Você tem mais de 35 anos? Então este exame pode mudar o rumo da sua saúde.
A partir dos 35 anos, o corpo feminino começa a passar por mudanças hormonais silenciosas que antecedem o climatério — fase de transição natural antes da menopausa. Muitas vezes, essa fase começa sem sintomas evidentes, mas com alterações metabólicas sutis que podem impactar sua saúde a longo prazo.
Por isso, alguns exames simples, mas poderosos, devem fazer parte da sua rotina:
1. Insulina em jejum
Mesmo com glicose normal, a insulina pode estar alta. Isso indica resistência insulínica, um dos primeiros sinais de desequilíbrio hormonal e metabólico.
Mulheres com insulina alta tendem a ter mais dificuldade para emagrecer, mais retenção de líquidos, fadiga e aumento de risco para diabetes tipo 2 e síndrome dos ovários policísticos.
2. Triglicerídeos
Esse é o primeiro lipídio a se alterar quando há excesso de carboidrato, resistência à insulina ou estresse crônico.
Triglicerídeos altos aumentam o risco de síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e gordura no fígado.
3. HDL (colesterol bom)
Ele não é apenas “bom” — ele protege seus vasos sanguíneos e seu cérebro.
HDL baixo em mulheres acima dos 35 pode ser sinal de inflamação crônica, sedentarismo ou alteração hormonal.
4. PCR-us (proteína C reativa ultrassensível)
Esse exame detecta inflamação de baixo grau, aquela que você não sente, mas que está acelerando o envelhecimento interno.
PCR alta é comum no início do climatério e pode estar relacionada a enxaquecas, ansiedade, retenção, dores articulares e risco cardiovascular aumentado.
5. Ferritina
Indica os estoques de ferro do seu corpo. Nas mulheres, é comum estar baixa mesmo sem anemia.
Baixa ferritina está ligada a queda de cabelo, ansiedade, tonturas, palidez, menor tolerância ao exercício — e pode agravar sintomas hormonais
Por que isso importa para o climatério?
Com a queda gradual dos estrogênios e da progesterona, o metabolismo da mulher muda:
Aumenta a inflamação
Piora a sensibilidade à insulina
Reduz a queima de gordura
Aumenta o risco de doenças cardiovasculares (a principal causa de morte em mulheres pós-menopausa)
Conclusão:
Esses exames não são “opcionais” — são ferramentas essenciais de prevenção e planejamento de saúde hormonal.
Fazer esse acompanhamento a partir dos 35 anos permite agir cedo, com ajustes na alimentação, exercícios, suplementos e, se necessário, terapias hormonais individualizadas.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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A vitamina D fortalece a barreira intestinal, reduz inflamação e modula a microbiota:
↑ Bifidobacterium, Anaerostipes
↓ Fusobacterium nucleatum, Prevotella
Essa modulação melhora a resposta imune antitumoral
Interações com quimioterapia e sirtuínas
Sirtuína 1 (SIRT1): ativada por vitamina D → regulação epigenética e proliferação tumoral
Vitamina D + neferina (alcaloide): sinergismo em reduzir metástase e invasão tumoral
Dieta e vitamina D
Dietas ricas em peixes, cogumelos, ovos, óleo de fígado de bacalhau e laticínios fortificados fornecem boas quantidades
Dieta mediterrânea → efeito sinérgico com vitamina D na redução do risco de CCR
Recomendações práticas
“A suplementação entre 800–2000 UI/dia é segura e benéfica, especialmente em pacientes com deficiência. Os níveis ideais são de 30–50 ng/mL de 25(OH)D. Níveis adequados de viatmina D são fundamentais para as mulheres com lipedema, pois normalmente elas apresentam níveis mais baixos e para diminuir a adiposidade corporal é fundamental a vitamina D estar acima de 30.” – Explica o Dr. Daniel Benitti.
É importante monitorar os níveis de vitamina D em:
Pessoas com doenças inflamatórias intestinais
Pacientes com histórico familiar de CCR
Populações com baixa exposição solar ou pele escura
Conclusão
A vitamina D atua em múltiplas frentes — imunidade, inflamação, integridade intestinal e regulação epigenética — na prevenção e prognóstico do câncer colorretal.
Suplementação e otimização da dieta são estratégias preventivas promissoras, com base científica sólida.
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O som não entra apenas pelos seus ouvidos – ele pode realmente “conversar” com suas células.
Uma nova pesquisa da Universidade de Kyoto mostra que ondas acústicas, mesmo aquelas na faixa audível, podem alterar o comportamento celular. Usando equipamentos especialmente desenvolvidos, os cientistas descobriram que o som pode suprimir a formação de células de gordura e influenciar a atividade genética. Essas descobertas surpreendentes abrem caminho para tratamentos não invasivos que utilizam o som para afetar nosso corpo em nível celular.
Um som que você pode sentir
Você provavelmente já sentiu isso — ao ficar perto de um avião decolando ou ao lado de caixas de som potentes em um show — quando o som se torna tão intenso que parece vibrar por todo o seu corpo. Nesses momentos, você não está apenas ouvindo com os ouvidos — seu corpo inteiro sente o som. E, como sugere essa nova pesquisa, suas células podem realmente estar respondendo a ele também.
No essencial, o som é composto por ondas mecânicas — compressões e rarefações — que se propagam através de substâncias como o ar, a água ou os tecidos. Ele é uma característica fundamental do mundo físico e uma fonte crucial de informação para os organismos vivos. Mas os cientistas estão apenas começando a entender como o som também pode influenciar o corpo em nível celular.
Investigando os efeitos do som sobre as células
Com base em um trabalho anterior de 2018, pesquisadores da Universidade de Kyoto estão explorando como as células respondem ao som, inspirados pelos avanços da mecanobiologia e por estudos sobre o som conduzido pelo corpo — ou seja, como as vibrações se movem através dos tecidos. Os achados sugerem que a pressão gerada pelas ondas sonoras pode ser suficiente para desencadear respostas dentro das próprias células.
Como o experimento funcionou
A equipe primeiro instalou um transdutor de vibração de cabeça para baixo em uma prateleira. Depois, usando um reprodutor de áudio digital conectado a um amplificador, eles enviaram sinais sonoros através do transdutor para um diafragma acoplado a uma placa de cultura celular. Isso permitiu que os pesquisadores emitissem pressão acústica na faixa de sons fisiológicos diretamente sobre as células cultivadas.
Após o experimento, os pesquisadores analisaram os efeitos do som sobre as células usando sequenciamento de RNA, microscopia e outros métodos. Os resultados revelaram respostas celulares específicas à estimulação acústica na faixa audível.
Suprimindo a formação de células de gordura
Em particular, a equipe observou que o som suprimiu significativamente a diferenciação de adipócitos — o processo pelo qual pré-adipócitos se transformam em células de gordura — revelando a possibilidade de usar o som para controlar estados celulares e teciduais.
A equipe de pesquisa também identificou cerca de 190 genes sensíveis ao som, observou o efeito do som no controle da atividade de adesão celular, e documentou o mecanismo subcelular através do qual os sinais sonoros são transmitidos.
Repensando a percepção do som
“Além de fornecer evidências convincentes de que as células percebem o som, este estudo também desafia o conceito tradicional de que a percepção sonora nos seres vivos depende apenas de órgãos receptores, como o ouvido e o cérebro. As pessoas precisam entender que o corpo responde e estímulos, inclusive sonoro. As palavras podem mudar o nosso DNA. Sempre falo para as mulheres com lipedema serem leves consigo mesmas, pois isso auxilia o tratamento. Como o som é imaterial, a estimulação acústica é uma ferramenta não invasiva, segura e imediata, e provavelmente trará benefícios à medicina e à saúde” – Conclui o Dr. Daniel Benitti.
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Um recente estudo avaliou o potencial erosivo de bebidas energéticas e pré-treino por meio da medição do pH, além de analisar a frequência e o padrão de consumo dessas bebidas por atletas amadores.
Metodologia
Design: Estudo transversal, com análise laboratorial e questionário.
Bebidas analisadas: 67 no total (43 energéticos, 24 pré-treinos).
Participantes: 113 atletas amadores (65% homens), com idade ≥15 anos, praticando esportes regularmente por pelo menos 6 meses.
Avaliações:
Medição de pH das bebidas com potenciômetro.
Questionário validado abordando consumo, frequência, marcas e momento de ingestão.
Resultados do pH
Média geral de pH:
Energéticos: 3,3
Pré-treinos: 4,5
Média total: 3,73
100% dos energéticos tinham pH ≤ 4,0 (altamente erosivos).
87,5% dos pré-treinos tinham pH < 5,5, sendo considerados também potencialmente erosivos.
Padrões de Consumo
Frequência de uso:
51% dos participantes usavam suplementos (energéticos ou pré-treinos).
40,7% consumiam 3–5 vezes/semana.
22% consumiam ≥6 vezes/semana.
Momento de consumo:
Maioria consumia antes do treino (59%).
31% durante e 10% após.
Por tipo de esporte:
Atletas de resistência consumiam com maior frequência (≥6x/semana) comparado aos de força (1–2x/semana).
Homens consumiam mais que mulheres, tanto energéticos quanto pré-treinos.
Por idade:
Participantes ≥30 anos consumiam mais frequentemente bebidas ácidas.
Monster Energy foi o suplemento mais popular, seguido por MyProtein e Prozis.
Discussão
“Bebidas com pH < 5,5 são reconhecidamente associadas ao desgaste erosivo do esmalte dentário. Além disso, o exercício reduz o fluxo salivar, potencializando o risco de erosão ao consumir bebidas ácidas. A maioria dos pré-treinos avaliados também apresentaram acidez suficiente para serem considerados erosivos. A saúde bucal tem sido associada com inflamação crônica de baixo grau podendo inclusive piorar o lipedema. Pequenas ações podem ajudar a neutralizar o efeito nocivo dos pré-treinos nos dentes.” – Resume o Dr. Daniel Benitti
Conclusões
Energéticos e pré-treinos apresentam potencial significativo de desgaste dentário.
Há uma tendência preocupante de alto consumo entre atletas amadores, especialmente os de esportes de resistência.
É essencial que profissionais da saúde oral orientem os pacientes, especialmente esportistas, sobre os riscos associados ao consumo frequente de bebidas ácidas.
O estudo sugere também regulação mais rigorosa sobre publicidade dessas bebidas para o público jovem.
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Investigar como a riqueza influencia a mortalidade entre adultos de 50 a 85 anos nos EUA e em 16 países europeus, entre 2010 e 2022.
🧪 Métodos
Dados dos estudos HRS (Health and Retirement Study) e SHARE (Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe)
73.838 participantes (idades entre 50–85 anos)
Análise de sobrevivência (Kaplan–Meier) e modelos de risco proporcional de Cox
Participantes divididos em quartis de riqueza (Q1 = mais pobres, Q4 = mais ricos)
Ajustes por idade, sexo, escolaridade, estado civil, tabagismo, morbidades e localização (rural/urbana)
📊 Resultados principais
A riqueza está fortemente associada a menor risco de mortalidade:
Q2 vs Q1: HR 0.80 (IC 95%: 0.76–0.83)
Q3 vs Q1: HR 0.68 (IC 95%: 0.65–0.71)
Q4 vs Q1: HR 0.60 (IC 95%: 0.57–0.63)
A diferença entre ricos e pobres foi muito maior nos EUA do que na Europa
Americanos mais ricos têm mortalidade semelhante aos europeus mais pobres
Americanos mais pobres têm a pior expectativa de vida de todos os grupos analisados
🌍 Diferenças regionais
Mortalidade anual (por 1000 pessoas-ano):
EUA: 6,5
Europa Ocidental/Norte: 2,9
Europa do Sul: 4,9
Europa Oriental: 5,8
Pior sobrevida: Meio-Oeste e Sul dos EUA
Melhor sobrevida: Oeste dos EUA
🔎 Explicações sugeridas
“ O sistema americano de saúde é muito caro. Até mesmo americanos ricos enfrentam barreiras de acesso, altos custos e descontinuidade assistencial. O estilo de vida americano é um dos piores do mundo: dieta, sedentarismo, estresse e uso de medicamentos é mais comuns mesmo entre os ricos nos EUA. A cultura de trabalho intenso e menos tempo livre afetam a longevidade. Americanos são mais propensos a solidão. Tudo isso impacta muito na longevidade.” – Explica o Dr. Daniel Benitti
✅ Conclusão
A riqueza oferece proteção relativa, mas não é suficiente para superar um ambiente estruturalmente adverso como o dos EUA.
Políticas sociais, sistema de saúde e ambiente coletivo moldam a sobrevida
O estudo mostra que riqueza, sem apoio estrutural, não garante longevidade
Mesmo os ricos americanos vivem menos que europeus com menor renda
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🧬 Lipedema, anemia e queda de cabelo:
uma ligação que não pode ser ignorada
Quando pensamos em lipedema, a primeira imagem que vem à mente é o acúmulo doloroso de gordura nas pernas, quadris e braços. Mas o que muita gente não sabe é que o lipedema é uma condição sistêmica, inflamatória e profundamente impactante, que vai muito além da aparência corporal.
Um estudo brasileiro recente revelou que mais de 40% das mulheres com lipedema apresentam anemia — um dado que chama atenção. Mas o mais preocupante é que a deficiência de ferro nem sempre se manifesta como anemia. Muitas mulheres têm uma ferritina baixa, sem alterações visíveis no hemograma, e isso já é suficiente para gerar sintomas como queda de cabelo, fadiga, dificuldade de concentração e unhas fracas.
“Isso acontece porque o ferro é essencial para o ciclo de crescimento capilar. A falta dele reduz o tempo de crescimento do fio e antecipa sua queda. Ou seja, mesmo sem estar anêmica, você pode estar perdendo cabelo por falta de ferro — e isso é especialmente comum em quem tem lipedema, já que essa condição aumenta o estresse metabólico, a inflamação crônica e o risco de disfunções digestivas que afetam a absorção de nutrientes.” – Esclarece o Dr. Daniel Benitti.
Se você tem lipedema e está notando queda de cabelo, o ideal é ir além do hemograma. Peça ao seu médico, exames de ferritina, transferrina e saturação de ferro. A reposição correta pode transformar não apenas a saúde do seu cabelo, mas também sua disposição, sua imunidade e sua autoconfiança.
Cuidar do ferro é cuidar da base da sua energia vital — e no lipedema, isso é ainda mais urgente.
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Um estudo que ainda não foi publicado investigou a efetividade da vacina contra a gripe entre os funcionários da Cleveland Clinic durante a temporada de vírus respiratórios de 2024–2025.
População
53.402 funcionários (com dados completos de idade e sexo)
82,1% foram vacinados até o fim do estudo
A maioria recebeu vacina trivalente inativada
População predominantemente jovem (média de 42 anos) e feminina (75%)
Método
Estudo de coorte prospectivo, de 1º de outubro de 2024 a 26 de março de 2025
Vacinação tratada como covariável dependente do tempo
Análise estatística: modelo de Cox proporcional de riscos
Desfecho: tempo até diagnóstico de influenza confirmado por PCR
Resultados
Total de casos de influenza: 1.079 (2,02%)
98,8% dos casos foram influenza A
Incidência cumulativa de influenza foi maior entre vacinados
HR ajustado (vacinação vs. não vacinação): 1,27 (IC 95%: 1,07–1,51), p = 0,007
Efetividade da vacina (VE): VE = 1 – HR = 1 – 1,27 = -26,9\% \quad \text{(IC 95%: -55,0% a -6,6%)}
“A vacina foi associada a maior risco de contrair influenza nesta temporada, ao contrário do esperado. A curva de incidência acumulada mostra que os casos aumentaram mais rapidamente entre os vacinados do que entre os não vacinados ao longo dos 180 dias. Precisamos ser mais críticos com campanhas de tratamento em massa. Esse estudo ressalta isso muito bem.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti.
Discussão
A vacina não foi eficaz nesta temporada, possivelmente devido:
A um mau pareamento entre a cepa vacinal e a cepa circulante
À imunossenescência parcial mesmo em adultos saudáveis
A fatores comportamentais e exposição ocupacional
Destaca-se que a vacina pode ter sido superestimada em anos anteriores por estudos com desenho test-negative, que tendem a inflar a eficácia
Limitações
Apenas empregados da Cleveland Clinic (população jovem, saudável)
Não avaliou hospitalizações ou gravidade
Uso limitado de testes domiciliares pode ter subestimado casos
Conclusão
A vacinação contra a influenza não demonstrou proteção entre adultos saudáveis nesta temporada — e esteve associada a maior risco de infecção. Os autores recomendam cautela na extrapolação dos dados, mas reforçam a importância de reavaliar a eficácia das vacinas anualmente, dada a variabilidade sazonal das cepas.
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Um recente estudo avaliou os efeitos de um probiótico multiespécies sobre o humor e o processamento emocional em adultos saudáveis, com foco especial no uso de relatos diários de humor, além dos tradicionais questionários psicométricos. O estudo investigou se monitoramento contínuo poderia detectar efeitos sutis que escapam aos métodos convencionais.
Metodologia
Tipo de estudo: Randomizado, duplo-cego, controlado por placebo
Poucas diferenças significativas entre grupos. Apenas:
Redução na subescala “não-distraído” do MAIA no grupo probiótico (P = 0.017)
Tendência de melhora no reconhecimento de emoções no grupo probiótico (P < 0.05)
Certos perfis psicológicos responderam melhor
Pessoas com maior aversão ao risco (LEIDS-R) tiveram maior redução do humor negativo (P = 0.013) .
Discussão
“ Os efeitos positivos dos probióticos em adultos saudáveis são melhor detectados por monitoramento contínuo, em vez de avaliações pontuais. A melhora no humor negativo após 2 semanas sugere uma janela de resposta semelhante à de antidepressivos, possivelmente por mecanismos comuns como modulação inflamatória e sinalização vagal. Praticamente todas as mulheres com lipedema se beneficiam de probioticos e devem ser prescritos por um médico especializado.” – Recomenda o Dr. Daniel Benitti.
Conclusões
Probióticos multiespécies podem reduzir o humor negativo em adultos saudáveis, especialmente em indivíduos com perfil psicológico mais vulnerável (ex: risco cognitivo, aversão ao risco).
O uso de relatos diários de humor é recomendado para detectar efeitos emocionais de intervenções em populações não clínicas.
A inclusão de monitoramento diário deve ser considerada em estudos futuros sobre saúde mental e suplementos nutricionais
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Um recente estudo investigou como 5 dias de alimentação hipercalórica rica em alimentos ultraprocessados afetam a ação da insulina no cérebro, a distribuição de gordura corporal e a sensibilidade à insulina periférica, em homens saudáveis de peso normal.
Grupo HCD (high-caloric diet): 18 participantes consumiram +1500 kcal/dia com snacks doces e gordurosos por 5 dias
Grupo controle: 11 participantes mantiveram dieta habitual
Três fases de avaliação:
Linha de base
Logo após os 5 dias de HCD
Após 7 dias de retorno à dieta normal
Utilizaram insulina intranasal (INI) e fMRI para medir a atividade cerebral estimulada por insulina
Avaliações adicionais: gordura hepática por ressonância, composição corporal, OGTT, aprendizado de recompensa
Principais achados
Ação da insulina no cérebro
Após o HCD, houve:
↑ resposta à insulina em regiões como córtex insular, ponte e opérculo rolândico (indicando hiperatividade inicial)
↓ resposta à insulina no hipocampo e giro fusiforme 1 semana após o fim do HCD (sugere desenvolvimento de resistência cerebral à insulina)
Essas alterações ocorreram sem mudanças no peso corporal ou sensibilidade periférica à insulina
Dieta e comportamento
“A alimentação hipercalórica aumentou a gordura hepática significativamente.
Houve diminuição a sensibilidade a recompensas alimentares e aumento a sensibilidade à punição. Essas alterações de comportamento persistiram mesmo após o retorno à dieta habitual. 5 dias podem prejudicar uma vida inteira. Imagina esse comportamento que normalmente dura mais que 5 dias como quem viaja e fala que deve aproveitar…” – Explica o Dr. Daniel Benitti
Integridade da substância branca
Após o HCD, observou-se redução da integridade da substância branca (diminuição da anisotropia fracionada e aumento da difusividade média) em:
Corpo caloso
Fascículo fronto-occipital inferior
Corona radiata anterior
Conclusões
Apenas 5 dias de consumo de snacks ultraprocessados e hipercalóricos foram suficientes para:
Aumentar a gordura hepática
Induzir disfunção na resposta cerebral à insulina
Alterar aprendizado de recompensa e punição
Afetar microestrutura cerebral, mesmo sem alteração de peso ou metabolismo periférico
Sugere que mudanças iniciais no cérebro precedem o ganho de peso e podem estar envolvidas no desenvolvimento da obesidade e doenças metabólicas.
Limitações
Apenas homens foram estudados (mulheres excluídas por influência do ciclo hormonal)
Pequeno número de participantes (n = 29)
Não foi possível avaliar efeitos inflamatórios profundos ou efeitos de longo prazo
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
“Pomegranate Extract Supplementation Reduces Inflammatory Cytokines and Systolic Blood Pressure in Healthy Adults with Elevated Inflammation: A Randomized Controlled Trial”
Objetivo do estudo
Avaliar se a suplementação com extrato de romã padronizado durante 12 semanas pode reduzir inflamação crônica de baixo grau (inflammaging) e melhorar parâmetros cardiovasculares em adultos saudáveis, mas com citocinas inflamatórias elevadas.
População
78 participantes, entre 55 e 70 anos, saudáveis, mas com níveis elevados de:
IL-6 ≥ 1.5 pg/mL e/ou
IL-1β ≥ 0.8 pg/mL
Randomizados em 2 grupos:
Grupo intervenção: 740 mg/dia de extrato de romã (contendo punicalaginas e ácido elágico)