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5 exercícios para fazer enquanto você trabalha

Você está cansada de ouvir que precisa fazer 150 minutos de atividade física por semana. Isso inclui uma combinação de exercícios aeróbicos com treino de resistência. No entanto, a sua rotina faz esse número ficar sempre longe de você e se contar todo o tempo que você dedicou este ano para a atividade física não teremos somados os 150 minutos no total!

O que você não sabe é que estudos mostram que os mini treinos distribuídos ao longo do dia são tão eficazes quanto os mais longos. Isso é uma boa notícia para quem trabalha em uma mesa por 40 (ou mais) horas por semana.

Ficar sentada por longos períodos faz mal para o seu corpo que foi feito para se movimentar. Por isso você viverá mais se você levantar e se mexer. Mas se você fica presa à mesa a maior parte do dia de trabalho, uma caminhada na hora do almoço não é sua única opção de exercício.

“Um estudo mostra que curtos períodos (menos de 10 minutos) de atividade física de alta intensidade ao longo do dia podem afetar positivamente o peso. Cada minuto diário de exercício de alta intensidade reduz o risco de obesidade e síndrome metabólica. As pessoas têm que se adaptar e encontrar soluções para movimentar o corpo. A culpa nunca é da gordura. A gordura apenas representa o que está acontecendo com o corpo.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Aqui listamos opções de atividade física para fazer durante o trabalho

Exercícios de cardio na mesa

Pedal de chão

Essas bicicletas estacionárias têm uma mesa onde o guidão deveria estar. Eles podem ser uma maneira conveniente de fazer exercícios aeróbicos no trabalho, especialmente se você estiver em muitas teleconferências ou ficar no computador. Esses pedais são excelentes para pessoas TDAH pois ajudar a gastar o excesso de energia e acalmar o cérebro.

Esteira

Trabalhar enquanto caminha pode ser complicado, mas é ótimo enquanto assiste a vídeos de treinamento ou faz pesquisas. Algumas esteiras portáteis dobram e deslizam para fora de vista quando você não as está usando.

Fortalecimento muscular isométrico

“Os isométricos envolvem contrair (apertar) e relaxar os músculos, um de cada vez. É a maneira mais simples de se exercitar no trabalho, pois ninguém saberá que você está fazendo isso. Concentre-se em um grupo muscular de cada vez, contraia-o e segure por três a 10 segundos (dependendo do seu nível de condicionamento físico). Trabalhe até três séries de 10 repetições.” – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Aperto de glúteos (glúteos)

Aperte os músculos glúteos (bumbum) o mais forte que puder e segure. Você pode fazer sentada ou em pé.

Empurrão de mesa (núcleo)

Fique de pé e coloque as mãos sobre uma mesa ou escrivaninha. Tente empurrar a superfície para o chão. Você deve sentir todo o seu núcleo se envolver.

Hand press (parte superior do corpo)

Sentada em sua mesa, pressione as palmas das mãos juntas na frente do peito, com os cotovelos para o lado. Empurre as palmas das mãos uma na outra e segure. Trabalha bíceps, peito e tríceps.

Pressão das coxas (parte inferior do corpo)

Sentado em sua cadeira, coloque as palmas das mãos contra a parte externa dos joelhos. Empurre os joelhos contra as palmas das mãos, tentando abrir as pernas.

 Contração de panturrilha na cadeira

A panturrilha é o coração da sua perna. Valorize ela. Comece treinando a panturrilha enquanto está sentada. À medida que você fica mais forte, coloque algo pesado no colo para adicionar peso ou faça levantamentos na panturrilha enquanto fica atrás da cadeira.

Como fazer panturrilha com sua cadeira

Sente-se ereta na cadeira, com as costas sem apoio e os pés afastados na largura dos ombros.

Levante lentamente os calcanhares como se estivesse na ponta dos pés e segure.

Solte e abaixe os calcanhares de volta ao chão. Faça 10 repetições.

Agachamento na cadeira

Glúteos enfraquecidos e flexores do quadril tensos podem levar à síndrome do “bumbum morto”, que consiste em dormência e dor nas nádegas, quadris e região lombar associada a sentar demais.Isso aumenta muito o risco de trombose.

Fazer agachamentos na cadeira antes de sentar em sua mesa pode ajudar a fortalecer essas áreas.

Como fazer agachamento na cadeira

Fique na frente de sua cadeira com os pés na largura dos ombros e os dedos apontando para a frente.

Mantendo o peito e a cabeça erguidos, dobre os joelhos e leve os quadris para trás como se fosse sentar na cadeira.

Pare logo acima da cadeira e suba lentamente de volta à posição inicial. Apontar para 10 repetições.

Dicas para começar

Tornar o exercício parte de sua rotina diária de trabalho pode ser um desafio mas você deve tornar isso um hábito:

  • Encontre uma parceira para compartilhar idéias.
  • Transforme o exercício em um desafio de escritório definindo metas para passos, caminhadas ou exercícios de mesa.
  • Defina alarmes ao longo do dia para se lembrar de se exercitar.

Recompense-se após se exercitar um certo número de vezes ou atingir um novo marco em etapas, ou força. Recompensa não é igual à comida!

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Creatina: Será que vale a pena suplementar?

Mas eu tenho lipedema! E agora?! E o meu rim?! Sempre que falamos em creatina a primeira coisa que vem a cabeça das pessoas é musculação. A segunda é será que é perigoso? Pode afetar os rins?

A creatina é uma substância encontrada naturalmente nas células musculares. Ajuda os músculos a produzir energia durante levantamentos pesados ou exercícios de alta intensidade.

Tomar creatina como suplemento é muito popular entre atletas e fisiculturistas. Eles o usam para ganhar músculos, aumentar a força e melhorar o desempenho do exercício. A creatina é o suplemento mais estudado para o ganho de massa muscular.

Quimicamente falando, a creatina compartilha muitas semelhanças com os aminoácidos, compostos importantes no corpo que ajudam a construir proteínas. Seu corpo pode produzir creatina a partir dos aminoácidos glicina e arginina.

Cerca de metade das reservas de creatina do seu corpo vêm dos alimentos que você come – especialmente carne vermelha e frutos-do-mar e o restante é produzido no fígado e nos rins a partir de aminoácidos.

As características da creatina variam entre homens e mulheres, com as mulheres exibindo reservas endógenas de creatina 70-80% menores em comparação com os homens.

Cerca de 95% da creatina do corpo é armazenada nos músculos, principalmente na forma de fosfocreatina. Os outros 5% são encontrados no cérebro e nos testículos (homens).

Quando você suplementa, você aumenta seus estoques de fosfocreatina. Esta é uma forma de energia armazenada nas células. Ele ajuda seu corpo a produzir mais de uma molécula de alta energia chamada ATP.

O ATP é muitas vezes chamado de moeda de energia do corpo. Quando você tem mais ATP, seu corpo pode ter um desempenho melhor durante o exercício e isso reduz a fadiga.

A creatina também altera vários processos celulares que levam ao aumento da massa muscular, força e recuperação.

A suplementação de creatina entre mulheres na pré-menopausa é eficaz para melhorar a força e o desempenho do exercício. As mulheres na pós-menopausa também podem experimentar benefícios no tamanho e na função do músculo esquelético ao consumir altas doses de creatina; e efeitos favoráveis no osso quando combinado com treinamento de resistência. Evidências pré-clínicas e clínicas indicam efeitos positivos da suplementação de creatina no humor e na cognição, possivelmente restaurando os níveis de energia cerebral e a homeostase. A suplementação de creatina pode ser ainda mais eficaz para as mulheres, apoiando um ambiente pró-energético no cérebro. Além disso, temos evidência que a creatina auxilia nas gestações de alto risco com diminuição da mortalidade.

Como a creatina ajuda na massa muscular?

A creatina ajuda a ganhar músculos das seguintes maneiras:

  • Carga de trabalho aumentada. Ele permite mais trabalho total ou volume em uma única sessão de treinamento, um fator-chave no crescimento muscular a longo prazo.
  • Sinalização celular melhorada. Pode aumentar a sinalização das células satélites, ajudando na reparação muscular e no crescimento de novos músculos.
  • Hormônios anabólicos aumentados. Estudos observam um aumento nos hormônios, como IGF-1, após tomar creatina
  • Aumento da hidratação celular. A creatina eleva o conteúdo de água dentro das células musculares, causando um efeito de volumização celular que pode desempenhar um papel no crescimento muscular
  • Redução da quebra de proteínas. Pode aumentar a massa muscular total reduzindo a degradação muscular.
  • Níveis mais baixos de miostatina. Níveis elevados da proteína miostatina podem retardar ou inibir o crescimento de novos músculos. A suplementação com creatina pode reduzir esses níveis, aumentando o potencial de crescimento.

Vegetarianos e veganos

Os vegetarianos e veganos tendem a ter baixos estoques de creatina porque não comem carne, que é a principal fonte alimentar natural.

Em um estudo com vegetarianos, a suplementação causou uma melhora de 50% em um teste de memória e uma melhora de 20% nas pontuações de testes de inteligência.

Mesmo em adultos saudáveis, a suplementação de creatina pode melhorar a memória e a inteligência de curto prazo.

Segurança e efeitos colaterais

“A creatina é um dos suplementos disponíveis mais bem pesquisados, e estudos com duração de até 4 anos não revelam efeitos negativos. Um dos estudos mais abrangentes mediu 52 marcadores sanguíneos e não observou efeitos adversos após 21 meses de suplementação. Também não há evidências de que a creatina prejudique o fígado e os rins em pessoas saudáveis que tomam doses padrão. No entanto, pessoas com problemas hepáticos ou renais preexistentes devem consultar um médico antes de suplementar.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Diferentes tipos de suplementos

A forma de suplemento mais comum e bem pesquisada é chamada de creatina monohidrata.

Muitas outras formas estão disponíveis, algumas das quais são promovidas como superiores, embora faltem evidências para esse efeito.

A creatina monohidratada é a mais barata e é apoiada por centenas de estudos. Até que novas pesquisas afirmem o contrário, parece ser a melhor opção.

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Como está o seu relacionamento com as outras pessoas?

Embora cada vez mais você não quer conversar ou conviver com os outros, o seu corpo e cérebro não pensam dessa forma

As relações sociais influenciam a saúde física e são muito importantes para a sua saúde mental. Novas pesquisas em psicologia social e ciências da personalidade sugerem que a maneira como você se sente sobre seus relacionamentos íntimos pode estar afetando a maneira como seu corpo funciona.

Experiências positivas e negativas em nossos relacionamentos contribuem para nosso estresse diário, enfrentamento e fisiologia, como pressão arterial e reatividade da frequência cardíaca. Além disso, não é apenas como nos sentimos sobre nossos relacionamentos em geral que importa; os altos e baixos também são importantes. Muito mais do que as pessoas imaginam

Um recente estudo avaliou, ao longo de três semanas, 4.005 participantes com check-ins diários por meio de seu smartphone ou smartwatch, fornecendo avaliações de pressão arterial, frequência cardíaca, estresse e enfrentamento. A cada três dias, os participantes também compartilharam reflexões sobre seu relacionamento mais próximo, detalhando suas experiências positivas e negativas.

Os pesquisadores descobriram que, em média, as pessoas com mais experiências positivas e menos experiências negativas relataram menor estresse, melhor enfrentamento e menor reatividade da pressão arterial sistólica, levando a um melhor funcionamento fisiológico na vida diária. Por outro lado, a variabilidade – ou altos e baixos diários – em experiências negativas de relacionamento, como conflito, foram especialmente preditivas de resultados como estresse, enfrentamento e pressão arterial sistólica geral.

“A pandemia mostrou para todos como sentimos falta do convívio social. Desde 2020 vejo uma tensão, turbulência e variabilidade consideráveis nos relacionamentos das pessoas. Isso altera indiretamente o estresse, o enfrentamento e a fisiologia na vida diária, todos os quais têm implicações importantes para o bem-estar físico. Ninguém valoriza esses critérios numa consulta médica mas eles são extremamente importantes e devem ser questionados.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Se houve alteração da pressão arterial e batimentos cardíacos, imagine o que acontece com o sistema nervoso simpático, toda a fisiologia hormonal e neuroendócirna.

Provavelmente este estudo irá abrir portar para examinar outros estados fisiológicos, como respostas neuroendócrinas ou do sistema nervoso simpático, como resultados de experiências diárias de relacionamento positivo e negativo, que podem revelar diferentes padrões de associações.

A qualidade de nossos relacionamentos pode determinar quem vive e quem morre; esta pesquisa aponta para alguns caminhos pelos quais os relacionamentos podem contribuir ou prejudicar a saúde física.

Você está feliz com os seus relacionamentos?

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Framingham: O estudo e a cidade que mudaram a medicina!

Já se passaram 75 anos desde que uma pequena comunidade de classe média próxima a Boston nos Estados Unidos tornou-se a chave para ajudar a resolver os mistérios das doenças cardiovasculares.

O Framingham Heart Study (FHS) foi estabelecido em 1948 para melhorar a compreensão da epidemiologia da doença cardíaca coronária nos EUA. Em 1961, um trabalho seminal identificou os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares (pressão alta, níveis elevados de colesterol e evidências no eletrocardiograma de hipertrofia ventricular esquerda), que mais tarde formaram a base para algoritmos multivariados de previsão de risco de 10 e 30 anos.

Fumar. Colesterol. Pressão arterial. Obesidade. Hoje é muito claro estes fatores como agravantes para doenças cardiovasculares. Mas na década de 1940, com uma em cada duas mortes causadas por doenças cardiovasculares e mesmo depois que o presidente Franklin Roosevelt morreu de insuficiência cardíaca e um derrame fulminante, a informação teria sido considerada revolucionária.

O mundo mudou aos trancos e barrancos desde 11 de outubro de 1948, quando, motivados pela legislação assinada após a morte do presidente, os pesquisadores examinaram o primeiro voluntário da comunidade para o Framingham Heart Study. Eles foram um dos 5.209 homens e mulheres, em sua maioria brancos, que participaram de exames físicos, amostras de laboratório e questionários, e que concordaram em retornar a cada dois anos. Cerca de dois terços dos adultos da cidade participaram!

Framingham popularizou a ideia de fatores de risco cardiovascular, as condições ou comportamentos que aumentam as chances de ter um ataque cardíaco ou derrame. Pesquisadores da ESF publicaram trabalhos abordando esses fatores, como pressão alta, sedentarismo e excesso de peso. O estudo refinou a ideia de colesterol “bom” e “mau”. E já em 1960, apontava o tabagismo como um dos culpados pelas doenças cardíacas.

“O trabalho continua a se ramificar do coração para o cérebro e até mesmo para o nível molecular, adaptando-se às demandas da ciência. Sempre que a ciência torna algo possível, eles colocam no estudo. Os dados do Framingham Heart Study geraram mais de 3.700 estudos publicados em revistas médicas indexadas. Framingham é a prova viva do poder salvador da pesquisa científica.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo engloba hoje três gerações de participantes (n ≈ 15.000) e duas coortes minoritárias. As coortes são densamente fenotipadas, com exames recorrentes de acompanhamento e vigilância para desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares. A avaliação da doença subclínica e o perfil fisiológico dessas coortes (com o uso de ecocardiografia, monitoramento eletrocardiográfico ambulatorial, teste ergométrico, TC cardíaca, RM do coração e do cérebro, tonometria vascular seriada e acelerometria) foram realizados repetidamente. Na última década, as coortes passaram por perfis profundos de genômica global (incluindo sequenciamento de todo o genoma, análise de metilação do DNA, transcriptômica, proteômica e metabolômica de alto rendimento e estudos de microbioma). Os pesquisadores conduziram o sequenciamento completo do genoma de cerca de 4.000 pessoas. Seu programa de pesquisa cerebral já recebeu 230 cérebros de participantes que já morreram, com mais 572 participantes inscritos para doar os seus.

O FHS é um estudo de coorte rico, longitudinal, transgeracional e profundamente fenotipado, com foco sustentado em métodos epidemiológicos de ponta e avanços tecnológicos para facilitar descobertas científicas. Ainda veremos mais estudos publicados baseados nos dados do FHS.

https://www.nhlbi.nih.gov/science/framingham-heart-study-fhs

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Tired sick young Caucasian woman in grey homewear sitting on bed with closed eyes, touching her neck, suffering from pain. Illness, pain concept

A sua dor piora a noite?

Saiba que você não está sozinha! Cerca de 20% da população adulta sente dor crônica.

Essas pessoas geralmente encontram flutuações na dor durante o dia: às vezes é melhor pela manhã e pior à tarde, ou o contrário.

A maioria dos estudos sugerem que a dor crônica piora à noite. E isso é um problema pois pode interferir na qualidade do sono e virá um círculo vicioso.

Em alguns casos, a noite é quando a dor é pior e pode interferir drasticamente no sono.

O que é dor crônica?

A dor crônica é definida como dor que dura pelo menos dois a três meses, muitas vezes muito tempo depois que uma pessoa se recuperou da lesão ou doença original. A dor pode até se tornar um problema permanente. Pode atingir articulações ou músculos individuais, ou afetar apenas certas áreas do corpo, como costas e pescoço. A dor persistente pode ser mais difusa de condições como artrite ou fibromialgia.

Os sintomas e a gravidade da dor crônica variam e podem incluir uma dor incômoda; dor de tiro, queimação, esfaqueamento ou choque elétrico; e sensações de formigamento e dormência.

“Ter dor não é normal. Ninguém pode aceitar ter dor.Toda dor deve ser investigada e tratada. A dor é uma sinalização do corpo informando que algo está errado. 90% das mulheres com lipedema tem dor diária e a falta de conhecimento faz muitas sofrerem uma vida inteira acreditando que a dor faz parte do dia-a-dia dela.”

Por que a dor crônica pode aumentar à noite?

Existem várias razões pelas quais a dor pode piorar à noite. Os hormônios certamente são um fator importante. A noite é o período no qual a produção do hormônio anti-inflamatório cortisol é mais baixa. É mais comum infarto e derrame a noite pelo mesmo motivo.

Novas pesquisas também sugeriram que a dor pode seguir um ritmo circadiano, como o relógio interno de 24 horas do corpo que regula nosso ciclo sono-vigília. Isso ajuda a explicar por que algumas pessoas têm regularmente níveis mais altos de dor em determinados momentos, como durante a noite.

Embora não haja um bom momento para a dor crônica, a noite é pior, pois atrapalha o sono. O sono insuficiente afeta nossa capacidade de controlar a dor. E problemas de sono são comuns entre pessoas com dor crônica.

Pelo menos 50% das pessoas com insônia sofrem de dor crônica!!!

A insônia vai levar à privação do sono, aumentando a liberação de proteínas inflamatórias chamadas citocinas que estão envolvidas na resposta inflamatória do corpo e tornam as pessoas ainda mais sensíveis à dor.

Se a dor noturna está acabando com o sua qualidade do sono, estas dicas são para você:

1- Faça uma rotina de relaxamento antes de dormir. Uma transição suave de um dia agitado pode ajudar a preparar seu corpo e mente para dormir.

2- Tome um banho quente ou frio.

3- Realize uma série de alongamentos suaves ou poses de ioga.

4- Faça vários minutos de exercícios de respiração profunda.

5- Crie um ambiente de sono saudável. Deixe seu quarto o mais escuro possível e mantenha-o fresco.

6- Considere uma máquina de som que reproduz ruído branco relaxante ou sons da natureza.

7- Cheque o seu travesseiro e colchão. Eles não foram feitos para serem confortáveis depois de 20 anos!

8- Reformule seus pensamentos. As pessoas com dor crônica geralmente se preocupam com quando a dor ocorrerá, o que pode aumentar ainda mais o estresse e a ansiedade. Se você tem medo de não adormecer devido a sua dor, lembre-se de que dormiu bem no passado e pode fazê-lo novamente. É difícil mudar essa mentalidade, mas envolver-se em um pensamento mais positivo é importante para mitigar a dor.

9- Se a dor a acordar, dê tempo ao seu corpo para se recuperar para que você possa voltar a dormir. Ouça música suave ou leia, mas de preferência não em dispositivos eletrônicos emissores de luz azul (computadores, tablets e smartphones) que afetam os ciclos do sono. Outra opção é contar suas respirações. Feche os olhos e faça um exercício de respiração simples em que inspira enquanto conta mentalmente até um, expira contando até dois e continua esse padrão até chegar a 10. Repita conforme necessário. Isso pode afastar seu foco da dor e ajudar a relaxar o corpo.

Na maioria das vezes, você voltará a dormir depois de um curto período.

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Pessoas acima do peso tem um metabolismo diferente da vitamina D

A vitamina D é um macronutriente essencial que está envolvido em vários processos biológicos. A produção de vitamina D ocorre de forma endógena como vitamina D3 (colecalciferol) ou é obtida da dieta ou suplementos como vitamina D2 (ergocalciferol) ou vitamina D3. O papel da vitamina D na prevenção da osteomalacia e do raquitismo já foi estabelecido. Além disso, pesquisas recentes sugerem que os níveis de 25-hidroxivitamina D (25-OHD) também podem ser importantes para a progressão e incidência de doenças cardiovasculares, demência e câncer.

Em um estudo recente sobre vitamina D e omega 3 VITAL relatou-se que a suplementação com vitamina D resultou em uma incidência 22% menor de doença autoimune, 42% menor mortalidade por câncer e 24% menor incidência de câncer para participantes com peso corporal normal. No entanto, resultados semelhantes não foram observados para participantes com obesidade. Além disso, meta-análises de suplementação de vitamina D e risco de diabetes tipo 2 também relataram uma associação modificadora semelhante com o índice de massa corporal (IMC).

Observou-se que o excesso de peso corporal e a obesidade estão associados a níveis sanguíneos mais baixos de 25-OHD, juntamente com maior deficiência e insuficiência de vitamina D. Um estudo anterior relatou que a obesidade pode levar a baixos níveis séricos de 25-OHD. Além disso, foi sugerido que uma baixa resposta à suplementação de vitamina D na obesidade pode ser devido ao sequestro de vitamina D no tecido adiposo. Estudos anteriores também indicaram que a obesidade pode ser capaz de suprimir a enzima hepática 25-hidroxilação da vitamina D em 25-OHD, reduzindo assim sua bioatividade. No entanto, ainda não está claro se a resposta reduzida dos níveis de 25-OHD com suplementação para indivíduos com sobrepeso também afeta outros biomarcadores da suplementação de vitamina D.

Um novo estudo na revista Jama teve como objetivo determinar se o IMC é capaz de modificar o metabolismo da vitamina D, bem como a resposta à suplementação.

Os resultados indicaram que um total de 16.515 participantes foram incluídos no estudo, dos quais 8.144 eram homens e 8.371 eram mulheres. A média de idade dos participantes foi de 67,7 anos. Os participantes com excesso de peso foram relatados como sendo mais jovens, menos propensos a ingerir álcool, além de serem fisicamente ativos. Metade recebia 2.000UI de vitamina D por dia e a outra metade recebia placebo.

O nível sérico médio de 25-OHD antes do uso das pílulas do estudo foi relatado como 30,6 ng/mL. Observou-se que os níveis totais de 25-OHD eram mais baixos para participantes com IMC mais alto. Além disso, níveis mais baixos de proteína de ligação à vitamina D (VDBP), cálcio, albumina, 25-OHD3, BioD e FVD foram observados com maior IMC na linha de base. No entanto, níveis mais elevados de PTH foram observados com IMC mais elevado. Um aumento no nível sérico médio de 25-OHD de 11,9 (8,6) ng/mL foi observado entre os participantes com suplementação de vitamina D em 2 anos, juntamente com um aumento nos níveis de BioD, FVD, 25-OHD3 e 25-OHD. Além disso, observou-se que os aumentos nos biomarcadores são menores para participantes com IMC mais alto no início do estudo.

O estudo atual demonstra que a suplementação de vitamina D pode aumentar os níveis totais de 25-OHD junto com os marcadores do status de vitamina D. No entanto, o IMC pode modificar o resultado da suplementação, onde pessoas com IMC mais alto apresentam resposta reduzida. Assim, a dose efetiva para prevenir câncer, diabetes e outras condições de saúde deve ser maior entre pessoas obesas e requer mais pesquisas.

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Dia mundial da saúde

Uma saúde que é fundamental é a saúde mental. Infelizmente poucas pessoas se importam com ela até o momento em que desabam. Hoje nos estressamos muito e cuidamos pouco de nós mesmos. Uma forma de melhorar a sua saúde é mudar a sua forma de pensar.

Aproveite estas 7 dicas valiosas para melhorar sua saúde mental

1. O problema raramente é um problema

  • 91,4% das suas preocupações não irão se tornar realidade;
  • Perto de 8% das suas preocupações se tornarão reais;
  • A maior parte do tempo o problema não é um problema. A maneira que você pensa que é o problema;
  • Releia a frase acima.

2. Evite depreciar-se

  • Narcisismo é diferente de amor-próprio;
  • Ame-se. Você é o que você é e sobreviveu a tudo que você passou;
  • Você é uma guerreira e deve se ver dessa forma;
  • Cuidado com a ruminação mental.

3. Silêncio e tempo

  • Falar é prata mas calar-se é ouro;
  • Não tem nada que o tempo não resolva;
  • A verdade da vida é: a maioria dos problemas não serão resolvidos com a seu excesso de preocupação;
  • Você encontrará a maioria das respostas em silêncio, com a mente limpa;
  • Se o problema não tem solução, pare de tentar resolver ele. Adapte-se. Transforme-se.

4. Questione-se

Quando você começar a se criticar pelos erros do passado ou a ver desastres em cada esquina, pergunte-se:

  • Há algo que eu possa fazer agora para mudar o passado ou influenciar positivamente o futuro?
  • Se a resposta for sim, tome uma atitude.
  • Se a resposta for não, deixe pra lá.
  • Todo o resto é automutilação!
  • O seu cérebro é feito para guardar lembranças negativas. Domine isso!

5. O poder do agora

  • Tudo o que você tem é o agora. O presente;
  • Você não pode mudar o passado, mas o que você faz hoje vai impactar o seu futuro;
  • Aprender com as experiências passadas faz o seu futuro valer mais a pena;
  • Faça as pazes com o seu passado e domine o seu futuro;
  • 50 minutos de atividade física na semana geram uma perda de peso de 1kg em 6 meses!

6. Aceitação gera paz

Compreender a sua singularidade como um privilégio é a única forma de encontrar a paz interior.

A paz é encontrada na aceitação:

  • Aceite suas imperfeições;
  • Aceite o incontrolável;
  • Aceite as incertezas;
  • Você não precisa compreender, tolerar ou esquecer, mas se você quer paz, você precisa aceitar.

7. A saúde física começa com a saúde mental

Você pode fazer atividade física, comer saudável, beber água, tomar vitaminas e suplementos, mas se você não confrontar a negatividade nos seus pensamentos, você nunca será saudável.

  • Nossa saúde não é medida em escalas, tamanho de bíceps, cintura ou quadril;
  • A saúde é medida pela qualidade dos seus pensamentos, da sua auto imagem e da aceitação;
  • Pare de ir atrás de números, medidas ou peso;
  • Não tenha vergonha ou medo de fazer terapia.

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A idade da menopausa influencia no risco de demência?

Será que vale a pena fazer reposição hormonal se eu tiver Lipedema?

As mulheres apresentam um risco maior do que os homens a desenvolver a doença de Alzheimer (AD). As mulheres representam dois terços da população vivendo com AD.

Um novo estudo, liderado por pesquisadores do Mass General Brigham, lança luz sobre a relação entre o risco de doença de Alzheimer e a idade da menopausa e o uso de terapia hormonal. Os resultados, publicados no JAMA Neurology, indicam que a idade precoce da menopausa pode ser um fator de risco para a demência da DA, mas que as mulheres que receberam terapia hormonal por volta da idade do início da menopausa não apresentaram risco aumentado.

A menopausa precoce, definida como a menopausa que ocorre espontaneamente antes dos 40 anos ou devido a intervenção cirúrgica antes dos 45 anos, tem sido associada ao aumento do risco de demência da doença de Alzheimer. A terapia hormonal melhora muitos sintomas graves relacionados à menopausa e foi levantada a hipótese de também prevenir o comprometimento cognitivo.  Eles estudaram duas proteínas relacionadas a DA a proteína beta-amiloide e tau. Enquanto estudos anteriores examinaram sintomas de declínio cognitivo em mulheres na menopausa, poucas investigações analisaram os fatores biológicos subjacentes a essas mudanças, que podem estar em jogo na determinação do risco de doença de Alzheimer.

“O estudo WHI descobriu que o uso de terapia hormonal estava associado a uma incidência quase duas vezes maior de demência em comparação com um placebo entre mulheres com 65 anos ou mais, possivelmente devido ao início da reposição hormonal muitos anos após o início da menopausa. Os últimos estudos e novas formas de hormônios mostraram diversos benefícios da reposição hormonal sem aumento do risco de câncer ou trombose quando realizada de forma correta e em doses fisiológicas. As mulheres com lipedema se beneficiam muito da reposição hormonal quando feita de forma individualizada e por um médico especialista em Lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

No estudo, os pesquisadores descobriram que os níveis mais altos de tau, uma proteína envolvida na doença de Alzheimer, foram observados apenas em usuárias de terapia hormonal que relataram um longo atraso entre a idade de início da menopausa e o início da terapia hormonal. A ideia de que a deposição de tau pode estar por trás da associação entre a intervenção tardia da terapia hormonal e a demência da doença de Alzheimer foi uma grande descoberta, algo que não havia sido visto antes.

Eles analisaram PET scans de 292 adultos cognitivamente intactos para determinar os níveis de amiloide e tau em sete regiões do cérebro. Tau, conhecido por estar presente em maiores quantidades em mulheres em comparação com homens nessas regiões do cérebro, foi o foco principal da investigação, pois sua presença pode oferecer uma visão sobre os aspectos específicos demência relacionadas ao sexo e os riscos que as mulheres pós-menopausa podem experimentar, mesmo antes de começarem a apresentar sintomas de declínio cognitivo.

Como esperado, as mulheres tinham maiores níveis de tau em comparação com os homens da mesma idade, especialmente nos casos em que também apresentavam níveis elevados de beta-amiloide. Mas os pesquisadores também descobriram que a associação entre níveis anormais de beta-amiloide e tau era muito mais forte em mulheres que tiveram início da menopausa mais cedo, mesmo após o ajuste para causas conhecidas de menopausa prematura, como tabagismo e ooforectomia, e até mesmo fatores de risco genéticos para demência DA.

Até 10 por cento das mulheres experimentam menopausa prematura ou precoce, essas novas descobertas sugerem que a idade mais precoce da menopausa pode ser um fator de risco para a demência AD. A terapia hormonal pode ter efeitos negativos sobre a cognição, mas apenas se iniciada vários anos após a idade da menopausa. Esses achados observacionais apoiam as diretrizes clínicas de que a terapia hormonal deve ser administrada próximo ao início da menopausa, mas não vários anos depois.

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Leite A2: Você sabia que existem diferenças entre os leites?

Será que tem algum que seria melhor para quem têm Lipedema?

Recentemente, um novo tipo de leite de vaca apareceu nas geladeiras de laticínios dos supermercados, mas poucas pessoas sabem disso. Este produto, chamado leite A2, tem gerado diversos estudos ainda com resultados conflitantes mas com características muito positivas.

Os defensores do leite A2 afirmam que é mais fácil de digerir e absorver do que outros tipos de leite. Este artigo fornece uma visão geral do leite A2, seus possíveis benefícios e riscos à saúde e pesquisas atuais em torno do produto.

O leite é uma boa fonte de proteína, contendo 8 gramas por copo. É o único alimento com todos os macro nutrientes. As duas principais proteínas do leite são a caseína e o soro de leite.

A caseína representa cerca de 80% da proteína do leite. Existem também diferentes tipos de caseína, uma das quais se chama beta-caseína.

A beta-caseína compõe cerca de 30% da proteína do leite de vaca. A1 e A2 são duas variantes da beta-caseína.

Historicamente, as vacas produziam leite que continha apenas a forma A2 da beta-caseína. Hoje, a maior parte do leite disponível nos supermercados em geral contém principalmente proteínas A1. Isso está começando a mudar novamente.

“As proteínas A1 e A2 afetam o corpo de maneira diferente. Quando a proteína A1 é digerida no intestino delgado, ela produz um peptídeo bioativo com forte atividade opióide chamado beta-casomorfina-7 (BCM-7). Os intestinos absorvem o BCM-7 e ele passa para o sangue. Provavelmente o BCM-7 causa desconforto estomacal e sintomas semelhantes aos experimentados por pessoas com intolerância à lactose. Existem diversos estudos ligando o BCM-7 a inflamação. A estrutura da proteína A2 é mais comparável ao leite materno humano, bem como ao leite de cabra, ovelha e búfala. Hoje no Brasil temos bastante Gir leiteiro que são apenas A2A2.” – Escalrece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Benefícios do leite A2

Os sintomas de desconforto estomacal, como gases, inchaço e diarréia que ocorrem após o consumo de laticínios, são normalmente atribuídos à intolerância à lactose. No entanto, alguns pesquisadores acreditam que é o BCM-7, e não a lactose, que afeta a digestão e produz sintomas semelhantes à intolerância à lactose em algumas pessoas.

Um estudo em adultos com intolerância ao leite autorreferida comparou os efeitos de beber leite comum que continha proteínas A1 e A2 com leite somente A2 na função intestinal, desconforto estomacal, inflamação e tempo de resposta cerebral.

Os participantes consumiram 1 copo de leite duas vezes ao dia durante 2 semanas. Eles relataram pior dor de estômago após consumir o leite normal, mas nenhuma mudança nos sintomas depois de beberem o leite A2.

Os participantes também relataram fezes mais frequentes e de consistência mais mole enquanto bebiam o leite normal. Esses sintomas não ocorreram após o consumo do leite A2.

Os participantes tinham níveis mais altos de marcadores inflamatórios após beberem o leite normal.

A pesquisa mostrou também que o leite pode afetar a função cerebral. Os participantes do estudo levaram mais tempo para processar as informações e cometeram mais erros em um teste depois de beber leite normal em comparação com o leite A2.

Em outro estudo também relacionaram o BCM-7 a uma capacidade prejudicada de planejar e executar ações em crianças.

Riscos do leite tipo A2

O leite A2 ainda contém lactose e proteína do leite, por isso não é apropriado para pessoas com intolerância à lactose, galactosemia ou alergia ao leite.

Ainda teremos um debate sobre os dois tipos de leite mas sugere-se consumir o leite e laticínios A2.

Além disso, algumas pessoas optam por não consumir laticínios e seguir uma dieta vegana, a dieta Paleo, ou tentar reduzir a acne e outras condições eliminando os laticínios.

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5 Benefícios do Golden milk e como preparar

O golden milk contém compostos antioxidantes e anti-inflamatórios e pode oferecer benefícios à saúde. Estes podem incluir proteção contra certas doenças.

Esta bebida amarela brilhante é tradicionalmente feita aquecendo leite de vaca (de preferência A2A2) ou vegetal com açafrão e outras especiarias, como canela e gengibre.

É elogiado por seus muitos benefícios para a saúde e frequentemente usado como um remédio alternativo para aumentar a imunidade e evitar doenças.

Aqui estão 5 benefícios científicos do golden milk e uma receita para você fazer.

1.Os principais ingredientes são carregados com antioxidantes

O principal ingrediente do golden milk é o açafrão, um tempero amarelo popular na culinária asiática, que dá ao curry sua cor amarela.

A curcumina, o componente ativo da cúrcuma, é usada na medicina ayurvédica há séculos devido às suas fortes propriedades antioxidantes.

“Os antioxidantes são compostos que combatem os danos celulares, protegendo seu corpo do estresse oxidativo. Eles são essenciais para o funcionamento de suas células, e estudos mostram regularmente que dietas ricas em antioxidantes podem ajudar a diminuir o risco de infecções e doenças crônicas. Por isso o golden milk é tão bom. A maioria das receitas de golden milk também inclui canela e gengibre, ambos com propriedades antioxidantes impressionantes.”

2. Pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor nas articulações

Os ingredientes do golden milk têm poderosas propriedades anti-inflamatórias.

Acredita-se que a inflamação crônica desempenhe um papel importante em doenças crônicas, incluindo câncer, síndrome metabólica, Alzheimer, doenças cardíacas e lipedema. Por esse motivo, dietas ricas em compostos anti-inflamatórios podem reduzir o risco dessas condições.

Diversos estudos mostram que gengibre, canela e curcumina – o ingrediente ativo da cúrcuma – têm potentes propriedades anti-inflamatórias.

Estudos até sugerem que os efeitos anti-inflamatórios da curcumina são comparáveis aos de alguns medicamentos farmacêuticos sem nenhum dos efeitos colaterais.

Esses efeitos antiinflamatórios podem reduzir a dor nas articulações causada por osteoartrite e artrite reumatóide.

Por exemplo, um estudo com 45 pessoas com artrite reumatóide descobriu que 500 miligramas de curcumina diariamente reduziam a dor nas articulações mais do que 50mg de diclofenaco.

Da mesma forma, em um estudo de 6 semanas em 247 pessoas com osteoartrite, aqueles que receberam extrato de gengibre sentiram menos dor e precisaram de menos medicação para dor do que aqueles que receberam placebo.

3. Pode melhorar a memória e a função cerebral

O golden milk também pode ser bom para o cérebro.

Estudos mostram que a curcumina pode aumentar os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O BDNF é um composto que ajuda o cérebro a formar novas conexões e promove o crescimento de células cerebrais.

Baixos níveis de BDNF podem estar ligados a distúrbios cerebrais, incluindo a doença de Alzheimer.

Outros ingredientes também podem fornecer benefícios.

Por exemplo, uma das características da doença de Alzheimer é o acúmulo de uma proteína específica no cérebro, chamada de proteína tau. Estudos em tubo de ensaio e em animais sugerem que os compostos da canela podem ajudar a reduzir esse acúmulo.

Além do mais, a canela parece reduzir os sintomas da doença de Parkinson e melhorar a função cerebral em estudos com animais.

O gengibre também pode aumentar a função cerebral, melhorando o tempo de reação e a memória. Além disso, em estudos com animais, o gengibre parece proteger contra a perda da função cerebral relacionada à idade.

Mais pesquisas em humanos são necessárias para entender completamente os efeitos desses ingredientes na memória e na função cerebral.

4. A curcumina pode melhorar o humor

Parece que o açafrão – mais especificamente seu composto ativo curcumina – pode melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão.

Em um estudo de 6 semanas, 60 indivíduos com transtornos depressivos maiores tomaram curcumina, um antidepressivo ou uma combinação.

Aqueles que receberam apenas curcumina experimentaram melhorias semelhantes aos antidepressivos, enquanto o grupo combinado notou os maiores benefícios.

A depressão também pode estar ligada a baixos níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Como a curcumina parece aumentar os níveis de BDNF, ela pode ter o potencial de reduzir os sintomas de depressão.

Poucos estudos foram realizados nesta área e mais são necessários antes que conclusões fortes possam ser feitas.

5. Cálcio e Vitamina D Contribuem para Ossos Mais Fortes

O golden milk pode contribuir para ossos mais fortes. Isso é fundamental em um mundo no qual 30% das mulheres com mais de 50 anos tem/tiveram fratura de quadril.

Os leites de vaca e vegetais enriquecidos são geralmente ricos em cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para construir e manter ossos fortes

Se sua dieta for muito pobre em cálcio ou você ingere muito açúcar, seu corpo começa a remover o cálcio dos ossos para manter os níveis normais de cálcio no sangue. Com o tempo, isso torna os ossos fracos e quebradiços, aumentando o risco de doenças ósseas, como osteopenia e osteoporose. Isso piora muito após a menopausa.

A vitamina D contribui para ossos mais fortes, melhorando a capacidade do seu intestino de absorver o cálcio da sua dieta. Baixos níveis de vitamina D em seu corpo podem levar a ossos fracos e quebradiços, mesmo que sua dieta seja rica em cálcio.

Embora o leite de vaca contenha naturalmente cálcio e muitas vezes seja enriquecido com vitamina D, nem todos os leites vegetais são ricos nesses dois nutrientes.

Se você preferir fazer seu golden milk usando um leite vegetal, escolha um que seja enriquecido com cálcio e vitamina D para obter mais benefícios de fortalecimento ósseo.

Receita de Golden Milk

Ingredientes:

1/2 xícara (120ml) de leite A2A2 ou vegetal enriquecido

1 colher de chá de cúrcuma

1 pedaço pequeno de gengibre fresco ralado ou 1/2 colher de chá de gengibre em pó

1/2 colher de chá de canela em pó

1 pitada de pimenta preta moída

1 colher de chá de mel (opcional)

Mode de preparo:

Misture todos os ingredientes em uma panela pequena e leve para ferver. Reduza o fogo e cozinhe por cerca de 10 minutos ou até sentir um cheiro perfumado e saboroso. Coe a bebida por um coador fino em uma caneca e cubra com uma pitada de canela.

O Golden milk também pode ser feito com antecedência e armazenado na geladeira por até cinco dias. Basta reaquecê-lo antes de beber.

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