Por que o intestino é o “segredo” do emagrecimento?
1. Microbiota intestinal: a balança invisível
- No intestino vivem trilhões de bactérias que controlam a forma como digerimos, armazenamos e usamos energia.
- Pessoas obesas costumam ter menor diversidade bacteriana e predominância de microrganismos que favorecem o acúmulo de gordura.
- Certas bactérias, como a Akkermansia muciniphila, estão ligadas à melhora da sensibilidade à insulina, redução de inflamação e controle do apetite.
Manipular a microbiota com alimentação rica em fibras, prebióticos, probióticos e polifenóis pode ajudar no emagrecimento sem focar apenas em calorias.
2. Inflamação silenciosa e ganho de peso
- Um intestino “doente” (disbiose + aumento da permeabilidade intestinal) libera toxinas bacterianas como LPS (lipopolissacarídeos), que caem na circulação e promovem inflamação crônica de baixo grau.
- Essa inflamação resiste à queima de gordura, estimula o estoque adiposo e sabota o emagrecimento.
Cuidar da barreira intestinal reduz inflamação e desbloqueia o metabolismo.
3. Hormônios intestinais controlam a fome e saciedade
- O intestino produz hormônios como:
- GLP-1 e PYY: reduzem a fome e aumentam a saciedade.
- Grelina: estimula o apetite (aumenta quando o intestino está em desequilíbrio).
- Alterações na microbiota e na integridade intestinal afetam a produção desses hormônios, desregulando o apetite.
Ou seja: a vontade de comer pode ter origem no intestino, não na cabeça.
4. Eixo intestino-cérebro: emoções, compulsão e vontade de comer
- O intestino conversa com o cérebro por vias neurais (nervo vago), hormonais e imunológicas.
- Disbiose pode afetar neurotransmissores como a serotonina e dopamina, prejudicando o humor e aumentando compulsões alimentares.
Tratar o intestino pode reduzir ansiedade e compulsão alimentar — fatores decisivos para manter o peso.
O que fazer para emagrecer “pelo intestino”?
“ Aumentar fibras (aveia, linhaça, vegetais). Usar prebióticos e probióticos específicos.
Evitar ultraprocessados e adoçantes artificiais. Reduzir o estresse (que altera a microbiota). Dormir bem (sono modula o intestino). Praticar atividade física (que aumenta Akkermansia!) Modular a flora intestinal é um dos primeiros passos do tratamento das mulheres com lipedema.Emagrecer de forma sustentável não é apenas uma questão de déficit calórico — é uma questão de equilíbrio intestinal. Quando o intestino está em ordem, o metabolismo funciona, o apetite se regula e o corpo começa a trabalhar a seu favor.” – Finaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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