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Vitamina D protege DNA?

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Os resultados do estudo clínico randomizado VITAL revelaram que a suplementação com vitamina D ajuda a preservar os telômeros, estruturas que protegem as extremidades dos cromossomos e que encurtam naturalmente com o envelhecimento. Esse encurtamento está diretamente relacionado ao desenvolvimento de diversas doenças associadas à idade.

artigo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, é baseado em dados de uma subanálise do estudo VITAL, conduzido por pesquisadores do Mass General Brigham e do Medical College of Georgia, e fornece evidências de que a vitamina D pode atuar na redução de um dos principais mecanismos biológicos do envelhecimento.

“O VITAL é o primeiro grande estudo de longo prazo que demonstra que a suplementação com vitamina D protege os telômeros e ajuda a preservar seu comprimento. Isso é especialmente relevante, pois os mesmos pesquisadores já haviam demonstrado que a vitamina D também reduz inflamação e o risco de doenças crônicas associadas ao envelhecimento, como câncer avançado e doenças autoimunes. Níveis adequados de vitamina D são essenciais no tratamento das mulheres com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti.

Telômeros são sequências repetitivas de DNA que atuam como “capas protetoras” nas extremidades dos cromossomos, prevenindo danos e fusões anormais. À medida que envelhecemos, os telômeros naturalmente encurtam, o que está associado ao maior risco de doenças como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e neurodegenerativas.

Estudos anteriores, de menor escala e curto prazo, sugeriam que vitamina D ou ômega 3 poderiam proteger os telômeros, mas os resultados eram inconsistentes. O VITAL é um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, que acompanhou durante 5 anos mulheres a partir de 55 anos e homens a partir de 50 anos. Nesta subanálise, 1.054 participantes tiveram o comprimento dos telômeros medido no início, no segundo e no quarto ano do estudo.

Os resultados mostraram que, em comparação com o placebo, a suplementação diária com 2.000 UI de vitamina D3 reduziu significativamente o encurtamento dos telômeros ao longo de quatro anos — o equivalente a prevenir quase três anos de envelhecimento celular, comparado ao placebo. Por outro lado, a suplementação com ômega 3 não teve impacto significativo no comprimento dos telômeros.

Segundo os autores os achados sugerem que a suplementação direcionada de vitamina D pode ser uma estratégia promissora para combater processos biológicos do envelhecimento, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmação.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Vacina anti-obesidade?

Um recente estudo investigou se a administração da bactéria não patogênica e imunomoduladora Mycobacterium vaccae (ATCC 15483), conhecida por seus efeitos anti-inflamatórios e de resiliência ao estresse, poderia prevenir:

  • Ganho de peso
  • Acúmulo de gordura visceral
  • Aumento de leptina

Induzidos por uma dieta ocidental rica em gordura e açúcar em camundongos adolescentes.

🧪 Métodos

  • Modelo: Camundongos C57BL/6N, machos, adolescentes
  • Grupos:
    1. Dieta padrão + placebo (BBS)
    2. Dieta padrão + M. vaccae
    3. Dieta ocidental + placebo (BBS)
    4. Dieta ocidental + M. vaccae
  • Duração: 10 semanas de dieta + 11 injeções semanais de M. vaccae (subcutânea, 0,1 mg)
  • Avaliações:
    1. Peso corporal
    2. Peso de gordura visceral (VAT)
    3. Expressão gênica (leptina, marcadores inflamatórios)
    4. Perfil do microbioma intestinal
    5. Biomarcadores de inflamação no cérebro (hipocampo e hipotálamo)
    6. Comportamento ansioso (open field e labirinto em cruz elevado)

🔍 Resultados principais

🔥 Efeitos no peso corporal:

  • A dieta ocidental causou aumento expressivo de peso.
  • M. vaccae preveniu completamente o ganho de peso, mesmo com dieta ocidental.
  • O peso dos animais tratados com M. vaccae + dieta ocidental foi semelhante ao dos animais com dieta padrão.

⚖️ Gordura visceral (VAT):

  • A dieta ocidental elevou significativamente o peso da gordura visceral.
  • M. vaccae reduziu significativamente essa adiposidade, mesmo sob dieta obesogênica.

🧪 Leptina (tecido adiposo e plasma):

  • A dieta ocidental aumentou expressão de leptina e seus níveis plasmáticos.
  • M. vaccae reduziu significativamente a leptina no tecido adiposo e no sangue, reduzindo o sinal inflamatório e metabólico associado à obesidade.

🦠 Microbioma intestinal:

  • A dieta ocidental reduziu a diversidade do microbioma, aumentou o índice Firmicutes/Bacteroidetes (Bacillota/Bacteroidota) e promoveu disbiose.
  • M. vaccae não alterou diretamente o microbioma, sugerindo que seus efeitos atuam a jusante do eixo intestino-imune, não por alterar diretamente as bactérias intestinais.

🧠 Neuroinflamação e comportamento:

  • A dieta ocidental aumentou marcadores de inflamação no hipotálamo e hipocampo.
  • M. vaccae reduziu a expressão de genes inflamatórios cerebrais (Nfkbia, Nlrp3, Tnf) e biomarcadores associados à ativação microglial.
  • Também reduziu comportamentos ansiosos, medidos pelo open field e labirinto em cruz.

💡 Conclusões

“ Mycobacterium vaccae oferece um efeito protetor significativo contra os efeitos metabólicos e neuroinflamatórios de uma dieta rica em gordura e açúcar. Atua reduzindo inflamação sistêmica e cerebral, gordura visceral, leptina e estresse comportamental, sem atuar diretamente no microbioma intestinal. É uma evidência robusta de que bactérias ambientais com propriedades imunorreguladoras podem ser ferramentas futuras na prevenção da obesidade e de doenças metabólicas associadas à inflamação crônica como lipedema.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema.

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O que você come impacta seu cerebro

 

Um recente estudo investigou se o consumo diário e habitual de alimentos ricos em gordura e açúcar pode alterar os circuitos cerebrais de recompensa e o comportamento alimentar em humanos saudáveis e com peso normal, de forma independente de ganho de peso ou alterações metabólicas.

🔬 Metodologia:

  • Design: Ensaio clínico randomizado, controlado.
  • Duração: 8 semanas.
  • Participantes: 57 adultos saudáveis, peso normal.
  • Intervenção:
    ✔️ Grupo 1: Snack rico em gordura e açúcar (HF/HS).
    ✔️ Grupo 2: Snack isocalórico, mas baixo em gordura e açúcar (LF/LS).
  • Todos mantiveram sua dieta habitual.
  • Avaliações pré e pós-intervenção:
    • Ressonância magnética funcional (fMRI).
    • Testes de preferência gustativa (gordura e açúcar).
    • Parâmetros metabólicos (glicemia, insulina, lipídios, HbA1c).

📊 Resultados Principais:

🔸 1. Efeito no metabolismo:

  • Não houve diferenças significativas entre os grupos em:
    ✔️ IMC, gordura corporal, HOMA-IR, lipídios ou HbA1c.
  • Pequeno aumento de peso e gordura em ambos os grupos, sem diferença entre eles.

🔸 2. Efeito no paladar e na preferência alimentar:

  • Preferência por alimentos com baixo teor de gordura diminuiu significativamente no grupo HF/HS.
  • A percepção de sabor (gordura e doçura) não foi alterada, mas o prazer (liking) e o desejo (wanting) por alimentos com baixo teor de gordura caiu no grupo HF/HS.
  • Não houve efeito significativo sobre a preferência por diferentes concentrações de açúcar.

🔸 3. Alterações nos circuitos cerebrais (fMRI):

🔥 Resposta à antecipação e consumo de alimento palatável (milkshake):

  • Aumentou no grupo HF/HS (e não no LF/LS) nas seguintes regiões:
    ✔️ Área tegmental ventral (VTA) e substantia nigra (SN) – sistema dopaminérgico.
    ✔️ Córtex pré-frontal dorsolateral (dlPFC) – controle e decisão.
    ✔️ Tálamo (núcleo ventral posterolateral) – integração sensorial.
    ✔️ Córtex occipital – processamento visual.
    ✔️ Córtex insular (posterior e anterior) – interocepção e percepção sensorial.

🔥 Resposta no aprendizado associativo (tarefa não relacionada a alimentos):

  • Maior codificação de erros de previsão (Prediction Errors) após HF/HS, indicando:
    ✔️ Alterações no sistema de aprendizado dopaminérgico.
    ✔️ Maior sensibilidade a pistas sensoriais (mesmo não alimentares).
  • Áreas afetadas:
    ✔️ Córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC)
    ✔️ Estriado ventral (núcleo accumbens)
    ✔️ Córtex insular posterior
    ✔️ Hipocampo

“  Mesmo sem ganho de peso ou alteração metabólica, o consumo diário de alimentos ricos em gordura e açúcar: Reduz a preferência por alimentos menos gordurosos.
Aumenta a reatividade cerebral a alimentos altamente palatáveis.  Reconfigura os circuitos de aprendizado e recompensa, tornando os indivíduos mais sensíveis a estímulos alimentares e não alimentares. As pessoas não imaginam o estrago que isso faz na vida delas. Isso sugere que a própria dieta, independentemente de obesidade, pode ser um fator causal na alteração dos circuitos cerebrais, causando um círculo vicioso que vai sempre terminar em infelicidade” – Alerta o Dr. Daniel Benitti.

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Atividade física para a mulher com Lipedema.

O que ajuda a fazer atividade física?

Atividade física para a mulher com Lipedema.
 

Um recente estudo desenvolveu modelos preditivos para identificar fatores que determinam a adesão às diretrizes de atividade física (AF)utilizando algoritmos de machine learning (ML) com base em dados subjetivos (questionários).

📊 Base de dados

  • Fonte: NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey – EUA)
  • Período: 2009–2018
  • Amostra final: 11.638 adultos (após exclusões por doenças, gestação e dados incompletos)
    • 6.112 homens e 5.526 mulheres
    • Idade média: 38,96 anos
    • IMC médio: 27,91 kg/m²

🧪 Variáveis analisadas

  • Demográficas: sexo, idade, raça, estado civil, escolaridade, renda, emprego
  • Estilo de vida e antropometria: tabagismo, consumo de álcool, tempo de sono, comportamento sedentário (SB), circunferência da cintura e IMC
  • Desfecho: tempo semanal de atividade física ponderada pela intensidade (IWPA) com base em autorrelato
    • Adesão definida como ≥150 min/sem de AF moderada ou ≥75 min/sem de AF vigorosa

🔍 Fatores mais preditivos

FatorTendência de corte mais crítica
1 Tempo sentado (SB)> 6–8 horas/dia (sugere menor adesão)
2 Idade> 40 anos (com maior declínio após os 50)
3 SexoFeminino (maior risco de inatividade)
4 EscolaridadeMenor que ensino superior (associado à menor AF)

5. IMC e circunferência da cintura – Quanto maior menor a AF

⚠️ Curiosidade:

  • Modelos com variáveis de estilo de vida + antropometria superaram modelos com apenas dados demográficos.

🧠 Opinião

“Penso diferente do resultado do estudo. Muita gente começa a treinar pensando apenas na estética.
Quer ver resultados rápidos no espelho, perder peso em semanas, mudar o corpo num passe de mágica. Mas a verdade é difícil de engolir:  O corpo demora a mudar. A aparência é o último sinal de que você está cuidando de você. E é justamente aí que muitos desistem. Somente continua quem entende que se exercitar não é sobre aparência, é sobre propósito. É sobre ter mais energia, dormir melhor, controlar ansiedade, envelhecer com autonomia, ser exemplo para quem esta ao seu redor.  Quando você muda o motivo, muda o resultado.”  – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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Colágeno emagrece?

Um recente estudo espanhol avaliou os efeitos antiobesidade de um colágeno bovino modificado tecnologicamente para apresentar baixa digestibilidade e alta capacidade de expansão (swelling) em meio ácido, simulando o estômago. A hipótese é que ele induz saciedade e reduz o apetite ao aumentar de volume no estômago.

👩‍⚕️ Métodos

  • Estudo duplo-cego randomizado com 64 adultos com sobrepeso ou obesidade (IMC 25–34,9).
  • Intervenção por 12 semanas:
    • Grupo colágeno: 2 barras por dia (20g de colágeno/dia) + recomendações alimentares.
    • Grupo controle: só água antes das refeições + mesmas recomendações.
  • Avaliações: peso, IMC, composição corporal (DEXA), pressão arterial, índice de fígado gorduroso (FLI), leptina, saciedade (QSA), e ghrelina em ratos.

🧪 Resultados principais

🔬 In vitro:

  • Digestibilidade < 45%
  • Capacidade de expansão em pH ácido: ~1917%

📉 Em humanos:

ParâmetroGrupo ColágenoGrupo ControleDiferença significativa
Peso ↓−3,0 kg−1,5 kg✅ (p=0.045)
IMC ↓−1,2 kg/m²−0,6 kg/m²✅
Circunferência abdominal ↓maior reduçãomenor redução✅
Massa livre de gordura ↑aumento significativoestável✅
FLI (fígado gorduroso) ↓simleve ou nenhum efeito✅
PA sistólica ↓−8,6 mmHg−0,3 mmHg✅
Leptina ↓simsimsemelhante
Apetite ↓simnão✅
Saciedade e satisfação ↑simnão✅

🐀 Em ratos:

  • Colágeno reduziu significativamente os níveis pós-prandiais de ghrelina comparado à caseína (p < 0.01)

🧠 Mecanismos sugeridos

  1. O colágeno incha em meio ácido, gerando sensação mecânica de estômago cheio. A baixa digestibilidade prolonga a permanência gástrica, prolongando saciedade. Houve aumento da  da leptina que é um hormônio relacionado à saciedade. O aporte proteico (20g/dia) a mais contribuiu para evitar perda muscular. Além disso, provavelmente ocorreu uma modulação do microbioma pelo aumento do aporte proteico e isso gerou a diminuição da inflamação hepática e pressão arterial sistêmica. Esses resultados são promissores e facilmente colocados em prática. Gosto muito de associar colágeno na alimentação das mulheres com lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

✅ Conclusão

A suplementação diária com 20g de colágeno com baixa digestibilidade e alta capacidade de expansão promoveu perda de pesoredução de gordura visceralmelhora da composição corporalmenor apetiteredução da pressão arterial sistólica e potencial efeito hepatoprotetor — mesmo sem dieta hipocalórica.

 

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Qual a melhor fruta para as grávidas?

Um recente estudo investigou se o consumo de abacate durante a gestação está associado a menor risco de alergias alimentares e outras condições alérgicas em crianças, com base na coorte prospectiva KuBiCo (Kuopio Birth Cohort), na Finlândia.

👩‍👦‍👦 Métodos

Participantes: 2272 gestantes acompanhadas entre 2013 e 2022.

Consumo de abacate: avaliado por questionário alimentar (FFQ) no 1º e 3º trimestres.

Consumidoras: qualquer ingestão (>0 g) em pelo menos um trimestre.

Não consumidoras: zero ingestão nos dois trimestres.

Desfechos alérgicos infantis avaliados aos 12 meses:

  • Rinite (não relacionada a resfriados)
  • Sibilância paroxística
  • Eczema atópico
  • Alergia alimentar diagnosticada por médico

Ajustes foram feitos para diversos fatores: idade materna, IMC, escolaridade, tabagismo, parto cesáreo, qualidade da dieta (AHEI-P), aleitamento, entre outros.

📊 Principais Resultados

 

✅ Alergia alimentar

Crianças de mães que consumiram abacate na gestação tiveram 43,6% menos chance de desenvolver alergia alimentar no primeiro ano de vida.

OR ajustado: 0,564 (IC 95%: 0,336–0,946; p=0,030)

⚠️ Sibilância

Também foi observada menor prevalência de sibilância (13,3% vs. 9,8%), mas essa diferença perdeu significância após ajustes.

❌ Rinite e eczema

Nenhuma associação significativa foi observada para esses dois desfechos.

🔬 Mecanismos sugeridos

“O efeito protetor do abacate pode estar relacionado a fibra alimentar (9,3 g por fruta) que modula o microbioma intestinal materno e favorece a maturação imunológica fetal. Gorduras monoinsaturadas (13,3 g) que modulam a resposta imune. Antioxidantes (vitamina E, zinco) que influenciam a programação imunológica intrauterina via epigenética. Além disso o abacate é a fruta mais rica em magnésio e apresenta um perfil nutricional semelhante ao da dieta mediterrânea, conhecida por proteger contra alergias.” – Finaliza o Dr. Daniel

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Zinco e Beleza Feminina

✨ Zinco e Beleza Feminina: O Mineral que Atua de Dentro para Fora

O zinco é um micronutriente essencial com impacto profundo na saúde da pele, dos cabelos, das unhas e até da estética facial. Embora muitas vezes lembrado por seu papel imunológico, o zinco tem funções bioquímicas estratégicas na beleza feminina, atuando na regeneração celular, produção de colágeno, equilíbrio hormonal e integridade de barreiras — incluindo a barreira cutânea e intestinal.

💇‍♀️ Zinco e Cabelos: Crescimento e Proteção dos Folículos

O zinco é fundamental para o ciclo de crescimento capilar, especialmente nas fases anágena (crescimento) e catágena (regressão):

Estimula a proliferação de células da papila dérmica, essenciais para a ativação e manutenção do crescimento dos fios.

Atua como antioxidante local, protegendo o bulbo piloso contra danos inflamatórios e oxidativos.

Reduz a produção de DHT (di-hidrotestosterona) no couro cabeludo ao inibir a enzima 5α-redutase, responsável pela conversão da testosterona em DHT — que em excesso leva à miniaturização dos folículos e queda capilar, especialmente em mulheres com predisposição androgênica.

💊 Vitamina B6 (piridoxina) potencializa essa inibição da 5α-redutase, reforçando o efeito antiqueda do zinco. Essa combinação é útil em casos de:

Eflúvio telógeno

Alopecia androgenética feminina

Pós-parto e pós-COVID

🧬 Pele, Acne e Barreira Cutânea

O zinco atua em vários níveis na homeostase da pele:

Regula a diferenciação e renovação de queratinócitos, ajudando a manter uma epiderme uniforme e saudável.

Possui ação anti-inflamatória direta, sendo útil em quadros de acne, dermatite seborreica, rosácea e psoríase.

Estimula enzimas antioxidantes (como SOD e catalase), que combatem o estresse oxidativo e previnem o envelhecimento cutâneo precoce.

Fortalece a barreira cutânea, prevenindo perda transepidérmica de água (TEWL) e infecções oportunistas.

🌿 Barreira Intestinal e Beleza Sistêmica

A saúde da pele começa no intestino. O zinco:

Reforça junções oclusivas dos enterócitos, reduzindo a permeabilidade intestinal (“leaky gut”).

Ajuda a evitar endotoxemia metabólica, que agrava processos inflamatórios sistêmicos (inclusive na pele).

Suporte essencial em condições como dermatite atópica, acne inflamatória e hipersensibilidades alimentares.

💉 Zinco e Toxina Botulínica: Um Aliado Estético

Estudos indicam que o zinco pode aumentar a eficácia da toxina botulínica (Botox®), quando presente em níveis ideais no organismo:

A toxina botulínica tipo A precisa de zinco como cofator para agir sobre os terminais nervosos colinérgicos.

A deficiência de zinco pode levar a resposta clínica reduzida ou duração encurtada do efeito estético.

Algumas formulações (ex: zinco + fitase) são usadas de forma adjunta à aplicação da toxina para otimizar resultados.

🧠 Outros Benefícios Estéticos do Zinco

“Cicatrização: acelera reparo tecidual, útil em pós-procedimentos (peelings, lasers, microagulhamento). Unhas: evita fragilidade, descamação e manchas brancas (leuconíquia).

Controle hormonal: modula secreção de insulina, prolactina e estrogênio — com impacto indireto na oleosidade, acne e saúde capilar. O zinco é um mineral-chave na estética funcional feminina — atuando como anti-inflamatório, regulador hormonal, protetor de barreiras e cofator metabólico essencial. Seus efeitos vão do folículo piloso ao intestino, da derme à sinapse, promovendo beleza com base na biologia. Avaliar os níveis de zinco é fundamental no tratamento das mulheres com lipedema.”  – Acrescenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

📌 Avaliar e otimizar os níveis de zinco — seja via dieta (sementes, frutos do mar, leguminosas) ou suplementação — é um passo simples, mas de grande impacto para a saúde e a estética da mulher moderna.

 

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A mulher deve comer sempre a mesma coisa?

🩸 Durante a menstruação, geralmente se recomenda limitar ou evitar alimentos ricos em sal, açúcar, cafeína e álcool, assim como alimentos ultraprocessados e gordurosos.

Esses itens podem agravar sintomas como inchaço, retenção de líquidos e cólicas.

Além disso, alimentos muito condimentados ou frios também podem aumentar o desconforto em algumas pessoas.

❌ Alimentos que devem ser limitados ou evitados durante a menstruação:

🔹 Alimentos salgados:

Alto consumo de sódio pode causar retenção de líquidos, levando a inchaço e desconforto.

🔹 Alimentos e bebidas açucaradas:

O excesso de açúcar pode causar picos e quedas na glicemia, agravando alterações de humor e fadiga.

🔹 Cafeína:

Presente no café, chá e refrigerantes, pode agravar cólicas e irritabilidade.

🔹 Álcool:

Pode interferir no equilíbrio hormonal e intensificar as dores menstruais.

🔹 Alimentos processados:

Frequentemente ricos em sódio, açúcar e gorduras ruins, contribuem para inchaço e inflamação.

🔹 Alimentos gordurosos:

Gorduras saturadas e pouco saudáveis podem aumentar a inflamação e piorar as cólicas.

🔹 Alimentos muito condimentados:

Embora algumas especiarias (como canela e cúrcuma) tenham efeitos anti-inflamatórios, alimentos picantes podem causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas.

🔹 Alimentos e bebidas frias:

Algumas mulheres percebem que alimentos frios agravam a dor menstrual.

✅ Alimentos recomendados para incluir na dieta durante a menstruação:

🟢 Alimentos ricos em ferro:

A menstruação pode causar perda de ferro, por isso incluir espinafre, lentilhas e carnes magras pode ajudar.

🟢 Alimentos ricos em magnésio:

O magnésio ajuda a relaxar os músculos e pode aliviar as cólicas.

🟢 Alimentos ricos em cálcio:

Importante para a função muscular e também para reduzir as cólicas menstruais.

🟢 Alimentos ricos em fibras:

Ajudam a regular a digestão e a reduzir o inchaço.

🟢 Água:

Manter-se hidratada é essencial para o bem-estar e ajuda a reduzir o inchaço.

🟢 Chás de ervas:

Alguns, como o chá de camomila, têm propriedades calmantes e podem ajudar a aliviar o desconforto menstrual

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O câncer não para de aumentar!

Vários tipos de câncer em adultos jovens estão aumentando, deixando profissionais médicos perplexos em todo o mundo.

Agora, um novo estudo  apresentou algumas das evidências sobre o motivo e revelou quem corre maior risco.

Pesquisadores descobriram que cânceres de de mama, colorretal, renal e uterino, estão aumentando significativamente em pessoas com menos de 50 anos. Esses quatro tipos representam um aumento chocante de 80% nos casos em 2019 em comparação a 2010.

Os cânceres de início precoce mais comuns foram mama, tireoide e melanoma em mulheres, e colorretal, testicular e melanoma em homens.

Em comparação com as taxas de 2010, em 2019 houve:

• 4.800 casos adicionais de câncer de mama

• 2.000 casos adicionais de câncer colorretal

• 1.800 casos adicionais de câncer renal

• 1.200 casos adicionais de câncer uterino.

Notavelmente, cerca de 63% desses cânceres de início precoce ocorreram em mulheres.

Esse impacto desproporcional nas mulheres foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento da incidência de câncer de mama, útero e tireoide, que representam uma parcela significativa dos casos de início precoce.

Esses cânceres são influenciados por fatores hormonais, o que sugere que a desregulação endócrina causada por produtos químicos industriais, mudanças no fornecimento de alimentos e o uso de hormônios sintéticos podem estar desempenhando um papel.

Por que as taxas estão aumentando?

“Descobrir as causas do câncer exige uma análise objetiva do nosso estilo de vida. Se o câncer fosse uma doença puramente genética, não veríamos taxas disparando entre os jovens. Nossos genes não mudaram drasticamente nos últimos 50 anos. No entanto, houve grandes mudanças em nosso ambiente e estilo de vida:  Consumo de alimentos ultraprocessados (ricos em óleos de sementes, aditivos e produtos químicos), puberdade precoce , aumento da exposição a produtos químicos desreguladores endócrinos (de plásticos, pesticidas, cosméticos e produtos de limpeza), redução da exposição diária à luz solar,  aumento do tempo de tela e da exposição à luz azul, aumento do sedentarismo, toxinas ambientais (metais pesados, microplásticos, poluentes industriais) e privação generalizada do sono” – Pontua o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Por que especificamente em jovens?

“As gerações mais jovens estão crescendo em um ambiente biológico marcadamente diferente do das gerações anteriores. Durante a infância e a adolescência, elas foram expostas a mais substâncias químicas desreguladoras endócrinas, alimentos ultraprocessados, luz artificial e estresse crônico do que era típico há apenas algumas décadas.” – Alerta.

A infância e a adolescência são períodos-chave de desenvolvimento e mudanças hormonais, quando os tecidos são especialmente sensíveis a influências externas. Ao contrário dos adultos mais velhos, que passaram os primeiros anos com menos exposição a substâncias sintéticas e mais alimentos integrais, os jovens de hoje estão enfrentando essas influências mais cedo e de forma mais consistente — às vezes, começando antes do nascimento.

O aumento do câncer entre jovens adultos provavelmente não se deve a mudanças genéticas repentinas. Eles são a primeira geração completa criada inteiramente em um ambiente com alta toxicidade e baixa resiliência. Suas exposições começam mais cedo, duram mais e se cruzam com janelas críticas de desenvolvimento.

É por isso que eles estão vendo as consequências mais cedo.

O que podemos fazer para minimizar o risco de câncer?

• Elimine óleos de sementes da dieta

• Cozinhe em casa

• Cozinhe com gorduras saturadas (manteiga, banha de porco, óleo de coco)

• Evite alimentos processados

• Leia os rótulos dos ingredientes

• Minimize a exposição a produtos químicos

• Filtre a água

• Use vidro ou aço inoxidável para cozinhar/armazenar alimentos

• Evite plástico

• Compre orgânicos

• Troque produtos de higiene pessoal atóxicos

• Reduza a exposição a xenoestrógenos encontrados em plásticos, recibos, fragrâncias, pesticidas e cosméticos

• Controla o estresse, que esgota hormônios protetores como progesterona e DHEA

• Não use telas após as 20:00h.

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Alecrim vs Alzheimer

Um recente estudo avaliou a eficácia do diAcCA, uma forma estável e biodisponível do ácido carnósico (CA) — composto natural presente no alecrim (Rosmarinus officinalis) e na sálvia (Salvia officinalis) — no tratamento de Alzheimer em modelo transgênico de camundongos (5xFAD), focando nos efeitos:

  • Cognitivos
  • Neuroinflamatórios
  • Histopatológicos (placas de β-amiloide, emaranhados de tau, sinapses)

🔬 Metodologia

  • Animal: camundongos 5xFAD (modelo genético de Alzheimer)
  • Intervenção: 3 doses orais de diAcCA (10, 20 e 50 mg/kg), 3x por semana, por 3 meses
  • Comparações: com controle (óleo de oliva) e camundongos selvagens (WT)
  • Avaliações: testes comportamentais (maze, medo condicionado), histologia, imunofluorescência, análise de RNA (NanoString), toxicologia

🧪 Principais achados

📌 1. Bioatividade e farmacocinética:

  • diAcCA é convertido totalmente em ácido carnósico no estômago
  • Apresentou 20% mais biodisponibilidade e 30% maior concentração plasmática do que o CA puro
  • Estável por mais de 2 anos (versus meses do CA)

🧬 2. Redução de marcadores da doença de Alzheimer:

  • Redução significativa de placas β-amiloide (Aβ) e agregados de tau fosforilado (pTau)
  • Resgate da densidade sináptica e neuronal (NeuN e Synapsin I)

🔥 3. Ação anti-inflamatória:

  • Redução de astrocitose (GFAP) e ativação microglial (Iba1)
  • Diminuição de inflamação mediada por caspase-1
  • Redução de expressão de genes inflamatórios em microglia humana (hiMG)

🧠 4. Melhora cognitiva:

  • Camundongos tratados com doses ≥ 20 mg/kg apresentaram:
    • Melhor desempenho no teste do labirinto aquático (Morris water maze)
    • Maior resposta no teste de medo condicionado (associativo e contextual)

🧪 Mecanismo de ação

“O diAcCA é um pró-eletrofílico: ativado apenas em ambientes inflamatórios/oxidativos. Ele atua via ativação da via Nrf2/Keap1, que induz genes antioxidantes e anti-inflamatórios.  É um forte candidato a terapêutico oral para Alzheimer pois apresenta efeitos neuroprotetores, anti-inflamatórios e melhora da cognição. A alta estabilidade e segurança sugerem viabilidade para ensaios clínicos em humanos. Mas um substituo natural muito fácil de utilizar é o Alecrim.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

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