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Tratamento quântico de demência!?

Os morangos podem ser mais do que apenas um doce deleite de verão.

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Um estudo recente publicado na revista Nutrients por uma equipe de pesquisadores de Cincinnati indica que eles podem ser um ingrediente vital na preservação da saúde cognitiva.

O estudo envolveu 37 participantes com excesso de peso, com idades entre 50 e 65 anos. Todos os participantes foram diagnosticados com resistência à insulina e declínio cognitivo subjetivo, condições que muitas vezes precedem a demência. Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos. Um grupo recebeu uma dose diária de 24 gramas de morango liofilizado em pó, equivalente a duas xícaras de morangos frescos. O outro grupo consumiu diariamente um placebo com contagem de calorias semelhante. Todos os participantes foram solicitados a se abster de comer frutas verdadeiras ao longo do teste de 12 semanas.

O grupo do morango apresentou melhora notável na memória, principalmente no processamento da memória. Eles tiveram uma diminuição significativa na interferência na memória, um fator crucial para a retenção e recuperação da memória. E eles se destacaram na recordação de palavras com base em palavras aprendidas anteriormente, sem confusão.

“Os participantes que comeram o pó de morango também experimentaram uma redução considerável na depressão. Nas ferramentas básicas de inventário de depressão, suas pontuações caíram, indicando menor gravidade dos sintomas depressivos. Esta descoberta é particularmente significativa porque a depressão é um precursor comum do declínio cognitivo. Metade das mulheres com Lipedema tem depressão e isso pode auxiliar no tratamento.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Embora não seja estatisticamente significativo, houve uma tendência sugerindo melhoria nas funções executivas, como resolução de problemas e planejamento, no grupo do morango. No entanto, apesar da conhecida ligação entre resistência à insulina e declínio cognitivo, o estudo não encontrou benefícios em parâmetros metabólicos como glicemia e níveis de insulina. Os investigadores especularam que os benefícios cognitivos dos morangos poderiam operar através de mecanismos diferentes, possivelmente não relacionados com alterações metabólicas, ou o tempo do estudo foi curto para apresentar melhoras metabólicas.

Provavelmente o efeito benéfico do pó de morango foi devido às antocianinas.

As antocianinas são pigmentos naturais encontrados em uma variedade de frutas, vegetais e flores. Isso inclui frutas vermelhas, uvas vermelhas, repolho roxo, berinjela e laranja moro. Conhecidos pelos seus tons vivos de vermelho, roxo e azul, são membros da família dos flavonoides, um tipo de polifenol famoso pelas suas potentes propriedades antioxidantes. As antocianinas desempenham um papel crucial na proteção das células contra o estresse oxidativo causado pelos radicais livres, as moléculas instáveis que causam danos celulares.

Além da sua capacidade antioxidante, as antocianinas também são reconhecidas pelos seus consideráveis efeitos anti-inflamatórios. Eles reduzem potencialmente a inflamação ao impedir a produção de substâncias químicas inflamatórias, como citocinas e enzimas.

Além disso, os compostos de antocianina têm sido associados a vários outros benefícios à saúde. Estudos sugerem que elas melhoram os níveis de colesterol, reduzem a pressão arterial e melhoram a função dos vasos sanguíneos para melhorar a saúde cardiovascular. Outros estudos sugerem que inibem o crescimento de células cancerígenas e induzem a apoptose em vários tipos de câncer.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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O ciclo menstrual altera a performance esportiva?

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Não faltam conselhos para as mulheres sobre o que comer, como treinar ou que suplementos tomar durante sua vida, mas uma nova revisão realizada por uma equipe internacional de cientistas encontrou poucas evidências que apoiem tais recomendações.

Na verdade, encontraram poucas pesquisas sobre mulheres e exercícios, e menos ainda sobre o efeito da menstruação no desempenho esportivo, na fisiologia ou na aptidão física.

Uma conclusão importante da revisão foi que os níveis hormonais variam substancialmente entre as mulheres durante os seus períodos menstruais e entre os ciclos de cada mulher. Praticamente nenhuma mulher tem uma versão padrão do ciclo menstrual, que normalmente dura 28 dias, com a ovulação ocorrendo consistentemente no dia 14.

“Os dados sugerem que de mulher para mulher existem variações significativas no estrogênio e na progesterona, os principais hormônios que caracterizam as fases do ciclo menstrual. É impossível tratar toda mulher de forma igual. Existe muita variação de uma pessoa para outra. Não existe a mesma cirurgia para tudo, o mesmo suplemento para todas. Cada uma tem seu caminho e seu organismo. Isso ainda é mais fácil de perceber nas mulheres com Lipedema mas agora temos evidência científica sobre o assunto.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As descobertas foram publicadas recentemente.

Os níveis hormonais podem variar substancialmente. Não apenas entre duas mulheres, mas dentro de uma mulher de um ciclo para o outro!

Eles encontraram poucas ou nenhuma diferença quando observaram os resultados dos exercícios ao longo das fases do ciclo e examinaram o uso de gordura versus carboidratos pelas mulheres, o potencial de crescimento muscular ou a função dos vasos sanguíneos.

A revisão baseou-se em vários métodos, incluindo uma revisão sistemática e meta-análise, interpretação narrativa e uma revisão abrangente anterior.

Muitas mulheres estão seguindo conselhos e planejando exercícios e práticas com base em algum benefício ostensivo dos exercícios baseados nas fases do ciclo menstrual. Não foi evidenciada nenhuma evidência de que tal prática seja baseada na ciência.

Todas as mulheres precisam de uma abordagem individualizada para o treinamento. Acompanhar o seu próprio ciclo e seus sintomas em cada fase e ajustar seu plano de exercícios de acordo, irão fazer diferença no seu resultado. Não existe uma abordagem única para todas.

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Cientistas descobrem o gene mais importante regulador de peso

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Hoje compreendemos melhor que o ganho e a perda de peso não são tão simples quanto uma conta matemática calorias que entram menos calorias que saem, visto que inúmeros fatores afetam o peso corporal. Agora, investigadores do Japão identificaram um gene que pode servir como regulador mestre do armazenamento de gordura sob uma ampla gama de condições.

Num estudo recente publicado na Nature Communications, investigadores da Universidade de Osaka revelaram que este único gene pode ser a chave para a quantidade de gordura no corpo.

Se uma pessoa é magra ou obesa depende de uma série de fatores, desde níveis de atividade até ingestão de alimentos, doenças, ambiente de vida e muito mais. A história familiar também desempenha claramente um papel, mas a base genética do peso corporal ainda é pouco compreendida.

Para identificar os fatores genéticos responsáveis pela deposição de gordura, os investigadores analisaram dados de expressão genética do tecido adiposo em comparação com outros tipos de tecido. Usando bancos de dados públicos (por exemplo, GTEx21, GEO24, catálogo GWAS25) e compilando listas de genes associados a condições de alta adiposidade em tecidos e células adiposas humanas, eles descobriram que a HSP47, uma chaperona molecular específica do colágeno, é um determinante significativo dos níveis de gordura corporal.

“A HSP47 é expressa em níveis elevados no tecido adiposo e aumenta com a obesidade e maior ingestão alimentar; em contraste, seu nível de expressão diminui com jejum, exercício, restrição calórica e cirurgia bariátrica. Além disso, a expressão da HSP47 está intimamente correlacionada com a massa de gordura, compreender esse mecanismo e ativar ele certamente irá ajudar no tratamento das mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

É importante ressaltar que os pesquisadores descobriram que a insulina, um hormônio associado ao armazenamento ou perda de gordura, aumenta os níveis de expressão de HSP47; enquanto, inversamente, os glicocorticóides diminuem os níveis de expressão de HSP47. Além disso, a expressão alta ou baixa de HSP47 foi associada a níveis elevados ou baixos de gordura corporal em humanos e camundongos.

A identificação da HSP47 como um fator-chave que influencia o armazenamento de gordura fornece uma base genética clara para os níveis gerais de gordura corporal e o uso de energia. Dado o papel central da HSP47 neste processo, é possível que alterações neste gene possam criar distúrbios metabólicos mas também servir como uma via de tratamento.

 

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Novo auxiliar no tratamento de câncer colorretal

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Obesidade, dieta inadequada ou problemas gastrointestinais podem causar distúrbios no equilíbrio microbiano normal de uma pessoa.

Esses fatores aumentam o risco de câncer colorretal (CCR) que tem uma incidência aumentada nos últimos anos em pessoas com menos de 50 anos de idade.

Para as pessoas que tiveram ou têm CCR, estas alterações causam inflamação e podem afetar a sobrevivência. Mesmo após o tratamento do câncer ou a remoção de pólipos pré-cancerosos, uma dieta pobre e um microbioma intestinal desequilibrado podem ter efeitos negativos nos esforços de prevenção tanto de doenças cardiovasculares como de câncer.

Os feijões são cheios de fibras, aminoácidos e outros nutrientes que sustentam o intestino, que podem ajudar as bactérias benéficas do cólon a florescer, apoiando a saúde imunológica e regulando a inflamação. Apesar de acessíveis e econômicas, as leguminosas são frequentemente evitadas pelas pessoas, em parte devido aos efeitos colaterais gastrointestinais leves ou agudos, que podem ser atenuados pelo preparo adequado e pelo consumo consistente.

Um recente estudo publicado no grupo Lancet BE GONE realizado no MD Anderson Câncer Center acompanhou 48 homens e mulheres com mais de 30 anos que preenchiam os critérios de obesidade através do índice de massa corporal (IMC) ou tamanho da cintura e que tinham histórico de lesões intestinais. Isso incluiu pacientes com histórico de CCR (75%) e/ou pólipos pré-cancerosos de alto risco do cólon, ou reto detectados na colonoscopia. Durante oito semanas, os participantes seguiram sua dieta regular ou incluíram uma xícara diária de feijão branco orgânico cozido sob pressão (16 g fibra; 14 g proteína; 220 kcal).

Os pacientes puderam escolher e preparar suas próprias refeições, com acompanhamento rigoroso e aconselhamento do nutricionista do estudo. A cada quatro semanas, os participantes forneceram amostras de fezes e sangue em jejum para avaliar alterações no microbioma intestinal, bem como metabólitos e marcadores do hospedeiro. Os participantes foram considerados aderentes se consumissem pelo menos 80% do feijão durante o período de intervenção e seguissem o regime prescrito pelo menos cinco dias por semana. Nenhum efeito colateral grave foi relatado.

“O pequeno feijão branco utilizado no estudo é rico em lisina, ferro, fosfatidilserina, apigenina, saponinas, ácido ferúlico e ácido p-cumárico em comparação com outras leguminosas e fontes de alimentos prebióticos, fornecendo várias propriedades únicas de relevância para o microbioma, risco cardiometabólico e câncer.  Estudos pré-clínicos demonstram que a suplementação de feijão em uma dieta rica em gordura é suficiente para melhorar a saúde intestinal e mitigar a gravidade do fenótipo inflamatório e obeso. O feijão é o segredo da longevidade e auxilia muito no tratamento das mulheres com lipedema também.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Dos 55 pacientes randomizados por sequência de intervenção, 87% completaram o ensaio de 16 semanas, demonstrando um aumento na diversidade durante a intervenção e mudanças em múltiplas bactérias indicativas de eficácia prebiótica, incluindo aumento de Faecalibacterium, Eubacterium e Bifidobacterium (todos p < 0,05).

O metaboloma circulante mostrou mudanças paralelas nos metabólitos derivados de nutrientes e microbiomas, incluindo aumento do ácido pipecólico e diminuição do indol (todos p < 0,002) que regrediram ao retornar à dieta habitual. Não foram observadas alterações significativas nas lipoproteínas circulantes em 8 semanas; no entanto, os biomarcadores proteômicos da resposta inflamatória intestinal e sistêmica, o fator de crescimento de fibroblastos-19 aumentaram e o receptor-α da interleucina-10 diminuiu.

“No entanto, assim que os participantes pararam de comer feijão, os efeitos positivos desapareceram rapidamente, destacando a necessidade de educar os pacientes sobre como manter hábitos saudáveis.” – Ressalta.

Estas descobertas sublinham o papel prebiótico e potencial terapêutico do feijão para melhorar o microbioma intestinal e regular os marcadores do hospedeiro associados à obesidade metabólica e ao câncer colorrectal, ao mesmo tempo que enfatizam ainda mais a necessidade de ajustes dietéticos consistentes e sustentáveis em pacientes de alto risco.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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