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Tromboflebite

Saiba mais sobre esta patologia que pode estar associada a casos de câncer.

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O que é tromboflebite?

Tromboflebite ou flebite é uma trombose de uma veia superficial em qualquer local do corpo.

A tromboflebite pode ocorrer em qualquer parte do corpo mas é mais comum nas pernas. Metade dos casos de tromboflebite ocorrem na veia safena, 30% nas veias tributárias.

A tromboflebite nos braços é muito comum no ambiente hospitalar acometendo de 25-35% dos pacientes internados.

A tromboflebite pode ser causada por:

  • Varizes:  Causa mais comum. 90% das pessoas com tromboflebite tem varizes! As veias dilatadas causam acúmulo de sangue podendo formar coágulos.
  • Inserção de catéter na veia, punção de veia e infusão de remédios e/ou quimioterápicos são a principal causa de tromboflebite em veias dos braços.
  • Uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal por boca
  • Doença de Mondor:  tromboflebite de uma veia superficial da mama ou do pênis.
  • Síndrome de Trousseau: tromboflebite migratória associada com malignidade (câncer).

Obesidade, sedentarismo, idade avançada, gestação, cirurgia recente e neoplasia em atividade são fatores de risco para tromboflebite.

“A tromboflebite tem sido geralmente considerada benigna e a sua prevalência tem sido historicamente subestimada. Ela tem uma prevalência alta nas mulheres com lipedema devido a maior prevalência de varizes. Nunca podemos subestimar uma tromboflebite devido à associação com trombose venosa profunda, embolia pulmonar e câncer. A primeira descrição de tromboflebite em 1865 por Trousseau associou a tromboflebite migratória com tumor visceral. Existe uma associação de malignidade em cerca de 10% dos casos de tromboflebite. Por isso deve sempre ser investigado.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para ser feito o diagnóstico primeiramente precisa ser realizado um exame físico por um cirurgião vascular para ser levantada a suspeita. Existem outras doenças que tem sintomas semelhantes à tromboflebite como erisipela, celulite, eritema nodoso, linfangite, por exemplo.

Quando existe a suspeita clínica é obrigatório realizar o exame de ultrassom doppler venoso para a confirmação do diagnóstico.

Se a suspeita de tromboflebite é na perna, deve-se realizar o exame das duas pernas pois segundo os estudos POST e OPTIMEV 23% dos pacientes que apresentam tromboflebite tem trombose venosa profunda associada e 17% dos pacientes com tromboflebite, apresentam acometimento bilateral. A trombose é a principal causa de morte dentro dos hospitais, por isso todas as medidas para sua prevenção e tratamento precoce devem ser realizados.

“ 6,3% dos pacientes com tromboflebite podem apresentar embolia pulmonar!” – Avisa.

As pessoas com tromboflebite também apresentam um risco de 2-3 vezes maior de apresentar algum distúrbio de coagulação. O mais comum é o fator V de Leiden, mas também apresentam mutação de protrombina G20210A , deficiência de proteína C, S ou antitrombina.

Qual o melhor tratamento para a tromboflebite?

Não existe o melhor tratamento para todas as pessoas. É necessário individualizar cada caso. Os casos mais simples podem ser tratados com cremes ou pomadas e anti-inflamatórios e meias de compressão.

 Hoje, temos uma tendência, baseada na literatura, de anticoagular os pacientes com tromboflebites maiores que 4-5cm, trombo em veia perfurante ou próximos da junção da safena com o sistema profundo porque melhora os sintomas e diminui o risco de complicações.

Não podemos subestimar a tromboflebite pois como descrito anteriormente, 23% dos pacientes podem apresentar trombose venosa profunda que pode evoluir para embolia pulmonar e em alguns pacientes a tromboflebite pode progredir e causar riscos de embolia pulmonar.

O mais importante no tratamento é procurar um cirurgião vascular ou angiologista que se mantenha sempre atualizado para que o diagnóstico seja feito rapidamente e o sucesso do tratamento seja o maior possível com o menor risco de complicações.

Fonte https://doi.org/10.3390/healthcare12040500

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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Como guardamos memórias? E como nosso cérebro escolhe quais guardar?

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Os neurocientistas estabeleceram nas últimas décadas a ideia de que algumas das experiências de cada dia são convertidas pelo cérebro em memórias permanentes durante o sono da mesma noite.

Agora, um novo estudo propõe um mecanismo que determina quais memórias são marcadas como importantes o suficiente para permanecerem no cérebro até que o sono as torne permanentes.

O estudo gira em torno de células cerebrais chamadas neurônios que “disparam” – ou provocam oscilações no equilíbrio de suas cargas positivas e negativas – para transmitir sinais elétricos que codificam memórias. Grandes grupos de neurônios em uma região do cérebro chamada hipocampo disparam juntos em ciclos rítmicos, criando sequências de sinais com intervalos de milissegundos entre si que podem codificar informações complexas.

Chamados de “ondulações agudas”, esses “gritos” para o resto do cérebro representam o disparo quase simultâneo de 15% dos neurônios do hipocampo e são nomeados devido à forma que assumem quando sua atividade é capturada por eletrodos e registrada em um monitor gráfico.

Embora estudos anteriores tenham ligado as ondulações à formação da memória durante o sono, o novo estudo descobriu que os eventos diurnos seguidos imediatamente por cinco a 20 ondulações agudas são repetidos mais durante o sono e assim consolidados em recordações permanentes.  Eventos seguidos por muito poucas ou nenhuma ondulação acentuada não conseguiram formar memórias duradouras.

“O novo estudo baseia-se num padrão conhecido: os mamíferos, incluindo os humanos, experienciam o mundo durante alguns momentos, depois fazem uma pausa, depois experimentam um pouco mais e depois fazem uma nova pausa. Quanto mais intensamente vivemos, sem pausas de descanso, menos aprendemos, menos memorizamos e mais atrofiamos. Chegamos ao ponto que estamos tão acelerados que precisamos literalmente dar uma pausa para respirar. Isso irá melhorar o organismo como um todo, inclusive a memória. Quanto mais sensorial for o estímulo e mais descansado o corpo e cérebro estiverem, melhor será a memória.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Estudos anteriores já haviam estabelecido que não ocorrem ondulações acentuadas enquanto exploramos ativamente as informações sensoriais ou nos movemos, mas apenas durante as pausas ociosas antes ou depois. 

O presente estudo descobriu que ondulações acentuadas representam o mecanismo natural de marcação durante essas pausas após as experiências de vigília, com os padrões neuronais marcados reativados durante o sono pós-tarefa.

É importante ressaltar que as ondulações agudas são conhecidas por serem constituídas pelo disparo das “células locais” do hipocampo em uma ordem específica que codifica cada sala em que entramos e cada braço de um labirinto onde um rato entra. Para memórias que são lembradas, essas mesmas células disparam em alta velocidade enquanto dormimos, “reproduzindo o evento gravado milhares de vezes por noite”. O processo fortalece as conexões entre as células envolvidas.

Para o estudo atual, sucessivas corridas de labirinto feitas por ratos do estudo foram rastreadas através de eletrodos por populações de células do hipocampo que mudaram constantemente ao longo do tempo, apesar de registrarem experiências muito semelhantes. Isso revelou pela primeira vez as corridas do labirinto durante as quais ocorriam ondulações durante as pausas da vigília e depois se repetiam durante o sono.

Ondulações acentuadas eram normalmente registradas quando um rato fazia uma pausa para desfrutar de uma guloseima açucarada após cada corrida no labirinto. O consumo da recompensa, dizem os autores, preparou o cérebro para mudar de um padrão exploratório para um padrão ocioso, de modo que pudessem ocorrer ondulações acentuadas.

A razão pela qual tal sistema evoluiu ainda é um mistério, mas pesquisas futuras podem revelar dispositivos ou terapias que possam ajustar ondulações acentuadas das ondas para melhorar a memória ou até mesmo diminuir a recordação de eventos traumáticos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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Você tem TPM? As mulheres que têm TPM necessitam de um suporte maior pós-parto!

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As mulheres afetadas por distúrbios pré-menstruais têm um risco maior de depressão perinatal em comparação com aquelas que não têm, de acordo com um recente estudo. A relação funciona nos dois sentidos: quem tem depressão perinatal também tem maior probabilidade de desenvolver distúrbios pré-menstruais após a gravidez e o parto. Este estudo sugere que um mecanismo comum pode contribuir para as duas condições.

Mulheres experimentam flutuações hormonais cíclicas durante a vida, incluindo: a puberdade, ciclo menstrual, gravidez e menopausa.

Algumas mulheres têm dificuldade em controlar os sintomas de mau-humor e depressão durante essas flutuações.

Entre um quinto e um terço das mulheres são afetadas por distúrbios pré-menstruais e 11% das mães sofrem de depressão perinatal – sintomas depressivos durante a gravidez e até 12 meses após o parto.

No estudo, eles utilizaram os registos nacionais suecos de 2001 a 2018 e identificaram 84.949 mulheres com depressão perinatal e 849.482 mulheres não afetadas.

Os pesquisadores combinaram as mulheres por idade e controlaram ainda mais fatores demográficos, tabagismo, IMC, paridade e histórico de transtornos psiquiátricos.

Entre as mulheres com depressão perinatal, quase 3% tiveram distúrbios pré-menstruais antes da gravidez, em comparação com 0,6% das mulheres não afetadas.

As mulheres com depressão perinatal também tiveram duas vezes mais probabilidade de relatar distúrbios pré-menstruais quando a menstruação recomeçou após o parto, em comparação com aquelas que não foram afetadas pela depressão perinatal.

“A investigação lança luz sobre a associação entre as duas condições e apoia a teoria de que podem partilhar mecanismos biológicos subjacentes e/ou factores de risco. TPM não é simples e não deve ser tratada com anticoncepcional. Devemos descobrir o motivo da mulher estar com este desbalanço estradiol/progesterona para tratar a causa e isso irá melhorar também a saúde cardiovascular dela. É muito comum as mulheres com lipedema terem TPM quando estão inflamadas. Tratar a inflamação é fundamental para elas terem uma gestação sem ganho de peso e um pós-parto sem depressão.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Compreender esta associação TPM/depressão pode ajudar a direcionar melhor o apoio às mulheres com maior probabilidade de serem afetadas.

Este estudo revela uma forte relação bidirecional entre depressão perinatal e distúrbios pré-menstruais, utilizando dados de mais de 900.000 gestações. Os resultados sugerem que ambos os distúrbios podem existir em um contínuo e enfatiza a importância de reconhecer essas suscetibilidades na prática clínica.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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