Uma recente pesquisa de Dublin mostra que a deficiência de vitamina D é um determinante importante da má função muscular esquelética em adultos com 60 anos ou mais.
A manutenção da função muscular esquelética ao longo da vida é um componente crucial para um envelhecimento bem-sucedido, na promoção da independência, mobilidade, qualidade de vida e na redução de quedas e fragilidade. No estado de São Paulo, uma das principais causas de morte já é queda!
Embora se saiba que o exercício resistido preserva a função muscular, há evidências crescentes de que o nível adequado de vitamina D também pode ser protetor.
O estudo foi feito com 4.157 adultos residentes na comunidade com 60 anos ou mais, do Estudo Longitudinal Inglês do Envelhecimento (ELSA). Foram avaliadas duas medidas validadas de função muscular, nomeadamente força de preensão manual e Short Physical Performance Battery (SPPB). A vitamina D sérica foi medida [25-hidroxivitamina D] com uma concentração <30 nmol/L classificada como deficiente em vitamina D, o ponto de corte conhecido por estar associado a doenças ósseas.
Principais achados do estudo:
A prevalência de fraqueza muscular foi duas vezes maior entre idosos com deficiência de vitamina D (40,4%) em comparação com níveis adequados de vitamina D (21,6%).
O “desempenho muscular” prejudicado foi 3 vezes maior em idosos com deficiência de vitamina D (25,2%) em comparação com a adequação de vitamina D (7,9%).
Com base em análises estatísticas mais complexas, o estudo mostrou que a deficiência de vitamina D aumentou significativamente a probabilidade de comprometimento da força e do desempenho muscular.
O estudo confirmou os benefícios associados da atividade física. Os idosos que praticam atividade física moderada regular apresentam probabilidade significativamente menor de apresentar força muscular e desempenho físico deficientes.
“Esse estudo mostra que a deficiência de vitamina D aumenta a probabilidade de função muscular deficiente em adultos mais velhos e confirma o efeito protetor da atividade física. Manter a função muscular é extremamente importante, e muitas vezes negligenciado, na promoção do envelhecimento saudável. Abordar esta questão através de abordagens multimodais que incorporam atividade física reversão da deficiência de vitamina D irão fazer uma grande diferença na atual população com mais de 35 anos que poderá envelhecer melhor. As pessoas com alta taxa de gordura corporal, como as mulheres com lipedema, tendem a ter níveis mais baixos de vitamina D, por isso deve ser sempre investigado o nível nessas pessoas.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Em resumo, a deficiência de vitamina D foi associada ao comprometimento da força e do desempenho muscular em um grande estudo com idosos residentes na comunidade.
É geralmente aceito que a deficiência de vitamina D (no limite de 25(OH)D <30 nmol/L) deve ser revertida para prevenir doenças ósseas; esta estratégia também pode proteger a função do músculo esquelético no envelhecimento.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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