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Você tem medo de ter demência? Sabia que a sua audição impacta muito nesse risco?

Você está tendo um pouco de dificuldade para ouvir conversas? Adora um fone de ouvido? Gosta de som alto? Pois é! Se preenche um destes critérios, você não está sozinha.

Estima-se que 23% das pessoas com 12 anos ou mais tenham perda auditiva!

Embora a maioria dessas pessoas tenha perda auditiva leve, para pessoas com 70 anos ou mais, é mais comum que a perda auditiva seja mais moderada a grave do que leve.

Mas a perda auditiva de moderada a grave não só prejudica a vida de uma pessoa, como também aumenta a probabilidade de desenvolver demência. Um novo estudo ajuda a explicar o porquê  e o que você pode fazer a respeito.

Um estudo publicado no JAMA concentrou-se em uma amostra de adultos nos Estados Unidos do Estudo Nacional de Tendências de Saúde e Envelhecimento, que acompanha os beneficiários do Medicare. Os participantes amostrados tinham 70 anos ou mais.

Os pesquisadores descobriram que cerca de 30% tinham perda auditiva moderada a severa. A demência ocorreu menos frequentemente entre aqueles com audição normal (6%), mais frequentemente entre aqueles com perda auditiva leve (9%) e mais frequentemente entre aqueles com perda auditiva moderada a severa (17%). Isso é um grande aumento no risco, principalmente para aqueles cuja perda auditiva é moderada a severa.

A amostra do estudo foi selecionada para possibilitar a análise de subgrupos por idade e aplicar os achados a uma população diversificada. A amostra incluiu participantes adicionais com 90 anos ou mais e participantes num total de  2.413 participantes.

“Ao contrário de pesquisas anteriores, este estudo analisou objetivamente a perda auditiva e a demência. Pesquisas anteriores mostraram que a perda auditiva é responsável por cerca de 8% de todos os casos de demência em todo o mundo. Exatamente por que a conexão existe não é conhecido. Devemos fazer uma pesquisa ativa de perda auditiva na população acima de 70 anos pois 30% dela vai ter perda auditiva moderada a severa e isso triplica o risco de demência.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

É importante observar que a maioria dos grandes estudos que encontraram esse link foram baseados em questionários que as pessoas preenchem. Em outras palavras, ninguém realmente mediu a audição dos participantes do estudo para garantir que eles tivessem perda auditiva ou que sua audição fosse realmente normal.

Neste novo estudo, no entanto, a equipe de investigação usou um audiômetro eletrônico baseado em tablet para avaliar a audição dos participantes para quatro frequências de tom puro que são mais importantes para a compreensão da fala. Assim, pela primeira vez em um grande estudo, houve medição objetiva da perda auditiva.

Se você tem perda auditiva, isso significa que você está fadada a desenvolver demência?

De jeito nenhum. Este estudo descobriu que aqueles com perda auditiva moderada a severa podem reduzir significativamente o risco de demência simplesmente usando aparelhos auditivos.

Esta pesquisa nos ajuda a entender por que a perda auditiva causa demência.

Há evidências crescentes de que quanto mais o cérebro é estimulado, menos provável é que a demência se desenvolva. Quando há perda auditiva, a estimulação auditiva é reduzida. Isso, por si só, provavelmente aumenta o risco de demência. Mas ainda mais importante é que quando um indivíduo sofre de perda auditiva moderada a severa, é menos provável que participe de atividades sociais. Talvez eles tenham vergonha de sua perda auditiva. Ou podem simplesmente achar pouco gratificante comparecer a um evento social quando não conseguem ouvir o que está acontecendo.

“As atividades sociais são uma das melhores formas de estimular o cérebro, pois há evidências de que nosso cérebro evoluiu para facilitar o comportamento social. Dadas todas essas informações, você não ficará surpreso ao saber que a atividade social reduzida está associada ao declínio cognitivo. Assim, este novo estudo fornece evidências adicionais de que a razão pela qual a perda auditiva aumenta o risco de demência é porque a perda auditiva reduz a estimulação cerebral tanto diretamente quanto por meio da interação social reduzida.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Alarm clock of blue which schedule of meal for weight loss and Intermittent fasting concept.

Você sente fome na mesma hora todos ou quase todos os dias?

Sabia que isso é bom?!

As pessoas seguem um padrão alimentar com horários de refeições pré-definidos. Muitas vezes sentimos fome em um determinado horário do dia. Será que isso é normal? Será que faz bem para você?

O corpo humano pode prever o horário das refeições regulares, de acordo com um novo estudo da Universidade de Surrey. A equipe de pesquisa também descobriu que os ritmos diários de glicose no sangue podem ser conduzidos não apenas pelo horário das refeições, mas também pelo tamanho da refeição.

Muitas vezes ficamos com fome na mesma hora todos os dias, mas até que ponto nossa biologia pode antecipar as refeições é desconhecida. É possível que os ritmos metabólicos se alinhem aos padrões das refeições e que a regularidade das refeições garanta que comamos no momento em que nosso corpo está melhor adaptado para lidar com elas.

No primeiro estudo desse tipo, os pesquisadores investigaram se o sistema circadiano humano antecipa grandes refeições. Ritmos/sistemas circadianos são alterações fisiológicas, inclusive metabólicas, que seguem um ciclo de 24 horas e são geralmente sincronizadas a sinais ambientais, como ciclos de luz e escuridão.

Estudos anteriores neste campo se concentraram em controles de animais e até agora não foi determinado se a fisiologia humana pode prever os horários das refeições e a disponibilidade de alimentos.

Para saber mais, 24 participantes do sexo masculino realizaram um estudo de laboratório de oito dias com horários rígidos de sono-vigília, exposição a ciclos claro-escuro e ingestão de alimentos. Durante seis dias, 12 participantes consumiram pequenas refeições de hora em hora durante o período de vigília, com os demais participantes consumindo duas grandes refeições diárias (7,5 e 14,5 horas após acordar).

Após seis dias, todos os participantes foram colocados no mesmo horário de alimentação por 37 horas e receberam pequenas refeições a cada hora em um procedimento conhecido por revelar os ritmos circadianos internos. A glicose foi medida a cada 15 minutos durante o estudo, e os níveis de fome foram medidos a cada hora durante as horas de vigília nos dias dois, quatro e seis no primeiro estágio do estudo e depois a cada hora nas 37 horas finais.

Analisando os resultados dos primeiros seis dias do estudo, os pesquisadores descobriram que a concentração de glicose dos participantes do grupo de pequenas refeições aumentou ao acordar e permaneceu elevada ao longo do dia até diminuir após a última refeição. No grupo de grandes refeições, houve um aumento semelhante na concentração de glicose ao acordar, porém, houve um declínio gradual até a primeira refeição.

Nas últimas 37 horas, quando ambos os grupos foram alimentados com as mesmas pequenas refeições de hora em hora, todos os participantes exibiram um aumento inicial na concentração de glicose ao acordar. No entanto, naqueles que já haviam recebido duas grandes refeições, os níveis de glicose começaram a diminuir antes da grande refeição antecipada (que eles não receberam), enquanto para os participantes que sempre consumiram pequenas refeições a cada hora, seus níveis de glicose continuaram a subir como visto anteriormente. Além disso, no grupo de grandes refeições, houve um aumento da fome antes das refeições projetadas, que diminuiu acentuadamente após o término da hora prevista.

“O que eles descobriram é que o corpo humano é ritmicamente programado para antecipar as refeições, especialmente quando a comida não está prontamente disponível. Isso sugere haver um impulso fisiológico para algumas pessoas comerem em determinados horários, pois seu corpo foi treinado para esperar comida em vez do que apenas ser um hábito psicológico. Isso é fundamental quando pensamos em metabolismo pois o corpo já vai estar preparado para o que vai acontecer. A rotina e disciplina fazem muita diferença na vida de qualquer pessoa. Essa redução da glicose é importante nas mulheres com lipedema pois como elas já tem uma glicose mais baixa é mais fácil ficarem extremamente irritadas caso não comam no horário certo.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Principais fatores identificados no estudo:

– A concentração de glicose reduz em antecipação a uma previsível grande refeição da tarde

– Na rotina constante, os ritmos de glicose atingem um ponto mais baixo em grandes refeições anteriores

– Na rotina constante, os índices de fome antecipam os horários das grandes refeições anteriores

– Os ritmos da melatonina não são alterados pelo padrão de refeição

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Pills for viral disease spilled from a bottle

Você acha que a metformina serve apenas para quem tem diabetes?

Sabia que ela é quase um canivete suíço?

A metformina é um medicamento antidiabético comumente prescrito, praticamente todas as pessoas com diabetes tomam metformina exceto caso tenham alguma contra-indicação.

Antes da pandemia, a principal revista de cirurgia vascular publicou um artigo evidenciando que a metformina estava associada a um menor risco de ruptura de aneurisma da aorta abdominal, o tipo mais comum de aneurisma arterial, embora todos lembrem do cerebral.

Outro estudo evidenciou a capacidade da metformina de influenciar a microbiota intestinal com um efeito imediato no microbioma. O tratamento de uma semana com metformina foi associado a uma diminuição significativa nas famílias Peptostreptococcaceae e Clostridiaceae e quatro gêneros dentro dessas famílias.

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) tende a afetar mulheres jovens cujos ovários desenvolvem múltiplos cistos. Irregularidades menstruais e problemas de fertilidade são comuns. Embora os resultados dos estudos clínicos sejam mistos, a metformina tem sido prescrita há anos para mulheres com SOP para ajudar na regulação menstrual, fertilidade e açúcar elevado no sangue.

A metformina demonstrou repetidamente impedir o envelhecimento em modelos pré-clínicos e estar associada a uma menor mortalidade em humanos. No entanto, não é bem compreendido como a metformina pode potencialmente prolongar a vida útil do ponto de vista biológico.

O que é metformina?

“A história da metformina remonta a centenas de anos. Na Europa, a erva medicinal Galega officinalis era popular para a saúde digestiva e para tratar problemas urinários e outras doenças. Então, em 1918, um cientista descobriu que um de seus ingredientes, a guanidina, poderia diminuir o açúcar no sangue. Medicamentos contendo guanidina, como metformina e fenformina, foram desenvolvidos para tratar o diabetes. Mas eles caíram em desuso devido a sérios efeitos colaterais causados pela fenformina e pela descoberta da insulina.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A metformina foi redescoberta décadas depois e aprovada como tratamento para diabetes na Europa na década de 1950. Não foi até 1995 que o FDA o aprovou para uso nos EUA. Desde então, tornou-se o medicamento mais amplamente prescrito para pessoas com diabetes que não conseguem controlar o açúcar no sangue apenas com dieta e exercícios.

Em um estudo recente os pesquisadores levantaram a hipótese de que o potencial mecanismo de ação da metformina para a longevidade ocorre por meio de suas modificações epigenéticas.

Existem outras pesquisas em andamento:

  • Redução do risco de câncer em pessoas com diabetes tipo 2. Estes incluem cânceres de mama, cólon e próstata.
  • Menores riscos de demência e acidente vascular cerebral. Alguns estudos observaram menos declínio cognitivo e uma menor taxa de demência, bem como uma menor taxa de acidente vascular cerebral, entre pessoas com diabetes que tomam metformina em comparação com aquelas que não a tomam.

Efeitos colaterais

O perfil de segurança da metformina é bastante bom. Os efeitos colaterais incluem náusea, dor de estômago ou diarreia; estes tendem a ser leves. Efeitos colaterais mais graves são raros. Eles incluem reações alérgicas graves e uma condição chamada acidose láctica, um acúmulo de ácido lático na corrente sanguínea. O risco disso é maior entre pessoas com doença renal significativa, então os médicos tendem a evitar prescrever metformina para eles. O uso crônico de metformina podem diminuir os níveis sanguíneos da vitamina B12; por isso, deve ser feito exame periódico.

Nenhuma medicação deve ser iniciada ou utilizada sem prescrição médica

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Você tem lipedema e sempre arruma alguma coisa para fazer na hora de dormir?

O sono reparador é fundamental para uma boa saúde, e a relutância em dormir pode ter consequências sérias para o seu metabolismo

Há alguns anos, a conta oficial do Twitter da Netflix transmitia a seguinte mensagem: “O sono é meu maior inimigo”. Isso resume perfeitamente a batalha que você pode enfrentar quando sabe que deveria estar na cama, mas evita ir. Mas a vontade de ficar acordada pode estar afetando sua saúde. É por isso que é hora de repensar a procrastinação na hora de dormir e tomar medidas em direção a um caminho mais saudável.

O que é procrastinação na hora de dormir?

Sempre vai ter algo para você fazer no final do dia: mais um episódio para assistir, outro texto para responder, mais alguns aplicativos de mídia social para conferir. As pressões e desafios diários podem dificultar o tempo para nós mesmos. Por isso muitas pessoas procrastinam na hora de ir para cama, ou pior, levam atividades para a cama e deixam a qualidade do sono em segundo plano

Em 2014, um grupo de pesquisadores na Europa publicou um estudo com o termo “procrastinação na hora de dormir” para descrever alguém que vai para a cama mais tarde do que o planejado, apesar de saber que haverá consequências negativas se o fizer. Sua pesquisa mostrou que os adultos que procrastinaram significativamente para ir para a cama estavam mais cansados e dormiram menos em comparação com aqueles que não procrastinaram.

“O uso de smartphones hoje é o maior aliado dos procrastinadores de sono. Os procrastinadores usam seus dispositivos em média quase 80 minutos antes de dormir, em comparação com 18 minutos para os não procrastinadores. As pessoas não fazem ideia do mal que isso faz para a qualidade do sono e para o metabolismo em geral. Dormir menos do que o necessário ou não dormir o suficiente está associado a muitos problemas de saúde, incluindo problemas cardiovasculares como pressão alta e problemas cardíacos, problemas cognitivos e depressão. No entanto, encorajar um sono reparador é frequentemente negligenciado como uma forma de melhorar nosso bem-estar físico e mental.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O que você pode fazer se luta contra a procrastinação na hora de dormir?

Em um estudo recente foi realizado um pequeno teste para combater a procrastinação na hora de dormir. O programa se concentrava em melhorar a motivação e mudar o comportamento. Durante este estudo preliminar, 20 participantes participaram de sessões de 50 minutos uma vez por semana durante três semanas, seguidas de um telefonema de reforço. Eles reduziram o tempo gasto procrastinando antes de dormir em mais de 60% e relataram menos problemas com sonolência diurna e insônia, além de melhora nos controles pressóricos.

Cinco sugestões promissoras podem ajudá-la a diminuir a procrastinação na hora de dormir:

Descubra sua motivação para uma mudança positiva.

A procrastinação na hora de dormir não ocorreria se não tivesse aspectos positivos – assistir mais TV, digamos, ou aproveitar o único momento de silêncio que você tem durante o dia. No entanto, você provavelmente não está contabilizando os custos de ficar acordada até mais tarde do que deveria. Você está experimentando a gratificação imediata de estar acordada agora, enquanto a recompensa potencial de se sentir bem pela manhã se for para a cama agora é uma possibilidade distante, horas e horas de distância. Seja honesta consigo mesma sobre os prós e contras da procrastinação na hora de dormir e como você se sentirá no dia seguinte.

Acompanhe seus padrões de sono.

Muito provavelmente, você não se lembra quando queria ir para a cama versus quando realmente foi para a cama nas últimas semanas. Escrever isso por uma semana ou duas ajudará você a entender se a procrastinação na hora de dormir é um problema para você.

Defina uma meta realista.

Digamos que você saiba que precisa estar na cama às 22h para se sentir lúcida e bem na manhã seguinte. Se você normalmente vai para a cama à 1h, deitar-se as 23h todas as noites provavelmente não é realista. Comece tentando atrasar sua hora de dormir em 15 ou 30 minutos. Se for bem-sucedida, mantenha o ritmo.

Faça um contrato de mudança.

Uma das ferramentas mais poderosas que você pode fazer é uma promessa a outra pessoa. Isso a responsabiliza e aumenta muito a probabilidade de você seguir em frente ao fazer uma mudança em sua vida. Considere compartilhar seus objetivos e resultados reais com um parceiro, pai, mãe, filho, parente, amiga ou colega de trabalho.

Fique de olho nas barreiras.

Ao agir sobre as mudanças, esteja atenta às barreiras que encontrar. Por exemplo, você pode se sentir sozinho à noite, o que a leva a usar seu smartphone mais do que deveria para se sentir conectada com outras pessoas.

Se você demora para ir para a cama, não está sozinha. Se você sente que nunca tem tempo suficiente para si mesma ou fica acordada até tarde na noite de domingo porque teme sua lista de tarefas na manhã de segunda-feira, sua relutância em cair no sono é completamente compreensível. A procrastinação ocasional na hora de dormir é uma parte normal da vida que provavelmente não afetará sua saúde, mas isso não pode se tornar uma rotina.

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A alimentação é um pilar fundamental do tratamento do lipedema.

Mas você sabe o que é bom ou ruim para você?

O lipedema é uma inflamação crônica de baixo grau que se manifesta no tecido adiposo periférico, principalmente nas pernas. Em períodos de inflamação o corpo tende a produzir mais estrogênio que irá aumentar a quantidade de gordura no corpo.

Inflamação e altos níveis de estrogênio podem piorar os sintomas do lipedema e sua alimentação pode influenciar ambos os fatores.

“A alimentação desempenha um papel importante em ajudar seu corpo a combater a inflamação e equilibrar o estrogênio. A alimentação além de suprir as necessidades fisiológicas do corpo ajuda a reduzir significativamente os sintomas do lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As fibras ajudam a remover o excesso de estrogênio!

O estrogênio é um hormônio fundamental para as mulheres, mas você precisa de um valor ideal dele para o funcionamento normal do corpo. Muito estrogênio pode agravar os sintomas do lipedema com aumento da quantidade de gordura e retenção de líquidos.

Seu corpo se livra do excesso de estrogênio nas fezes. Você deve ter uma evacuação saudável todos os dias. Caso contrário, você provavelmente tem constipação e seus níveis de estrogênio podem estar muito altos. Hoje somos expostos a muitos xenoestrôgenos e as fibras ajudam a diminuir a sua absorção.

As mulheres deveriam ingerir 25g de fibras por dia!

Você pode aumentar sua fibra comendo mais:

  • Frutas e legumes, mas coma a comida inteira e evite sucos;
  • Linhaça moída, que você pode adicionar a smoothies ou alimentos caseiros;
  • Leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico;
  • Vegetais;
  • Grãos integrais, como macarrão de trigo integral e arroz integral.

“Apenas se certifique de aumentar gradualmente a ingestão de fibras. Adicionar muita fibra de uma só vez pode causar inchaço, gases e desconforto abdominal. O ideal é aumentar a ingestão de fibras lentamente e beber bastante água para minimizar esses efeitos colaterais. A linhaça moída é rica em fibras, então não coma mais do que 3 colheres de sopa por dia.”

Gorduras combatem a inflamação!

As gorduras ômega-3 ajudam a combater a inflamação crônica. Boas fontes alimentares de ômega-3 incluem:

  • Peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum.
  • Oleaginosas e sementes, como nozes, sementes de chia e linhaça.
  • Óleos vegetais, como óleo de linhaça e óleo de canola.

As gorduras monoinsaturadas também têm poder anti-inflamatório.

Eles são encontrados em:

  • Abacates.
  • Nozes e sementes.
  • Azeite.
  • Manteiga de amendoim.
  • Óleo de cártamo.

Minerais

Hoje as mulheres, comumente tem deficiência de magnésio e zinco.

Alimentos ricos em magnésio incluem:

  • Chocolate amargo
  • Verduras escuras, como rúcula, alface, couve e espinafre.
  • Leguminosas, como feijão preto e edamame.
  • Nozes e sementes, especialmente amêndoas e sementes de abóbora.

O zinco regula seus ciclos menstruais, o que é importante para o equilíbrio hormonal.

As maiores fontes de zinco são de origem animal. Portanto, se você segue uma dieta vegetariana ou vegana, pergunte ao seu médico se deve tomar um suplemento de zinco. Boas fontes de zinco incluem:

  • Aves, como frango ou peru.
  • Carne vermelha, mas limite isso a 500g com baixo teor de gordura por semana.
  • Mariscos, como ostras, caranguejo e lagosta.

Alimentos a evitar

Certos alimentos podem piorar a inflamação e/ou elevar os níveis de estrogênio.

Limite ou evite:

  • Álcool: em excesso pode piorar a inflamação. Não beba mais de uma dose de vinho por dia.
  • Cafeína: Limite sua cafeína diária a 400 miligramas ou menos. Uma xícara de café pode ter mais de 100 miligramas, dependendo de como é preparada.
  • Carne gordurosa: Algumas carnes vermelhas são boas, mas limite sua ingestão total de gordura saturada a 10% de suas calorias diárias.
  • Alimentos processados: muitos alimentos embalados contêm ingredientes pró-inflamatórios, como adição de açúcar, gordura saturada e gordura trans. Eles também são baixos nas coisas que você precisa, como fibras, zinco, magnésio e gorduras saudáveis.
  • Bebidas açucaradas: sucos de frutas, refrigerantes e bebidas energéticas costumam ser ricos em açúcar, piorando a inflamação. Apontar para menos de 26 gramas de açúcar por dia.

Glúten ou laticínios pioram o lipedema?

Algumas pessoas com lipedema percebem que uma dieta sem glúten ou sem laticínios as ajuda a se sentir melhor. Mas depende da pessoa. Isso varia muito. Faça um teste de 1 mês sem estes alimentos e observe como o seu corpo responde.

Comida é um remédio poderoso

O lipedema pode ser debilitante, mas uma parte do controle da inflamação está ao seu alcance.

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No mês de conscientização sobre obesidade devemos olhar mais para os alunos em idade escolar

A saúde afeta a capacidade de aprendizagem dos alunos. Os líderes do Boeing Center for Children’s Wellness (MUSC BCCW) acreditam que as lições sobre vida saudável podem fazer parte da experiência escolar de todos os alunos.

Em um estudo recente publicado no Journal of School Health, uma equipe de pesquisa comparou o índice de massa corporal (IMC) médio do aluno em escolas participantes e não participantes do MUSC BCCW. A equipe usou dados de IMC do projeto SC FitnessGram, um programa estadual para coletar e rastrear dados de saúde e condicionamento físico de alunos em escolas públicas.

As escolas participantes da iniciativa viram o IMC médio de seus alunos diminuir significativamente ao longo do tempo, independentemente do tipo de escola. O IMC médio dos alunos nas escolas que usaram mais ferramentas e programas de bem-estar foi até 15% menor do que nas escolas que usaram menos.

Crianças mais saudáveis são melhores alunos, e melhores alunos realmente vivem vidas adultas mais saudáveis. O nosso corpo sempre vai dar para nós o que solicitamos dele. A expressão da epigenética se inicia intra-útero e continua nas fases iniciais da vida. Pequenas mudanças causam grandes impactos ao longo do tempo. Hoje temos visto um padrão crescente de má alimentação e sedentarismo gerando uma pandemia de obesidade, ansiedade e depressão. Projetar um plano de bem-estar para uma escola é mais do que necessário. As crianças passam a maior parte do dia, cinco dias por semana, na escola, comendo, aprendendo e brincando.” – Enfatisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Implementando a iniciativa de bem-estar escolar

Entre 2014 e 2018, 103 escolas participaram da School-based Wellness Initiative. O programa visa políticas, sistemas e mudanças ambientais, como projetos de jardinagem em toda a escola ou estratégias de redução de estresse em toda a classe, em vez de apenas mudanças individuais.

Para isso, a iniciativa utiliza o School Wellness Checklist (SWC). O SWC apresenta sete categorias de estratégias baseadas em evidências que as escolas podem usar para promover uma cultura de bem-estar que inclui introdução, nutrição, atividade física, bem-estar socioemocional, cultura de bem-estar, bem-estar da equipe e sustentabilidade. As escolas podem escolher quais itens do SWC funcionam melhor para elas e recebem pontos com base em quantos usam. Um dos objetivos do estudo é determinar qual dessas sete categorias está mais associada à diminuição média do IMC dos alunos.

Levar a iniciativa para as escolas também garante a equidade do programa, pois os programas escolares atingem todas as crianças, independentemente do acesso médico.

Definindo bem-estar na infância

Nos últimos 40 anos, as taxas de obesidade infantil aumentaram 240%. A obesidade é o estado de ter um IMC maior que 30, e o termo sobrepeso se aplica àqueles com IMC entre 25 e 30. Se nada for mudado a previsão é que em 2035 mais de metade da população do mundo seja obesa.

Cerca de um terço dos alunos do estudo tinha um IMC na categoria de obesos ou com sobrepeso. Como as crianças ainda estão crescendo, seus pesos não podem ser medidos em intervalos predefinidos. Em vez disso, os IMCs pediátricos são agrupados com base na idade e no sexo. Crianças no percentil 85 a 95 de seu grupo são consideradas com sobrepeso, e aquelas acima do percentil 95 são consideradas obesas.

Embora ter um IMC acima do peso ou obeso não seja uma garantia de um resultado negativo para a saúde, as crianças categorizadas como obesas têm quatro vezes mais chances de serem diagnosticadas com diabetes aos 25 anos.

Os IMCs médios diminuíram nas escolas que participaram da iniciativa e subiram nas escolas que não participaram. Além disso, em escolas que participaram por dois anos ou mais, uma pontuação mais alta de SWC foi associada a maiores reduções de IMC.

A vantagem desse tipo de abordagem é a eficiência, baixo custo e facilidade de ser implementada em área urbana ou rural.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Será que uma comida bem temperada ajuda a ter uma boa alimentação?

A má alimentação muitas vezes agrava os problemas de envelhecimento, resultando em ingestão inadequada de proteínas entre os adultos mais velhos. Isso, por sua vez, pode causar perda de massa muscular, função reduzida e má qualidade de vida.

Será que um pouco de tempero na comida poderia ajudar na ingesta alimentar adequada?

Com o envelhecimento, a massa muscular tende a ser perdida em cerca de 3-8% por década. Isso começa depois dos 30 anos com uma média de perda de 15 por anos e acelera depois dos 60. Os resultados incluem osteoporose e incapacidade física, bem como fragilidade.

Uma dieta saudável e equilibrada pode reduzir o declínio da massa muscular e da cognição, juntamente com o exercício. No entanto, os adultos mais velhos tendem a comer menos proteína do que a quantidade necessária de 1-1,2 g/kg/dia.

As razões podem incluir falta de apetite, perda de paladar, perda de dentes, capacidade financeira insuficiente e intolerâncias alimentares. Os temperos culinários podem ajudar a aumentar o apelo alimentar, promovendo uma maior ingestão de alimentos ricos em proteínas. Este foi o tema de um recente estudo publicado na revista Nutrients.

Temperos e molhos têm sido estudados por sua capacidade de realçar o sabor dos alimentos. No entanto, pouco se sabe sobre como as refeições de carne versus vegetarianas se comparam com relação à ingestão de proteínas ou como os temperos podem combater a percepção reduzida de sabor, aumentando o gosto do indivíduo pela comida e, eventualmente, aumentando a ingestão.

O estudo incluiu 109 idosos residentes na comunidade. Destes, metade recebeu um aperitivo de carne, a outra metade vegetariano. Entre as entradas, metade continha especiarias e as outras apenas sal e pimenta. Todos os alimentos eram macios e fáceis de mastigar e engolir.

Os dois grupos foram escolhidos para atender às recomendações atuais de incluir mais alimentos de origem vegetal na dieta. Todas as refeições tinham conteúdo calórico e de macronutrientes correspondentes.

Os diferentes grupos de estudo foram cruzados para que todos pudessem comparar os diferentes tipos de entradas servidas neste estudo. Além disso, o estudo analisou o quanto os idosos comiam, como gostavam da comida e qual era o sabor forte.

O que o estudo mostrou?

O estudo falhou em mostrar qualquer diferença significativa na quantidade de comida consumida com todos os tipos de entradas. Isso também aconteceu com a quantidade de proteína consumida durante toda a refeição. A ingestão energética média variou entre 15 e 20% do gasto energético diário total.

Cerca de 74% e 80% daqueles servidos com salada de frango comum e temperada consumiram proteína adequada com esta refeição, a 0,4g/kg de peso corporal em cada refeição. Já o braço vegetariano (salada de feijão/arroz) consumiu em média 0,25 g/kg/refeição. Apenas cerca de um em cada cinco alcançou a meta de ingestão de 0,36 g/kg/refeição no grupo de entrada vegetariana.

Isso ocorre porque o frango tem uma densidade de proteína três vezes maior do que uma refeição vegetariana. Embora os participantes de ambos os grupos comessem até ficarem cheios, o grupo vegetariano não conseguia comer o suficiente para atingir a meta recomendada de ingestão de proteínas. O desafio não conseguiu igualar a densidade de proteína para as duas versões de refeição, apesar da refeição vegetariana fornecer 25% mais energia em comparação com a refeição de carne.

Enquanto mais de 90% atingiram a ingestão dietética recomendada pelos EUA para esta refeição no grupo de carnes, entre 50% e 60% o fizeram com pratos vegetarianos.

Quando temperos foram adicionados à entrada vegetariana, os participantes relataram gostar mais da entrada e de toda a refeição. Isso é compreensível, pois as refeições vegetarianas são menos saborosas em comparação com as refeições com frango.

Apimentar a carne levou a um sabor melhor apenas para a entrada. Embora o ligeiro aumento no gosto relatado tanto para a entrada quanto para a refeição seja previsível, como o frango é uma carne saborosa e apreciada, os participantes não pareceram gostar mais da versão apimentada da carne do que da versão comum.

Notavelmente, dois terços dos participantes negaram qualquer redução ou alegaram um aumento no sentido do sabor ou cheiro dos alimentos, em comparação com quando eram mais jovens (30-35 anos). Eles relataram melhor intensidade de sabor com as versões condimentadas de ambos os tipos de refeição, respectivamente.

As Mulheres, especialmente com um índice de massa corporal de 25 ou mais, perceberam mais sabor com a salada de frango temperada e a refeição integral, mas os homens com a versão vegetariana temperada, assim como com a refeição completa.

Aqueles com histórico de doença de coronavírus 2019 (COVID-19) seis meses ou mais antes do estudo sentiram menos sabor com a refeição de carne temperada do que aqueles que não conheciam o COVID-19.

O estudo também mostra que é um desafio alcançar a ingestão adequada de proteínas entre idosos e indivíduos menos ativos apenas com alimentos à base de plantas, a menos que seja possível a fortificação alimentar com proteína completa ou sejam escolhidos alimentos com alta densidade protéica.

Além de sua contribuição para o sabor, as propriedades bioativas das especiarias culinárias podem torná-las uma adição valiosa aos alimentos. Estes são ricos em polifenóis com atividade anti-inflamatória, antioxidante e antitumoral.

 

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Constipação ou obstipação intestinal?

Intestino preso ou prisão de ventre é muito comum nas mulheres com lipedema.

No entanto a maioria das pessoas não sabe diagnosticar e muitas mulheres não se queixam ao médico sobre esse sintoma tão comum.

Se você não vai ao banheiro todos os dias, como um reloginho. Essa matéria é para você!!!

A constipação intestinal é também conhecida por obstipação intestinal e, mais popularmente, como ”intestino preso” e “prisão de ventre”. Constitui um problema freqüente na população geral de todo o mundo, acometendo ambos os sexos e todas as faixas etárias, sendo mais frequente nas mulheres. É caracterizada pela dificuldade constante ou eventual de eliminação das fezes (defecação), levando ao desconforto e outros transtornos ao paciente. Trata-se de um sintoma e não de uma doença especifica.

Na maioria dos casos a constipação intestinal não é provocada por um distúrbio de ordem física ou anatômica do trato intestinal, embora o intestino das mulheres seja mais longo que o dos homens.

A causa mais comum é a propulsão difícil do bolo fecal em seu caminho em direção ao reto e canal anal.

Os fatores mais comuns que estão associados a constipação são a baixa ingesta de água, o sedentarismo ou falta de exercícios físicos, a ansiedade, depressão, o hábito de adiar a ida ao banheiro e os efeitos adversos de algumas medicações, colaborando para alteração ou piora do funcionamento intestinal.

O diagnóstico da constipação primária é essencialmente clínico onde a pessoa evacua 3 ou menos vezes por semana. Habitualmente a constipação primária não necessita de investigação complementar específica, podendo ser iniciado o tratamento clínico com o aumento da ingesta oral de fibra vegetal, principalmente por orientação dietética nutricional adequada, ou com adição complementar de fibra (20-30 g / dia) sob a forma de farelos, mucilagens ou sementes e aumento da ingesta de água e líquidos (3 a 4 litros /dia).

Um novo tratamento acabou de ser aprovado nos Estado Unidos para ajudar no tratamento das pessoas com constipação. Trata-se de uma pílula que vai causar vibrações intermitentes dentro do intestino estimulando os movimentos peristálticos do intestino obtendo uma melhora de 42% do trânsito intestinal no estudo de liberação do tratamento.

“ A idéia da pílula com vibração é bastante interessante. A pessoa ativa a pílula, engole ela. Ela vai vibrar 3 segundos a cada 3 segundos durante 2h, depois fica 6h inativa e depois vibra durante mais duas horas. Eles tiveram um resultado positivo importante com melhora dos sintomas em 42%. No entanto, os pesquisadores israelenses não sabem que o mesmo benefício pode ser obtido com a plataforma vibratória. A vibração da plataforma também ativa o peristaltismo do intestino acelerando o trânsito intestinal, além de aumentar massa muscular, melhorar a fibrose, diminuir inflamação articular, melhora dor e aumenta a capacidade pulmonar total. Todos esses benefícios ajudam as mulheres com lipedema.” – Avalia o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O uso de laxativos, e outras medicações na constipação primária, devem ser considerados como terapêutica complementar, sendo associa- dos às medidas dietéticas e comportamentais. Isoladamente, estes laxativos não possuem efeito curativo e subestimam a base do problema, dificultando terapêuticas de longo prazo.

Em alguns casos a constipação pode surgir como manifestação secundária de doença sistê- mica ou gastrointestinal. Nestes casos se apre- senta de forma aguda ou insidiosa devendo ser investigados através de exames complementares que podem incluir a colonoscopia, o clister opaco e outro.

 

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