Saiba que tem um lado bom e um lado ruim nesta relação!
A metformina sem dúvida nenhum é uma excelente medicação quando bem indicada. No entanto, nenhuma pessoa deveria tomar sem prescrição médica.
Um novo estudo publicado na revista Aging e outros estudos também mostraram que o uso de metformina durante o treinamento de resistência limita o crescimento muscular. No entanto, esse estudo mais recente evidencia que ela promove a expressão gênica juvenil.
A desvantagem
Como os pesquisadores deste estudo apontam, pesquisas anteriores mostram que tomar metformina durante o treinamento de resistência física (PRT) restringe o desenvolvimento da hipertrofia. Embora a hipertrofia nem sempre seja desejável nas células, a hipertrofia muscular é responsável pelo aumento de função e pelo crescimento muscular geral. Portanto, tomar metformina ao tentar aumentar a força por meio do PRT torna o treinamento menos eficaz.
Os pesquisadores mostram que esse efeito antagônico da metformina pode ser atribuído aos seus efeitos no transcriptoma: o perfil de expressão gênica das células. Muitas das expressões gênicas que levam o PRT a causar hipertrofia muscular e aumentar a força foram bloqueadas pela metformina.
“Homens em idade reprodutiva com interesse de paternidade não deveriam no momento utilizar metformina segundo um recente artigo de Stanford. Eles observaram que meninos eram mais propensos a nascer com defeitos congênitos genitais se seus pais tomassem a metformina comumente prescrita para diabetes nos três meses anteriores à concepção. Ainda precisamos de mais estudos sobre o assunto mas um alerta foi ligado neste momento.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
A vantagem
O treinamento de resistência física tem efeitos positivos substanciais no corpo humano além da construção muscular. Embora faça com que alguns genes responsáveis pelo crescimento muscular sejam expressos, reduz o número total de genes diferencialmente expressos; esses genes podem produzir proteínas não funcionais e aumentar com a idade. Foi demonstrado que a metformina aumenta esse efeito, pois mais genes retiveram seus perfis de expressão juvenil quando o PRT foi combinado com a metformina. Os pesquisadores originalmente levantaram a hipótese de que a inflamação reduzida era responsável por esse efeito, mas nem o PRT, nem a metformina reduzem a inflamação muscular.
Foi demonstrado que a metformina afeta várias vias importantes associadas ao envelhecimento, incluindo senescência e autofagia, um processo de manutenção geralmente benéfico no qual as células consomem suas próprias organelas. Efeitos substanciais no metabolismo foram observados quando a metformina foi combinada com PRT, principalmente no metabolismo lipídico (gordura). As pessoas mais velhas que tomaram metformina, além de passar por treinamento de resistência, tiveram uma capacidade mais jovem de lidar com os lipídios. Temos uma queda a partir dos 30 anos na capacidade de metabolizar os lipídios.
Conclusão
Embora os pesquisadores não recomendem que idosos saudáveis tomem metformina, essa análise de expressão gênica oferece uma linha de base para o desenvolvimento de tratamentos futuros que afetam diretamente a sarcopenia e outros sintomas do envelhecimento. Idealmente, seria possível desenvolver um tratamento que preservasse os efeitos de construção muscular da PRT, mantendo os efeitos da expressão gênica juvenil da metformina.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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