Pode usar adoçante na gestação?

 “Consumo de Adoçantes Artificiais na Gravidez e Risco de Sobrepeso na Prole” – British Journal of Nutrition (2024)

Este grande estudo de coorte prospectivo do Danish National Birth Cohort investigou a associação entre o consumo de bebidas com adoçantes artificiais (ASB) ou com açúcar (SSB) durante a gravidez e o risco de sobrepeso nos filhos até os 18 anos.

🧪 Como foi feito o estudo?

  • Mais de 66 mil mulheres grávidas responderam a um questionário alimentar (FFQ) durante a 25ª semana gestacional.
  • O consumo foi classificado em: nenhum, <1/semana, 1-6/semana, ≥1/dia.
  • Foram excluídas mulheres com diabetes.
  • Os filhos foram acompanhados dos 5 meses até os 18 anos, com dados de peso, altura e IMC.

🔍 Principais Resultados

✅ 1. Adoçantes artificiais (ASB) durante a gravidez aumentam o risco de sobrepeso

  • Crianças de mães que consumiram ≥1 bebida com adoçante artificial por dia apresentaram maior risco de sobrepeso aos:
    • 7 anos (OR 1.17),
    • 11 anos (OR 1.19),
    • 14 anos (OR 1.16),
    • 18 anos (OR 1.26), mesmo após ajustes estatísticos.

✅ 2. Açúcar (SSB) teve efeito inverso inesperado

  • Curiosamente, o consumo de ≥1 bebida com açúcar por dia durante a gravidez foi associado a menor risco de sobrepeso nos filhos aos:
    • 11 anos (OR 0.82),
    • 18 anos (OR 0.72), após ajustes.

❗ 3. Sem efeito ao nascimento ou na infância precoce

  • Não houve associação significativa com peso ao nascer, nem com sobrepeso aos 5 ou 12 meses.

🧠 Possíveis explicações discutidas

Exposição fetal aos adoçantes artificiais (através da placenta) pode influenciar o metabolismo, a microbiota e a preferência por sabor doce.  Os efeitos podem ser dose-dependentes, com maior risco em maiores quantidades de adoçantes. Fatores como IMC materno, tabagismo, amamentação e nível socioeconômico foram considerados e ajustados, mas resíduos de confusão não podem ser excluídos. A exposição pós-natal via leite materno também pode contribuir para os efeitos observados. Eu não recomendo o uso de adoçantes. Na verdade qualquer coisa que as pessoas vão atrás pensando na perda de peso, normalmente não faz bem pra elas.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 Conclusão

  • O estudo sugere que consumir adoçantes artificiais durante a gravidez está associado a um maior risco de sobrepeso nos filhos, especialmente na adolescência.
  • Apesar dos ajustes, novos estudos são necessários para entender melhor os mecanismos e confirmar os achados.
  • Os autores reforçam a importância de precaução no uso de adoçantes artificiais na gestação, em linha com as diretrizes da OMS que não recomendam seu uso para controle de peso.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Teste Apneia

“teste de apneia expiratória” ou “teste do tempo de apneia após expiração tranquila” é um método simples, sem equipamentos, usado informalmente por alguns profissionais como um indicador da tolerância do corpo ao dióxido de carbono (CO) e da função autonômica respiratória.

🧪 Como é feito o teste:

  1. A pessoa respira normalmente, sem forçar a respiração.
  2. Após uma expiração natural (sem forçar a saída total do ar), ela faz uma pausa e segura a respiração sem inspirar novamente.
  3. Cronometra-se o tempo até surgir o primeiro impulso respiratório (vontade de respirar), não até a pessoa ficar sem ar.
  4. O tempo é registrado.

⏱ Interpretação do tempo:

  • Acima de 30–40 segundos: Excelente tolerância ao CO₂, bom controle autonômico, associado a boa saúde metabólica e cardiovascular.
  • 20–30 segundos: Dentro do esperado, embora possa ser otimizado.
  • 10–20 segundos: Baixa tolerância ao CO₂, pode estar associada a estresse crônico, hiperventilação, inflamação, ansiedade, etc.
  • Abaixo de 10 segundos: Sinal de alerta. Pode estar associado a distúrbios respiratórios, disfunção autonômica, risco aumentado de apneia obstrutiva do sono (AOS), baixa variabilidade cardíaca, inflamação crônica, e menor resiliência ao estresse.

😴 Relação com apneia do sono:

  • Pessoas com apneia obstrutiva do sono muitas vezes apresentam baixa tolerância ao CO e padrões de respiração disfuncionais (hiperventilação crônica durante o dia, por exemplo).
  • Um tempo de apneia menor que 10 segundos sugere baixa capacidade de manter homeostase respiratória, o que pode refletir também numa pior resposta durante eventos de apneia noturna — ou seja, o corpo pode ter menor capacidade de lidar com quedas de oxigênio e aumento de CO₂ durante o sono.
  • Pode estar relacionado à hipersensibilidade dos quimiorreceptores ao CO, o que faz com que a pessoa acorde mais facilmente durante eventos apneicos.

🌿 Relação com a saúde global:

O tempo de apneia após expiração é um marcador funcional da saúde metabólica e nervosa:

  • Pode refletir estado inflamatório sistêmico.
  • Relaciona-se ao nível de estresse crônico, ansiedade, desequilíbrios no eixo HPA.
  • Indica o nível de resiliência do sistema nervoso autônomo.
  • Está ligado ao funcionamento mitocondrial, pois o controle da respiração está intimamente ligado à eficiência energética celular.
  • Pode sugerir predisposição a doenças crônicas como hipertensão, síndrome metabólica e distúrbios do sono.

🧘‍♂️ O que pode melhorar esse tempo:

  • Treinamento respiratório consciente (Buteyko, pranayama, respiração nasal funcional).
  • Redução do estresse e melhora da resposta ao cortisol.
  • Atividade física regular.
  • Sono de qualidade.
  • Alimentação anti-inflamatória e controle glicêmico.
  • Exposição à luz natural e ritmos circadianos regulares.

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Você assiste tv durante a refeição?

Um recente estudo avaliou se assistir televisão enquanto se alimenta aumenta a ingestão de alimentos em comparação com comer sem distrações, por meio de uma revisão sistemática e meta-análise de estudos experimentais com controle rigoroso.

🔍 Metodologia

  • Tipo de estudo: Revisão sistemática e meta-análise baseada em diretrizes PRISMA.
  • Registro: PROSPERO (CRD42023493092).
  • Fontes: PsycINFO, EMBASE, Web of Science, PubMed.
  • Critérios de inclusão: Estudos experimentais (RCTs) comparando ingestão alimentar com e sem exposição à TV, com medidas objetivas de consumo energético.
  • Total de estudos incluídos: 29 para revisão qualitativa e 23 para meta-análise quantitativa.

📊 Principais Resultados

  • Meta-análise total (k=57): Não mostrou efeito significativo global da TV na ingestão alimentar (g = 0.10, IC 95%: −0.05 a 0.24), com alta heterogeneidade.
  • Análise sem confusores (k=29): Considerando apenas TV (sem brinquedos ou anúncios), o efeito foi pequeno porém significativo (g = 0.13, IC 95%: 0.03–0.24).
  • Destaque para ingestão tardia: Assistir TV durante a refeição aumentou significativamente o consumo na próxima refeição (g = 0.30), mas não teve efeito relevante na refeição imediata (g = 0.10).

🔎 Moderação e Variáveis Relevantes

  • Timing (imediato vs tardio): Efeito mais forte na refeição seguinte.
  • Desenho do estudo: Efeitos mais claros em estudos entre sujeitos (between-subjects).
  • Risco de viés: Estudos com menor viés mostraram efeitos mais consistentes.
  • Gênero, idade, IMC: Não foram moderadores significativos.

🧠 Mecanismos Propostos

  • Distração e atenção reduzida: Assistir TV reduz a consciência da ingestão alimentar.
  • Memória prejudicada: Participantes lembram menos o que comeram, levando a maior consumo posterior.
  • Desregulação da saciedade: Sinais fisiológicos de saciedade são suprimidos.

🧩 Conteúdo da TV e Variedade Alimentar

  • TV entediante → maior ingestão.
  • Variedade de alimentos também influencia: variedade alta pode mascarar o efeito da TV.
  • Presença de anúncios e brinquedos não mostrou efeito consistente, mas aumentou a heterogeneidade dos dados.

✅ Conclusões

  • Assistir TV enquanto come aumenta a ingestão alimentar, especialmente na refeição subsequente.
  • O efeito é pequeno, mas significativo, com implicações para estratégias de controle de peso e hábitos alimentares.
  • Foco em atenção plena durante as refeições pode ser uma ferramenta útil para reduzir o risco de sobrealimentação.

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Cuidado com oscilações de peso

Variações Extremas de Peso Aumentam o Risco de Morte em Pessoas Obesas com Doença Cardiovascular

🧪 Publicação: BMJ Heart
🏥 Instituição: Anglia Ruskin University (ARU)
👨‍⚕️ Autores: Prof. Barbara Pierscionek, Dr. Rudolph Schutte, Dr. Jufen Zhang (autor principal)
👥 Amostra: 8.297 participantes do UK Biobank
⏳ Acompanhamento: Quase 14 anos

 

📌 Objetivo do Estudo

Investigar como mudanças extremas de peso (ganho ou perda) afetam o risco de mortalidade em pessoas obesas com doença cardiovascular pré-existente.

📊 Principais Descobertas

1️⃣ Ganho de peso > 10kg:

  • Triplica o risco de morte por causas cardiovasculares
  • Dobra o risco de morte por todas as causas em comparação a quem manteve o peso estável

2️⃣ Perda de peso > 10kg:

  • Aumenta em 54% o risco de mortalidade por todas as causas
  • Indica que tanto o ganho quanto a perda significativa de peso são prejudiciais nesse grupo

⚠️ Fatores Associados ao Ganho de Peso

  • IMC mais alto
  • Tabagismo
  • Histórico de consumo de álcool
  • Idade mais jovem

📈 Contexto de Saúde Pública

  • Em 1993, 15% dos ingleses eram obesos; em 2022, o número subiu para 29%
  • Mais de 2/3 dos adultos acima de 35 anos no Reino Unido estão com sobrepeso ou obesos
  • A obesidade custa ao NHS (sistema de saúde britânico) cerca de £6,5 bilhões por ano
  • Globalmente, espera-se que mais da metade da população adulta esteja acima do peso até 2050

🩺 Implicações Clínicas

“Manter o peso estável, mesmo dentro da faixa de obesidade, pode ser mais seguro para pessoas com doenças cardiovasculares.  Mudanças drásticas no peso, seja para mais ou para menos, podem aumentar o risco de mortalidade. Temos de tomar cuidado com tratamentos agressivos. Variações drásticas de peso, como na lipoaspiração volumosa nas mulherres com lipedema podem ter impactos grandes na saúde. Tudo que é lento, o corpo sofre menos.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Com o crescimento do uso de medicamentos que promovem rápida perda de peso, como os agonistas de GLP-1, médicos devem acompanhar de perto pacientes com doenças cardiovasculares que desejam emagrecer.

🧠 Conclusão

Este é o primeiro estudo a mostrar que, em pessoas obesas com doenças cardiovasculares, tanto o ganho quanto a perda acentuada de peso podem aumentar o risco de morte.
💡 A recomendação para esse grupo é evitar flutuações extremas de peso e buscar estratégias de manejo de peso sob supervisão médica rigorosa.

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Sono vs hospital

Um recente estudo publicado na JAMA Network Open (2025) analisou as interrupções do sono em idosos hospitalizados, especialmente durante as primeiras noites após a admissão. Utilizando dados de prontuários eletrônicos (EHRs), a pesquisa avaliou os fatores que impactam a qualidade do sono em um grande sistema hospitalar.

Principais Descobertas do Estudo

🔹 1. Qualidade do Sono em Pacientes Hospitalizados

Foram analisadas 19.017 internações e 73.151 noites de hospitalização.

O tempo médio de sono ininterrupto foi de apenas 3,8 horas na primeira noite e 4,3 horas nos dias seguintes.

Apenas 2,9% dos pacientes conseguiram dormir 7 horas ou mais na primeira noite, um número muito abaixo do recomendado.

🔹 2. Principais Motivos de Interrupção do Sono

✅ Medições de sinais vitais – Foi a principal causa de interrupção em todas as noites.

✅ Administração de medicamentos – Outro fator significativo.

✅ Mudanças de quarto e exames de imagem – Ocorreram em menor frequência, mas ainda impactaram o sono.

🔹 3. Pacientes na emergência tiveram pior sono

65,1% dos pacientes ficaram mais de 3 horas aguardando leito na emergência antes da internação.

Esses pacientes tiveram mais interrupções e menor tempo de sono em comparação com aqueles que foram transferidos rapidamente.

Conclusões do Estudo

📌 Idosos hospitalizados têm seu sono constantemente interrompido, especialmente na primeira noite.

📌 As medições de sinais vitais e administração de medicamentos são os principais fatores de interrupção.

📌 Pacientes que passam mais tempo na emergência antes da internação dormem ainda pior.

📌 Novas estratégias para melhorar o descanso hospitalar são essenciais para reduzir os impactos negativos da privação do sono.

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Quiz da Maromba

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Um recente estudo publicado na Scientific Reports investiga o conhecimento de frequentadores de academias sobre mitos e verdades no treinamento de resistência (RT). A pesquisa foi realizada na Áustria, com 721 participantes, e revelou uma grande discrepância entre o conhecimento científico disponível e o que é aplicado na prática.

Principais Descobertas do Estudo

🔹 1. Baixo nível de conhecimento sobre ciência do treinamento

  • Apenas 5 das 14 afirmações analisadas foram corretamente identificadas pela maioria dos participantes.
  • Algumas crenças erradas ainda são muito difundidas entre os praticantes de musculação.

🔹 2. Mitos e Verdades Identificados
✅ Verdades corretamente identificadas (pela maioria dos participantes):
✔️ Proteína auxilia no aumento da força e hipertrofia.
✔️ Creatina melhora o desempenho e a força.
✔️ Treinamento com amplitude total de movimento (ROM) é superior ao treino com amplitude parcial para hipertrofia.
❌ Mitos refutados pela maioria:
✔️ “Treinamento de resistência reduz a flexibilidade” (FALSO).
✔️ “Treino com baixa carga e alto volume é tão eficaz quanto treino com carga alta para ganho de força” (FALSO).

⚠ Afirmações que a maioria errou ou não soube responder corretamente:

“O timing da ingestão de proteína influencia a hipertrofia.” (A maioria acreditou que sim, mas a ciência mostra que o total de proteínas ingeridas ao longo do dia é mais importante). Carboidratos melhoram o desempenho no treinamento de resistência.” (A maioria acreditou que sim, mas o impacto pode variar dependendo do tipo de treino). Magnésio previne cãibras.” (A maioria acreditou que sim, mas a relação não é tão clara na literatura científica).”  Explica o Dr Daniel Benitti

🔹 3. Fatores que influenciam o conhecimento sobre musculação

  • Homens e mulheres responderam de forma semelhante na maioria das perguntas.
  • Pessoas mais jovens (menores de 40 anos) acertaram mais questões do que as mais velhas.
  • Frequentadores de academias geralmente treinam sem orientação baseada em ciência, o que pode levar à disseminação de mitos.

Conclusões do Estudo

📌 Há uma lacuna significativa entre o conhecimento científico e a prática do treinamento de resistência.
📌 Muitos praticantes ainda acreditam em mitos desatualizados sobre nutrição, suplementação e treinamento.
📌 Melhor comunicação científica e estratégias educacionais são necessárias para levar informações mais precisas aos praticantes de academia.

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Você sabe o tamanho dos dedos da sua mão?

A eficiência do fornecimento de oxigênio aos tecidos é um fator na gravidade de doenças importantes e problemas cardiovasculares.

Em 1870 um anatomista alemão evidenciou uma característica de proporções diferentes nos dedos das mão entre os sexos masculino e feminino.

Desde então temos mais de 1.400 artigos em pouco mais de 20 anos que vincularam a proporção dos dedos a atributos como personalidade, habilidades cognitivas e orientação sexual, bem como ao risco de doenças cardiovasculares, câncer e esclerose lateral amiotrófica.

Os cientistas consideram que a relação entre o comprimento dos dedos indicador e anular de uma pessoa, conhecida como relação 2D:4D, está correlacionada a diversas condições de saúde embora provavelmente você nuca ouviu falar sobre o assunto.

Considerado o combustível preferido para células nervosas e musculares, exercícios vigorosos resultam na liberação de lactato na corrente sanguínea, mas altos níveis podem indicar que o corpo está em um estado de estresse.

Os cientistas estão tentando descobrir se é possível prever quanto lactato uma pessoa produzirá com base nos atributos físicos de comprimento e altura dos dedos.

“Um estudo de 2024 mostrou que alguns jogadores de futebol mostraram aumentos muito pequenos no lactato, enquanto outros registraram um aumento rápido. Nos homens, a proporção de dígitos ou 2D:4D — o comprimento relativo do indicador (ou segundo dedo) e do dedo anular (4º) — foi o preditor mais forte do lactato. Temos um estudo também recente que evidenciou que as mulheres com proporções mais baixas de 2D:4D têm personalidade mais forte e são mais resistentes ao estresse!” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um recente estudo em mulheres colocou elas em esteiras numa velocidade de 16km/h e mediu os níveis de lactato no sangue. Havia dois preditores de produção de lactato, altura e 2D:4D. Os níveis de lactato eram baixos para mulheres altas e mulheres com um dedo anular longo em relação ao dedo indicador. Acredita-se que o elo aqui seja o equilíbrio testosterona-estrogênio no intra-útero e na puberdade.

Um dedo anular longo é um marcador de níveis mais altos de testosterona pré-natal, e um dedo indicador longo é um marcador de níveis mais altos de estrogênio pré-natal. Geralmente, em comparação com as mulheres, os homens têm dedos anulares mais longos, enquanto que, em comparação com os homens, as mulheres têm dedos indicadores mais longos.

Homens que tiveram altos níveis de testosterona e baixos níveis de estrogênio (dedos anulares longos) antes do nascimento e mulheres que tiveram altos níveis de testosterona e baixos níveis de estrogênio antes do nascimento (dedos anulares longos) e na puberdade (mulheres altas) produziram baixos níveis de lactato em um teste incremental de esteira.

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Música e demência

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio das funções cognitivas, emocionais e sociais. As intervenções farmacológicas disponíveis têm efeitos limitados sobre esses sintomas. No entanto, a receptividade à música pode persistir até os estágios avançados da doença, tornando as terapias baseadas em música uma alternativa promissora para o tratamento.

Um recente estudo revisa 30 ensaios clínicos randomizados (n=1.720 participantes), avaliando os efeitos da terapia musical em pessoas com demência.

📌 Objetivos do Estudo

Avaliar se as intervenções baseadas em música influenciam:
✔ Bem-estar emocional e qualidade de vida
✔ Sintomas depressivos e ansiedade
✔ Problemas comportamentais (agitação e agressividade)
✔ Interação social
✔ Cognição (memória e pensamento)
✔ Efeitos a longo prazo

📌 Métodos

🔎 Foram analisados 30 estudos em 15 países.
📌 28 estudos com 1.366 participantes contribuíram para meta-análises.
📅 Estudos incluíram participantes com diferentes graus de demência, a maioria vivendo em instituições de longa permanência.
🎶 Terapia individual e em grupo foram analisadas.

📝 Critérios de inclusão:
✔ Estudos randomizados controlados
✔ Intervenções com pelo menos 5 sessões
✔ Comparação com cuidados habituais ou outras atividades

📌 Principais Resultados

1️⃣ Comparação entre Terapia Musical x Cuidados Habitualmente Oferecidos

✔ Melhora moderada nos sintomas depressivos ✅ (Evidência de certeza moderada)
✔ Possível melhora nos problemas comportamentais ✅ (Evidência de baixa certeza)
❌ Nenhuma melhora significativa na agitação/agressão (Evidência de certeza moderada)
❌ Nenhum efeito significativo em bem-estar emocional, ansiedade, cognição ou comportamento social (Evidência de baixa certeza)
❌ Não houve efeitos prolongados após o término da intervenção

“ A música é uma linguagem universal que toca a alma e pode transformar a experiência de vida de quem enfrenta a demência. Vamos utilizar esse recurso para trazer mais alegria e conexão ao cotidiano dessas pessoas!” – Recomenda

📌 Considerações Finais

📌 A terapia musical pode ser útil como tratamento complementar para pessoas com demência, mas seus benefícios parecem transitórios.
📌 O efeito mais consistente foi na redução da depressão, sem impacto claro em cognição ou bem-estar emocional a longo prazo.
📌 Mais estudos são necessários para entender como a música pode ser aplicada de maneira mais eficaz no cuidado de pessoas com demência.

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Estrogênio e câncer de mama

📌 1. Estrogênio é o Verdadeiro Vilão? A Nova Perspectiva sobre o Risco de Câncer de Mama

🔹 Estudos recentes sugerem que as progestinas sintéticas podem ser os principais responsáveis pelo risco aumentado de câncer de mama, e não os estrogênios diretamente.

🔹 O papel dos estrogênios no câncer de mama pode ser indireto, amplificando os sinais da progesterona por meio da indução do receptor de progesterona.

🔹 Estudos com terapia hormonal combinada (estrogênio + progestina) demonstram um aumento no risco de câncer de mama entre mulheres pós-menopáusicas, enquanto a terapia com estrogênio isolado apresenta pouco impacto ou até benefícios na redução do risco.

🔹 A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) apenas com estrogênio pode ser segura e benéfica para mulheres pós-menopáusicas, especialmente para sobreviventes de câncer de mama e mulheres com mutação BRCA1/2 que realizaram ooforectomia (remoção dos ovários).

📌 2. O Papel da Progesterona e dos Progestágenos Sintéticos no Câncer de Mama

📌 O que mostram os estudos?

✅ Anticoncepcionais hormonais combinados (estrogênio + progestina) estão associados a um pequeno aumento no risco de câncer de mama, mas o principal fator parece ser a progestina, e não o estrogênio.

✅ Estudos com grandes populações indicam que os progestágenos são os principais agentes hormonais associados ao aumento do risco.

✅ Terapias com apenas estrogênio foram associadas a menos casos de câncer de mama e até mesmo redução do risco.

✅ O bloqueio do receptor de progesterona pode ser um mecanismo-chave na prevenção e tratamento do câncer de mama, sugerindo que a progesterona pode ser mais relevante do que o estrogênio na carcinogênese mamária.

📌 Conclusão: Progestinas sintéticas parecem desempenhar um papel muito mais significativo no risco do câncer de mama do que os estrogênios.

📌 3. Estrogênios e Tratamentos de Fertilidade (IVF/ART)

🔹 Aumento transitório dos níveis de estrogênio em mulheres submetidas à fertilização in vitro (IVF) não parece aumentar o risco de câncer de mama.

🔹 Estudos indicam que, mesmo com níveis elevados de estrogênio durante tratamentos de reprodução assistida, o risco de câncer de mama não se altera significativamente e pode até ser reduzido.

🔹 Além disso, mulheres que passaram por estimulação ovariana para congelamento de óvulos apresentaram uma redução no risco de recorrência e mortalidade por câncer de mama.

📌 Conclusão: O estrogênio isolado, mesmo em níveis elevados induzidos por tratamentos de fertilidadenão parece ser um fator determinante para o desenvolvimento ou progressão do câncer de mama.

📌 4. Reposição Hormonal (TRH) e Câncer de Mama em Mulheres Pós-Menopáusicas

📌 O que dizem os estudos?

✅ Estrogênio isolado (sem progestina): Não há aumento do risco e pode até reduzir a incidência de câncer de mama.

✅ Estrogênio + Progestina: Aumenta o risco de câncer de mama em mulheres pós-menopáusicas.

✅ Estrogênio para mulheres com BRCA1/2 pós-ooforectomia: Pode ser seguro e até protetor contra câncer de mama.

📌 Conclusão: Mulheres que necessitam de terapia de reposição hormonal podem considerar estrogênio isolado como uma opção mais segura, evitando o uso de progestinas.

“As pessoas aprenderam a demonizar o estrogênio e isso acontece muito nas mulheres com lipedema que recebem muitas informações sem fundamento na internet. O hormônio mais sagrado  e benéfico para as mulheres é o estradiol .O estradiol nunca é o vilão e sempre devemos identificar o motivo do aumento do estradiol e não sair bloqueando ele como alguns têm defendido. O corpo aumenta o estradiol para tentar defender ele. Se o corpo estiver bem, o estradiol sempre ficará em equilíbrio. Simples assim.” – Enfatiza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 5. Progesterona: O Fator Oculto no Risco de Câncer de Mama

🔹 A progesterona tem um forte papel na proliferação das células mamárias, especialmente em combinação com estrogênio.

🔹 Estudos com modelos animais e humanos mostram que bloquear a sinalização da progesterona pode reduzir o crescimento tumoral.

🔹 Mulheres que usam apenas estrogênio na TRH apresentam menor incidência de câncer de mama do que aquelas que usam estrogênio + progestina.

📌 Conclusão: A inibição da progesterona pode ser um alvo terapêutico eficaz no tratamento e prevenção do câncer de mama.

📌 6. Considerações Finais

📌 O que aprendemos com esse estudo?

1️⃣ O risco de câncer de mama pode estar mais relacionado aos progestágenos do que ao estrogênio.
2️⃣ O estrogênio isolado pode ser uma opção segura na TRH, especialmente para mulheres pós-menopáusicas.
3️⃣ A terapia combinada com progestinas aumenta o risco de câncer de mama.
4️⃣ Mulheres com mutação BRCA1/2 podem se beneficiar do uso de estrogênio após ooforectomia.
5️⃣ Bloquear a progesterona pode ser um mecanismo-chave para a prevenção e o tratamento do câncer de mama.

🔬 Perspectivas futuras: Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor os impactos hormonais e desenvolver terapias mais seguras e eficazes.

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Hábitos que transformam vidas

🌱 Pequenos Hábitos, Grandes Transformações!

Vivemos buscando grandes mudanças, mas a verdadeira transformação acontece nos pequenos hábitos diários. O que você faz todos os dias constrói a sua saúde, sua mente e sua felicidade. Aqui estão algumas práticas simples que podem mudar sua vida para melhor:

💧 Beba água filtrada – Seu corpo é 70% água. A qualidade da água que você bebe reflete na sua energia e vitalidade. Evite água com impurezas e prefira sempre água limpa e pura.

❤️ Ame para ser amado – O que você emana, você recebe. Cultivar amor e gentileza ao seu redor fortalece seus relacionamentos e traz mais alegria para sua vida.

☀️ Exposição diária ao sol – A luz solar regula seu relógio biológico, melhora o humor e é essencial para a produção de vitamina D, fortalecendo sua imunidade e ossos.

🤗 Cumprimente sua família com entusiasmo – A forma como começamos o dia e interagimos com quem amamos define a energia do nosso lar. Um simples “bom dia” caloroso faz toda a diferença!

📖 Leia filosofias e textos antigos – O conhecimento dos sábios do passado ainda pode transformar sua visão de mundo. Leia, reflita e aplique!

📵 Mantenha seu telefone fora do quarto – Dormir com o celular por perto afeta seu sono e sua concentração. Desconectar à noite ajuda seu cérebro a relaxar e recuperar a energia.

🥑 Evite óleos vegetais refinados – Muitos óleos industriais são inflamatórios. Prefira gorduras saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e manteiga de qualidade.

🌿 Ande descalço sempre que puder – O contato com a terra descarrega tensões e melhora sua conexão com a natureza.

🐶 Passe tempo com animais e crianças – Eles vivem o presente e nos ensinam a simplicidade e o amor incondicional.

🚶‍♂️ Caminhe e observe a natureza – Respirar ar puro, ouvir os sons naturais e desacelerar a mente são verdadeiros remédios para o corpo e a alma.

💡 O poder está no que você faz todos os dias! Escolha hábitos que nutrem seu corpo e sua mente.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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