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A natureza pode te ajudar a combater o câncer?

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O câncer continua sendo uma das principais causas globais de mortalidade, com um aumento estimado de casos devido ao estilo de vida, fatores ambientais e genéticos. Apesar dos avanços no tratamento, a complexidade do câncer e os efeitos colaterais das terapias convencionais exigem abordagens alternativas.

As plantas medicinais, há muito valorizadas por suas propriedades terapêuticas, têm se mostrado promissoras no tratamento do câncer, atribuídas aos seus fitoconstituintes naturais.

Uma recente revisão se concentrou nos mecanismos anticâncer de plantas medicinais específicas e discutiu seu potencial para o desenvolvimento terapêutico futuro.

“As plantas medicinais exercem efeitos anticâncer por meio de múltiplas vias, incluindo parada do ciclo celular, indução de apoptose e interrupção de cascatas de sinalização. Os mecanismos empregados pelos compostos bioativos de cada planta são variados. Quando mais compreendemos o poder da natureza mais poderemos fazer a prevenção do câncer e impedir que o lipedema tenha progressão.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Plantas que apresentam potencial de prevenção de câncer:

Oroxylum indicum

Conhecido por seus efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores, seu extrato demonstrou inibir a progressão do câncer por meio da via de sinalização PI3K/AKT e induzir apoptose em modelos de carcinoma oral.

Musa paradisiaca (Banana) 

Os compostos bioativos desta planta, particularmente a lectina da banana, promovem a apoptose em células cancerígenas e interrompem o ciclo celular em G2/M, indicando um potente potencial anticâncer.

Colchicum autumnale

A colchicina desta planta interrompe a formação de microtúbulos, induzindo a apoptose e impedindo a divisão celular em várias linhagens de células cancerígenas. No entanto, sua alta toxicidade limita sua aplicação clínica direta, embora modificações estejam sendo exploradas para reduzir essa toxicidade.

Catharanthus roseus

Os alcaloides vincristina e vinblastina derivados desta planta são bem conhecidos por suas atividades anticâncer, particularmente por meio da inibição da dinâmica dos microtúbulos, o que leva à interrupção do ciclo celular e à apoptose em células cancerígenas.

Psidium guajava (Goiaba)

Esta planta demonstrou eficácia na inibição da via de sinalização AKT/mTOR, que é crucial na sobrevivência e proliferação de células cancerígenas.

Mangifera indica (Manga) 

Extratos de manga influenciam a sobrevivência de células cancerígenas modulando a via PI3K/AKT, sinalização AMPK e via NF-κB, todas associadas à progressão do câncer.

Lagerstroemia speciosa (Banaba)

Seus extratos de etanol demonstraram efeitos citotóxicos em células cancerígenas do fígado induzindo apoptose e parada do ciclo celular.

Moringa oleifera

Os extratos desta planta induzem apoptose aumentando a expressão de p53, uma proteína supressora de tumor chave, e causando parada do ciclo celular G2/M, tornando-a uma candidata promissora para terapia do câncer.

Futuro

O potencial das plantas medicinais na terapia do câncer está crescendo, com pesquisas atuais focando no isolamento de fitoconstituintes ativos, na compreensão de seus mecanismos e no desenvolvimento de sistemas de administração de medicamentos. No entanto, os desafios incluem a variabilidade na concentração de fitoconstituintes devido a fatores ambientais e potencial toxicidade da contaminação por metais pesados. Esforços colaborativos entre pesquisadores, clínicos e partes interessadas da indústria são essenciais para integrar plantas medicinais na terapia convencional do câncer.

Plantas medicinais com propriedades anticâncer são promissoras como alternativas ou adjuvantes às terapias convencionais, particularmente em sua capacidade de atingir vias celulares específicas e reduzir os efeitos colaterais do tratamento.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Como está o seu olfato?

Talvez saber como está o seu olfato seja mais importante do que saber os seus exames de sangue.

Em um recente artigo de revisão pesquisadores da Universidade da Califórnia discutiram as ligações entre condições genéticas, físicas e neurológicas com perda olfativa e inflamação.

Eles concluíram que inflamação, ambiente e neuroanatomia podem conectar a perda do olfato a várias condições e que estimular os sentidos olfativos pode ser útil no tratamento e prevenção desses problemas de saúde, reduzindo a inflamação no cérebro e no corpo.

A disfunção olfativa está relacionada a 139 condições médicas, incluindo condições genéticas ou hereditárias, físicas e neurológicas. Pesquisas extensas apoiam conexões com condições como rinite, depressão, Parkinson, Alzheimer e COVID.

Em muitos casos, a perda olfativa pode aparecer antes que os sintomas das condições sejam experimentados. Isso indica que a perda do olfato pode prever declínios cognitivos futuros e até mesmo mortalidade.

“O sistema olfativo pode ser impactado por condições que afetam tanto o cérebro quanto o corpo. Condições neurológicas e somáticas podem prejudicar o sistema olfativo, enquanto a disfunção olfativa pode aumentar o risco de desenvolver algumas doenças. A disfunção olfativa é frequentemente ligada à inflamação, vista em condições como distúrbios hereditários e neurológicos. Sempre me chamou muita atenção a capacidade olfativa das mulheres com lipedema. Quanto mais apurado o olfato, mais saudável a pessoa.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A inflamação pode danificar o sistema olfativo por meio de agentes inalados (como odores ou poluição) ou sangue.

O treinamento olfativo mostra eficácia dependente da idade, especialmente para indivíduos mais jovens com deficiências olfativas. Certos aromas (gengibre, lavanda e eucalipto) têm efeitos anti-inflamatórios em estudos com animais, sugerindo potenciais papéis terapêuticos.

Em estudos animais, a suplementação com ômega-3 preveniu a perda de memória e olfativa.

A perda olfativa está associada ao declínio da memória, particularmente na demência, devido a vias cerebrais diretas entre os centros de olfato e memória.

Regiões cerebrais envolvidas na memória (amígdala e hipocampo) se deterioram com a perda olfativa. Fatores como infecções, estresse, poluição e tabagismo podem prejudicar tanto a olfação quanto a memória.

Estudos longitudinais mostram que a perda olfativa relacionada à COVID-19 prevê danos em regiões cerebrais relacionadas à memória, ligando a COVID-19 ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de doença de Alzheimer.

Treino Olfatório

O treino olfatório, ou o processo de estimulação do olfato, melhora os sintomas cognitivos.

“A exposição a óleos essenciais pode melhorar a saúde do cérebro ao equilibrar os neurotransmissores, reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e aumentar a cognição, a memória e a neuroproteção.” – Indica

Também há benefícios para a memória em adultos mais velhos, pois a estimulação olfativa melhora a memória em adultos saudáveis, especialmente adultos mais velhos, por meio da exposição diária a óleos essenciais ao longo de meses. O enriquecimento olfativo noturno mínimo (2 horas/noite por 6 meses) melhorou significativamente as pontuações de memória em adultos mais velhos.

Em pacientes com demência, estudos descobriram que a exposição olfativa frequente ajuda a melhorar a memória, os sintomas de depressão, a atenção e as habilidades de linguagem. Um ambiente olfativo rico, combinado com educação e atividades sociais, pode promover a reserva cognitiva, potencialmente protegendo contra os sintomas de demência, mesmo se a doença em si estiver presente.

Os pesquisadores levantam a hipótese de que esses benefícios podem ser devidos a três mecanismos.

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Nozes previnem câncer de cólon

O consumo de nozes é conhecido por reduzir o risco de obesidade, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares. Mas será que previne câncer?

Um recente estudo investigou a associação entre o consumo de nozes e o risco de câncer colorretal em uma população coreana, visando compreender como diferentes níveis de consumo podem afetar a probabilidade de desenvolver câncer no cólon e reto.

Estudo

Foi realizado um estudo caso-controle com 923 pacientes com câncer colorretal e 1846 controles saudáveis, recrutados no Centro Nacional de Câncer da Coreia.

A ingestão alimentar foi avaliada por meio de um questionário de frequência alimentar, categorizando o consumo de nozes em: nenhuma, menos de 1 porção por semana, 1-3 porções por semana e 3 ou mais porções por semana.

Foram usados modelos de regressão logística para calcular a razão de chances (OR) de desenvolver câncer colorretal em relação ao consumo de nozes.

Resultados:

Houve uma redução significativa do risco de câncer colorretal associado ao alto consumo de nozes (3 ou mais porções por semana), tanto para homens quanto para mulheres.

A análise por sublocalização indicou uma associação inversa significativa entre o consumo de nozes e o risco de câncer no cólon proximal, cólon distal e reto, especialmente entre homens.

Entre as mulheres, o consumo elevado de nozes mostrou um efeito protetor significativo contra cânceres no cólon distal e reto

“O alto consumo de nozes foi fortemente associado à redução do risco de câncer colorretal entre mulheres, 70% de redução no risco! Esse valor é muito alto e é algo simples para ser feito. As oleaginosas são ricas em fibras e hoje as pessoas não comem fibras. As fibras são excelentes para a proteção do câncer de colon e manutenção de uma microbiota e níveis de estrogênio equilibrados. O consumo de oleaginosas faz muito bem pra as mulheres com lipedema.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Conclusão:

O estudo sugere que o consumo frequente de nozes pode ter um efeito protetor contra o câncer colorretal em diversas áreas do cólon e reto. Essa descoberta contribui para a compreensão dos potenciais benefícios das nozes na prevenção do câncer, incentivando o consumo como parte de uma dieta saudável.

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É possível reverter câncer?

Cientistas do St. Jude Children’s Research Hospital reverteram um câncer agressivo, revertendo células malignas para um estado mais normal.

Tumores rabdoides são um câncer agressivo que não tem uma proteína chave supressora de tumor. As descobertas mostraram que, com o supressor de tumor ausente, deletar ou degradar a proteína de controle de qualidade DCAF5 reverteu o estado da célula cancerosa.

Esses resultados sugerem uma nova abordagem para curar o câncer -; retornar as células cancerosas a um estado anterior e mais normal em vez de matar as células cancerosas com terapias tóxicas -; pode ser possível.

“Não é a primeira vez que isso é feito ou observado. Terapias padrão contra o câncer funcionam causando toxicidades que também danificam células saudáveis no corpo. Eles corrigiram o problema causado pela perda de um supressor de tumor no câncer rabdoide. Outros estudos mudaram as características do tumor ao mudar a matrix extracelular. Eles mudaram a paciente e isso tornou o meio diferente e a célula se modificou para ser menos agressiva o voltou ao normal. Faço a mesma intenção de tratamento nas mulheres com lipedema. O problema não é a gordura e sim o que está ocorrendo com a pessoa.” – Afirma o

Em muitos cânceres, não há um alvo facilmente “atacável”.

Frequentemente, esses cânceres são causados por uma proteína supressora de tumor ausente, então não há nada para atingir diretamente, pois a proteína está ausente. A perda de supressores de tumor é muito mais comum do que uma proteína ganhando a capacidade de conduzir o câncer. Consequentemente, encontrar uma maneira de intervir terapeuticamente nesses tumores é uma alta prioridade. Os pesquisadores estavam procurando uma maneira de tratar um conjunto agressivo de cânceres causados pela perda da proteína supressora de tumor SMARCB1 quando encontraram uma nova abordagem para o tratamento.

No estudo, o grupo descobriu que uma proteína pouco estudada, DCAF5, era essencial para tumores rabdoides sem SMARCB1. Inicialmente, eles identificaram DCAF5 como um alvo, usando o portal Dependency Map (DepMap), um banco de dados de linhas de células cancerígenas e os genes críticos para seu crescimento. DCAF5 era uma dependência principal em tumores rabdoides. Após a descoberta inicial, os cientistas deletaram geneticamente ou degradaram quimicamente o DCAF5. As células cancerígenas reverteram para um estado não cancerígeno, persistindo mesmo em um modelo de camundongo de longo prazo.

Normalmente, SMARCB1 é um componente essencial de um complexo maior de proteínas reguladoras de cromatina chamado complexo SWI/SNF. Inesperadamente, o estudo descobriu que, na ausência de SMARCB1, DCAF5 reconhece SWI/SNF como anormal e destrói o complexo. Quando DCAF5 os degrada, os pesquisadores mostraram que SWI/SNF se reforma e mantém sua capacidade de abrir a cromatina e regular a expressão genética. Embora o nível de atividade SWI/SNF na ausência de SMARCB1 tenha sido em menor extensão do que o normal, foi suficiente para reverter totalmente o estado do câncer.

A mutação de SMARCB1 desliga programas genéticos que previnem o câncer. Ao mirar em DCAF5, reativaram esses programas genéticos. Dessa forma foi possível reverter o estado do câncer porque a célula acabou se tornando mais ‘normal’ quando esses complexos não foram alvos de destruição por DCAF5.

Oportunidades terapêuticas futuras para reverter o câncer

De uma perspectiva terapêutica, os resultados são fascinantes.

Atuando no DCAF5 pode-se matar as células cancerígenas, mas não deve afetar as células saudáveis. Mirar em DCAF5, portanto, tem o potencial de evitar a toxicidade fora do alvo da radiação ou quimioterapia, tornando-se uma via terapêutica promissora a ser seguida.

Além de DCAF5, as descobertas podem ter implicações para outros cânceres causados pela perda de um supressor de tumor.

Uma miríade de tipos de câncer são causados pela perda do supressor de tumor. Uma porta foi aberta para pensar em novas maneiras de abordar o direcionamento de pelo menos alguns deles, revertendo, em vez de matar, o câncer.

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Vale a pena andar de costas?

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Andar para trás é a mais nova obsessão de exercícios nas redes sociais. Fontes online afirmam que você queimará mais calorias e até mesmo aumentará sua saúde mental ao andar para trás.

Mas será que vale a pena? Existem benefícios em andar para trás?

Você provavelmente não pensa muito ao andar. Afinal, seus músculos e estrutura corporal são naturalmente projetados para impulsioná-la para a frente.

Mas andar para trás não é natural quanto andar para frente, então trabalhamos mais fisicamente e nos concentramos mais para fazer isso. Você tem de exercitar mais o seu cérebro e trabalhar grupos musculares diferentes.

Esse esforço extra pode trazer vários benefícios, incluindo:

1. Fortalece músculos diferentes

Quando você faz o mesmo treino todos os dias, você usa os mesmos músculos e deixa outros de fora. Com o tempo, você corre o risco de atingir um platô ou até mesmo se machucar.

“Caminhar é um ótimo exercício, mas qualquer tipo de exercício requer variação para evitar o uso excessivo de certos músculos. O seu corpo não pode se acostumar com um exercício. O ideal é sempre variar. Isso faz o cérebro e os músculos ficarem em constante atividade. Caminhar para trás pode adicionar algum treinamento cruzado à sua rotina de caminhada ou corrida.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O andar de costas envolve muitos dos mesmos músculos da caminhada regular, incluindo seus isquiotibiais, panturrilhas e quadríceps. Mas caminhar para trás trabalhará esses músculos de maneiras diferentes e ativará alguns outros músculos também.

“Caminhar para trás usa mais seus músculos glúteos, quadríceps e flexores do quadril do que caminhar para frente. Seus pontos de contato através de suas pernas e tornozelos recebem um desafio extra porque eles têm que ajudar você a se equilibrar melhorando a sua propriocepção e assim diminui o risco de quedas.” – Informa.

2. Queima mais calorias

A caminhada para trás é um movimento totalmente diferente do que você está acostumada, então seu corpo precisa se adaptar e se ajustar. À medida que seus músculos se movem de maneiras diferentes, sua frequência cardíaca aumenta, o que pode ajudar você a queimar mais calorias.

O American College of Sports Medicine atribui a diferentes exercícios um equivalente metabólico de tarefa (MET). Quanto maior o MET, mais intensa a atividade.

A caminhada moderada tem cerca de 3,5 METs e a caminhada para trás tem 6 METs.

 “Isso nos diz que caminhar para trás requer muito mais energia e, portanto, pode queimar mais calorias.” – Afirma

3. Previne dores articulares

O efeito de treinamento cruzado da caminhada pra trás pode torná-la um bom exercício para pessoas com dores nas articulações e artrite.

“Ao andar para trás usamos um movimento de dedo do pé e calcanhar. Este movimento envolve seus quadríceps, que dão suporte aos joelhos e absorvem parte do impacto. Andar para trás também ajuda a aumentar a amplitude de movimento dos flexores do quadril.” – Acrescenta

Mas não pule de pés para a caminhada retro se você tiver dor nas articulações.

Se você tem dor articular consulte seu médico para um diagnóstico correto e pergunte se esse tipo de exercício pode ajudar você.

4. Exercita o cérebro

É fácil se desligar enquanto caminhamos porque andamos o tempo todo. Mas quando você tenta andar para trás, provavelmente percebe que isso requer muito mais concentração.

Além disso, andar para trás é um exercício cardiovascular, que pode melhorar seu humor e combater a depressão.

Qualquer movimento é bom para sua saúde mental!

5. Melhora a postura

Muitos de nós acabamos nos curvando por horas todos os dias enquanto dirigimos, enviamos mensagens de texto ou sentamos no trabalho.

Muitas vezes, você faz a mesma postura quando você está caminhando.

Com a caminhada regular para trás, você pode se ver em pé mais ereta.

“Temos a tendência de nos curvar para frente quando caminhamos porque estamos acostumados a nos curvar ao longo do dia. Andar para trás força você a ficar mais ereta. Ela trabalha os glúteos, quadríceps e isquiotibiais.” – Finaliza

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Suco de amora emagrece?

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Um recente estudo investigou os efeitos metabólicos de uma intervenção de uma semana com suco de amora-preta (Elderberry Juice) em adultos com sobrepeso. Os resultados mostraram melhorias significativas no metabolismo de gordura e na tolerância à glicose.

O objetivo foi avaliar o impacto na oxidação de gordura, níveis de glicose pós-prandial (após refeições) e microbiota intestinal, utilizando um modelo de estudo rigoroso e controlado.

Metodologia do Estudo

Participantes: 18 adultos com sobrepeso participaram do estudo.

Modelo: Foi usado um crossover controlado por placebo, onde os participantes consumiram suco de amora ou placebo por uma semana, com um período de “washout” entre as intervenções para garantir resultados comparáveis.

Medições: Avaliou-se a glicemia pós-refeição, a eficiência na queima de gordura durante o exercício e a resposta da microbiota intestinal.

Resultados

Aumento na Oxidação de Gordura

O consumo do suco de amora-preta aumentou a queima de gordura durante a prática de exercícios físicos e no período pós-prandial, sugerindo uma melhora na eficiência metabólica.

Redução nos Níveis de Glicose

A intervenção com suco de amora resultou em uma redução significativa de 24% nos níveis de glicose após refeições com carboidratos, indicando melhora na resposta glicêmica e potencial na prevenção de resistência à insulina.

Melhoria na Microbiota Intestinal

Foi observado um aumento nas populações de bactérias benéficas como Bifidobacterium, que é associada a um intestino saudável e um metabolismo mais eficiente.

Conclusões

O estudo sugere que o consumo de alimentos ricos em antocianinas, como o suco de amora-preta, pode trazer benefícios significativos para a saúde metabólica, auxiliando no controle de peso e na melhora da glicemia. Além disso, a ação positiva na microbiota intestinal destaca a importância desse tipo de intervenção para a saúde geral. No entanto, os pesquisadores recomendam estudos de longo prazo para validar esses achados e avaliar a segurança e eficácia em populações maiores.

“ Este estudo contribui para a crescente evidência de que alimentos funcionais podem desempenhar um papel importante na prevenção de doenças metabólicas e na promoção de uma vida saudável. As pessoas precisam valorizar mais o processo do que o resultado. O mesmo vale para o tratamento de lipedema. Quando críamos uma base de sustentação o resultado naturalmente acontece. Às vezes a pessoa acredita que nada está melhorando, mas o metabolismo já melhorou como um todo.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Homem e mulher deveriam comer a mesma coisa?

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A obesidade e distúrbios metabólicos relacionados são uma epidemia mundial. A nutrição é o principal fator modificável que pode ser abordado para mitigar essas condições. A nutrição humana consiste em grande parte de carboidratos, gordura e proteínas. Os carboidratos são preferencialmente oxidados em relação às gorduras, estabilizando os níveis de glicose no sangue, enquanto o excesso de ingestão calórica favorece o armazenamento de gordura devido à sua alta densidade energética.

Um aspecto significativo que influencia o metabolismo de todo o corpo é o sexo, com pesquisas recentes destacando sua importância. O dimorfismo sexual afeta a composição corporal, as taxas metabólicas, a utilização do substrato e a regulação hormonal. As diferenças se manifestam em várias condições fisiológicas, como jejum, alimentação, hipoglicemia e exercícios

Estudos mostram que os homens favorecem o metabolismo de carboidratos, enquanto as mulheres favorecem o metabolismo lipídico, influenciando a oxidação do combustível durante diferentes estados. Essas diferenças no metabolismo baseadas no sexo contribuem para variações no risco de doenças e nas respostas metabólicas.

Um recente estudo, que empregou um modelo matemático do metabolismo masculino e feminino, mostrou que o metabolismo masculino responde melhor, em média, a uma refeição rica em carboidratos, como aveia e grãos, após jejum de várias horas, enquanto as mulheres são mais bem servidas por uma refeição com maior porcentagem de gordura, como omeletes e abacates.

“O estilo de vida é um grande fator em nossa saúde geral. O café da manhã deve ser visto como a principal refeição do dia. O que comemos no café da manhã, afeta nossa saúde e níveis de energia. Seja tentando perder peso, manter o peso ou apenas manter sua energia, entender o impacto da sua dieta em seu metabolismo é importante. Uma noite de sono bem dormida e um bom café da manhã são fundamentais para o início de qualquer tratamento de lipedema e emagrecimento.”  – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo se baseia em uma lacuna existente na pesquisa sobre diferenças sexuais em como homens e mulheres processam gordura. Temos muito pouco estudo com mulheres.

Ao construir modelos matemáticos foi possível testar muitas hipóteses rapidamente e ajustar experimentos de maneiras que seriam impraticáveis com sujeitos humanos.

Eles identificaram uma via metabólica, possivelmente mais prevalente em fígados femininos, redirecionando lipídios para o metabolismo de carboidratos para dar suporte à produção hepática de glicose. Esse mecanismo é facilitado pelo ciclo TG-FFA entre o tecido adiposo e o fígado.

Como as mulheres têm mais gordura corporal em média do que os homens, sempre acreditou-se que elas queimam menos gordura para obter energia, mas não é o que ocorre.

Os resultados do modelo sugerem que as mulheres armazenam mais gordura imediatamente após uma refeição, mas também queimam mais gordura durante o jejum.

Talvez o jejum intermitente tenha uma efeito mais efetivo nas mulheres que nos homens e esse jejum deveria ser quebrado com uma gordura saudável

No futuro, os pesquisadores esperam construir versões mais complexas de seus modelos de metabolismo e ir além da consideração do sexo biológico, incorporando o peso, a idade ou o estágio do ciclo menstrual da pessoa.

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Sua internet é boa? Isso pode ajudar a engordar!

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A obesidade é um problema crítico de saúde pública em todo o mundo, com prevalência crescente em todos os países. Mais da metade da população hoje é obesa e as crianças com menos de 12 anos estão com índices alarmantes de obesidade.

 A obesidade está intimamente ligada a um risco elevado de doenças cardiovasculares, diabetes, derrame e certos tipos de câncer. Embora muitos fatores contribuam para a obesidade, incluindo dieta e genética, pesquisas adicionais sobre o papel dos fatores do estilo de vida moderno, como o uso da internet, são cada vez mais relevantes.

Em um recente estudo, pesquisadores australianos investigaram o impacto do acesso à internet de alta velocidade na obesidade, com foco no papel mediador do comportamento sedentário e da inatividade.

O presente estudo examina o impacto da velocidade da internet na obesidade usando o Índice de Massa Corporal (IMC) e um indicador binário de obesidade como variáveis dependentes. O estudo cobriu o período de 2006 a 2019. Os resultados da linha de base são estimados usando regressões de mínimos quadrados ordinários.

Para abordar a endogeneidade potencial, como indivíduos com tendências sedentárias se mudando para áreas com internet mais rápida ou regiões com altas taxas de obesidade exigindo melhor internet, uma abordagem de mínimos quadrados em dois estágios foi empregada.

O comportamento sedentário e a atividade física são analisados como mecanismos, examinando se eles mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

“Os resultados mostram uma relação positiva entre acesso à internet mais rápida e obesidade. Nos resultados de base, um aumento de 1% na proporção de um código postal com acesso à internet está associado a um aumento de 0,635 no IMC e a um aumento de 2,8 pontos percentuais na probabilidade de ser obeso. A internet de alta velocidade faz a pessoa ficar mais tempo na tela devido a velocidade e quantidade de informação que ela recebe. Isso afasta ela de outras atividades como atividade física e interação social. Isso é muito preocupante! Em média o brasileiro utiliza 4 horas de celular por dia. Isso impacta a pessoa e todos ao seu redor. Infelizmente as crianças são os que mais estão sofrendo” – lamenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A análise de covariância revela que a idade tem uma relação em forma de U invertido com a obesidade, enquanto fatores como viuvez reduzem a probabilidade de obesidade.

Maiores níveis de renda, emprego e educação estão associados a um risco aumentado de obesidade, enquanto doenças de longo prazo ou incapacidade elevam ainda mais a probabilidade. 

As estimativas corrigidas pela endogeneidade, obtidas por meio de uma abordagem 2SLS, sugerem que as estimativas de base subestimam o verdadeiro efeito. Após a correção da endogeneidade, um aumento de 1% no acesso à NBN corresponde a um aumento de 1,574 no IMC e um aumento de 6,6 pontos percentuais na probabilidade de obesidade.

Análises posteriores demonstram que o comportamento sedentário e a inatividade física mediam a relação entre a velocidade da internet e a obesidade.

O acesso à internet está vinculado a uma diminuição no equivalente metabólico de minutos de tarefa (MET) (tempo gasto em atividades que melhoram o metabolismo) e a um aumento na inatividade física e no comportamento sedentário. Incluir minutos de MET, inatividade e comportamento sedentário no modelo reduz a magnitude do efeito da velocidade da internet na obesidade, confirmando-os como mecanismos-chave.

Análises de subgrupos mostram que o impacto da velocidade da internet na obesidade é mais substancial para homens do que para mulheres e mais pronunciado entre adultos jovens em comparação com adultos de meia-idade e mais velhos.

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Você dorme bem? Tem certeza?

72% dos brasileiros não dormem bem! Os dois maiores distúrbios do sono são insônia e apneia do sono.

A privação de sono pode indicar alterações na saúde física ou mental. A insônia pode estar associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade.

A pessoa com insônia não tem dúvidas que tem alteração do sono, mas muitas pessoas que apresentam apneia do sono nem imaginam que tenha, embora, muitas vezes, a pessoa com a qual elas dormem fala diversas vezes que ela acorda sufocada e respira mal a noite.

Se você conhece alguém que se encaixa nisso esse texto é para você ajudar!

Novas evidências mostram que a apneia obstrutiva do sono pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer, incluindo aqueles que afetam o sistema digestivo, rins e mamas.

estudo mais recente descobriu que de 1.990 pacientes com apneia do sono, 181 desenvolveram câncer durante o período de acompanhamento de 12.8 anos.

“São quase 10% dos pacientes. As pessoas subestimam muito o poder deletério da privação do sono. Pesquisas anteriores descobriram que as taxas gerais de câncer são cerca de 26% maiores em pessoas diagnosticadas com apneia do sono em comparação com a população em geral. Quanto mais grave a apneia do sono, maior o risco de câncer! Qualquer tratamento de saúde deve iniciar com a qualidade do sono. Sempre faço isso nas mulheres com lipedema.” – Aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Também associada a doenças cardíacas, problemas circulatórios, diabetes e doenças neurológicos, a apneia do sono acontece quando a via aérea fica completamente ou parcialmente obstruída repetidamente durante o sono. Durante esses períodos, não entra oxigênio suficiente no corpo. Isso leva ao que é conhecido como “hipoxemia intermitente”, períodos alternados de baixos níveis de oxigênio no sangue. Isso diminui a oxigenação dos tecidos aumentando o sofrimento celular que aumenta os radicais livres que irão gerar lesão no DNA que origina o câncer.

Estima-se que quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo tenham apneia do sono. A condição é amplamente subdiagnosticada e subtratada: 9 em cada 10 pessoas com apneia obstrutiva do sono não sabem que a têm.

Para se proteger contra inflamação, o corpo produz proteínas chamadas citocinas.

Uma delas — molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) — desempenha um papel significativo no desenvolvimento do câncer, ajudando as células tumorais a se ligarem às células endoteliais que revestem seus vasos sanguíneos e potencialmente cruzam a parede do vaso. Isso está ligado ao crescimento do tumor e à disseminação do câncer.

Estudo

No novo estudo, os pacientes foram submetidos à polissonografia, o teste padrão para ver quão grave é a apneia do sono de uma pessoa usando uma ferramenta chamada índice de apneia-hipopneia.

Ao tomar o número médio combinado de vezes por hora em que as vias aéreas são completamente bloqueadas pelo nariz e pela boca — “apneia” — e contar o número de vezes em que as vias aéreas são apenas parcialmente obstruídas — “hipopneia” — os especialistas em sono podem classificar a gravidade da condição.

A classificação é medida em eventos por hora. Alguém com apneia leve do sono pode ter de cinco a 15 eventos por hora durante o sono, enquanto alguém com apneia grave do sono terá mais de 30.

As pessoas no estudo então tiveram seu sangue coletado para medir os níveis de biomarcadores inflamatórios. Em um subconjunto de 427 pacientes, o VCAM-1 foi encontrado elevado, junto com outro biomarcador importante: endostatina.

A endostatina interrompe a formação de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogênese. Os tumores dependem de novos vasos sanguíneos para crescer, então bloquear esse processo ajuda a retardar seu crescimento.

Mas níveis mais altos de endostatina foram associados a um maior risco de câncer. Endostatina é um marcador de inflamação sistêmica, especialmente no câncer colorretal.

“Ambos os biomarcadores estavam elevados no sangue das pessoas que mais tarde desenvolveram câncer” – Informa

À medida que a gravidade da apneia do sono aumentava, o risco de câncer também aumentava.

O tratamento da apneia do sono pode ajudar a prevenir o câncer?

O controle da apneia do sono com tratamento adequado demonstrou reduzir outros riscos de saúde associados, como ataque cardíaco, derrame e diabetes.

O mesmo pode ser verdade para o risco de câncer, embora mais pesquisas sejam necessárias para saber com certeza.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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Quanto você pesa? Saiba o motivo disso ser desnecessário saber!

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Por décadas, 2 medidas básicas — altura e peso — têm sido usadas para avaliar como a composição corporal afeta a saúde, mas uma crescente coleção de pesquisas sugere que pode haver uma maneira melhor de mapear a obesidade e os riscos médicos associados a ela.

Esse cálculo, conhecido como índice de redondeza corporal (BRI), está ganhando interesse entre especialistas como uma medida potencialmente mais precisa para distribuição de peso do que o índice de massa corporal (IMC).

“Desde a década de 1990, o IMC tem sido a ferramenta de triagem para estimar a gordura corporal de uma pessoa, mas seu propósito original era muito diferente. Ele foi criado para estratificar o risco médico em nível populacional, não a saúde individual. Você pode ter alguém com um IMC normal e já tem pré-diabetes, pressão alta e colesterol alto. O IMC não pesquisa a composição corporal. Isso é ainda mais gritante nas mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A facilidade e rapidez de uso o trouxeram do nível epidemiológico para a prática clínica.

Isso fez diversas pessoas comprarem balanças de muitas deixam no banheiro causando um prejuízo psicológico enorme ao se pesar diariamente.

Apesar de seu uso generalizado, o IMC tem sido examinado há muito tempo como uma fórmula falha com implicações prejudiciais.

Talvez sua deficiência mais notável, além de não considerar a distribuição de gordura, seja sua incapacidade de distinguir entre diferentes tipos de peso.

O peso pode ser composto de muitas partes de nós: nosso peso de água, peso ósseo, gordura e músculo. A massa muscular magra, que é mais densa que a gordura, não é considerada no cálculo.

3 pessoas com tipos de corpo notavelmente variados, mas todas com o mesmo IMC.

 

O IMC também não considera variações com base em idade, sexo, raça ou etnia. Ele não diferencia mudanças na composição corporal entre mulheres na pré-menopausa e na pós-menopausa, por exemplo, e populações asiáticas tendem a ter problemas de saúde relacionados à obesidade em IMCs mais baixos.

Ao analisar exames de sangue e pressão arterial de pacientes, um estudo de 2016 também descobriu que, ao usar o IMC como a principal ferramenta de diagnóstico para saúde, 75 milhões de adultos nos EUA seriam classificados erroneamente como cardiometabolicamente saudáveis ou não saudáveis.

O IMC vai ser substituído?

A reposta é sim, mas o prazo é indeterminado

Em um estudo publicado agora no Journal of the American Heart Association, pesquisadores avaliaram a conexão das trajetórias do BRI e doenças cardiovasculares — incluindo derrames ou outros eventos cardíacos — entre quase 10.000 indivíduos de meia-idade e mais velhos na China. Eles descobriram que uma trajetória maior do BRI estava associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, o que sugere que o BRI poderia ser usado como um novo indicador de risco de doenças cardiovasculares. Isso “oferece uma nova possibilidade para a prevenção de doenças cardiovasculares”, escreveram os autores.

“Todo o nosso sistema médico foi construído em torno do IMC, desde os gráficos de crescimento pediátrico e recomendações de dosagem de medicamentos. Não é algo fácil de mudar. A população e profissionais da saúde estão impregnados com isso. Mas é algo que precisa ser mudado.” – Alerta.

Qualquer possível substituição do IMC precisaria ter uma validação forte entre grupos por idade, sexo, raça e etnia. O efeito que diferentes intervenções como cirurgia bariátrica, perda de peso ou exercícios têm em uma nova medida também exigiria demonstração.

Embora ambos os índices usem medidas básicas, o BRI pode ser mais desafiador de implementar.

Os avanços na medicina de precisão e na tecnologia podem em breve tornar esses dois índices obsoletos. Os analisadores de composição corporal, embora caros e difíceis de acessar para todas as populações, podem fornecer uma análise detalhada da massa muscular, gordura corporal, peso da água e taxa metabólica básica em apenas alguns instantes.

Até que esses scanners estejam tão prontamente disponíveis quanto uma fita métrica, os médicos podem considerar uma abordagem mais sutil para avaliações baseadas em peso e evitar usar o IMC como único indicador de saúde.

“ Lembrando que independente de qualquer número, exame ou medida, estamos tratando pessoas!” – Finaliza.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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