Dieta carnívora. Será que ela é boa para quem tem lipedema?

Tenho visto diversos post sobre dieta carnívora com a hashtag #lipedema. Mas será que ela é boa para quem tem lipedema?

Os programas de dieta vêm em todas as formas e tamanhos, e uma dieta de tendência é a dieta carnívora. Cada vez vemos mais posts e comentários sobre a dieta carnívora, muitos deles tem utilizado a #lipedema. Embora possa ter sucesso em ajudar a perder alguns quilos extras, você deveria se perguntar se é seguro comer nada além de carne. E como a dieta carnívora é diferente de outros planos alimentares limitantes de carboidratos, como a dieta cetogênica?

O que é a dieta carnívora?

A dieta carnívora pelo nome pode parecer que você irá comer apenas carne em todas as refeições. Mas, você faz exatamente isso: comer carne ou produtos de origem animal em todas as refeições. Diferentemente da dieta cetogênica, que limita os carboidratos a um certo número por dia, a dieta carnívora visa zero carboidratos por dia. Você come apenas carne, peixe, ovos e alguns produtos de origem animal; você exclui todos os outros grupos de alimentos, incluindo vegetais, frutas, grãos, legumes, nozes e sementes.

“A dieta carnívora apresenta perda de peso, melhora do humor e regulação do açúcar no sangue. Foi fundada na crença de que dietas ricas em carboidratos são a causa de doenças crônicas. No entanto, existem desvantagens em comer nada além de proteína animal e zero carboidratos. As pessoas são acostumadas a ter carboidrato como principal fonte de energia. Se você não comer carboidratos, seu próximo recurso é queimar gordura. E isso vem da queima de gordura nos alimentos que você come ou na sua própria gordura corporal. As pessoas tendem a se sentir bem quando não tem oscilações de açúcar e insulina no corpo mas muita gordura animal também causa inflamação. ” – Esclarece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Carboidratos têm uma má reputação. Quando você digere carboidratos, seu corpo os transforma em glicose para ser usada como energia. Mas se você come mais do que consome, o que é muito comum ou por comer mais do que deveria ou porque não se exercita ou os dois, eles podem se transformar rapidamente em gordura. Portanto, muito carboidrato vai gerar ganho de peso rápido.

A ausência de carboidratos é o que leva à perda de peso associada à dieta carnívora, mas os carboidratos são a fonte de energia preferida do seu corpo. E você pode ter alguns efeitos colaterais graves vivendo de uma dieta só de carne.

Carboidratos em sua forma básica fornecem combustível para seu corpo. E há muitos carboidratos bons para você que são carregados com fibras, vitaminas e minerais. Os melhores carboidratos são aqueles que mais se assemelham à forma como ocorrem na natureza – não processados ou refinados. Alguns a considerar são:

– Frutas, como maçãs, abacaxi, morangos.

– Legumes, como cenoura, batata doce e beterraba.

  • Grãos integrais, como quinoa e pão integral.

Carboidratos simples – sobremesas, doces açucarados, bolos e tortas – são os que devem ser evitados. Estes são tipicamente cheios de conservantes, açúcar branco e farinha e são notórios por causar inflamação e ganho de peso, principalmente na gordura visceral. Esses carboidratos também são conhecidos por contribuir para muitas condições adversas de saúde, como diabetes tipo 2, obesidade e pressão alta. Então, é claro, se você cortá-los de sua dieta, você se sentirá melhor com menos peso e flutuações nos níveis de glicose. Mas você não precisa omitir todos os carboidratos para obter benefícios à saúde. Na verdade, você pode causar danos reais ao seu corpo ao fazê-lo.

Quais são os riscos da dieta carnívora?

A dieta carnívora em sua essência é extremamente restritiva. E quando você omite grupos inteiros de alimentos de sua dieta, é provável que haja consequências. Quem mais vai sofrer é o seu intestino com uma dieta pobre em fibras e a sua flora intestinal devido a perda de variabilidade alimentar.

A dieta carnívora é rica em gorduras saturadas que podem aumentar o LDL (colesterol ruim) e colocá-la em risco de doenças cardiovascular. Além disso, muitos tipos diferentes de carnes processadas, como bacon, são carregadas de sódio e têm sido associadas a certos tipos de câncer. E uma dieta rica em sódio irá piorar o lipedema.

Você deve considerar a dieta carnívora?

Definitivamente esta não é a alimentação sugerida para as mulheres com lipedema. A melhor alimentação é aquela que é equilibrada e inclui uma variedade de alimentos diferentes de vários grupos alimentares. Se associar ao jejum a combinação é ainda melhor!

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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5 Hábitos que previnem a inflamação e ajudam a combater doenças crônicas como o lipedema

Você não aguenta mais falarem de água com limão e gratidão? Já viu diversos “especialistas” discursarem sobre os benefícios de vinagre de maçã?

Mas o que devemos ouvir ou principalmente seguir?

 

As escolhas que você faz hoje podem ter consequências para a saúde a longo prazo. Um estilo de vida saudável pode retardar ou até reverter os danos causados pela inflamação no corpo prevenindo doenças crônicas como diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol alto, doenças cardiovasculares e o lipedema.

“As principais causas de morte em todo o mundo são as doenças crônicas e as doenças crônicas são uma inflamação crônica de baixo grau. Câncer, doenças cardiovasculares, derrame, diabetes, pressão alta, artrite, lipedema, etc todas as doenças crônicas são inflamação.

Mas você pode prevenir muitas dessas condições crônicas abordando sua causa principal delas: hábitos diários. Cerca de 80% das doenças crônicas são causadas por fatores de estilo de vida, como alimentação e atividade física.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Aqui listamos os 5 melhores hábitos de vida para prevenir doenças crônicas.

1. Alimentação

Indo direto ao ponto, corte tudo que é processado, coma alimentos não refinados e minimamente processados. Comer e seguir uma dieta plant based como a dieta do mediterrâneo ajuda a reduzir o diabetes, doenças cardíacas, risco de câncer, demência e lipedema.

Há evidências de que a dieta mediterrânea pode reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas. Esta dieta é rica em vegetais, frutas, legumes, peixes integrais, azeite e nozes. O segredo dela é a variabilidade alimentar.

2. Atividade física

O movimento ajuda todos os sistemas do seu corpo. Os estudos recomendam 150 minutos de atividade de intensidade moderada a cada semana.

Infelizmente, 80% da população, inclusive as crianças não chegam perto desse tempo.

As pessoas precisam começar a se mexer. A maioria de nós pode andar. Então comece com uma caminhada de 11 minutos. Repita isso duas ou três vezes por dia. Então tente andar mais rápido, faça um minuto de caminhada mais intensa ou suba um lance de escadas. Se caminhar não for uma opção, qualquer atividade física serve. Simplesmente mova-se mais e sente-se menos.

3. Dormir

Tire sete a nove horas de sono reparador todas as noites. Mas se você dificuldade para isso comece a criar uma rotina:

  • Tenha um horário consistente para dormir e acordar, mesmo nos finais de semana.
  • Seja fisicamente ativa diariamente.
  • Limite o álcool e a cafeína.
  • Guarde os dispositivos digitais 90 minutos antes de dormir.
  • Mantenha sua área de sono fresca, escura e confortável.

4. Alívio do estresse

O estresse crônico não é amigo do seu sistema imunológico. Experimente mindfulness, meditação e gratidão para aliviar o estresse e melhorar sua saúde física e mental.

“Nós tendemos a nos automedicar com alimentos, mas existem maneiras mais saudáveis de aliviar nosso estresse, preocupações e preocupações. De longe a melhor forma é através da atividade física e convívio social. Convívio social não é churrasco ou petisco, é conviver com as pessoas, toda e qualquer atividade.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti.

Praticar a gratidão também é um bom antídoto para o estresse. Em estudos, profissionais de saúde esgotados que realizaram atos de gratidão, como lembrar de três coisas boas ou escrever cartas de gratidão, relataram efeitos positivos em seu bem-estar após algumas semanas.

“Ao longo de nossos dias, tendemos a perceber mais coisas que não estão indo bem e prestamos pouca atenção aos momentos positivos, temos uma cultura do negativo muito forte e não percebemos. Valorizamos muito os acontecimentos negativos. Precisamos valorizar mais o lado bom.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti

5. Conectividade social

A conexão social, ou amar as pessoas, mantém você emocional e fisicamente saudável. Mesmo quando o distanciamento físico é a norma, as conexões virtuais podem ser transformadoras.

“Uma simples mensagem de bom dia, como você está e lembrei de você podem fazer uma diferença enorme na vida de alguém e demora segundos para você fazer. Coloque isso em prática e seus dias começarão melhores.” – Relata o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Muitas mensagens subliminares podem sabotar bons hábitos de vida. Temos muita propaganda mostrando pessoas bonitas comendo alimentos não saudáveis. Ou as imagens de poses de ioga com jovens em vez daqueles que mais precisam de ioga, pessoas mais velhas com duas a quatro condições crônicas. Além disso vivemos um mundo ansioso por resultado mas demoramos meses para ter o resultado das mudanças.

Ao implementar mudanças no estilo de vida temos de ser pacientes e fortes porque teremos muitos obstáculos inclusive de pessoas próximas mas a sua saúde sempre irá agradecer.

A vida não tolera atalhos e mas é generosa com quem faz um caminho sólido.

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10 alimentos que você precisa colocar no seu cardápio se você tem Lipedema

Essas simples dicas já irão ajudar a melhorar a inflamação do Lipedema

Sem dúvida nenhuma a comida é o melhor remédio.
Sem dúvida nenhuma a comida é o melhor remédio.

 

Se você tem lipedema, já percebeu que alguns alimentos pioram a inflamação com aumento da dor, inchaço e piora da celulite. Mas o oposto também é verdadeiro. Comer alimentos com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e analgésicas, juntamente com quaisquer medicamentos ou outros tratamentos recomendados pelo seu médico, podem ajudar a combater a inflamação.

“ A alimentação deve ser levada mais a sério pelas pessoas. A maioria não se importa com o que come e se alimenta muito mal. As pessoas no geral comem muito mais do que deveriam do ponto de vista calórico e com muito menos nutrientes e fibras do que deveriam. Isso gera piora da inflamação e os índices alarmantes de obesidade que vemos no mundo inteiro. Saber e escolher o que você come ajuda e muito a combater a inflamação, independente de qual seja.” – Explica, Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Aqui estão 10 alimentos recomendados para serem incluídos na alimentação de quem tem lipedema:

1. Chá verde

 

O chá verde é conhecido por ser rico em nutrientes e antioxidantes e tem a capacidade de reduzir a inflamação. Para ter os benefícios tome duas porções por dia, quente ou frio. Certifique-se de usar saquinhos de chá e não as misturas de chá em pó, que são mais processadas. Se você beber a variedade descafeinada, certifique-se de que o processo seja totalmente natural. Existe também a opção de chá verde em cápsulas.

2. Salmão, atum, sardinha e cavala

Esses peixes são ricos em ácidos graxos ômega-3, que podem diminuir a inflamação. Segundo a dieta do mediterrâneo devemos comer uma porção desses peixes duas ou mais vezes por semana.

Embora o peixe fresco possa estar bem caro, uma dica é procurar na seção do freezer ou comprar sardinha, salmão ou atum enlatados. Certifique-se de escolher opções mais baixas de sódio ao comprar itens enlatados.

3. Maçãs, romãs e frutas vermelhas

As frutas vermelhas são ricas em antioxidantes. Mirtilos, amoras, morangos, cranberries, framboesas e amora são exemplos de frutas vermelhas. Você obterá benefícios para a saúde, independentemente de comê-los congelados, frescos ou desidratados (sem adição de açúcar), portanto, certifique-se de comer uma variedade de frutas ao longo da semana.

As maçãs também são ricas em antioxidantes, selênio e uma boa fonte de fibra. Além disso, eles fornecem crocância e podem ajudar a reduzir o apetite por lanches não saudáveis.

As romãs são ricas em taninos que podem combater a inflamação. Adicione-os a uma salada ou misture com iogurte natural para obter alguns benefícios adicionais. Hoje em dia é mais fácil ter um vizinho com pé de romã.

4. Legumes

Dê um passo adiante e inclua vegetais anti-inflamatórios em sua dieta diária, como couve-flor, cogumelos, couve e brócolis na forma congelada ou fresca. Adicione-os em seus refogados, saladas ou como acompanhamentos saudáveis.

Embora fazer grandes mudanças em sua dieta não aconteça da noite para o dia, adicionar uma variedade de alimentos anti-inflamatórios pouco a pouco ajudará você com sua saúde geral e com o quão bem você gerencia sua inflamação.

5. Azeite

Ignore o óleo vegetal ou o óleo de milho e abuse do azeite que possui um bom equilíbrio dos ácidos ômega-3 e ômega-6, ambos ácidos graxos essenciais. Estudos descobriram que um componente do azeite chamado oleocanthal tem propriedades anti-inflamatórias e é conhecido por ser especialmente bom para a saúde do coração.

6. Gengibre e cúrcuma

O gengibre e a cúrcuma também são conhecidos por terem propriedades anti-inflamatórias. Ambos são amplamente utilizados na culinária chinesa e indiana.

Os dados científicos sobre a ingestão diária ou semanal recomendada de gengibre ou açafrão são principalmente com doses suplementadas, mas uma aspersão saudável dessas especiarias em alimentos ou bebidas pode trazer benefícios limitados à saúde. Eles até dão um toque especial aos seus pratos favoritos. Além disso, pequenas quantidades de gengibre podem ajudar a acalmar uma dor de estômago.

7. Nozes (oleaginosas)

Todas as oleaginosas são ricas em proteínas, pobres em gorduras saturadas e não contêm colesterol, ao contrário das proteínas animais. Coma-os sozinhos ou adicione-os ao seu iogurte favorito, salada ou prato saudável para um aumento extra de proteína.

“Substituir uma porção de carne por apenas um quarto de xícara de nozes pode ajudar a evitar a inflamação que pode ocorrer ao comer carne vermelha. Ao contrário da carne, as nozes também são uma boa fonte de fibra. Escolha nozes sem sal para limitar a quantidade de sódio em sua dieta.”

8. Grãos integrais

Os grãos integrais não precisam ser uma tortura. De quinoa a farro a bulgur, há muita variedade para escolher e incorporar à sua dieta. Essas variedades adicionam nutrientes e fibras extras que apenas grãos integrais podem oferecer naturalmente. Para colher os benefícios, recomenda-se de 80-200g de grãos por dia.

Experimente-os como acompanhamentos em vez de opções mais comuns, como arroz branco.

9. Salsa

Misturar salsa em sua dieta diária é uma ótima maneira de aumentar sua ingestão de vitamina C, fibras e antioxidantes, graças à sua rica mistura de tomates, cebolas e outros vegetais. Use para um molho de vegetais no lugar de molhos de alto teor calórico comumente encontrados no supermercado.

10. Chocolate 70%

O chocolate amargo é um clássico favorito. Se você gosta de chocolate amargo, procure pelo menos 70% ou mais de cacau. Quanto maior o teor de cacau, menor a quantidade de açúcar no chocolate. Além disso, estudos mostram que o chocolate 70% ou mais sacia a vontade de doce com uma quantidade muito menor.

Basta manter porções pequenas para limitar a gordura saturada e as calorias mas para um sabor intenso e prazer de chocolate.

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5 Dicas importantíssimas para ajudar a perder peso

Qual é a chave do sucesso para perder peso e manter o metabolismo estável

Hoje mais da metade das mulheres gostaria de perder peso e quase todas estão fazendo alguma dieta restritiva. Se dieta restritiva fosse suficiente para perder peso a porcentagem da população que está acima do peso não estaria aumentando em todo o mundo.

Informação é tudo e por isso é importante seguir estas 5 dicas.

“ A vontade de perder peso não é exclusivo das mulheres com lipedema. Na verdade metade das mulheres com lipedema estão no peso normal e não precisam perder peso nenhum. Mas manter hábitos de vida saudáveis são fundamentais para a manutenção do peso adequado e ter uma excelente qualidade de vida.”

1- Não pule o café da manhã e consuma pelo menos 10 gramas de proteína

Comer um café da manhã balanceado – incluindo proteínas, gorduras e carboidratos lhe dará a energia que você precisa para o dia.

 

Se você pular o café da manhã, estará começando o dia sem fonte de energia e seu metabolismo será reduzido. Estudos mostram que uma maior ingestão de proteína pela manhã também é essencial para diminuir a compulsão alimentar no final do dia.

Boas fontes de proteína incluem ovos, proteína em pó à base de plantas, torradas germinadas com manteiga de amendoim e iogurte natural sem açúcar com frutas e sementes de cânhamo.

Pular refeições pode fazer seu corpo pensar que está em crise energética e diminuir o metabolismo.

2. Coma pequenas refeições ou considere o jejum

Faça a sua escolha: três refeições por dia com dois ou três lanches, cinco ou seis pequenas refeições por dia ou comer a cada três ou quatro horas.

Cada uma dessas abordagens manterá seu metabolismo uniforme e seus níveis de açúcar no sangue estáveis.

O equilíbrio ajudará seu corpo a funcionar da melhor maneira possível e ajudará a evitar o ganho de peso. A alteração abrupta dos níveis de açúcar no sangue alteram muito o metabolismo. Por isso uma fuja de doces e alimentos refinados. Eles aumentam muito o nível de açúcar no sangue e seu corpo gasta muita energia para corrigir isso e não sobra energia para você.

Outra opção a considerar é o jejum. Estudos mostram que as pessoas que aderem a uma abordagem de alimentação de jejum intermitente ou com restrição de tempo têm um risco reduzido de doença, menor mortalidade e mais sucesso na perda de peso.

Tente não jantar ou jante antes das 16h. Você vai acordar com fome e isso vai ajudar muito no seu metabolismo.

3. Exercite-se moderadamente e adicione treinos com peso

Um regime de treino intenso é ótimo se você está feliz com seu peso e com boa saúde. Mas se você está lutando para perder peso, um programa de exercícios moderados funcionará melhor para você.

Caminhar 30 minutos regularmente o beneficiará mais do que uma rotina intensa de 90 minutos que você não pode manter.

Definir metas muito altas e não alcançá-las impedirá que você se sinta bem-sucedida. É melhor definir metas pequenas e superá-las.

Além disso, adicionar pelo menos três dias de treinamento de resistência ajudará a aumentar os músculos, acelerando seu metabolismo e facilitando a perda de peso.

4. Coma até não sentir mais fome, não até estar satisfeita

Quando você se sente cheia, significa que comeu mais do que deveria. Não dê ao seu corpo mais do que ele precisa.

A quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis que você precisa depende de muitos fatores, incluindo seus objetivos de perda de peso, estado da doença, etc.

Outra tática é começar com um grande café da manhã e terminar pequeno jantar, diminuindo o tamanho das porções ao longo do dia. Comer com um prato menor ajuda bastante nesta tarefa.

5. Cuidado com a alimentação emocional

Quando você come porque está estressada, a consciência é metade da batalha. Muitas pessoas ficam frustradas porque aderiram a um programa de condicionamento físico ou de perda de peso, fizeram tudo certo e simplesmente não conseguem perder peso. A alimentação emocional é a principal causa.

Você pode considerar o uso meditação, psicoterapia ou até hipnose para ajudá-la a deixar de lado os antigos padrões alimentares, como comer por conforto em vez de fome real.

“As pessoas percebem que muitas vezes comem sem estar com fome. Bloquear esse reflexo é fundamental para o sucesso na perda e manutenção de um peso saudável.”

Depois de deixar de lado os padrões alimentares que não lhe servem mais, você se verá cabendo em roupas que não conseguia há anos.

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10 dicas para você parar agora a ruminação mental

Essas dicas são muito valiosas para as mulheres com lipedema

Sua cabeça já foi preenchida com um único pensamento, ou uma série de pensamentos, que ficam se repetindo… e se repetindo… e se repetindo? Provavelmente você tem ruminação mental. Você sabia que é MUITO comum nas mulheres com Lipedema?

O processo de pensar continuamente nos mesmos pensamentos, que tendem a ser tristes ou sombrios, é chamado de ruminação mental. Um hábito de ruminação pode ser perigoso para sua saúde mental, pois pode prolongar ou intensificar a ansiedade e depressão, além de prejudicar sua capacidade de pensar e processar emoções. Também pode fazer com que você se sinta isolada e pode, na realidade, afastar as pessoas.

As pessoas ruminam por uma variedade de razões. De acordo com a Associação Americana de Psicologia, algumas razões comuns para a ruminação incluem:

  • Crença de que, ruminando, você obterá informações sobre sua vida ou um problema;
  • Ter um histórico de trauma emocional ou físico;
  • Enfrentamento contínuo de estressores que não podem ser controlados ou curados.

A ruminação também é comum em pessoas que possuem certas características de personalidade, que incluem perfeccionismo, neuroticismo e foco excessivo nas relações com os outros.

Você pode ter uma tendência a supervalorizar tanto seus relacionamentos com os outros que fará grandes sacrifícios pessoais para manter seus relacionamentos, mesmo que eles não estejam funcionando para você.

“ A maioria das pessoas não percebe que está ruminando sobre seus problemas. A maioria de nós quer ser feliz e quer se concentrar em pensamentos que nos fazem felizes. O problema surge quando algo realmente frustrante, ameaçador ou insultante acontece conosco, algo difícil de aceitar. Podemos estar tentando entender isso em nossa mente, tentando aprender com isso, ou podemos estar apenas buscando validação de que isso não deveria ter acontecido. Seja qual for o motivo, porém, não podemos parar de pensar nisso e, quando pensamos nisso, ficamos chateados. O aspecto definidor da ruminação é o foco improdutivamente negativo que ela causa, ao contrário do foco em resolução de um problema. Infelizmente, a ruminação é muito comum nas mulheres com lipedema pois a grande maioria apresenta muitas cicatrizes psicológicas por momentos e frustrações que passaram.”, explica o Dr. Daniel Benitticirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São PauloCampinas e a distância (online).

Sinais de Ruminação

As seguintes características podem ser indicadores de que você pode estar com ruminação mental:

  • Concentrar-se em um problema por mais do que alguns minutos ociosos;
  • Sentir-se pior do que você começou sentindo;
  • Não faz nenhum movimento para aceitar e seguir em frente;
  • Não chegou mais perto de uma solução viável após passar muito tempo.

Dicas para lidar com pensamentos ruminantes

Uma vez que você fica preso em um ciclo de pensamentos ruminantes, pode ser difícil sair dele. Se você entrar em um ciclo de tais pensamentos, é importante pará-los o mais rápido possível para evitar que se tornem mais intensos.

Aqui estão 10 dicas para tentar quando você começar a experimentar o mesmo pensamento, ou conjunto de pensamentos, girando em torno de sua cabeça:

1. Distraia-se

Quando você percebe que está começando a ruminar, encontrar uma distração pode quebrar seu ciclo de pensamento. Olhe ao seu redor, escolha rapidamente outra coisa para fazer e não pense duas vezes.

2. Plano de ação

Em vez de repetir o mesmo pensamento negativo várias vezes, pegue esse pensamento e faça um plano para agir para resolvê-lo.

Mentalmente, descreva cada passo que você precisa dar para resolver o problema ou anote-o em um pedaço de papel. Seja a mais específica possível e também realista com suas expectativas.

3. Mexa-se

Depois de delinear um plano de ação para abordar seus pensamentos ruminantes, dê um pequeno passo para resolver o problema. Consulte o plano que você fez para resolver o problema pelo qual está obcecada.

4. Questione seus pensamentos

Muitas vezes ruminamos quando pensamos que cometemos um grande erro ou quando algo traumático aconteceu conosco pelo qual nos sentimos responsáveis.

Pensar mais sobre como seu pensamento perturbador pode não ser preciso pode ajudá-la a parar de ruminar, porque você percebe que o pensamento faz pouco sentido.

5. Trabalhe para melhorar sua autoestima

Muitas pessoas que ruminam relatam dificuldades com a autoestima. De fato, a falta de autoestima pode estar associada ao aumento da ruminação. Também tem sido associado ao aumento do risco de depressão.

O aumento da auto-estima pode ser realizado de várias maneiras. Por exemplo, a construção de pontos fortes existentes pode aumentar a sensação de domínio, o que pode aumentar a auto-estima.

6. Reajuste os objetivos da sua vida

O perfeccionismo e o estabelecimento de metas irreais podem levar à ruminação. Se você definir metas que não são realistas, poderá começar a se concentrar em por que e como não atingiu uma meta, ou o que deveria ter feito para alcançá-la.

Definir metas mais realistas que você é capaz de alcançar pode reduzir os riscos de pensar demais em suas próprias ações.

7. Experimente a meditação

Meditar pode reduzir a ruminação porque envolve limpar sua mente para chegar a um estado emocionalmente calmo.

Quando você se encontrar com um ciclo repetitivo de pensamentos em sua mente, procure um espaço tranquilo. Sente-se, respire profundamente e concentre-se em nada além da respiração.

8. Entenda seus gatilhos

Cada vez que você estiver ruminando, faça uma anotação mental da situação em que se encontra. Isso inclui onde você está, que hora do dia é, quem está ao seu redor (se houver alguém) e o que você está fazendo naquele dia.

Desenvolver maneiras de evitar ou gerenciar esses gatilhos pode reduzir sua ruminação.

9. Procure um ombro amigo

Pensamentos ruminantes podem fazer você se sentir isolada. Falar sobre seus pensamentos com alguém pode oferecer uma perspectiva externa e ajudar a quebrar o ciclo.

10. Tente terapia

Se seus pensamentos ruminantes estão tomando conta de sua vida, você deve considerar a terapia. A terapia pode ajudar a identificar por que você está ruminando e como lidar com os problemas em seu núcleo.

Mudancas de estilo de vida

Se você é ruminadora de longa data que deseja acabar com seus pensamentos negativos repetitivos, aqui estão algumas mudanças simples que você pode fazer em sua vida que podem ajudar a fazer exatamente isso:

  • Seja proativa na tentativa de resolver seus problemas. Primeiro identifique os problemas em sua vida e depois comece a tomar medidas para resolvê-los, um passo de cada vez;
  • Defina suas próprias expectativas. Pensamentos ruminantes negativos podem surgir quando questionamos nossa autoestima. Elogie-se pelos seus sucessos e perdoe-se pelos seus erros;
  • Trabalhe constantemente na construção de sua auto-estima, cuidando de si mesma e fazendo coisas que você gosta e se destaca.
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Vigorexia ou Bigorexia

O que está acontecendo com os jovens?

A vigorexia ou bigorexia, também conhecida como dismorfia muscular, é uma condição de saúde que pode fazer com que você pense constantemente em construir músculos em seu corpo. As mídias sociais e imagens cheias de filtros e edições estão causando um abalo no psicológico muito grande nas mulheres e adolescentes.

A vigorexia ou bigorexia compartilha alguns dos mesmos sintomas que outros transtornos como a anorexia nervosa e é um tipo de transtorno dismórfico corporal.

A bigorexia está em ascensão, especialmente entre os jovens, saber os sintomas, fatores de risco, estratégias de enfrentamento e tratamentos disponíveis para a dismorfia muscular ajuda muito para evitar a desinformação e auxiliar no diagnóstico e tratamento.

“ A vigorexia ou bigorexia é definida como um transtorno dismórfico corporal que desencadeia uma preocupação com a ideia de que seu corpo é muito pequeno ou não é musculoso o suficiente. Quando você tem bigorexia, existe a fixação no pensamento de que há algo errado com a aparência do seu corpo. Isso pode influenciar seu comportamento. Tenho visto um aumento crescente disso em jovens e mulheres com lipedema. Isso tem influenciado muito na saúde mental e física das pessoas com uso de anabolizantes na procura de um corpo que não existe ou que não é sustentável. A atividade física e musculação são bons mas nunca serão se levados ao excesso. O excesso inflama e é prejudicial.”

Algumas características incluem:

  • Passar horas na academia, forçando seu corpo muito além de seus limites, se sentindo na obrigação de voltar e fazer de novo no dia seguinte;
  • Seguir dietas para reduzir o peso e adicionar músculos que parecem nunca acabar;
  • Reclamar do corpo em que vive e sentir que essas deficiências percebidas do seu corpo são igualmente claras para qualquer pessoa que o veja.

Quando não tratada, a bigorexia pode aumentar e levar a:

  • Uso indevido de esteroides;
  • Depressão;
  • Pensamentos de suicídio.

Outras condições de saúde mental, como alimentação desordenada e transtorno obsessivo-compulsivo, também podem desempenhar um papel nessa condição.

Quais são os sintomas da bigorexia?

A bigorexia é principalmente uma condição psicológica, embora possa aparecer de forma física.

Alguém com bigorexia pode experimentar alguns dos seguintes sintomas:

  • Obsessão com a aparência, não para de se olhar no espelho;
  • Fixação em dieta e suplementos alimentares;
  • Uso de medicamentos e esteroides relacionados à aptidão física;
  • Insatisfação com sua aparência que leva a humor deprimido ou raiva.

“ Muitos sintomas de bigorexia podem parecer relativamente normais. Mas quando você está empurrando seu corpo para atingir metas de condicionamento físico que sempre parecem fora de alcance, pode haver mais coisas acontecendo do que simplesmente querer estar em boa forma.”

Existem fatores de risco para o desenvolvimento de bigorexia?

Nem sempre está claro quem experimentará a bigorexia. Certas experiências de vida e fatores psicológicos subjacentes podem tornar a pessoa mais propensa a ter dismorfia corporal.

Tanto mulheres quanto homens podem ter dismorfia muscular. Experiências negativas durante a infância, como bullying ou provocações sobre tamanho, podem desempenhar um papel importante nessa condição.

Um estudo de 2019 com mais de 14.000 jovens descobriu que 22% dos homens e 5% das mulheres relataram ter padrões alimentares desordenados ligados ao treino e ao ganho de massa muscular.

O mesmo estudo também descobriu que ter outras condições de saúde mental pode colocar a pessoa em maior risco de bigorexia. Pessoas que praticam musculação, certos esportes ou comunidades de luta livre também são mais propensas a ter essa condição.

Existem tratamentos para a bigorexia?

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Se você tem bigorexia, pode estar procurando maneiras de controlar seus sintomas.

Embora existam algumas coisas que você pode fazer em casa, pode ser necessário procurar um profissional de saúde para tratar sua condição.

Medidas de autocuidado

Você pode começar a tratar a dismorfia muscular hoje fazendo alterações, incluindo:

  • Limitar suas atividades de exercícios e levantamento de peso a 30 minutos a uma hora por dia;
  • Interromper o uso de esteróides, shakes de proteína e suplementos fitness;
  • Excluir rastreadores de calorias e aplicativos de condicionamento físico de seu celular;
  • Identificar e abordar outros comportamentos que podem afetar sua condição, incluindo purgação, compulsão alimentar, tabagismo e uso pesado de álcool.

“ Estou cansado de ver musas fitness que passam uma imagem de vida saudável em mídias sociais e estão com sua saúde completamente alterada e muitas pessoas se inspiram nestas pessoas procurando um estilo de vida saudável. Isso não é saudável e as pessoas precisam enxergar isso.”

O transtorno dismórfico corporal geralmente não melhora sozinho. Se não for tratada, pode piorar com o tempo, levando à ansiedade, tratamentos estéticos infinitos, depressão grave e até pensamentos e comportamentos suicidas.