saudavel

O que faz uma pessoa ser saudável?

As pessoas gostam de associar pessoas com pouca gordura ou barriga chapada como pessoas saudáveis e esquecem de analisar tudo o que está ocorrendo com a pessoa. Veem fotos ou momentos, mas não conseguem ver a rotina e outros hábitos da pessoa, criando um visão errônea sobre saúde.

Um assunto muito comentado nas últimas semanas foi a barriga definida de uma das participantes. Muitas mulheres elogiaram bastante e relataram sonhar com tal definição de abdômen. No entanto, a participante fuma! Será que ela é saudável?

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e entender como preveni-las é fundamental para ter uma maior longevidade.

“As pessoas criaram uma imagem ruim da gordura, mas a gordura está muito longe de ser um vilão da saúde. Todo corpo vai ter uma quantidade de gordura proporcional a quantidade de inflamação e estresse que ele sofreu. A distribuição da gordura no corpo é fundamental para entender a saúde deste corpo. O principal fator de risco para as doenças cardiovasculares são os hábitos de vida da pessoa. Entender isso é fundamental quando vamos tratar alguém no longo prazo. A medicina deve ser de longo prazo e não de resultado e desafios como está sendo feita recentemente.” Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um recente estudo com mais de 6.000 pessoas acompanhadas por um período de 10 anos comparou pessoas com hábitos de vida saudáveis e pessoas com hábitos de vida não saudáveis e os resultados são surpreendentes!

Considera-se como hábitos de vida saudáveis:

As pessoas com hábitos de vida saudáveis tiveram uma chance 80% menor de desenvolver doenças cardiovasculares comparadas com as não saudáveis.

Mas a surpresa não pára por aí.

No mesmo estudo, compararam as pessoas que fumam, mas fazem atividade física regular, dieta balanceada e se mantém no peso ideal com pessoas obesas, sedentárias, com dieta irregular, mas que não fumam.

As pessoas que não fazem nada certo, mas não fumam tem um risco de desenvolver doenças cardiovasculares MENOR que as pessoas que fumam!!!!

Assustador não!

Resumindo, o cigarro é o pior fator para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Caso você fume, procure ajuda especializada para parar de fumar quanto antes. Conhece alguém que fuma? Ajude-nos a divulgar esta importante informação.

Cuide bem da sua saúde vascular, faça um check-up vascular. Procure sempre um cirurgião vascular experiente e se mantém sempre atualizado para cuidar bem da sua saúde. Lembre-se que sua saúde é o seu bem mais precioso.

Fonte:

Low-Risk Lifestyle, Coronary Calcium, Cardiovascular Events and Mortality: Results From MESA.

https://doi.org/10.1093/aje/kws453

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

young-latin-curvy-woman-isolated-blue-background-showing-strength-gesture-with-arms-symbol-feminine-power_1187-133268

Quais características as mulheres desejam em um homem

Você pode ler todos os sites, colunas de conselhos e postagens em fóruns do mundo. Você pode até dar uma espiada nas edições antigas da Capricho kkk. No final, você provavelmente não estará mais perto de descobrir quais características as mulheres desejam em um homem.

Felizmente, temos estudos sobre tudo, desde compatibilidade e seleção de parceiros até psicologia da atração. Neste artigo, discutiremos o que sabemos até agora.

Antes de mergulharmos neste tópico, vale a pena notar que uma grande razão pela qual a resposta “o que as mulheres querem” parece tão elusiva é que não é uma pergunta muito boa. Na verdade, ao agrupar todas as mulheres e assumir que todas têm os mesmos impulsos, necessidades e motivações, a pergunta é realmente um pouco ofensiva. Obviamente, algumas mulheres gostam mais de homens magros do que de homens musculosos. Simultaneamente, há mulheres que poderiam se importar menos com status social ou riqueza, enquanto outras podem nunca considerar namorar alguém subempregado. Resumindo: sempre haverá diferenças.

Embora as mulheres possam ser conhecidas por passar mais tempo na frente do espelho, na verdade, são os homens que julgam mais quando se trata de aparência. De acordo com um estudo de 2007 realizado na Alemanha, os homens davam muito mais importância à atratividade de suas parceiras do que as mulheres. E embora as mulheres ainda fossem atraídas por homens atraentes, elas eram mais propensas a considerar namorar indivíduos menos atraentes se possuíssem outras qualidades que valorizavam.

As mulheres são frequentemente estereotipadas como interessadas em ‘caras ricos’ ou caras com muito cache social.

No entanto, temos um estudo de 2007 de Richard A. Lippa. Trata-se de uma pesquisa na internet da BBC, atingindo cerca de 119.733 homens e 98.462 mulheres. A tarefa era simples: escolha as três principais características que você procura em um parceiro. Isso estava em uma lista de 23 características que vão desde inteligência e diligência até habilidades parentais e atratividade.

As principais escolhas para as mulheres? 

Humor, inteligência, honestidade, gentileza e valores.

No entanto, vale a pena notar que ‘boa aparência’, ‘atratividade facial’ e ‘fitness’ também estavam no topo da lista das mulheres.

Curiosamente, “dinheiro”, “status social” e “prosperidade” estavam todos no final da lista.

Nunca houve tanta pesquisa sobre ‘o que as mulheres querem’ quanto nos últimos 20 anos. Usando alguns dos dados apresentados neste artigo, podemos chegar a algumas conclusões:

Embora a atratividade desempenhe um papel, isso é mais importante para um relacionamento de curto prazo do que em um relacionamento sério de longo prazo.

Os homens que são gentis, honestos e que fazem uma mulher rir provavelmente terão mais sucesso no longo prazo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Chicken Steak with Lemon, Tomato, Chili, and Carrot on White Plate.

Pontuação alta no Índice Alternativo de Alimentação Saudável reduz o risco de muitas doenças inclusive melhora o lipedema

Se você tem um histórico familiar de doença cardiovascular e tem mais de 40 anos, provavelmente tenta seguir uma dieta saudável para reduzir o risco cardíaco.

Mas você sabia que o foco em combinações de alimentos avaliados por sua capacidade de combater doenças pode ajudar a diminuir os riscos de praticamente todas as doenças crônicas, incluindo câncer, lipedema, diabetes e doenças cardiovasculares que podem levar a ataques cardíacos e derrames?

O Índice Alternativo de Alimentação Saudável atribui classificações a alimentos e nutrientes preditivos de doenças crônicas.

Avalie sua dieta

O Índice Alternativo de Alimentação Saudável classifica sua dieta, atribuindo uma pontuação que varia de 0 (não adesão) a 110 (adesão perfeita), com base na frequência com que você come certos alimentos, tanto saudáveis quanto não saudáveis.

Por exemplo, alguém que relata não comer vegetais diariamente pontuaria zero, enquanto alguém que comia cinco ou mais porções por dia receberia 10. Para uma opção não saudável, como bebidas açucaradas ou suco de frutas, a pontuação é invertida: a a pessoa que come uma ou mais porções pontuaria zero, e zero porções receberia 10.

Estudos relacionam altas pontuações no Índice Alternativo de Alimentação Saudável com um menor risco de doença crônica. Um estudo importante relatado no Journal of Nutrition, que incluiu 71.495 mulheres e 41.029 homens, descobriu que as pessoas com pontuação mais alta no índice tinham um risco 19% menor de doença crônica, incluindo um risco 31% menor de doença cardíaca coronária e uma redução de 33% no risco de diabetes, quando comparado a pessoas com pontuações baixas. Outro estudo no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que entre 7.319 participantes, aqueles que obtiveram pontuações altas no índice tiveram um risco 25% menor de morrer por qualquer causa e mais de 40% menor risco de morrer de doença cardiovascular do que os com pontuações baixas.

Pesquisas separadas com homens e mulheres mais velhos mostraram que aqueles com pontuação mais alta no índice têm melhor desempenho em atividades como subir escadas, levantar mantimentos, caminhar e se envolver em atividades moderadas ou vigorosas do que aqueles com pontuação mais baixa.

Um estudo global observou grandes variações entre as nações na qualidade da dieta e previu que melhorar as dietas atuais poderia evitar milhões de mortes por câncer, doença arterial coronariana, derrame, doenças respiratórias, doenças renais, diabete e doenças digestivas.

Você pode usar o índice para pontuar sua própria dieta?

Provavelmente não é prático usar o sistema de pontuação na vida real, mas você pode seguir este guia de Harvard. Você pode facilmente incorporar mais alimentos saudáveis em sua dieta.

Algumas das principais escolhas incluem o seguinte:

Legumes.

Foque em cinco porções por dia e concentre-se em adicionar porções extras de vegetais de folhas verdes, o que pode ajudar a reduzir o risco de diabete. Batatas e batatas fritas não contam.

Fruta.

Tente comer quatro porções por dia, uma quantidade que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Evite suco de frutas, porque beber muito pode aumentar o risco de diabete.

Grãos integrais.

Comer de cinco a seis porções por dia pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares, diabete e câncer colorretal. Minimize os grãos refinados, que estão associados a um maior risco de diabete, doenças cardíacas e potencialmente outras doenças crônicas.

Nozes, legumes e proteína vegetal (tofu).

Obter uma porção diária de proteína dessas fontes é uma maneira saudável de adicionar nutrientes à sua dieta e pode ajudar a proteger contra diabete e doenças cardiovasculares.

Peixe.

Adicionar peixe ao seu plano de refeições semanal pode fornecer ao seu corpo uma dose de ácidos graxos saudáveis, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e potencialmente diabete.

Gorduras saudáveis.

Adicionar gorduras insaturadas saudáveis à sua dieta ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas e diabete. Uma boa opção é azeite e abacate. Essas gorduras saudáveis são particularmente benéficas se você as estiver trocando por gorduras saturadas, como a manteiga.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Girl makin assumption solving mistery in mind, holding finger on lip looking at upper left corner determined and thoughtful as thinking, making decision or choice standing focused over gray background. Copy space

Escolhas

A rica complexidade da vida social humana é parcialmente atribuída à escolha.

A cada dia, milhões de pessoas tomam múltiplas decisões. Isso varia de decisões importantes e de longo alcance, como qual carreira seguir e se deve ordenar as tropas para a batalha a escolhas relativamente fugazes e inconsequentes, como tomar outra xícara de chá ou usar fio dental naquela noite.

As escolhas proliferaram, aumentando o número de decisões que as pessoas podem (e devem) tomar.

No entanto, esse número crescente de escolhas exige maior tomada de decisão entre as opções. Isso pode ser tornar oneroso e, em última análise, contraproducente. Embora ter escolha é bom, ter muitas escolhas ou opções é ruim.

Simplesmente fazer escolhas pode ser exaustivo. Em um estudo da Universidade de Minnesota publicado no The Journal of Personality and Social Psychology, ter mais opções de compras interferiu na capacidade das pessoas de prestar atenção e resolver problemas aritméticos simples.

A forma mais avançada de escolha envolve pesar as informações sobre as opções atualmente disponíveis para selecionar a opção que parece mais promissora. Esse processo seria o mais flexível e potencialmente o mais adaptativo em termos de promover a sobrevivência e a reprodução, mas requer o aparato de processamento de informações mais elaborado e o mais flexível sistema de controle de comportamento – o que sugere que é uma habilidade cara. O custo dessa escolha é nosso foco atual.

“Se você deseja concentrar sua atenção em uma atividade futura ou precisa de equilíbrio emocional para lidar com situações pessoais desafiadoras, é melhor limitar o número de escolhas que você faz de antemão. Isso é fundamental no tratamento do lipedema. Quanto mais coisas a pessoa tentar mudar junto, pior vai ser. Precisa decidir por vez e ter paciência para mudar tudo o que a pessoa precisa. Muita tomada de decisão junta deixa a pessoa exausta e ela perde o foco.” – Orienta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Fazer escolhas leva a um autocontrole reduzido, ou seja, menos resistência física, persistência reduzida diante do fracasso, mais procrastinação e menos qualidade na tomada de decisões.

Seu temperamento também influencia como você lida com a escolha e como isso influência sua felicidade. “Eu nunca me contento com o segundo melhor.” Isso se parece com você? Os psicólogos a chamariam de maximizadora: em sua busca pelo melhor negócio ou produto, você precisa avaliar todas as escolhas antes de tomar uma decisão.

Outras pessoas têm padrões para o que desejam em uma determinada circunstância. Assim que algo atende a esses padrões (que podem ser altos ou baixos), eles tomam a decisão. Essas pessoas são o que os psicólogos chamam de satisficers.

Julgados por critérios mensuráveis, os maximizadores podem fazer as melhores escolhas. Em uma pesquisa da Universidade de Columbia e do Swarthmore College, os alunos foram avaliados em sua tendência de maximizar ou satisfazer e foram acompanhados por um ano enquanto procuravam emprego.

Pelo critério do salário inicial, os maximizadores encontraram os melhores empregos, ganhando 20% a mais. No entanto, ao passar pelo processo, eles experimentaram muito mais emoções negativas e, após contratados, ficaram menos felizes com seus empregos do que seus colegas de classe que buscavam a opção suficientemente boa. Quem tomou a melhor decisão: os que ficaram com o salário mais alto ou os com maior felicidade?

Meditação ou retiros espirituais, muitas vezes limitam intencionalmente as escolhas. Comer e saborear o que for oferecido, ou não ter que escolher sua roupa ou planejar sua agenda do dia, pode ser muito libertador e permitir que sua atenção fique focada. Tenha isso em mente ao longo do seu dia. Manter as opções sob controle pode ajudá-la a se sentir mais focada e feliz com as decisões que toma.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Quero emagrecer. Devo iniciar com restrição calórica?

Todo mundo já ouviu falar em restrição de calorias para perder peso. Na verdade todo mundo que já tentou perder peso já fez restrição calórica.

No últimos 40 anos fala-se muito de restrição calórica mas qualquer pessoa que já tenha tentado manter uma dieta extremamente baixa em calorias poderá dizer que isso não funciona a longo prazo e inevitavelmente acaba ganhando peso novamente e muito mais.

As dietas altamente restritas em calorias estão destinadas ao fracasso quando se trata de perda de peso a longo prazo, porque nossos cérebros tentarão anular os resultados. Perder peso é muito mais difícil do que pode parecer no papel, não é uma conta matemática. Embora todos desejem soluções rápidas, isso simplesmente não é sustentável.

Todos nós temos uma faixa de peso na qual nosso cérebro fica feliz. Esta faixa é influenciada negativamente por uma dieta pobre em nutrientes e fibras mas rica em açúcar – que aumenta a faixa. A única maneira de influenciar o peso a longo prazo é redefinir esse intervalo. É muito melhor para uma pessoa perder 5% do peso mas manter esta perda em 1 ano do que perdeu 10% em 1 mês mas ganhar tudo em 1 ano.

Complexidade

Uma caloria é definida como a quantidade de energia térmica necessária para elevar a temperatura de um grama de água em 1°C.

Seu corpo requer calorias para funcionar e as usa para sustentar três processos principais:

Taxa metabólica basal

Refere-se ao número de calorias necessárias para cobrir suas funções básicas, incluindo o bom funcionamento do cérebro, rins, coração, pulmões e sistema nervoso.

Digestão

Seu corpo usa um certo número de calorias para digerir e metabolizar os alimentos que você come. Isso também é conhecido como efeito térmico dos alimentos.

Atividade física

Refere-se ao número de calorias necessárias para alimentar suas tarefas e exercícios diários.

De um modo geral, comer mais calorias do que seu corpo precisa fará com que você ganhe peso, principalmente na forma de gordura corporal. Comer menos calorias do que seu corpo requer leva à perda de peso.

Esse conceito de equilíbrio calórico, apoiado por fortes pesquisas científicas, é o motivo pelo qual as pessoas que desejam perder peso geralmente tentam restringir a ingestão de calorias.

“ Se a pessoa quiser perder gordura, é melhor seguir uma abordagem lenta e constante. Uma quantidade saudável de peso a perder é de um a dois quilos por semana. Embora todos desejem soluções rápidas, isso simplesmente não é sustentável. A perda gradual de peso deve levar a um estilo de vida saudável e a uma alimentação sustentável. Comer muito pouco pode levar à compulsão alimentar. Quando você está alimentando seu corpo corretamente, não haverá necessidade de chegar à noite e comer demais. Com uma dieta de baixíssimas calorias você terá resultados rápidos, só que será mais difícil de seguir, você não vai gostar do processo e corre o risco de prejudicar sua relação com a comida. Uma nutrição saudável também é criar uma relação saudável com a comida.” – Orienta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Restringir demais as calorias pode prejudicar sua saúde:

1. Pode diminuir seu metabolismo

Comer regularmente menos calorias do que seu corpo precisa pode fazer com que seu metabolismo desacelere.

Vários estudos mostram que dietas de baixa caloria podem diminuir o número de calorias que o corpo queima em até 23%.

Além do mais, esse metabolismo mais baixo pode persistir por muito tempo após a interrupção da dieta com restrição calórica.

Na verdade, os pesquisadores acreditam que esse metabolismo mais baixo pode explicar em parte por que mais de 80% das pessoas recuperam o peso depois de abandonarem suas dietas com restrição calórica.

Uma das maneiras pelas quais as dietas com restrição calórica retardam seu metabolismo é causando perda muscular.

Essa perda de massa muscular é especialmente provável de ocorrer se a dieta com restrição calórica for pobre em proteínas e não for combinada com exercícios. Para evitar que sua dieta de perda de peso afete seu metabolismo, certifique-se de nunca comer menos calorias do que o necessário para manter sua taxa de metabolismo basal.

Aumentar ligeiramente a ingestão de proteínas e adicionar exercícios de resistência à sua rotina de exercícios também pode ajudar.

2. Pode causar fadiga e deficiências nutricionais

Comer regularmente menos calorias do que seu corpo requer pode causar fadiga e tornar mais difícil para você atender às suas necessidades diárias de nutrientes.

Por exemplo, dietas com restrição calórica podem não fornecer quantidades suficientes de ferro, ácido fólico ou vitamina B12. Isso pode levar a anemia e fadiga extrema.

Além disso, o número de carboidratos que você come pode desempenhar um papel na fadiga.

Alguns estudos sugerem que dietas com restrição calórica com baixas quantidades de carboidratos podem causar sensação de fadiga em alguns indivíduos.

3. Pode reduzir a fertilidade

Restringir calorias de forma muito drástica pode afetar negativamente a fertilidade. Isso é mais evidentes nas mulheres, pois a capacidade de ovular depende dos níveis hormonais.

Mais especificamente, é necessário um aumento nos níveis de estrogênio e hormônio luteinizante (LH) para que ocorra a ovulação.

Os níveis de LH dependem parcialmente do número de calorias disponíveis na dieta de uma mulher.

Consequentemente, estudos mostram que a função reprodutiva é suprimida em mulheres que comem 22 a 42% menos calorias do que o necessário para manter o peso

Uma ingestão insuficiente de calorias também pode reduzir os níveis de estrogênio, que se acredita ter efeitos negativos duradouros na saúde dos ossos e do coração

4. Pode enfraquecer seus ossos

Consumir poucas calorias pode enfraquecer seus ossos.

Isso porque a restrição calórica pode reduzir os níveis de estrogênio e testosterona. Acredita-se que baixos níveis desses dois hormônios reprodutivos reduzam a formação óssea e aumentem a degradação óssea, resultando em ossos mais fracos

Além disso, a restrição calórica especialmente quando combinada com exercícios físicos  pode aumentar os níveis de hormônio do estresse (cortisol). Isso também pode levar à perda óssea.

A perda óssea é especialmente problemática porque muitas vezes é irreversível e aumenta o risco de fraturas

5. Pode diminuir sua imunidade

Restringir calorias pode aumentar o risco de infecções e doenças.

Isso se aplica a vírus como o resfriado comum e parece ser especialmente verdadeiro quando combinado com um alto nível de atividade física

Um estudo relatou que atletas em disciplinas que exigiam magreza faziam tentativas mais frequentes de perder peso e tinham quase o dobro de probabilidade de ter adoecido nos três meses anteriores a pesagem.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

vicio-phone

Você é viciada e nem imagina isso

Saber sobre o assunto ajuda você a compreender o que está ocorrendo e tomar as rédeas da sua vida.

Sua paixão por comida, atividade física, jogos com aposta ou assistir a vídeos on-line é um hobby divertido, ou um sinal de algo mais sério?

Pode surpreendê-la, mas o vício é uma condição complexa que vem de várias formas e pode acontecer com qualquer pessoa, inclusive você!

De modo geral, o vício é a incapacidade de parar de usar uma substância (do tabaco às drogas ilegais) ou de se envolver em um comportamento (das compras ao sexo), apesar das consequências negativas.

Por que o vício acontece?

O centro de recompensa no cérebro libera dopamina em resposta a uma experiência prazerosa ou hiperexcitação. Quanto mais vezes as pessoas experimentam o comportamento, mais dopamina é liberada e mais elas são motivadas a retornar ao comportamento. Se você está mudando suas prioridades, cada vez mais isolada ou se sentindo irritada quando não está envolvido em um comportamento, pode ser hora de buscar ajuda para quebrar o padrão.

“ O vício é uma condição complexa, com uma ampla gama de manifestações. Alguns vícios podem estar na forma de substâncias como drogas ou álcool. Considerando que outros vícios podem ser categorizados como vícios comportamentais e encontrados em atividades como compras, jogos de azar, videogames e alimentação. Se formos analisar bem iremos perceber que todos somos viciados em algo e precisamos tomar cuidado para não ter prejuízo com os excessos. O vício é muito comum nas mulheres com lipedema, pois elas tem uma autoimagem muito prejudicada, embora sejam muito bonitas, tem muitas frustrações e isso faz com que elas procurem outras formas de conseguir dopamina.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Vício comportamental:

  • trabalho
  • atividade física
  • aposta
  • compras
  • comida
  • internet/celular
  • videogame
  • sexo/pornografia

Vício em substâncias

  • drogas
  • álcool
  • cigarro

Um fator comum subjacente a todo vício é o sentimento de recompensa. Uma recompensa é experimentada no cérebro como uma liberação química que cria um desejo que satisfaz e faz você se sentir satisfeito. Embora o sentimento de recompensa seja saudável, alguns sinais de que está se movendo em direção ao vício incluem sempre querer mais, constantemente precisar de mais, continuar apesar dos resultados negativos, incapacidade de seguir as regras que você definiu para si mesmo, não conseguir parar, obsessão, substituição de relacionamentos e sigilo.

Alguns traços daqueles com uma personalidade viciante incluem ansiedade, depressão, impulsividade e risco – e o vício geralmente decorre de um problema central. Pessoas viciadas geralmente são as últimas a perceber isso. Quando o fazem, às vezes isso afeta sua saúde mental e física, seus relacionamentos e seu trabalho.

Embora uma personalidade viciante não seja uma doença diagnosticável, existem muitas maneiras de controlar os vícios. A chave para descobrir qual é o problema central e como gerenciá-lo. Comece conversando com seu médico de confiança ou procure um profissional de saúde mental.

Uma intervenção bem-sucedida deve ser planejada cuidadosamente para funcionar como pretendido. Uma intervenção mal planejada pode piorar a situação. Seu ente querido pode se sentir atacado e ficar isolado ou mais resistente ao tratamento.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

close-up-woman-having-wholesome-sweet-meal_273609-36638

Há evidências crescentes de que pode existir um fenótipo de dependência alimentar.

Percebemos no nosso dia a dia um número crescente de pessoas que comem por compulsão, sem saber o que estão comendo e isso tem ajudado a crescer os índices de obesidade no mundo.

Há um debate significativo sobre se os alimentos altamente processados (alimentos com carboidratos refinados e/ou gorduras adicionadas) são viciantes.

A falta de conhecimento científico e critérios fundamentados para avaliar a natureza aditiva dos alimentos altamente processados tem dificultado essa questão.

O debate científico mais recente sobre o potencial viciante de uma substância foi centrada no tabaco (cigarro). Em 1988, foi emitido um relatório identificando produtos do tabaco como viciantes com base em três critérios científicos primários:

  1. Uso descontrolado ou compulsivo,
  2. causar psicoatividade (ou seja, alteração do humor) através de seu efeito no cérebro
  3. reforçam o comportamento de uso sendo suficientemente gratificante para manter autoadministração.

Os avanços científicos têm agora identificado a capacidade dos produtos de tabaco para (4) desencadear fortes impulsos ou desejos como outro indicador importante do potencial viciante.

Em 2011, Gearhardt usou imagens de ressonância magnética funcional para examinar os cérebros de 48 mulheres enquanto elas viam imagens de um milk-shake de chocolate e novamente quando tomavam um gole de um milk-shake. Quando as participantes que preenchiam aos critérios para dependência alimentar viram as fotos do milk-shake, elas mostraram altos níveis de ativação em áreas cerebrais associadas ao desejo e à motivação, incluindo o caudado e o córtex orbitofrontal medial. Ela também descobriu que os cérebros das mulheres viciadas eram menos ativos no córtex orbitofrontal lateral, uma região associada ao autocontrole, enquanto bebiam o shake.

Essa pesquisa também sugere que as pessoas com dependência alimentar respondem aos estímulos alimentares da mesma forma que os alcoólatras respondem aos estímulos para beber. Esse estímulo inicial – uma foto de uma pizza, um cheiro defumado – desperta desejos profundos em ambos os casos. Além disso, a atividade cerebral entorpecida relacionada à restrição que ocorre quando uma pessoa viciada em comida bebe um milk-shake pode ser semelhante ao que acontece com alcoólatras que tomam um gole de álcool e depois não conseguem parar de beber.

“Entender a dependência alimentar e capacidade de vício dos alimentos ultraprocessados é fundamental para a saúde de todas as pessoas, ainda mais das mulheres com Lipedema que tem um metabolismo mais acelerado. O cérebro de uma criança é muito sensível a estímulos e esses alimentos estão gerando vícios desde cedo. Não permitir esses alimentos em casa é o primeiro passo para podermos formar uma geração mais saudável, com menos vícios e pouca inflamação.”  Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Alimentos altamente processados são substâncias complexas que são psicoativas, altamente reforçadores, fortemente desejados e consumidos compulsivamente. Os alimentos que as pessoas relatam serem mais prováveis consumir de maneira viciante são todos os alimentos altamente processados que fornecem tanto carboidratos refinados e gorduras adicionadas (por exemplo, chocolate, sorvete, batatas fritas e pizza), seguido por alimentos altamente processados que contêm carboidratos refinados sem altos níveis de gordura (ou seja, cereais matinais, balas de goma e refrigerante). Além disso, esses alimentos altamente processados são projetados para fornecer rapidamente essas doses anormalmente altas de carboidratos refinados e gorduras devido a mudanças significativas na matriz alimentar durante o processamento que removem ingredientes que diminuiriam a taxa de ingestão e a absorção (por exemplo, água e fibra). Esses alimentos altamente processados são substâncias densas em energia que fornecem rapidamente calorias biodisponíveis no corpo, que então ativa os sistemas de recompensa através do eixo intestino-cérebro. A dose exata e taxa de absorção na qual carboidratos refinados e gorduras adicionadas tornam-se capazes de desencadear um processo viciante é desconhecido, assim como é para a nicotina.

Se formos analisar as evidências científicas atuais, podemos considerar que os alimentos altamente processados atendem aos critérios para serem rotulados como substâncias viciantes usando os padrões estabelecidos para produtos de tabaco. O potencial viciante de alimentos altamente processados podem ser um fator-chave que contribui para os altos custos de saúde pública associados a um ambiente alimentar dominado por alimentos baratos, acessíveis e altamente comercializados.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

top-view-assortment-vegetables-paper-bag

Tudo bem eu ser vegetariana ou vegana?

Hoje aumentou muito o número de pessoas que optaram por uma alimentação vegana ou vegetariana.

A popularidade de uma dieta sustentável está aumentando exponencialmente no mundo ocidental. Uma dieta sustentável envolve um maior consumo de alimentos de origem vegetal e ingestão mínima ou nenhuma de alimentos de origem animal.

Os motivos são muitos, mas infelizmente muitas das pessoas que escolhem estes tipos de alimentação acreditam serem extremamente saudáveis e não fazem acompanhamento médico e vemos com frequência muitas delas com desnutrição e deficiência de vitaminas principalmente a B12.

Este tipo de dieta tem impactos ambientais e éticos positivos devido à redução significativa do sacrifício de animais. No entanto, a deficiência de vitamina B12 é uma grande desvantagem de seguir dietas veganas ou à base de plantas, pois as plantas sozinhas não podem fornecer uma quantidade adequada desse nutriente essencial.

Estimativas recentes indicam que a ingestão média diária de vitamina B12 é de 7,2 µg em comedores de carne em comparação com veganos que recebem apenas 0,4 µg de vitamina B12 de sua dieta. Isso pode aumentar significativamente o risco de deficiência de vitamina B12.

A dieta vegana é a forma mais restrita de uma dieta baseada em vegetais, pois limita a ingestão de todos os alimentos de origem animal, incluindo carne, ovo, peixe, leite e derivados. Outros tipos de dietas à base de plantas são menos rigorosas e permitem a ingestão ocasional de certos tipos de alimentos de origem animal. É importante ressaltar que alimentos vegetais não fortificados não podem atender às necessidades diárias de vitamina B12.

Um recente estudo destaca a importância da suplementação de vitamina B12 para indivíduos que consomem uma dieta baseada em vegetais ou vegana, pois uma alta prevalência de deficiência de vitamina B12 foi observada nessa população.

“ As dietas vegetarianas e veganas estão ganhando popularidade devido aos seus potenciais benefícios à saúde devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, anticancerígenos, hipolipemiantes, imunomoduladores e metabólicos. No entanto, vários estudos sugeriram que o consumo de alimentos vegetais não suplementados pode levar a uma deficiência grave de muitos micronutrientes, incluindo vitamina B12, ferro, cálcio, iodo e selênio.” – Argumenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A vitamina B12 é uma preocupação particular porque as plantas não podem sintetizar esse nutriente essencial. Uma porção substancial de alimentos de origem animal é necessária para evitar a deficiência de vitamina B12. Estudos anteriores mostraram que indivíduos que seguem uma dieta vegetariana ou vegana desde o nascimento têm níveis mais altos de deficiência de vitamina B12 do que aqueles que adotam essas dietas mais tarde na vida.

A vitamina B12 é vital para muitas atividades metabólicas e é essencial para a síntese de células sanguíneas e tecidos cerebrais. Vários estudos relataram associações entre dietas veganas ou vegetarianas e um risco aumentado de distúrbios neurológicos e neuropsiquiátricos. Um maior risco de fraturas ósseas também foi observado em indivíduos que seguem dietas veganas estritas.

Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de vitamina B12 incluem déficits cognitivos, depressão, dispnéia, hipotensão postural, fraqueza muscular, bem como fadiga mental e física. No entanto, uma interpretação precisa dos sintomas costuma ser difícil porque a deficiência de vitamina B12 pode ocorrer sem que os níveis sanguíneos estejam abaixo do ponto de corte clínico para deficiência.

Durante a gravidez, uma deficiência de vitamina B12 pode levar a complicações graves, incluindo aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer e distúrbios do desenvolvimento fetal. Este nutriente essencial é particularmente vital para a mielinização neural, desenvolvimento neurológico e cognitivo e crescimento em bebês.

Para garantir a ingestão adequada de vitamina B12 recomenda-se que os veganos consumam suplementos de vitamina B12 e alimentos fortificados. Também devem procurar aconselhamento de especialistas para planejar adequadamente sua dieta baseada em vegetais.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

minimal-cropped-shot-unrecognizable-black-woman-wearing-underwear-against-grey-background-focus-o_236854-43005

Uma em cada 3 mulheres com mais de 50 anos tem fratura de quadril!

Existe algo que se pode fazer para ajudar na prevenção?

A população envelheceu nas últimas décadas, com um aumento da expectativa de vida em torno de 30 anos nos últimos 40 anos.

Com isso, doenças crônicas ficam mais prevalentes. A osteoporose é uma delas e tem aumentado a mortalidade das mulheres idosas drasticamente nos últimos 10 anos. Em todo o mundo, os custos para indivíduos e sociedades causados por fraturas de quadril são enormes.

Cientistas de alimentos da Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriram que, para as mulheres, um aumento de 25g de proteína por dia foi associado, em média, a uma redução de 14% no risco de fratura de quadril. Em uma reviravolta surpresa, eles também descobriram que cada xícara adicional de chá ou café que bebiam estava associada a uma redução de 4% no risco.

Os pesquisadores observaram que os benefícios protetores eram maiores para as mulheres que estavam abaixo do peso, com um aumento de 25g/dia na proteína reduzindo o risco em 45%.

A proteína pode vir de qualquer forma: carne, laticínios ou ovos; e para pessoas em uma dieta baseada em vegetais, de feijão, nozes ou legumes. Três a quatro ovos forneceriam cerca de 25g de proteína, assim como um bife ou um pedaço de salmão. 100g de tofu fornecem cerca de 17g de proteína. Não é recomendada a ingesta de três a quatro ovos por dia nas mulheres com lipedema.

Pouco mais de 3% das mulheres no grupo de estudo sofreram uma fratura de quadril.

estudo foi feito com mais de 26.000 mulheres. Como um estudo observacional, os pesquisadores conseguiram identificar associações entre fatores na dieta e saúde.

“A dieta é um fator que as pessoas podem modificar para se proteger, mantendo ossos e músculos saudáveis. Este estudo é um dos primeiros a investigar as relações entre a ingestão de alimentos e nutrientes e o risco de fratura de quadril, com fraturas de quadril identificadas com precisão por meio de registros hospitalares. Fratura de quadril muitas vezes pode levar a outras doenças crônicas, perda de independência e morte prematura. 66% das mulheres com fratura de quadril não conseguem reabilitar sem sequelas. Todo cuidado e ajuda são bem vindos.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os resultados destacam quais aspectos da dieta podem ser ferramentas úteis na redução do risco de fratura de quadril em mulheres, com evidências de ligações entre maior ingestão de proteínas, chá e café e um risco reduzido.

As proteínas são os blocos básicos de construção da vida e são necessárias para manter as células, tecidos e músculos funcionando adequadamente, além de contribuir para a saúde dos ossos.

A ingestão de proteína recomendada é de 1 g por quilo de peso corporal por dia, um limite que alguns especialistas em nutrição acreditam ser muito baixo. Como o estudo revelou, as pessoas que tiveram um maior consumo de proteína tiveram uma redução no risco de fratura de quadril. No entanto, a ingestão de proteína muito alta – onde a ingestão é superior a 2 a 3g de proteína/kg de peso corporal/dia – pode ter efeitos negativos para a saúde. O estudo não foi capaz de explorar esses altos níveis de ingestão de proteína.

“Essa informação é mais importante para vegetarianos e veganos, eles precisam verificar se a ingestão de proteínas é alta o suficiente para uma boa saúde.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As mulheres abaixo do peso tem menos gordura que é um órgão produtor de estrógeno que ajuda na saúde óssea e síntese de colágeno.

Por isso podem ter maior probabilidade de reduzir a densidade mineral óssea e a massa muscular. Aumentar a ingestão de vários alimentos e nutrientes, especialmente proteínas, pode ajudar a reduzir o risco de fratura de quadril mais em mulheres com baixo peso do que em mulheres saudáveis ou com sobrepeso, ajudando a estabelecer ou restaurar a saúde óssea e muscular. No entanto, os pesquisadores observam que essa descoberta precisa de mais pesquisas para confirmar isso.

Chá e café contêm compostos biologicamente ativos chamados polifenóis e fitoestrogênios, que podem ajudar a manter a saúde dos ossos.Certamente os brasileiros vão gostar disso pois somos os maiores consumidores de café do mundo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Young woman taking medicine pill after doctor order

Devo tomar remédio parar perder peso?

Mas e se eu tenho Lipedema?!

Os conselhos sobre perda de peso estão em todos os lugares que você procura nas mídias sociais, mas uma tendência que viralizou nas mídias sociais levou à escassez de um importante medicamento para diabetes.

Uma injeção semanal que ajuda a aumentar a sensibilidade à insulina em pessoas com diabetes tipo 2, também suprime o apetite, o que leva à perda de peso. Histórias de celebridades usando a droga off-label para perder alguns quilos levaram a uma explosão de interesse. E agora as pessoas com diabetes, pessoas cujas vidas poderiam ser salvas pela droga, estão tendo problemas para encontrá-la.

Hoje perder peso virou uma tendência. Somos bombardeados diariamente com “desafios”, tratamentos milagrosos, protocolos avançados entre outros nomes que são inventados a uma velocidade impressionante. O que ninguém fala é que ser saudável é totalmente diferente de parecer saudável. Hoje o que mais vemos é divulgação atrás de divulgação de cenários artificiais onde nada é saudável.

Mas a mídia adora vender a idéia de que ser magra, com pouca gordura, é saudável e/ou bonito.

Kim Kardashian conseguiu uma dramática perda de peso para caber no vestido de Marilyn Monroe para o Met Gala. Logo começaram a circular rumores de que ela havia usado medicação para fazer isso.

As pessoas estão considerando estas medicações como “o segredo mais mal guardado de Hollywood” e temos medicações ainda mais potentes que estão por vir. No entanto, temos um número crescente de pessoas que não precisam destas medicações que estão utilizando elas e o que vemos agora é uma aumento grande no valor e escassez no mercado.

Os diabéticos estão ficando sem a medicação e o preço dobrou do ano passado para este.

Existem cerca de 300.000.000 de visualizações de vídeos sobre a medicação. Isso levanta preocupações sobre quem, exatamente, está assistindo a esses vídeos e qual mensagem eles estão recebendo.

“ Hoje as mídias sociais são a maior fonte de informação. Mas não há filtros ou garantias de veracidade. Vende-se a imagem de que ser magra é bom, saudável. Isso não é real.

Um novo estudo mostra como isso pode ser prejudicial: os pesquisadores analisaram 1.000 vídeos com hashtags relacionadas a nutrição, alimentação e peso, com mais de 1 bilhão de visualizações combinadas. Eles descobriram que quase todos incluíam mensagens glorificando a perda de peso e a magreza. As pessoas estão sacrificando a saúde sem perceber além de gerar uma geração frustada e com distúrbios alimentares. Uma coisa é usar medicação com indicação e orientação. Outra coisa é esse uso desenfreado e exponencial.” – Apresenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A medicação mais bem estudada e liberada para uso no Brasil para perda de peso é a  semaglutida, que funciona imitando um hormônio natural conhecido como GLP-1. Ele viaja para o seu cérebro e ajuda você a se sentir satisfeita com menos comida, além de não deixar o seu estômago esvaziar rápido. Isso leva à perda de peso. Em um estudo de 68 semanas, a semaglutida ajudou as pessoas a perder uma média de 15% do peso corporal. Mas não é uma droga milagrosa: você ainda precisa mudar seus hábitos alimentares e se manter fisicamente ativa. Caso contrário, a perda de peso não é sustentável.

A primeira liberação da semaglutida foi para tratar pessoas com diabetes tipo 2. Observou-se que em doses mais altas ajudava as pessoas a perderem peso. Mas a sua indicação é para pessoas com diabetes e/ou obesas.

O custo destas medicações é alto e mesmo assim estão em falta. Está muito difícil encontrar nas doses mais baixas que são as mais utilizadas pelas pessoas com diabetes.

Embora a obesidade seja uma doença, a perda de peso ainda é tratada como uma questão estética e o sistema de saúde não arca com o custo destas medicações. Quando iniciadas as medicações é necessário pensar em um tratamento contínuo pois a recuperação de peso é muito comum quando a medicação é suspensa.

Por isso, antes de iniciar a medicação é necessário entender que é um tratamento  de longo prazo e com um custo alto. Parar o tratamento por falta de condições financeiras é algo muito comum.

Nossa cultura ainda trata a obesidade como uma falha moral, falta de força de vontade. A obesidade, assim como o lipedema, não é apenas uma doença da gordura. É algo muito complexo. Medicamentos não são a saída mais fácil mas devem ser utilizados e prescritos com orientação de médico capacitado.

Devemos tratar as doenças crônicas como tratamos diabetes, pressão alta e todas essas outras condições. Nunca retemos a medicação para indivíduos que chegam com pressão alta, dizemos a eles para trabalhar com força de vontade e reter os medicamentos para os quais se qualificam.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: