Câncer de Mama

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres. Qual a relação dele com melatonina?

O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados por ano, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres.

As recomendações brasileiras são que toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar um médico para realizar o exame clínico das mamas anualmente, além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos deve fazer pelo menos uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas!

Segundo o INCA a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada por idade pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente (INCA, 2022).

A melatonina é um suplemento popular que é mais conhecido por sua capacidade de ajudar as pessoas a dormir. Novas evidências sugerem que a melatonina também pode ajudar a diminuir o risco de câncer de mama e melhorar os resultados do tratamento.

Tomar melatonina é considerado seguro para a maioria das pessoas com câncer de mama. No entanto, a melatonina interage com vários medicamentos prescritos; por isso, é melhor perguntar a um médico se você está pensando em usá-la.

Neste artigo, examinamos mais de perto o que os pesquisadores descobriram sobre a ligação entre a melatonina e a prevenção e tratamento do câncer de mama.

Em um estudo do CRM publicado em 2012 sobre a mortalidade dos médicos durante uma década evidenciou-se entre mulheres médicas, num total de 135 óbitos cuja causa básica foi a neoplasia, na década de 2000 a 2009, 30% estavam localizadas na mama, 10% nos intestinos e 9% nos pulmões. A incidência de câncer de mama em médicas é muito maior que na população. A neoplasia que mais leva as mulheres a óbito é a de mama e entre os homens, a de pulmão. 35% das mortes nas mulheres médicas neste estudo foram causadas por câncer. A média de idade da mortalidade em médicas é de 59 anos. É um absurdo ninguém falar sobre isso.

“Embora o lipedema seja protetor para todas as causas de morte inclusive câncer. O câncer de mama vai continuar sendo o câncer mais comum entre as mulheres com lipedema. Tudo o que pudermos associar neste o assunto sobre prevenção e tratamento é muito bem-vindo, principalmente como auxiliares do tratamento e prevenção de recidivas. A evidência crescente sobre o efeito adjuvante da melatonina no tratamento tem atraído interesse do meio médico. Embora a melatonina seja lembrada sempre como o hormônio do sono ela tem um efeito anti-inflamatório no corpo muito importante.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Melatonina e prevenção do câncer de mama

Um estudo de 2018 descobriu que as propriedades antiestrogênicas e antioxidantes da melatonina podem ajudar a diminuir o risco de câncer de mama.

Outro estudo também sugere que a melatonina tem potencial uso terapêutico na redução do risco de câncer de mama.

Melatonina e tratamento do câncer de mama

Em um estudo de 2021, os pesquisadores descobriram que o uso de melatonina pode retardar o crescimento do câncer de mama triplo negativo, um tipo de câncer de mama de crescimento rápido e difícil de tratar. O câncer de mama triplo negativo representa 15 a 20% de todos os cânceres de mama e, em comparação com outros subtipos, exibe comportamentos biológicos mais agressivos e piores resultados clínicos devido à falta de alvos moleculares eficientes

Em um estudo de 2022, os pesquisadores descobriram que a melatonina retardou o crescimento do câncer de mama e que tomar melatonina durante o tratamento ajudou o tratamento a funcionar com mais eficácia.

Em outro estudo de 2022, os pesquisadores concluíram que a melatonina era um agente anticancerígeno promissor.

Mais pesquisas são necessárias

Até o momento, a pesquisa continua em andamento. Não há uma resposta clara sobre a eficácia da melatonina no tratamento e prevenção do câncer de mama.

Os dados mostram que é provável que a melatonina possa ajudar a prevenir e retardar o crescimento do câncer de mama. Mas ainda não há informações suficientes para mostrar um link claro. Não há recomendações oficiais sobre a melatonina de nenhuma das principais agências de saúde.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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A gordura e a massa óssea

A obesidade infantil é um importante problema de saúde pública que aumentou nos últimos 10 anos. A gastrectomia vertical é o procedimento de cirurgia bariátrica mais comum realizado em crianças e adultos.

A gastrectomia vertical (GV), onde cerca de 80% do estômago é removido, é eficaz no tratamento da obesidade e suas complicações, mas tem sido associada à perda óssea em adolescentes. Em um estudo prospectivo publicado no Journal of Bone and Mineral Research, exames de imagem revelaram que a GV diminui a força e a densidade mineral óssea da coluna lombar em adolescentes e adultos jovens.

No estudo prospectivo não randomizado de 12 meses, 29 adolescentes/adultos jovens com obesidade foram submetidos a GV e 30 foram acompanhados sem cirurgia. No início do estudo e 12 meses, os participantes foram submetidos a tomografia computadorizada da coluna lombar para avaliações ósseas e ressonância magnética do abdomen e coxa para avaliações da composição corporal.

Os participantes do grupo GV perderam uma média de 34,3 kg 12 meses após a cirurgia, enquanto o peso permaneceu inalterado nos controles. Houve reduções significativas no tecido adiposo abdominal e músculo da coxa no grupo GV em comparação com os controles. Além disso, a força óssea e a densidade mineral óssea diminuíram no grupo GV em comparação com os controles. Reduções na força óssea e densidade mineral óssea foram associadas com reduções no índice de massa corporal, tecido adiposo abdominal e músculo.

“Adolescentes submetidos à gastrectomia vertical tiveram perda óssea e aumento da gordura da medula óssea, apesar da perda acentuada de gordura corporal. É muito comum a perda de massa óssea com emagrecimento. As pessoas precisam entender que a gordura é um órgão endócrino importante e ela também apresenta uma relação muito importante com a massa óssea. Processos de emagrecimento devem ter uma supervisão médica rigorosa para diminuir as complicações. Infelizmente hoje tem pessoas realizando tratamentos agressivos de perda de peso sem se preocupar com o que está acontecendo com a massa óssea. A gordura do lipedema por exemplo aumenta a massa óssea e temos observado retiradas volumosas de gordura sem se preocupar com o que pode ocorrer no futuro.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Em outro estudo, pesquisadores evidenciaram que após 2 anos de cirurgia de obesidade a perda de massa óssea continuava acontecendo mesmo após a estabilização do peso. Provavelmente, a perda continua devido à alteração de absorção. Estudos recentes mostraram que a gordura da medula óssea responde a mudanças na nutrição e pode servir como um biomarcador da qualidade óssea.

As consequências a longo prazo desta perda óssea substancial não são claras, mas podem colocá-los em maior risco de fratura ou quebra de um osso.

Embora a cirurgia para perda de peso seja bem-sucedida para perda de peso e melhora de distúrbios metabólicos, ela tem efeitos negativos sobre os ossos.

Precisamos identificar mecanismos que ajudem a prevenir a perda óssea nesses pacientes e tornar os adolescentes com obesidade mais conscientes da saúde óssea. A adolescência é o momento crítico para o acúmulo de massa óssea e qualquer processo que interfira no acúmulo ósseo durante desta vez pode ter consequências terríveis mais tarde na vida

Portanto, a saúde óssea pode precisar ser monitorada em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e qualquer pessoa que tenha tido uma perda de peso importante

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Você toma medicação ou faz terapia para a saúde mental?

Então esse post é para você!

Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada oito pessoas no mundo (970 milhões de pessoas) vive com um transtorno mental. A má saúde mental custa à economia mundial aproximadamente US$ 2,5 trilhões por ano, um custo projetado para aumentar para US$ 6 trilhões até 2030. O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições. Se considerarmos apenas a ansiedade o Brasil é o país mais ansioso no mundo e também com o maior número de horas da população utilizando celular, com uma média superior a 4h por dia.

Infelizmente, a maioria das pessoas que iniciam atividade física pensam em atingir um corpo bonito, mas esse é o menor benefício da atividade física e quem inicia por esse motivo provavelmente irá parar com 3 meses.

Pesquisadores da Austrália estão pedindo que a atividade física seja uma abordagem essencial para controlar a depressão, pois um novo estudo mostra que a atividade física é 1,5 vezes mais eficaz do que terapia ou os principais medicamentos. Publicado no British Journal of Sports Medicine, a revisão é a mais abrangente até o momento, abrangendo 97 revisões (1.039 ensaios e 128.119 participantes!).

Ela demonstra que a atividade física é extremamente benéfica para melhorar os sintomas de depressão, ansiedade e angústia. Especificamente, a revisão mostrou que as intervenções de exercícios de 12 semanas ou menos foram as mais eficazes na redução dos sintomas de saúde mental, destacando a velocidade com que a atividade física pode fazer uma mudança.

Os maiores benefícios foram observados entre pessoas com depressão, mulheres grávidas e pós-parto, indivíduos saudáveis e pessoas diagnosticadas com HIV ou doença renal.

As atividades físicas mais intensas geravam mais benefícios.

A atividade física é conhecida por ajudar a melhorar a saúde mental. No entanto, apesar das evidências, não é adotada como tratamento de primeira escolha.

“Essa revisão mostra que as intervenções de atividade física podem reduzir significativamente os sintomas de depressão e ansiedade em todas as populações clínicas, com alguns grupos mostrando sinais ainda maiores de melhora. Exercícios de maior intensidade tiveram maiores melhorias para depressão e ansiedade, enquanto durações mais longas tiveram efeitos menores quando comparados a rajadas de curta e média duração. O HIIT provavelmente deveria ganhar mais espaço na vida das pessoas com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

No estudo eles descobriram que todos os tipos de atividade física e exercício foram benéficos, incluindo exercícios aeróbicos, como caminhada, treinamento de resistência, pilates e ioga.

Eles destacam também que não é preciso muito para o exercício fazer uma mudança positiva na saúde mental.

A atividade física teve efeitos médios na depressão (tamanho do efeito mediano=−0,43, IQR=−0,66 a –0,27), ansiedade (tamanho do efeito mediano=−0,42, IQR=−0,66 a –0,26) e sofrimento psicológico (tamanho do efeito=−0,60 , 95% CI −0,78 a –0,42), em comparação com os cuidados habituais em todas as populações!

O estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de todos os tipos de atividade física na depressão, ansiedade e sofrimento psicológico em todas as populações adultas.

“Examinar esses estudos como um todo é uma maneira eficaz de os médicos entenderem facilmente o corpo de evidências que apoia a atividade física no tratamento de distúrbios de saúde mental. Esperamos que esta revisão ressalte a necessidade de atividade física, incluindo intervenções de exercícios estruturados, como uma abordagem essencial para controlar a depressão e a ansiedade”- Comenta.

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Quer uma dica para perder peso sem medicação?

Hoje metade do mundo está fazendo ou tentando algum tipo de dieta. No entanto, as pessoas apresentam muita dificuldade para alcançar o que tanto de sejam.

Acompanhar tudo o que você come e bebe em um dia é uma tarefa tediosa e difícil de acompanhar ao longo do tempo. Infelizmente, o rastreamento obediente é um componente vital para uma perda de peso bem-sucedida.

Mas uma boa notícia acabou de ser publicada. Um novo estudo descobriu que o rastreamento perfeito não é necessário para alcançar uma perda de peso significativa.

Os pesquisadores acompanharam 153 participantes de programas de perda de peso por seis meses, onde os usuários auto-relataram sua ingestão de alimentos usando um programa de perda de peso digital comercial. Os pesquisadores queriam ver quais eram os limites ideais para o rastreamento da dieta para prever 3%, 5% e 10% de perda de peso após seis meses.

“O rastreamento dietético é uma dificuldade de todas as intervenções para perda de peso e tende a ser o maior preditor de resultados. Este programa diminui o fardo dessa tarefa, permitindo alimentos de ponto zero, que não precisam ser rastreados. Isso facilitou a aderência ao tratamento e melhorou resultados. Para muitos programas, os usuários podem sentir que precisam contar calorias pelo resto de suas vidas.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os resultados são bons, pois demonstraram que as pessoas não precisam ser 100%!

Especificamente neste estudo, eles descobriram que as pessoas só precisam rastrear cerca de 30% dos dias para perder mais de 3% do peso e 40% dos dias para perder mais de 5% do peso, ou quase 70% dos dias para perder mais de 10% do peso. O ponto-chave aqui é que você não precisa rastrear todos os dias para perder uma quantidade clinicamente significativa de peso.

Isso é promissor, pois a meta para um programa de perda de peso de seis meses é tipicamente de 5% a 10%, uma faixa em que os benefícios à saúde foram observados em ensaios clínicos. Quanto menos peso e mais gradual o processo mais fácil será manter esta perda de peso no longo prazo.

“Muitas vezes as pessoas sentem que precisam perder 20 quilos para ficarem mais saudáveis, mas na verdade começamos a ver mudanças em coisas como pressão arterial, lipídios, risco de doença cardiovascular e risco de diabetes quando as pessoas perdem cerca de 5%a 10% de seu peso. Isso já é muito bom! As pessoas precisam entender que perder cerca de um a dois quilos por semana é considerado um ritmo saudável de perda de peso. Toda ajuda que não faça isso ser um sacrifício é muito bem-vinda.” – Comemora

Os pesquisadores encontraram três grupos distintos. 

Eles chamam de high trackers, ou superusuários, que rastreiam comida na maioria dos dias da semana ao longo de seis meses e, em média, perdem cerca de 10% do peso.

No entanto, muitos participantes pertenciam a um segundo grupo que começou a rastrear regularmente, mas seu rastreamento diminuiu gradualmente ao longo do tempo para, na marca de quatro meses, apenas cerca de um dia por semana. Eles ainda perderam cerca de 5% de seu peso.

Um terceiro grupo, chamado de rastreadores fracos, começou a rastrear apenas três dias por semana e caiu para zero em três meses, onde permaneceram pelo resto da intervenção. Em média, este grupo perdeu apenas 2% do seu peso.

Os padrões podem ajudar a informar programas futuros que podem ser adaptados para ajudar a melhorar o rastreamento do usuário com base em qual grupo eles se enquadram. Estudos futuros aprofundarão esses padrões para entender por que eles surgem e, com sorte, desenvolver intervenções para melhorar os resultados.

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Seria a vitamina K o segredo do envelhecimento saudável?

A vitamina K dietética é um modulador do eixo dieta-microbioma-saúde.

Nos últimos anos pesquisadores estão buscando evidências de como isso afeta a composição microbiana do intestino e as atividades metabólicas implicadas nos resultados de saúde do indivíduo, especialmente nos adultos mais velhos.

As pessoas com mais de 60 anos superaram as crianças com menos de cinco anos em 2020, e essa população idosa quase dobrará, superando os jovens em 2050.

Assim, há uma necessidade urgente de implementar intervenções no estilo de vida que possam efetivamente reduzir, prevenir ou reverter doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento e perturbações fisiológicas.

Dieta ou padrão alimentar é um forte determinante da saúde humana ideal. Uma dieta pobre, ou seja, pobre em vegetais/frutas, grãos integrais e rica em alimentos processados, açúcar e sódio, é o segundo fator de risco para morte em 13,5% e 14,6% em mulheres e homens em todo o mundo.

O impacto da alimentação saudável como estratégia preventiva e terapêutica no combate ao envelhecimento pode ser imenso. O microbioma intestinal é outro fator-chave que media a relação entre dieta e saúde relacionada à idade.

Assim, desvendar a interação entre dieta, microbioma intestinal e saúde do hospedeiro pode ajudar a elaborar uma estratégia saudável para promover o envelhecimento saudável e diminuir a lacuna entre saúde e expectativa de vida.

Vegetais verdes são a principal fonte de vitamina K ou vitamina K1 (filoquinona).

Enquanto a vitamina K1 é uma fonte dietética de vitamina K, as menaquinonas ou vitamina K2 são um subproduto da biossíntese do microbioma intestinal. O queijo é uma boa fonte de K2.

A distribuição das formas de vitamina K no fígado difere do plasma, onde a vitamina K1 é predominantemente retida no fígado. Já a vitamina K2 é distribuída por toda a circulação conjugada com lipídeos plasmáticos e em tecidos extra-hepáticos, como osso e vasculatura

Embora os estudos tenham implicado muitos outros compostos bioativos na pesquisa sobre o envelhecimento, estudos observacionais descobriram que a vitamina K e as proteínas dependentes de vitamina K (VKDPs) estão associadas a um amplo espectro de doenças relacionadas à idade. No entanto, as evidências do impacto direto da vitamina K na senescência celular permanecem desconhecidas.

“Embora o impacto salutogênico da vitamina K na saúde humana permaneça incerto, estudos estabeleceram seu efeito nas características do envelhecimento, como instabilidade genômica, senescência celular, disfunção mitocondrial e desregulação epigenética.

A vitamina K impulsiona os processos de envelhecimento celular e macromolecular através da absorção direta de espécies reativas de oxigênio (ROS) e mitigando seus danos. Sua atividade anti-inflamatória também detém as cargas inflamatórias crônicas de baixo nível que acompanham o envelhecimento. Além disso, a vitamina K inibe a atividade do fator nuclear kappa B (NF-кB). Dificilmente uma pessoa com disbiose apresenta níveis normais de vitamina K.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O corpo humano armazena pequenas quantidades de vitamina K e suas reservas se esgotam rapidamente na falta de suplementação alimentar. No entanto, curiosamente, o corpo humano possui um sistema de reciclagem de vitamina K que permite a utilização de pequenas quantidades de vitamina K na γ-carboxilação de VKDPs e minimiza os efeitos adversos da ingestão dietética insuficiente de vitamina K.

Os VKDPs estão envolvidos em várias vias fisiopatológicas, por exemplo, a protrombina é um VKDP do sistema de coagulação e as proteínas Gla extra-hepáticas, como a proteína Gla da matriz (MGP) desempenham um papel essencial na saúde óssea e vascular.

Além disso, K1 ou K2 derivados da dieta podem ajudar a combater a doença de Alzheimer (AD) em adultos mais velhos. Assim, a adesão a uma alimentação de boa qualidade pode melhorar o bem-estar e promover um envelhecimento saudável.

fonte doi: 10.3390/nu15122727.

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Gordura da saúde e fertilidade

As mulheres são julgadas por sua aparência desde os tempos ancestrais. Aquelas que carregam seu peso em torno de seus quadris, seios e coxas, há muito são consideradas mais atraentes do que aquelas que são mais “em forma de maçã” e carregam seu peso em torno da metade superior do corpo.

Mudando as formas do corpo

A distribuição da gordura corporal varia de acordo com a idade, sexo e herança genética. Na infância, homens e mulheres têm uma forma corporal semelhante, mas com a chegada da puberdade vem um influxo de hormônios sexuais, que desempenham um papel importante na determinação de onde a gordura será armazenada durante os anos reprodutivos.

O estrogênio é o hormônio sexual feminino predominante. Inibe a deposição de gordura na região abdominal e estimula a deposição de gordura ao redor dos quadris e coxas (região glúteo-femoral). A testosterona é o principal hormônio sexual masculino. Estimula a deposição de gordura ao redor do abdômen e inibe o acúmulo de gordura na região glúteo-femoral. As mulheres com síndrome dos ovários policísticos geralmente têm estrogênio reduzido e andrógenos circulantes mais altos (incluindo testosterona); elas também frequentemente apresentam distribuição de gordura masculina.

A gordura que é armazenada ao redor dos quadris, seios e coxas após a puberdade é conhecida como gordura ginoide. A gordura que se acumula ao redor do abdômen é conhecida como gordura androide.

Relação cintura-quadril (RCQ)

A RCQ é calculada dividindo-se a medida da cintura pela medida do quadril. Por exemplo, uma pessoa com cintura de 80 cm e quadril de 95 cm tem uma relação cintura-quadril de cerca de 0,84.

A distribuição da gordura corporal ginóide é medida usando RCQ. Normalmente, durante os anos reprodutivos, a proporção é menor nas mulheres do que nos homens:

Após a menopausa, a RCQ de uma mulher geralmente aumenta e sua distribuição de gordura corporal se assemelha mais à de um homem normal. Isso coincide com o momento em que ela não é mais capaz de se reproduzir e, portanto, tem menos necessidade de estoques de energia reprodutiva.

A RCQ é única porque é a única característica do corpo que serve como um marcador confiável da idade e saúde geral de uma mulher. Também pode fornecer informações sobre seu estado reprodutivo geral!

Os benefícios de ter uma baixa RCQ

Mulheres com baixa RCQ têm risco reduzido de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e vários tipos de câncer. Elas normalmente têm menos problemas de saúde mental e são menos propensas a sofrer de depressão. Manter uma baixa RCQ (garantindo que uma proporção de gordura ginóide permaneça) após a menopausa também pode ajudar a proteger contra o declínio cognitivo.

Embora alguns estudos sugiram que uma baixa RCQ se correlaciona com ciclos menstruais mais regulares e um suprimento saudável de estrogênio e progesterona durante a ovulação, indicando maior fecundidade. Outros pesquisadores argumentam que faltam estudos com mulheres mais jovens e não obesas; e, em vez disso, sugerem que os efeitos prejudiciais propostos de uma alta RCQ na fecundidade podem ser secundários ao avanço da idade e ao alto IMC, que são conhecidos por afetar adversamente a fertilidade feminina. Na verdade, mulheres com pouca gordura no corpo tem dificuldades na concepção.

“Provavelmente, a única coisa que pode ser afirmada com certeza neste momento é que a maioria dos homens evoluídos são programados para procurar uma parceira com baixa RCQ. A ‘hipótese da fertilidade’, sugerindo que uma baixa RCQ se correlaciona com uma fertilidade melhorada, atraiu um interesse significativo do meio científico nas últimas três décadas.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Por que a gordura ginóide coloca a mulher em uma vantagem evolutiva?

“Mulheres com mais gordura ginoide e menor RCQ são consideradas mais atraentes. Este é um fato que está ‘programado’ em nosso subconsciente e provavelmente remonta aos nossos ancestrais. Essas mulheres terão menos dificuldade de encontrar um companheiro, elas descobrirão que seus corpos estão preparados para reprodução e gravidez. Mulheres com baixa RCQ geralmente também têm menos problemas de saúde. As consequências disso para seus filhos são que elas transmitem menos problemas de saúde hereditários, o que significa que seus filhos também terão menos problemas de saúde.” – Explica.

A moda muda com o tempo e, com ela, nossa percepção da forma corporal “ideal”. No entanto, o apelo do formato do corpo da ampulheta permanece, talvez porque intrinsecamente nos coloca em uma vantagem biológica e indica que não somos apenas capazes de nos reproduzir, mas provavelmente produzir descendentes fortes e saudáveis.

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Será que podemos ajudar as pessoas com depressão?

A depressão é o diagnóstico psiquiátrico mais comum no mundo, afetando um em cada dez homens e uma em cada cinco mulheres em algum momento de suas vidas. Entre 15 e 30% das pessoas não têm sucesso no tratamento nas duas primeiras tentativas de terapia, caso em que a depressão é considerada difícil de tratar. Estudos demonstraram que baixas doses do anestésico cetamina atuam rapidamente em certos pacientes, mas exatamente como ele funciona é desconhecido. Um spray nasal contendo cetamina foi recentemente aprovado nos EUA e na UE para pacientes com depressão resistente ao tratamento.

A serotonina desempenha um papel fundamental na depressão e acredita-se que níveis baixos estejam ligados a doenças mais graves. Existem 14 tipos diferentes de receptores para esse neurotransmissor na superfície dos neurônios. Um recente estudo sueco descobriu que a Ketamina operava por meio de receptores 1B em um mecanismo de ação anteriormente desconhecido. A ligação a esse receptor reduz a liberação de serotonina, mas aumenta a de outro neurotransmissor chamado dopamina. A dopamina faz parte do sistema de recompensa do cérebro e ajuda as pessoas a experimentar sentimentos positivos sobre a vida, algo que muitas vezes falta na depressão.

“Eles mostraram pela primeira vez que o tratamento com Ketamina aumenta o número de receptores 1B de serotonina. A ketamina tem a vantagem de ser de ação muito rápida, mas ao mesmo tempo é uma droga classificada como narcótica e precisa ser administrada com cautela. Mas, utilizada de forma segura pode ajudar muitas pessoas que estão sofrendo com depressão. Infelizmente, 50% das mulheres com lipedema têm depressão.”- Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Outro novo estudo recentemente publicado no New England Journal of Medicine sugere que, para alguns pacientes, a ketamina é uma alternativa promissora à terapia eletroconvulsiva, ou ECT, atualmente uma das terapias mais rápidas e eficazes para pacientes com depressão de difícil tratamento. O estudo é a maior comparação direta dos dois tratamentos!

A ketamina somente pode ser utilizada em pessoas que não apresentam psicose. Para pessoas com psicose, a ketamina, mesmo em doses muito baixas, pode piorar os sintomas semelhantes à psicose.

“As pessoas que não respondem a pelo menos dois antidepressivos, cerca de um terço dos pacientes clinicamente deprimidos, têm resistência ao tratamento. Suas opções de alívio são limitadas. A terapia eletroconvulsiva, que tem uma eficácia estabelecida há muito tempo, mas é manchada pelo estigma do uso indevido, histórico e pelas imagens assustadoras de Hollywood de pessoas amarradas a mesas, se contorcendo em agonia. A ECT de hoje é muito mais segura e feita sob anestesia geral, mas o procedimento permanece subutilizado e algumas pessoas apresentam perda de memória.” – Informa.

Os resultados foram muito surpreendentes. Mais de 360 pacientes foram tratados e ao final do tratamento 55% dos pacientes tratados com ketamina se sentiam melhores comparados a 41% dos pacientes tratados com ECT. No grupo ketamina não ocorreu o efeito adverso da perda de memória.

O estudo, que foi patrocinado pela Cleveland Clinic Foundation, mostra que a ketamina é mais fácil de administrar, com menos ajustes durante o tratamento e menos abandono de tratamento.

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Quer viver mais e melhor? O segredo pode estar em um suplemento.

Todo mundo quer viver bem e melhor. A busca pela saúde é algo universal!

Nas últimas duas décadas, os esforços para identificar intervenções que melhorem a saúde na velhice se intensificaram à medida que as pessoas vivem mais e os cientistas aprenderam que o processo de envelhecimento não pode ser bloqueado mas pode ser manipulado.

Muitos estudos descobriram que várias moléculas transportadas pela corrente sanguínea estão associadas ao envelhecimento. Menos certo é se essas moléculas dirigem ativamente o processo de envelhecimento ou são apenas passageiros que acompanham o passeio. Se uma molécula é um impulsionador do envelhecimento, restaurar seus níveis juvenis retardaria o envelhecimento e aumentaria o tempo de saúde, os anos que passamos com boa saúde.

Taurina

A deficiência de taurina, um nutriente produzido no corpo e encontrado em muitos alimentos, é um fator de envelhecimento em animais, de acordo com um novo estudo envolvendo dezenas de pesquisadores do envelhecimento em todo o mundo.

O mesmo estudo também descobriu que os suplementos de taurina podem retardar o processo de envelhecimento em vermes, camundongos e macacos e podem até prolongar a expectativa de vida saudável de camundongos de meia-idade em até 12%!

“Nos últimos 25 anos, os cientistas têm tentado encontrar fatores que não apenas nos permitam viver mais, mas também aumentar o tempo de saúde, o tempo em que permanecemos saudáveis na velhice. Não adianta nada viver mais sem ter qualidade e independência. Este estudo está vindo com uma informação disruptiva. A taurina pode ser um elixir da vida dentro de nós que nos ajuda a viver vidas mais longas e saudáveis” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os níveis de taurina no corpo diminuem substancialmente com a idade. Nas pessoas, os níveis de taurina em indivíduos de 60 anos são apenas cerca de um terço daqueles encontrados em crianças de 5 anos.

Os pesquisadores começaram com cerca de 250 camundongos fêmeas e machos de 14 meses de idade (cerca de 45 anos em termos humanos). Todos os dias, o pesquisador alimentava metade deles com um bolus de taurina ou uma solução de controle. No final do experimento, eles descobriram que a taurina aumentou a expectativa de vida média em 12% em camundongos fêmeas e 10% em machos. Para os camundongos, isso significava três a quatro meses extras, equivalentes a cerca de sete ou oito anos humanos.

Eles mediram vários parâmetros de saúde em camundongos e descobriram que aos 2 anos (60 em anos humanos), os animais suplementados com taurina por um ano eram mais saudáveis em quase todos os aspectos do que seus equivalentes não tratados.

Os pesquisadores descobriram que a taurina suprimiu o ganho de peso associado à idade em camundongos fêmeas (mesmo em camundongos na “menopausa”), aumentou o gasto de energia, aumentou a massa óssea, melhorou a resistência e a força muscular, reduziu os comportamentos depressivos e ansiosos, reduziu a resistência à insulina e promoveu um sistema imunológico de aparência mais jovem, entre outros benefícios.

Precisamos de mais estudos

Os pesquisadores ainda não sabem se os suplementos de taurina melhorarão a saúde ou aumentarão a longevidade em humanos, mas dois experimentos realizados sugerem que a taurina tem potencial.

No primeiro, analisaram a relação entre os níveis de taurina e aproximadamente 50 parâmetros de saúde em 12.000 adultos europeus com 60 anos ou mais. No geral, as pessoas com níveis mais altos de taurina eram mais saudáveis, com menos casos de diabetes tipo 2, níveis mais baixos de obesidade, hipertensão reduzida e níveis mais baixos de inflamação.

O segundo estudo testou se os níveis de taurina responderiam a uma intervenção conhecida por melhorar a saúde: o exercício. Os pesquisadores mediram os níveis de taurina antes e depois de uma variedade de atletas do sexo masculino e indivíduos sedentários terminarem um extenuante treino de ciclismo e encontraram um aumento significativo de taurina entre todos os grupos de atletas (velocistas, corredores de resistência e fisiculturistas naturais) e indivíduos sedentários.

“Não importa o indivíduo, todos aumentaram os níveis de taurina após o exercício, o que sugere que alguns dos benefícios do exercício para a saúde podem vir de um aumento nos níveis de taurina.” – Afirma.

A abundância de taurina diminui com a idade, portanto, restaurar a taurina a um nível jovem na velhice pode ser uma estratégia antienvelhecimento promissora

Fontes de taurina

As principais fontes de taurina são proteínas animais, como carne, frutos do mar e laticínios. As plantas não contêm quantidade apreciável de taurina.

Consequentemente, as pessoas que seguem uma dieta vegana ou vegetariana consomem menos taurina. Eles tendem a ter níveis mais baixos de taurina do que aqueles que comem regularmente proteínas animais.

Cuidado

Embora nenhuma evidência mostre que tomar taurina junto com medicamentos prescritos cause efeitos colaterais, ela atua como um inibidor da enzima citocromo P450.

Isso significa que pode interferir com medicamentos que dependem dessa enzima para metabolizar drogas, como antidepressivos, antiepilépticos, varfarina e estatinas.

Meal concept with empty plate on white background flat lay. hands holding fork and spoon.

Quero emagrecer mas o apetite é difícil segurar. Tem algo que eu possa fazer?

O apetite engloba sentimentos como fome, plenitude e desejo de comer e pode desempenhar um papel crítico na adesão às dietas.

O jejum intermitente é uma forma de se alimentar cada vez mais popular que envolve períodos alternados de restrição de energia com períodos de ingestão irrestrita de energia e supostamente produz perda de peso equivalente às intervenções de restrição calórica, atenuando o aumento do apetite. Além disso, o jejum intermitente apresenta várias vantagens fisiológicas para a saúde, incluindo melhorias nas funções cardiometabólicas e na utilização da glicose.

Além disso, a restrição calórica convencional precisa de estrita conformidade dietética sem qualquer flexibilidade. Portanto, os regimes com jejum podem ser mais fáceis de sustentar a perda de peso com maior aceitabilidade entre as pessoas.

Em um estudo recente os pesquisadores realizaram uma meta-análise para quantificar o impacto do jejum intermitente no apetite, em comparação com a restrição energética contínua.

Inicialmente, foram identificados 4.390 estudos, dos quais 1.590 registros duplicados foram removidos e 2.800 registros passaram por triagem de resumo e título, após o que 2.430 estudos foram excluídos e o texto completo de 370 estudos foi analisado.

Deste, apenas 17 estudos foram considerados para a análise final.

Esta revisão sugere que as intervenções de jejum intermitente não estão associadas a uma redução na fome, na saciedade, no desejo de comer ou no consumo prospectivo de alimentos, quando comparadas às intervenções contínuas de restrição de energia. Além disso, a revisão destaca o potencial do uso da avaliação momentânea ecológica para investigar flutuações no apetite ao longo do dia em futuras pesquisas de jejum intermitente.

Os resultados contrastam com os relatados em estudos anteriores, provavelmente devido a diferenças na abordagem de análise.

Pesquisas adicionais podem incluir avaliações ecológicas momentâneas para avaliar flutuações no apetite ao longo do dia e modificações sutis do apetite relacionadas às intervenções.

“O que mais ajuda a manter a plenitude e reduzir o apetite é uma alimentação rica em fibras, 25g para mulheres e 32g para homens, além de um aporte proteico adequado. Infelizmente poucas pessoas preenchem estas metas alimentares e procuram tratamentos alternativos que não terão o efeito desejado.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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Você gosta de ver imagens de comida?

Será que isso é bom ou faz você comer mais?

A internet está repleta de fotos de comida: em sites de notícias, mídias sociais e banners que aparecem em todos os lugares. Somos bombardeados por imagens de comidas suculentas com aquela imagem da fumaça saindo. Pois é. Quantas imagens vieram agora na sua memória?

Muitas das imagens de alimentos são carregadas para vender alimentos específicos. A ideia é que as imagens no Facebook ou no Instagram nos façam desejar uma comida, ou restaurante específico, a imagem desperta nossa fome.

Embora a obesidade continue sendo um problema urgente, a população em geral continua a ser exposta a mais conteúdo alimentar digital do que nunca. Muitas pesquisas demonstraram o efeito primário do conteúdo visual dos alimentos, ou seja, a exposição a estímulos alimentares que aumentam o apetite e a ingestão de alimentos.

Os jovens são expostos a postagens relacionadas a alimentos em média  6x em 12 horas. A grande maioria das postagens são fotos de comida e mais de um terço são sobre sobremesas ou outros alimentos doces.

No entanto, um novo estudo mostra que as imagens podem realmente ter o efeito oposto. Pelo menos se virmos fotos do mesmo produto repetidamente.

Vários experimentos revelam que podemos ter uma sensação de saciedade se virmos a mesma imagem mais de 30 vezes!

Pode soar estranho que os participantes se sentissem cheios sem realmente comer nada. Mas isso é realmente muito natural. A maneira como pensamos sobre a comida tem grande influência em nosso apetite. Nosso apetite está mais intimamente ligado à percepção cognitiva do que a maioria de nós pensa. Como pensamos sobre nossa comida é muito importante.

“Dentro da neurociência, essas descobertas são explicadas com a chamada teoria da cognição fundamentada. Por exemplo, se você imaginar colocar os dentes em uma maçã suculenta, as mesmas áreas do cérebro são estimuladas como se você realmente mordesse uma maçã. Você receberá uma resposta fisiológica a algo em que apenas pensou. É por isso que podemos nos sentir totalmente satisfeitos sem comer nada. Impressionante! Poderemos planejar em breve o tratamento de compulsão alimentar com realidade virtual!” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Este não é o primeiro estudo a descobrir que podemos nos sentir saciados olhando fotos de comida. Outros grupos de pesquisa já mostraram isso.

Mas neste estudo, eles examinaram o número de repetições necessárias e se a variação nas imagens remove a sensação de saciedade.

“Sabemos de estudos anteriores que imagens de diferentes tipos de comida não têm o mesmo efeito sobre a saciedade. É por isso que você pode se sentir realmente satisfeito após o prato principal, mas ainda sobra espaço para a sobremesa. Doces são um tipo de comida completamente diferente.” – Explica.

Para investigar se a variação na comida remove completamente a sensação de saciedade, eles criaram uma série de experimentos online. Eles acabaram conseguindo mais de 1.000 pessoas por meio de seus experimentos digitais.

Primeiro, eles mostraram uma foto apenas de M&Ms laranja. Alguns participantes viram a foto três vezes, outros 30 vezes. O grupo que viu mais fotos do M&M sentiu-se mais saciado depois.

Eles tinham de responder quantos M&Ms entre 1 e 10 queriam. O grupo que tinha visto 30 imagens de M&M laranja escolheu uma quantidade menor do que o outro grupo.

Depois, eles repetiram o experimento. Desta vez com M&Ms de cores diferentes. As cores não alteraram o resultado.

Finalmente, eles substituíram os M&Ms por Skittles. Ao contrário dos M&Ss, os Skittles têm um sabor diferente dependendo da cor. Mas também não encontraram nenhum efeito importante aqui. Isso sugere que mais parâmetros do que apenas cor e sabor precisam mudar antes que possamos ter um efeito na saciedade.

Mais estudos nesta área irão surgir mas a exposição repetida de imagem de qualquer comida pode ajudar a controlar a obesidade e compulsão alimentar. Não custa nada e pode ajudar muito antes de pedir qualquer comida por aplicativo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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