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Como está o seu olfato?

Talvez saber como está o seu olfato seja mais importante do que saber os seus exames de sangue.

Em um recente artigo de revisão pesquisadores da Universidade da Califórnia discutiram as ligações entre condições genéticas, físicas e neurológicas com perda olfativa e inflamação.

Eles concluíram que inflamação, ambiente e neuroanatomia podem conectar a perda do olfato a várias condições e que estimular os sentidos olfativos pode ser útil no tratamento e prevenção desses problemas de saúde, reduzindo a inflamação no cérebro e no corpo.

A disfunção olfativa está relacionada a 139 condições médicas, incluindo condições genéticas ou hereditárias, físicas e neurológicas. Pesquisas extensas apoiam conexões com condições como rinite, depressão, Parkinson, Alzheimer e COVID.

Em muitos casos, a perda olfativa pode aparecer antes que os sintomas das condições sejam experimentados. Isso indica que a perda do olfato pode prever declínios cognitivos futuros e até mesmo mortalidade.

“O sistema olfativo pode ser impactado por condições que afetam tanto o cérebro quanto o corpo. Condições neurológicas e somáticas podem prejudicar o sistema olfativo, enquanto a disfunção olfativa pode aumentar o risco de desenvolver algumas doenças. A disfunção olfativa é frequentemente ligada à inflamação, vista em condições como distúrbios hereditários e neurológicos. Sempre me chamou muita atenção a capacidade olfativa das mulheres com lipedema. Quanto mais apurado o olfato, mais saudável a pessoa.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A inflamação pode danificar o sistema olfativo por meio de agentes inalados (como odores ou poluição) ou sangue.

O treinamento olfativo mostra eficácia dependente da idade, especialmente para indivíduos mais jovens com deficiências olfativas. Certos aromas (gengibre, lavanda e eucalipto) têm efeitos anti-inflamatórios em estudos com animais, sugerindo potenciais papéis terapêuticos.

Em estudos animais, a suplementação com ômega-3 preveniu a perda de memória e olfativa.

A perda olfativa está associada ao declínio da memória, particularmente na demência, devido a vias cerebrais diretas entre os centros de olfato e memória.

Regiões cerebrais envolvidas na memória (amígdala e hipocampo) se deterioram com a perda olfativa. Fatores como infecções, estresse, poluição e tabagismo podem prejudicar tanto a olfação quanto a memória.

Estudos longitudinais mostram que a perda olfativa relacionada à COVID-19 prevê danos em regiões cerebrais relacionadas à memória, ligando a COVID-19 ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de doença de Alzheimer.

Treino Olfatório

O treino olfatório, ou o processo de estimulação do olfato, melhora os sintomas cognitivos.

“A exposição a óleos essenciais pode melhorar a saúde do cérebro ao equilibrar os neurotransmissores, reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e aumentar a cognição, a memória e a neuroproteção.” – Indica

Também há benefícios para a memória em adultos mais velhos, pois a estimulação olfativa melhora a memória em adultos saudáveis, especialmente adultos mais velhos, por meio da exposição diária a óleos essenciais ao longo de meses. O enriquecimento olfativo noturno mínimo (2 horas/noite por 6 meses) melhorou significativamente as pontuações de memória em adultos mais velhos.

Em pacientes com demência, estudos descobriram que a exposição olfativa frequente ajuda a melhorar a memória, os sintomas de depressão, a atenção e as habilidades de linguagem. Um ambiente olfativo rico, combinado com educação e atividades sociais, pode promover a reserva cognitiva, potencialmente protegendo contra os sintomas de demência, mesmo se a doença em si estiver presente.

Os pesquisadores levantam a hipótese de que esses benefícios podem ser devidos a três mecanismos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Você perde urina? Temos uma nova opção de tratamento

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A incontinência urinária de esforço (IUE), definida como perdas durante o esforço, espirros ou tosse, é um problema clínico comum, especialmente em mulheres. Os tratamentos recomendados incluem treinamento muscular do assoalho pélvico  e cirurgia (procedimento de sling uretral).

Atualmente, as opções de medicamentos para são limitadas.

A duloxetina é uma medicação utilizada, mas apresenta efeitos adversos, incluindo o risco de náuseas que levam os pacientes a interromper o tratamento.

A TAS-303 é uma classe diferente de medicamento – um inibidor altamente seletivo da recaptação de noradrenalina – que demonstrou aumentar as pressões dentro da uretra, diminuindo potencialmente o vazamento da bexiga. Por ser altamente seletivo para o sistema nervoso periférico e não afetar a recaptação da serotonina, o TAS-303 pode evitar os efeitos adversos associados à duloxetina.

Em um recente estudo, 231 mulheres com sintomas de IUE foram aleatoriamente designadas para tratamento com TAS-303 ou pílulas placebo inativas.

No endpoint primário, alteração percentual desde o início até a semana 12 na frequência média de episódios de IUE por 24 horas, as pacientes designados para o TAS-303 tiveram uma redução significativa. Na análise considerando outras características do paciente a frequência de episódios de IUE diminuiu cerca de 58% com o TAS-303, em comparação com 47% no grupo placebo. A frequência de episódios de IUE diminuiu pelo menos pela metade em 65% das pacientes no grupo TAS-303 versus 53% no grupo placebo.

“O que mais me chamou atenção no estudo foi o alto resultado do efeito placebo. As pessoas subestimam muito o efeito placebo ou o poder de indução de tratamento. Praticamente metade das pessoas que não tomaram nada sentiram melhora dos sintomas. Cada vez mais vejo pessoas tomando mais medicações, em doses cada vez mais altas, com diversos efeitos colaterais e muitas não precisam. Quando as pessoas apreendem a controlar o poder da própria mente, elas mudam muita coisa na sua vida. Enxergar o lipedema como algo positivo, por exemplo, muda a forma que a mulher enxerga a própria vida.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A redução na frequência dos episódios com o TAS-303 foi mais acentuada em pacientes com IUE mais grave (dois ou mais episódios por dia). A melhora também pareceu maior em pacientes com 60 anos ou mais.

Os benefícios apareceram quatro semanas após o tratamento e continuaram por pelo menos 12 semanas. Os pesquisadores sugerem que a combinação do TAS-303 com treinamento do assoalho pélvico pode permitir uma melhora mais rápida.

Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico demoram em média 3 meses para mostrarem efeito, mas geram resultados para o resto da vida se mantida a atividade.

O TAS-303 também mostrou melhora na quantidade de incontinência urinária e na qualidade de vida relacionada à saúde.

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Dormiu mal? Tome creatina!

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Durante a vida é impossível não ter uma noite de sono mal dormida. Sempre vai existir alguma coisa e vai existir aquela noite que você não conseguiu dormir e ainda tem de trabalhar no dia seguinte.

Mas será que existe algo a fazer para poder ter o mínimo de capacidade de trabalho e tomada de decisão no dia seguinte?

Um estudo recentemente publicado no grupo Nature sugere que uma única dose elevada de creatina (0,35g/kg) melhora o desempenho cognitivo e a velocidade de processamento durante a privação de sono.

“Os efeitos da suplementação de creatina pelos seus benefícios ergogênicos no desempenho esportivo são bem reconhecidos. Mais recentemente, pesquisas sugeriram os potenciais benefícios cognitivos da creatina, ósseos e inflamatórios da creatina. Deveríamos ter uma suplementação para todas as mulheres com mais de 40 anos, principalmente as que têm lipedema.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

No entanto, há evidências limitadas que sugerem que as concentrações cerebrais de creatina aumentam em jovens saudáveis devido à suplementação de creatina. A maioria dos estudos que investigam este tópico geralmente requerem um período mínimo de estudo de 1 semana (ou mais).

Curiosamente, um estudo recente publicado no Scientific Report explorou os efeitos agudos de uma única dose elevada de monohidrato de creatina no desempenho cognitivo e no metabolismo energético do cérebro durante a privação de sono.

O estudo cruzado, duplo-cego, controlado por placebo, envolveu 15 participantes saudáveis ( 8 mulheres) com idade média de 23 anos que foram submetidos a testes cognitivos e imagens cerebrais durante um período de 21 horas de privação de sono.

Os participantes receberam uma dose oral única de creatina monohidratada (0,35 g/kg) ou um placebo.

Os participantes apresentavam um efeito cognitivo máximo em 4 horas, com melhorias que duravam até 9 horas!

Desempenho cognitivo

O grupo da creatina apresentou memória melhorada e velocidade de processamento mais rápida (a velocidade de processamento foi melhorada em comparação com o estado sem privação de sono), em comparação com o grupo placebo

Níveis de pH cerebral

A creatina ajudou a prevenir uma queda nos níveis de pH cerebral, que normalmente ocorre durante a privação de sono. Acredita-se que esta estabilização dos níveis de pH seja crucial para manter a função cerebral normal.

Alterações no metabolismo energético cerebral

Aumento na relação fosfocreatina/fosfato inorgânico, indicando alterações no metabolismo energético cerebral em resposta à suplementação de creatina.

Os resultados desafiam as noções anteriores de que a suplementação aguda não aumenta os níveis intracelulares de creatina no cérebro, sugerindo que a captação intracelular de creatina num curto espaço de tempo é possível.

Esses resultados sugerem que uma dose única elevada de creatina pode reverter parcialmente as alterações metabólicas e a deterioração cognitiva relacionada à fadiga.

O fator crucial parece ser o aumento da procura de energia por células neuronais em combinação com um aumento da disponibilidade extracelular de creatina. Esta condição poderia superar o principal obstáculo, nomeadamente a captação intracelular marginal de creatina. Pode-se concluir que a creatina tem potencial para ser utilizada em atividades cognitivas prolongadas durante a privação de sono. Esses estudo mostrou o efeito de uma alta dose de creatina contra a deterioração do desempenho cognitivo induzida pela privação de sono, durando até 9 horas, mostrando seu efeito cognitivo máximo 4 horas após a administração oral.

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Vinagre de maçã emagrece?

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Pequenas quantidades diárias de vinagre de maçã durante 12 semanas ajudam no controle de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade, sugerem os resultados de um pequeno ensaio clínico comparativo, recentemente publicado.

Durante um período de 3 meses, o consumo de vinagre de maçã foi associado a quedas significativas no peso corporal, no índice de massa corporal (IMC) e nos níveis de glicose no sangue, triglicerídeos e colesterol, levando os pesquisadores a sugerir que pode ser um suplemento útil no tratamento para obesidade.

“Desde 1975, a prevalência global da obesidade quase triplicou, e a Federação Mundial de Obesidade prevê que mais de metade da população mundial terá excesso de peso ou obesidade até 2035. Cada vez mais procuramos alternativas mais acessíveis ao tratamento tanto do ponto de vista financeiro quanto aderência por efeitos colaterais. O vinagre de maça parece que se adequa bem nestas duas características. Ele é um excelente aliado no tratamento das mulheres com lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo foi feito com 120 jovens (46 homens e 74 mulheres; idade média de 17 anos) com excesso de peso ou obesidade com IMC entre 27 e 34.

Cada participante foi designado aleatoriamente para um dos quatro grupos. Os três primeiros foram convidados a beber vinagre de maçã uma vez por dia em quantidades de 5, 10 ou 15 ml, respectivamente (contendo ácido acético a 5% diluído em 250 ml de água) por um período de 12 semanas, em jejum, antes do café da manhã. Os do quarto grupo receberam um líquido simulado (placebo).

O jejum foi escolhido para evitar a influência potencial de outros alimentos e bebidas, e tendo em vista o seu potencial para reduzir o apetite e aumentar a saciedade.

Os participantes registaram o que comeram num diário alimentar e forneceram informações sobre a sua atividade física: calorias diárias e os registos de atividade física pouco diferiram entre os grupos ao longo do estudo.

Em comparação com aqueles que receberam o placebo, os que beberam vinagre de maçã perderam quantidades significativas de peso e reduziram o seu IMC, com aqueles que beberam a “dose” mais elevada de 15 ml, experimentando as maiores reduções de peso após 12 semanas.

Em média, aqueles que beberam vinagre de maçã uma vez ao dia durante esse período perderam 6-8 kg de peso e reduziram o IMC em 2,7-3 pontos, dependendo da dose.

Com quantidades diárias de 5 ml, o peso médio caiu de 79 kg para 74 kg, com 10 ml reduziu de 79 kg para 72 kg, e com 15 ml, o peso médio caiu de 77 kg para pouco mais de 70 kg.

Todas as três quantidades diferentes de vinagre de maçã também foram associadas a reduções significativas nas medidas da cintura e do quadril e na proporção de gordura corporal em comparação com o placebo. Estas reduções foram semelhantes independentemente da dose, sugerindo que o efeito não dependia da quantidade, dizem os investigadores.

O consumo de vinagre de maçã também foi associado a quedas nos níveis séricos de glicose, triglicerídeos e colesterol, embora estas parecessem depender do tamanho da dose, com as maiores quedas entre aqueles que tomam 15 ml uma vez por dia.

A amostra do estudo foi pequena, limitando potencialmente a generalização das descobertas, e um período de 12 semanas não é longo o suficiente para avaliar os possíveis efeitos colaterais a longo prazo do vinagre de maçã, mas os resultados provavelmente vão abrir espaço para estudos maiores.

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Erros mais comuns de quem quer perder peso

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Hoje mais da metade do mundo quer emagrecer. Nos últimos 40 anos todo o mundo engordou como um todo. De uma forma prática é que as pessoas estão encarando o processo de emagrecimento e ser saudável de uma forma inadequada e/ou inapropriada

Segue uma lista dos erros mais comuns:

1. Estabelecer metas irreais

Prometer perder 5 quilos em uma semana pode parecer uma boa ideia. Mas o seu corpo odeia isso. O seu corpo não foi projetado para perdas de peso maciça. Isso gera um caos metabólico que fica insustentável no longo prazo.

Fuja de desafios!!!!!!

“Estudos indicam que perder 1 a 2 quilos por semana é uma meta razoável, dependendo do tipo de corpo. É mais provável que esta abordagem gradual resulte em comportamentos sustentáveis que ajudem a evitar que o peso perdido volte. As pessoas tem de focar no processo e não em números. Quem precisa de números, desiste durante o tratamento. Esse de longe é o maior erro das pessoas no mundo, principalmente das mulheres com lipedema. Mudar os hábitos é o que torna alguém saudável. Amor, saúde e família se conquista, não se compra.” – Apresenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Definir metas de curto prazo mais alcançáveis também permite que você aproveite as realizações. Cada quilo perdido vira motivo para comemorar seu esforço e comprometimento.

Não subestime o poder do reforço positivo. Valorize as pequenas conquistas. Quando você realiza ações que fazem você se sentir bem, você deseja continuar praticando-as.

Em vez de se concentrar nos números da sua balança, procure estabelecer padrões alimentares mais saudáveis e mudanças no estilo de vida. Isso normalmente leva à perda de peso e à sensação de melhora do corpo. Às vezes o peso na balança não muda, mas o seu metabolismo está muito melhor. A balança não mostra saúde.

2. Dietas da moda

Se um programa de dieta superficial que promete derreter quilos parece bom demais para ser verdade… bem, provavelmente não é verdade ou não vale seu tempo e esforço.

As dietas da moda oferecem muitas promessas de tirar o fôlego (DERRETER A GORDURA DA BARRIGA!), Mas oferecem poucos resultados a longo prazo, se houver. Basicamente, esses planos oferecem esperança e entusiasmo, mas pouco mais.

Então, como você identifica uma dieta da moda? Muitos se concentram em comer um alimento ou tipo específico de alimento. É uma restrição atrás de outra restrição até você não aguentar mais de tanta restrição e ter um episódio de compulsão alimentar e todo o sentimento de culpa e fracasso que vem junto.

“Ao cortar grupos de alimentos, muitas dietas da moda excluem os principais nutrientes de que seu corpo necessita, o que pode levar a problemas de saúde. As dietas da moda muitas vezes estabelecem uma relação disfuncional com os alimentos que pode ser difícil de desfazer.” – Explica.

Uma dieta saudável e sustentável é normalmente aquela que é completa. Isso significa comer frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas e laticínios em porções que façam sentido.

3. Usar a culpa como motivador

Culpar-se mentalmente por causa do seu peso não ajudará a diminuir os números na sua balança. Na verdade, pode ter o efeito oposto.

Estudos mostram que sentimentos de culpa em relação ao seu peso podem levar ao ganho de peso e desencadear uma relação pouco saudável com a comida.

Em outras palavras, abandonar os pensamentos “negativos” pode ajudá-la a perder peso.

4. Pular refeições

Se cortar calorias equivale a perder peso, então pular refeições deveria fazer maravilhas, certo? Não exatamente. Principalmente o café da manhã. Afinal, a comida é combustível para o seu corpo. Você não pode simplesmente deixar seu tanque vazio.

Pular o café da manhã pode desacelerar o metabolismo, o que significa que o corpo queima menos calorias – um ajuste fisiológico que pode levar ao ganho de peso.

Agora, existem programas de jejum intermitente que limitam suas “horas de alimentação” e podem ser eficazes para perda e controle de peso. Mas estes planos mantêm a ingestão nutricional e não se baseiam em saltar refeições.

Nunca pule o café da manhã!

Por outro lado, tenha cuidado com dietas de baixa caloria que ficam abaixo de 1.000 calorias por dia. Comer uma quantidade tão mínima de alimentos muitas vezes requer suporte nutricional extra através de vitaminas e suplementos. Converse com seu médico para evitar quaisquer deficiências.

5. Concentrar-se apenas na alimentação e nos exercícios

Limitar calorias e aumentar a atividade são normalmente os movimentos essenciais para quem quer perder peso. Mas outros hábitos de estilo de vida não devem ser ignorados enquanto você trabalha em direção ao seu objetivo de peso.

“A qualidade do sono e estresse são extremamente importantes. Alto estresse e pouco sono podem afetar os hormônios que controlam o apetite e levar a comer demais.”- Afirma.

Perder peso não é fácil. Não existem atalhos. Mas existem maneiras de perder quilos com segurança e melhorar sua saúde geral. Dê a si mesma, tempo e flexibilidade para trabalhar em direção ao corpo que deseja.

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O melhor chá do mundo!

O melhor chá do mundo existe e é utilizado há milhares de anos mas provavelmente você nunca ouviu falar ou experimentou.

O melhor chá do mundo vem da árvore do rei das frutas. Muitas pessoas estão familiarizadas com as frutas tropicais doces que vêm das mangueiras, mas as folhas das mangueiras também são comestíveis.

As folhas verdes jovens da manga são muito macias, por isso são cozidas e consumidas em algumas culturas. Por serem consideradas muito nutritivas, as folhas também são utilizadas para fazer chás e suplementos.

As folhas de Mangífera indica, uma espécie específica de manga, têm sido usadas em práticas de cura como Ayurveda e medicina tradicional chinesa há milhares de anos!

As folhas de manga contêm vários compostos vegetais benéficos, incluindo polifenóis e terpenoides.

Os terpenoides são importantes para uma boa visão e saúde imunológica. Eles também são antioxidantes, que protegem as células de moléculas prejudiciais chamadas radicais livres.

Enquanto isso, os polifenóis têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Algumas pesquisas sugerem que eles melhoram as bactérias intestinais e ajudam a tratar ou prevenir doenças como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer.

A mangiferina, um polifenol encontrado em muitas plantas, mas em quantidades especialmente elevadas na manga e nas folhas de manga, é creditada com inúmeros benefícios.

Estudos o investigaram como um agente antimicrobiano e potencial tratamento para tumores, diabetes, doenças cardíacas e anormalidades na digestão de gordura.

Estudos em animais sugerem que as propriedades anti-inflamatórias das folhas de manga podem até proteger o cérebro de doenças como Alzheimer ou Parkinson.

Emagrece?

Estudos sugerem que o extrato de folha de manga pode ajudar a controlar a obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica, interferindo no metabolismo da gordura.

Vários estudos em animais descobriram que o extrato de folhas de manga inibe o acúmulo de gordura nas células dos tecidos. Outro estudo em ratos mostra que as células tratadas com extrato de folha de manga apresentavam níveis mais baixos de depósitos de gordura e níveis mais elevados de adiponectina.

A adiponectina é uma adipocina que desempenha um papel no metabolismo da gordura e na regulação do açúcar no corpo. Níveis mais elevados podem proteger contra a obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.

Num estudo de 12 semanas com 97 adultos com excesso de peso, aqueles que receberam 150 mg de mangiferina diariamente tiveram níveis mais baixos de gordura no sangue e tiveram resultados significativamente melhores num índice de resistência à insulina do que aqueles que receberam placebo.

Várias revisões demonstram que a mangiferina e ligananas presentes nas folhas de manga podem ter potencial anticancerígeno, pois combate o estresse oxidativo e inflamação.

A folha da manga e outras partes da planta também podem ser usadas para ajudar em úlceras estomacais e outros problemas digestivos.

“ A folha da manga também pode ajudar a melhorar a qualidade da pele e cabelo devido ao efeito anti-oxidante e presença de carotenóides. Estudos em animais evidenciaram uma melhora e aumento na produção de colágeno. Existe também estudos para tratamento de psoríase. O chá de folha de manga tem muitos benefícios e até o momento nenhuma contra-indicação.”- Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Como fazer:

10-15 folhas de manga

150mL de água

Ferver a água. Acrescentar as folhas de manga e deixar ferver durante 4 a 5 minutos.

Quer incrementar?

Pode adicionar um pouco de cúrcuma, gengibre e mel.

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World diabetes day; sugar in wooden bowl and stethoscope on dark background

Tem dúvidas se vale a pena cortar o açúcar? Este post é para você

World diabetes day; sugar in wooden bowl and stethoscope on dark background

O açúcar é muito consumido no mundo tanto de forma direta quanto indireta. Uma nova compilação de quase todas as pesquisas até o momento sobre os impactos do açúcar na saúde oferece dezenas de razões para reduzir agora.

Pesquisadores da China e dos EUA reuniram 8.601 estudos científicos sobre o açúcar e os combinaram para avaliar seu impacto em 83 desfechos em saúde. Os estudos representam décadas de pesquisa sobre o tema, remontando ao início das maiores bases de dados eletrônicas de artigos científicos.

O resultado é uma lista que cita os problemas de saúde mais comuns do mundo, como doenças cardíacas, diabetes, obesidade, pressão alta, ataque cardíaco, colesterol alto, câncer e depressão. Os resultados foram publicados na revista BMJ. Os pesquisadores analisaram estudos que avaliaram os impactos do consumo de açúcares livres, o que significa qualquer alimento que contenha açúcares processados ou naturais, como açúcar de mesa, mel ou xarope.

O açúcar encontrado em frutas e vegetais e no leite não é açúcar livre!

Segundo a nova recomendação Organização Mundial da Saúde (OMS), no máximo 5% das calorias diárias devem ser provenientes do consumo de açúcar. Considerando uma dieta de 2.000 calorias, esse percentual equivale a 25 gramas de açúcar por dia (cerca de cinco colheres de chá). A nova recomendação é também limitar o consumo de bebidas açucaradas a menos de uma porção/semana (aproximadamente 200-355 mL/semana) para reduzir o efeito adverso dos açúcares na saúde.

Para as crianças menores de 2 anos de idade, as recomendações são não consumir açúcar nem alimentos ultraprocessados.

Alguns exemplos de alimentos que você talvez nem saiba que têm açúcar:

  • Pão francês, roscas e massas “brancas” são cheios de açúcar oculto, muito disso se deve ao próprio processo de fermentação.
  • Embutidos como salsichas e patês industrializados.
  • Caldo de carne. Embora tenha um sabor extremamente salgado e seja conhecido pelo alto teor de sódio, esse alimento também contém muito açúcar.

“Foram detectadas associações prejudiciais significativas entre o consumo de açúcar na dieta e 18 desfechos endócrinos/metabólicos, 10 desfechos cardiovasculares, sete desfechos de câncer e 10 outros desfechos (neuropsiquiátricos, dentários, hepáticos, ósseos e alérgicos). Não podemos mais aceitar o consumo alto de açúcar como uma coisa normal. Cada incremento de 25 g/dia de consumo de frutose foi associado a um risco 22% maior de câncer pancreático!” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O novo estudo também encontrou ligações entre o consumo de bebidas açucaradas e outras características de dieta e estilo de vida que podem contribuir para problemas de saúde.

Esta revisão abrangente mostra que o alto consumo de açúcar na dieta, especialmente a ingestão de açúcares que contêm frutose, está associado de forma prejudicial a um grande número de malefícios a saúde. Evidências das associações nocivas entre o consumo de açúcar na dieta e alterações no peso corporal (bebidas açucaradas), acúmulo de gordura ectópica (açúcares adicionados), obesidade em crianças (bebidas açucaradas), doença cardíaca coronária (bebidas açucaradas) e depressão (bebidas açucaradas) parece ser mais fidedigno do que para outros resultados.

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Você sabe o valor da sua vitamina D?

Será que é realmente importante termos níveis mais altos?

Saiba o que diz um novo estudo

 

A vitamina D é sempre lembrada quando falamos de ossos.

Realmente ela é fundamental para regular a concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer ossos e dentes. Ela também tem uma ação anti-inflamatória importante e por isso é utilizada no tratamento de doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.

A demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos em todo o mundo, afetando o pensamento e os comportamentos à medida que envelhecem.

Mas o que a demência tem de relação com a vitamina D?

Um recente estudo australiano mostrou uma ligação direta entre demência e falta de vitamina D. Investigando a associação entre vitamina D, recursos de neuroimagem e o risco de demência e acidente vascular cerebral, o estudo foi feito com mais de 290 mil pessoas e descobriu:

  • Baixos níveis de vitamina D foram associados a volumes cerebrais menores e a um risco aumentado de demência e acidente vascular cerebral;
  • Análises genéticas apoiaram um efeito causal da deficiência de vitamina D e demência;
  • Em algumas populações, até 17% dos casos de demência podem ser evitados aumentando os níveis de vitamina D.

A demência é uma síndrome crônica ou progressiva que leva à deterioração da função cognitiva. Globalmente, temos mais de 55 milhões de pessoas têm demência e 10 milhões de novos casos diagnosticados a cada ano.

“ Apoiado pelo National Health and Medical Research Council, o estudo genético analisou dados de 294.514 participantes do UK Biobank, examinando o impacto de níveis de vitamina D de 25 nmol/L com o risco de demência e derrame. As pessoas com níveis de vitamina D menores de 25 tinham um risco 54% maior de ter demência. Esse resultado preocupa pois hoje dificilmente temos pessoas com valores acima de 25 sem suplementação. As pessoas simplesmente não tomam mais sol. A vitamina D têm muita ação anti-inflamatória e agora sabemos que é neuroprotetora.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em alguns contextos, onde a deficiência de vitamina D é relativamente comum, como nos grandes centros urbanos, devemos solicitar mais o exame da vitamina D para evitar altas taxas de demência no futuro e poder reverter alguns casos de demência deixando a vitamina D em níveis mais altos.

As descobertas são incrivelmente significativas, dada a alta prevalência de demência em todo o mundo com potencial de crescimento maior devido a pandemia e perda de exposição solar e convívio social.

A maioria de nós provavelmente ficará com níveis saudáveis de vitamina D através da exposição solar, mas a suplementação também pode ser necessária.

Se formos capazes de mudar essa realidade garantindo que nenhum de nós seja severamente deficiente em vitamina D, isso também traria mais benefícios e poderíamos mudar a saúde e o bem-estar de milhares.

A maioria de nós provavelmente ficará com níveis saudáveis de vitamina D através da exposição solar, mas a suplementação também pode ser necessária.

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Imagem corporal da mulher com Lipedema.

Imagem corporal: um assunto extremamente importante para as mulheres com Lipedema

 

Imagem corporal da mulher com Lipedema.
A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais.

 

A imagem corporal é a imagem subjetiva dos indivíduos de seu próprio corpo, independentemente de como o seu corpo realmente se parece. A imagem corporal é um construto complexo que compreende pensamentos, sentimentos, avaliações e comportamentos relacionados ao próprio corpo.

A percepção errônea da imagem corporal é comum na população em geral, no Lipedema ainda mais, e também é um componente central de várias doenças graves, incluindo transtorno dismórfico corporal, anorexia nervosa e bulimia nervosa. Distorções na imagem corporal são desagradáveis e podem ter resultados trágicos. A má imagem corporal pode afetar a saúde física e psicológica e pode influenciar a autoestima, humor, competência, funcionamento social e funcionamento ocupacional. A compreensão das distorções neurotípicas na cognição saudável e distorções perceptivas em condições clínicas é essencial para abordar as preocupações com a imagem corporal e permitir que os indivíduos em sofrimento tenham uma vida mais feliz e produtiva.

“O conceito de imagem corporal é muito importante para as mulheres com Lipedema. Embora tenham os rostos mais bonitos, a melhor proporção cintura/quadril e a pele mais macia, praticamente todas estão insatisfeitas com o próprio corpo. A imagem corporal é um dos componentes da identidade pessoal, é a figura que se tem em suas medidas antropométricas, contornos e formas do corpo; e também os sentimentos correlacionados a esses fatores que afetam a satisfação com o corpo ou partes específicas do corpo. De fato, a imagem corporal representa como pensamos, sentimos, percebemos e nos comportamos em relação aos nossos corpos”, esclarece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line).

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A imagem corporal é um conceito multidimensional. A sua complexidade pode ser apreciada observando os seus componentes, que se aplicam a pessoas com percepções saudáveis e não saudáveis de seus corpos e incluem:

  • Cognitivo: pensamentos e crenças sobre o corpo.
  • Perceptivo: como as pessoas percebem o tamanho e a forma de seu corpo e partes do corpo.
  • Afetivo: sentimentos sobre o corpo.
  • Comportamental: as ações que as pessoas realizam para verificar, cuidar, alterar ou esconder seu corpo.

A distorção da imagem corporal é um sintoma multidimensional, compreendendo vários componentes da imagem corporal. Os componentes mais amplamente aceitos são o cognitivo, o perceptivo e o afetivo. O componente cognitivo é de pensamentos e crenças sobre a forma e aparência do corpo e a representação mental do corpo. O componente perceptivo envolve a identificação e estimativa do corpo e indica a acurácia da avaliação dos indivíduos de seu tamanho, forma e peso corporal em relação às suas proporções reais. Por fim, o componente afetivo inclui os sentimentos que os indivíduos desenvolvem em relação ao seu corpo e a satisfação ou insatisfação dos indivíduos em relação ao seu corpo.

Assim, a perturbação da imagem corporal pode se manifestar como perturbação da percepção (ou seja, distorção) e do conceito (ou seja, insatisfação corporal). Perturbação perceptiva envolve a falha em avaliar o tamanho do corpo com precisão. A insatisfação corporal inclui a percepção atitudinal ou afetiva do próprio corpo e sentimentos e cognições negativas. Acredita-se que os distúrbios da imagem corporal também se manifestem em um nível comportamental, como evitar o corpo, checar o corpo ou fazer dieta restritiva.

A imagem corporal negativa característicamente demonstra uma insatisfação do corpo ou de partes dele, preocupação com a aparência e envolvimento em comportamentos como checagem frequente no espelho, auto pesagem ou evitação de situações públicas. A imagem corporal negativa geralmente é medida como insatisfação corporal, que é, por sua vez, atribuída a uma discrepância entre a percepção da imagem corporal e sua imagem idealizada.

Desenvolvimento da imagem corporal

Imagem corporal Lipedema.

A socialização primária ocorre cedo na vida e supõe-se que um senso de auto-reconhecimento se desenvolva aos dois anos de idade. As crianças nos primeiros anos tornam-se conscientes de seu gênero. Eles também descobrem normas sociais, como competitividade e atletismo para homens (pernas fortes, músculos, braços grandes) e beleza ou pequenez para mulheres (cabelos brilhantes, pele perfeita, cintura fina, sem quadris). Quando as crianças tomam consciência de sua aparência corporal, elas tentam manipular os pais para receber admiração e aprovação. Essa necessidade de aprovação cresce ao entrar na escola, demonstrando uma necessidade de aceitação social. 

“A imagem corporal é um comportamento aprendido. À medida que as crianças crescem e se socializam, elas começam a se comparar com outras crianças, especialmente em relação à aparência (por exemplo, crianças pequenas desejam ser maiores). Aos 6 anos, a forma do corpo torna-se uma consideração cada vez mais proeminente (especialmente músculo e peso). Existem relatos que entre escolares de 6 a 12 anos, 40-50% demonstraram insatisfação com alguma parte do tamanho ou forma do corpo. Precisamos conversar sobre isso desde cedo para não virar um distúrbio na idade adulta. Corpo bonito é aquele que você tem. Não aquilo que tentam vender para você”, alerta o Dr. Daniel Benitti. 

A adolescência indica a transição da infância para a vida adulta e está associada a mudanças físicas e sociais. Este é um período crítico no desenvolvimento da imagem corporal. A imagem corporal em adolescentes também está sob influência dos pais. A relação pais-adolescente tem um impacto significativo no desenvolvimento da insatisfação corporal dos adolescentes. Os pais enviam mensagens e mensagens socioculturais ou críticas sobre os ideais de aparência corporal para seus filhos. Quando os indivíduos se sentem seguros em relação aos seus relacionamentos, ficam mais satisfeitos com o corpo e menos propensos a pensar de forma a aderir aos ideais de aparência para receber a aceitação dos outros.

Pesquisas têm mostrado que adolescentes com melhores relações pais-adolescentes são menos propensos a experimentar insatisfação corporal. Embora nas crianças mais novas a influência das famílias no desenvolvimento da imagem corporal seja mais significativa do que a dos amigos. O papel dos pais diminui à medida que as crianças crescem e as respostas dos pares tornam-se mais importantes do que as famílias.

A imagem corporal em pessoas de 14 a 27 anos é muito afetada por seus pares. Um evento crítico ou uma série de eventos, como provocação e rejeição, pode levar a uma percepção errônea da imagem corporal. Estudos descobriram que, quanto mais frequentes forem as provocações sobre o tamanho e o peso do corpo durante o crescimento, maior a probabilidade de sofrer distorção da imagem corporal e insatisfação corporal durante a idade adulta.

Vamos divulgar esta informação!

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Alimentação para Lipedema

Comer bem reduz o risco de todas as doenças crônicas, inclusive o Lipedema

 

Alimentação para Lipedema

 

Se você tem um histórico familiar de doença cardiovascular, provavelmente você sabe que manter uma dieta saudável pode reduzir o risco. Mas, você sabia que focar em combinações de alimentos avaliados por sua capacidade de combater doenças pode ajudar a diminuir os riscos de muitas doenças crônicas, incluindo câncer, diabetes e artrite, inclusive o Lipedema?

O Índice de Alimentação Saudável Alternativa (AHEI) atribui classificações a alimentos e nutrientes preditivos de doenças crônicas. Os pesquisadores de Harvard criaram o AHEI como uma alternativa ao Índice de Alimentação Saudável do Departamento de Agricultura dos EUA, que mede a adesão às Diretrizes Dietéticas federais para os americanos.

O AHEI classifica a sua dieta atribuindo uma pontuação que varia de 0 (não adesão) a 110 (aderência perfeita), com base na frequência com que você come certos alimentos, tanto saudáveis, quanto não saudáveis.

Por exemplo, alguém que relata não comer vegetais diariamente receberia nota zero, enquanto alguém que comia cinco ou mais porções por dia ganharia 10. Para uma opção não saudável, como bebidas adoçadas com açúcar ou suco de frutas, a pontuação é inversa: a pessoa que come uma ou mais porções pontuaria zero e zero porções receberia 10.

Pesquisas associam altas pontuações no AHEI a um menor risco de doença crônica. 

“Um estudo publicado em 2012 no Journal of Nutrition, que incluiu 71.495 mulheres e 41.029 homens, descobriu que as pessoas que pontuaram mais alto no AHEI tinham um risco 19% menor de doença crônica, incluindo um risco 31% menor de doença cardíaca coronária e 33 % menor risco de diabetes, quando comparado a pessoas com baixos escores de AHEI. Outro estudo no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que entre 7.319 participantes, aqueles que obtiveram pontuações altas no AHEI tiveram um risco 25% menor de morrer por qualquer causa e um risco mais de 40% menor de morrer de doença cardiovascular do que os escores baixos de AHEI”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (on-line). 

Pesquisas separadas em homens mais velhos e mulheres mais velhas mostraram que aqueles que pontuam mais alto no AHEI têm melhor desempenho em atividades como subir escadas, levantar mantimentos, caminhar um quilômetro e meio e se envolver em atividades moderadas ou vigorosas do que aqueles com pontuação mais baixa.

Um estudo global observou grandes variações entre os países na qualidade da dieta e previu que melhorar as dietas atuais poderia prevenir milhões de mortes por câncer, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, doenças renais, diabetes e doenças digestivas.

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Mas, como posso usar o AHEI?

Não é prático usar o sistema de pontuação AHEI real, mas você pode facilmente incorporar mais alimentos saudáveis do AHEI em sua dieta. Algumas das principais opções incluem:

Vegetais

vegetais

Planeje comer cinco por dia e concentre-se em porções extras de vegetais de folhas verdes, o que pode ajudar a reduzir o risco de diabetes. Fuja das batatas fritas.

Frutas

Frutas

Tente comer quatro porções por dia, uma quantidade que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Evite suco de frutas, porque beber demais pode aumentar o risco de diabetes.

Grãos integrais

Grãos vegetais

Comer de cinco a seis porções por dia pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares, diabetes e câncer colorretal. Minimize grãos refinados, que estão associados a um risco maior de diabetes, doenças cardiovasculares e potencialmente outras doenças crônicas.

Nozes, legumes e proteína vegetal (tofu)

Nozes

Obter uma porção por dia de proteína dessas fontes é uma maneira saudável de adicionar nutrientes à sua dieta e pode ajudar a proteger contra diabetes e doenças cardiovasculares.

Peixe

peixe

Adicionar peixe ao seu plano semanal de refeições pode dar ao seu corpo uma dose de ácidos graxos saudáveis, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e potencialmente diabetes.

Gorduras saudáveis

Azeite - gordura saudável

Adicionar gorduras insaturadas saudáveis à sua dieta ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Uma boa opção é o azeite de oliva. Essas gorduras saudáveis são particularmente benéficas se você as trocar por gorduras saturadas, como manteiga.

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