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Você utiliza adoçantes? É bom repensar!

Muitas pessoas utilizam adoçantes acreditando que ao ingerir algo sem calorias elas irão ter um benefício de emagrecimento.

No entanto, não há nenhum estudo que relacione o consumo de adoçantes e bebidas dietéticas com perda de peso.

Mas cada vez temos mais evidências de efeitos nocivos dos adoçantes em nosso organismo.

Um novo estudo descobriu que uma substância química formada quando digerimos um adoçante amplamente utilizado é “genotóxica”, o que significa que quebra o DNA. O produto químico também é encontrado em vestígios no próprio adoçante, e a descoberta levanta questões sobre como o adoçante pode contribuir para problemas de saúde.

O adoçante é a sucralose, um adoçante artificial amplamente utilizado. Trabalhos anteriores da mesma equipe de pesquisa estabeleceram que vários compostos solúveis em gordura são produzidos no intestino após a ingestão de sucralose. Um desses compostos é a sucralose-6-acetato.

Sucralose-6-acetato é um intermediário e impureza na fabricação de sucralose, e amostras comerciais recentes de sucralose continham até 0,67% de sucralose-6-acetato.

“O nível aceitável para todas as substâncias genotóxicas é de 0,15 microgramas por pessoa por dia. Este estudo sugere que os vestígios de sucralose-6-acetato em uma única bebida adoçada com sucralose excede esse limite. E isso nem leva em conta a quantidade de sucralose-6-acetato produzida como metabólitos depois que as pessoas consomem sucralose.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Já postamos aqui no blog outra matéria que evidenciou que a sucralose pode afetar adversamente a saúde intestinal, mudando a microbiota intestinal.

A sucralose também torna a parede do intestino mais permeável. Os produtos químicos danificam as junções das células intestinais, onde as células da parede intestinal se conectam umas às outras e formam a barreira intestinal.

“Um intestino permeável é problemático, porque significa que coisas que normalmente seriam eliminadas do corpo nas fezes estão vazando do intestino e sendo absorvidas pela corrente sanguínea. Entram muitas toxinas e antígenos que irão inflamar o corpo como um todo. No lipedema o impacto irá aparecer na gordura.” – Informa.

Os pesquisadores também analisaram a atividade genética das células intestinais para ver como elas respondiam à presença de sucralose-6-acetato.

Eles descobriram que as células intestinais expostas à sucralose-6-acetato tiveram atividade aumentada em genes relacionados ao estresse oxidativo, inflamação e carcinogenese com maior expressão para o gene metalotioneína 1 G (MT1G).

A sucralose-6-acetato é genotóxica e efetivamente quebrou o DNA em células que foram expostas ao produto químico!

A sucralose-6-acetato também inibiu dois membros da família do citocromo P450 (CYP1A2 e CYP2C19).

Este trabalho levanta uma série de preocupações sobre os potenciais efeitos na saúde associados à sucralose e seus metabólitos. É hora de rever a segurança e o status regulatório da sucralose, porque há evidências crescentes de que ela traz riscos significativos. No mínimo, encorajo as pessoas a evitar produtos que contenham sucralose. É algo que você não deveria estar ingerindo!

A sucralose-6-acetato aumentou significativamente a expressão de genes associados à inflamação, estresse oxidativo e câncer. Medições de resistência elétrica transepitelial (TEER) e permeabilidade no epitélio do cólon transverso humano indicaram que a sucralose-6-acetato e a sucralose prejudicaram a integridade da barreira intestinal. A sucralose-6-acetato também inibiu dois membros da família do citocromo P450 (CYP1A2 e CYP2C19).

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

A beautiful scenery of a river surrounded by greenery in a forest

Você vive em um mundo cheio de barulho? Sabia que as plantas também emitem sons?

As plantas exibem mudanças significativas em seus fenótipos em resposta ao estresse. Elas diferem visualmente, tanto em cor quanto em forma, de plantas não estressadas. Elas também emitem compostos orgânicos voláteis, por ex. quando expostos à seca ou herbívoros. Esses compostos orgânicos voláteis também podem afetar as plantas vizinhas, resultando em maior resistência nessas plantas. Ao todo, as plantas demonstraram produzir sinais visuais, químicos e táteis, aos quais outros organismos podem responder . No entanto, a capacidade das plantas de emitir sons transportados pelo ar – que poderiam ser ouvidos por outros organismos – não foi suficientemente explorada.

Vibrações de plantas foram descritas em vários cenários. As plantas expostas ao estresse hídrico demonstraram sofrer cavitação – um processo em que bolhas de ar se formam, expandem e colapsam no xilema, causando vibrações. Essas vibrações foram registradas conectando o dispositivo de registro diretamente à planta. Essas gravações de contato não revelam até que ponto essas (e outras) vibrações podem resultar em emissões acústicas que podem ser detectadas à distância e se podem ser detectadas.

Muitos animais, incluindo herbívoros e seus predadores, respondem ao som.

Recentemente, as plantas também demonstraram responder a sons, por exemplo, alterando a expressão de genes específicos, ou aumentando a concentração de açúcar em seu néctar. Assim, se as plantas emitem sons transportados pelo ar, esses sons podem desencadear uma resposta rápida em organismos próximos, incluindo animais e plantas. Mesmo que a emissão dos sons seja apenas resultado da condição fisiológica da planta, os organismos próximos que são capazes de ouvir esses sons podem usá-los para seu próprio benefício.

Em um recente estudo pesquisadores evidenciaram que plantas estressadas emitem sons aéreos que podem ser registrados à distância e classificados.

Eles gravaram sons ultrassônicos emitidos por plantas de tomate e tabaco dentro de uma câmara acústica e em casa de vegetação, enquanto monitoravam os parâmetros fisiológicos da planta.

 

Eles desenvolveram modelos de aprendizado através de inteligência artificial que conseguiram identificar a condição das plantas, incluindo nível de desidratação e lesão (poda), com base apenas nos sons emitidos. Esses sons informativos também podem ser detectados por outros organismos.

As emissões de plantas eram na faixa ultrassônica de ~20–100 kHz e podem ser detectadas a uma distância de 3–5 m por muitos mamíferos e insetos (dada sua sensibilidade auditiva, por exemplo, camundongos e mariposas).

As plantas próximas também podem responder aos sons emitidos pelas plantas. Já foi demonstrado que as plantas reagem aos sons e especificamente aumentam sua tolerância à seca em resposta aos sons.

“Quanto acontece ao nosso arredor e nem imaginamos. Quanto ignoramos das respostas que o nosso corpo e sexto sentido tentam incansavelmente avisar a gente. Quanto é ignorado no tratamento do lipedema os sinais que a gordura está enviando avisando que o corpo está inflamado. Temos ainda muito a aprender e literalmente escutar.” – Reflete o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

 

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O seu peso atual tem alguma relação com o seu ritmo circadiano e/ou funcionamento do seu intestino?

O relógio circadiano central nos núcleos supraquiasmáticos (SCN) do hipotálamo é conhecido por regular o sono e outras atividades rítmicas e modular os sinais humorais e neuronais que sincronizam os relógios circadianos periféricos para se adaptar às mudanças no ambiente. Além disso, vários órgãos têm relógios periféricos, essencialmente “clock genes” que regulam a atividade fisiológica por meio de genes controlados por relógio específicos de cada tecido.

Interrupções no relógio central devido a incompatibilidades internas e externas de horário, como o jet lag ou o trabalho noturno, causam dessincronização entre os vários relógios periféricos, o que altera o metabolismo geral.

Estudos encontraram correlações entre interrupções no ritmo circadiano e distúrbios metabólicos, como diabetes e obesidade. Além disso, também foram observadas associações entre interrupções circadianas e alterações na composição e ritmos do microbioma intestinal. No entanto, o papel da interrupção do relógio circadiano central e periférico e subsequentes desequilíbrios do microbioma intestinal em distúrbios metabólicos permanece obscuro.

“As pessoas se preocupam muito com a perda de peso mas é fundamental entender o motivo de alguém estar com o peso e quantidade de gordura que está incomodando. Se não mudarmos e compreendermos os fatores causais, essa pessoa nunca vai ficar bem. Ela pode emagrecer mas será insustentável no longo prazo. As pessoas têm de compreender que gordura não é igual à caloria e isso é ainda mais característico nas mulheres com lipedema. O ritmo circadiano influencia e muito no metabolismo e microbiota das pessoas sem ter nenhuma caloria.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um recente estudo, os pesquisadores determinaram a expressão dos “clock genes” em vários tecidos gastrointestinais usando reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (qRT-PCR) em diferentes modelos de camundongos.

Os resultados relataram dessincronização dos relógios circadianos periféricos nos tecidos gastrointestinais e arritmia do microbioma a partir de modelos de interrupção circadiana genética e ambiental. As alternâncias foram observadas especialmente em táxons microbianos envolvidos no metabolismo de lipídios e açúcares e na fermentação de ácidos graxos de cadeia curta.

A arritmia do microbioma foi associada à adiposidade, interrupção da homeostase da glicose e ganho de peso, nos camundongos que foram alterados geneticamente para não ter ritmo circadiano. Da mesma forma, os camundongos expostos à luz externa para quebrar o ritmo circadiano exibiram um aumento no peso corporal e nos níveis de glicose plasmática associados à interrupção dos padrões de oscilação do microbioma.

“ Quando eles transplantavam a flora intestinal dos camundongos com quebra do ritmo circadiano para camundongos sem flora intestinal. Os camundongos começavam a ganhar peso e alterar os “clock genes” periféricos!”

No geral, os resultados sugeriram que a interrupção genética ou ambiental dos relógios circadianos centrais e a subsequente assincronização do relógio gastrointestinal periférico estão fortemente associadas à arritmia do microbioma intestinal e às alterações funcionais, resultando em anormalidades metabólicas.

O estudo destaca o papel dos estilos de vida que interrompem o ritmo circadiano no desenvolvimento de distúrbios metabólicos, como obesidade e diabetes, e enfatiza a importância dos ritmos do microbioma na saúde metabólica.

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Junho é o mês da conscientização do Lipedema

Mas será que temos informação de qualidade?

O lipedema é uma doença com alta prevalência na população. No Brasil, 12,7% das mulheres têm lipedema e a maioria não sabe. Infelizmente a falta de informação atinge também os profissionais da saúde que não entendem ou nunca ouviram falar na palavra lipedema.

Em novembro de 2020 foi adicionado no CID 11 o lipedema (lipoedema) sobe o código EF02.2. Na época o cid 11 não era oficial pela organização mundial da saúde e entrou em vigor em 2022. No Brasil ainda está em vigor o CID 10.

Como o aumento da divulgação teve também um aumento exponencial de informações incorretas sobre o lipedema.

Infelizmente, muita informação incorreta está sendo divulgada nas mídias sociais, com diversas parcerias financeiras não divulgadas, piorando ainda mais a qualidade de vida dessas pessoas.

Mulheres com lipedema tem uma dificuldade grande de entender que o lipedema é uma inflamação crônica de baixo grau e que a gordura apenas representa o que está acontecendo com o corpo.

“Infelizmente a nossa sociedade ainda tem uma visão muito negativa da gordura, isso chama viés cognitivo. A gordura do lipedema tem uma função metabólico e protetora muito grande. Ela também está associada a fertilidade. Aspirar a gordura é um estímulo para acúmulo de gordura visceral que é uma gordura extremamente nociva para a pessoa. A dor melhora mas o metabolismo piora. Entender o lipedema e focar na pessoa e não na gordura é fundamental Por isso precisamos divulgar informação de qualidade.” – Adverte o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um recente estudo avaliou no YouTube e informações sobre o lipedema. 

O objetivo deste estudo foi investigar as propriedades, qualidade e quantidade de vídeos do YouTube sobre lipedema.

Eles exploraram o YouTube usando a palavra-chave lipedema e os primeiros 50 vídeos iniciais foram incluídos para revisão. As propriedades compreendendo informantes, alvo e domínios de vídeos abrangendo número de visualizações, curtidas, descurtidas, duração, taxa de visualização (TV) e índice de potência do vídeo (VPI) foram registradas.

Uma ferramenta DISCERN modificada e uma escala global de qualidade (GQS) foram usadas para avaliar a confiabilidade e a qualidade dos vídeos, respectivamente.

Resultados:

Os 50 melhores vídeos tiveram média de 35.805 visualizações, 282 curtidas, 12 deslikes e 30 comentários. O TV médio (96,4) e o VPI (63,8%) foram elevados. Os vídeos foram geralmente enviados por profissionais de saúde para pacientes/público e público-alvo e profissionais de saúde com a mesma proporção (50%).

A maioria dos conteúdos dos vídeos estava relacionada a informações gerais (68%) seguidas de tratamento cirúrgico (62%).

Apenas uma pequena proporção de seu conteúdo (22%) era sobre tratamento clínico.

 A confiabilidade e a qualidade dos vídeos foram intermediárias a baixas. 

As pontuações medianas do DISCERN e do GQS foram maiores nos vídeos carregados pelo grupo de profissionais de saúde em comparação com os não profissionais de saúde, mas o número de visualizações, VPI e VR foram semelhantes entre os grupos em relação à fonte.

Os vídeos do YouTube sobre lipedema são fornecidos principalmente por profissionais de saúde direcionados tanto ao público/pacientes quanto aos profissionais de saúde, mas o conteúdo é limitado e a qualidade e a confiabilidade deles foram de baixa a intermediária. Portanto, sugere-se que os especialistas em lipedema trabalhem juntos para criar conteúdo educacional on-line atualizado, de alta qualidade e acessível para atender às necessidades dos pacientes/público e dos profissionais de saúde. Além disso, mecanismos de controle e revisão cuidadosa por pares dos vídeos informados por profissionais não-saúde são necessários para evitar informações enganosas.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

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