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Melhores fontes de proteína vegetal

Veja como as diferentes fontes de proteína vegana e vegetariana se comparam:

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Feijão:

Apenas meia xícara de qualquer variedade de feijão contém de 6 a 9 gramas de proteína – mais 6 a 8 gramas de fibra para mantê-la saciado. O feijão também pode ajudar a reduzir o colesterol e promover bactérias intestinais saudáveis.

“O feijão é o segredo da longevidade. As áreas de blue zones apresentam um consumo maior de feijão. As mulheres com lipedema deveriam consumir feijão para melhorar a sua saúde global como um todo. Acrescentar feijão na alimentação melhora até o resultado do tratamento de quimioterapia. Sem dúvida o feijão é o melhor superalimento.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Lentilhas:

Sejam marrons, verdes ou vermelhas, adicionar meia xícara de lentilhas cozidas a sopas ou saladas adiciona cerca de 12 gramas de proteína à sua refeição.

Edamame:

Esses grãos de soja levemente fervidos ou cozidos no vapor – muitas vezes servidos ainda com casca – são um ótimo lanche ou aperitivo. Uma xícara de edamame (sem casca) contém 18 gramas de proteína.

O edameme é uma proteína completa, o que significa que fornece todos os aminoácidos que seu corpo precisa, mas não consegue produzir sozinho.

Tofu:

O tofu, feito a partir da soja, é tão versátil que você pode utilizá-lo no lugar da carne em uma receita ou até mesmo como base para sobremesas cremosas. Você obterá 8 gramas de proteína por porção. Procure variedades orgânicas com listas curtas de ingredientes.

Espirulina:

Aclamada como um superalimento, a espirulina é um tipo de alga marinha verde-azulada. Na forma de pó seco, também é uma fonte de nutrientes.

Duas colheres de sopa contêm apenas 40 calorias, 3,4 gramas de carboidratos e 0,5 gramas de fibra, mas fornecem 8 gramas de proteína por ser tão rica em aminoácidos.

“Muita gente chega no consultório tomando espirulina. No entanto, a espirulina pode interagir com certos medicamentos, especialmente imunossupressores. Pessoas artrite reumatóide, esclerose múltipla, lúpus ou outra doença auto-imune, não deveriam usar. O ideal é sempre passar por avaliação de um médico especialista e não se auto medicar. Pessoas com fenilcetonúria, gestantes ou mulheres amamentando devem evitar a não ser que tenham indicação médica.” – Alerta,

Tempeh:

Feito de soja fermentada e prensada em bloco, o tempeh é rico em proteínas, prebióticos e outros nutrientes. Por ser mais compacto que o tofu, é mais rico em proteínas – uma porção de 90 gramas fornece de 15 a 16 gramas. A textura firme, mas mastigável do Tempeh o torna um excelente complemento para sanduíches e saladas. Ou esmigalhe-o para substituir a carne moída nas receitas.

Grãos:

Você provavelmente pensa nos grãos principalmente como carboidratos, mas eles também contêm uma grande quantidade de proteínas. Uma porção de meia xícara de aveia, por exemplo, adiciona 5 gramas de proteína à sua refeição matinal. Um quarto de xícara (cru) de cevada ou quinoa também adiciona 5 a 6 gramas. Teff, milho, amaranto e outros grãos milenares também são ótimas opções para incrementar suas refeições.

Ervilhas:

As ervilhas têm má reputação, mas são uma ótima fonte de proteína: uma xícara de ervilhas cozidas contém 8 gramas.

Nozes:

Embora seja tecnicamente uma leguminosa, o amendoim contém a maior quantidade de proteína de todas as nozes comumente consumidas (9 gramas por porção de um quarto de xícara). Amêndoas e pistache ficam logo atrás com 7 e 6 gramas, respectivamente. Pegue um punhado como lanche ou decore sua aveia matinal com uma colher de sopa de manteiga de nozes para adicionar proteínas e gorduras de enchimento.

Sementes:

Assim como as nozes, as sementes são uma ótima fonte de proteínas e gorduras insaturadas. Para um lanche, opte por sementes de girassol, que contêm 8 gramas de proteína por 30g, ou sementes de abóbora, que contêm 7 gramas por 30g. Você também pode polvilhar sementes de cânhamo, que têm cerca de 10 gramas por 30g, em sua aveia ou torrada matinal.

Bebidas vegetais:

Alguns substitutos do leite, como o leite de soja e o leite de ervilha, contêm quase tanta proteína quanto o leite de vaca. Procure variedades sem açúcar ou levemente adoçadas.

Legumes:

Eles não são as fontes mais abundantes de proteína, mas se você seguir uma dieta rica em vegetais, obterá deles uma quantidade razoável de proteína. Por exemplo, uma xícara de couve de Bruxelas cozida contribui com 4 gramas de proteína para a sua refeição. Uma xícara de milho equivale a 5 gramas. Verduras folhosas como espinafre e agrião têm poucas calorias, mas têm alto teor de proteína por caloria.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Perder peso é bom?

Hoje metade do mundo está fazendo alguma dieta para perder peso.
Mas existe um grupo de pessoas que está perdendo peso sem fazer dieta.

Quem nunca ouviu alguém dizer: “A vó está magrinha!” Será que isso é um sinal de alerta?!

O aumento da expectativa de vida que vivemos desde a revolução industrial mudou o cenário de doenças. Hoje uma em cada cinco mortes se deve ao câncer, as estimativas apontam para um crescimento de 122% de casos novos de 1996 a 2020 com uma previsão de ser a principal causa de morte no país em 2030!

Na maioria dos casos, o câncer é diagnosticado após o aparecimento dos sintomas. Entre os sintomas comuns na apresentação está a perda de peso não intencional, que tem sido associada a um maior risco de diagnóstico de câncer durante o subsequente de poucos meses.

Um recente estudo foi motivado pelo fato de os registos seriados de peso não terem sido explorados para produzir dados sobre a associação da perda de peso com o câncer e pela necessidade de incluir todos os diagnósticos de câncer num grande grupo. A intenção de perder peso também deve ser levada em consideração ao tentar quantificar a associação com o câncer.

Foram incluídos no estudo mulheres com idade mínima de 40 anos do Nurses’ Health Study, acompanhadas ao longo de 38 anos, e homens do Health Professionals Follow-Up Study, também com 40 anos ou mais, acompanhados por 28 anos. Todos os participantes foram verificados quanto à mudança de peso, conforme determinado pelos pesos registrados duas vezes por ano.

Os pesquisadores estratificaram a mudança de peso por intenção de fazê-lo, considerando mudanças na atividade física e na qualidade da dieta. Se ambos mudassem, era atribuída alta intencionalidade, com média e baixa intencionalidade se apenas um ou nenhum mudasse.

O estudo incluiu mais de 157.000 participantes, com idade média de 62 anos. Mais de 70% eram mulheres. O acompanhamento abrangeu um total de 1,64 milhões de pessoas-ano. Cerca de 5% dos pacientes com câncer recém-diagnosticados perderam 10% do peso corporal ou mais durante os 12 meses anteriores ao diagnóstico do câncer.

Durante este período cumulativo, ocorreram quase 16.000 novos diagnósticos de câncer, ou seja, 964 por 100.000 pessoas-ano. No entanto, a taxa de incidência aumentou para 1.300 por 100.000 pessoas-ano quando limitada àqueles diagnosticados dentro de 12 meses após mudança recente de peso, totalizando mais de 10% do peso corporal. Em contraste, entre aqueles que não perderam peso nos últimos 12 meses, a incidência de câncer foi de aproximadamente 870 por 100.000 PY.

Assim, houve um excesso de quase 500 casos por 100.000 pessoas-ano entre pessoas que perderam recentemente 10% ou mais do peso corporal.

Quando categorizados por intencionalidade, aqueles que perderam esta quantidade de peso nos últimos 12 meses com marcadores de baixa intencionalidade tiveram uma incidência de câncer de quase 2.300 por 100.000 pessoas-ano, mas apenas 1.200 por 100.000 pessoas-ano para aqueles que não perderam peso. Ou seja, houve quase 1.500 casos a mais de câncer recém-diagnosticados por 100.000 pessoas-ano entre aqueles que perderam peso sem querer.

“Os cânceres entre as pessoas que perderam peso tinham maior probabilidade de ocorrer no trato gastrointestinal superior, ou seja, esôfago, estômago, fígado e vias biliares, e pâncreas. Estes compreendiam 173 por 100.000 pessoas-ano na categoria de perda de peso recente, mas apenas 36 por 100.000 pessoas-ano entre os outros. Assim, houve um excesso de cerca de 140 casos por 100.000 pessoas-ano no grupo de perda de peso. Quanto maior a perda de peso, maior a taxa de incidência aumentou. As pessoas tem de ficar atentas quando elas mesmas ou algum familiar perde peso de forma não intencional. As únicas pessoas que têm uma proteção natural contra todos os tipos de câncer são as mulheres com lipedema.” – Analisa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A perda de peso e um histórico de tabagismo também previram uma maior taxa de incidência de câncer do que a perda de peso sem histórico de tabagismo.

Entre as pessoas com 60 anos ou mais, mais de 3% das pessoas que perderam 10% ou mais do seu peso corporal involuntariamente seriam diagnosticadas com câncer nos próximos 12 meses.

“Pessoas com 60 anos ou mais com perda de peso inexplicável devem ser submetidos a avaliação para câncer” – Alerta.

Exceções importantes a esse padrão foram os cânceres de mama, trato urogenital, cérebro e melanoma.

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Você dorme bem?

Saiba que você deveria valorizar mais o seu sono

Pessoas que têm mais distúrbios do sono na faixa dos 30 e 40 anos podem ter maior probabilidade de ter problemas de memória e pensamento uma década depois, de acordo com uma nova pesquisa publicada na Neurology.

O estudo envolveu 526 pessoas com idade média de 40 anos. Elas foram acompanhadas por 11 anos.

Os pesquisadores analisaram a duração e a qualidade do sono dos participantes. Os participantes usaram um monitor de atividade de pulso por três dias consecutivos em duas ocasiões com aproximadamente um ano de intervalo para calcular suas médias. Os participantes dormiram em média seis horas.

Os participantes também relataram os horários de dormir e acordar em um diário de sono e preencheram uma pesquisa de qualidade do sono com pontuações variando de zero a 21, com pontuações mais altas indicando pior qualidade do sono. Um total de 239 pessoas, ou 46%, relataram sono insatisfatório com pontuação superior a cinco.

Os participantes também completaram uma série de testes de memória e pensamento.

Os pesquisadores também analisaram a fragmentação do sono, que mede interrupções curtas e repetitivas do sono. Eles analisaram tanto a porcentagem de tempo gasto em movimento quanto a porcentagem de tempo gasto sem se mover por um minuto ou menos durante o sono. Depois de somar essas duas porcentagens, os pesquisadores descobriram que os participantes tinham uma fragmentação média do sono de 19%.

Os pesquisadores então dividiram os participantes em três grupos com base na pontuação de fragmentação do sono.

Das 175 pessoas com o sono mais perturbado, 44 tiveram um desempenho cognitivo fraco 10 anos depois, em comparação com 10 das 176 pessoas com o sono menos perturbado.

Depois de ajustar para idade, sexo, raça e educação, as pessoas que tiveram o sono mais perturbado tiveram mais do dobro das probabilidades de ter um desempenho cognitivo fraco quando comparadas com aquelas com o sono menos perturbado.

Não houve diferença no desempenho cognitivo na meia-idade para aqueles do grupo intermediário em comparação com o grupo com menos perturbações do sono.

“Dado que os sinais da doença de Alzheimer começam a acumular-se no cérebro várias décadas antes do início dos sintomas, compreender a ligação entre o sono e a cognição no início da vida é fundamental para compreender o papel dos problemas do sono como fator de risco para a doença. Essa nova descoberta indica que a qualidade, e não apenas quantidade, do sono é mais importante para a saúde cognitiva na meia-idade” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Mais pesquisas são necessárias para avaliar a ligação entre os distúrbios do sono e a cognição em diferentes fases da vida e para identificar se existem períodos críticos da vida em que o sono está mais fortemente associado à cognição.

O estudo não prova que a qualidade do sono causa declínio cognitivo. Mostra apenas uma associação.

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Posso usar Estévia?

Nos últimos anos tivemos diversos estudos demonstrando malefícios do consumo de adoçantes

Mas nenhum deles informou algo sobre estévia.

Num estudo recente, os investigadores investigaram o impacto de 12 semanas de consumo regular de estévia, na composição, diversidade e estrutura da comunidade da microbiota intestinal humana em adultos saudáveis e com peso normal.

Os compostos doces da estévia, conhecidos como glicosídeos de esteviol, entram intactos no cólon, onde as bactérias intestinais os degradam em glicose e esteviol. Em seguida, são absorvidos no fígado, onde se conjugam com o ácido glicurônico para facilitar a secreção.

Dado que a estévia contacta apenas brevemente a microbiota intestinal, seria intrigante saber se isso é suficiente para induzir alterações na composição da microflora intestinal.

Dada a potencial ligação entre o consumo de adoçantes e a microbiota intestinal, são necessários estudos para compreender os efeitos dos diferentes adoçantes na microbiota.

“Em um estudo recente os pesquisadores examinaram os efeitos do consumo de aspartame, sucralose e sacarina na composição da microbiota intestinal; no entanto, os ensaios em humanos não avaliaram as alterações da microbiota intestinal após o consumo regular de estévia. Os resultados para sacarina e sucralose são muito ruins para a resposta a glicemia e o aspartame é muito ruim para a microbiota. Isso é muito importante pois a maioria das pessoas que querem emagrecer usam adoçantes. O uso destes adoçantes dificulta o tratamento das mulheres com lipedema.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

No presente ensaio clínico randomizado e controlado, os pesquisadores recrutaram adultos saudáveis com idades entre 18 e 40 anos, com índice de massa corporal (IMC) na faixa de 18,5 a 24,9 kg/m2, que eram consumidores não habituais de adoçantes e não faziam dietas restritivas.

Os participantes do grupo de estévia tiveram que consumir cinco gotas de estévia disponível comercialmente duas vezes ao dia e abster-se de suplementos probióticos, enquanto os participantes do grupo de controle não precisaram de mudanças na dieta.

Todos participaram de três visitas de estudo: uma no início do estudo, uma às seis semanas e outra às 12 semanas.

No total, 28 participantes completaram este ensaio; consequentemente, a equipe obteve amostras fecais de 14 participantes do grupo de estévia e 13 do grupo de controle, além de 26 amostras de controle para análise de dados da microbiota por meio do sequenciamento do ácido ribonucleico ribossômico 16S (rRNA).

Resultados

A composição taxonômica dos dados da microbiota compreendeu 15 filos, 130 gêneros, 27 classes, 42 ordens e 68 famílias.

Os grupos de estévia e controle tinham proporções comparáveis de filos no início do estudo (zero semanas); no entanto, no início do estudo e às 12 semanas, ou seja, em ambos os momentos, a proporção de Actinobactérias permaneceu menor nas amostras fecais dos participantes do grupo estévia. Além disso, as amostras fecais do grupo estévia praticamente não continham Proteobactérias.

As abundâncias relativas nos níveis de classe, ordem e família foram comparáveis em ambos os grupos.

No entanto, ao nível do gênero, os autores notaram algumas diferenças às 12 semanas, com a presença de Clostridium e Dorea no grupo de estévia e a ausência de Clostridium e Megamonas no grupo de controlo.

“Análises adicionais de abundância diferencial revelaram que o consumo de estévia levou a uma diminuição de Akkermansia e a um aumento de Faecalibacterium; entretanto, o único gênero significativamente diferente às 12 semanas foi Butyricoccus, uma espécie produtora de butirato.” – Explica.

Além disso, o modelo de floresta aleatória encontrou associações notáveis entre a microbiota intestinal e o grupo da estévia, identificando com precisão a microbiota com aproximadamente 75% de precisão; Dehalobacterium, Methanobrevibacter, Oscillospira e Oxalobacter foram os táxons mais fortemente associados.

 

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O que seus filhos comem hoje impactam a vida deles

Hoje 40% das crianças com menos de 12 anos são obesas.
Esse número é muito triste e assustador.

Mais da metade do mundo está com sobrepeso e esses números somente aumentam.

As pessoas colocam a culpa na gordura, mas a quantidade de gordura num corpo reflete quantidade de inflamação que esse corpo já recebeu.

A cada mês temos novas descobertas sobre o impacto deste estilo de vida moderno na saúde das pessoas e cada vez mais vemos que esses impactos se iniciam cedo.

De acordo com um recente estudo financiado pela British Heart Foundation e liderado pela Universidade de Bristol, dietas ricas em calorias, gordura e açúcar na infância podem causar danos à função dos vasos sanguíneos, conhecidos por aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames precoces, já na adolescência!

As artérias transportam sangue rico em oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo. As artérias enrijecem naturalmente à medida que envelhecemos, mas isso pode ser agravado pelo tabagismo ou por doenças como diabetes. Artérias rígidas podem aumentar a pressão arterial, aumentar a carga de trabalho do coração e aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames. Sempre consideramos isso como uma doença de idoso mas saber que isso já se inicia na infância nos faz entender que devemos tomar medidas urgentes para não acabar com a saúde de uma geração que ainda não envelheceu mas já é velha. As únicas mulheres que apresentam uma proteção disso são as mulheres com lipedema mas elas vão apresentar um acúmulo muito grande de inflamação nas pernas que prejudica muito a qualidade de vida delas”

Pesquisadores da Universidade de Bristol investigaram ligações entre a dieta infantil e a rigidez arterial na adolescência. Eles descobriram que uma dieta rica em calorias, gordura e açúcar, e pobre em fibras, às idades de 7 e 10 anos, estava associada a artérias mais rígidas aos 17 anos.

Além disso, os padrões alimentares mediterrânicos e anti-inflamatórios pareciam proteger a saúde do coração, e as crianças cujas dietas eram mais semelhantes a estes padrões tinham artérias menos rígidas e mais elásticas aos 17 anos.

“Essa pesquisa destaca a importância de desenvolver hábitos alimentares bem equilibrados desde a infância para reduzir o risco de futuros problemas cardíacos. A rigidez arterial é um sinal importante de dano aos vasos sanguíneos com potencial para efeitos duradouros.

Está associada a uma variedade de condições graves, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e demência vascular.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores coletaram informações sobre as dietas de mais de 4.700 crianças envolvidas no estudo de saúde Children of the 90s. As dietas foram estudadas quando atingiram as idades de sete, 10 e 13 anos. A rigidez arterial e a espessura da parede arterial foram então medidas em milhares dessas crianças aos 17 e 24 anos.

A dieta foi avaliada usando cinco escores de qualidade diferentes. As pontuações refletiram o quão estreitamente a dieta da criança estava alinhada com cinco padrões alimentares, cada um conhecido por ajudar a proteger a saúde do coração ou aumentar o risco de problemas cardíacos.

As crianças com dietas ricas em calorias, gordura e açúcar e pobres em fibras aos 7 e 10 anos tinham artérias mais rígidas aos 17 anos, em comparação com crianças que comeram alimentos menos calóricos, gordurosos e açucarados na infância. Em pesquisas anteriores com essas crianças, esse padrão alimentar rico em calorias foi associado ao excesso de peso na infância e na adolescência.

Alguns dos outros padrões alimentares investigados também estavam ligados à saúde dos vasos sanguíneos. Crianças de 7 anos que tinham uma dieta mais mediterrânea: que inclui frutas e vegetais, feijões e lentilhas, peixe e gorduras insaturadas e menos carne e produtos à base de carne, tiveram redução da rigidez arterial aos 17 anos.

Da mesma forma, seguir uma dieta com mais nutrientes anti-inflamatórios aos 10 anos de idade foi associado à redução da rigidez arterial aos 17 anos.

Os alimentos considerados anti-inflamatórios incluem frutas e vegetais, especialmente frutas vermelhas e uma variedade de vegetais de cores vivas, bem como nozes, sementes, especiarias e frutos do mar.

Em geral, as crianças com dietas mais saudáveis, de acordo com o sistema de pontuação do estudo, eram mais propensas a ser do sexo feminino, ter um IMC mais baixo e ter uma mãe com maior nível de escolaridade e que provinha de um contexto socioeconômico mais elevado.

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Tratamento para Artrite

Nova descoberta pode ajudar as pessoas com artrite

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A osteoartrite avançada do joelho é uma das principais causas de dor e incapacidade em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde 365 milhões de adultos têm osteoartrite sintomática do joelho. Destes, 344 milhões apresentam sintomas moderados ou severos e prevê-se que mais de metade dos diagnosticados sejam eventualmente submetidos a uma cirurgia de prótese total do joelho. 60% das pessoas com osteoartrite são mulheres e a incidência de osteoartrite de joelho nas mulheres com lipedema é alta!

Analgésicos e mudanças no estilo de vida, como exercícios e redução do excesso de peso, têm sido há muito tempo as terapias mais comumente usadas para tratar a rigidez articular e a dor causada por doenças degenerativas, mas há uma necessidade de terapias que possam prevenir a ruptura articular que ocorre na osteoartrite.

Pesquisadores de Yale identificaram um medicamento alvo que pode aliviar a degeneração articular associada à osteoartrite, relatada em 3 de janeiro na revista Nature.

Sabe-se que proteínas especializadas conhecidas como canais de sódio, encontradas nas membranas celulares, produzem impulsos elétricos em células “excitáveis” nos músculos, no sistema nervoso e no coração. E em pesquisas anteriores, pesquisadores de Yale, identificaram o papel fundamental de um canal de sódio específico, chamado Nav1.7, na transmissão de sinais de dor.

Os mesmos pesquisadores descobriram que os mesmos canais Nav1.7 também estão presentes em células não excitáveis que produzem colágeno e ajudam a manter as articulações do corpo.

No novo estudo, os investigadores eliminaram os genes Nav1.7 destas células produtoras de colágeno e reduziram significativamente os danos nas articulações em dois modelos de osteoartrite em ratos.

“A osteoartrite, a forma mais comum de artrite, é uma doença degenerativa causada pela ruptura da cartilagem que facilita o atrito entre as articulações. Ocorre mais comumente nos joelhos, quadris e mãos. A prevalência é alta nas mulheres com lipedema e acaba incapacitando a vida das pessoas. Neste estudo, eles demonstraram que os medicamentos usados para bloquear o Nav1.7 – incluindo a carbamazepina, um bloqueador dos canais de sódio atualmente usado para tratar a epilepsia, forneceu proteção substancial contra danos nas articulações nos ratos. Isso abrirá porta para uma nova opção terapêutica.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O bloqueio do Nav1.7 evita a destruição das células da cartilagem em um ambiente inflamatório, mas permite que as vias anabólicas normais prossigam. Este achado foi estabelecido em modelos animais, bem como em condrócitos humanos primários de pacientes com osteoartrite.

Uma exploração mais profunda mostrou que o bloqueio do Nav1.7 modula as vias de sinalização do íon cálcio dentro dos condrócitos. Isto, por sua vez, leva à secreção alterada de proteínas e outras moléculas biologicamente ativas, como HSP (proteína de choque térmico) 70 e midkine, pelos condrócitos. O resultado é a melhoria da qualidade da cartilagem e a redução da destruição, retardando a progressão da osteoartrite e aliviando a dor.

A eficácia da carbamazepina na prevenção da destruição da cartilagem em modelos animais de Osteoartrite sugere que ela poderia ser utilizada para o tratamento de osteoartrite em humanos, mas ainda necessitamos de validação adicional.

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Será que a alimentação influencia na endometriose?

A endometriose é uma condição crônica em que o tecido endometrial cresce fora da cavidade uterina. A inflamação crônica está associada à endometriose, assim como o estresse oxidativo excessivo em lesões ectópicas.

Organização Mundial da Saúde estima que 10% das mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo sofre desta doença, que pode causar dor intensa e infertilidade, afeta o sistema imunológico e o trato digestivo e atualmente não tem cura.

As intervenções dietéticas podem reduzir a inflamação, aliviar a dor e proporcionar outros benefícios no tratamento da endometriose, melhorando a qualidade de vida das pacientes.

No entanto, substâncias como o bisfenol A (BPA), a dioxina e os ftalatos podem ser ingeridos juntamente com os alimentos e ter efeitos adversos devido às suas propriedades desreguladoras do sistema endócrino.

Para identificar pesquisas relevantes sobre esses temas, um recente estudo realizou uma pesquisa bibliográfica em duas bases de dados, Web of Sciences e PubMed, selecionando 171 artigos publicados entre 2013 e 2023. O número final de artigos incluídos foi 171. De todas as publicações incluídas, 81 eram revisões e metanálises, 14 eram estudos em modelos animais e 76 eram artigos de pesquisa.

O que eles descobriram

Estudos em animais mostram que a suplementação de vitamina C e D pode inibir o tamanho ou volume das lesões endometrióticas. Em humanos, a suplementação de vitaminas C, D e E tem sido associada a níveis mais baixos de marcadores inflamatórios, estresse oxidativo e dor.

A vitamina D também diminui a produção de citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-17 (IL-17) e IL-6, e pode reduzir a capacidade de invasão das células endometriais.

A deficiência de vitamina D, por outro lado, pode causar lesões endometrióticas maiores nos ovários. As vitaminas B1, B2, B6, B9 e B12 podem proteger contra o desenvolvimento da endometriose.

Elementos como enxofre, cálcio, sódio, magnésio, potássio, fósforo e cloreto são necessários em grandes quantidades na dieta. Os desequilíbrios nesses nutrientes podem piorar os sintomas da endometriose, incluindo fadiga, distensão abdominal, dor e inflamação.

Microelementos como cromo, cobre, selênio, ferro e manganês, necessários em pequenas quantidades, podem influenciar o desenvolvimento da doença.

“Estudos demonstraram níveis séricos mais baixos de zinco (22-43%) em pacientes com endometriose em comparação com mulheres saudáveis de controle. Da mesma forma, as concentrações de zinco no fluido folicular foram mais baixas em mulheres com endometriose em comparação com aquelas que tinham infertilidade tubária. As deficiências de selênio podem estar associadas à infertilidade relacionada à endometriose. São muitas semelhanças com o Lipedema. A diferença é o foco da inflamação no corpo.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Pacientes com endometriose tendem a ter níveis mais elevados de cobre no sangue, na urina e no fluido folicular. O ferro, que causa estresse oxidativo, é frequentemente encontrado em lesões ectópicas, líquido folicular, líquido peritoneal e sangue em pacientes com endometriose, mas não foi associado à dieta.

A endometriose tem sido associada a alergias ao níquel, para as quais dietas com baixo teor de níquel podem ser benéficas. Um pequeno conjunto de evidências sugere que níveis elevados de cromo podem ser um fator de risco para a doença.

“Evitar bijuterias também pode auxiliar estar pacientes, pois muitas apresentam contaminação por metais pesados que irão funcionar como xenoestrógenos piorando os sintomas da endometriose e lipedema.” – Aconselha.

A suplementação com Omega 3 reduz citocinas pró-inflamatórias como a IL-6. Suplementos de ômega-3-PUFA também podem suprimir a adesão endometrial. No entanto, o efeito da suplementação no alívio da dor não foi bem estudado.

O consumo de fibras de frutas tem efeito protetor.

O aumento do consumo de queijo, laticínios com alto teor de gordura e laticínios totais está associado a um risco reduzido de endometriose. O efeito protetor dos laticínios é particularmente forte para produtos com maior teor de gordura, mas não para produtos com baixo teor de gordura.

Observou-se que a ingestão de proteína animal é menor em mulheres com endometriose, mas o consumo de aves é um fator de risco para a doença. A substituição da carne vermelha por itens como ovos ou peixe pode ser protetora.

Apesar das muitas descobertas descritas nesta revisão, novas pesquisas interdisciplinares sobre este tema parecem ser extremamente importantes, pois no futuro poderão resultar no desenvolvimento de terapias personalizadas de apoio ao tratamento da endometriose.

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Quer emagrecer? Saiba o que comer!

O ano de 2024 começou e agora mais da metade do mundo entrou no projeto dieta.

No entanto, nos últimos 40 anos o mundo somente tem ganhado peso. As estratégias de “fechar a boca” nunca funcionaram e as pessoas continuam cometendo os mesmos erro. A primeira coisa que as pessoas precisam comer para emagrecer de forma sustentada é : Proteína!

Sim, você não leu errado. Quando falamos em proteína a maioria das pessoas pensam em shakes proteicos e suplementos associados a pessoas com grande massa muscular, fisiculturistas… Por medo de comer proteína e engordar, a maioria das pessoas, inclusive atletas, não comem o mínimo necessário.

A proteína é essencial para a vida – é um alicerce de cada célula humana e está envolvida nas funções bioquímicas vitais do corpo humano. É particularmente importante no crescimento, desenvolvimento e reparação de tecidos. A proteína é um dos três principais “macronutrientes” os outros são carboidratos e gordura.

Portanto, é necessário consumir proteína suficiente para evitar a desnutrição e também para preservar a massa e a força muscular à medida que envelhecemos. Nos últimos anos, estudos têm defendido uma dieta rica em proteínas para acelerar o metabolismo e facilitar a perda do excesso de peso, embora o sucesso neste aspecto seja variável.

“A quantidade ideal de proteína que você deve consumir todos os dias é variável. As recomendações comumente citadas são 56 gramas/dia para homens e 46 gramas/dia para mulheres. Você pode obter 46 gramas/dia de proteína em 1 porção de iogurte grego desnatado, 1 porção de peito de frango magro e uma tigela de cereal com leite desnatado. Mas a maioria das mulheres hoje não come nem 30g de proteína por dia e ficam na saladinha, pulando café da manhã acreditando que irão emagrecer e acabam não compreendendo o motivo de não funcionar. Isso é ainda mais comum nas mulheres com lipedema.” – Informan o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Uma dose diária recomendada baseada no peso de 0,8 gramas por quilograma de peso corporal. Para uma pessoa de 64kg, isso equivale a 51 gramas de proteína por dia. Pessoas ativas, especialmente aquelas que estão tentando construir massa muscular, podem precisar de mais (1,6-2,2g por quilo de peso).

Com base na porcentagem de calorias – para um adulto ativo, cerca de 10% das calorias devem vir de proteínas

Prestar mais atenção ao tipo de proteína da sua dieta do que à quantidade; por exemplo, moderando o consumo de carne vermelha e aumentando as fontes de proteína mais saudáveis, como salmão, frango, peixe, iogurte ou feijão.

Muita proteína pode ser prejudicial?

A resposta curta é sim. Tal como acontece com a maioria das coisas na vida, pode haver muitas coisas boas e se você comer muita proteína, pode haver um preço a pagar. Por exemplo, pessoas que comem dietas muito ricas em proteínas têm maior risco de pedras nos rins. Além disso, uma dieta rica em proteínas que contenha muita carne vermelha e maiores quantidades de gordura saturada pode levar a um maior risco de doenças cardíacas e câncer do cólon, enquanto outra dieta rica em proteínas rica em proteínas vegetais pode não apresentar riscos semelhantes.

Então, quando se trata de proteína, quanto é demais?

É difícil dar uma resposta específica, pois ainda há muitas incertezas e os próprios especialistas não concordam. No entanto, para a pessoa média (que não é um atleta de elite ou está fortemente envolvida na musculação), provavelmente é melhor tentar não mais do que 2 g/kg; isso seria cerca de 125 gramas/dia para uma pessoa de 70kg. Novas informações podem mudar o nosso pensamento sobre a quantidade máxima segura, mas até sabermos mais sobre a segurança, os riscos e os benefícios das dietas ricas em proteínas, esta parece ser uma recomendação razoável.

O que um amante de proteínas deve fazer?

Se você deseja manter uma dieta rica em proteínas, os detalhes são importantes:

  • Descubra com seu médico se você tem algum problema de saúde (como doença renal) que possa tornar essa dieta arriscada
  • Obtenha sua proteína de fontes saudáveis, como laticínios com baixo teor de gordura, peixe, nozes e feijão, frango magro; evite fontes de proteínas que contenham carboidratos altamente processados e gordura saturada
  • Distribua o consumo de proteínas por todas as refeições do dia. Não adianta comer mais de 30-35g de proteína em uma refeição pois seu corpo não vai metabolizar e absorver.
  • Escolha uma dieta bem balanceada que inclua muitos vegetais, frutas e fibras; a dieta mediterrânea ou a dieta DASH são bons pontos de partida

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Cocktail do sono?

Será que essa novidade nos Estados Unidos funciona?

 

Os influenciadores nas redes sociais adoram elogiar suas dicas, truques e hacks que “mudam vidas”. Muitas vezes, é uma pseudociência instável que acaba se tornando viral, mas, ocasionalmente, há alguma base científica para as suas recomendações. E podem funcionar.

Esse é o caso do Cocktail do sono está viralizando nos Estados Unidos. Os proponentes dizem que a combinação de suco de cereja, pó de magnésio e uma mistura gasosa como água com gás ou refrigerante prebiótico é “uma combinação perfeita para um bom sono”.

E isso realmente pode ajudar.

“Existe ciência sólida para apoiar a ideia de que uma bebida como esta pode ajudar a relaxar e possivelmente adormecer mais rápido. Ele pode ajudar as pessoas que tem dificuldade para dormir e sem risco nenhum de vício. Vale a pena experimentar. Afinal, nada inflama tanto uma pessoa quanto uma noite de sono mal dormida. Isso é ainda pior para as mulheres com Lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O segredo do cocktail do sono são os seus ingredientes principais: cereja e magnésio

Cereja

As cerejas são repletas de vitaminas, minerais, antioxidantes e propriedades antiinflamatórias.

Mas as cerejas também apresentam quantidades naturalmente elevadas de melatonina, o “hormônio do sono” e triptofano, um aminoácido utilizado na produção de serotonina e melatonina.

Estudos com adultos mais velhos com insônia, evidenciaram que beber suco de cereja antes de dormir resultou em um sono mais longo e reparador. Além de melhora da inflamação.

“ Embora a melatonina e o triptofano das cerejas possam parecer as razões óbvias para promover um sono melhor, a razão pela qual o suco de cereja pode ajudar a relaxar também pode ser devido aos seus efeitos anti-inflamatórios.” – Aponta.

Provavelmente há algum benefício no conteúdo de melatonina no suco de cereja, mas alguns pequenos estudos sugerem que o principal benefício são as propriedades antiinflamatórias das cerejas. Alimentos antiinflamatórios, como cerejas, podem ajudar a diminuir nossos hormônios do estresse e nos tornar mais capazes de relaxar e entrar em estado de sono.”

As cerejas frescas podem ser difíceis de encontrar. O suco de cereja, por outro lado, provavelmente está mais facilmente disponível mas escolha sem adição de açúcar!

O outro ingrediente principal do cocktail é o magnésio.

Magnésio

O magnésio está envolvido em centenas de reações diferentes no seu corpo. Cerca de metade da população mundial não ingere o suficiente de magnésio. Um dos seus benefícios é o relaxamento físico e mental, o que pode tornar o magnésio um auxílio útil para dormir para algumas pessoas.

Existem vários tipos diferentes de suplementos de magnésio disponíveis.

O glicinato de magnésio é o mais estudado para o sono. O citrato de magnésio, têm maior probabilidade de ter um efeito laxante, o que pode ajudar quem tem intestino preso.

“A pessoa pode começar com doses pequenas de magnésio em cápsulas com 100 a 200 miligramas de magnésio. Pode aumentar também a ingestão de alimentos ricos em magnésio, como nozes, sementes, legumes e grãos integrais.” – Indica.

O magnésio não induz diretamente o sono, mas ajuda a relaxar para que você possa entrar em estado de sono.

A receita é simples:

  • 1/2 copo de suco puro de cereja.
  • 1 colher de chá de magnésio em pó. Não use o cloreto de magnésio devido ao gosto!
  • Uma dose de água com gás ou bebida prebiótica
  • Basta mexer, saborear e dormir bem.

IMPORTANTE

Talvez ainda mais poderoso do que os próprios ingredientes seja o seu papel no ritual de preparar o corpo para dormir – o que chamamos de higiene do sono. Então, se você incorporar um cocktail em uma rotina que promova o sono, é mais provável que seja eficaz.

O sono é uma parte crítica para manter seu corpo e sua mente saudáveis. Portanto, é importante encontrar maneiras de garantir o descanso necessário.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Detox de dopamina? O que é isso!?

Image by Freepik

O conceito geral por trás do detox de dopamina é que as pessoas se deixem sentir solitárias ou entediadas, ou tentem atividades mais simples em vez de buscar “doses” rápidas de dopamina. Idealmente, as pessoas começarão a perceber como certos estímulos podem distraí-las.

Um detox de dopamina envolve o jejum de atividades produtoras de dopamina, ou “prazeres”, com a esperança de diminuir a sensibilidade à recompensa.

Aqueles que tentam um detox de dopamina pretendem se desligar dos estímulos cotidianos, como redes sociais, açúcar ou compras. Eles são substituídos em favor de hábitos e escolhas de estilo de vida menos impulsivos. O jejum pode durar algumas horas ou vários dias.

É muito importante observar que o detox de dopamina não estão relacionados à desintoxicação da dopamina.

“Todo o conceito de detox de dopamina é cientificamente incorreto e reduz o cérebro a um nível muito simplista. Na verdade, é muito mais complexo. É um reflexo condicionado que gera prejuízo enorme no longo prazo.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Seis comportamentos compulsivos são alvos do detox de dopamina:

  • Alimentação Emocional;
  • Uso excessivo de internet e jogos;
  • Jogos de azar e compras;
  • Pornografia e masturbação;
  • Emoção e busca por novidades;
  • Drogas recreacionais.

Ao jejuar destas atividades que desencadeiam os neurotransmissores do cérebro, as pessoas tornam-se menos dependentes dos “golpes” emocionais que a dopamina proporciona, o que por vezes pode levar à dependência ou vício.

Como é o Detox de Dopamina baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)?

Podemos recuperar a flexibilidade sobre esse comportamento rígido e automático restringindo os estímulos externos, que é uma técnica baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) chamada “controle de estímulos”. Você pode fazer isso de várias maneiras para reduzir sua necessidade de confiar na força de vontade:

1) Guarde o estímulo (como seu telefone) ou dificulte o acesso.

2) Envolva-se em uma atividade alternativa que seja incompatível com o estímulo (por exemplo, é difícil praticar esportes e comer compulsivamente ao mesmo tempo)

3) Use software de bloqueio de sites ou responsabilidade social para evitar trapaças.

Também podemos nos expor naturalmente aos estímulos internos (emoções negativas), sem nos envolvermos na resposta condicionada (agarrar o telefone), que é outra técnica baseada na TCC chamada “exposição e prevenção de respostas”.

1) Observe quando os impulsos surgem e quais pensamentos e sentimentos você está vivenciando naquele momento.

2) Pratique o “desejo de surfar”: observe o desejo de se engajar na resposta condicionada ir e vir sem ceder a ela.

3) Em vez disso, retornar repetidamente ao que você está fazendo, com um espírito de não julgamento.

Com o tempo, isto enfraquece o condicionamento clássico num processo chamado “habituação”, que em última análise restaura a nossa flexibilidade comportamental.

“Coletivamente, a TCC é considerada o tratamento padrão-ouro para distúrbios de controle de impulsos e, com comportamentos dos quais é difícil abster-se completamente, o consenso científico é que o uso moderado e controlado da Internet é mais apropriado para tratar o problema. Um estudo específico mostrou que o jejum de dopamina no Facebook durante uma semana ajudou os alunos a recuperar 13,3 horas do seu tempo e reduziu significativamente os sintomas depressivos em 17%, o que lhes permitiu adotar comportamentos mais saudáveis. O detox não é da dopamina em si, mas sim de comportamentos impulsivos reforçados por ela.” – Informa.

Você não precisa “fazer nada” ou meditar durante um detox de dopamina (a menos que queira). Basta participar de atividades regulares que reflitam seus valores:

  • Promoção da saúde (exercício, culinária);
  • Liderar (ajudar, servir aos outros);
  • Relacionar-se (conversar, criar vínculos por meio de atividades);
  • Aprendizagem (ler, ouvir);
  • Criação (escrita, arte).

O objetivo do detox de dopamina não é encorajar o monaquismo ou o masoquismo.
Diversão, prazer e apreciação estética são uma parte importante da vida.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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