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É possível reverter câncer?

Cientistas do St. Jude Children’s Research Hospital reverteram um câncer agressivo, revertendo células malignas para um estado mais normal.

Tumores rabdoides são um câncer agressivo que não tem uma proteína chave supressora de tumor. As descobertas mostraram que, com o supressor de tumor ausente, deletar ou degradar a proteína de controle de qualidade DCAF5 reverteu o estado da célula cancerosa.

Esses resultados sugerem uma nova abordagem para curar o câncer -; retornar as células cancerosas a um estado anterior e mais normal em vez de matar as células cancerosas com terapias tóxicas -; pode ser possível.

“Não é a primeira vez que isso é feito ou observado. Terapias padrão contra o câncer funcionam causando toxicidades que também danificam células saudáveis no corpo. Eles corrigiram o problema causado pela perda de um supressor de tumor no câncer rabdoide. Outros estudos mudaram as características do tumor ao mudar a matrix extracelular. Eles mudaram a paciente e isso tornou o meio diferente e a célula se modificou para ser menos agressiva o voltou ao normal. Faço a mesma intenção de tratamento nas mulheres com lipedema. O problema não é a gordura e sim o que está ocorrendo com a pessoa.” – Afirma o

Em muitos cânceres, não há um alvo facilmente “atacável”.

Frequentemente, esses cânceres são causados por uma proteína supressora de tumor ausente, então não há nada para atingir diretamente, pois a proteína está ausente. A perda de supressores de tumor é muito mais comum do que uma proteína ganhando a capacidade de conduzir o câncer. Consequentemente, encontrar uma maneira de intervir terapeuticamente nesses tumores é uma alta prioridade. Os pesquisadores estavam procurando uma maneira de tratar um conjunto agressivo de cânceres causados pela perda da proteína supressora de tumor SMARCB1 quando encontraram uma nova abordagem para o tratamento.

No estudo, o grupo descobriu que uma proteína pouco estudada, DCAF5, era essencial para tumores rabdoides sem SMARCB1. Inicialmente, eles identificaram DCAF5 como um alvo, usando o portal Dependency Map (DepMap), um banco de dados de linhas de células cancerígenas e os genes críticos para seu crescimento. DCAF5 era uma dependência principal em tumores rabdoides. Após a descoberta inicial, os cientistas deletaram geneticamente ou degradaram quimicamente o DCAF5. As células cancerígenas reverteram para um estado não cancerígeno, persistindo mesmo em um modelo de camundongo de longo prazo.

Normalmente, SMARCB1 é um componente essencial de um complexo maior de proteínas reguladoras de cromatina chamado complexo SWI/SNF. Inesperadamente, o estudo descobriu que, na ausência de SMARCB1, DCAF5 reconhece SWI/SNF como anormal e destrói o complexo. Quando DCAF5 os degrada, os pesquisadores mostraram que SWI/SNF se reforma e mantém sua capacidade de abrir a cromatina e regular a expressão genética. Embora o nível de atividade SWI/SNF na ausência de SMARCB1 tenha sido em menor extensão do que o normal, foi suficiente para reverter totalmente o estado do câncer.

A mutação de SMARCB1 desliga programas genéticos que previnem o câncer. Ao mirar em DCAF5, reativaram esses programas genéticos. Dessa forma foi possível reverter o estado do câncer porque a célula acabou se tornando mais ‘normal’ quando esses complexos não foram alvos de destruição por DCAF5.

Oportunidades terapêuticas futuras para reverter o câncer

De uma perspectiva terapêutica, os resultados são fascinantes.

Atuando no DCAF5 pode-se matar as células cancerígenas, mas não deve afetar as células saudáveis. Mirar em DCAF5, portanto, tem o potencial de evitar a toxicidade fora do alvo da radiação ou quimioterapia, tornando-se uma via terapêutica promissora a ser seguida.

Além de DCAF5, as descobertas podem ter implicações para outros cânceres causados pela perda de um supressor de tumor.

Uma miríade de tipos de câncer são causados pela perda do supressor de tumor. Uma porta foi aberta para pensar em novas maneiras de abordar o direcionamento de pelo menos alguns deles, revertendo, em vez de matar, o câncer.

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Você é forte?

Um recente estudo publicado no Journal of Science and Medicine in Sport analisou dados normativos de força em agachamento, supino e levantamento terra a partir de competições de powerlifting globais com quase 810 mil participantes.

O objetivo foi estabelecer normas contemporâneas de força com base em idade, sexo e classe de peso, usando dados de competições não equipadas e com controle antidoping realizadas entre 1968 e 2022.

Metodologia:

Foram analisadas 809.986 dados de competições de powerlifting em várias regiões do mundo.

Os dados foram organizados de acordo com idade (adolescentes, adultos jovens, meia-idade, idosos e idosos avançados) e classes de peso, seguindo os critérios da IPF (Federação Internacional de Powerlifting).

Resultados:

Força relativa (peso levantado / peso corporal) atinge seu pico em adultos jovens (18-35 anos).

O declínio na força começa após os 35 anos, mas competidores mais velhos ainda apresentam força superior à média populacional.

Mulheres e homens nas categorias mais leves (47 kg para mulheres e 59 kg para homens)

apresentaram maior força relativa em comparação às categorias mais pesadas.

Aplicações Práticas:

As normas podem ser usadas para comparação de desempenho entre atletas de diferentes faixas etárias e pesos.

Essas referências são úteis para identificar talentos e avaliar a preparação para competições.

Um calculador online gratuito foi desenvolvido para facilitar a comparação de desempenho individual com as normas estabelecidas (www.thestrengthinitiative.com).

Conclusões:

O estudo fornece dados atualizados e relevantes para profissionais de treinamento, ajudando a medir e comparar a força de competidores com precisão. Ele também destaca a necessidade de mais estudos para desenvolver normas em outras populações atléticas e para esportes diferentes do powerlifting.

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Quer se proteger do câncer de mama?

Um mineral encontrado na castanha-do-pará pode ajudar a desvendar a chave para prevenir a evolução do câncer de mama triplo negativo.

O câncer de mama triplo negativo pode ser difícil de tratar, mas geralmente é controlável por meio de terapia e cirurgia, a menos que se espalhe para outras partes do corpo, quando pode se tornar inoperável.

Um recente estudo britânico sugere que limitar os efeitos antioxidantes do selênio, um ingrediente popular de suplementos multivitamínicos e presente em alimentos cotidianos como carne, cogumelos e cereais, pode ser o segredo para controlar essa forma da doença.

A ação do selênio, um antioxidante essencial, foi considerada útil no combate às células cancerígenas.

A pesquisa descobriu que as células cancerígenas têm grande necessidade de selênio, especialmente quando as células são esparsas, longe de aglomerados celulares densamente compactados.

Uma vez compactadas, as células do câncer de mama triplo negativo produzem um tipo de molécula de gordura contendo ácido oleico (comumente encontrado no azeite de oliva) que as protege de um tipo de morte celular chamada ferroptose, causada pela falta de selênio.

A pesquisa mostra que quando as células do câncer de mama triplo negativo não estão agrupadas, como quando estão se movendo para outras partes do corpo, elas não conseguem sobreviver sem selênio.

Quando a equipe de pesquisa do Cancer Research UK Scotland Institute em Glasgow interferiu no metabolismo do selênio nessas células cancerosas esparsas, eles descobriram que poderiam matá-las.

A descoberta aumentou as esperanças para o desenvolvimento de novos tratamentos que poderiam ajudar a impedir a propagação da doença.

“Precisamos de selênio para sobreviver, então, removê-lo da nossa dieta não é uma opção, no entanto, se pudermos encontrar um tratamento que interfira na absorção desse mineral pelas células do câncer de mama triplo negativo, poderíamos potencialmente evitar que esse câncer se espalhe para outras partes do corpo. Com o câncer de mama triplo negativo tem menos tratamentos para controlá-lo, encontrar uma nova maneira de evitar que ele se espalhe pode salvar vidas. Muitas vezes vejo as pessoas preocupadas quando o câncer tem receptor estrogênico mas os mais perigosos são o triplo negativo. Todo auxílio no tratamento dele é bem vindo.” – Aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O câncer que mais mata mulheres no mundo é o câncer de mama, com uma estimativa de 15% delas diagnosticadas com câncer de mama triplo negativo.

Esse tipo de câncer pode ser causado por uma falha nos genes BRCA, o que aumenta as chances de desenvolver certos tipos de câncer, incluindo câncer de mama.

Infelizmente, os resultados para pacientes com câncer de mama triplo negativo podem ser piores do que para outros tipos de câncer.

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Vamos fazer uma “fezinha”?

Nunca foi tão fácil fazer uma aposta em jogos de azar.

Infelizmente as pessoas têm uma dificuldade muito grande de entender que em um jogo de azar a probabilidade dela ganhar dinheiro é muito baixa, mas a sensação de euforia gera um vício que se tornou um problema mundial.

Qualquer pessoa com um telefone celular agora tem acesso ao que é essencialmente um cassino no bolso, 24 horas por dia. Marketing e tecnologia altamente sofisticados facilitam começar e mais difícil parar de jogar, e muitos produtos agora usam mecanismos de design para encorajar o envolvimento repetido e mais longo. A trajetória de crescimento global desta indústria é fenomenal; coletivamente, precisamos acordar e agir. Se atrasarmos, o jogo e os danos do jogo se tornarão ainda mais amplamente incorporados como um fenômeno global e muito mais difíceis de enfrentar.

A aposta é permitida em 80% dos países do mundo!

Controles regulatórios globais mais fortes são necessários para reduzir o impacto do jogo comercial na saúde e bem-estar em todo o mundo, de acordo com uma nova Comissão de Saúde Pública da Lancet sobre jogos de azar.

A Comissão reuniu um grupo multidisciplinar de especialistas líderes em estudos sobre jogos de azar, saúde pública, política de saúde global, controle de risco e política regulatória, juntamente com colaboradores que têm experiência em primeira mão dos danos do jogo. Após revisar a literatura e os números gerados a partir de uma revisão sistemática e meta-análise, os Comissários concluíram que:

O jogo representa uma ameaça à saúde pública, cujo controle requer uma expansão substancial e um endurecimento da regulamentação da indústria de jogos de azar.

“A maioria das pessoas pensa em um cassino tradicional de Las Vegas ou em comprar um bilhete de loteria quando pensa em jogo. Elas não pensam em grandes empresas de tecnologia implantando uma variedade de técnicas para fazer com que mais pessoas se envolvam com mais frequência com uma mercadoria que pode representar riscos substanciais à saúde, mas essa é a realidade do jogo hoje. As pessoas estão criando dívidas e deixando de comer para ficar fazendo apostas no celular. Gastos com BETS ultrapassam 20 bilhões por mês no Brasil.” – Aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Uma revisão sistemática e meta-análise conduzida para a Comissão estima que aproximadamente 448,7 milhões de adultos em todo o mundo sofrem de algum risco de jogo, onde os indivíduos experimentam pelo menos um sintoma comportamental ou consequência pessoal, social ou de saúde adversa do jogo. Destes, estima-se que 80 milhões de adultos sofrem de transtorno de jogo ou jogo problemático. Essas estimativas provavelmente são conservadoras.

A nova análise também estima que o transtorno de jogo pode afetar 15,8% dos adultos e 26,4% dos adolescentes que jogam usando produtos de cassino ou caça-níqueis online, e 8,9% dos adultos e 16,3% dos adolescentes que jogam usando produtos de apostas esportivas. 

Cassino online e apostas esportivas online são duas das áreas de expansão mais rápida para jogos comerciais globalmente.

O jogo comercial está claramente associado a perdas financeiras e ao risco de ruína financeira, mas também está associado a problemas de saúde física e mental, rompimento de relacionamento e família, risco aumentado de suicídio e violência doméstica, aumento de crimes contra propriedade e pessoas e perda de emprego.

O relatório da Comissão observa que esse impacto não é distribuído uniformemente pelas populações, e grupos específicos enfrentam um risco elevado de danos. Isso inclui crianças e adolescentes que são rotineiramente expostos à publicidade de produtos de jogos de azar de maneiras sem precedentes antes da revolução digital. Além disso, o jogo de azar é frequentemente incorporado à arquitetura dos videogames.

Falando sobre aqueles que são mais vulneráveis, precisamos tomar medidas para proteger as crianças dos danos do jogo de azar. Sabemos que a exposição precoce ao jogo de azar aumenta o risco de desenvolver transtornos de jogo mais tarde na vida, e crianças e adolescentes são particularmente vulneráveis ao fascínio do dinheiro fácil e aos designs semelhantes a jogos de azar online.

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Vale a pena andar de costas?

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Andar para trás é a mais nova obsessão de exercícios nas redes sociais. Fontes online afirmam que você queimará mais calorias e até mesmo aumentará sua saúde mental ao andar para trás.

Mas será que vale a pena? Existem benefícios em andar para trás?

Você provavelmente não pensa muito ao andar. Afinal, seus músculos e estrutura corporal são naturalmente projetados para impulsioná-la para a frente.

Mas andar para trás não é natural quanto andar para frente, então trabalhamos mais fisicamente e nos concentramos mais para fazer isso. Você tem de exercitar mais o seu cérebro e trabalhar grupos musculares diferentes.

Esse esforço extra pode trazer vários benefícios, incluindo:

1. Fortalece músculos diferentes

Quando você faz o mesmo treino todos os dias, você usa os mesmos músculos e deixa outros de fora. Com o tempo, você corre o risco de atingir um platô ou até mesmo se machucar.

“Caminhar é um ótimo exercício, mas qualquer tipo de exercício requer variação para evitar o uso excessivo de certos músculos. O seu corpo não pode se acostumar com um exercício. O ideal é sempre variar. Isso faz o cérebro e os músculos ficarem em constante atividade. Caminhar para trás pode adicionar algum treinamento cruzado à sua rotina de caminhada ou corrida.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O andar de costas envolve muitos dos mesmos músculos da caminhada regular, incluindo seus isquiotibiais, panturrilhas e quadríceps. Mas caminhar para trás trabalhará esses músculos de maneiras diferentes e ativará alguns outros músculos também.

“Caminhar para trás usa mais seus músculos glúteos, quadríceps e flexores do quadril do que caminhar para frente. Seus pontos de contato através de suas pernas e tornozelos recebem um desafio extra porque eles têm que ajudar você a se equilibrar melhorando a sua propriocepção e assim diminui o risco de quedas.” – Informa.

2. Queima mais calorias

A caminhada para trás é um movimento totalmente diferente do que você está acostumada, então seu corpo precisa se adaptar e se ajustar. À medida que seus músculos se movem de maneiras diferentes, sua frequência cardíaca aumenta, o que pode ajudar você a queimar mais calorias.

O American College of Sports Medicine atribui a diferentes exercícios um equivalente metabólico de tarefa (MET). Quanto maior o MET, mais intensa a atividade.

A caminhada moderada tem cerca de 3,5 METs e a caminhada para trás tem 6 METs.

 “Isso nos diz que caminhar para trás requer muito mais energia e, portanto, pode queimar mais calorias.” – Afirma

3. Previne dores articulares

O efeito de treinamento cruzado da caminhada pra trás pode torná-la um bom exercício para pessoas com dores nas articulações e artrite.

“Ao andar para trás usamos um movimento de dedo do pé e calcanhar. Este movimento envolve seus quadríceps, que dão suporte aos joelhos e absorvem parte do impacto. Andar para trás também ajuda a aumentar a amplitude de movimento dos flexores do quadril.” – Acrescenta

Mas não pule de pés para a caminhada retro se você tiver dor nas articulações.

Se você tem dor articular consulte seu médico para um diagnóstico correto e pergunte se esse tipo de exercício pode ajudar você.

4. Exercita o cérebro

É fácil se desligar enquanto caminhamos porque andamos o tempo todo. Mas quando você tenta andar para trás, provavelmente percebe que isso requer muito mais concentração.

Além disso, andar para trás é um exercício cardiovascular, que pode melhorar seu humor e combater a depressão.

Qualquer movimento é bom para sua saúde mental!

5. Melhora a postura

Muitos de nós acabamos nos curvando por horas todos os dias enquanto dirigimos, enviamos mensagens de texto ou sentamos no trabalho.

Muitas vezes, você faz a mesma postura quando você está caminhando.

Com a caminhada regular para trás, você pode se ver em pé mais ereta.

“Temos a tendência de nos curvar para frente quando caminhamos porque estamos acostumados a nos curvar ao longo do dia. Andar para trás força você a ficar mais ereta. Ela trabalha os glúteos, quadríceps e isquiotibiais.” – Finaliza

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Suco de amora emagrece?

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Um recente estudo investigou os efeitos metabólicos de uma intervenção de uma semana com suco de amora-preta (Elderberry Juice) em adultos com sobrepeso. Os resultados mostraram melhorias significativas no metabolismo de gordura e na tolerância à glicose.

O objetivo foi avaliar o impacto na oxidação de gordura, níveis de glicose pós-prandial (após refeições) e microbiota intestinal, utilizando um modelo de estudo rigoroso e controlado.

Metodologia do Estudo

Participantes: 18 adultos com sobrepeso participaram do estudo.

Modelo: Foi usado um crossover controlado por placebo, onde os participantes consumiram suco de amora ou placebo por uma semana, com um período de “washout” entre as intervenções para garantir resultados comparáveis.

Medições: Avaliou-se a glicemia pós-refeição, a eficiência na queima de gordura durante o exercício e a resposta da microbiota intestinal.

Resultados

Aumento na Oxidação de Gordura

O consumo do suco de amora-preta aumentou a queima de gordura durante a prática de exercícios físicos e no período pós-prandial, sugerindo uma melhora na eficiência metabólica.

Redução nos Níveis de Glicose

A intervenção com suco de amora resultou em uma redução significativa de 24% nos níveis de glicose após refeições com carboidratos, indicando melhora na resposta glicêmica e potencial na prevenção de resistência à insulina.

Melhoria na Microbiota Intestinal

Foi observado um aumento nas populações de bactérias benéficas como Bifidobacterium, que é associada a um intestino saudável e um metabolismo mais eficiente.

Conclusões

O estudo sugere que o consumo de alimentos ricos em antocianinas, como o suco de amora-preta, pode trazer benefícios significativos para a saúde metabólica, auxiliando no controle de peso e na melhora da glicemia. Além disso, a ação positiva na microbiota intestinal destaca a importância desse tipo de intervenção para a saúde geral. No entanto, os pesquisadores recomendam estudos de longo prazo para validar esses achados e avaliar a segurança e eficácia em populações maiores.

“ Este estudo contribui para a crescente evidência de que alimentos funcionais podem desempenhar um papel importante na prevenção de doenças metabólicas e na promoção de uma vida saudável. As pessoas precisam valorizar mais o processo do que o resultado. O mesmo vale para o tratamento de lipedema. Quando críamos uma base de sustentação o resultado naturalmente acontece. Às vezes a pessoa acredita que nada está melhorando, mas o metabolismo já melhorou como um todo.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Homem e mulher deveriam comer a mesma coisa?

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A obesidade e distúrbios metabólicos relacionados são uma epidemia mundial. A nutrição é o principal fator modificável que pode ser abordado para mitigar essas condições. A nutrição humana consiste em grande parte de carboidratos, gordura e proteínas. Os carboidratos são preferencialmente oxidados em relação às gorduras, estabilizando os níveis de glicose no sangue, enquanto o excesso de ingestão calórica favorece o armazenamento de gordura devido à sua alta densidade energética.

Um aspecto significativo que influencia o metabolismo de todo o corpo é o sexo, com pesquisas recentes destacando sua importância. O dimorfismo sexual afeta a composição corporal, as taxas metabólicas, a utilização do substrato e a regulação hormonal. As diferenças se manifestam em várias condições fisiológicas, como jejum, alimentação, hipoglicemia e exercícios

Estudos mostram que os homens favorecem o metabolismo de carboidratos, enquanto as mulheres favorecem o metabolismo lipídico, influenciando a oxidação do combustível durante diferentes estados. Essas diferenças no metabolismo baseadas no sexo contribuem para variações no risco de doenças e nas respostas metabólicas.

Um recente estudo, que empregou um modelo matemático do metabolismo masculino e feminino, mostrou que o metabolismo masculino responde melhor, em média, a uma refeição rica em carboidratos, como aveia e grãos, após jejum de várias horas, enquanto as mulheres são mais bem servidas por uma refeição com maior porcentagem de gordura, como omeletes e abacates.

“O estilo de vida é um grande fator em nossa saúde geral. O café da manhã deve ser visto como a principal refeição do dia. O que comemos no café da manhã, afeta nossa saúde e níveis de energia. Seja tentando perder peso, manter o peso ou apenas manter sua energia, entender o impacto da sua dieta em seu metabolismo é importante. Uma noite de sono bem dormida e um bom café da manhã são fundamentais para o início de qualquer tratamento de lipedema e emagrecimento.”  – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo se baseia em uma lacuna existente na pesquisa sobre diferenças sexuais em como homens e mulheres processam gordura. Temos muito pouco estudo com mulheres.

Ao construir modelos matemáticos foi possível testar muitas hipóteses rapidamente e ajustar experimentos de maneiras que seriam impraticáveis com sujeitos humanos.

Eles identificaram uma via metabólica, possivelmente mais prevalente em fígados femininos, redirecionando lipídios para o metabolismo de carboidratos para dar suporte à produção hepática de glicose. Esse mecanismo é facilitado pelo ciclo TG-FFA entre o tecido adiposo e o fígado.

Como as mulheres têm mais gordura corporal em média do que os homens, sempre acreditou-se que elas queimam menos gordura para obter energia, mas não é o que ocorre.

Os resultados do modelo sugerem que as mulheres armazenam mais gordura imediatamente após uma refeição, mas também queimam mais gordura durante o jejum.

Talvez o jejum intermitente tenha uma efeito mais efetivo nas mulheres que nos homens e esse jejum deveria ser quebrado com uma gordura saudável

No futuro, os pesquisadores esperam construir versões mais complexas de seus modelos de metabolismo e ir além da consideração do sexo biológico, incorporando o peso, a idade ou o estágio do ciclo menstrual da pessoa.

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Sua internet é boa? Isso pode ajudar a engordar!

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A obesidade é um problema crítico de saúde pública em todo o mundo, com prevalência crescente em todos os países. Mais da metade da população hoje é obesa e as crianças com menos de 12 anos estão com índices alarmantes de obesidade.

 A obesidade está intimamente ligada a um risco elevado de doenças cardiovasculares, diabetes, derrame e certos tipos de câncer. Embora muitos fatores contribuam para a obesidade, incluindo dieta e genética, pesquisas adicionais sobre o papel dos fatores do estilo de vida moderno, como o uso da internet, são cada vez mais relevantes.

Em um recente estudo, pesquisadores australianos investigaram o impacto do acesso à internet de alta velocidade na obesidade, com foco no papel mediador do comportamento sedentário e da inatividade.

O presente estudo examina o impacto da velocidade da internet na obesidade usando o Índice de Massa Corporal (IMC) e um indicador binário de obesidade como variáveis dependentes. O estudo cobriu o período de 2006 a 2019. Os resultados da linha de base são estimados usando regressões de mínimos quadrados ordinários.

Para abordar a endogeneidade potencial, como indivíduos com tendências sedentárias se mudando para áreas com internet mais rápida ou regiões com altas taxas de obesidade exigindo melhor internet, uma abordagem de mínimos quadrados em dois estágios foi empregada.

O comportamento sedentário e a atividade física são analisados como mecanismos, examinando se eles mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

“Os resultados mostram uma relação positiva entre acesso à internet mais rápida e obesidade. Nos resultados de base, um aumento de 1% na proporção de um código postal com acesso à internet está associado a um aumento de 0,635 no IMC e a um aumento de 2,8 pontos percentuais na probabilidade de ser obeso. A internet de alta velocidade faz a pessoa ficar mais tempo na tela devido a velocidade e quantidade de informação que ela recebe. Isso afasta ela de outras atividades como atividade física e interação social. Isso é muito preocupante! Em média o brasileiro utiliza 4 horas de celular por dia. Isso impacta a pessoa e todos ao seu redor. Infelizmente as crianças são os que mais estão sofrendo” – lamenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A análise de covariância revela que a idade tem uma relação em forma de U invertido com a obesidade, enquanto fatores como viuvez reduzem a probabilidade de obesidade.

Maiores níveis de renda, emprego e educação estão associados a um risco aumentado de obesidade, enquanto doenças de longo prazo ou incapacidade elevam ainda mais a probabilidade. 

As estimativas corrigidas pela endogeneidade, obtidas por meio de uma abordagem 2SLS, sugerem que as estimativas de base subestimam o verdadeiro efeito. Após a correção da endogeneidade, um aumento de 1% no acesso à NBN corresponde a um aumento de 1,574 no IMC e um aumento de 6,6 pontos percentuais na probabilidade de obesidade.

Análises posteriores demonstram que o comportamento sedentário e a inatividade física mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

O acesso à internet está vinculado a uma diminuição no equivalente metabólico de minutos de tarefa (MET) (tempo gasto em atividades que melhoram o metabolismo) e a um aumento na inatividade física e no comportamento sedentário. Incluir minutos de MET, inatividade e comportamento sedentário no modelo reduz a magnitude do efeito da velocidade da internet na obesidade, confirmando-os como mecanismos-chave.

Análises de subgrupos mostram que o impacto da velocidade da internet na obesidade é mais substancial para homens do que para mulheres e mais pronunciado entre adultos jovens em comparação com adultos de meia-idade e mais velhos.

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Você dorme bem? Tem certeza?

72% dos brasileiros não dormem bem! Os dois maiores distúrbios do sono são insônia e apneia do sono.

A privação de sono pode indicar alterações na saúde física ou mental. A insônia pode estar associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade.

A pessoa com insônia não tem dúvidas que tem alteração do sono, mas muitas pessoas que apresentam apneia do sono nem imaginam que tenha, embora, muitas vezes, a pessoa com a qual elas dormem fala diversas vezes que ela acorda sufocada e respira mal a noite.

Se você conhece alguém que se encaixa nisso esse texto é para você ajudar!

Novas evidências mostram que a apneia obstrutiva do sono pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer, incluindo aqueles que afetam o sistema digestivo, rins e mamas.

estudo mais recente descobriu que de 1.990 pacientes com apneia do sono, 181 desenvolveram câncer durante o período de acompanhamento de 12.8 anos.

“São quase 10% dos pacientes. As pessoas subestimam muito o poder deletério da privação do sono. Pesquisas anteriores descobriram que as taxas gerais de câncer são cerca de 26% maiores em pessoas diagnosticadas com apneia do sono em comparação com a população em geral. Quanto mais grave a apneia do sono, maior o risco de câncer! Qualquer tratamento de saúde deve iniciar com a qualidade do sono. Sempre faço isso nas mulheres com lipedema.” – Aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Também associada a doenças cardíacas, problemas circulatórios, diabetes e doenças neurológicos, a apneia do sono acontece quando a via aérea fica completamente ou parcialmente obstruída repetidamente durante o sono. Durante esses períodos, não entra oxigênio suficiente no corpo. Isso leva ao que é conhecido como “hipoxemia intermitente”, períodos alternados de baixos níveis de oxigênio no sangue. Isso diminui a oxigenação dos tecidos aumentando o sofrimento celular que aumenta os radicais livres que irão gerar lesão no DNA que origina o câncer.

Estima-se que quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo tenham apneia do sono. A condição é amplamente subdiagnosticada e subtratada: 9 em cada 10 pessoas com apneia obstrutiva do sono não sabem que a têm.

Para se proteger contra inflamação, o corpo produz proteínas chamadas citocinas.

Uma delas — molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) — desempenha um papel significativo no desenvolvimento do câncer, ajudando as células tumorais a se ligarem às células endoteliais que revestem seus vasos sanguíneos e potencialmente cruzam a parede do vaso. Isso está ligado ao crescimento do tumor e à disseminação do câncer.

Estudo

No novo estudo, os pacientes foram submetidos à polissonografia, o teste padrão para ver quão grave é a apneia do sono de uma pessoa usando uma ferramenta chamada índice de apneia-hipopneia.

Ao tomar o número médio combinado de vezes por hora em que as vias aéreas são completamente bloqueadas pelo nariz e pela boca — “apneia” — e contar o número de vezes em que as vias aéreas são apenas parcialmente obstruídas — “hipopneia” — os especialistas em sono podem classificar a gravidade da condição.

A classificação é medida em eventos por hora. Alguém com apneia leve do sono pode ter de cinco a 15 eventos por hora durante o sono, enquanto alguém com apneia grave do sono terá mais de 30.

As pessoas no estudo então tiveram seu sangue coletado para medir os níveis de biomarcadores inflamatórios. Em um subconjunto de 427 pacientes, o VCAM-1 foi encontrado elevado, junto com outro biomarcador importante: endostatina.

A endostatina interrompe a formação de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogênese. Os tumores dependem de novos vasos sanguíneos para crescer, então bloquear esse processo ajuda a retardar seu crescimento.

Mas níveis mais altos de endostatina foram associados a um maior risco de câncer. Endostatina é um marcador de inflamação sistêmica, especialmente no câncer colorretal.

“Ambos os biomarcadores estavam elevados no sangue das pessoas que mais tarde desenvolveram câncer” – Informa

À medida que a gravidade da apneia do sono aumentava, o risco de câncer também aumentava.

O tratamento da apneia do sono pode ajudar a prevenir o câncer?

O controle da apneia do sono com tratamento adequado demonstrou reduzir outros riscos de saúde associados, como ataque cardíaco, derrame e diabetes.

O mesmo pode ser verdade para o risco de câncer, embora mais pesquisas sejam necessárias para saber com certeza.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Quanto você pesa? Saiba o motivo disso ser desnecessário saber!

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Por décadas, 2 medidas básicas — altura e peso — têm sido usadas para avaliar como a composição corporal afeta a saúde, mas uma crescente coleção de pesquisas sugere que pode haver uma maneira melhor de mapear a obesidade e os riscos médicos associados a ela.

Esse cálculo, conhecido como índice de redondeza corporal (BRI), está ganhando interesse entre especialistas como uma medida potencialmente mais precisa para distribuição de peso do que o índice de massa corporal (IMC).

“Desde a década de 1990, o IMC tem sido a ferramenta de triagem para estimar a gordura corporal de uma pessoa, mas seu propósito original era muito diferente. Ele foi criado para estratificar o risco médico em nível populacional, não a saúde individual. Você pode ter alguém com um IMC normal e já tem pré-diabetes, pressão alta e colesterol alto. O IMC não pesquisa a composição corporal. Isso é ainda mais gritante nas mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A facilidade e rapidez de uso o trouxeram do nível epidemiológico para a prática clínica.

Isso fez diversas pessoas comprarem balanças de muitas deixam no banheiro causando um prejuízo psicológico enorme ao se pesar diariamente.

Apesar de seu uso generalizado, o IMC tem sido examinado há muito tempo como uma fórmula falha com implicações prejudiciais.

Talvez sua deficiência mais notável, além de não considerar a distribuição de gordura, seja sua incapacidade de distinguir entre diferentes tipos de peso.

O peso pode ser composto de muitas partes de nós: nosso peso de água, peso ósseo, gordura e músculo. A massa muscular magra, que é mais densa que a gordura, não é considerada no cálculo.

3 pessoas com tipos de corpo notavelmente variados, mas todas com o mesmo IMC.

 

O IMC também não considera variações com base em idade, sexo, raça ou etnia. Ele não diferencia mudanças na composição corporal entre mulheres na pré-menopausa e na pós-menopausa, por exemplo, e populações asiáticas tendem a ter problemas de saúde relacionados à obesidade em IMCs mais baixos.

Ao analisar exames de sangue e pressão arterial de pacientes, um estudo de 2016 também descobriu que, ao usar o IMC como a principal ferramenta de diagnóstico para saúde, 75 milhões de adultos nos EUA seriam classificados erroneamente como cardiometabolicamente saudáveis ou não saudáveis.

O IMC vai ser substituído?

A reposta é sim, mas o prazo é indeterminado

Em um estudo publicado agora no Journal of the American Heart Association, pesquisadores avaliaram a conexão das trajetórias do BRI e doenças cardiovasculares — incluindo derrames ou outros eventos cardíacos — entre quase 10.000 indivíduos de meia-idade e mais velhos na China. Eles descobriram que uma trajetória maior do BRI estava associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, o que sugere que o BRI poderia ser usado como um novo indicador de risco de doenças cardiovasculares. Isso “oferece uma nova possibilidade para a prevenção de doenças cardiovasculares”, escreveram os autores.

“Todo o nosso sistema médico foi construído em torno do IMC, desde os gráficos de crescimento pediátrico e recomendações de dosagem de medicamentos. Não é algo fácil de mudar. A população e profissionais da saúde estão impregnados com isso. Mas é algo que precisa ser mudado.” – Alerta.

Qualquer possível substituição do IMC precisaria ter uma validação forte entre grupos por idade, sexo, raça e etnia. O efeito que diferentes intervenções como cirurgia bariátrica, perda de peso ou exercícios têm em uma nova medida também exigiria demonstração.

Embora ambos os índices usem medidas básicas, o BRI pode ser mais desafiador de implementar.

Os avanços na medicina de precisão e na tecnologia podem em breve tornar esses dois índices obsoletos. Os analisadores de composição corporal, embora caros e difíceis de acessar para todas as populações, podem fornecer uma análise detalhada da massa muscular, gordura corporal, peso da água e taxa metabólica básica em apenas alguns instantes.

Até que esses scanners estejam tão prontamente disponíveis quanto uma fita métrica, os médicos podem considerar uma abordagem mais sutil para avaliações baseadas em peso e evitar usar o IMC como único indicador de saúde.

“ Lembrando que independente de qualquer número, exame ou medida, estamos tratando pessoas!” – Finaliza.

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