Um recente estudo investigou se o consumo diário e habitual de alimentos ricos em gordura e açúcar pode alterar os circuitos cerebrais de recompensa e o comportamento alimentar em humanos saudáveis e com peso normal, de forma independente de ganho de peso ou alterações metabólicas.
Metodologia:
Design: Ensaio clínico randomizado, controlado.
Duração: 8 semanas.
Participantes: 57 adultos saudáveis, peso normal.
Intervenção: Grupo 1: Snack rico em gordura e açúcar (HF/HS). Grupo 2: Snack isocalórico, mas baixo em gordura e açúcar (LF/LS).
Não houve diferenças significativas entre os grupos em: IMC, gordura corporal, HOMA-IR, lipídios ou HbA1c.
Pequeno aumento de peso e gordura em ambos os grupos, sem diferença entre eles.
2. Efeito no paladar e na preferência alimentar:
Preferência por alimentos com baixo teor de gordura diminuiu significativamente no grupo HF/HS.
A percepção de sabor (gordura e doçura) não foi alterada, mas o prazer (liking) e o desejo (wanting) por alimentos com baixo teor de gordura caiu no grupo HF/HS.
Não houve efeito significativo sobre a preferência por diferentes concentrações de açúcar.
3. Alterações nos circuitos cerebrais (fMRI):
Resposta à antecipação e consumo de alimento palatável (milkshake):
Aumentou no grupo HF/HS (e não no LF/LS) nas seguintes regiões: Área tegmental ventral (VTA) e substantia nigra (SN) – sistema dopaminérgico. Córtex pré-frontal dorsolateral (dlPFC) – controle e decisão. Tálamo (núcleo ventral posterolateral) – integração sensorial. Córtex occipital – processamento visual. Córtex insular (posterior e anterior) – interocepção e percepção sensorial.
Resposta no aprendizado associativo (tarefa não relacionada a alimentos):
Maior codificação de erros de previsão (Prediction Errors) após HF/HS, indicando: Alterações no sistema de aprendizado dopaminérgico. Maior sensibilidade a pistas sensoriais (mesmo não alimentares).
“ Mesmo sem ganho de peso ou alteração metabólica, o consumo diário de alimentos ricos em gordura e açúcar: Reduz a preferência por alimentos menos gordurosos.
Aumenta a reatividade cerebral a alimentos altamente palatáveis. Reconfigura os circuitos de aprendizado e recompensa, tornando os indivíduos mais sensíveis a estímulos alimentares e não alimentares. As pessoas não imaginam o estrago que isso faz na vida delas. Isso sugere que a própria dieta, independentemente de obesidade, pode ser um fator causal na alteração dos circuitos cerebrais, causando um círculo vicioso que vai sempre terminar em infelicidade” – Alerta o Dr. Daniel Benitti.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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Um recente estudo desenvolveu modelos preditivos para identificar fatores que determinam a adesão às diretrizes de atividade física (AF)utilizando algoritmos de machine learning (ML) com base em dados subjetivos (questionários).
Base de dados
Fonte: NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey – EUA)
Período: 2009–2018
Amostra final: 11.638 adultos (após exclusões por doenças, gestação e dados incompletos)
Demográficas: sexo, idade, raça, estado civil, escolaridade, renda, emprego
Estilo de vida e antropometria: tabagismo, consumo de álcool, tempo de sono, comportamento sedentário (SB), circunferência da cintura e IMC
Desfecho: tempo semanal de atividade física ponderada pela intensidade (IWPA) com base em autorrelato
Adesão definida como ≥150 min/sem de AF moderada ou ≥75 min/sem de AF vigorosa
Fatores mais preditivos
Fator
Tendência de corte mais crítica
1 Tempo sentado (SB)
> 6–8 horas/dia (sugere menor adesão)
2 Idade
> 40 anos (com maior declínio após os 50)
3 Sexo
Feminino (maior risco de inatividade)
4 Escolaridade
Menor que ensino superior (associado à menor AF)
5. IMC e circunferência da cintura – Quanto maior menor a AF
Curiosidade:
Modelos com variáveis de estilo de vida + antropometria superaram modelos com apenas dados demográficos.
Opinião
“Penso diferente do resultado do estudo. Muita gente começa a treinar pensando apenas na estética.
Quer ver resultados rápidos no espelho, perder peso em semanas, mudar o corpo num passe de mágica. Mas a verdade é difícil de engolir: O corpo demora a mudar. A aparência é o último sinal de que você está cuidando de você. E é justamente aí que muitos desistem. Somente continua quem entende que se exercitar não é sobre aparência, é sobre propósito. É sobre ter mais energia, dormir melhor, controlar ansiedade, envelhecer com autonomia, ser exemplo para quem esta ao seu redor. Quando você muda o motivo, muda o resultado.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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Um recente estudo espanhol avaliou os efeitos antiobesidade de um colágeno bovino modificado tecnologicamente para apresentar baixa digestibilidade e alta capacidade de expansão (swelling) em meio ácido, simulando o estômago. A hipótese é que ele induz saciedade e reduz o apetite ao aumentar de volume no estômago.
Métodos
Estudo duplo-cego randomizado com 64 adultos com sobrepeso ou obesidade (IMC 25–34,9).
Intervenção por 12 semanas:
Grupo colágeno: 2 barras por dia (20g de colágeno/dia) + recomendações alimentares.
Grupo controle: só água antes das refeições + mesmas recomendações.
Avaliações: peso, IMC, composição corporal (DEXA), pressão arterial, índice de fígado gorduroso (FLI), leptina, saciedade (QSA), e ghrelina em ratos.
Colágeno reduziu significativamente os níveis pós-prandiais de ghrelina comparado à caseína (p < 0.01)
Mecanismos sugeridos
“O colágeno incha em meio ácido, gerando sensação mecânica de estômago cheio. A baixa digestibilidade prolonga a permanência gástrica, prolongando saciedade. Houve aumento da da leptina que é um hormônio relacionado à saciedade. O aporte proteico (20g/dia) a mais contribuiu para evitar perda muscular. Além disso, provavelmente ocorreu uma modulação do microbioma pelo aumento do aporte proteico e isso gerou a diminuição da inflamação hepática e pressão arterial sistêmica. Esses resultados são promissores e facilmente colocados em prática. Gosto muito de associar colágeno na alimentação das mulheres com lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Conclusão
A suplementação diária com 20g de colágeno com baixa digestibilidade e alta capacidade de expansão promoveu perda de peso, redução de gordura visceral, melhora da composição corporal, menor apetite, redução da pressão arterial sistólica e potencial efeito hepatoprotetor — mesmo sem dieta hipocalórica.
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Um recente estudo investigou se o consumo de abacate durante a gestação está associado a menor risco de alergias alimentares e outras condições alérgicas em crianças, com base na coorte prospectiva KuBiCo (Kuopio Birth Cohort), na Finlândia.
👩👦👦 Métodos
Participantes: 2272 gestantes acompanhadas entre 2013 e 2022.
Consumo de abacate: avaliado por questionário alimentar (FFQ) no 1º e 3º trimestres.
Consumidoras: qualquer ingestão (>0 g) em pelo menos um trimestre.
Não consumidoras: zero ingestão nos dois trimestres.
Desfechos alérgicos infantis avaliados aos 12 meses:
Rinite (não relacionada a resfriados)
Sibilância paroxística
Eczema atópico
Alergia alimentar diagnosticada por médico
Ajustes foram feitos para diversos fatores: idade materna, IMC, escolaridade, tabagismo, parto cesáreo, qualidade da dieta (AHEI-P), aleitamento, entre outros.
📊 Principais Resultados
✅ Alergia alimentar
Crianças de mães que consumiram abacate na gestação tiveram 43,6% menos chance de desenvolver alergia alimentar no primeiro ano de vida.
OR ajustado: 0,564 (IC 95%: 0,336–0,946; p=0,030)
⚠️ Sibilância
Também foi observada menor prevalência de sibilância (13,3% vs. 9,8%), mas essa diferença perdeu significância após ajustes.
❌ Rinite e eczema
Nenhuma associação significativa foi observada para esses dois desfechos.
🔬 Mecanismos sugeridos
“O efeito protetor do abacate pode estar relacionado a fibra alimentar (9,3 g por fruta) que modula o microbioma intestinal materno e favorece a maturação imunológica fetal. Gorduras monoinsaturadas (13,3 g) que modulam a resposta imune. Antioxidantes (vitamina E, zinco) que influenciam a programação imunológica intrauterina via epigenética. Além disso o abacate é a fruta mais rica em magnésio e apresenta um perfil nutricional semelhante ao da dieta mediterrânea, conhecida por proteger contra alergias.” – Finaliza o Dr. Daniel
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✨ Zinco e Beleza Feminina: O Mineral que Atua de Dentro para Fora
O zinco é um micronutriente essencial com impacto profundo na saúde da pele, dos cabelos, das unhas e até da estética facial. Embora muitas vezes lembrado por seu papel imunológico, o zinco tem funções bioquímicas estratégicas na beleza feminina, atuando na regeneração celular, produção de colágeno, equilíbrio hormonal e integridade de barreiras — incluindo a barreira cutânea e intestinal.
💇♀️ Zinco e Cabelos: Crescimento e Proteção dos Folículos
O zinco é fundamental para o ciclo de crescimento capilar, especialmente nas fases anágena (crescimento) e catágena (regressão):
Estimula a proliferação de células da papila dérmica, essenciais para a ativação e manutenção do crescimento dos fios.
Atua como antioxidante local, protegendo o bulbo piloso contra danos inflamatórios e oxidativos.
Reduz a produção de DHT (di-hidrotestosterona) no couro cabeludo ao inibir a enzima 5α-redutase, responsável pela conversão da testosterona em DHT — que em excesso leva à miniaturização dos folículos e queda capilar, especialmente em mulheres com predisposição androgênica.
💊 Vitamina B6 (piridoxina) potencializa essa inibição da 5α-redutase, reforçando o efeito antiqueda do zinco. Essa combinação é útil em casos de:
Eflúvio telógeno
Alopecia androgenética feminina
Pós-parto e pós-COVID
🧬 Pele, Acne e Barreira Cutânea
O zinco atua em vários níveis na homeostase da pele:
Regula a diferenciação e renovação de queratinócitos, ajudando a manter uma epiderme uniforme e saudável.
Possui ação anti-inflamatória direta, sendo útil em quadros de acne, dermatite seborreica, rosácea e psoríase.
Estimula enzimas antioxidantes (como SOD e catalase), que combatem o estresse oxidativo e previnem o envelhecimento cutâneo precoce.
Fortalece a barreira cutânea, prevenindo perda transepidérmica de água (TEWL) e infecções oportunistas.
Reforça junções oclusivas dos enterócitos, reduzindo a permeabilidade intestinal (“leaky gut”).
Ajuda a evitar endotoxemia metabólica, que agrava processos inflamatórios sistêmicos (inclusive na pele).
Suporte essencial em condições como dermatite atópica, acne inflamatória e hipersensibilidades alimentares.
💉 Zinco e Toxina Botulínica: Um Aliado Estético
Estudos indicam que o zinco pode aumentar a eficácia da toxina botulínica (Botox®), quando presente em níveis ideais no organismo:
A toxina botulínica tipo A precisa de zinco como cofator para agir sobre os terminais nervosos colinérgicos.
A deficiência de zinco pode levar a resposta clínica reduzida ou duração encurtada do efeito estético.
Algumas formulações (ex: zinco + fitase) são usadas de forma adjunta à aplicação da toxina para otimizar resultados.
🧠 Outros Benefícios Estéticos do Zinco
“Cicatrização: acelera reparo tecidual, útil em pós-procedimentos (peelings, lasers, microagulhamento). Unhas: evita fragilidade, descamação e manchas brancas (leuconíquia).
Controle hormonal: modula secreção de insulina, prolactina e estrogênio — com impacto indireto na oleosidade, acne e saúde capilar. O zinco é um mineral-chave na estética funcional feminina — atuando como anti-inflamatório, regulador hormonal, protetor de barreiras e cofator metabólico essencial. Seus efeitos vão do folículo piloso ao intestino, da derme à sinapse, promovendo beleza com base na biologia. Avaliar os níveis de zinco é fundamental no tratamento das mulheres com lipedema.” – Acrescenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
📌 Avaliar e otimizar os níveis de zinco — seja via dieta (sementes, frutos do mar, leguminosas) ou suplementação — é um passo simples, mas de grande impacto para a saúde e a estética da mulher moderna.
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🩸 Durante a menstruação, geralmente se recomenda limitar ou evitar alimentos ricos em sal, açúcar, cafeína e álcool, assim como alimentos ultraprocessados e gordurosos.
Esses itens podem agravar sintomas como inchaço, retenção de líquidos e cólicas.
Além disso, alimentos muito condimentados ou frios também podem aumentar o desconforto em algumas pessoas.
❌ Alimentos que devem ser limitados ou evitados durante a menstruação:
🔹 Alimentos salgados:
Alto consumo de sódio pode causar retenção de líquidos, levando a inchaço e desconforto.
🔹 Alimentos e bebidas açucaradas:
O excesso de açúcar pode causar picos e quedas na glicemia, agravando alterações de humor e fadiga.
🔹 Cafeína:
Presente no café, chá e refrigerantes, pode agravar cólicas e irritabilidade.
🔹 Álcool:
Pode interferir no equilíbrio hormonal e intensificar as dores menstruais.
🔹 Alimentos processados:
Frequentemente ricos em sódio, açúcar e gorduras ruins, contribuem para inchaço e inflamação.
🔹 Alimentos gordurosos:
Gorduras saturadas e pouco saudáveis podem aumentar a inflamação e piorar as cólicas.
🔹 Alimentos muito condimentados:
Embora algumas especiarias (como canela e cúrcuma) tenham efeitos anti-inflamatórios, alimentos picantes podem causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas.
🔹 Alimentos e bebidas frias:
Algumas mulheres percebem que alimentos frios agravam a dor menstrual.
✅ Alimentos recomendados para incluir na dieta durante a menstruação:
🟢 Alimentos ricos em ferro:
A menstruação pode causar perda de ferro, por isso incluir espinafre, lentilhas e carnes magras pode ajudar.
Vários tipos de câncer em adultos jovens estão aumentando, deixando profissionais médicos perplexos em todo o mundo.
Agora, um novo estudo apresentou algumas das evidências sobre o motivo e revelou quem corre maior risco.
Pesquisadores descobriram que cânceres de de mama, colorretal, renal e uterino, estão aumentando significativamente em pessoas com menos de 50 anos. Esses quatro tipos representam um aumento chocante de 80% nos casos em 2019 em comparação a 2010.
Os cânceres de início precoce mais comuns foram mama, tireoide e melanoma em mulheres, e colorretal, testicular e melanoma em homens.
Em comparação com as taxas de 2010, em 2019 houve:
• 4.800 casos adicionais de câncer de mama
• 2.000 casos adicionais de câncer colorretal
• 1.800 casos adicionais de câncer renal
• 1.200 casos adicionais de câncer uterino.
Notavelmente, cerca de 63% desses cânceres de início precoce ocorreram em mulheres.
Esse impacto desproporcional nas mulheres foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento da incidência de câncer de mama, útero e tireoide, que representam uma parcela significativa dos casos de início precoce.
Esses cânceres são influenciados por fatores hormonais, o que sugere que a desregulação endócrina causada por produtos químicos industriais, mudanças no fornecimento de alimentos e o uso de hormônios sintéticos podem estar desempenhando um papel.
Por que as taxas estão aumentando?
“Descobrir as causas do câncer exige uma análise objetiva do nosso estilo de vida. Se o câncer fosse uma doença puramente genética, não veríamos taxas disparando entre os jovens. Nossos genes não mudaram drasticamente nos últimos 50 anos. No entanto, houve grandes mudanças em nosso ambiente e estilo de vida: Consumo de alimentos ultraprocessados (ricos em óleos de sementes, aditivos e produtos químicos), puberdade precoce , aumento da exposição a produtos químicos desreguladores endócrinos (de plásticos, pesticidas, cosméticos e produtos de limpeza), redução da exposição diária à luz solar, aumento do tempo de tela e da exposição à luz azul, aumento do sedentarismo, toxinas ambientais (metais pesados, microplásticos, poluentes industriais) e privação generalizada do sono” – Pontua o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Por que especificamente em jovens?
“As gerações mais jovens estão crescendo em um ambiente biológico marcadamente diferente do das gerações anteriores. Durante a infância e a adolescência, elas foram expostas a mais substâncias químicas desreguladoras endócrinas, alimentos ultraprocessados, luz artificial e estresse crônico do que era típico há apenas algumas décadas.” – Alerta.
A infância e a adolescência são períodos-chave de desenvolvimento e mudanças hormonais, quando os tecidos são especialmente sensíveis a influências externas. Ao contrário dos adultos mais velhos, que passaram os primeiros anos com menos exposição a substâncias sintéticas e mais alimentos integrais, os jovens de hoje estão enfrentando essas influências mais cedo e de forma mais consistente — às vezes, começando antes do nascimento.
O aumento do câncer entre jovens adultos provavelmente não se deve a mudanças genéticas repentinas. Eles são a primeira geração completa criada inteiramente em um ambiente com alta toxicidade e baixa resiliência. Suas exposições começam mais cedo, duram mais e se cruzam com janelas críticas de desenvolvimento.
É por isso que eles estão vendo as consequências mais cedo.
O que podemos fazer para minimizar o risco de câncer?
Um recente estudo avaliou a eficácia do diAcCA, uma forma estável e biodisponível do ácido carnósico (CA) — composto natural presente no alecrim (Rosmarinus officinalis) e na sálvia (Salvia officinalis) — no tratamento de Alzheimer em modelo transgênico de camundongos (5xFAD), focando nos efeitos:
Cognitivos
Neuroinflamatórios
Histopatológicos (placas de β-amiloide, emaranhados de tau, sinapses)
Metodologia
Animal: camundongos 5xFAD (modelo genético de Alzheimer)
Intervenção: 3 doses orais de diAcCA (10, 20 e 50 mg/kg), 3x por semana, por 3 meses
Comparações: com controle (óleo de oliva) e camundongos selvagens (WT)
diAcCA é convertido totalmente em ácido carnósico no estômago
Apresentou 20% mais biodisponibilidade e 30% maior concentração plasmática do que o CA puro
Estável por mais de 2 anos (versus meses do CA)
2. Redução de marcadores da doença de Alzheimer:
Redução significativa de placas β-amiloide (Aβ) e agregados de tau fosforilado (pTau)
Resgate da densidade sináptica e neuronal (NeuN e Synapsin I)
3. Ação anti-inflamatória:
Redução de astrocitose (GFAP) e ativação microglial (Iba1)
Diminuição de inflamação mediada por caspase-1
Redução de expressão de genes inflamatórios em microglia humana (hiMG)
4. Melhora cognitiva:
Camundongos tratados com doses ≥ 20 mg/kg apresentaram:
Melhor desempenho no teste do labirinto aquático (Morris water maze)
Maior resposta no teste de medo condicionado (associativo e contextual)
Mecanismo de ação
“O diAcCA é um pró-eletrofílico: ativado apenas em ambientes inflamatórios/oxidativos. Ele atua via ativação da via Nrf2/Keap1, que induz genes antioxidantes e anti-inflamatórios. É um forte candidato a terapêutico oral para Alzheimer pois apresenta efeitos neuroprotetores, anti-inflamatórios e melhora da cognição. A alta estabilidade e segurança sugerem viabilidade para ensaios clínicos em humanos. Mas um substituo natural muito fácil de utilizar é o Alecrim.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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Um recente estudo investigou a associação entre endometriose e o tipo (natural vs. cirúrgica) e idade da menopausa, incluindo o risco de menopausa precoce (<40 anos) e menopausa antecipada (40–44 anos).
Método:
Análise combinada de dados de 279.948 mulheres de 5 grandes coortes de Reino Unido, Austrália, Japão e Suécia.
Exclusão de mulheres com histerectomia pré-menopáusica com ovários preservados ou com uso de terapia hormonal sem dados claros de idade menopausal.
Modelos estatísticos ajustados para fatores demográficos e reprodutivos, utilizando regressões múltiplas e modelos de riscos competitivos.
Principais Resultados:
Tipo de menopausa:
Mulheres com endometriose apresentaram um risco 7,5 vezes maior de menopausa cirúrgica (HR: 7,54; IC 95%: 6,84–8,32).
Menor chance de passar pela menopausa natural (HR: 0,40; IC 95%: 0,33–0,49).
Idade da menopausa:
A menopausa cirúrgica ocorreu em média 1,6 anos mais cedo em mulheres com endometriose (β: −1,59).
A menopausa natural ocorreu em média 0,4 anos mais cedo (β: −0,37).
Menopausa precoce (<40 anos):
Mulheres com endometriose tiveram:
2,1 vezes mais chance de menopausa cirúrgica precoce (OR: 2,11).
1,4 vezes mais chance de insuficiência ovariana primária espontânea (POI) (OR: 1,36).
1,25 vezes mais chance de menopausa natural entre 40–44 anos (OR: 1,25).
Mecanismos sugeridos:
Redução da reserva ovariana (AMH mais baixo, contagem de folículos antrais reduzida).
Cirurgias ovarianas (como cistectomia de endometrioma) que afetam a função ovariana.
Inflamação pélvica crônica e alterações autoimunes associadas à endometriose.
Potencial envolvimento de doenças autoimunes como Hashimoto e lúpus.
Implicações clínicas:
“Mulheres com endometriose requerem monitoramento ao longo da vida reprodutiva, com atenção especial ao risco aumentado de menopausa precoce e seus desfechos associados, como: Doença cardiovascular, Osteoporose, Depressão e disfunções cognitivas.
A terapia hormonal na menopausa precoce deve ser considerada, preferencialmente combinada (estrogênio + progestagênio) mesmo em mulheres histerectomizadas com histórico de endometriose.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Limitações:
Diagnóstico autorreferido em parte dos casos (possível viés de memória).
Não foi possível distinguir estágios ou subtipos de endometriose.
Falta de dados sobre intervenções cirúrgicas específicas em endometriomas.
Conclusão:
Mulheres com endometriose têm risco significativamente aumentado de:
Passar por menopausa cirúrgica.
Vivenciar menopausa precoce ou antecipada, mesmo quando natural. Isso reforça a necessidade de estratégias individualizadas e preventivas no cuidado a longo prazo dessas pacientes.
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O papel do estradiol vaginal na prevenção de infecções urinárias e na saúde íntima da mulher madura
A queda dos níveis de estrogênio na menopausa não afeta apenas o humor ou os fogachos. Ela provoca mudanças profundas na região genital e urinária da mulher, levando ao que chamamos de Síndrome Genitourinária da Menopausa (GSM).
Essa síndrome inclui sintomas como ressecamento vaginal, ardor ao urinar, dor nas relações e infecções urinárias recorrentes. E o mais preocupante: essas alterações não são apenas desconfortáveis — elas aumentam o risco de infecções graves, como sepse, além de comprometer a autoestima, a sexualidade e a qualidade de vida.
Mas a ciência traz boas notícias. Um estudo recente apresentado no Congresso da Associação Americana de Urologia com mais de 2 milhões de mulheres mostraram que aquelas que usavam estradiol vaginal apresentaram:
Quase 50% menos risco de sepse Menor necessidade de hospitalização Risco de morte reduzido em mais de 70%
Além disso, segundo o guideline da American Urological Association, o estrogênio vaginal é altamente eficaz no tratamento da GSM, com segurança comprovada, inclusive para mulheres com histórico de câncer (sob orientação médica).
Estamos falando de um tratamento local, de baixa dose, com poucos efeitos colaterais e impacto direto na saúde íntima, urinária e até sistêmica.
Se você está na menopausa e sofre com infecções urinárias, dor vaginal ou desconforto ao urinar, não ignore. Procure um profissional. Você não precisa conviver com isso — existe tratamento, existe solução.
“As mulheres com lipedema também se beneficiam e devem realizar a reposição hormonal. A reposição hormonal bem feita e no momento correto fazem uma diferença positiva no tratamento.” Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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