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Será que é culpa da genética?

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Cada doença é moldada por um componente genético, mas existem também os fatores ambientais como poluição do ar, clima e status socioeconômico. No entanto, a extensão em que a genética ou o ambiente desempenham um papel no risco de doenças; e o quanto pode ser atribuído a cada; ainda não é bem compreendido. Como tal, as ações que os indivíduos podem tomar para reduzir seu risco de doenças geralmente não são claras.

Um estudo liderado por pesquisadores da Pensilvânia encontrou uma maneira de separar os efeitos genéticos e ambientais do risco de doenças usando uma grande amostra nacionalmente representativa. Eles descobriram que, em alguns casos, avaliações anteriores exageraram a contribuição dos genes de uma pessoa para o risco de doenças e que o estilo de vida e os fatores ambientais desempenham um papel maior do que se acreditava anteriormente. Ao contrário da genética, os fatores ambientais, como a exposição à poluição do ar, podem ser modificados mais facilmente. Isso significa que há potencialmente mais oportunidades para mitigar o risco de doenças.

Neste estudo, a equipe desenvolveu um modelo de efeito linear misto espacial (SMILE) que incorpora dados genéticos e de geolocalização.

Usando dados do IBM MarketScan, um banco de dados de reivindicações de seguro saúde com registros eletrônicos de saúde de mais de 50 milhões de indivíduos de apólices de seguro saúde baseadas em empregadores nos Estados Unidos, a equipe de pesquisa filtrou informações de mais de 257.000 famílias nucleares e compilou resultados de doenças para 1.083 doenças. Eles então aumentaram os dados para incluir dados ambientais disponíveis publicamente, incluindo dados climáticos e sociodemográficos, bem como níveis de material particulado 2,5 (PM2,5) e dióxido de nitrogênio (NO2).

“Através da geolocalização, eles identificaram pessoas que vivem no mesmo bairro, compartilham o mesmo nível de poluição do ar, status socioeconômico, acesso a provedores de assistência médica e ambiente alimentar. Com isso, eles puderam separar esses ambientes compartilhados, o que resta pode refletir com mais precisão a hereditariedade genética da doença. O mesmo seria muito interessante fazer em famílias de mulheres com lipedema que apresentam e não apresentam as características fenotípicas do lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Resultado

A análise da equipe levou a estimativas mais refinadas dos contribuintes para o risco de doenças. Por exemplo, estudos anteriores concluíram que a genética contribuiu com 37,7% do risco de desenvolver diabetes tipo 2. Quando a equipe de pesquisa reavaliou os dados, seu modelo, com sua consideração dos efeitos ambientais, descobriu que a contribuição genética estimada para o risco de diabetes tipo 2 diminuiu para 28,4%; uma parcela maior do risco de doenças pode ser atribuída a fatores ambientais.

Da mesma forma, a contribuição estimada para o risco de obesidade atribuída à genética diminuiu de 53,1% para 46,3% quando ajustada para fatores ambientais.

A equipe de pesquisa também usou os dados para avaliar quantitativamente se dois poluentes específicos no ar – PM2,5 e NO2 – influenciam causalmente os riscos de doenças.

Eles descobriram neste estudo foi que os dois poluentes têm relações causais diferentes e distintas com as condições de saúde. Por exemplo, o NO2 é causa diretamente condições como colesterol alto, síndrome do intestino irritável e diabetes tipo 1 e tipo 2, mas não o PM2,5. O PM2,5, por outro lado, pode ter um efeito causal mais direto na função pulmonar e distúrbios do sono.

“Estudos anteriores concluíram que a genética desempenhava um papel muito maior na previsão do risco de doenças, e esse estudo recalibrou esses números. Isso significa que as pessoas podem permanecer esperançosas, mesmo que tenham parentes com diabetes tipo 2, por exemplo, porque há muito que podem fazer para reduzir seu próprio risco mudando o ambiente e hábitos de vida” – Finaliza.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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5 benefícios de suplementar colágeno

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O colágeno é a proteína mais abundante do seu corpo. É o principal componente dos tecidos conjuntivos que compõem várias partes do corpo, incluindo tendões, ligamentos, pele e músculos. Ele tem muitas funções importantes, incluindo fornecer estrutura à sua pele e fortalecer seus ossos.

Você pode obter colágeno de alimentos como pele de porco e caldo de osso, mas os suplementos de colágeno também se tornaram populares. A maioria é hidrolisada, o que significa que o colágeno foi quebrado para facilitar a absorção.

Esses suplementos vêm principalmente em pó, mas também estão disponíveis em cápsulas. Os tipos de colágeno encontrados em suplementos variam — alguns contêm um ou dois tipos, enquanto outros contêm até cinco.

Aqui listamos 5 benefícios de suplementar colágeno:

1. Melhora a saúde da pele

O colágeno é um componente importante da sua pele. Ele desempenha um papel no fortalecimento da pele, bem como na elasticidade e hidratação. Conforme você envelhece, seu corpo produz menos colágeno, levando à pele seca e à formação de rugas.

Vários estudos mostraram que peptídeos de colágeno ou suplementos contendo colágeno podem ajudar a retardar o envelhecimento da sua pele, reduzindo rugas e ressecamento. Uma revisão de 2023 com foco principalmente em mulheres descobriu que tomar de 1 a 12 gramas de colágeno por dia durante 4 a 12 semanas levou a melhorias na elasticidade e hidratação da pele.

Esses suplementos podem funcionar estimulando seu corpo a produzir colágeno e outras proteínas que ajudam a estruturar sua pele, incluindo elastina e fibrilina.

2. Alivia dores nas articulações

Conforme você envelhece, a quantidade de colágeno no seu corpo diminui e o risco de distúrbios nas articulações, como osteoartrite, aumenta. Alguns estudos sugerem que suplementos de colágeno podem ajudar a melhorar sintomas de osteoartrite e reduzir a dor geral nas articulações.

Uma revisão de 2019 com pessoas com osteoartrite descobriu que tomar colágeno levou a melhorias significativas na rigidez das articulações.

Pesquisadores sugerem que o colágeno suplementar pode se acumular na cartilagem e estimular seus tecidos a produzir colágeno, o que pode levar a menos inflamação, melhor suporte articular e redução da dor.

3. Previne a perda óssea

Seus ossos são feitos principalmente de colágeno. Conforme você envelhece, o colágeno se deteriora e sua massa óssea diminui. Isso pode levar a condições como osteoporose, que é caracterizada por baixa densidade óssea e maior risco de fraturas ósseas.

Pesquisas sugerem que suplementos de colágeno podem ajudar a inibir a degradação óssea que leva à osteoporose.

“Em um estudo de 12 meses com mulheres na pós-menopausa, algumas tomaram um suplemento de cálcio e vitamina D com 5 gramas de colágeno e outras tomaram um suplemento de cálcio e vitamina D sem colágeno diariamente. Aquelas que tomaram o suplemento de cálcio, vitamina D e colágeno tiveram níveis sanguíneos significativamente mais baixos de proteínas que promovem a degradação óssea e menos perda de densidade óssea mineral do que aquelas que tomaram apenas cálcio e vitamina D. O colágeno é um excelente suplemento para as mulheres com lipedema.”  – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Outro estudo encontrou resultados semelhantes em 66 mulheres na pós-menopausa que tomaram 5 gramas de colágeno diariamente por 12 meses.

As participantes que tomaram o colágeno tiveram um aumento de até 7% na densidade mineral óssea (DMO)!

4. Aumenta a massa muscular

Como a proteína mais abundante no corpo, o colágeno é um componente importante do músculo esquelético.

Em um estudo de 12 semanas com 53 homens, 26 homens mais velhos com sarcopenia tomaram 15 gramas de colágeno enquanto participavam de um programa de exercícios de musculação 3x na semana. Em comparação com homens que se exercitaram, mas não tomaram colágeno, eles ganharam significativamente mais massa muscular e força.

5. Melhora a saúde cardiovascular

O colágeno fornece estrutura para suas artérias, os vasos sanguíneos que transportam sangue do seu coração para o resto do seu corpo.

Sem colágeno suficiente, as artérias podem se tornar menos flexíveis e elásticas, o que pode levar à aterosclerose, uma doença caracterizada pelo estreitamento das artérias. Essa condição pode causar infarto e derrame.

Em um estudo de 6 meses, 30 adultos saudáveis tomaram 16 gramas de colágeno diariamente. Eles experimentaram uma redução significativa nas medidas de rigidez arterial do início ao fim do estudo.

Além disso, seus níveis de colesterol HDL (bom) aumentaram em uma média de 6%. O HDL é um fator importante no risco de doenças cardiovasculares, incluindo aterosclerose, embora mais pesquisas sejam necessárias.

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O segredo para um cérebro mais jovem

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O cérebro é um órgão metabolicamente muito ativo, que necessita de uma grande quantidade de oxigênio para funcionar. Nas mitocôndrias de todas as células (mesmo as células cerebrais), ocorrem reações de oxidação-redução na presença de oxigênio para sintetizar adenosina trifosfato (ATP). Ao mesmo tempo, espécies reativas de oxigênio (ROS) são produzidas, altos níveis de radicais livres no sistema nervoso central (SNC) estão envolvidos em processos inflamatórios e na patogênese e progressão de processos neurodegenerativos.

As doenças neurodegenerativas são distúrbios caracterizados por uma deterioração progressiva da função e estrutura da população de neurônios no SNC. Esses distúrbios cerebrais relacionados à idade pioram muitas atividades físicas, incluindo equilíbrio e coordenação motora, capacidade de fala e funções respiratórias e cardiovasculares

A curcumina é um polifenol hidrofóbico encontrado no rizoma da Curcuma longa. O composto exibe uma gama de propriedades biológicas, incluindo funções anti-inflamatórias, antioxidantes, antiproliferativas, anticâncer, imunomoduladoras, antimicrobianas, antidiabéticas e neuroprotetoras.

Essas propriedades farmacológicas tornaram a curcumina uma candidata promissora para o tratamento de doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Parkinson (DP), doença de Alzheimer (DA), doença de Huntington (DH), esclerose múltipla (EM), esclerose lateral amiotrófica (ELA) e doença de príons.

“Foi descoberto que a curcumina modula uma gama de vias de sinalização associadas ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, incluindo fator nuclear-eritroide 2-relacionado ao fator 2 (Nrf2), serina/treonina quinase AKT e fator de transcrição nuclear-kB (NF-kB). Ela também auxilia na polarização dos macrófagos e isso auxilia muito no tratamento das mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

No entanto, certos fatores restringem a aplicação clínica da curcumina, como sua baixa solubilidade em água, baixa estabilidade, metabolismo rápido, taxa de absorção lenta, baixa biodisponibilidade e menor capacidade de cruzar a barreira hematoencefálica.

Vários nanocarreadores, incluindo lipossomos, micelas, dendrímeros, nanopartículas de cubossoma, nanopartículas de polímero e nanopartículas lipídicas sólidas, foram usados para aumentar a administração de curcumina no cérebro. Processos químicos têm sido usados para funcionalizar a superfície de nanopartículas com ligantes específicos do cérebro, permitindo a administração direcionada de curcumina no cérebro com efeitos adversos mínimos.

Em um artigo de revisão, pesquisadores na Itália ilustraram o papel neuroprotetor da curcumina e das nanopartículas contendo curcumina em doenças neurodegenerativas.

Doença de Parkinson (DP)

A DP ocorre devido à perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra. As principais características da DP são a deficiência de dopamina no cérebro e a formação de agregação de α-sinucleína.

A DP é convencionalmente tratada com pró-fármaco de dopamina, agonista de dopamina, inibidor da monoamina oxidase tipo B (MAO-B), β-bloqueador e adamantina. No entanto, descobriu-se que o uso prolongado desses medicamentos causa efeitos colaterais adversos.

As nanoformulações de curcumina estão surgindo como uma terapia adjuvante promissora na DP. Várias nanoformulações, incluindo nanopreparação de alginato-curcumina, nanopartículas de lactoferrina curcumina, nanopartículas de esponjoso e cubossomo carregadas com curcumina e óleo de peixe, formulação de nanocurcumina baseada em albumina de soro bovino e nanopartículas de monooleato de glicerila (GMO) carregadas com curcumina e piperina, reduziram o estresse oxidativo, a morte de células cerebrais e a agregação de proteínas em modelos animais de DP.

Doença de Alzheimer (DA)

A DA ocorre devido ao acúmulo de proteína β-amiloide e proteína tau nos emaranhados neurofibrilares do cérebro.

Como um medicamento terapêutico na DA, descobriu-se que a curcumina reduz a inflamação, ativa a neurogênese e inibe o acúmulo de proteína tau e beta amilóide. Em modelos de cultura de células in vitro da DA, descobriu-se que as nanopartículas de PLGA biodegradáveis encapsuladas em curcumina reduzem o estresse oxidativo e a inflamação e aumentam a desagregação de proteínas.

Em um modelo de camundongo transgênico da DA, descobriu-se que a nanopartícula direcionada ao cérebro carregada com curcumina PLGA-block-polietilenoglicol melhora o aprendizado espacial e a memória e reduz o nível de β-amiloide e a fosforilação de tau.

Esclerose múltipla (EM)

A EM é uma doença inflamatória autoimune que danifica a bainha de mielina das fibras nervosas na medula espinhal e no cérebro. Atualmente, não há cura para esta doença.

As propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antiproliferativas da curcumina a tornaram uma candidata promissora para o tratamento da EM. Em modelos animais de EM, o tratamento com curcumina inibiu a interleucina 12 (IL-12), que causa danos à mielina.

Partículas de nanocurcumina polimerizadas e nanopartículas dendrossômicas de curcumina induziram a remielinização de neurônios em camundongos com EM. Nanopartículas dendrossômicas de curcumina também promoveram a oligodendrogênese.

O SNC é metabolicamente altamente ativo, sensível a danos de ROS e propenso a desenvolver condições degenerativas dependendo do estresse oxidativo. Acredita-se que neuroinflamação e danos neuronais sejam uma das principais causas de doenças neurológicas.

Vários estudos mostraram que fitoquímicos, como flavonoides, polifenóis, terpenos e alcaloides, podem aliviar distúrbios neurológicos in vivo, in vitro e em tratamentos clínicos. A curcumina, um medicamento fitoterápico polifenol obtido da Curcuma longa, tem as propriedades necessárias para combater várias doenças neurodegenerativas. A curcumina é um composto seguro, natural e econômico. Devido à sua origem natural, a curcumina pode se tornar parte de um plano nutricional e pode ser administrada por períodos prolongados sem efeitos nocivos.

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5 benefícios do cacau em pó

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O cacau em pó é rico em antioxidantes e tem vários benefícios potenciais para a saúde. Isso inclui ajudar a reduzir a pressão arterial e diminuir o risco de doenças cardíacas.

O povo maia da América do Sul foi provavelmente o primeiro a cultivar a planta do cacau em 400 D.C., preparando-a como uma bebida com canela e pimenta que chamavam de “bebida dos deuses”.

Desde então, os cientistas investigaram os benefícios dos grãos do cacau para a saúde.

Muitas pessoas apreciam o cacau como ingrediente do chocolate, embora sua porcentagem nos produtos de chocolate varie muito. Algumas pessoas também consomem cacau em pó em bebidas achocolatadas ou assados.

Alimentos que contêm uma alta porcentagem de cacau natural podem trazer benefícios à saúde.

Este artigo explora os benefícios do cacau em pó para a saúde

1. Rico em polifenóis

O cacau é uma das fontes mais conhecidas de polifenóis dietéticos, constituindo cerca de 10% do peso seco de um grão de cacau inteiro. Os flavonóides mais abundantes no cacau são catequinas (37%), antocianidinas (4%) e proantocianinas (58%).

Os polifenóis são compostos vegetais que desempenham um papel vital na saúde humana devido à sua capacidade antioxidante.

As evidências sugerem que os polifenóis podem ajudar com:

Um estudo de 2021 sugere que barras de chocolate 70%, com maior porcentagem de massa de cacau, têm maior teor de compostos fenólicos.

2. Pode reduzir a pressão arterial

De acordo com uma revisão de 2017, o cacau pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Os cientistas acreditam que isso ocorre porque o cacau afeta o óxido nítrico e dilata os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão nos vasos sanguíneos.

Os autores da revisão observam que estudos em animais e em laboratório mostram que o cacau inibe a enzima conversora de angiotensina (ECA), relaxando as veias.

3. Pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares

Os produtos de cacau podem ter efeitos benéficos nas doenças cardiovasculares (DCV). Existe até uma ligação entre o consumo de chocolate e um risco 37% menor de DCV e um risco 29% menor de acidente vascular cerebral.

4. Pode melhorar o perfil do colesterol e o equilíbrio do açúcar no sangue

Uma revisão sistemática e meta-análise de 19 estudos concluiu que a ingestão de flavanol de cacau proveniente de produtos de cacau, chocolate ou suplementos de flavanol de cacau pode melhorar significativamente o metabolismo lipídico e a resistência à insulina.

Os efeitos observados no metabolismo lipídico incluíram redução dos triglicerídeos, aumento do colesterol HDL e redução do colesterol LDL.

Outro estudo de 2016 sugere que os compostos polifenólicos do cacau podem ajudar a prevenir ou retardar o diabetes tipo 2, melhorando a função e a regulação da insulina. No entanto, os investigadores observam que são necessários mais estudos para confirmar as ações antidiabéticas dos flavonóides do cacau.

5. Melhora a flora intestinal

O cacau pode ter efeitos positivos nas bactérias intestinais.

Uma revisão de 2020 explica que o intestino não absorve bem os polifenóis do cacau, mas os seus metabólitos entram na circulação e interagem com a microbiota intestinal.

Os polifenóis do cacau atuam como prebióticos, aumentando o crescimento de bactérias benéficas como Lactobacillus e Bifidobacterium e reduzindo o número de bactérias potencialmente prejudiciais.

A revisão sugere que os metabólitos do cacau podem melhorar a saúde intestinal, melhorar a imunidade e reduzir o risco de doenças.

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10 tipos de magnésio e para que serve cada um

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O magnésio está envolvido em mais de 300 reações metabólicas essenciais, incluindo produção de energia, regulação da pressão arterial, transmissão de sinais nervosos e contração muscular. Nenhum ser vivo, incluindo as plantas consegue manter a homeostase sem magnésio.

Infelizmente, boa parte da população hoje apresenta deficiência de magnésio e nem imagina.

Níveis baixos de magnésio podem estar envolvidos em vários problemas de saúde, como fadiga, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, osteoporose, fraqueza muscular e enxaqueca.

Embora muitos alimentos integrais, como vegetais de folhas verdes, legumes, nozes e sementes, contenham magnésio, até dois terços das pessoas no mundo ocidental não satisfazem as suas necessidades de magnésio apenas com dieta.

Seu corpo absorve certos suplementos de magnésio com mais facilidade. Alguns tipos podem ajudar a apoiar problemas de saúde específicos.

Continue lendo para aprender as dez formas diferentes de suplementos de magnésio e seus usos:

1. Citrato de magnésio

O citrato de magnésio é uma forma de magnésio ligada ao ácido cítrico.

O citrato de magnésio é uma das formulações de suplementos de magnésio mais comuns e pode ser adquirido em lojas de suplemento.

Um pequeno estudo sugere que este tipo está entre as formas de magnésio mais biodisponíveis, o que significa que é mais facilmente absorvido no trato digestivo do que outras formas.

Normalmente é tomado por via oral para repor os baixos níveis de magnésio. Devido ao seu efeito laxante natural, às vezes também é usado em doses mais altas para tratar a constipação.

2. Óxido de magnésio

O óxido de magnésio é um sal que combina magnésio e oxigênio.

Forma naturalmente uma substância pulverulenta branca e pode ser comercializada na forma de pó ou cápsula.

Este tipo normalmente não é usado para prevenir ou tratar deficiências de magnésio, pois alguns estudos relatam que ele é mal absorvido pelo trato digestivo.

Em vez disso, as pessoas o usam com mais frequência para aliviar sintomas digestivos desconfortáveis, como azia, indigestão e prisão de ventre.

3. Cloreto de magnésio

O cloreto de magnésio é um sal de magnésio que inclui cloro – um elemento instável que se liga bem a outros elementos, incluindo sódio e magnésio, para formar sais.

É bem absorvido pelo trato digestivo, o que o torna um ótimo suplemento multifuncional. Você pode usá-lo para tratar baixos níveis de magnésio.

As pessoas tomam cloreto de magnésio com mais frequência em cápsulas ou comprimidos, mas também pode ser um ingrediente em produtos tópicos como loções e pomadas.

4. Lactato de magnésio

O lactato de magnésio é o sal formado quando o magnésio se liga ao ácido láctico.

Este ácido é produzido pelos músculos e células sanguíneas e é fabricado como conservante e agente aromatizante.

Na verdade, o lactato de magnésio é utilizado como aditivo alimentar para regular a acidez e fortificar alimentos e bebidas. É menos popular como suplemento dietético de venda livre.

Seu trato digestivo absorve facilmente o lactato de magnésio, que também pode ser mais suave para o sistema digestivo do que outros tipos. Isso pode beneficiar pessoas que precisam tomar grandes doses de magnésio regularmente ou que não toleram facilmente outras formas.

Em um estudo com 28 pessoas com uma doença renal rara que exigia altas doses diárias de magnésio, aqueles que tomaram um comprimido de lactato de magnésio de liberação lenta relataram menos efeitos colaterais digestivos do que o grupo de controle.

5. Malato de magnésio

O malato de magnésio inclui ácido málico, que ocorre naturalmente em alimentos como frutas e vinho. Este ácido tem sabor amargo e costuma ser adicionado aos alimentos para adicionar sabor ou acidez.

O malato de magnésio é muito bem absorvido pelo trato digestivo, o que o torna uma ótima opção para repor os níveis de magnésio.

Algumas pessoas relatam que é mais suave para o sistema e pode ter um efeito menos laxante do que outros tipos. Isso pode ser benéfico, dependendo de suas necessidades específicas.

O malato de magnésio é ocasionalmente recomendado para tratar os sintomas da fibromialgia e da síndrome da fadiga crônica.

6. Taurato de magnésio

O taurato de magnésio contém o aminoácido taurina.

Um estudo sugere que a ingestão adequada de taurina e magnésio desempenha um papel na regulação do açúcar no sangue. Assim, esta forma pode promover níveis saudáveis de açúcar no sangue.

Outro estudo sugere que o magnésio e a taurina também apoiam a pressão arterial saudável.

7. L-treonato de magnésio

L-treonato de magnésio é o sal formado pela mistura de magnésio e ácido treônico, uma substância solúvel em água derivada da degradação metabólica da vitamina C.

Esta forma é facilmente absorvida. Pesquisas em animais observam que pode ser o tipo mais eficaz para aumentar as concentrações de magnésio nas células cerebrais.

O L-treonato de magnésio é frequentemente usado por seus potenciais benefícios cerebrais e pode ajudar a controlar certos distúrbios, como depressão, doença de Alzheimer e perda de memória relacionada à idade. No entanto, são necessárias mais pesquisas.

8. Sulfato de magnésio

O sulfato de magnésio é formado pela combinação de magnésio, enxofre e oxigênio. É comumente conhecido como sal Epsom. É branco com textura semelhante à do sal de cozinha.

Embora você possa consumi-lo como tratamento para constipação em forma de cápsula ou dissolver o pó em água, ele tem um sabor desagradável. Usar muito ou com muita frequência pode ser perigoso.

“Você pode dissolver o sulfato de magnésio na água do banho para aliviar os músculos doloridos e aliviar o estresse. Às vezes, também é incluído em produtos para a pele, como loções ou óleos corporais. É uma excelente opção para adicionar em um banho relaxante na banheira ou para um escalda pés.”

Embora níveis adequados de magnésio possam desempenhar um papel no relaxamento muscular e no alívio do estresse, poucas evidências sugerem que esta forma seja bem absorvida pela pele.

9. Glicinato de magnésio

O glicinato de magnésio é formado a partir do magnésio elementar e do aminoácido glicina.

Seu corpo utiliza esse aminoácido na construção de proteínas. Também ocorre em muitos alimentos ricos em proteínas, como: peixe, carne, laticínios e leguminosas.

Estudos em animais sugerem que a glicina por si só pode ajudar a melhorar o sono e tratar algumas doenças inflamatórias, incluindo doenças cardíacas e diabetes. Mas são necessários estudos mais robustos para apoiar ainda mais isto.

O glicinato de magnésio é facilmente absorvido e pode ter propriedades calmantes. Pode ajudar a reduzir problemas de saúde mental, como: ansiedade, depressão, estresse, insônia.

10  Orotato de magnésio

Orotato de magnésio inclui ácido orótico, uma substância natural envolvida na construção do material genético do seu corpo, incluindo o DNA.

É facilmente absorvido e não possui os fortes efeitos laxantes característicos de outras formas.

As pesquisas sugerem que ele pode promover a saúde do coração devido ao papel único do ácido orótico nas vias de produção de energia no coração e no tecido dos vasos sanguíneos.

Como tal, é popular entre atletas competitivos e entusiastas do fitness, mas também pode ajudar pessoas com doenças cardíacas.

Um estudo de 2009 com 79 pessoas com insuficiência cardíaca congestiva grave descobriu que os suplementos de orotato de magnésio foram significativamente mais eficazes no controle dos sintomas e na sobrevivência do que um placebo.

No entanto, esta forma é significativamente mais cara do que outros suplementos de magnésio. Com base nas evidências limitadas, os seus benefícios podem não justificar o custo para muitas pessoas

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Magnésio diminui o risco de demência

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Mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demência e espera-se que os números, bem como o custo econômico dos cuidados de saúde, aumentem significativamente na próxima década devido ao envelhecimento da população global. A previsão é de que a prevalência aumente para 78 milhões, com um custo de cuidados estimado em mais de 2 trilhões de dólares até 2030

A demência é responsável por uma parcela significativa dos gastos em saúde e da mortalidade relacionados com incapacidades, uma vez que afeta não só a memória e o comportamento, mas também a maioria das capacidades cognitivas, incluindo a capacidade de realizar atividades diárias, como o autocuidado. Além disso, desestabiliza toda a família e pessoas ao redor. Hoje não temos um tratamento efetivo para demência e por isso devemos encontrar formas de prevenção.

Num recente estudo cientistas nos Estados Unidos conduziram uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e estudos baseados em coortes para examinar se várias medidas dos níveis de magnésio, tais como biomarcadores, ingestão alimentar ou suplementos, foram associados à saúde cognitiva e ao funcionamento neurológico em adultos.

Os pesquisadores conduziram uma revisão sistemática com mais de 3800 artigos de estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados sobre o papel do magnésio na saúde cognitiva. Eles também realizaram uma meta-análise para determinar como várias formas de magnésio, como a ingestão alimentar, suplementos e biomarcadores, estavam associadas a resultados cognitivos.

“Embora os mecanismos precisos permaneçam obscuros, sabe-se que o magnésio apoia a saúde neuronal, reduzindo a inflamação e o dano oxidativo e preservando a integridade da barreira hematoencefálica. O magnésio também inibe a atividade do receptor N-metil-D-aspartato e reduz o influxo de cálcio, reduzindo os danos excitotóxicos. Também desempenha um papel na manutenção dos axônios mielinizados e das bainhas de mielina nos neurônios. Praticamente todas as pessoas com mais de 30 anos são deficientes de magnésio e deveriam pensar mais nesse cátion essencial para manter a função celular e orgânica.” – Pondera o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo descobriu que os ensaios clínicos randomizados existentes e os estudos baseados em coortes só foram capazes de fornecer evidências moderadas de uma associação em forma de U entre os níveis séricos de magnésio e deficiências cognitivas e demência.

Um nível sérico ideal de magnésio de 0,85 milimoles por litro foi associado ao menor risco de demência.

Além disso, a associação entre a ingestão dietética de magnésio e o risco de demência permaneceu obscura devido a inconsistências nos resultados de vários estudos e à ausência de uma relação dose-resposta clara.

As descobertas sobre associações entre outras formas de exposição ao magnésio e resultados cognitivos também não foram claras. Os resultados da revisão e da meta-análise indicaram uma escassez de evidências claras sobre o impacto das várias formas de exposição ao magnésio nos resultados cognitivos. Portanto, mais ensaios clínicos randomizados e estudos de coorte longitudinais precisam ser realizados para determinar o impacto de várias fontes de magnésio nos resultados cognitivos ao longo do tempo.

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Quer gastar menos?

Essa dica pode ajudar indiretamente na sua saúde

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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Adelaide descobriu que, ao usar métodos de pagamento sem dinheiro físico, os indivíduos tendem a gastar mais na compra.

O estudo sugere que o efeito sem dinheiro e a facilidade de pagamento leva as pessoas a gastar mais na compra de produtos que normalmente são usados para sinalizar status, como joias.

Porém, o efeito não foi observado em doação ou gorjeta.

As pessoas devem estar atentas ao método de pagamento que utilizam para pagar bens ou serviços, pois isso poderia ajudá-las a gastar menos. No Brasil, segundo os últimos dados, 78,8% das famílias apresentam endividamento.

“Usar dinheiro em vez de cartão e pix ou aproximação dificulta a compra e a pessoa tende a ter uma noção maior do gasto. Quanto mais fácil for fazer uma ação mais difícil é para pessoa ter auto controle. Qualquer pessoa que for comprar uma bolsa ou jóia com uma pilha de dinheiro pensa bem antes de comprar o bem desnecessário, pois dá uma noção maior do valor da compra. A dívida acaba prejudicando a saúde da pessoa pois aumenta o estresse e piora a qualidade do sono. Ao economizar, sobra pra poder investir na saúde e qualidade de vida.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Ao usar dinheiro, as pessoas contam e entregam fisicamente notas e moedas, tornando o ato de gastar mais relevante. Se nada for entregue fisicamente, é fácil perder a noção de quanto foi gasto.

A transição para uma sociedade sem dinheiro parece quase inevitável. Mas a maioria das pessoas precisa entender como os métodos de pagamento influenciam o nosso comportamento de consumo. Esta compreensão pode ajudar-nos a tomar decisões de compra mais conscientes e evitar endividamentos.

O presente estudo contribuiu com uma meta-análise em grande escala, aproveitando uma estrutura meta-analítica que sintetiza os insights da literatura existente. Em uma meta-análise de 71 artigos, eles descobriram um significativo efeito dos gastos sem dinheiro físico.

O efeito sem dinheiro é mais forte em situações de consumo conspícuo (ostentação), enquanto é mais fraco em situações de consumo pró-social (gorjeta e doação).

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Você tem cólica menstrual?

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De acordo com o entendimento atual, as cólicas menstruais só acontecem em ciclos em que um óvulo é liberado, ou em um ciclo ovulatório. As cólicas menstruais transformam o dia e o período da menstruação em um transtorno muitas vezes incapacitando as atividades do dia-a-dia da mulher.

No entanto, um novo estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC) está a desafiar entendimento que a cólica somente ocorre quando existe a ovulação.

As descobertas revelam que algumas mulheres não só sentem cólicas quando nenhum óvulo é liberado, mas que as cólicas podem ser mais intensas e durar mais tempo durante esses ciclos anovulatórios.

“As cólicas menstruais são muito comuns, mas nem sempre são bem tratadas com as medicações atualmente recomendadas e podem fazer com que adolescentes e mulheres adultas faltem à escola ou ao trabalho. Vejo muito as mulheres com lipedema apresentarem cólicas menstruais intensas. Quando elas passam por período de estresse prolongado, elas comumente entram em ciclos anovulatórios e apresentam sangramento intenso e cólicas. Isso prejudica muito a qualidade de vida, mas agora podemos enxergar e abordar de uma forma mais completa.”  – Avalia o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Há muito se acredita que as cólicas menstruais são desencadeadas pela queda dos níveis de progesterona no final dos ciclos ovulatórios, o que estimula a liberação de substâncias semelhantes a hormônios, as prostaglandinas, que causam contrações musculares uterinas.

Para o estudo, os pesquisadores monitoraram 75 mulheres com idades entre 19 e 35 anos durante um único ciclo menstrual. As mulheres registraram suas experiências com presença e intensidade de cólicas em um diário.

No estudo foram comparadas cólicas nos 35 ciclos sem ovulação com 40 ciclos que eram normalmente ovulatórios. Foi evidenciado que as cólicas eram mais dolorosas, duravam mais e tinham uma pontuação mais alta em ciclos anovulatórios. A duração dos ciclos era a mesma.

Os pesquisadores também analisaram vários estudos anteriores sobre cólicas que monitoravam a ovulação. Em uma meta-análise dos quatro estudos elegíveis, todos encontraram cólicas nos ciclos ovulatórios e anovulatórios. No entanto, em apoio ao entendimento atual, as cólicas tinham duas vezes mais probabilidade de ocorrer nos ciclos ovulatórios.

Os pesquisadores dizem que esta nova informação sobre cólicas menstruais e ovulação tem várias implicações importantes:

Não podemos mais presumir que um ciclo é ovulatório só porque tem cólicas menstruais.

É improvável que sejam os níveis decrescentes de progesterona antes do fluxo, como se sabe atualmente, que desencadeiam cólicas menstruais.

Novas pesquisas são necessárias para entender quais outras alterações desencadeiam cólicas.

Aprender mais sobre por que ocorrem as cólicas ajudará no tratamento de cólicas graves ou que causam afastamento da escola ou do trabalho.

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Você toma algum anti-depressivo?

Será que ele está te ajudando a ganhar peso?

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Oito antidepressivos comumente usados foram classificados de acordo com seu potencial de ganho de peso.

Os resultados de um grande estudo observacional mostraram pequenas diferenças na mudança de peso a curto e longo prazo em pacientes que receberam um dos oito antidepressivos, com a bupropiona associada ao menor ganho de peso e o escitalopram, a paroxetina e a duloxetina associadas ao maior.

Os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina tiveram 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% de seu peso basal em comparação com aqueles que tomaram sertralina, que foi usada como comparador.

Os investigadores observaram que quanto mais os médicos e os pacientes souberem como um determinado antidepressivo pode afetar o peso dos pacientes, mais bem informados estarão sobre quais antidepressivos prescrever.

“Os pacientes e seus médicos geralmente têm várias opções ao iniciar um antidepressivo pela primeira vez. Este estudo fornece evidências importantes do mundo real sobre a quantidade de ganho de peso que deve ser esperado após o início de alguns dos antidepressivos mais comuns. Outra caraterística importante é a baixa aderência ao tratamento depois de 6 meses, a bupropiona que teve a maior aderência chegou a apenas 41%, já a duloxetina foi de apenas  28%. Temos de ter uma vigilância maior das pessoas que estão utilizando este tipo de medicação.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Estudo

Embora o ganho de peso seja um efeito colateral comumente relatado do uso de antidepressivos e possa levar à não adesão à medicação e a piores resultados, há uma falta de dados do mundo real sobre a mudança de peso entre medicamentos específicos.

Os investigadores usaram registros de saúde eletrónicos de oito sistemas de saúde nos Estados Unidos, de 2010 a 2019. A análise incluiu informações sobre 183.118 adultos com idades entre 20 e 80 anos que eram novos utilizadores de um dos oito antidepressivos comuns de primeira linha. Os investigadores mediram o seu peso no início do estudo e aos 6, 12 e 24 meses após o início para estimar os efeitos da mudança de peso na intenção de tratar.

No início do estudo, os participantes foram designados aleatoriamente para iniciar o tratamento com sertralina, citalopram, escitalopram, fluoxetina, paroxetina, bupropiona, duloxetina ou venlafaxina.

Os antidepressivos mais comumente prescritos foram sertralina, citalopram e bupropiona. Aproximadamente 36% dos participantes tiveram diagnóstico de depressão e 39% foram diagnosticados com ansiedade.

Entre os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), o escitalopram e a paroxetina foram associados ao maior ganho de peso em 6 meses, enquanto a bupropiona foi associada ao menor ganho de peso em todas as análises.

Usando a sertralina como comparador, a mudança de peso em 6 meses foi menor para bupropiona e maior para escitalopram, duloxetina, paroxetina e venlafaxina.

Os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina tiveram 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% de seu peso basal em comparação com usuários de sertralina.

Os investigadores notaram pouca diferença nos níveis de adesão entre os medicamentos durante o estudo, exceto aos 6 meses, quando foi maior para aqueles que tomaram bupropiona (41%) do que para aqueles que tomaram outros antidepressivos (28%-36%).

O estudo incluiu dados apenas sobre prescrições e os investigadores não puderam verificar se os medicamentos foram dispensados ou tomados conforme prescrito. Outras limitações incluíram a falta de informações sobre o peso porque a maioria dos pacientes não procurou o sistema de saúde exatamente aos 6, 12 e 24 meses, apenas 15%-30% fizeram medições de peso nesses meses.

Finalmente, as baixas taxas de adesão dificultaram a atribuição da alteração relativa do peso nos períodos de 12 e 24 meses aos medicamentos específicos de interesse.

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Você perde urina? Temos uma nova opção de tratamento

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A incontinência urinária de esforço (IUE), definida como perdas durante o esforço, espirros ou tosse, é um problema clínico comum, especialmente em mulheres. Os tratamentos recomendados incluem treinamento muscular do assoalho pélvico  e cirurgia (procedimento de sling uretral).

Atualmente, as opções de medicamentos para são limitadas.

A duloxetina é uma medicação utilizada, mas apresenta efeitos adversos, incluindo o risco de náuseas que levam os pacientes a interromper o tratamento.

A TAS-303 é uma classe diferente de medicamento – um inibidor altamente seletivo da recaptação de noradrenalina – que demonstrou aumentar as pressões dentro da uretra, diminuindo potencialmente o vazamento da bexiga. Por ser altamente seletivo para o sistema nervoso periférico e não afetar a recaptação da serotonina, o TAS-303 pode evitar os efeitos adversos associados à duloxetina.

Em um recente estudo, 231 mulheres com sintomas de IUE foram aleatoriamente designadas para tratamento com TAS-303 ou pílulas placebo inativas.

No endpoint primário, alteração percentual desde o início até a semana 12 na frequência média de episódios de IUE por 24 horas, as pacientes designados para o TAS-303 tiveram uma redução significativa. Na análise considerando outras características do paciente a frequência de episódios de IUE diminuiu cerca de 58% com o TAS-303, em comparação com 47% no grupo placebo. A frequência de episódios de IUE diminuiu pelo menos pela metade em 65% das pacientes no grupo TAS-303 versus 53% no grupo placebo.

“O que mais me chamou atenção no estudo foi o alto resultado do efeito placebo. As pessoas subestimam muito o efeito placebo ou o poder de indução de tratamento. Praticamente metade das pessoas que não tomaram nada sentiram melhora dos sintomas. Cada vez mais vejo pessoas tomando mais medicações, em doses cada vez mais altas, com diversos efeitos colaterais e muitas não precisam. Quando as pessoas apreendem a controlar o poder da própria mente, elas mudam muita coisa na sua vida. Enxergar o lipedema como algo positivo, por exemplo, muda a forma que a mulher enxerga a própria vida.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A redução na frequência dos episódios com o TAS-303 foi mais acentuada em pacientes com IUE mais grave (dois ou mais episódios por dia). A melhora também pareceu maior em pacientes com 60 anos ou mais.

Os benefícios apareceram quatro semanas após o tratamento e continuaram por pelo menos 12 semanas. Os pesquisadores sugerem que a combinação do TAS-303 com treinamento do assoalho pélvico pode permitir uma melhora mais rápida.

Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico demoram em média 3 meses para mostrarem efeito, mas geram resultados para o resto da vida se mantida a atividade.

O TAS-303 também mostrou melhora na quantidade de incontinência urinária e na qualidade de vida relacionada à saúde.

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