A maioria das recomendações nutricionais não separam as pessoas por gênero, etnia, fase da vida e situação econômica. Todas as pessoas deveriam ter acesso a alimentos saudáveis que contenham nutrição adequada.
Considerando necessidades nutricionais únicas em diversas fases da vida, as Diretrizes Dietéticas para Americanos (DGA) elaboraram orientações alimentares personalizadas para crianças, mulheres grávidas e adultas mais velhas.
A DGA concentrou-se particularmente nas mulheres grávidas, uma vez que correm maior risco de desenvolver diabetes gestacional, ganho excessivo de peso gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão.
No entanto, estes riscos podem ser significativamente reduzidos seguindo uma dieta de alta qualidade. As mulheres grávidas são incentivadas a aumentar o consumo de folato, proteínas, cálcio, magnésio, vitamina D, ferro, potássio e fibras.
Um aumento no consumo de frutas poderia melhorar significativamente a qualidade da dieta, aumentando a ingestão de nutrientes essenciais.
Além das mulheres grávidas, a DGA também se concentrou em mulheres com mais de 60 anos de idade porque este grupo corre maior risco de desenvolver condições crônicas de saúde, como doenças ósseas/musculares, eventos cardiovasculares e câncer.
“Adultos mais velhos têm menos energia, mas necessidades nutricionais iguais ou superiores quando comparados com os mais jovens. Uma pesquisa recente documentou que os níveis de vários nutrientes, como zinco, ferro, magnésio, cálcio, folato e vitaminas A, C, D e E, estavam abaixo da necessidade média estimada em muitas idosas e mulheres grávidas. Melhorar o aporte nutricional nestes períodos da vida fazem uma grande diferença na saúde global principalmente nas mulheres com lipedema que não querem ganhar peso excessivo na gestação ou ter a fragilidade no tardar da vida devido a baixa massa muscular. A manga preenche esta lacuna de uma forma espetacular: uma xícara de manga contém 277 mg de potássio, 18,2 mg de cálcio, 2,6 g de fibra, 71 µg de folato, 16,5 mg de magnésio e 60,1 mg de vitamina C, com menos de 100 calorias!” – Orienta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Baseado no conceito de que a manga é o rei das frutas, um recente estudo levantou a hipótese de que as consumidoras diárias de manga, ou seja, tanto as mulheres em idade fértil (15-44 anos) como as adultas mais velhas (acima de 60 anos), consumiriam mais nutrientes benéficos e teriam uma melhor qualidade da dieta do que as não consumidoras.
Os dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), gerados entre 1999 e 2018, foram utilizados para desenvolver uma grande coorte de estudo, que ajudou a testar a hipótese acima mencionada.
Resultados
As mulheres consumidoras de manga consumiam uma média de 90g de manga por dia.
As mulheres que consumiam manga tinham uma ingestão superior a 20% de fibra e vitamina C e as consumidoras em idade reprodutiva tiveram uma ingestão de folato, magnésio e potássio superior a 10% em comparação com as não consumidoras. Elas tinham uma menor ingesta de gordura saturada.
A qualidade da dieta foi 16 e 13% maior em consumidoras em idade reprodutiva e adultas mais velhas em comparação com não consumidoras, respectivamente.
Além disso, as consumidoras de manga tiveram menor consumo de carne bovina, aves, peixe e gordura sólida e as consumidoras em idade reprodutiva tiveram maior consumo de grãos integrais em comparação com as não consumidoras.
Este estudo sugere que a incorporação de manga na dieta pode aumentar a ingestão de nutrientes selecionados, bem como a qualidade da dieta em fases específicas da vida de mulheres adultas.
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