Fogachos pode ser sinal de Alzheimer

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As ondas de calor são um sinal desconfortável de que uma pessoa pode estar na perimenopausa, que é a transição da menopausa, ou ter atingido a menopausa, que ocorre depois de um ano sem menstruar.

Um novo estudo sugere que as ondas de calor também podem ser um indicador precoce de outra coisa: a doença de Alzheimer.

Este estudo baseia-se em pesquisas anteriores sobre ondas de calor e saúde cerebral, incluindo uma publicada recentemente que indicou que as pessoas que as experimentam têm mais de um biomarcador cerebral conhecido como hiperintensidades da substância branca que tem sido associada a um risco aumentado de doença de Alzheimer e declínio cognitivo.

“As ondas de calor, especialmente aquelas que ocorrem durante o sono, têm sido associadas a uma pior cognição, indicadores de pior saúde cerebral e aumento de proteína c reativa que é um marcador de inflamação. Precisamos entender mais sobre este assunto pois de acordo com a Associação de Alzheimer dois terços das pessoas com Alzheimer são mulheres.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Não há uma resposta definitiva sobre por que as mulheres representam a maioria dos casos da doença de Alzheimer. No entanto, algumas teorias giram em torno de uma diminuição do estrogênio. Níveis mais baixos de estrogênio também estão associados a um risco aumentado de ondas de calor na menopausa.

“Mais de 80% das mulheres que passam pela menopausa podem sentir ondas de calor, e esse número pode ser ainda maior naquelas com início abrupto da menopausa, como aquelas com menopausa induzida cirurgicamente e que tiveram seus ovários removidos. Estão bloqueando o estrogênio de muitas mulheres hoje em dia sem indicação e provavelmente estas pessoas pagarão um preço alto no futuro.” – Alerta.

Para investigar uma ligação potencial entre Alzheimer e ondas de calor, os pesquisadores examinaram sintomas vasomotores – ou ondas de calor e suores noturnos – em 248 mulheres com útero e pelo menos um ovário, com idades entre 45 e 67 anos. As participantes estavam na perimenopausa tardia ou na pós-menopausa.

No estudo, os sintomas vasomotores durante o sono foi associado a um valor mais baixo da proporção amiloide β 42/40 – um valor mais baixo deste biomarcador sugere um risco maior de Alzheimer.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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