de 61%! No grupo teste, a sensibilidade foi de 80% e a especificidade de 54%.
“O algoritmo teve um desempenho moderado e informações clínicas adicionais não melhoraram o desempenho, o que significa que ele pode ser usado facilmente para prever possíveis doenças cardíacas com base apenas em fotos faciais. A bochecha, a testa e o nariz contribuíram com mais informações para o algoritmo do que outras áreas faciais. No entanto, precisa melhorar a especificidade, pois uma taxa de falsos positivos de até 40% pode causar ansiedade e inconveniência aos pacientes, além de sobrecarregar as clínicas com pacientes que exigem exames desnecessários. Mas, sem dúvida os resultados são animadores e abrirão caminho para outros estudos e doenças”, analisa o Dr. Daniel Benitti.
O uso de selfies como método de triagem pode permitir uma maneira simples e eficiente de filtrar a população em geral para uma avaliação clínica mais abrangente. Essa abordagem também pode ser altamente relevante para regiões do globo que são subfinanciadas e têm programas de triagem deficitários para doenças cardiovasculares.
As questões éticas no desenvolvimento e aplicação dessas novas tecnologias são de fundamental importância. Pesquisas futuras sobre ferramentas clínicas devem prestar atenção à privacidade, segurança e outras implicações sociais para garantir que a ferramenta seja usada apenas para fins médicos.
HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde.
Provavelmente a desculpa mais comum no mundo para não fazer atividade física é “mas, eu não tenho tempo”. Mas, saiba que o treinamento intervalado de alta intensidade ou HIIT (High intensity interval training) desafia essa barreira ao incorporar um treino eficaz na metade do tempo. Em nossa cultura pressionada pelo tempo, o HIIT conquistou um lugar entre as 10 principais tendências de condicionamento físico desde 2014, conforme levantamento do American College of Sports Medicine. Em cerca de 30 minutos é considerado um treino completo que combina o treinamento aeróbico e de força (resistência). Para obter benefícios semelhantes a um treino mais longo, a intensidade é vigorosa.
HIIT
HIIT é um tipo de exercício de treinamento de intervalo. Ele incorpora várias sequências que alternam entre vários minutos de movimentos de alta intensidade para aumentar significativamente a frequência cardíaca para pelo menos 80% da frequência cardíaca máxima, seguido por curtos períodos de movimentos de baixa intensidade.
O treinamento intervalado foi introduzido pela primeira vez na década de 1950 como uma forma de alta intensidade chamada de treinamento intervalado de sprint, que atingiu 100% da frequência cardíaca máxima e foi usada para melhorar o desempenho de atletas olímpicos de elite.
O peso corporal pode ser usado como a principal forma de resistência, dispensando o uso de equipamentos adicionais. Os treinos HIIT também geralmente não requerem uma grande quantidade de espaço, tornando o formato ideal para um treino doméstico. Os treinos HIIT podem ser integrados em vários formatos de exercícios, como corrida (ao ar livre ou em uma esteira), dança, máquinas de remo, bicicletas ergométricas ou escaladores de escada. As durações dos intervalos podem ser cronometradas usando faixas de música de um a cinco minutos.
Outros termos usados alternadamente com HIIT são Tabata e treinamento em circuito.
Tabata é uma forma de HIIT que foi criada pelo professor Izumi Tabata em 1996 envolvendo patinadores de velocidade olímpicos. Os intervalos de exercícios eram de intensidade extremamente alta, seguidos por breves períodos de descanso. Centros de fitness e academias que oferecem aulas de Tabata duram normalmente de 20 a 30 minutos e incentivam os participantes a atingirem a capacidade de intensidade mais alta, mas eles podem autorregular os treinos.
O treinamento em circuito envolve 8-12 estações de exercícios que têm como alvo diferentes grupos musculares. Os participantes giram em cada estação, completando um exercício que dura vários minutos. A diferença com o treinamento em circuito é que a intensidade é variável, enquanto o HIIT estimula o esforço máximo ao atingir 80-90% da frequência cardíaca máxima.
“HIIT pode ajudar a diminuir a gordura corporal, aumentar a força e resistência e melhorar os resultados de saúde, mas não é necessariamente melhor do que outros formatos de exercício. Seu principal apelo é que pode alcançar benefícios de saúde e condicionamento semelhantes às outras atividades, mas com uma duração mais curta, e que inclui períodos de descanso. Pessoas descondicionadas, se recuperando de lesões, idosos, com sobrepeso ou com problemas de saúde devem ser acompanhadas e monitoradas de perto por um médico e por um educador físico, devido à maior intensidade alcançada com o HIIT. Observou-se que, para indivíduos descondicionados, a intensidade do HIIT é comparável ao que eles podem encontrar durante as atividades da vida diária. Condições médicas que são contra-indicadas para a realização de exercícios HIIT são frequência cardíaca não controlada, como arritmias, diabetes não controlada, retinopatia e sintomas a serem observados para terminar um treino HIIT mais cedo, como um aumento significativo ou queda da pressão arterial durante o treino”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.
Os treinos HIIT devem ser adaptados ao nível de condicionamento físico e às condições médicas da pessoa. Estudos indicam que o HIIT é um exercício seguro e agradável para uma variedade de idades e condições médicas. O HIIT é seguro (sem relatos de lesões agudas ou eventos cardiovasculares graves) em ambientes supervisionados controlados, com taxas médias de conformidade ao completar o programa atingindo mais de 80% da frequência cardíaca máxima.
HIIT é um formato de exercício bem pesquisado, mostrando benefícios para uma variedade de condições médicas em uma ampla faixa etária, de adolescentes a adultos mais velhos. Em estudos, o HIIT é normalmente comparado ao treinamento contínuo de intensidade moderada (MICT), que incorpora movimentos de intensidade mais baixa em um ritmo constante sem tempos de intervalo. Enquanto o HIIT faz com que os indivíduos atinjam 80-85% da frequência cardíaca máxima, o MICT atinge cerca de 55-70% da frequência cardíaca máxima.
Quando o gasto de energia permanece o mesmo para treinos HIIT versus MICT, alguns estudos mostram um maior benefício com HIIT, porque atinge maior capacidade aeróbica (a capacidade do corpo de usar mais oxigênio). Embora inicialmente aplicado a atletas para melhorar o desempenho, o HIIT agora está incluído como uma opção de exercício potencial para indivíduos com doenças crônicas. Pode ajudar a melhorar o funcionamento físico, a tolerância aos exercícios e a qualidade de vida.
HIIT é uma opção de exercício eficaz para aumentar a resistência e a força para aquelas que têm tempo limitado para se exercitar. Por causa do formato de maior intensidade, é aconselhável consultar um médico se você tiver qualquer problema de saúde antes de iniciar um programa HIIT. Todos os participantes novos no HIIT devem escolher um programa orientado por um profissional de educação física.
Este exercício pode ser realizado em casa usando apenas um tapete de exercícios e um cronômetro ou relógio.
A velocidade de cada exercício pode ser mais rápida ou mais lenta, dependendo do nível de condicionamento físico, mas incentiva a participante a trabalhar ao máximo.
Um aquecimento de 5 minutos de caminhada ou marcha no local deve ser realizado antes do treino, e um resfriamento de 5 a 10 minutos de movimentos mais lentos, permitindo que a frequência cardíaca diminua gradualmente, junto com os alongamentos, deve ser incluído para terminar o treino.
30 segundos de estocadas laterais, alternando da direita para a esquerda
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de agachamento (variação para maior intensidade: agachamento de salto)
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de flexões no chão (modificação: em um ângulo de 45 graus em uma cadeira resistente ou contra a parede)
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de polichinelos (modificação: alterne os dedos dos pés direito e esquerdo batendo nas laterais enquanto traz os braços acima da cabeça como faria com um polichinelo)
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de mergulho de tríceps usando uma cadeira ou cama resistente
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de alternância de joelhos altos (variação para maior intensidade: correr de joelhos altos)
15 segundos de marcha lenta no lugar
30 segundos de abdominais (modificação: abdominais em uma bola de estabilidade ou abdominais no chão)
DESCANSE 60 SEGUNDOS E REPITA A SESSÃO MAIS 2 VEZES.