Pills for viral disease spilled from a bottle

Você acha que a metformina serve apenas para quem tem diabetes?

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Sabia que ela é quase um canivete suíço?

A metformina é um medicamento antidiabético comumente prescrito, praticamente todas as pessoas com diabetes tomam metformina exceto caso tenham alguma contra-indicação.

Antes da pandemia, a principal revista de cirurgia vascular publicou um artigo evidenciando que a metformina estava associada a um menor risco de ruptura de aneurisma da aorta abdominal, o tipo mais comum de aneurisma arterial, embora todos lembrem do cerebral.

Outro estudo evidenciou a capacidade da metformina de influenciar a microbiota intestinal com um efeito imediato no microbioma. O tratamento de uma semana com metformina foi associado a uma diminuição significativa nas famílias Peptostreptococcaceae e Clostridiaceae e quatro gêneros dentro dessas famílias.

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) tende a afetar mulheres jovens cujos ovários desenvolvem múltiplos cistos. Irregularidades menstruais e problemas de fertilidade são comuns. Embora os resultados dos estudos clínicos sejam mistos, a metformina tem sido prescrita há anos para mulheres com SOP para ajudar na regulação menstrual, fertilidade e açúcar elevado no sangue.

A metformina demonstrou repetidamente impedir o envelhecimento em modelos pré-clínicos e estar associada a uma menor mortalidade em humanos. No entanto, não é bem compreendido como a metformina pode potencialmente prolongar a vida útil do ponto de vista biológico.

O que é metformina?

“A história da metformina remonta a centenas de anos. Na Europa, a erva medicinal Galega officinalis era popular para a saúde digestiva e para tratar problemas urinários e outras doenças. Então, em 1918, um cientista descobriu que um de seus ingredientes, a guanidina, poderia diminuir o açúcar no sangue. Medicamentos contendo guanidina, como metformina e fenformina, foram desenvolvidos para tratar o diabetes. Mas eles caíram em desuso devido a sérios efeitos colaterais causados pela fenformina e pela descoberta da insulina.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A metformina foi redescoberta décadas depois e aprovada como tratamento para diabetes na Europa na década de 1950. Não foi até 1995 que o FDA o aprovou para uso nos EUA. Desde então, tornou-se o medicamento mais amplamente prescrito para pessoas com diabetes que não conseguem controlar o açúcar no sangue apenas com dieta e exercícios.

Em um estudo recente os pesquisadores levantaram a hipótese de que o potencial mecanismo de ação da metformina para a longevidade ocorre por meio de suas modificações epigenéticas.

Existem outras pesquisas em andamento:

  • Redução do risco de câncer em pessoas com diabetes tipo 2. Estes incluem cânceres de mama, cólon e próstata.
  • Menores riscos de demência e acidente vascular cerebral. Alguns estudos observaram menos declínio cognitivo e uma menor taxa de demência, bem como uma menor taxa de acidente vascular cerebral, entre pessoas com diabetes que tomam metformina em comparação com aquelas que não a tomam.

Efeitos colaterais

O perfil de segurança da metformina é bastante bom. Os efeitos colaterais incluem náusea, dor de estômago ou diarreia; estes tendem a ser leves. Efeitos colaterais mais graves são raros. Eles incluem reações alérgicas graves e uma condição chamada acidose láctica, um acúmulo de ácido lático na corrente sanguínea. O risco disso é maior entre pessoas com doença renal significativa, então os médicos tendem a evitar prescrever metformina para eles. O uso crônico de metformina podem diminuir os níveis sanguíneos da vitamina B12; por isso, deve ser feito exame periódico.

Nenhuma medicação deve ser iniciada ou utilizada sem prescrição médica

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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