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Mais um poder dos probióticos

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O câncer colorretal é uma das três formas de câncer mais prevalentes em todo o mundo e, como resultado, uma das principais causas de mortalidade relacionada ao câncer. Nos últimos 30 anos é o câncer que mais aumentou em adultos com menos de 50 anos de idade.

Os atuais tratamentos padrão de primeira e segunda linha para câncer colorretal metastático incluem terapias direcionadas aos receptores do fator de crescimento epidérmico (EGF) ou do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) combinados com quimioterapia à base de fluorouracila. No entanto, continua a existir uma falta de tratamentos de terceira linha, estando as opções existentes frequentemente associadas a uma baixa eficácia e a uma elevada taxa de eventos adversos.

Um recente estudo ensaio clínico de fase II, aberto, de braço único, avaliou a segurança e eficácia da combinação do transplante de microbiota fecal com fruquintinibe, que é um inibidor de tirosina quinase de molécula pequena dos receptores VEGF, e tislelizumabe, um anticorpo monoclonal Inibidor PD-1. Esta combinação foi explorada como uma opção de tratamento de terceira linha para cânceres colorretais metastáticos estáveis em microssatélites.

Pacientes acima de 18 anos com câncer colorretal progressivo ou metastático e intolerância ou progressão apesar da quimioterapia de segunda linha foram incluídos no estudo. Os pacientes incluídos deveriam ter função renal, hepática e hematológica adequada e pelo menos um tumor mensurável. Ensaio de reação em cadeia da polimerase (PCR), imuno-histoquímica e sequenciamento de próxima geração foram utilizados para confirmar a estabilidade dos microssatélites.

Após uma fase de depleção da microbiota nativa, o transplante de microbiota fecal foi realizado utilizando cápsulas fecais administradas por via oral que foram personalizadas para o paciente, juntamente com fruquintinibe administrado por via oral e tislelizumabe administrado por via intravenosa.

O tratamento combinado de transplante de microbiota fecal com tislelizumabe e fruquintinibe foi considerado razoavelmente seguro e resultou em maior sobrevida em pacientes com câncer colorretal metastático estável por microssatélites. Mais especificamente, a intervenção resultou num aumento de 9,6 meses na sobrevida média livre de progressão e num aumento de 13,7 meses na sobrevida global média, bem como taxas de resposta global e de controlo da doença 20% e 95% mais elevadas, respetivamente.

“As análises do microbioma intestinal também mostraram que as composições do microbioma pós-tratamento tinham uma abundância relativamente maior de bactérias pertencentes à família Proteobactérias e Lachnospiraceae, conhecidas por serem favoráveis à imunoterapia. E uma baixa abundância de Bifidumbacteria e Pctinobacteria. Entender a flora intestinal faz toda a diferença em um tratamento personalizado. O mesmo ocorre no tratamento do lipedema.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O transplante de microbiota fecal combinado com fruquintinibe e tislelizumabe apresentou reações adversas controláveis. É importante ressaltar que esta abordagem de tratamento aumentou significativamente as taxas de sobrevida global e livre de progressão em pacientes com câncer colorretal metastático estável em microssatélites.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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Devo tomar vitamina D? Qual o nível adequado?

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Dois novos estudos da Intermountain Health em Salt Lake City descobriram que as atuais recomendações de dosagem não estão ajudando os pacientes a atingir níveis ideais de vitamina D, sugerindo que os estudos que investigaram a eficácia do tratamento com vitamina D para prevenir eventos cardiovasculares não estavam usando doses apropriadamente suficientes, levando a resultados imprecisos.

Em seus estudos, os pesquisadores da Intermountain descobriram que para atingir esses níveis muitas vezes é necessário dar aos pacientes muito mais do que a dose diária recomendada de 600 a 800 Unidades Internacionais (UI). Em alguns casos, os pacientes precisaram de mais de 10.000 UI.

“Essas descobertas mostram que, sem uma abordagem personalizada para avaliação e dosagem de vitamina D, os pacientes provavelmente não verão nenhum resultado. Precisamos ser muito mais intencionais na forma como tratamos pacientes com vitamina D, além de apenas dizer-lhes para tomarem uma pílula de vitamina. A vitamina D apresenta-se mais baixa em pessoas inflamadas e com grande porcentagem de gordura corporal como obesos e mulheres com lipedema. Saber os níveis adequados e doses adequadas irão fazer diferença no seguimento.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As descobertas foram apresentadas no congresso da American Heart Association e recentemente publicadas no AHA Journal.

Os pacientes nesses estudos foram inscritos no Target-D, um ensaio clínico randomizado que avalia se a obtenção de um nível ideal de vitamina D por meio do gerenciamento personalizado da suplementação de vitamina D resultará na redução de desfechos cardiovasculares.

Na primeira análise do estudo Target-D, 632 pacientes foram estratificados em dois grupos, recebendo uma recomendação geral para discutir o tratamento com vitamina D com seu médico; ou um tratamento direcionado com vitamina D. O objetivo era aumentar os níveis de 25-hidroxivitamina D (25[OH] vit D) para mais de 40 nanogramas por ml (ng/mL), que é considerado o nível ideal neste estudo.

Para os pacientes no tratamento direcionado, a suplementação foi baseada em um algoritmo de dosagem. Eles retornaram em intervalos de três meses para avaliação e ajuste de dose, até que os níveis ultrapassassem 40 ng/mL. Caso estivessem acima desse nível, não recebiam tratamento adicional e retornavam anualmente para reavaliação.

Dos 316 participantes do tratamento, quase 90% necessitaram de algum nível de dosagem de vitamina D. Destes, 86,5% necessitaram de mais de 2.000 unidades internacionais (UI) diariamente e 14,6% necessitaram de mais de 10.000 UI diariamente. Menos de 65% atingiram mais de 40 ng/mL em três meses. Outros 25% dos pacientes necessitaram de seis meses ou mais de titulação da dose.

Na segunda análise do estudo Target-D, as características iniciais dos participantes do estudo são revisadas. Todos os participantes do estudo tiveram que sofrer um evento cardiovascular dentro de 30 dias após a inscrição no estudo. O ensaio continuará até que 104 pacientes tenham outro evento cardíaco ou morram devido à doença cardíaca.

Os pesquisadores descobriram que os níveis iniciais de vitamina D eram em média 25 ng/mL, menos de 20 ng/mL é considerado deficiente e entre 20 a 30 ng/mL é insuficiente. Entre aqueles randomizados para o braço de tratamento com nível de vitamina D inferior a 40, 58,5% dos pacientes tiveram uma dose inicial de vitamina D de 5.000 UI; novamente, bem acima da dose dietética recomendada de 600 a 800 UI.

Ainda não sabemos se vitamina D irá prevenir doenças cardiovasculares, mas novas descobertas mostram que não se pode simplesmente dizer a alguém para tomar uma única dose baixa de suplemento, de deixar ela sem seguimento. Precisamos ser mais intencionais nestes testes para determinar se existe uma ligação entre a suplementação de vitamina D e a melhoria da saúde cardiovascular, bem como dosá-la para ajudar nossos pacientes, caso isso aconteça.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Vitamina C ajuda no músculo. Vamos suplementar?

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A nutrição é um fator crítico na otimização da recuperação muscular pós-exercício e na adaptação ao treino. Portanto, aqueles que praticam exercícios físicos têm regularmente utilizado a suplementação como parte de sua rotina de treinamento.

Dentre os métodos nutricionais, a suplementação antioxidante é a mais popular na população geral e nos atletas para reduzir o estresse oxidativo durante o exercício. O estresse oxidativo é definido como um desequilíbrio entre espécies reativas de oxigênio (ROS) e defesa antioxidante. O estresse oxidativo induzido pelo exercício pode melhorar os sistemas de defesa antioxidante endógenos naturais, bem como levar a danos musculares e fadiga, o que pode causar redução do desempenho.

Entre os tecidos do corpo humano, os músculos esqueléticos estão altamente correlacionados com o desempenho atlético. Assim, a resposta ao estresse oxidativo e o controle dos músculos esqueléticos são importantes na adaptação ao treinamento.

A suplementação antioxidante é essencial para reduzir o estresse oxidativo induzido pelo exercício, e os suplementos mais consumidos são as vitaminas C e E. Em um estudo com triatletas, descobriu-se que mais de 60% dos atletas tomavam suplementos vitamínicos, dos quais as vitaminas C e E representaram 97,5% e 78,3%, respectivamente. Estudos também relataram que a suplementação antioxidante poderia efetivamente reduzir o estresse oxidativo e os danos musculares durante o exercício. Por outro lado, outros estudos relataram resultados contrastantes que sugerem que a suplementação de vitaminas C e E não contribui para a redução do estresse oxidativo, do dano muscular e do desempenho.

Uma recente revisão relata que os efeitos negativos da suplementação de vitaminas C e E em altas doses reduzem o desempenho e a hipertrofia ao prejudicar a adaptação do músculo esquelético, ao mesmo tempo em que destaca o papel indispensável do estresse oxidativo no processo de adaptação celular exibido pelos músculos esqueléticos. A maioria das evidências científicas atuais indicam que a alta suplementação de vitaminas C e E enfraquece a hipertrofia muscular ao longo do tempo sem facilitar o crescimento muscular, uma vez que a suplementação não tem efeito na produção de força muscular após treinamento de força crônico.

“O desempenho (ou seja, força ou resistência) ou a hipertrofia muscular podem ser melhorados através de exercícios de longa duração. A adaptação ao treinamento é a base de tais melhorias e uma parte essencial para atingir com sucesso as metas de exercício. No entanto, a suplementação com altas doses de vitamina C e E perturba os fenômenos fisiológicos necessários para a adaptação ao treinamento e potencialmente enfraquece a força ou a hipertrofia muscular no longo prazo. Pouco e muito fazem mal. Entender isso é fundamental para tudo na vida.” –  Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A literatura mais recente destaca que o estresse oxidativo induzido pelo exercício desempenha um papel importante na regulação dos mecanismos intracelulares e contribui marcadamente para a diversidade da sinalização celular associada à adaptação ao treinamento.

A suplementação com altas doses de vitamina C e E não é recomendada para indivíduos saudáveis que praticam exercícios regularmente.

“A dose de vitamina C não deve ser maior que 1g por dia e de vitamina E 200mg por dia. Infelizmente encontramos diversos produtos com venda livre para as pessoas comprarem e consumirem.” – Informa.

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Vitamina C ajuda a massa muscular?

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Um recente estudo mostra que os idosos que comem bastante vitamina C – comumente encontrada em frutas cítricas, frutas vermelhas e vegetais – têm a melhor massa muscular esquelética.

Isto é importante porque as pessoas tendem a perder massa muscular esquelética à medida que envelhecem – levando à sarcopenia (uma condição caracterizada pela perda de massa e função muscular esquelética), fragilidade e redução da qualidade de vida.

A partir dos 30 anos de idade as pessoas perdem um por cento da sua massa muscular esquelética todos os anos. Isso é um grande problema, porque pode levar à fragilidade e a outros resultados desfavoráveis, como sarcopenia, incapacidade física, diabetes tipo 2, redução da qualidade de vida e morte.

“Sabemos que o consumo de vitamina C está ligado à massa muscular esquelética. Ajuda a defender as células e tecidos que constituem o corpo contra substâncias potencialmente nocivas dos radicais livres e ainda auxilia na síntese de colágeno. Os radicais livres podem contribuir para a destruição dos músculos, acelerando assim o envelhecimento. Esse fato é ainda mais importante nas mulheres com lipedema e baixa massa muscular.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo utilizou dados de mais de 13.000 pessoas com idades entre 42 e 82 anos, que participam do Estudo EPIC (Investigação Prospectiva Europeia sobre Câncer e Nutrição) de Norfolk.

Eles calcularam a massa muscular esquelética e analisaram a ingestão de vitamina C a partir de um diário alimentar de sete dias. Eles também examinaram a quantidade de vitamina C no sangue.

As pessoas com as maiores quantidades de vitamina C na dieta ou no sangue tinham a maior massa muscular esquelética estimada, em comparação com aquelas com os valores mais baixos.

Outro dado interessante e preocupante do estudo foi que 60 por cento dos homens e 50 por cento das mulheres participantes não consumiam tanta vitamina C como deveriam, de acordo com as recomendações da Agência Europeia para a Segurança Alimentar.

Isso não significa que as pessoas que precisam de megadoses de vitamina C. Comer uma fruta cítrica, como uma laranja, todos os dias e acompanhar um vegetal na refeição será suficiente para a maioria das pessoas.

 

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Pode ser diet?

Hoje metade do mundo está fazendo dieta.
Neste período no Brasil deve ser ainda uma proporção maior devido ao projeto verão.

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Ao iniciar um projeto de perda de peso, a maioria das pessoas vai diretamente atrás das bebidas adoçadas artificialmente para substituir o açúcar.

No entanto, não existe estudo evidenciando que produtos diets emagrecem.

Em uma revisão recente publicada na revista Advantages in Nutrition, os pesquisadores examinaram os resultados de revisões sistemáticas e meta-análises anteriores para verificar a credibilidade da pesquisa médica e financiada pela indústria alimentícia para avaliar se os adoçantes realmente atendem aos ganhos de saúde que seus fabricantes oferecem.

As bebidas adoçadas artificialmente são bebidas que contêm adoçantes que substituem a sacarose, incluindo sacarina, sucralose, neotame e advantame. Por conterem pouco ou nenhum açúcar convencional (sacarose), têm pouco valor calórico e são comercializados como alternativas mais saudáveis às tradicionais bebidas açucaradas. Essas bebidas estão na moda entre indivíduos preocupados com a saúde e a boa forma e aqueles com sobrepeso ou obesos, com base na suposição de que menos calorias é melhor. Embora tenham, no geral, um teor de sódio maior.

“Pesquisas médicas recentes desafiaram essas suposições, com um crescente corpo de literatura sugerindo que os adoçantes podem estar ligados a mudanças rápidas e indesejadas no microbioma intestinal e associados ao aumento do risco de mortalidade por todas as causas. De forma alarmante, alguns estudos relataram que os adoçantes contribuem para lesão de dna, câncer e doenças cardiovasculares (DCV), enquanto outros não encontraram tal associação.

Estes relatórios médicos contraditórios são ainda mais complicados pela investigação financiada pela indústria. Eu não recomendo adoçantes para ninguém, principalmente para as mulheres com lipedema. Ninguém emagrece com produtos diets.”  – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Avaliando 11 meta-análises e sete revisões sistemáticas, este estudo indica que o consumo frequente de adoçantes pode levar a um maior risco de obesidade, mortalidade por todas as causas, hipertensão, diabetes tipo 2 (DT2) e doenças cardiovasculares (CBD), exatamente o contrário da crença atual dos consumidores

Resultados confiáveis de estudos revelaram que a sucralose e a sacarina usadas na maioria das bebidas diets têm um impacto rápido e gravemente prejudicial no sistema cardiovascular humano, prejudicando a tolerância à glicose em adultos até então saudáveis após apenas duas semanas de consumo diário de adoçantes. Estudos em humanos e animais mostraram ainda que alguns adoçantes artificiais estimulam respostas inflamatórias imunológicas na parede intestinal.

 

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Benefícios para a saúde dos ácidos graxos ômega-3

Os ácidos graxos ômega-3 estão entre os nutrientes mais estudados do mundo.

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Foi demonstrado que eles trazem benefícios poderosos à saúde nas seguintes condições:

Triglicerídeos

  • Suplementos de ômega-3 podem reduzir significativamente os triglicerídeos no sangue.

Câncer

  • Comer alimentos ricos em ômega-3 tem sido associado a um risco reduzido de câncer de cólon, próstata e mama.

Esteatose hepática

  • Tomar suplementos de ácidos graxos ômega-3 pode ajudar a eliminar o excesso de gordura do fígado.

Depressão e ansiedade

  • Tomar suplementos de ômega-3, como óleo de peixe, pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.

Inflamação e dor.

  • Os ômega-3 podem reduzir a inflamação e os sintomas de várias doenças autoimunes, como a artrite reumatóide. Eles também são eficazes na redução da dor menstrual.

TDAH

  • Em crianças com TDAH, os suplementos de ômega-3 podem melhorar significativamente vários sintomas.

Asma

  • Os ômega-3 podem ajudar a prevenir a asma em crianças e adultos jovens.

Desenvolvimento do bebê

  • O DHA tomado durante a gravidez e a amamentação pode melhorar a inteligência e a saúde ocular do seu bebê.

Demência

  • Alguns estudos associam uma maior ingestão de ômega-3 a um risco reduzido de doença de Alzheimer e demência.

“ Apesar de melhorar vários fatores de risco para doenças cardiovasculares, não foi demonstrado que os ácidos graxos ômega-3 previnam ataques cardíacos ou derrames. Os maiores estudos de revisão não encontraram nenhum benefício. Mas ele é um excelente coadjuvante no tratamento do lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Quanto tomar?

As principais organizações de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), recomendam um mínimo de 250-500 mg combinados de EPA e DHA por dia para adultos saudáveis.

A American Heart Association recomenda comer peixes gordurosos pelo menos duas vezes por semana para garantir a ingestão ideal de ômega-3 para prevenção de doenças cardiovasculares. Para mulheres grávidas e lactantes, é recomendado adicionar 200 mg adicionais de DHA além da ingestão recomendada. Para adultos, a ingestão de ALA recomendada é de 1,6 e 1,1 gramas por dia para homens e mulheres, respectivamente.

Se você está tentando melhorar uma condição de saúde específica, peça recomendações de dosagem ao seu médico.

Lembre-se de que a ingestão de ômega-6 pode determinar parcialmente a quantidade de ômega-3 necessária. Reduzir o consumo de ômega-6 pode reduzir sua necessidade de ômega-3.

Bons suplementos de EPA e DHA incluem óleo de peixe, krill e óleos de algas. Para vegetarianos e veganos, é recomendado tomar um suplemento de DHA feito de algas.

Quando se trata de suplementos de ômega-3, existem muitas opções e nem todas são boas. Alguns podem até conter compostos nocivos, como mercúrio, devido à poluição. Certifique-se de se informar antes de comprar um suplemento.

fonte: https://www.cochranelibrary.com/

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Medo e anticoncepcional

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Embora o medo seja comum e necessário para responder ao ambiente de forma adequada, o medo excessivo pode enfraquecer e paralisar a pessoa ou impedir o funcionamento social adequado. Isso é evidente nos transtornos de ansiedade e no transtorno de estresse pós-traumático.

As mulheres são mais vulneráveis a estas condições; entretanto, a maioria dos estudos sobre ansiedade incluiu principalmente animais machos e homens. Na verdade, em 2012, menos de 2% dos artigos sobre temas relacionados com o medo baseavam-se no cérebro feminino.

Ainda hoje, os estudos publicados apenas com homens superam os estudos apenas com mulheres. Esse viés se deve ao medo de que as flutuações nos níveis dos hormônios sexuais femininos causassem resultados não confiáveis durante a análise; no entanto, esta hipótese não foi confirmada.

Os hormônios sexuais produzidos pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal apresentam padrões cíclicos nas mulheres, que resultam nos ciclos ovarianos e menstruais. Os anticoncepcionais são atualmente utilizados por mais de 150 milhões de mulheres em todo o mundo e interferem nestes ciclos.

Os anticoncepcionais combinados são o tipo mais comumente prescritos. Estes compreendem mais de 30 formulações que contêm estrogênio sintético, conhecido como etinilestradiol (EE) e progestina, com vários graus de androgenicidade.

Níveis baixos de estradiol no corpo feminino promovem a manutenção do medo, enquanto níveis elevados estão associados ao aumento da ativação neuronal nos circuitos do medo. Os hormônios sexuais também regulam os neurônios que fazem parte dos circuitos do medo, como o córtex insular anterior, o córtex cingulado anterior dorsal, o córtex cingulado anterior rostral e o córtex pré-frontal ventromedial.

Um recente estudo incluiu mulheres saudáveis entre 23 e 25 anos de idade. Todas as participantes do estudo usavam ou já haviam usado anticoncepcional como único modo de contracepção, e foram comparadas com não usuárias como grupo de controle e um quarto grupo composto por homens.

Os pesquisadores examinaram os níveis de hormônios sexuais endógenos na saliva, bem como a formulação de estrogênio presente nos anticoncepcionais. A ressonância magnética estrutural do cérebro permitiu avaliar os volumes de substância cinzenta e a espessura cortical nas regiões ligadas aos circuitos do medo.

Não houve diferença significativa nos perfis hormonais entre mulheres que nunca usaram anticoncepcional ou usuárias anteriores. Além disso, as mulheres, independentemente do estado de utilização de anticoncepcional, tiveram volume de massa cinzenta maiores em ambas as regiões do córtex cingulado anterior dorsal. As usuárias atuais apresentaram menor espessura cortical na região do córtex pré-frontal ventromedial em comparação aos homens.

Nunca usuárias de ACO tiveram espessura aumentada no córtex insular anterior direito em comparação com usuárias anteriores ao longo do ciclo menstrual. No entanto, as associações entre hormônios sexuais endógenos e volume de massa cinzenta ou espessura cortical foram menos claras.

“De forma simplificada o estudo sugere que o cérebro feminino pode ser estruturalmente suscetível a doenças e ansiedade relacionadas ao estresse, que podem piorar com o uso de anticoncepcional. A dose do etinil estradio deve ser a menor possível para gerar menos alteração cerebral ligada ao medo. Isso é ainda mais importante para as mulheres com lipedema que apresentam taxas mais altas de ansiedade. Estudos futuros são necessários para elucidar a origem e os fatores que contribuem para as doenças relacionadas ao medo que afetam principalmente as mulheres, especialmente no que diz respeito aos esteróides sexuais.” – Resume e explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Você tem ferritina baixa e pouca massa muscular? Será que isso é um problema?

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A anemia é definida como uma redução no número de glóbulos vermelhos e na capacidade de transporte de oxigênio, comprometendo a capacidade de atender às demandas fisiológicas do corpo. Esta condição afeta aproximadamente 12% dos idosos e sua prevalência pode chegar a 25% aos 85 anos devido à redução da secreção de eritropoetina e eritropoiese inadequada, deficiências nutricionais (ferro, ácido fólico e vitamina B12), inflamatória, ou decorrente de condições adjacentes, que promove maior ativação de macrófagos com sequestro de ferro circulante.

A anemia é um importante preditor de resultados adversos mais tarde na vida, como quedas, incapacidade, hospitalização e morte. Indivíduos anêmicos apresentam risco de mortalidade superior a 50% em comparação aos não anêmicos em uma população de idosos. Este risco pode ser atribuído a um fornecimento ineficiente de oxigênio aos tecidos, o que pode causar danos aos órgãos e complicações nas funções vitais, aumentando o risco de mortalidade.

Há um número crescente de evidências apontando para uma relação entre anemia e resultados funcionais em idosos, como a dinapenia, definida pelo declínio da força muscular com o envelhecimento. Indivíduos anêmicos apresentam força de extensão de tornozelo mais fraca do que aqueles não anêmicos. A redução do fornecimento de oxigênio aos tecidos devido à anemia também afeta as estruturas musculoesqueléticas, representando um dos possíveis mecanismos de diminuição da força e do desempenho muscular nesses indivíduos.

Um recente estudo mostra que uma combinação de anemia e fraqueza muscular em idosos aumenta em 64% o risco de morte em dez anos para os homens e 117% para as mulheres.

A anemia por si só aumenta o risco de morte em 58% nos homens. Para as mulheres, a dinapenia (perda de força muscular) é um factor de risco mais importante por si só, aumentando o risco de morte em 68%. As duas condições juntas representam um risco ainda maior, principalmente para mulheres idosas, segundo o estudo

“No caso das mulheres, o risco de morrer duplica quando as duas condições são combinadas. Esse é um aumento muito significativo e, portanto, esses fatores devem ser monitorados clinicamente. As mulheres com lipedema têm frequentemente as duas condições. Se focar o tratamento apenas na gordura elas não irão melhorar e isso pode implicar muito no futuro delas. O tratamento do lipedema deve ser holístico e completo. Lipedema não se resume a gordura nas pernas.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores analisaram dados de 5.310 pessoas com 50 anos ou mais que foram acompanhados durante dez anos pelo Estudo Longitudinal Inglês do Envelhecimento (ELSA). A análise levou em consideração o fato de o risco geral de mortalidade ser maior para os participantes com anemia e dinapenia independentemente de fatores como idade, estado civil, tabagismo, nível de atividade física, desempenho de memória, dificuldades nas atividades instrumentais da vida diária, doenças cardíacas, doenças pulmonares e câncer.

“Analisando todas as causas de morte, os resultados mostraram que uma combinação de anemia e dinapenia aumenta o risco de mortalidade por todas as causas. Ter anemia e dinapenia é um risco significativo para os idosos, independentemente dos outros problemas.” – Comenta

Dos 5.310 indivíduos analisados no estudo, 84% não apresentavam anemia nem dinapenia, enquanto 10,7% apresentavam dinapenia, 3,8% apresentavam anemia e 1,5% apresentavam ambas.

Um total de 984 mortes foram registradas entre as amostras do estudo durante o período de acompanhamento de dez anos. Dos que faleceram, 63,7% não apresentavam anemia nem dinapenia, 22,8% apresentavam dinapenia, 7,5% apresentavam anemia e 6% apresentavam ambas.

A coexistência de anemia e dinapenia aumenta o risco de mortalidade, destacando a necessidade de identificação, prevenção e tratamento precoce dessas condições para reduzir suas complicações e o risco de mortalidade.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Zinco: um super suplemento

 

O zinco é considerado um nutriente essencial, o que significa que seu corpo não consegue produzi-lo ou armazená-lo. Por esse motivo, você deve obter um suprimento constante por meio da dieta.
O zinco é necessário para diversos processos em seu corpo, incluindo:

  • Expressão genética;
  • Reações enzimáticas;
  • Função imune;
  • Síntese proteica;
  • Síntese de DNA;
  • Cicatrização de feridas;
  • Crescimento e desenvolvimento.

O zinco é encontrado naturalmente em uma ampla variedade de alimentos vegetais e animais.

Alimentos que não contêm naturalmente esse mineral, como cereais matinais e lanches, costumam ser enriquecidos com formas sintéticas de zinco.

Você também pode tomar suplementos de zinco ou suplementos multinutrientes que fornecem zinco.

“O zinco é o segundo mineral traço mais abundante em seu corpo – depois do ferro – e está presente em todas as células. O zinco é necessário para a atividade de mais de 300 enzimas que auxiliam no metabolismo, na digestão, na função nervosa e em muitos outros processos. É fundamental para o desenvolvimento e função das células imunológicas. Pode ser importante no tratamento do lipedema ao modular inflamação.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O zinco também é necessário para os sentidos do paladar e do olfato. Como uma das enzimas cruciais para o paladar e o olfato adequados depende desse nutriente, a deficiência de zinco pode reduzir sua capacidade de saborear ou cheirar.

5 benefícios do zinco

1. Melhora o sistema imune

O zinco ajuda a manter o sistema imunológico forte.

Por ser necessário para o funcionamento das células imunológicas e para a sinalização celular, uma deficiência pode levar a um enfraquecimento da resposta imunológica.

Os suplementos de zinco estimulam células imunológicas específicas e reduzem o estresse oxidativo.

Uma revisão de sete estudos demonstrou que suplementação de zinco pode reduzir a duração do resfriado comum em até 33%.

Além do mais, algumas pesquisas mais antigas sugerem que os suplementos de zinco reduzem significativamente o risco de infecções e promovem a resposta imunológica em adultos mais velhos.

2. Modula a inflamação

O zinco diminui o estresse oxidativo e reduz os níveis de certas proteínas inflamatórias no corpo.

O estresse oxidativo leva à inflamação crônica, um fator que contribui para uma ampla gama de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer e declínio mental.

Num estudo de 2010 com 40 idosos, aqueles que tomaram 45 mg de zinco por dia experimentaram maiores reduções nos marcadores inflamatórios do que um grupo placebo.

Um estudo de 2018 sugere que o zinco pode ajudar a prevenir a síndrome metabólica.

3. Fertilidade

Baixos níveis de zinco podem levar a atraso no desenvolvimento sexual, problemas de fertilidade e outros problemas de saúde sexual em homens.

Um estudo de 2018 descrevem o zinco como essencial para a saúde sexual masculina. As razões para isso podem incluir o papel do zinco como antioxidante e balanceador hormonal.

No entanto, embora a deficiência de zinco possa ter um impacto negativo, o excesso de zinco pode causar toxicidade, o que pode ser prejudicial aos espermatozoides.

Qualquer pessoa que considere tomar suplementos de zinco para apoiar a sua saúde sexual deve falar com um médico.

4. Osteoporose

O zinco desempenha um papel essencial na formação e saúde óssea e pode ajudar a prevenir a osteoporose, de acordo com um estudo de 2020.

5. Acelera a cicatrização de feridas

O zinco é comumente usado em hospitais como tratamento para queimaduras, certas úlceras e outras lesões de pele.

Como esse mineral desempenha papéis críticos na síntese de colágeno, na função imunológica e na resposta inflamatória, ele é necessário para uma cura adequada.

Na verdade, a sua pele contém uma quantidade relativamente elevada – cerca de 5% – do conteúdo de zinco do seu corpo.

Embora a deficiência de zinco possa retardar a cicatrização de feridas, a suplementação com zinco pode acelerar a recuperação em pessoas com feridas.

Por exemplo, num estudo de 12 semanas em 60 pessoas com úlceras no pé diabético, aqueles tratados com 50 mg de zinco por dia experimentaram reduções significativas no tamanho da úlcera em comparação com um grupo placebo.

6. Auxilia na perda de peso (Bônus)

Um ensaio clínico duplo-cego randomizado foi realizado em 40 indivíduos obesos que foram designados aleatoriamente para receber suplementos de zinco (30 mg/dia) ou placebo por um período de 15 semanas. Ambos os grupos estavam sob uma dieta com restrição calórica (~ 300 kcal abaixo da necessidade energética estimada). Medidas antropométricas, marcadores bioquímicos, apetite e consumo alimentar foram determinados durante o período do estudo.

O grupo suplementado com zinco teve uma perda de peso maior com melhora do padrão inflamatório e resistência insulina

Fontes de zinco

Muitos alimentos de origem animal e vegetal são naturalmente ricos em zinco, tornando mais fácil para a maioria das pessoas consumir quantidades adequadas.

Os alimentos mais ricos em zinco incluem:

  • Marisco: ostras, caranguejo, mexilhões, lagosta e amêijoas
  • Carne: boi, porco, cordeiro e bisão
  • Aves: peru e frango
  • Peixes: linguado, sardinha, salmão e linguado
  • Legumes: grão de bico, lentilha, feijão preto, feijão, etc.
  • Nozes e sementes: sementes de abóbora, castanha de caju, sementes de cânhamo, etc.
  • Produtos lácteos: leite, iogurte e queijo
  • Ovos
  • Grãos integrais: aveia, quinoa, arroz integral, etc.
  • Certos vegetais: cogumelos, couve, ervilha, aspargos e folhas de beterraba

Produtos de origem animal, como carne e marisco, contêm grandes quantidades de zinco numa forma que o seu corpo absorve facilmente.

Tenha em mente que o zinco encontrado em fontes vegetais, como legumes e grãos integrais, é absorvido de forma menos eficiente devido a outros compostos vegetais que inibem a absorção.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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Metformina pode prevenir demência?

A metformina (dimetilbiguanida) tem sido o tratamento de primeira linha preferido para diabetes desde 2006. Estudos sugeriram que iniciar o tratamento com metformina pode reduzir o risco de demência em pessoas com diabetes tipo 2.

O tratamento com metformina de fato reduz a incidência de complicações do diabetes e a mortalidade relacionada ao diabetes e por todas as causas.  A metformina também pode reduzir o risco de demência por meio de um melhor controle da glicose ou por mecanismos não relacionados ao diabetes, incluindo a ativação da proteína quinase ativada por adenosina monofosfato, que pode imitar a fome, ou por inibição da aromatase, que pode estar associada à redução da pressão arterial.

No entanto, os pacientes frequentemente interrompem o tratamento com metformina por razões como efeitos adversos gastrointestinais e disfunção renal. Na verdade, um quinto dos primeiros utilizadores utiliza medicamentos antidiabéticos alternativos em vez da metformina.

De acordo com as recomendações atuais, as pessoas devem pesar cuidadosamente os benefícios versus riscos da terapia com metformina quando a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) cai abaixo de um determinado limite.

Em um recente estudo, os pesquisadores investigaram se a interrupção do tratamento com metformina por razões não relacionadas à disfunção renal (taxas de TFGe caindo abaixo do limiar seguro) estava associada ao aumento da incidência de demência.

Eles examinaram registros eletrônicos de saúde (EHRs) de uma coorte de usuários de metformina inscritos no Kaiser Permanente Northern California (KPNC), um dos maiores sistemas integrados de prestação de cuidados de saúde nos Estados Unidos da América (EUA), com mais de 4,6 milhões de membros.

O acompanhamento da incidência de demência começou com a implementação dos seus EHR em 1996 e continuou até 2020. Eles censuraram os participantes aos 90 anos de idade, à morte, ao diagnóstico de demência ou no início de um intervalo de adesão de 90 dias.

No total, foram analisados 12.220 usuários de terminação precoce (46,2% mulheres) e 29.126 (46,6% mulheres) usuários rotineiros, com idade média de 59,4 e 61,1 anos no início da primeira prescrição de metformina, respectivamente.

Os indivíduos que suspendiam precocemente a metformina apresentavam risco 1,21 vezes maior de diagnóstico de demência do que os usuários de rotina correspondentes.

A maior parte desta associação não foi explicada pelo aumento dos níveis de HbA1c ou pelo uso de insulina 1 ou 5 anos após a interrupção do tratamento com metformina.

No geral, este estudo de coorte de metformina em adultos mais velhos corroborou amplamente pesquisas observacionais anteriores de que o início da metformina estava associado a um risco reduzido de demência.

“O grande tamanho da amostra e o longo período de acompanhamento ajudaram os pesquisadores a fazer estimativas precisas da associação entre a interrupção precoce da metformina e a demência por todas as causas. Além disso, o desenho do estudo mitigou o potencial de efeitos de coorte e confusão por indicação. Este estudo tem implicações importantes para o manejo clínico do diabetes, especialmente em idosos. A metformina é uma medicação intrigante. Seu uso começou com diabetes e hoje vemos múltiplos benefícios, incluindo o tratamento das mulheres com lipedema.”  – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para indivíduos com diabetes com maior risco de demência, como portadores do alelo ε4 da apolipoproteína E (APOE) ou história familiar, a mitigação dos efeitos adversos em vez de interromper o uso de metformina ou usar medicamentos alternativos pode ser mais eficaz.

Esses pacientes podem considerar a mudança para outras formulações de metformina (por exemplo, metformina de liberação mais lenta) para superar os efeitos adversos gastrointestinais.

Estudos futuros poderiam avaliar a heterogeneidade da associação observada de metformina entre fatores de risco conhecidos para demência. Os estudos também poderiam extrapolar os resultados do estudo para grupos pré-diabéticos.

 

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