As pessoas frequentemente têm mais ideias no banho devido a uma combinação de fatores psicológicos, neurológicos e contextuais que promovem a criatividade e o pensamento livre. Aqui estão os principais motivos:
1. Relaxamento e Liberação do Estresse
Durante o banho, o corpo libera dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à criatividade.
O ambiente relaxante do banho reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse), permitindo que a mente funcione de forma mais aberta e criativa.
2. Estado Mental Difuso
Atividades como tomar banho, caminhar ou dirigir entram em um estado conhecido como atenção difusa.
Esse estado permite que o cérebro trabalhe de forma mais associativa, conectando ideias que, em outras situações, podem não parecer relacionadas.
3. Ausência de Distrações
No banho, você está longe de telas, notificações e outras distrações.
A mente pode se concentrar em pensamentos internos e vagar livremente, o que facilita “insights” criativos.
4. Estímulo Físico e Mental
A sensação da água quente no corpo aumenta a circulação sanguínea, incluindo no cérebro, o que pode melhorar a função cognitiva.
Esse estímulo físico, combinado com a repetição de movimentos simples (ensaboar-se, enxaguar), cria um ambiente ideal para reflexões criativas.
5. Subconsciente em Ação
Muitas vezes, as ideias no banho surgem porque o subconsciente continua trabalhando em problemas ou pensamentos pendentes.
O banho permite que esses processos subconscientes emergem à consciência de forma espontânea.
6. Desligamento do “Modo Analítico”
Fora do banho, estamos frequentemente focados em resolver problemas de forma lógica e linear.
No banho, esse “modo analítico” é suspenso, permitindo que pensamentos mais livres e criativos ganhem espaço.
Conclusão
O banho combina um ambiente relaxante, ausência de distrações e estímulo físico suave, criando o cenário perfeito para que ideias surjam espontaneamente. Por isso, muitas pessoas relatam ter “insights” ou resolver problemas complexos enquanto estão sob o chuveiro.
Se você deseja capturar essas ideias, considere manter um bloco de notas à mão após o banho ou usar apps de gravação de voz para registrá-las rapidamente!
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O artigo “Time to Form a Habit: A Systematic Review and Meta-Analysis of Health Behaviour Habit Formation and Its Determinants” explora o processo de formação de hábitos relacionados à saúde e os fatores que influenciam esse processo. Aqui estão os principais pontos abordados:
Objetivo do Estudo
O estudo visa determinar o tempo necessário para formar hábitos saudáveis e identificar os fatores que afetam o sucesso desse processo, analisando diferentes tipos de comportamentos relacionados à saúde.
Resultados Principais
Tempo para Formar um Hábito:
Mediana: 59 a 66 dias.
Média: 106 a 154 dias.
Intervalo: 4 a 335 dias, dependendo do tipo de comportamento e do indivíduo.
Melhorias nos Hábitos:
A análise mostrou um aumento significativo nos escores de formação de hábitos pós-intervenção, com um efeito médio a grande (SMD = 0,69, intervalo de confiança de 95%: 0,49–0,88).
Fatores Determinantes:
Repetição: Crucial para automatizar comportamentos.
Escolha pessoal: Hábitos auto-selecionados têm maior chance de sucesso.
Horário: Práticas realizadas pela manhã mostraram maior eficácia.
Consistência no contexto: Repetição em ambientes estáveis fortalece a formação do hábito.
Tipos de Hábitos Estudados:
Atividade física, consumo de água, dietasaudável, uso de fio dental, redução de comportamento sedentário, entre outros.
Conclusões
A formação de hábitos saudáveis é um processo que requer tempo (em média 2 a 5 meses) e é fortemente influenciado por fatores contextuais e pessoais.
Intervenções eficazes devem incluir estratégias de longo prazo e suporte contínuo para garantir a formação de hábitos automáticos e sustentáveis.
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Um recente estudo explorou o impacto do consumo de chocolate amargo (70% cacau) na função arterial de corredores de resistência, revelando benefícios significativos para a saúde cardiovascular e o desempenho atlético. Os principais achados incluem:
Principais Resultados
Melhora na Rigidez Arterial:
Redução de 11,82% na velocidade da onda de pulso (PWV) (p < 0,001).
Redução de 19,47% no índice de aumento (AIx) (p < 0,001).
Pressão Arterial:
Diminuição da pressão arterial braquial sistólica em 2,12% e diastólica em 2,79% (p < 0,05).
Pressão arterial central também reduziu significativamente.
Desempenho Aeróbico:
Aumento de VO2max em 2,31% (p < 0,05).
Melhor tempo de exercício (2,16%) e limiar anaeróbico (6,91% no tempo e 6,93% no VO2max).
Efeitos Específicos em Corredores Acima de 40 Anos:
Maior impacto na função arterial e desempenho, refletindo benefícios adicionais nesta faixa etária.
Mecanismos
“O chocolate 70% é rico em polifenóis e rico em antioxidantes, como catequinas e epicatequinas, que aumentam a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO), promovendo vasodilatação e elasticidade arterial. Isso reduz o estresse oxidativo e a inflamação vascular, melhorando a saúde das artérias. O chocolate 70% faz bem pra todo mundo. Melhora o humor e diminui o risco de diabetes. Mas o seu consumo não pode ser exagerado.” – Pondera o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Melhora na Circulação:
O aumento no fluxo sanguíneo permite uma entrega mais eficiente de oxigênio e nutrientes aos músculos durante exercícios de resistência.
Implicações Práticas
Saúde Cardiovascular:
Corredores podem incorporar 50 g de chocolate amargo na dieta para benefícios cardiovasculares.
Performance Atlética:
Pequenos ganhos no VO2max e na elasticidade arterial podem ter impactos significativos em competições de longa distância.
Considerações:
O chocolate amargo é calórico (292 kcal/50 g), então deve ser consumido com moderação.
Conclusão
O consumo diário de 50 g de chocolate amargo por duas semanas melhora significativamente a função arterial e o desempenho físico em corredores de resistência, destacando seu potencial como uma abordagem dietética complementar para otimizar a saúde cardiovascular e a performance atlética.
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O ciclo de sementes envolve o consumo de certas sementes durante as fases folicular e lútea do ciclo menstrual para dar suporte às flutuações hormonais naturais do corpo.
O ciclo de sementes é uma abordagem natural e cada vez mais popular para dar suporte a hormônios reprodutivos equilibrados. O ciclo de sementes é feito pelo consumo de certas sementes durante várias fases específicas do ciclo menstrual. Este artigo explica como o ciclo de sementes funciona e fornece dicas sobre como fazer o ciclo de sementes de forma eficaz.
Compreendendo o ciclo menstrual
Para entender o ciclo das sementes, precisamos primeiro entender o ciclo menstrual. O ciclo menstrual acontece durante a vida reprodutiva da mulher e envolve uma série de mudanças hormonais e estruturais no sistema reprodutivo feminino. O ciclo menstrual regula a produção e a liberação de óvulos, bem como a liberação periódica dos hormônios estrogênio e progesterona. O ciclo menstrual pode ser dividido em duas fases principais, a fase folicular e a fase lútea, cada uma durando cerca de duas semanas .
Fase folicular (dias 1-14):
A fase folicular começa no primeiro dia da menstruação, quando o revestimento do útero (endométrio) se desprende, levando ao sangramento menstrual. Esta fase dura até a ovulação, que normalmente ocorre por volta do dia 14. Durante esse tempo, o hormônio estrogênio aumenta, ajudando a reconstruir e engrossar o revestimento uterino. A glândula pituitária libera o hormônio folículo-estimulante (FSH), que estimula os ovários a produzir folículos, cada um contendo um óvulo imaturo. Um desses óvulos amadurecerá e será liberado durante a ovulação.
Fase lútea (dias 15-28):
A fase lútea começa após a ovulação e dura até o início da próxima menstruação. Durante essa fase, o hormônio progesterona aumenta, preparando o útero para uma possível gravidez. Se o óvulo não for fertilizado, os níveis de progesterona caem, levando à eliminação do revestimento uterino e ao início de um novo ciclo menstrual.
Como funciona o ciclo de sementes
“ O ciclo de sementes envolve o consumo de sementes específicas durante as fases folicular e lútea para dar suporte às flutuações hormonais naturais do corpo. Ao fazer o ciclo de sementes, a maioria das pessoas consome 1-2 colheres de sopa de sementes moídas diariamente — sementes de linhaça e sementes de abóbora durante a fase folicular, e sementes de girassol e gergelim durante a fase lútea. As sementes podem ser incorporadas à sua dieta adicionando-as às suas refeições e lanches preferidos. As semente de linhaça são excelentes para as mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Fase um do ciclo de sementes: fase folicular (dias 1-14)
Durante a fase folicular, o foco do ciclo de sementes é dar suporte à produção equilibrada de estrogênio. Sementes de linhaça e sementes de abóbora são ideais para esta fase devido às suas propriedades nutricionais.
Sementes de linhaça:
As sementes de linhaça são pequenas, mas poderosas quando se trata de conteúdo nutricional. Elas são ricas em lignanas, que são compostos que ajudam a equilibrar os níveis de estrogênio. Lignanas têm uma ação dupla: podem se ligar ao excesso de estrogênio no corpo, ajudando a eliminá-lo, e também podem ter um efeito estrogênico suave, apoiando a produção natural de estrogênio do corpo.
Além disso, as sementes de linhaça são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que apoiam uma resposta inflamatória saudável e promovem a saúde geral.
Sementes de abóbora:
As sementes de abóbora são potências nutricionais. Elas são ricas em zinco, um nutriente que auxilia na formação do corpo lúteo. O corpo lúteo produz progesterona após a ovulação.
Além do zinco, as sementes de abóbora são ricas em magnésio, que auxilia muitas funções corporais, bem como um humor equilibrado.
Fase dois do ciclo de sementes: fase lútea (dias 15-28)
Durante a fase lútea, o foco muda para apoiar a produção de progesterona e equilibrar os níveis de estrogênio. Sementes de girassol e sementes de gergelim são recomendadas para esta fase.
Sementes de girassol:
As sementes de girassol são ricas em nutrientes e fornecem uma variedade de benefícios à saúde. Elas são ricas em vitamina E, que desempenha um papel no equilíbrio dos hormônios, apoiando a produção de progesterona. O selênio, outro nutriente essencial nas sementes de girassol, apoia a função saudável do fígado e, como tal, pode apoiar a desintoxicação eficaz do excesso de estrogênio.
As sementes de girassol também são uma boa fonte de magnésio, que pode ajudar a reduzir os sintomas ocasionais da TPM, como cólicas menstruais e alterações de humor.
Sementes de gergelim:
As sementes de gergelim, como as sementes de linhaça, são ricas em lignanas. As lignanas podem ajudar a modular os níveis de estrogênio. As sementes de gergelim também fornecem zinco, auxiliando na produção e equilíbrio geral dos hormônios.
Dica:
Moa suas sementes: Moer sementes ajuda seu corpo a digeri-las de forma mais eficaz e absorver seus nutrientes. Use um moedor de café ou de especiarias para moer sementes de linhaça e gergelim. As sementes moídas devem ser armazenadas na geladeira ou no freezer para evitar oxidação e manter o frescor.
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Há evidências crescentes sugerindo que alimentos ultraprocessados (UPF) são ruins para a nossa saúde; mas se você seguir uma dietavegana, isso ainda é verdade? As Carnes a Base de Plantas (PBMA) são consideradas alimentos ultraprocessados e podem estar associadas a danos semelhantes.
No primeiro estudo desse tipo pesquisadores da Universidade de Surrey, analisando os dados de mais de 3000 vegetarianos, descobriram que vegetarianos que consumiam PBMAs tinham um risco 42% maior de depressão em comparação com vegetarianos que não consumiam.
O estudo não encontrou diferenças significantes na ingestão de sódio, açúcar livre, açúcar total ou ácidos graxos saturados entre os vegetarianos que comiam PBMAs e aqueles que não comiam.
“ Os pesquisadores descobriram, no entanto, que aqueles que comem PBMAs tinham pressão arterial e níveis de proteína C-reativa (PCR) mais altos, um marcador de inflamação, e níveis mais baixos de apolipoproteína A, uma proteína associada ao HDL, um colesterol “bom”; o consumo de PBMA, no entanto, também foi associado a um risco reduzido de síndrome do intestino irritável (SII) em 40%. Vejo muitas mulheres com lipedema com medo de comer carne vermelha e acabam procurando alternativas industrializadas que na verdade são menos saudáveis.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O consumo de carnes vegetais processadas não apresentou riscos claros para a saúde geral, mas as evidências sugerem que seu impacto na saúde mental e inflamação merece atenção. Estudos adicionais são necessários para entender melhor os mecanismos subjacentes e os efeitos a longo prazo dessas alternativas alimentares.
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Pesquisas recentes têm explorado o uso de Tetris, um jogo eletrônico simples e amplamente conhecido, como uma ferramenta terapêutica para reduzir os sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e prevenir a formação de memórias traumáticas intrusivas após eventos traumáticos.
Como o Tetris Funciona no Contexto do Trauma?
Interferência com a Consolidação da Memória:
Quando alguém experimenta um evento traumático, as memórias desse evento passam por um processo de consolidação no cérebro, especialmente nas primeiras horas após o ocorrido.
O Tetris, por envolver alta demanda cognitiva e visual-espacial, compete com os recursos do cérebro necessários para consolidar memórias visuais traumáticas.
Isso reduz a probabilidade de memórias traumáticas intrusivas (flashbacks) se estabelecerem.
Evidências Científicas:
Estudos mostraram que jogar Tetris logo após um evento traumático (geralmente nas primeiras 6 horas) pode diminuir a frequência e a intensidade dos flashbacks associados ao trauma.
O jogo parece funcionar ao interromper o processamento de memórias traumáticas visuais no hipocampo, sem impactar a memória geral ou a capacidade de aprender com o evento.
Simplicidade e Aplicação Prática:
O Tetris é acessível, barato e fácil de usar, tornando-o uma ferramenta promissora em cenários de emergência, como hospitais, ambulâncias ou locais de acidentes.
Ele pode ser integrado como uma intervenção breve e não invasiva antes de abordagens terapêuticas mais intensivas.
Estudos Relevantes
Holmes et al. (2009): Um dos estudos pioneiros mostrou que jogar Tetris logo após assistir a um vídeo traumático reduziu a frequência de flashbacks relacionados ao conteúdo do vídeo.
Iyadurai et al. (2018): Este estudo clínico randomizado com vítimas de acidentes de trânsito demonstrou que as pessoas que jogaram Tetris no hospital relataram menos memórias intrusivas nas semanas seguintes.
Vantagens do Uso do Tetris
Não Invasivo: Não envolve medicamentos ou intervenções psicológicas complexas.
Acessível: Disponível em dispositivos móveis, computadores e consoles.
Eficaz para Prevenção: Pode ser usado logo após o trauma para prevenir o desenvolvimento de sintomas de TEPT.
Estímulo Cognitivo Positivo: Além de ajudar na regulação emocional, o jogo pode distrair e promover alívio imediato.
Limitações
Janela Temporal Limitada: A eficácia do Tetris é maior quando usado nas primeiras horas após o evento traumático.
Não substitui terapias tradicionais: É uma ferramenta complementar, não uma solução para traumas mais complexos.
Foco em Memórias Visuais: O impacto em memórias traumáticas não visuais ou emoções profundas ainda precisa ser melhor estudado.
Conclusão
O Tetris representa uma abordagem inovadora e promissora para intervenções pós-trauma. Embora não substitua terapias tradicionais como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ele pode ser uma ferramenta poderosa para mitigar sintomas iniciais e evitar o desenvolvimento de TEPT.
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Um estudo recente da Nature Food usou inteligência artificial para analisar mais de 50.000 produtos dos principais sites de supermercados dos EUA, desenvolvendo o banco de dados GroceryDB, que facilita a tomada de decisão do consumidor e informa iniciativas de saúde pública.
Pesquisas mostraram as implicações adversas para a saúde da dependência de alimentos ultraprocessados (UPF), que contribuem com até 60% da ingestão total de calorias em países desenvolvidos. Grande parte dos UPF chega aos consumidores por meio de supermercados, o que motiva questões em torno da quantificação da extensão do processamento de alimentos no suprimento de alimentos, métodos a serem usados e alternativas para reduzir o consumo de UPF.
Medir o grau de processamento de alimentos não é simples porque os rótulos dos alimentos geralmente contêm mensagens confusas e pouco claras, deixando espaço para ambiguidade e diferenças na interpretação. Portanto, os cientistas têm defendido uma definição mais objetiva do grau de processamento de alimentos com base em mecanismos biológicos.
Além disso, devido aos dados complexos e em larga escala em questão, metodologias de inteligência artificial (IA) estão sendo cada vez mais usadas para promover a segurança nutricional.
Sobre o estudo
Dados publicamente acessíveis sobre produtos alimentícios foram compilados dos sites dos principais supermercados dos EUA, Walmart, Target e Whole Foods. Os sites foram navegados para identificar itens alimentares específicos, e a consistência foi garantida pelo alinhamento dos sistemas de classificação usados por cada loja.
Os rótulos dos alimentos foram usados para padronizar as concentrações de nutrientes, enquanto o FoodProX foi usado para avaliar o grau de processamento de alimentos de cada item. O FoodProX é um classificador que traduz as mudanças combinatórias nas quantidades de nutrientes afetadas pelo processamento de alimentos em uma pontuação de processamento de alimentos (FPro).
“No que diz respeito à relação entre preço e calorias, um aumento de 10% na pontuação de processamento resultou em uma redução de 8,7% no preço por caloria dos produtos em todas as categorias. A maioria dos alimentos processados provavelmente sendo mais baratos por caloria do que as alternativas minimamente processadas. Isso prejudica muito as pessoas com menor poder aquisitivo pois eles se afastam cada vez mais de uma vida saudável. Hoje no Brasil temos o aplicativo desrotulando que pode ajudar o consumidor na hora da compra.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Em relação à heterogeneidade da loja na mesma categoria de alimentos, a análise mostrou que os cereais vendidos na Whole Foods geralmente contêm menos aditivos, menos açúcar e menos vitaminas adicionadas em relação ao Walmart e Target. As marcas oferecidas por cada loja também podem explicar a heterogeneidade, com a Whole Foods contando com fornecedores diferentes da Target e Walmart.
De acordo com o GroceryDB, a Whole Foods oferece uma gama mais ampla de biscoitos e bolachas FPro para os consumidores escolherem, enquanto a Target e o Walmart têm faixas idênticas e mais estreitas de pontuações FPro.
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Um recente estudo investiga o impacto do uso de esteroides anabólicos androgênicos (EAA) na função microvascular coronariana, mesmo anos após a cessação do uso.
Objetivo:
Avaliar a reserva de fluxo miocárdico (MFR) em homens com uso atual, antigo ou sem histórico de uso de EAA, utilizando tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) com rubídio-82.
Principais Achados:
Disfunção Microvascular Persistente:
Homens com uso atual ou passado de EAA apresentaram MFR reduzida em comparação com os controles.
MFR <2.0 (indicador de disfunção severa) foi observada em:
18,8% dos usuários atuais.
3,2% dos ex-usuários.
0% nos controles.
Duração Acumulada do Uso de EAA:
Cada duplicação no tempo acumulado de uso dos esteroides aumentou em 2 vezes o risco de MFR subclinicamente reduzida (<2.5), mesmo após anos de cessação.
Impacto nos Fatores de Risco Cardiovasculares:
Usuários de EAA atuais apresentaram maior pressão arterial sistólica, níveis elevados de colesterol LDL e menor percentual de gordura corporal em relação aos controles.
Metodologia:
Participantes:
90 homens (32 usuários atuais, 31 ex-usuários e 27 controles) com idade média de 35 anos.
Procedimentos:
PET/CT para avaliação de fluxo sanguíneo miocárdico em repouso e sob estresse induzido por adenosina.
Coleta de urina para análise de uso recente de EAA.
Conclusões:
Persistência dos Efeitos Cardiovasculares:
Mesmo após anos de cessação, o uso prévio de EAA está associado a alterações microvasculares cardíacas.
Essas alterações podem ser irreversíveis dependendo da duração e intensidade do uso.
Relevância Clínica:
A disfunção microvascular coronariana pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca e morte súbita cardíaca, mesmo na ausência de aterosclerose epicárdica significativa.
Implicações de Saúde Pública:
A crescente prevalência do uso de EAA entre jovens requer maior conscientização sobre os riscos cardiovasculares de longo prazo.
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Logicamente eles são importantes para a saúde global de qualquer pessoas mas o grande vilão da saúde na vida moderna é a luz noturna!
Em um recente estudo, pesquisadores usaram dados de satélite para medir a poluição luminosa em endereços residenciais de mais de 13.000 pessoas. Eles descobriram que aqueles que viviam em lugares com os céus mais brilhantes à noite tinham um risco 31% maior de pressão alta. Outro estudo mostrou um risco 29% maior de morte por doença cardíaca coronariana. E ainda outro estudo encontrou um risco 17% maior de doença cerebrovascular, como derrames ou aneurismas cerebrais.
“Nas áreas urbanas também temos poluição do ar, barulho e falta de vegetação. Então, para alguns estudos, cientistas controlaram esses fatores, e a correlação permaneceu forte, embora a poluição do ar com partículas finas parecesse ser pior para a saúde cardiovascular do que a luz noturna. As pessoas precisam desligar a luz a noite e priorizar mais o sono. Não recomendo ninguém utilizar o celular após as 20:00, a luz do celular é muito estimuladora para o cérebro.” – aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Pesquisas encontraram ligações entre o brilho noturno externo e outras doenças:
Câncer de mama.
Um estudo com mais de 100.000 professores na Califórnia revelou que mulheres que vivem em áreas com mais poluição luminosa tinham um risco 12% maior. Esse efeito é comparável ao aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados em 10%.
Doença de Alzheimer
Em um estudo evidenciou que a luz externa à noite estava mais fortemente ligada à doença do que até mesmo o uso indevido de álcool ou obesidade.
A luz noturna é o principal fator de risco para Alzheimer para pessoas com menos de 65 anos de idade.
Diabetes
Em um estudo recente, pessoas que vivem nas áreas mais iluminadas tinham um risco 29% maior de diabetes do que aquelas que residem em lugares muito mais escuros. Milhares de casos de diabetes podem estar ligados à poluição luminosa.
O que acontece no seu corpo quando você é exposta à luz à noite?
Pesquisas revelaram que a luz à noite (dentro ou fora de casa) interrompe os relógios circadianos, aumenta a inflamação, afeta a divisão celular e suprime a melatonina, o “hormônio do sono”.
A ausência de é muito importante.
Os humanos têm relógios internos que são sincronizados com o ciclo de 24 horas do dia e da noite. O relógio mestre está no seu hipotálamo, uma parte do cérebro em forma de diamante, mas cada célula do seu corpo também tem seu próprio relógio. Muitos processos fisiológicos funcionam em ritmos circadianos (um termo derivado de uma frase latina que significa “cerca de um dia”), do ciclo sono-vigília à secreção hormonal, bem como processos envolvidos na progressão do câncer, como a divisão celular.
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Um recente estudo comparou mulheres com obesidade e lipedema (Obese-LIP) a mulheres obesas sem lipedema (Obese) e encontrou diferenças importantes relacionadas à sensibilidade à insulina e à distribuição de gordura corporal.
Sensibilidade à Insulina:
As mulheres com lipedema apresentaram uma sensibilidade à insulina 48% maior do que as mulheres obesas sem lipedema, apesar de ambas apresentarem índice de massa corporal (IMC) e gordura corporal total semelhantes.
Esse achado sugere que, embora as mulheres com lipedema tenham níveis elevados de gordura corporal, sua fisiologia metabólica é menos prejudicada, especialmente em comparação às mulheres obesas sem a condição.
Em termos de risco metabólico, o lipedema parece estar associado a um perfil metabólico mais saudável, com menor predisposição para doenças como diabetes tipo 2.
Distribuição de Gordura Corporal:
Mulheres com lipedema apresentaram uma distribuição de gordura corporal mais concentrada nas pernas, com:
23% mais gordura nas pernas e maior volume de tecido adiposo subcutâneo da coxa (TSAT) em comparação às mulheres obesas sem lipedema.
Um menor índice android-ginóide (gordura central vs. gordura periférica), indicando menor acúmulo de gordura na região abdominal.
Por outro lado, a gordura nos braços, volume de tecido adiposo subcutâneo abdominal (ASAT) e gordura visceral foram similares entre os dois grupos.
Implicações Metabólicas:
A distribuição de gordura nas mulheres com lipedema (preferencialmente periférica) pode estar associada a uma forma de obesidade “metabolicamente saudável”, conhecida por oferecer proteção contra complicações metabólicas graves, como resistência grave à insulina e doenças cardiovasculares.
Contudo, a maior concentração de gordura nas pernas está associada a maior inflamação e fibrose no tecido adiposo local, o que pode contribuir para dor e mobilidade reduzida, características comuns do lipedema.
Conclusão:
O estudo ressalta que mulheres com lipedema têm um perfil metabólico distinto das mulheres obesas sem lipedema, com maior sensibilidade à insulina e uma distribuição de gordura predominantemente periférica. Essas características podem ajudar a proteger contra condições metabólicas graves, mas o lipedema ainda traz desafios funcionais significativos devido à inflamação e fibrose nos tecidos afetados.
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